Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
7º SEMESTRE G.O 1 Vulvovaginites Infecção do trato genital feminino Endógenas o Candidíase o Vaginose bacteriana Iatrogênicas o Pós-aborto o Pós-parto IST o Tricomoníase o Clamídea o Gonococo Importância das infecções do trato reprodutivo - Frequência alta - Sintomatologia desconfortável - Repercussões psicológicas e na sexualidade - Sequelas - Facilitam aquisição / transmissão HIV e outros agentes de transmissão sexual Corrimento vaginal - Queixa comum na menacme - Causas o Infecciosas o Não infecciosas ▪ Conteúdo vaginal fisiológico ▪ Vaginite inflamatória descamativa ▪ Vaginite atrófica ▪ Corpo estranho - Prurido vulvovaginal sem corrimento: o Dermatites alérgicas ou irritativa o Doenças de pele Trato genital feminino - Vagina se comunica com o exterior - invadida por microrganismos: o Atividade sexual o Toques não sexuais o Contaminação do ret o Higienização o Vestuário o Ambiente Níveis subinfecciosos de diferentes microoganismos colonizam a vagina de mulheres saudáveis Proteção: flora endógena e mecanismos de defesa locais Microbioma vaginal - Dinâmico o Alterações quali e quantitativas dos microrganismos durante o ciclo menstrual o Colo ≠ Vagina 7º SEMESTRE G.O 2 - 1 ou 2 espécies de Lactobacillus o Lactobacillus inners > crispatus / gasseri / jensenni - Em algumas mulheres saudáveis e assintomáticas: o Predomínio no meio vaginal não de Lactobacillus o Atopobium, Megasphaera, Provetella Ácido láctico e PH vaginal - pH vaginal depende do estado hormonal o Estrogênio: depósito de glicogênio nas células epiteliais vaginais o Lactobacillus: Glicogênio - glicose + ácido láctico o Menacme: pH vaginal ≤ 4,5 Pós-menopausa: diminuição E - diminuição população de Lactobacillus - aumento pH - Minoria de mulheres: Atopobium, Megasphaera e outros - produzem ácido láctico - Candida albicans e Streptococcus sp aeróbio também são tolerantes ao pH ácido. - Produção de ácido láctico não depende apenas dos microrganismos o Metabolismo das células da mucosa vaginal de mulheres na menacme o Camada intermediária - Ácido láctico se acumula no lúmen vaginal: o componente ativo da imunidade inata do trato genital - ativação de linfócitos auxiliares Th17 à defesa contra microrganismos extracelulares Importância do microbioma Lactobacillus - produção de ácido láctico, peróxido de hidrogênio, bacteriocinas e outras substâncias - inibem crescimento de patógenos e outros microrganismos oportunistas Biofilmes = agregados de bactérias que aderem entre si e recobrem superfícies sólidas ou suas próprias colônias o Episódios de recorrência de vaginose bacteriana o Lactobacillus - biofilmes os recobririam e manteriam sua estabilidade no meio vaginal Flora vaginal – composição variável - Fases do ciclo - Uso de contraceptivos - Frequência sexual - Uso de duchas ou produtos desodorantes - Antibióticos - Medicaments imunossupressivos - Intercurso sexual desprotegido - estudos controversos: o Diminui Lactobacillus o Aumentam E. Coli e bacilos gram- negativos facultativos (sem alteração dos Lactobacillus) 7º SEMESTRE G.O 3 Equilíbrio do microbioma vaginal Caso clínico 1 - APS, 25 anos o Queixa: corrimento com cheiro de peixe, que piora durante a menstruação e após as relações. o ISDA: - o DUM= 1/10/20 – ciclos regulares (28d / 4d) o IAS = 16 anos o Vida sexual ativa, namorando há 3 meses o MAC: anel vaginal (E + P) o AP: tabagista EF: o Geral sem alterações o Vulva e períneo sem alterações o Especular: pequena quantidade de corrimento branco-acinzentado, com odor típico o Toque vaginal: vagina normotérmica, colo indolor à mobilização, sem outras alterações. Caso clínico 2 - MLP, 21 anos o Queixa: corrimento branco grosso e prurido vulvar. o ISDA: - o DUM= 1/10/20 – ciclos regulares (28d / 4d) o IAS = 19 anos. 2 parceiros. o Vida sexual ativa, namorando há 2 anos. o MAC: DIU o AP: - - EF: o Geral sem alterações o Vulva e períneo com hiperemia. o Especular: conteúdo branco de aspecto grumoso, aderido às paredes vaginais. o Toque vaginal: vagina normotérmica, colo indolor à mobilização, sem outras alterações. Caso clínico 3 - JMS, 19 anos o Queixa: corrimento há 1 mês, amarelado, piorado desde a última menstruação. o ISDA: - 7º SEMESTRE G.O 4 o DUM= 25/9/20, ciclos regulares (30 dias / 4 dias) o IAS = 16 anos o Vida sexual ativa, não está namorando. o MAC: ACHO (E + P) o AP: - -EF: o Vulva e períneo hiperemiados o Especular: conteúdo amarelado, espumoso; hiperemia de vagina e colo. o Toque vaginal: vagina normotérmica, colo indolor à mobilização, sem outras alterações. Vaginites e vaginoses - Candidíase vulvovaginal - Vaginose bacteriana - Vaginite por Trichomonas vaginalis - Vaginite citolítica - Vaginite inflamatória descamativa - Vaginite aeróbia É importante diferenciar IST de infecções endógenas - nas ISTs, necessidade de orientação e tratamento dos parceiros. Infecção vaginal: o Corrimento o Alteração de odor o Prurido o Irritação local Queixa de corrimento Anamnese: o Características do corrimento o Sintomas associados: prurido, irritação local o Comportamentos e práticas sexuais o Práticas de higiene vaginal o Uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos o Potenciais irritantes locais Exame ginecológico: o Características do corrimento o Ulcerações o Edema e eritema - Características típicas - Frequentemente concomitância de infecções - corrimentos inespecíficos Vaginose bacteriana (VB) - Desequilíbrio da flora: o Lactobacillus à microbiota variável (bactérias anaeróbias e facultativas): ▪ Gardnerella vaginalis ▪ Outras: Atopobium, Prevatella, Megasphaera, Leptotrichia, Sneatia, Bifidobacterium, Dialister, Clostridium, Mycoplasmas - Afecção mais frequente do trato genital inferior feminino - Causa mais prevalente de corrimento vaginal com odor fétido - Se for isolada, geralmente não cursa com infecção 7º SEMESTRE G.O 5 Associações da VB - Infertilidade: o Prevalência 3 vezes maior em mulheres inférteis o Aumento 2x risco de Abortamento após FIV o Associação comsalpingite e infertilidade de causa tubária - Outras infecções: o HPV e lesões intraepiteliais cervicais o aumento taxas de infecções pós- cirúrgicas ginecológicas (DIP) o aumento 6X taxa de aquisição de HIV o Facilita trasnmissão / aquisição de outros agentes de transmissão sexual: C.trachomatis e N. gonorrhoeae - Gestação: o Parto prematuro o Abortamento o Baixo peso ao nascer o Morbidade neonatal o Endometrite pós-parto - Associação ≠ Causalidade - Amplos estudos: o vaginose não aumentou incidência de salpingite o Tratamento em gestantes não reduziu prematuridade Imunidade do hospedeiro, virulência de cada cepa – complicações Epidemiologia e fator de risco - Prevalência mundial: 10-30% - Brasil: 40% casos de queixas vaginais Fatores de risco: o Raça negra o Duchas vaginais o Tabagismo o Menstruação o Estresse crônico o Elevado número de parceiros o Sexo vaginal desprotegido o Sexo anal antes do vaginal o Parceiro não circuncisado o Sexo com mulheres (prevalência de 25%) Quadro clínico Corrimento o Intensidade variável (nem sempre referido) Odor fétido (peixe ou amoniacal), que piora na menstruação e após relação sexual: o Alcalinidade (sangue e sêmen) - volatização das aminas aromáticas putrescina, cadaverina, dimetilamina (metabolismo de bactérias anaeróbias) Ao exame ginecológico: o Paredes vaginais íntegras o Conteúdo vaginal homogêneo, em quantidades variáveis (geralmente 7º SEMESTREG.O 6 escasso), esbranquiçado / branco- acinzentado / amarelado Geralmente sem processo inflamatório associado): o Sem dispareunia, disúria e queixas vulvares Diagnóstico Critérios de Amsel - 3 dos 4 itens a seguir: o Corrimento branco-acinzentado homogêneo aderente às paredes vaginais o pH vaginal > 4,5 o Teste das aminas (whiff test) positivo - desprendimento de odor fétido após adição de KOH 10% a uma gota de conteúdo vaginal o Presença de “clue-cells”= células epiteliais recobertas por cocobacilos gram variáveis na bacterioscopia - Não há indicação de rastreio de VB para pacientes assintomáticas Escore de Nugent – Bacterioscopia – gram Tratamento - Indicações: o Sintomáticas o Assintomáticas se: ▪ Gestantes ▪ previamente à inserção de DIU, cirurgia ginecológica, exame invasivo do trato genital (simultanemante ao procedimento) - Eliminar sintomas - Reestabelecer o equilíbrio da flora - Não se recomenda o tratamento do parceiro. Orientações: o Imidazólicos - náuseas, vômitos, cefaleia, insônia, tontura, boca seca, gosto metálico o Abstinência alcoólica até 24 horas após tratamento (efeito dissulfiram ou antiabuse) o Abstinência sexual durante tratamento ou uso de preservativo o Clinda = oleoso = pode enfraquecer preservativo e diafragmas até 5 dias após o uso 7º SEMESTRE G.O 7 Tratamento alternativo (febrasgo) - Tinidazol 2g VO 12-12 horas por 2 dias OU - Tinidazol 1g VO 1x/dia por 5 dias - Aumento Abstinência de álcool para 72 h após término do tratamento com tinidazol Recorrência - Recorrência: 15-30% entre 30-90 dias pós-tratamento; 70% em 9 meses - Manejo difícil o Outro regime o Mesmo regime assim que episódio recorrente se instale o Múltiplas recorrências: ▪ Metronidazol 500mg VO 12- 12h por 10-14 dias ▪ Se não for efetivo: metronidazol gel intravaginal 2x/semana por 4-6 meses Efeito dos probióticos no tratamento e prevenção das recorrências - ainda inconclusivo Candidíase vulvovaginal Candida sp - 200 espécies de leveduras saprófitas habitam diversos tecidos e secreções do corpo humano Em 20% das mulheres saudáveis assintomáticas Mulheres na menacme: o 75% das terão pelo menos 1 episódio na vida o 50% terão 2 ou mais episódios o 5% terão episódios recorrentes (4 ou mais por ano) Importância - Sintomatologia desagradável - Facilita aquisição / transmissão de outras ISTs – inclusive HIV - Compromete a vida sexual - Compromete a qualidade de vida Cândida sp - Candida albicans = 85 – 95% casos - Candida glabrata e tropicalis = 5 – 10% casos - Outras espécies (C.Krusei, C. parapsilosis, C. guilliermondi): raramente identificadas Candida albicans o Única com capacidade de dimorfismo (hifas à micélio, forma mais invasiva o Comensal – patogênico ▪ Mecanismos não totalmente conhecidos ▪ Relacionados ao sistema imune do hospedeiro Colonização vaginal por fungos Hormônio-dependente o Rara na infância e pós-menopausa o Frequente na menacme o Mais frequente na gestação e se uso de contraceptivos hormonais de alta dosagem 7º SEMESTRE G.O 8 - Uso de antibióticos - altera a flora protetora de lactobacilos - Se sistema imune não consegue inibir a proliferação de fungos: estado saprófita – patogênico Uso de antibióticos - altera a flora protetora de lactobacilos Se sistema imune não consegue inibir a proliferação de fungos: estado saprófita – patogênico Fatores que predispõem a candidíase Sistema imune e candidíase vulvovaginal - Lectina ligadora de manose o Presente na secreção vaginal o Reconhece e se liga à manose presente na superfície da Candida sp. o Ativa sistema complemento - lise celular e fagocitose – combate às infecções fúngicas - Diversos outros mecanismos imunes atuam na defesa contra candidíase. - Sintomatologia não se relaciona a concentração de fungos Quadro clínico - Prurido - Corrimento esbranquiçado fluido ou grumoso (“leite talhado”) - Desconforto vulvar, ardor / dor - Disúria externa - Dispareunia de intróito vaginal - Processo inflamatório associado o Hiperemia vulvar, edema, fissuras o Hiperemia da mucosa vaginal o Conteúdo vaginal esbranquiçado de aspecto espesso ou flocular, aderido ou não às paredes vaginais o pH vaginal < 4,5 o Teste de aminas (whiff test): negativo Classificação (Sobel) Não complicada o Episódios esporádicos E o Intensidade leve a moderada E o C. albicans E o Imunocompetentes (ausência de comorbidades) 7º SEMESTRE G.O 9 Complicada (10-20% casos) o Recorrente (≥ 4 episódios confirmados/ ano) OU o Severa OU o Espécies não albicans OU o Imunocomprometidas: DM, HIV, em uso de imunossupressores, gestantes Diagnóstico Diferencial - Doenças alérgicas (dermatites de contato) - Vaginose citolítica - Pesquisa de fungos negativa Diagnóstico - Clínico, confirmado pela presença de fungos Exame a fresco: o Secreção vaginal + SF0,9% e KOH a 10% o Microscópio: hifas e/ou esporos - Sensibilidade 50-60% - Positividade - dispensa continuidade da investigação (se esporádica) - Negativo, com forte suspeita - cultura (MS) - pH vaginal normal (<4,5) – cândida sobrevive em meio ácido. Bacterioscopia (Gram) o Hifas e esporos Cultura em meios específicos o Identificação da espécie o Antifungigrama (recorrência) Tratamento – não complicada Cremes, óvulos ou comprimidos de antifúngicos via vaginal X Antifúngicos sistêmicos - Tratamentos em dose única ou curta duração (1-3d): eficazes - Tratamento do parceiro assintomático: não recomendado nos episódios simples - Eliminação e controle de fatores predisponentes Via vaginal - Imidazólicos o Fenticonazol (creme 7 dias ou óvulo dose única) o Clotrimazol (creme 7 dias ou óvulo dose única) o Miconazole (creme 14 dias) o Econazol (creme 14 dias) o Butaconazol (dose única) o Terconazol (5 dias) o Tioconazol (creme 7 dias ou óvulo dose única) - Poliênicos o Nistatina (creme 14 dias) - Sem efeitos colaterais (exceto alergia ao veículo) - Base oleosa - pode enfraquecer preservativos Sistêmico - Fluconazol 150mg dose única - Cetoconazol 200mg 12-12 h por 5 dias - Itraconazol 100mg 12-12h por 1 dia - Náusea, dor abdominal, cefaleia e, raramente, elevação das enzimas hepáticas 7º SEMESTRE G.O 10 - Resistência aos azólicos (rara) – recorrentes Tratamento – complicada - Confirmação diagnóstica para identificação de eventuais cepas não albicans - Recorrência - buscar fatores clássicos predisponentes - Episódios isolados - mesmos esquemas, mas prolongados o Tópicos 7-14 dias o Fluconazol 150mg por 3 dias, com intervalo de 3 dias - Após remissão dos episódios agudos, esquemas de supressão: o Fluconazol 150mg/ semana por 6 meses o Tratamento tópico intermitente o Após, 50% permanece livre de recorrência - Sintomas severos (eritema extenso, edema, fissuras) o Tratamento tópico por 7-14 dias o Fluconazol 150mg 2 doses com intervalo de 3 dias - Espécies não-albicans o Não existem recomendações de terapêutica comprovadamente eficazes o Tratamento prolongado por 7-14 dias com outros medicamentos que não fluconazol o Óvulos vaginais manipulados de ácido bórico 600ml o Óvulos de anfotericina B o Flucitosina 17% Tratamento – MS - Probióticos? (escassez de estudos) o Coadjuvantes do tratamento o Prevenção de recidivas - Gestantes: Somente via vaginal Dicas - Cuidados locais - Alívio sintomático - Orientações Vaginite por Trichomonas vaginalis - Tricomoníase = IST não-viral mais comum no mundo o 170 milhões de casos / ano em pessoas entre 15-49 anos o 92% mulheres - Brasil: o Prevalência no sexo feminino= 2,6 – 20% 7º SEMESTRE G.O 11 - 1/3 mulheres infectadas são assintomáticas (persiste por meses ou anos) - Homens = vetores assintomáticos - Condição negligenciada Trichomonas vaginalis - Protozoário com 4 flagelos e uma membrana ondulante - grande mobilidade - Transmissão predominantemente sexual - Sobrevive em ambientes externos fagocitando vírus, fungos bactérias (Micoplasma, C.trachomatis, N. gonorrhoeae) à facilita aparecimento de doença inflamatória pélvica - Importante cofator na transmissão e aquisição do HIV Resposta imune à Trichomonas vaginalis - Pode ser agressiva – inflamação - Infiltração de TCD4 (células-alvo do HIV) - Ao penetrar a vagina, recobre-se de proteínas do hospedeiro - evasão dos mecanismos de defesa - Capacidade de sobreviver no ambiente vaginal hostil, ácido (permanece firmemente ligado às células da mucosa vaginal) Infecção por Trichomonas vaginalis - Homem: uretra, próstata, vesícula seminal epidídimo - Mulher (mais frequente): vagina, exocérvice, uretra, bexiga, glândulas de Skenne e Bartholin, endocérvice - Após infecção, raramente eliminado (indefinidamente no trato genital) - Gestação: correlação com prematuridade - Infecção não induz imunidade duradoura - infecções recorrentes Quadro clínico - Corrimento profuso, amarelado ou amarelo-esverdeado, por vezes bolhoso - Ardor e edema genital - Disúria - Dispareunia Piora no pós-menstrual: elevação do pH vaginal e aquisição de ferro da hemoglobina pelo parasita (piora da virulência) Exame ginecológico - Hiperemia dos genitais externos - Corrimento espesso, de aspecto purulento, se exteriorizando pela fenda vulvar Especular: o aumento do conteúdo vaginal, amarelado ou amarelo-esverdeado, com pequenas bolhas o Hiperemia das paredes vaginais e ectocérvice o Colo com aspecto de morango (microulcerações) - pH vaginal > 4,5 (até 6,7 – 7,5) - Meio alcalino - proliferação bacteriana anaeróbica (VB) - Teste de Whiff pode ser positivo (associação de infecções) 7º SEMESTRE G.O 12 Diagnóstico - Exame a fresco (SF0,9% em temperatura ambiente ou levemente aquecido) - movimentação pendular do parasita o Sensibilidade de 50-60% - Bacterioscopia (Gram) - parasita sem movimentos - Cultura (meio Diamond) - sensibilidade = 75 – 96% e especificidade de 100% o leva alguns dias o recomendada se sintomas, com exame a fresco negativo - Achado na citologia - avaliação clínica (não é teste diagnóstico) Tratamento Esquemas recomendados (CDC) o Metronidazol 2g VO dose única o Tinidazol 2g VO dose única Alternativo: o metronidazol 500mg VO 12-12 horas por 7 dias - Metronidazol tópico vaginal não recomendado - não atinge níveis terapêuticos na uretra, Skene e Bartholin - Parceiro deve ser referenciado para tratamento - mesmos esquemas - Oferecer teste para outras ISTs - Abstinência sexual durante tratamento - Restrição ao consumo do álcool o 24h após metronidazol o 72 horas após tinidazol Recorrência - Recorrência ou persistência de infecção ≠ reinfecção por parceiro não tratado ou não aderente ao tratamento - Resistência ao metronidazol = 4 – 10% - Resistência ao tinidazol = 1% Tratamento da recorrência: o Metronidazol 500mg 12-12 horas por 7 dias OU o Tinidazol 2g VO por 7 dias Vaginose citolítica Proliferação excessiva de Lactobacillus - lesão do epitélio vaginal (citólise), aumento pH vaginal Sintomas: o Corrimento abundante o Prurido o Queimação o Eventualmente dispareunia - Frequentemente confundida com candidíase 7º SEMESTRE G.O 13 - Causa de vulvovaginite cíclica na menacme: o exacerbação dos sintomas na fase lútea (principalmente pré- menstrual) - Prevalência = 1,8 – 7,1% Exame físico e diagnóstico – Conteúdo vaginal aumentado, flocular / fluido / grumoso, aderente ou não às paredes vaginais - Inflamação (detritos celulares e acidez excessiva) - pH ≤ 4 Bacterioscopia (Gram) - aumento excessivo na população de Lactobacillus, raros leucócitos, lise celular (sem fungos) Cultura para fungos: negativa - confirma o diagnóstico Tratamento - Fisiopatologia desconhecida - Não existe tratamento específico - Alcalinização temporária do meio vaginal o Duchas vaginais com bicarbonato de sódio (principalmente no pré- menstrual) Diagnóstico diferencial
Compartilhar