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Física da Terra Sólida Universidade Federal da Bahia Docente: Carlos da Silva Vilar Discente: Annie Gabrielle de Oliveira Silva Data: 28 de Abril de 2021 Conteúdo 1 Lista 2: Movimentos das placas no passado 1 1 Lista 2: Movimentos das placas no passado 1. Descreva como se dá a magnetização remanescente nas rochas, explicitando as cinco principais causas a que ela é devida. Quanto ao seu caráter magnético, as substâncias podem ser divididas em três tipos: diamagnéticas, paramag- néticas e ferromagnéticas. Estas classificações levam em conta a orientação dos orbitais eletrônicos em virtude de um estímulo(campo elétrico ou magnético) externo. Para o estudo do campo magne1tico terrestre, somente interessa-se o estudo dos materiais ferromagnéticos(materiais dotados de forte efeito magnetizante) pois os mesmos são capazes de manter sua magnetização mesmo após cessado o estímulo externo, esse fenômeno é chamado de magnetização remanente ou remanescente. Podemos classificar a magnetização remanente em 3 tipos: (a) Magnetização termoremanente(TMR): processo característico de rochas vulcânicas(ígneas ou me- tamórficas). Ocorre após a solidificação das lavas, quando quando o material rochoso encontra-se em temperaturas acima da temperatura de Curie(temperatura sobre a qual os minerais férricos adquirem magnetização espontân ea), os elétrons orientam-se conforme a magnetização terrestre e, quando atingem 10◦ abaixo desta temperatura(bloking temperature), a polarização não pode mais ser desfeita. (b) Magnetização remanente detrital ou deposicional(DRM): processo característico de rochas sedi- mentares. Ocorre durante o fenômeno deposicional sobre o qual grãos finos já magnetizadas orientam-se conforme a magnetização terrestre quando depositadas sobre água parada. Grãos de maior granulometria não são afetados por essa polarização. (c) Magnetização remanente química(CRM): processo predominante em rochas sedimentares. Ocorre devido a oxidação dos materiais férricos contidos na rocha, portanto, tal processo somente ocorre após a formação da rocha. 2. Assuma que o campo magnético terrestre é um dipolo alinhado ao longo do eixo norte-sul geográfico. Para esta questão, utilizamos a equação dada por: tan I = 2 · tanλ I = arctan (2 · tanλ) λ = arctan � tan I 2 � (a) Qual o ângulo de inclinação em Londres (51◦ N, 0◦ E)? 1 I = arctan (2 · tanλ) I = arctan (2 · tan 51) ⇒ I = 67, 96◦N (b) Qual o ângulo de inclinação no Rio de Janeiro (23◦ S, 43◦ W)? I = arctan (2 · tanλ) I = arctan (2 · tan−23) ⇒ I = 40, 33◦S (c) Qual o ângulo de inclinação em Salvador? A latitude de Salvador é dada por (13◦S, 38◦W ) I = arctan (2 · tanλ I = arctan (2 · tan−13) ⇒ I = 24, 78◦S (d) Se o ângulo de inclinação é 76◦, onde você está? λ = arctan � tan 76 2 � ⇒ λ = 63, 5◦N (e) Se o ângulo de inclinação é 36◦, onde você está? λ = arctan � tan−36 2 � ⇒ λ = 19, 96◦S 3. Medidas magnéticas feitas em algumas lavas encontradas em 60◦N, 90◦W deram 37◦ para o ângulo de inclinação. (a) Em que latitude magnética essas lavas foram eruptidas? λ = arctan � tan 37 2 � ⇒ λ = 20, 65◦N (b) Se a direção de magnetização das lavas é 70◦W, calcule a posição do polo do campo mag- nético terrestre no tempo lavas foram eruptidas. 2 (c) O que você pode dizer sobre o continente em que essas lavas ocorreram? Com o dado de inclinação magnética, é possível mensurar a latitude magnética, a qual determina a localização onde as rochas se magnetizaram. Já com as medidas de inclinação e declinação, podemos determinar polo paleomagnético. Os dados paleomagnéticos podem ser plotados em um mapa, o qual indicará a variação do campo magnético, ao longo do tempo, no continente. Além de mostrar o movimento relativo entre os continentes, de maneira que, se os mapas paleomagnéticos apresentarem o mesmo comportamento os continentes não se moveram um em relação ao outro. Dessa forma, com base nos ângulos de inclinação, declinação e os dados do polo paleomagnético podemos afirmar que as lavas foram geradas na latitude de 20, 65◦N para a latitude de 60◦N . Dessa forma, podemos afirmar que existiu movimentação entre placas mas não é possível atribuir informações mais precisas. 4. A medida da Declinação e Inclinação do campo paleomagnético em rochas do Triássico Superior em 41,5◦N e 72,7◦W são D = 18◦ e I = 12◦. Determine a posição pólo paleomagnético. 4 5. A litosfera oceânica e a litosfera continental possuem magnetização permanente somente até determinada profundidade (diferente para as duas litosferas). Explique a razão disso. O principal fator que interfere na magnetização remanete das rochas é a temperatura. O gradiente geotérmico sofre uma grande influência da topografia, de maneira que, as características associadas a magnetização varia conforme a estrutura listosférica. Figura 1: Fonte: http://rusoares65.pbworks.com/w/page/103108561/Grupo%202_turno%201_Gradiente% 20Geot%C3%A9rmico Como a temperatura aumenta com a profundidade, e a litosférica oceânica apresenta grandes variações topo- gráficas quando comparada com a litosfera continental justifica-se o fato das duas profundidades de magneti- zação remanete serem diferentes. 6. Em que latitude as anomalias magnéticas devidas à crosta oceânica magnetizada têm amplitude mínima. As anomalias magnéticas devidas a crosta oceânica magnetizada tem amplitude mínima em latitudes próximas ao equador. 7. Calcule a duração mínima que uma reversão no campo magnético terrestre durou se ela foi detectada em dados magnéticos de superfície coletados no oceano Atlântico. 6 Lista 2: Movimentos das placas no passado