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Incidências de crânio e coluna

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DESCRIÇÃO
A compreensão das incidências radiológicas da coluna vertebral (cervical, torácica, lombar,
sacro e cóccix) e do crânio neural e visceral combinadas aos posicionamentos específicos e às
buscas de patologias, como também dos exames de rotina e de caráter especial ou
complementar e da sua aplicação no campo prático.
PROPÓSITO
Compreender os termos e as técnicas utilizadas nas incidências radiológicas da coluna
vertebral e do crânio (neural e visceral) na anatomia humana e radiológica para sua
aplicabilidade, para fins de conhecimento no estudo das incidências de todo o corpo humano e
para a obtenção de conhecimentos das principais incidências radiológicas das partes
segmentadas da coluna vertebral e das regiões da cabeça.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura deste conteúdo, tenha em mãos um Atlas de Anatomia para a boa
compreensão dos termos específicos e a melhor orientação de delineamento do programa.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar as incidências radiológicas da coluna vertebral
MÓDULO 2
Identificar as incidências radiológicas do crânio neural
MÓDULO 3
Identificar as incidências radiológicas do crânio visceral
INTRODUÇÃO
As incidências radiológicas da coluna vertebral e do crânio utilizam como métodos de
compreensão primários o entendimento das bases anatômicas convencionais e internacionais.
A divisão do estudo amplo da coluna vertebral em segmentos (cervical, torácico, lombar, sacro
e coccígeo) é essencial para contextualizar o esqueleto axial e sua relação com a própria
coluna vertebral humana. As correlações entre anatomia sistêmica e suas bases da anatomia
radiológica e de estudos patológicos gerais e específicos, mais especificamente as disciplinas
ligadas à patologia, são essenciais para o entendimento global do aluno.
O estudo das incidências radiológicas do crânio (neural e visceral) está correlacionado com a
anatomia radiológica e a aplicação das técnicas radiológicas que apresentam critérios
específicos para a região da cabeça, que são utilizadas quase sempre para desvendar
processos patológicos essenciais e como exame preliminar para outras abordagens e outros
exames de imagem – principalmente os de tomografia computadorizada e os de ressonância
magnética. A compreensão do aluno vai além do conhecimento teórico, pois ele vislumbrará,
por meio de recursos digitais e visuais, a prática dessas incidências radiológicas ao longo deste
conteúdo.
MÓDULO 1
 Identificar as incidências radiológicas da coluna vertebral
POSICIONAMENTO PARA INCIDÊNCIA
RADIOLÓGICA DA COLUNA VERTEBRAL E
TAMANHO DOS FILMES
Inicialmente, veremos as principais siglas e termos utilizados nos posicionamentos
apresentados neste módulo:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior
Quando a incidência do raio central no paciente
ocorre de frente para trás.
Dinâmico – Variação do estudo do quadril bilateral, que consiste
na posição do paciente com as plantas dos pés
unidas e a consequente abdução dos fêmures.
Transoral –
Incidência radiológica que atravessa a cavidade oral
para analisar a coluna cervical.
DFF
Distância foco-
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
kV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o
cátodo que aumenta a frequência dos raios X
(penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem
por segundo
A quantidade de radiação produzida (mA)
multiplicada pelo tempo de exposição (s)
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde se
concentra o feixe de raios X.
OPD e
OPE
–
Oblíqua posterior direita e oblíqua posterior
esquerda.
OAD e
OAE
– Oblíqua anterior direita e oblíqua anterior esquerda.
Quadro 1- Siglas e termos para designar os posicionamentos radiológicos em relação à coluna
vertebral. 
Imagem: Henrique Luz Coelho
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados neste módulo:
13x18cm
18x24cm
24x30cm
30x40cm
35x43cm
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA
VERTEBRAL
As incidências radiológicas para o estudo da coluna vertebral são selecionadas para o estudo
dos segmentos a seguir:
Coluna cervical
Coluna torácica
Coluna lombar
Sacro
Cóccix
Os termos cervicotorácico, toracolombar, lombossacra e sacrococcígeo são usados para
destacar as junções desses segmentos.
COLUNA CERVICAL
Incidência em AP transoral (boca aberta) – estudo de C1 e C2
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 310.
 Figura 1: Incidência radiológica AP transoral da coluna cervical.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e luxações de C1 e C2 (processo odontoide) e
artroses da região.
Principais estruturas demonstradas
Atlas (massas laterais e processos transversos), áxis (corpo e processo odontoide) e
articulação atlantoaxial bilateral.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm ou 18x24cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 10mAs e 70kV no Bucky; se houver o uso de cilindro extensor
opcional, haverá um aumento de 5kV;
RC – perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o centro da boca aberta, na
direção das comissuras labiais; (Junções dos lábios superior e inferior.)
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – em decúbito dorsal ou em ortostática,
alinha-se o plano mediossagital do paciente com a linha central da mesa ou da estativa ao RC.
O paciente deve manter a boca aberta o máximo que ele puder e deixar a língua mais baixa
possível para evitar a sobreposição no atlas e no áxis.
INCIDÊNCIA EM AP AXIAL
 
Foto: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 311.
 Figura 2: Incidência radiológica de coluna cervical em AP axial.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas simples, fraturas por compressão, luxações e
patologias ósseas e articulares da região, além de hérnias de núcleo pulposo (HNP).
Principais estruturas demonstradas
Corpos vertebrais de C3 a T2 e os espaços articulares entre as vértebras (pedículos e discos
intervertebrais).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência - 10mAs e 65kV no Bucky;
RC – ângulo cefálico de 15° a 20° direcionado à margem inferior da cartilagem tireoide;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – em decúbito dorsal ou ortostática com
o queixo ligeiramente elevado.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa suspender a respiração e não engolir a saliva durante a exposição.
INCIDÊNCIA EM PERFIL
 
Foto: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 313.
 Figura 3: Coluna cervical em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como, por exemplo,
espondilose e osteoartrite.
Principais estruturas demonstradas
Vista lateral de corpos vertebrais, espaços intervertebrais e processos espinhosos.
Fatores técnicos e posicionamento
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 4: Imagem ilustrativa das radiografias produzidas pelas incidências radiológicas da
coluna cervical em AP e em perfil.
DFF – 1,5 m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 10mAs e 65kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor da imagem e direcionado para a C4 (margem superior da
cartilagem tireoide);
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – em ortostática ou sentado com os
ombros baixos e o queixo ligeiramente erguido.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente deve:
• Suspender a respiração com expiração total e realizar a depressão máxima do ombro;
• Suspender a respiração e não engolir a saliva durante a exposição.
OBLÍQUAS POSTERIORES (OPE E OPD)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo dos forames intervertebrais e das patologias, como artrite,
artrose e análise de fraturas e fissuras.Principais estruturas demonstradas
Vista oblíqua dos corpos vertebrais, dos pedículos, espaços e principalmente dos forames
intervertebrais.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1,5m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm e 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 10mAs e 70kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado para a proeminência laríngea à frente
da C4;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em ortostática (de
pé ou sentado de forma ereta) e realizar uma rotação do corpo em 45° com a estativa vertical
(direita e esquerda).
A critério médico, podem ser realizadas as incidências oblíqua posterior direita (OPD) e
oblíqua posterior esquerda (OPE) de modo comparativo ou somente uma delas – ou ainda
uma complementação com oblíquas anteriores, como você verá a seguir.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente deve suspender a respiração e não engolir a saliva durante a exposição.
OBLÍQUAS POSTERIORES (OAE E OAD)
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo dos forames intervertebrais e patologias, como artrite,
artrose e análise de fraturas e fissuras.
Principais estruturas demonstradas
Vista oblíqua dos corpos vertebrais, dos pedículos, espaços e principalmente dos forames
intervertebrais.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1,5m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm e 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 10mAs e 70kV no Bucky;
RC – 15° caudal e direcionado para a C4;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em ortostática (de
pé ou sentado de forma ereta) e realizar uma rotação do corpo em 45° com a estativa vertical
(direita e esquerda), aproximando a região anterior do corpo da estativa.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente tem de suspender a respiração e não engolir a saliva durante a exposição.
INCIDÊNCIAS EM PERFIL COM HIPERFLEXÃO E
HIPEREXTENSÃO (ESTUDO DINÂMICO)
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 316.
 Figura 5: Perfil em hiperflexão da coluna cervical.
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 6: Imagem ilustrativa da radiografia produzida pela incidência radiológica da coluna
cervical em hiperflexão (estudo dinâmico).
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 316.
 Figura 7: Perfil em hiperextensão da coluna cervical.
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 8: Imagem ilustrativa da radiografia produzida pela incidência radiológica da coluna
cervical em hiperextensão (estudo dinâmico).
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de movimento ou ausência e limitação de movimento das
vértebras cervicais – avaliação de lesão do tipo chicote ou chicotada.
Principais estruturas demonstradas
Vista lateral dos corpos vertebrais e espaços intervertebrais reduzidos para a incidência
radiológica com hiperflexão e espaços intervertebrais aumentados para a incidência radiológica
com hiperextensão, processos espinhosos e pedículos de C1 a C7.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1,5m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 10mAs e 65kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado para a porção mediolateral do
pescoço (proeminência laríngea);
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – ortostática lateral (de pé ou sentado de
forma ereta) com o queixo abaixado e, se possível, encostado na parte superior do tórax (altura
da incisura jugular), perfazendo uma flexão máxima para a incidência radiológica com
hiperflexão ou a ortostática lateral (de pé ou sentado de forma ereta) com o queixo erguido o
máximo possível para uma extensão máxima.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa suspender a respiração e não engolir a saliva durante a exposição.
COLUNA TORÁCICA
Incidência em AP
 
Foto: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 320.
 Figura 9: AP da coluna torácica.
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 10: Imagem ilustrativa da radiografia produzida pela incidência radiológica da
coluna torácica em AP.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, artroses, osteoporose, diminuição dos
espaços articulares, rotação do corpo vertebral, espondilolistese (Escorregamento de uma
vértebra sobre a outra.) , além de pseudoespondilolistese e desvios na extensão da coluna
torácica, relacionando-os a um estudo primário da escoliose normal ou patológica.
Principais estruturas demonstradas
Vértebras (corpos, processos espinhosos e processos transversos), espaços articulares de T1
a T12 e as vértebras adjacentes C7 (acima) e L1 (abaixo).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 15x40cm, 35x33cm ou 30x40cm no
sentido longitudinal;
Técnica de referência – 40mAs e 60kV no Bucky, usando exposição com tempo longo (1s).
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado a cerca de 12cm abaixo da incisura
jugular na altura da T7;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – paciente em ortostática ou em
decúbito dorsal sem uso de travesseiro ou anteparo na cabeça ou pescoço;
 RECOMENDAÇÃO
O paciente tem de suspender a respiração antes de expirar, o máximo possível.
INCIDÊNCIA EM PERFIL
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 321.
 Figura 11: Perfil de coluna torácica.
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 12: Imagem ilustrativa da radiografia produzida pela incidência radiológica de
coluna torácica em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, artroses, osteoporose, diminuição dos
espaços articulares e desvios posturais relacionados à cifose natural ou patológica.
Principais estruturas demonstradas
Vértebras (corpos e processos espinhosos), espaços articulares de T1 a T12 e as vértebras
adjacentes C7 (acima), se possível, e L1 (abaixo).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 15x40cm, 35x43cm ou 30x40cm no
sentido longitudinal;
Técnica de referência – 80mAs e 60kV no Bucky, usando exposição com tempo longo (1s);
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado a cerca de 12cm abaixo da axila na
altura da T7;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – paciente em ortostática ou em
decúbito lateral, de preferência o esquerdo, podendo fazer uso de travesseiro ou anteparo na
cabeça ou no pescoço com os joelhos confortavelmente fletidos, devendo alinhar o quadril com
o ombro para evitar a rotação da coluna vertebral.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente deve suspender a respiração antes de expirar, o máximo possível.
COLUNA LOMBAR
Incidência em AP
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 337.
 Figura 13: AP de coluna lombar.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, artroses, osteoporose, diminuição dos
espaços articulares, rotação do corpo vertebral, espondilolistese (escorregamento de uma
vértebra sobre a outra), pseudoespondilolistese e desvios na extensão da coluna lombar.
Principais estruturas demonstradas
Vértebras (corpos, processos espinhosos e processos transversos), espaços articulares de L1
a L5 e vértebras adjacentes T12 (acima) e S1 (abaixo).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 15x40cm, 30x40cm ou 35x43cm no
sentido longitudinal;
Técnica de referência – 40mAs e 65kV no Bucky, mudando a técnica de acordo com o biótipo
do paciente devido à forma do abdome;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado de 2,5cm a 5cm acima da linha
média das cristas ilíacas;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – paciente em ortostática ou em
decúbito dorsal com o joelho flexionado tanto para a diminuição do espaço entre a região
sacral e a mesa quanto para abrir os espaços articulares. RECOMENDAÇÃO
O paciente tem que suspender a respiração antes de expirar, o máximo possível.
INCIDÊNCIA EM PERFIL
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 339.
 Figura 14: Coluna lombar em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, artroses, osteoporose, diminuição dos
espaços articulares e desvios posturais relacionados à lordose natural ou patológica.
Principais estruturas demonstradas
Vértebras (corpos e processos espinhosos), espaços articulares de L1 a L5 e vértebras
adjacentes T12 (acima) e S1 (abaixo).
Fatores técnicos e posicionamento
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 15: Imagem ilustrativa das radiografias produzidas pelas incidências radiológicas da
coluna lombar em AP e em perfil.
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 15x40cm, 30x40cm ou 35x43cm no
sentido longitudinal;
Técnica de referência – 80mAs e 75kV no Bucky.
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado de 2,5cm a 5cm acima das cristas
ilíacas.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – paciente em ortostática lateral ou em
decúbito lateral, de preferência o esquerdo, com os joelhos confortavelmente fletidos, a mão
acima da cabeça ou os braços afastados do corpo, à frente, para evitar a sobreposição de
imagens dos braços e antebraços.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa suspender a respiração antes de expirar, o máximo possível.
OBLÍQUAS ANTERIORES E POSTERIORES
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, artroses, osteoporose e reduções do
espaço discal.
Principais estruturas demonstradas
Vista oblíqua de vértebras e espaços intervertebrais de T12 a S1 e de articulações
interapofisárias da região.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 30x40cm ou 35x43cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 40mAs e 75kV no Bucky;
RC – direcionar em L3 no nível da margem costal inferior (3 a 5cm sobre a crista ilíaca);
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente inicialmente em
decúbito ventral e girar o corpo em um ângulo oblíquo de 45°, alinhando a coluna vertebral e a
linha média da mesa (OPD e OPE).
 RECOMENDAÇÃO
Deve-se:
• Garantir que a rotação dos ombros e da pelve seja a mesma;
• Flexionar confortavelmente o joelho oposto ao giro do paciente;
• Afastar os braços e antebraços para evitar sobreposições de imagem.
O paciente precisa suspender a respiração antes de expirar, o máximo possível.
As oblíquas anteriores da coluna vertebral são uma alternativa às incidências posteriores que
você acabou de estudar.
L5-S1 – INCIDÊNCIA EM AP AXIAL
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na L5 e na S1, luxações e subluxações das
articulações sacroilíacas e do espaço L5-S1.
Principais estruturas demonstradas
Articulações sacroilíacas, espaço intervertebral L5-S1 e osso sacro.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido longitudinal;
Técnica de referência – 40mAs e 65kV no Bucky;
RC – angular em 30° cefálicos para homens e 35° cefálicos para mulheres;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em decúbito dorsal
com os braços ao lado do corpo e as pernas estendidas e apoiadas na região posterior do
joelho.
L5-S1 – INCIDÊNCIA EM PERFIL
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 340.
 Figura 16: L5-S1 em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na L5 e na S1, luxações e subluxações das
articulações sacroilíacas e do espaço L5-S1, além de espondilolistese envolvendo a L4-L5 ou a
L5-S1.
Principais estruturas demonstradas
Espaço intervertebral L5-S1 e corpo da vértebra L5 em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido longitudinal;
Técnica de referência – 80mAs e 65kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor da imagem e direcionado 4cm abaixo da crista ilíaca;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em decúbito lateral
com os joelhos ligeiramente fletidos.
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre a avaliação postural.
MÃO NA MASSA
1. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS REALIZADAS NO
ESTUDO DINÂMICO DA COLUNA CERVICAL?
A) AP e perfil.
B) PA e AP.
C) Perfil em hiperflexão e perfil em hiperextensão.
D) AP axial e perfil.
E) PA e OAD.
2. QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS RECEPTORES DE IMAGEM PARA A
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA COLUNA TORÁCICA EM AP?
A) 35x43cm e 24x30cm.
B) 30x40cm, 35x43cm e 15x40cm.
C) 30x40cm, 35x43cm e 35x35cm.
D) 30x40cm e 35x43cm.
E) 24x30cm, 15x40cm e 25x35cm.
3. QUAL É A DFF DA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA COLUNA TORÁCICA
EM AP?
A) 150cm
B) 180cm
C) 120cm
D) 130cm
E) 100cm
4. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA
ESTUDAR AS ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS DA COLUNA
LOMBAR?
A) Perfil.
B) AP.
C) PA.
D) Oblíquas posteriores ou anteriores.
E) AP axial.
5. QUAL É A DFF PARA A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA COLUNA
CERVICAL EM PERFIL?
A) 120cm
B) 100cm
C) 150cm
D) 180cm
E) 90cm
6. QUAL DAS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS ABAIXO DEMONSTRA UMA
VISTA OBLÍQUA DAS VÉRTEBRAS E DOS ESPAÇOS INTERVERTEBRAIS
DE T12 A S1 E DAS ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS DA REGIÃO?
A) AP de coluna torácica.
B) AP de coluna lombar.
C) Oblíqua de coluna lombar.
D) Perfil de coluna lombar.
E) PA de coluna torácica.
GABARITO
1. Quais são as incidências radiológicas realizadas no estudo dinâmico da coluna
cervical?
A alternativa "C " está correta.
As incidências radiológicas são o perfil em hiperflexão e o perfil em hiperextensão, que servem
para analisar a fisiologia do movimento e os espaços articulares.
2. Quais são os possíveis receptores de imagem para a incidência radiológica da coluna
torácica em AP?
A alternativa "B " está correta.
Os receptores de imagem 30x40cm, 35x43cm e 15x40cm são utilizados para a análise da
coluna torácica de forma longitudinal.
3. Qual é a DFF da incidência radiológica da coluna torácica em AP?
A alternativa "E " está correta.
A DFF, para a maioria das incidências radiológicas que visam ao estudo dos ossos, é de
100cm - e é assim também para a coluna torácica em AP.
4. Quais são as incidências radiológicas utilizadas para estudar as articulações
interapofisárias da coluna lombar?
A alternativa "D " está correta.
As incidências radiológicas oblíquas anteriores e posteriores são utilizadas para a análise das
articulações interapofisárias.
5. Qual é a DFF para a incidência radiológica da coluna cervical em perfil?
A alternativa "C " está correta.
A distância foco-filme para a incidência radiológica da coluna cervical deve ser de 150cm, pois
o objeto de estudo está afastado por conta do ombro mais próximo ao Bucky, que mantém uma
distância que deve ser compensada pela DFF.
6. Qual das incidências radiológicas abaixo demonstra uma vista oblíqua das vértebras e
dos espaços intervertebrais de T12 a S1 e das articulações interapofisárias da região?
A alternativa "C " está correta.
As incidências radiológicas da coluna lombar em oblíqua visam ao estudo dos espaços
intervertebrais em oblíqua e das articulações interapofisárias com foco especial nos forames.
TEORIA NA PRÁTICA
1. O médico responsável pelo atendimento do sr. Gustavo recebeu o paciente J.P.S. com
reclamações de dores na região dorsal da coluna após sofrer uma queda de bicicleta e solicitou
a seguinte radiografia: AP de coluna lombar em decúbito dorsal. A partir dessa solicitação,
quais pontos anatômicos o médico pretende avaliar e como deverá ser o posicionamento do
paciente?
RESOLUÇÃO
O profissional responsável pelos exames deve realizar a posição sabendo que a incidência
radiológica da coluna lombar em AP é usada para analisar as cinco vértebras lombares e as
regiõesadjacentes referentes às transições tanto entre a coluna torácica e a lombar (T12-L1)
quanto entre a coluna lombar e o sacro (L5-S1) de forma panorâmica, evidenciando os
contornos dos corpos vertebrais, os espaços intervertebrais, os processos transversos e uma
análise prévia postural da região. Ao posicionar o paciente em decúbito dorsal, é necessário
apoiar os joelhos para estabilizar o corpo e diminuir o espaço entre a coluna lombar e a
superfície da mesa de exames.
2. O médico assistente solicitou um exame de coluna que serve para estudar fraturas e
luxações de C1 e C2 com o paciente em decúbito dorsal. Qual incidência radiológica o
tecnólogo deve realizar?
RESOLUÇÃO
A incidência radiológica AP transoral da coluna cervical serve para analisar as duas primeiras
vértebras cervicais, que ficam suprimidas numa rotina radiológica convencional na vista
anterior (AP axial). Com o paciente abrindo a boca, o encaixe entre C2 e C1 fica evidente.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA COLUNA VERTEBRAL QUE
ANALISA, COM UMA VISTA FRONTAL, FRATURAS NA L5 E NA S1 E
LUXAÇÕES E SUBLUXAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS?
A) AP axial de coluna lombar L5-S1.
B) AP de cóccix.
C) AP coluna lombar.
D) Perfil de coluna lombar.
E) AP de pelve.
2. ONDE DEVE FICAR LOCALIZADO O RAIO CENTRAL (RC) DA
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA COLUNA CERVICAL EM AP AXIAL?.
A) Direcionado no início da laringe.
B) Direcionado no osso hioideo.
C) Direcionado no meio da cartilagem tireoide.
D) Direcionado na margem inferior da cartilagem tireoide.
E) Direcionado 5cm abaixo da margem inferior da cartilagem tireoide.
GABARITO
1. Qual é a incidência radiológica da coluna vertebral que analisa, com uma vista frontal,
fraturas na L5 e na S1 e luxações e subluxações das articulações sacroilíacas?
A alternativa "A " está correta.
 
A incidência radiológica AP axial da coluna lombar no trecho entre a L5 e a S1 serve para
estudar fraturas, luxações e subluxações da região.
2. Onde deve ficar localizado o raio central (RC) da incidência radiológica da coluna
cervical em AP axial?.
A alternativa "D " está correta.
 
O RC para o AP axial de coluna cervical é direcionado entre 15 e 20 graus cefálicos na
margem inferior da cartilagem tireoide.
MÓDULO 2
 Identificar as incidências radiológicas do crânio neural
POSICIONAMENTO PARA INCIDÊNCIA
RADIOLÓGICA DO CRÂNIO NEURAL E
TAMANHO DOS FILMES
Principais siglas e termos utilizados nos posicionamentos apresentados neste módulo:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente
ocorre de frente para trás.
DFF
Distância foco-
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
kV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o
cátodo que aumenta a frequência dos raios X
(penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem por
segundo
A quantidade de radiação produzida (mA)
multiplicada pelo tempo de exposição (s).
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde
se concentra o feixe de raios X.
LOM Linha orbitomeatal –
LIOM
Linha
infraorbitomeatal
–
LMM
Linha meatomeatal
 
–
 
MAE
Meato acústico
externo
–
PMS Plano
mediossagital
–
RI
Receptor da
imagem
Receptor da imagem física (chassi com filme) ou
digital ou digitalizável.
ATM
Articulação
temporomandibular
–
Quadro 2- Siglas e termos para designar os posicionamentos radiológicos em relação ao
crânio neural. 
Imagem: Henrique Luz Coelho
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados neste módulo:
13x18cm
18x24cm
24x30cm
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO CRÂNIO
NEURAL
INCIDÊNCIA AXIAL AP PELO MÉTODO DE
TOWNE
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas no osso occipital e adjacências.
Principais estruturas demonstradas
Osso occipital, pirâmides petrosas, forame magno e dorso da sela túrcica (também conhecida
como sela turca).
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky;
RC – ângulo do RC a 30° caudais à LOM ou 37° caudais à LIOM;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – em decúbito dorsal com o queixo o
mais abaixado possível, mantendo a coluna cervical em flexão com a LOM perpendicular.
INCIDÊNCIA AXIAL AP PELO MÉTODO DE
CALDWELL
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 415.
 Figura 17: Método de Caldwell.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas do crânio, processos neoplásicos e doença de
Paget.
Principais estruturas demonstradas
Asas maiores e menores do esfenoide, osso frontal, fissuras orbitais superiores, seio frontal,
seio etmoidal anterior, margens supraorbitais e crista Gali.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal.
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky.
RC – ângulo caudal de 15º saindo no násio ou alternativos de 25º a 30º caudais também
saindo nele;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar a ponta do nariz e a testa do
paciente contra a mesa e flexionar o pescoço até que a LOM fique perpendicular ao receptor
de imagem.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
INCIDÊNCIA LATERAL DE CRÂNIO
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 414.
 Figura 18: Incidência lateral de crânio.
 
Imagem: Shutterstock.com
 Figura 19: Imagem ilustrativa da radiografia produzida pela incidência radiológica de crânio
em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na calota craniana, calcificações patológicas,
calota craniana, processos neoplásicos e doença de Paget.
Principais estruturas demonstradas
Ossos parietais, ossos temporais, face lateral dos ossos frontal e occipital e toda sela.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido transversal;
Técnica de referência – 50mAs e 50kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 3cm acima do meato acústico
externo (MAE);
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – semidecúbito ventral com a cabeça em
perfil verdadeiro e PMS paralelo à mesa.
INCIDÊNCIA AXIAL AP DE CRÂNIO PARA SELA
TÚRCICA PELO MÉTODO DE TOWNE
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas no osso occipital e adjacências.
Principais estruturas demonstradas
Osso occipital, pirâmides petrosas, forame magno e dorso da sela túrcica.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm ou 18x24cm no sentido
transversal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky.
RC – angulação de 25° a 30° caudais e direcionado 5cm acima da glabela.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – em decúbito dorsal com o queixo o
mais abaixado possível, mantendo a coluna cervical em flexão com a LOM perpendicular.
INCIDÊNCIA LATERAL DE CRÂNIO PARA SELA
TÚRCICA
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para avaliação da medida do volume da sela nos casos de adenoma,
calcificação intrasselar e estudo das apófises clinoides anteriores e posteriores.
Principais estruturas demonstradas
Vista lateral da sela túrcica, dorso da sela e clinoides anteriores e posteriores.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm ou 18x24cm no sentido
transversal ou longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 60kV no Bucky, podendo fazer uso de um cilindro de
extensão; se isso ocorrer, deve-se adicionar 5kV;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 3cm acima e anterior ao MAE;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo– semidecúbito ventral com a cabeça em
perfil verdadeiro e PMS paralelo à mesa.
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre o estudo da hipófise.
MÃO NA MASSA
1. QUAL DAS INCIDÊNCIAS ABAIXO SERVE PARA DEMONSTRAR
FRATURAS NO OSSO OCCIPITAL?
A) PA de crânio.
B) Axial AP de crânio (método de Towne).
C) Perfil de crânio.
D) Perfil de crânio para análise da sela túrcica.
E) Axial PA de crânio.
2. QUAL INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DEMONSTRA A VISTA LATERAL DA
SELA TÚRCICA, O DORSO DA SELA E OS CLINOIDES ANTERIORES E
POSTERIORES?
A) AP de face.
B) PA de crânio.
C) Método de Waters.
D) Perfil de face.
E) Lateral de crânio para sela túrcica.
3. QUAL É A DFF DA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO CRÂNIO EM
PERFIL?
A) 150cm
B) 180cm
C) 120cm
D) 130cm
E) 100cm
4. OS MÉTODOS DE TOWNE E DE CALDWELL SÃO RESPECTIVAMENTE
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DE CRÂNIO EM:
A) AP e PA.
B) AP e AP axial.
C) AP axial e PA axial.
D) Perfil e PA axial.
E) AP e perfil.
5. QUAL É O RC PARA A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DE CRÂNIO EM
PERFIL PARA O ESTUDO DA SELA TÚRCICA?
A) Perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 5cm abaixo e posterior ao MAE.
B) Perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 6cm acima e anterior ao MAE.
C) Perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 6cm acima e posterior ao MAE.
D) Perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 2cm abaixo e anterior ao MAE.
E) Perpendicular ao receptor de imagem e direcionado 3cm acima e anterior ao MAE.
6. A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DE CRÂNIO EM PERFIL VISA AO
ESTUDO DE QUAIS OSSOS?
A) Esfenoide e parietais.
B) Temporais e frontal.
C) Frontal e parietais.
D) Temporais e parietais.
E) Frontal e occipital.
GABARITO
1. Qual das incidências abaixo serve para demonstrar fraturas no osso occipital?
A alternativa "B " está correta.
O método de Towne visa ao estudo de fraturas no osso occipital e nas adjacências; além disso,
demonstra as pirâmides petrosas, o forame magno e o dorso da sela túrcica.
2. Qual incidência radiológica demonstra a vista lateral da sela túrcica, o dorso da sela e
os clinoides anteriores e posteriores?
A alternativa "E " está correta.
A lateral de crânio para sela túrcica tem como finalidade analisar os contornos da sela túrcica
que abriga uma importante glândula: a hipófise.
3. Qual é a DFF da incidência radiológica do crânio em perfil?
A alternativa "E " está correta.
A DFF para a maioria das incidências radiológicas que visam ao estudo dos ossos é de 100cm.
Sendo assim, ela é a mesma para o estudo do crânio – mesmo em perfil.
4. Os métodos de Towne e de Caldwell são respectivamente incidências radiológicas de
crânio em:
A alternativa "C " está correta.
As incidências radiológicas AP axial de crânio e PA axial de crânio são respectivamente
conhecidas como método de Towne e método de Caldwell. Ambas são importantíssimas para
as análises ósseas da região posterior e da região frontal do crânio.
5. Qual é o RC para a incidência radiológica de crânio em perfil para o estudo da sela
túrcica?
A alternativa "E " está correta.
O RC tem de entrar perpendicularmente (sem angulação) e ser direcionado 3cm acima e à
frente do meato acústico externo (MAE) para analisar de forma clara os contornos da sela
túrcica.
6. A incidência radiológica de crânio em perfil visa ao estudo de quais ossos?
A alternativa "D " está correta.
Os ossos parietais e os temporais, por estarem mais lateralizados no crânio neural, são
demonstrados na incidência radiológica de crânio em perfil.
TEORIA NA PRÁTICA
1. A sela turca é um importante acidente anatômico devido à presença da glândula hipófise.
Como deve ser realizado o posicionamento do paciente para investigações dessa região?
RESOLUÇÃO
O profissional que vai realizar a incidência precisa fazer um perfil de crânio com a cabeça em
perfil verdadeiro e o plano mediossagital paralelo à mesa de exames. Sua finalidade é
demonstrar a importante região da sela túrcica no osso esfenoide, que é responsável por
abrigar a glândula hipófise.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO CRÂNIO É REALIZADA PARA O
ESTUDO DE FRATURAS NO OSSO OCCIPITAL E ADJACÊNCIAS?
A) Axial AP de crânio.
B) Axial PA de crânio.
C) Perfil de crânio.
D) Perfil de crânio posterior.
E) AP de face.
2. ONDE DEVE FICAR LOCALIZADO O RAIO CENTRAL (RC) PARA O
MÉTODO DE CALDWELL?
A) Ângulo cranial de 5°, saindo na glabela.
B) Direcionado 3cm acima do osso frontal.
C) Nas órbitas.
D) Direcionado 5cm abaixo da linha das órbitas.
E) Ângulo caudal de 15°, saindo no násio.
GABARITO
1. Qual incidência radiológica do crânio é realizada para o estudo de fraturas no osso
occipital e adjacências?
A alternativa "A " está correta.
 
A incidência radiológica axial AP de crânio, também conhecida como método de Towne, visa ao
estudo da região posterior do crânio, com ênfase no osso occipital.
2. Onde deve ficar localizado o raio central (RC) para o método de Caldwell?
A alternativa "E " está correta.
 
O RC para o método de Caldwell (incidência axial PA de crânio) é de 15° podálicos ou caudais,
saindo no násio.
MÓDULO 3
 Identificar as incidências radiológicas do crânio visceral
POSICIONAMENTO PARA INCIDÊNCIA
RADIOLÓGICA DO CRÂNIO VISCERAL E
TAMANHO DOS FILMES
Principais siglas e termos utilizados nos posicionamentos apresentados neste módulo:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior
Quando a incidência do raio central no paciente
ocorre de frente para trás.
DFF
Distância foco-
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
kV Quilovoltagem A diferença de potencial criada entre o ânodo e o
cátodo que aumenta a frequência dos raios X
(penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem por
segundo
A quantidade de radiação produzida (mA)
multiplicada pelo tempo de exposição (s).
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde
se concentra o feixe de raios X.
LOM Linha orbitomeatal –
LIOM
Linha
infraorbitomeatal
–
LMM
Linha meatomeatal
 
–
 
MAE
Meato acústico
externo
–
PMS
Plano
mediossagital
–
RI
Receptor da
imagem
Receptor da imagem física (chassi com filme) ou
digital ou digitalizável.
ATM Articulação –
temporomandibular
Quadro 3- Siglas e termos para designar os posicionamentos radiológicos em relação ao
crânio visceral. 
Imagem: Henrique Luz Coelho
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados neste conteúdo:
13x18cm
18x24cm
24x30cm
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DO CRÂNIO
VISCERAL
INCIDÊNCIAS PARA OSSOS DA FACE
Incidência lateral
 
Imagem : BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 419.
 Figura 20: Incidência de face lateral.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para avaliação de fraturas e de processos neoplásicos ou inflamatórios
dos ossos faciais, das orbitas e da mandíbula.
Principais estruturas demonstradas
Ossos faciais sobrepostos, asas maiores do esfenoide, tetos orbitais, sela túrcica, osso
zigomático e mandíbula.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 25mAs e 70kV no Bucky, podendo fazer uso de um cilindro de
extensão; se isso ocorrer, deve-se adicionar 5kV;
RC – alinhar o RC ao RI e centralizar o RC ao osso zigomático entre o canto externo do olho e
o MAE;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar a cabeça contra a mesa ou a
superfície vertical, com o lado de interesse mais próximo ao RI.
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL PARA OSSOS
DA FACE PELO MÉTODO DE WATERS
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na face e, em particular, trípodes e Le Fort, além
de processos neoplásicos ou inflamatórios.
Principais estruturas demonstradas
Margens infraorbitais, maxilares, septo nasal e osso zigomático.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cmno sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky;
RC – alinhar perpendicularmente ao RI para sair no acântion e centralizar o RI ao RC;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – estender o pescoço, apoiando contra a
mesa ou a estativa, e ajustar a cabeça para que a LMM esteja perpendicular ao plano do RI.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
INCIDÊNCIA AXIAL AP PELO MÉTODO DE
CALDWELL
 
Foto: Shutterstock.com
 Figura 21: Imagem ilustrativa das radiografias produzidas pela incidência dos seios da face
pelo método de Waters.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na face e processos neoplásicos ou
inflamatórios.
Principais estruturas demonstradas
Margem orbital, maxilares, septo nasal, ossos zigomáticos e espinha nasal anterior.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky.
RC – ângulo do RC de 15° caudais para sair no násio e centralizar o RC ao RI.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar o nariz e a testa do paciente
contra o topo da mesa ou a estativa e acomodar o queixo, trazendo a LOM perpendicularmente
ao RI.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
INCIDÊNCIA PARA OSSOS DO NARIZ
Incidência lateral
 
Imagem : BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 423.
 Figura 22: Ossos nasais em perfil.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas dos ossos nasais.
Principais estruturas demonstradas
Vista lateral dos ossos nasais.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm no sentido transversal,
devendo-se realizar incidências laterais direita e esquerda;
Técnica de referência – 3,2mAs e 44kV fora do Bucky ou 5mAs e 50kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor de imagem e direcionado para o centro da porção lateral do
nariz, que deve permanecer em perfil verdadeiro;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – paciente em ortostática lateral ou em
semidecúbito lateral com a cabeça em perfil verdadeiro direito e esquerdo e PMS paralelo.
INCIDÊNCIAS PARA ARCOS ZIGOMÁTICOS
Incidência axial AP pelo método de Towne modificado
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e processos neoplásicos ou inflamatórios nos
arcos zigomáticos.
Principais estruturas demonstradas
Arcos zigomáticos bilaterais e livres de sobreposição.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido transversal;
Técnica de referência – 40mAs e 60kV no Bucky;
RC – angulação de 30° caudais à LOM ou a 37º à LIOM e centralizar o RC a 2,5cm acima da
glabela;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar a região posterior do crânio
contra a mesa ou a estativa e comprimir o queixo, trazendo a LOM ou a LIOM
perpendicularmente ao RI.
INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 417.
 Figura 23: Posicionamento para a incidência submentovértice – Hirtz.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas nos arcos zigomáticos, devendo-se realizar o
estudo bilateral para efeito de comparação.
Principais estruturas demonstradas
Vista inferosuperior dos arcos zigomáticos.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido transversal;
Técnica de referência – 4mAs e 60kV fora do Bucky ou 20mAs e 70kV no Bucky
RC – alinhar o RC perpendicularmente ao RI e centralizar o RC em um ponto intermediário
entre os arcos zigomáticos;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em decúbito dorsal
ou em ortostática com o pescoço hiperestendido até que a LIOM esteja paralela e apoiar o topo
do crânio na superfície da mesa ou da estativa.
INCIDÊNCIA PARIETO-ORBITAL PELO MÉTODO
DE RHESE
 
Imagem: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 428.
 Figura 24: Método de Rhese.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de anormalidades ósseas do forame óptico, demonstrando
as margens laterais das órbitas e corpos estranhos intraoculares.
Principais estruturas demonstradas
Margens orbitais e perspectiva do forame óptico.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm no sentido longitudinal ou
transversal;
Técnica de referência – 20mAs e 65kV no Bucky;
RC – perpendicular ao receptor da imagem e direcionado na porção média da órbita inferior;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – girar a cabeça 37° para o lado afetado
com o paciente em decúbito ventral (inicialmente).
INCIDÊNCIAS PARA A MANDÍBULA
Incidências AP ou axial AP
 
Foto: BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 255.
 Figura 25: AP e axial AP para mandíbula.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas na mandíbula e de processos neoplásicos ou
inflamatórios.
Principais estruturas demonstradas
Ramos mandibulares e porção lateral do corpo.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky;
RC – alinha o RC perpendicularmente ao RI e centralizado para sair na junção dos lábios. Para
a opção AP axial, deve-se angular ao RC de 20° e 25° cefálicos, estando centrado para sair no
acanto;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar o nariz e a testa do paciente
contra o topo da mesa ou a estativa e comprimir o queixo, trazendo a LOM perpendicularmente
ao RI.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente tem de permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTICE PARA
MANDÍBULA
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas da mandíbula.
Principais estruturas demonstradas
Mandíbula inteira e processos coronoide e condiloide.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência – 10mAs e 60kV fora do Bucky ou 20mAs e 70kV no Bucky.
RC – alinhar o RC perpendicularmente ao RI e centralizar o RC em um ponto intermediário
entre os ângulos da mandíbula;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – colocar o paciente em decúbito dorsal
ou em ortostática com o pescoço hiperestendido até que a LIOM esteja paralela e apoiar o topo
do crânio na superfície da mesa ou da estativa.
INCIDÊNCIAS PARA ATM
Incidência axial AP pelo método de Towne modificado
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de
movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular.
Principais estruturas demonstradas
Processos condiloides da mandíbula e fossas temporomandibulares.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
transversal;
Técnica de referência – 40mAs e 60kV no Bucky;
RC – angulação de 35° caudais à LOM ou a 42° à LIOM e direcionar o RC 3cm superior ao
násio;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar a região posterior do crânio
contra a mesa ou a estativa e comprimir o queixo, trazendo a LOM ou perpendicularmente ao
RI, ou trazendo a LIOM perpendicular e aumentando o ângulo do RC em 7°.
INCIDÊNCIA OBLÍQUA AXIAL LATERAL PELO
MÉTODO DE LAW MODIFICADO COM A BOCA
FECHADA E ABERTA
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de
movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular. Geralmente, as imagenssão obtidas com a boca fechada e aberta.
Principais estruturas demonstradas
A ATM mais próxima ao RI é visível. A imagem de boca fechada demonstra a cabeça
mandibular dentro da fossa mandibular. Essa cabeça desloca-se para a margem anterior
(tubérculo articular) da fossa na posição de boca aberta.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm ou 18x24cm no sentido
transversal;
Técnica de referência – 30mAs e 60kV no Bucky;
RC – angulação de 15° caudais e centrado cerca de 4cm acima do MAE;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – alinhar a LIOM perpendicular à
margem frontal do RI e girar o rosto 15° em direção ao RI.
INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL PELO MÉTODO DE
SCHÜLLER COM A BOCA FECHADA E ABERTA
 
Imagem : BONTRAGER; LAMPIGNANO; KENDRICK, 2018, p. 436.
 Figura 26: Método de Schuller com boca fechada e aberta.
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas e relacionamento anormal ou variação de
movimento entre a cabeça mandibular e a fossa temporomandibular. Geralmente, as imagens
são obtidas com a boca fechada e aberta.
Principais estruturas demonstradas
A ATM mais próxima ao RI é visível. A imagem de boca fechada demonstra a cabeça
mandibular dentro da fossa mandibular. Essa cabeça desloca-se para a margem anterior
(tubérculo articular) da fossa na posição de boca aberta.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 13x18cm ou 18x24cm no sentido
transversal;
Técnica de referência – 30mAs e 60kV no Bucky;
RC – angulação de 25° a 30° caudais e centrado entre 1,3 anterior e 5cm acima do MAE;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – ajustar a cabeça em posicionamento
em perfil verdadeiro e mover o corpo em uma direção oblíqua para o conforto do paciente,
além de posicionar a LIOM perpendicularmente à margem frontal do RI.
INCIDÊNCIAS PARA SEIOS PARANASAIS
Incidência lateral
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para avaliação de condições inflamatórias (sinusite ou osteomielite
secundária), pólipos ou cistos nos seios paranasais.
Principais estruturas demonstradas
Os grupos de seios paranasais.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 25mAs e 70kV no Bucky;
RC – alinhar o RC perpendicular ao RI e centralizar o RC para o ponto intermediário entre o
canto externo do olho e o MAE;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar a cabeça contra a mesa ou a
superfície vertical com o lado de interesse mais próximo ao RI.
INCIDÊNCIA AP PELO MÉTODO DE CALDWELL
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de fraturas, sinusite, pólipos ou cistos nos seios paranasais.
Principais estruturas demonstradas
Seios frontais projetados acima da sutura frontonasal são demonstrados. Células etmoidais
anteriores são visualizadas lateralmente a cada osso nasal.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70kV no Bucky;
RC – centralizar o RC para sair no násio e alinhar o RC horizontalmente, ficando paralelo ao
assoalho;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – apoiar o nariz e a testa do paciente
contra o topo da mesa ou a estativa com o pescoço estendido para elevar a LOM em 15° da
horizontal.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente precisa permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
INCIDÊNCIA PARIETOACANTIAL PARA SEIOS
PARANASAIS - MÉTODO DE WATERS
Justificativa para realização do exame
Incidência realizada para o estudo de condições inflamatórias (sinusite ou osteomielite
secundária), pólipos ou cistos paranasais.
Principais estruturas demonstradas
Seios maxilares com o lado inferior visualizado livre da sobreposição de processos alveolares e
cristas petrosas, a margem orbital inferior e uma perspectiva oblíqua dos seios frontais.
Fatores técnicos e posicionamento
DFF – 1m;
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido – 18x24cm ou 24x30cm no sentido
longitudinal;
Técnica de referência – 50mAs e 70KV no Bucky;
RC – alinhar perpendicularmente ao RI para sair no acântion;
Posição do paciente e da parte ou região do corpo – estender o pescoço, apoiando contra a
mesa ou a estativa, e ajustar a cabeça para que a LMM esteja perpendicular ao plano do RI.
O método de Waters complementa o método de Caldwell no estudo dos seios da face.
 RECOMENDAÇÃO
O paciente deve permanecer imóvel para evitar rotações indesejáveis.
Neste vídeo, você conhecerá um pouco sobre os ossos da face.
MÃO NA MASSA
1. QUE TIPO DE ARTICULAÇÃO É ESTUDADO MEDIANTE A REALIZAÇÃO
DE INCIDÊNCIAS COM A BOCA ABERTA E FECHADA?
A) ATM.
B) Atlanto-occipital.
C) Atlantoaxial.
D) Temporoparietal.
E) Parietofrontal.
2. QUAL É O RECEPTOR DE IMAGEM IDEAL PARA A INCIDÊNCIA
RADIOLÓGICA DOS OSSOS NASAIS?
A) 24x30cm
B) 15x40cm
C) 13x18cm
D) 30x40cm
E) 25x35cm
3. QUAL DAS ESTRUTURAS A SEGUIR É POSSÍVEL DE SE ANALISAR
COM A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA SUBMENTOVÉRTICE?
A) Órbita.
B) ATM.
C) Osso frontal.
D) Ossos zigomáticos.
E) Osso occipital.
4. O MÉTODO DE RHESE ANALISA QUE ESTRUTURA FACIAL?
A) Osso nasal.
B) Osso frontal.
C) Queixo.
D) Órbita.
E) Osso vômer.
5. QUAL É A DFF PARA A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA FACE EM
PERFIL?
A) 120cm
B) 150cm
C) 100cm
D) 180cm
E) 90cm
6. QUAL DAS INCIDÊNCIAS A SEGUIR É REALIZADA PARA O ESTUDO
DE CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS (SINUSITE OU OSTEOMIELITE
SECUNDÁRIA), PÓLIPOS OU CISTOS PARANASAIS?
A) Método de Waters.
B) Perfil para sela túrcica.
C) Axial para ATM.
D) Método de Bellot.
E) Axial para ossos nasais.
GABARITO
1. Que tipo de articulação é estudado mediante a realização de incidências com a boca
aberta e fechada?
A alternativa "A " está correta.
As articulações temporomandibulares (ATM) são analisadas em incidências com a boca aberta
e fechada.
2. Qual é o receptor de imagem ideal para a incidência radiológica dos ossos nasais?
A alternativa "B " está correta.
O receptor de imagem 13x18cm é o ideal para o estudo radiológico dos ossos nasais.
3. Qual das estruturas a seguir é possível de se analisar com a incidência radiológica
submentovértice?
A alternativa "D " está correta.
Os ossos zigomáticos e seus respectivos arcos podem ser estudados pela incidência
submentovértice.
4. O método de Rhese analisa que estrutura facial?
A alternativa "D " está correta.
A órbita e suas estruturas são analisadas e estudadas pelo método de Rhese.
5. Qual é a DFF para a incidência radiológica da face em perfil?
A alternativa "C " está correta.
A distância foco-filme para a incidência radiológica da face em perfil deve ser de 100cm, pois o
objeto de estudo está afastado por conta do ombro mais próximo ao Bucky, que mantém uma
distância que deve ser compensada pela DFF.
6. Qual das incidências a seguir é realizada para o estudo de condições inflamatórias
(sinusite ou osteomielite secundária), pólipos ou cistos paranasais?
A alternativa "A " está correta.
O método de Waters demonstra os seios maxilares com o lado inferior visualizado livre da
sobreposição de processos alveolares e cristas petrosas, a margem orbital inferior e uma
perspectiva oblíqua dos seios frontais. Sua finalidade é estudar principalmente os processos
inflamatórios dos seios da face.
TEORIA NA PRÁTICA
1. Durante um acidente de carro, a paciente M.C.J. teve um deslocamento brusco na freada
repentina do carro. Apesar de utilizar o cinto de segurança, sua cabeça foi arremessada para
frente, lhe causando dores na região da face. O médico solicitou uma incidência radiológica
para analisar a mandíbula da paciente com o pescoço hiperestendido a fim de investigar toda a
sua extensão. Qual incidência radiológica deve ser realizada para essa análise? Qual é o nível
dedificuldade para a realização dela?
RESOLUÇÃO
A incidência radiológica submentovértice para mandíbula é realizada para o estudo de fraturas
e fissuras na mandíbula e análise dos processos coronoide e condiloide bilateralmente. Ela
possui um alto grau de dificuldade na sua realização, pois a hiperextensão do pescoço
incomoda bastante o paciente; além disso, ele tem de permanecer imóvel até a exposição
radiológica.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL É O RAIO CENTRAL PARA O EXAME DE SEIOS DA FACE
LATERAL (PERFIL)?
A) Perpendicular ao RI e centralizado para o ponto intermediário entre o canto externo do olho
e o MAE.
B) Direcionado ao MAE.
C) Perpendicular ao canto da órbita.
D) Com angulação cefálica de 30° na direção no násio.
E) Direcionado ao násio.
2. QUAIS SÃO OS RECEPTORES DE IMAGEM IDEAIS PARA O ESTUDO
DAS INCIDÊNCIAS AP OU AP AXIAL NA MANDÍBULA?
A) 13x18cm e 24x30cm.
B) 24x30cm e 35x35cm.
C) 18x24cm e 24x30cm.
D) 24x30cm e 30x40cm.
E) 13x18cm e 30x40cm.
GABARITO
1. Qual é o raio central para o exame de seios da face lateral (perfil)?
A alternativa "A " está correta.
 
A incidência radiológica dos seios da face em perfil usa RC perpendicular num ponto entre o
canto externo da órbita e o meato acústico externo (MAE).
2. Quais são os receptores de imagem ideais para o estudo das incidências AP ou AP
axial na mandíbula?
A alternativa "C " está correta.
 
Os filmes (RI) 18x24cm e 24x30cm são os mais utilizados para as incidências radiológicas da
mandíbula e devem ser selecionados de acordo com o tamanho da face do paciente.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudamos neste conteúdo as principais incidências radiológicas da coluna vertebral e do
crânio, ambas regiões de extrema importância. A primeira corresponde ao principal eixo do
corpo humano e protege a medula espinal, enquanto a segunda concentra os órgãos dos
sentidos na sua porção visceral e os do sistema nervoso central na sua porção neural.
As técnicas encontradas aqui são utilizadas no cotidiano de todo o mundo quando há a
necessidade de incidências radiológicas da coluna vertebral e do crânio. Desse modo, na
radiologia médica, esses conhecimentos serão de grande valia para se adquirir noções gerais
das práticas nas salas de exame radiológico convencionais.
Evidentemente, tal conhecimento não esgota todas as possibilidades nem as incidências
radiológicas existentes, as quais, aliás, são realizadas a critério médico e podem variar muito.
No entanto, a base de estudos deste conteúdo o auxiliará bastante nas práticas dos exames
radiológicos da coluna vertebral e do crânio.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BIASOLI JR., A. Técnicas radiográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2016.
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e
anatomia associada. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P.; KENDRICK, L. E. Livro de bolso - tratado de
posicionamento radiográfico e anatomia associada. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
SANTOS, G. C. dos. Manual de Radiologia – fundamentos e técnicas. 1. ed. São Caetano do
Sul: Yendis, 2008.
EXPLORE+
Disponível no YouTube, o vídeo Rx da coluna, do médico radiologista Jezreel, aumentará seu
entendimento acerca da anatomia radiológica da coluna cervical com análise de imagens.
CONTEUDISTA
Henrique Luz Coelho

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