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· Neoplasia maligna de células mesenquimais que tem a capacidade de produzir osso imaturo ou osteoide. · É a lesão maligna mais comum de origem óssea. · Etiologia desconhecida. · podem ser classificados em central (surgindo dentro da medula óssea), superficial (surgindo na região justacortical), ou muito raramente extraesquelética (surgindo dentro do tecido mole). · A maioria dos casos são centrais. Características Clínicas e Radiográficas · O osteossarcoma extragnático tem maior pico durante a adolescência e um pico menor entre adultos com mais de 60 anos. · O pico inicial ocorre durante o período de maior crescimento ósseo. Muitos surgem nas metáfises distais do fêmur e na tíbia proximal. · Nos pacientes mais velhos, o osteossarcoma é atribuído à doença óssea de Paget ou à irradiação prévia, e o esqueleto axial e os ossos chatos estão envolvidos com maior frequência. · As lesões nos ossos gnáticos ocorrem em uma ampla faixa etária, com o pico na terceira, quarta e quinta décadas de vida. · Tanto os osteossarcomas gnáticos quanto os extragnáticos exibem uma leve predileção por homens. · Osteossarcomas mandibulares surgem com maior frequência no corpo, seguidos por aqueles de ângulo, sínfise e ramo. · As lesões maxilares na porção inferior (crista alveolar, soalho do seio e/ou palato) que a porção superior (zigoma, margem orbitária). · Os achados clínicos mais comuns são o aumento de volume e dor. Mas também se nota m mobilidade dos dentes, parestesia e obstrução nasal. · Os exames radiográficos podem apresentar radiopacidades, com um misto de radiolucidez e radiopacidade, ou uma lesão radiolúcida com bordas mal definidas. · A destruição cortical, a expansão cortical e a reação periosteal podem ser evidentes. · Alargamento simétrico do espaço do ligamento periodontal pode ser um importante indício para realizar o diagnóstico precoce do osteossarcoma; porém, essa característica, pode ser vista associada a outras lesões malignas. Tratamento e Prognóstico · O tratamento a do osteossarcoma dos ossos gnáticos é a ressecção cirúrgica. · O uso de quimioterapia e/ou radioterapia para as lesões dos osteossarcomas dos ossos gnáticos são controversas, mas pode ser considerada em alguns casos. · Para osteossarcomas de alto grau dos ossos longos é indicado quimioterapia neoadjuvante, seguida de cirurgia radical e quimioterapia adjuvante. · O fator prognóstico mais importante é a possibilidade de se obter a remoção cirúrgica completa inicial. Em comparação com lesões mandibulares, lesões maxilares muitas vezes são de ressecção mais difícil e apresentam um pior prognóstico. · A maioria das mortes ocorre pelo descontrole da doença local dentro de dois anos após o início do tratamento.
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