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Membros superiores

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DESCRIÇÃO
A compreensão das incidências radiológicas dos membros superiores e sua aplicação no campo prático
com o reforço teórico das nomenclaturas e técnicas genéricas aplicadas em incidências.
PROPÓSITO
Compreender os termos utilizados nas incidências radiológicas e na anatomia humana e radiológica,
visando à sua aplicabilidade, para fins de conhecimento no estudo das incidências de todo corpo
humano e obter conhecimentos das principais incidências radiológicas dos membros superiores.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, acesse um Atlas de Anatomia e um Manual de Incidências
Radiológicas para compreensão dos termos específicos e melhor orientação de delineamento do
programa.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer nomenclaturas, termos, posições e a utilização de identificadores de imagem
MÓDULO 2
Identificar as incidências radiológicas da cintura escapular
MÓDULO 3
Identificar as incidências radiológicas do úmero, do cotovelo e do antebraço
MÓDULO 4
Identificar as incidências radiológicas do punho e da mão
INTRODUÇÃO
As incidências radiológicas utilizam como métodos de compreensão primários o entendimento das
bases anatômicas convencionais. A sua aprendizagem depende das correlações entre a anatomia
sistêmica e suas bases, da anatomia do aparelho locomotor, da anatomia radiológica e de nuances de
estudos patológicos gerais e específicos, mais especificamente, as disciplinas ligadas à patologia.
O reconhecimento de nomenclaturas e termos técnicos utilizados é essencial para o entendimento
global do ensinamento das incidências radiológicas. Logo, é de suma importância a dedicação nas
correlações acima citadas e nos principais aspectos técnicos e teóricos de cada incidência radiológica
dos membros superiores.
A utilização dos identificadores radiológicos de imagem é essencial para o estabelecimento de uma
comunicação tênue e efetiva, porém, codificada, entre os agentes que irão realizar os exames e os
observadores dos exames, em sua maioria, médicos.
MÓDULO 1
 Reconhecer nomenclaturas, termos, posições e a utilização de identificadores de imagem
OS PLANOS, SECÇÕES E LINHAS DO CORPO
PLANOS
Os planos do corpo são termos de posicionamento que passam através do corpo na posição anatômica,
utilizada como referência internacional para os estudos anatômicos e correlatos. São utilizados quatro
tipos de planos em imaginologia médica, abaixo descritos:
 
Imagem: anatpos.pnf/Commons.wikimedia/ licença: Cc-by-sa-3.0
 Imagem ilustrativa dos planos coronal, transversal e sagital.
PLANO SAGITAL
qualquer plano longitudinal que divide o corpo humano em partes direita e esquerda. O termo plano
sagital médio, ou plano mediano é um plano sagital mediano que divide o corpo em partes
absolutamente iguais à direita e à esquerda.
PLANO CORONAL
plano longitudinal que divide o corpo humano em partes anterior e posterior. O termo plano coronal
médio divide o corpo em partes absolutamente iguais anteriores e posteriores, é assim chamado
porque passa aproximadamente através da sutura coronal craniana.
PLANO HORIZONTAL (AXIAL OU TRANSVERSAL)
qualquer plano transversal a um plano longitudinal perpendicularmente que divide o corpo humano em
parte inferior e superior. Dificilmente, imagina-se o corpo humano se dividindo em partes absolutas
superiores e inferiores, por isso, esse plano se diferencia dos dois acima.
PLANO OBLÍQUO
é um plano transversal ou longitudinal inclinado em qualquer ângulo que não seja paralelo aos planos
coronal, sagital ou horizontal.
SECÇÕES
Uma seção representa uma “fatia” ou “pedaço” de uma porção corporal. São utilizados dois tipos de
seções em imaginologia médica. Vamos conhecê-las a seguir:
SEÇÕES LONGITUDINAIS
Percorrem o corpo humano ou quaisquer partes dele longitudinalmente, não importando a posição do
corpo. Podem ser sagital, coronal ou oblíqua.
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SEÇÕES TRANSVERSAIS OU AXIAIS
Imagens seccionais que se apresentam perpendicularmente em qualquer ponto ao longo do eixo
longitudinal do corpo humano ou quaisquer partes dele.
LINHAS
São formadas por dois pontos de reparo do corpo humano, sendo as do crânio e da face amplamente
utilizadas em Radiologia.
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS E PROJEÇÕES
Incidência é um termo que determina a direção ou o caminho do raio central (RC), ou do feixe de raios
X, ao passar através do paciente com uma projeção de imagem no receptor de imagem (RI).
Vamos conhecer a seguir os termos utilizados em incidências:
INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA)
refere-se à incidência do RC de posterior a anterior (entra na superfície posterior e sai na superfície
anterior).
INCIDÊNCIA ANTEROPOSTERIOR (AP)
refere-se à incidência do RC de anterior a posterior (entra na superfície anterior e sai na superfície
posterior).
INCIDÊNCIA AP OBLÍQUA
é determinada pela rotação dos membros superior ou inferior, não sendo considerada uma AP
verdadeira, devendo incluir um termo de indicação do lado para o qual foi rodada (rotação medial ou
rotação lateral). O RC entra pela superfície anterior e sai na superfície posterior do corpo ou parte dele.
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INCIDÊNCIA PA OBLÍQUA
é determinada pela rotação do membro superior ou inferior com rotação lateral, não sendo considerada
uma PA verdadeira, devendo incluir um termo de indicação do lado para qual foi rodada (rotação medial
ou rotação lateral). O RC entra pela superfície posterior e sai na superfície anterior do corpo ou parte
dele.
INCIDÊNCIA MEDIOLATERAL
é definida pelo caminho do RC, onde entra pela face medial do corpo e sai pela face lateral do corpo.
Também conhecida por perfil mediolateral.
INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL
é definida pelo caminho do RC, onde entra pela face lateral do corpo e sai pela face medial do corpo.
Também conhecida por perfil lateromedial.
POSIÇÕES
POSIÇÕES GERAIS DO CORPO
São oito as posições gerais do corpo mais usadas na Radiologia: decúbito dorsal, decúbito ventral,
ereto, recumbente, de Trendelenburg, de Fowler, de Sims e litotômica.
 
Imagem: Shutterstock.com
DECÚBITO DORSAL
deitado de costas, com o rosto para cima.
 
Imagem: Shutterstock.com
DECÚBITO VENTRAL
deitado com o abdome apoiado “sobre o ventre”.
 
Imagem: Shutterstock.com
ERETO
posição vertical, de pé ou sentado de modo ereto.
 
Imagem: Shutterstock.com
RECUMBENTE
deitado em qualquer posição (decúbito dorsal, ventral ou lateral direito e esquerdo).
 
Imagem: Shutterstock.com
POSIÇÃO DE TRENDELENBURG
recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais baixa que os pés.
 
Imagem: Shutterstock.com
POSIÇÃO DE FOWLER
recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais alta que os pés.
 
Imagem: Shutterstock.com
POSIÇÃO DE SIMS
recumbente oblíqua, na qual o paciente deita de lado com um dos joelhos flexionados e o braço
contrário estendido para trás.
 
Imagem: Shutterstock.com
POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU LITOTÔMICA
recumbente com os joelhos flexionados, coxas separadas e apoiadas em suportes para joelhos.
Observe as figuras das posições gerais do corpo:
 
Imagem: BruceBlaus/ wikimedia Commons/licença (CC-BY-4.0)
Posição geral decúbito dorsal.
 
Foto: Fernanda Melo de Oliveira/ wikimedia Commons/licença (CC-BY-4.0)
Posição geral decúbito ventral.
 
Foto: Shutterstock.com
Posição geral ereta de pé.
 
Imagem: Adaptada de personallplus.
Posição geral decúbito lateral direito.
 
Imagem: Jmarchn/ wikimedia commons/licença (CC BY 3.0)
Posição geral de Trendelenburg.
 
Imagem: Adaptada de encrypted-tbn0.gstatic.
 
Imagem: Shutterstock.com
Posição geral de Sims.
 
Imagem: Saltanat ebli/ wikimedia commons/licença (CC BY 3.0)
Posição geral de litotomia.
POSIÇÕES ESPECÍFICAS DO CORPO
São posições que complementam as posições gerais do corpo e definidas pela parte do corpo mais
próxima ao raio central (RI) (oblíqua e lateral) ou pela superfície com a qual o paciente se deita. São
descritas pelas posições laterais, oblíquas e em decúbito.
LATERAL
refere-se ao lado de algo ou auma vista lateral direita ou esquerda, definida pela proximidade do RI.
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OBLÍQUA
refere-se a uma posição angulada, definida também pela proximidade do RI.
DECÚBITO
significa deitar em uma superfície horizontal; são as posições: decúbito lateral esquerdo ou direito
(incidência AP ou PA), decúbito dorsal (lateral direita ou esquerda) e decúbito ventral (lateral direita ou
esquerda).
TERMOS DE INCIDÊNCIA DE USO ESPECIAL E
ADICIONAL
São, geralmente, usados para definir as próprias incidências e se referem à direção ou projeção do RC.
Não se trata de posições, e sim de incidências. Suas variações são: incidência axial, tangencial,
transtorácica lateral, dorsoplantar e plantodorsal, parietoacantial e acantioparietal, submentovertex
(SMV) e vertissubmental (VSM). Vamos conhecê-las a seguir:
INCIDÊNCIA AXIAL
o termo axial aqui usado significa eixo longo de uma estrutura ou parte e não o plano transversal ou
horizontal visto anteriormente. É usado para descrever qualquer ângulo do RC maior de 10° ou o mais
longo ângulo do eixo corpóreo ou da parte do corpo humano.
INCIDÊNCIA TANGENCIAL
significa tocar uma superfície, passando por um ponto da estrutura apenas.
INCIDÊNCIA AXIAL AP LORDÓTICA (APICAL LORDÓTICA
OU APICOLORDÓTICA)
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incidência específica para o estudo do tórax (visibiliza os ápices pulmonares), onde o eixo longo do
corpo é inclinado.
INCIDÊNCIA TRANSTORÁCICA LATERAL
incidência que atravessa o tórax lateralmente, usado para estudar o ombro e o úmero proximal em perfil.
INCIDÊNCIAS DORSOPLANTAR E PLANTODORSAL
referem-se às incidências PA e AP do pé. Dorsoplantar (DP) representa o percurso do RC, da superfície
dorsal (anterior) à superfície plantar (posterior). A incidência plantodorsal axial (PD) refere-se ao estudo
do calcâneo, onde o RC inclinado entra pela superfície plantar e sai pela superfície dorsal do pé.
INCIDÊNCIAS PARIETOACANTIAL E ACANTIOPARIETAL
na parietoacantial o RC entra no osso parietal e sai em uma estrutura chamada de acântio, região que
une o nariz ao lábio superior. A direção contrária do RC representa a incidência acantioparietal.
INCIDÊNCIAS SUBMENTOVÉRTEX OU SUBMENTOVÉRTICE
(SVM) E VERTICOSSUBMENTAL (VSM)
são usadas para o estudo radiológico do crânio e da mandíbula. O RC quando entra abaixo do queixo
(mento) e sai pelo vértice (topo do crânio) caracteriza a incidência submentovértex ou submentovértice
(SMV), já quando o RC entra no topo do crânio e sai abaixo da mandíbula caracteriza a incidência
verticossubmental (VSM), muito pouco usual.
TERMOS DE RELACIONAMENTO
São termos que descrevem as relações de partes do corpo com sentidos opostos. Por conta disso,
vamos apresentá-los de maneira comparativa com a finalidade de facilitar sua compreensão.
Medial x lateral Proximal x distal – proximal
Refere-se à direção contrária do centro
ou plano médio. Usando como base a
posição anatômica, o lado medial é a
parte de “dentro” mais próxima ao plano
médio, o lado lateral é a parte de “fora”
mais distante do plano médio do corpo
humano.
Significa perto da fonte ou do início, e distal
significa longe da fonte ou do início.
Cefálica x caudal Interior (interno) x exterior (externo)
Cefálica significa na direção do crânio
(cabeça) e caudal significa na direção
dos pés. Termos como: ângulo cefálico
e ângulo caudal são amplamente
utilizados na Radiologia em estudos
teóricos e práticos.
Interior significa dentro de algo e exterior está
próximo do lado de fora, ou simplesmente está fora.
Os prefixos intra, inter e exo, representam,
respectivamente, dentro, entre e fora.
Superficial x profundo Ipsilateral x contralateral
Superficial é mais próximo à pele, e
profundo é mais distante da pele.
Ipsilateral ou homolateral está do mesmo lado do
corpo e contralateral está do lado oposto do corpo.
Os termos unilateral e bilateral também são
utilizados na Radiologia para representar,
respectivamente, algo do mesmo lado e sem
comparação e duas partes contralaterais idênticas
ou quase idênticas.
 Autor: Adaptado por Henrique Luz Coelho.
TERMOS RELATIVOS AOS MOVIMENTOS
Os termos referentes aos movimentos descrevem movimentos em direções opostas. Por conta disso,
também vamos apresentá-los de maneira comparativa para, mais uma vez, facilitar sua compreensão.
Flexão x extensão Desvio ulnar x desvio radial do
punho
A flexão representa a diminuição do ângulo entre partes
do corpo e a extensão representa o aumento do ângulo
entre partes do corpo. Hiperextensão e flexão aguda
são posições realizadas além da posição neutra e são
utilizadas em Radiologia médica também.
O termo desvio significa “virar para
o lado”. Desvio ulnar significa virar
a mão e o punho em direção à ulna
e desvio radial significa virar a
mão e o punho em direção ao
rádio.
Dorsiflexão x flexão plantar do pé Eversão x inversão
Na dorsiflexão, o ângulo entre o dorso do pé e a perna
é diminuído, movendo-se o pé e os dedos para cima, e
na flexão plantar do pé diminui-se o ângulo na direção
plantar do pé, movendo-se o pé e os dedos abaixo da
posição natural ou normal.
Eversão é um movimento na
direção lateral do pé, e inversão é
um movimento na direção medial
do pé, ambos movem apenas os
pés, não as pernas.
Rotação medial x rotação lateral Abdução x adução
A rotação medial é a rotação de uma parte do corpo
em direção ao “meio” plano mediano, e a rotação
lateral é a rotação de uma parte do corpo na direção
lateral, afastado do plano mediano.
Abdução é o movimento lateral do
braço e da coxa que se afastam do
corpo, e adução é o movimento do
braço e da coxa que se aproximam
do corpo.
Supinação x pronação Projeção x retração
Supinação é o movimento de rotação da mão para a
posição anatômica e pronação é o movimento de
rotação da mão para o lado oposto da posição
anatômica.
Projeção é um movimento para
frente em relação a uma posição
neutra ou normal e retração é um
movimento para trás.
Elevação x depressão Rotação x inclinação
Elevação é o levantamento ou a movimentação de uma
parte do corpo para cima, e depressão é o
rebaixamento ou movimentação de uma parte do corpo
para baixo.
Rotação significa girar ou virar uma
parte do corpo sob seu próprio eixo,
e inclinação significa inclinar ou
declinar tendo como base o eixo
longo.
 Autor: Adaptado por Henrique Luz Coelho.
CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
A identificação radiográfica é uma espécie de código entre o profissional que vai realizar os exames e
o leitor que vai analisar os filmes radiográficos (médicos). A interação entre esses profissionais se dá por
meio do identificador radiográfico, que deve conter duas informações básicas, no mínimo, quais sejam: a
identificação do paciente (número relativo ao paciente) com a data de nascimento e marcadores
laterais anatômicos (lado direito e esquerdo). Muitas vezes, aqui no Brasil, há a obrigatoriedade de
incluir a data da realização do exame, dependendo do critério do serviço de radiodiagnóstico.
Identificadores radiográficos são marcadores de chumbo que contêm números e letras (alfanumérico),
que deverão ter as informações mínimas ditas anteriormente, no sistema analógico. Todo cassete ou
chassi que for utilizado na produção de radiografias deve ter um marcador no seu exterior, indicando
onde essas informações serão exibidas.
A localização correta desse identificador radiográfico deve priorizar a imagem produzida pelo exame,
logo, não pode cobrir estruturas importantes para o estudo radiológico, estando dentro do campo de
colimação (área iluminada indicadora do feixe de raios X).
De acordo com critério técnico e de obrigatoriedade notória, o tecnólogo em Radiologia deve observar
atentamente a utilização desses identificadores de imagem e utilizá-los com absoluta destreza, sem se
alongar na realização dos exames. Além disso, esse profissional deve evitar os “vícios” de seu mau uso,
tais como: inclusão de símbolos, inclusão de caracteres adicionaisà identificação sem a necessidade de
composição, inclusão de números incompletos que possam vir a confundir o observador, colocação do
identificador no lado errado, dentre outros.
 
Foto: Henrique Luz Coelho
Identificador radiográfico – numerador.
 
Foto: Henrique Luz Coelho
Identificador radiográfico – numerador sendo utilizado.
NUMERADORES
Especialista aborda a importância da utilização dos numeradores e as diferenças de aplicações em
convencional, CR e DR.
MÃO NA MASSA
1. INCIDÊNCIA É UM TERMO QUE DETERMINA A DIREÇÃO OU O CAMINHO DO
RAIO CENTRAL (RC) OU DO FEIXE DE RAIOS X AO PASSAR ATRAVÉS DO
PACIENTE COM UMA PROJEÇÃO DE IMAGEM NO RECEPTOR DE IMAGEM (RI).
DENTRE AS INCIDÊNCIAS DE USO ESPECIAL, ESTÁ A INCIDÊNCIA
TANGENCIAL. QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO REPRESENTA ESTA
INCIDÊNCIA ESPECÍFICA DE USO ESPECIAL?
A) Significa atravessar mais de uma estrutura do corpo humano.
B) Significa obliquar o paciente ou parte de seu corpo para obter a incidência.
C) Incidência específica para o estudo do tórax.
D) Significa tocar uma superfície, passando por um ponto da estrutura apenas.
2. OS TERMOS DE RELACIONAMENTO DESCREVEM AS RELAÇÕES DE PARTES
DO CORPO COM SENTIDOS OPOSTOS. OS TERMOS SUPERFICIAL E
PROFUNDO USAM COMO REFERÊNCIA QUE ESTRUTURA(S) DO CORPO?
A) Os músculos
B) A pele
C) Os ossos
D) Os órgãos internos
3. SEGUNDO OS TERMOS UTILIZADOS EM INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS, O
QUE SIGNIFICA “PA”?
A) Termo em inglês que descreve a anterioridade do objeto em relação ao RI.
B) Posteroanterior.
C) Para o ângulo.
D) Posterior em relação ao RI.
4. A INCIDÊNCIA TRANSTORÁCICA LATERAL QUE ATRAVESSA O TÓRAX
LATERALMENTE SERVE PARA ANALISAR QUAL ESTRUTURA ABAIXO?
A) Úmero proximal
B) Cotovelo
C) Escápula
D) Clavícula
5. POR QUE A INCIDÊNCIA SUBMENTOVÉRTEX OU SUBMENTOVÉRTICE (SVM)
POSSUI ESSE NOME?
A) Porque o RC sai abaixo do queixo (mento) e entra pelo vértice (topo do crânio).
B) Porque o RC entra abaixo do queixo (mento) e sai pelo vértice (topo do crânio).
C) Porque o RC tangencia o osso frontal.
D) Porque o RC sai pelo osso occipital.
6. OS IDENTIFICADORES RADIOGRÁFICOS SÃO MARCADORES DE CHUMBO
ALFANUMÉRICOS QUE SERVEM PARA IDENTIFICAR AS RADIOGRAFIAS
PRODUZIDAS. QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO POSSUI UM ITEM
OBRIGATÓRIO PARA A SUA COMPOSIÇÃO?
A) Sexo do paciente (orientação sexual)
B) Número do paciente
C) Idade do paciente
D) Data do pedido de exames
GABARITO
1. Incidência é um termo que determina a direção ou o caminho do raio central (RC) ou do feixe
de raios X ao passar através do paciente com uma projeção de imagem no receptor de imagem
(RI). Dentre as incidências de uso especial, está a incidência tangencial. Qual das alternativas
abaixo representa esta incidência específica de uso especial?
A alternativa "D " está correta.
2. Os termos de relacionamento descrevem as relações de partes do corpo com sentidos
opostos. Os termos superficial e profundo usam como referência que estrutura(s) do corpo?
A alternativa "B " está correta.
3. Segundo os termos utilizados em incidências radiológicas, o que significa “PA”?
A alternativa "B " está correta.
4. A incidência transtorácica lateral que atravessa o tórax lateralmente serve para analisar qual
estrutura abaixo?
A alternativa "A " está correta.
5. Por que a incidência submentovértex ou submentovértice (SVM) possui esse nome?
A alternativa "B " está correta.
6. Os identificadores radiográficos são marcadores de chumbo alfanuméricos que servem para
identificar as radiografias produzidas. Qual das alternativas abaixo possui um item obrigatório
para a sua composição?
A alternativa "B " está correta.
TEORIA NA PRÁTICA
A obliquidade do polegar em uma incidência de mão em PA é evidente. Por conta disso, devemos
considerar que, nesta incidência, por força do posicionamento da região, o polegar não deve ser
considerado na visão póstero-anterior, e sim na visão oblíqua.
De acordo com essa afirmativa, se um médico solicitar uma radiografia de mão em PA para análise do
polegar, como você deverá proceder?
RESOLUÇÃO
O responsável pelo exame deve realizar o PA de mão, o perfil do polegar e o PA do polegar, pois,
dessa maneira, serão obtidas 3 “visões” do polegar: em PA, oblíqua e em perfil.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O CORPO HUMANO É DIVIDIDO EM PLANOS IMAGINÁRIOS PARA FACILITAR
A LOCALIZAÇÃO DE ÓRGÃOS, SISTEMAS E DEMAIS ÁREAS ORGÂNICAS.
QUAL DOS PLANOS A SEGUIR É LONGITUDINAL E DIVIDE O CORPO HUMANO
EM PARTES DIREITA E ESQUERDA?
A) Plano coronal
B) Plano transversal ou axial
C) Plano reto
D) Plano oblíquo
E) Plano sagital
2. EM RELAÇÃO ÀS POSIÇÕES GERAIS DO CORPO HUMANO, QUAL DAS
OPÇÕES ABAIXO DESCREVE A POSIÇÃO DE SIMS?
A) Paciente deitado em qualquer posição (decúbito dorsal, ventral ou lateral direito e esquerdo).
B) Paciente na posição recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais baixa que os pés.
C) Paciente na posição recumbente com o corpo inclinado, com a cabeça mais alta que os pés.
D) Paciente na posição recumbente com os joelhos flexionados, coxas separadas e apoiadas em
suportes para joelhos.
E) Paciente na posição recumbente oblíqua, no qual, deita de lado com um dos joelhos flexionados e o
braço contrário estendido para trás.
GABARITO
1. O corpo humano é dividido em planos imaginários para facilitar a localização de órgãos,
sistemas e demais áreas orgânicas. Qual dos planos a seguir é longitudinal e divide o corpo
humano em partes direita e esquerda?
A alternativa "E " está correta.
 
O plano sagital é um plano longitudinal, divide o corpo em partes direita e esquerda e usa como
referência a posição anatômica.
2. Em relação às posições gerais do corpo humano, qual das opções abaixo descreve a posição
de Sims?
A alternativa "E " está correta.
 
Na posição de Sims, o paciente deve permanecer obliquado com um dos joelhos flexionados à frente do
joelho contralateral e um dos braços estendidos para trás.
MÓDULO 2
 Identificar as incidências radiológicas da cintura escapular
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA CINTURA
ESCAPULAR
Principais siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo.
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior
Quando a incidência do raio central no paciente ocorre
de frente para trás.
AP
verdadeiro
-
Quando a incidência radiológica do ombro em oblíqua
promove um encaixe da escápula no bucky.
AP neutro -
Quando a incidência radiológica do ombro em AP
mantém o ombro perpendicular em relação ao RC.
DFF
Distância foco
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
KV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo
que aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem
por segundo
A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada
pelo tempo de exposição (s).
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde se
concentra o feixe de raios X.
Transtorácico - Quando os raios X atravessam o tórax para analisar o
úmero proximal ou todo o úmero.
Carga -
Peso utilizado para analisar as articulações
acromioclaviculares de forma comparativa com a análise
sem carga.
Estativa -
Bucky mural ou vertical usado para a maioria das
incidências radiológicas do cíngulo superior.
 Autor: Henrique Luz Coelho
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:
18x24cm
24x30cm
30x40cm
35x43cm
Veremos as incidências radiológicas para o estudo do ombro, especificamente para as regiões proximal
do úmero, distal da clavícula e a porção lateral da escápula, as quais são selecionadas, a partir das
suspeitas ou não de trauma da região, devido à amplitude de movimentos do local e às especificidades
da articulação sinovial e de seus componentes essenciais.
Estudaremos as rotinas para traumatismo que impedem uma mobilidade do ombro do paciente em
relação ao posicionamento e às incidências radiológicas. Também veremos as rotinas que possibilitam a
maior mobilidade do ombro para um estudo complementar e, muitas vezes, de nível ambulatorial,
quandoo paciente sai da fase aguda da dor, o que transcorre normalmente no pós-trauma de estruturas
ósseas e/ou articulares.
OMBRO EM AP – INCIDÊNCIA OBLÍQUA POSTERIOR
(AP VERDADEIRO) – SEM TRAUMATISMO
 
Imagem: Pixabay
 Radiografia realizada pela incidência radiológica AP verdadeira de ombro.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do
úmero.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das
articulações correlacionadas.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm, no sentido transversal
ou no sentido vertical, sabendo-se a região do trauma ou dor, deve-se colocar o chassi ou
receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar a possível estrutura lesionada
em sua totalidade.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da
clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou
em ortostática e rodá-lo ligeiramente para que a escápula fique “encaixada” no bucky vertical ou
na mesa de exames, de modo frontal ou perpendicular ao RC.
 ATENÇÃO
Como essa incidência radiológica é para o estudo com traumatismo, deve-se mover o paciente, em sua
região afetada, o mínimo possível, a incidência em ortostática tende a causar menos dor ou incômodo ao
paciente.
OMBRO EM AP – ROTAÇÃO NEUTRA –
TRAUMATISMO
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 183.
 Incidência radiológica AP de ombro com rotação neutra.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular e no terço proximal do
úmero.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula, além das
articulações correlacionadas.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal
ou no sentido vertical, sabendo-se a região do trauma ou dor, deve-se colocar o chassi ou
receptor de imagem em um dos dois sentidos, a fim de demonstrar a possível estrutura lesionada
em sua totalidade.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2 a 3cm abaixo do terço médio da
clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou
em ortostática e manter o ombro perpendicular em relação ao foco, sem rodar a estrutura
principal.
OMBRO – ROTAÇÃO LATERAL (EXTERNA) – SEM
TRAUMATISMO
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 177.
 Incidência radiológica de ombro com rotação lateral.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do
úmero, possíveis calcificações em músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses e artrites.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço proximal do úmero, parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e relação
entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou
em ortostática e rodar lateralmente o braço, supinando a mão, até que os epicôndilos (distal de
úmero) estejam paralelos ao receptor de imagem.
 ATENÇÃO
A angulação de 15° do RC no sentido caudal pode ser utilizada para a análise do espaço acrômio-umeral.
OMBRO – ROTAÇÃO MEDIAL (INTERNA) – SEM
TRAUMATISMO
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 178.
 Incidência radiológica de ombro com rotação medial.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações na cintura escapular, no terço proximal do
úmero (vista lateral), possíveis calcificações em músculos, em tendões, em bursas ou bursites, artroses
e artrites.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço proximal do úmero (vista lateral), parte superior da escápula e porção média e lateral da clavícula e
relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoidal.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado de 2,5cm abaixo do processo coracoide.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em decúbito dorsal ou
em ortostática e rodar medialmente o braço, até que os epicôndilos (distal de úmero) estejam
perpendiculares ao receptor de imagem.
 COMENTÁRIO
As incidências radiológicas com rotações medial (interna) e lateral (externa) são, muitas vezes, utilizadas de
maneira comparativa, a fim de analisar a diferença entre os espaços articulares e os acidentes anatômicos
em posições distintas.
OMBRO – INCIDÊNCIA AXIAL INFEROSSUPERIOR –
MÉTODO DE LAWRENCE – SEM TRAUMATISMO
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 179.
 Incidência radiológica de ombro axial ínfero-superior.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, defeitos de Hill-Sachs com rotação exagerada
do membro afetado e condições degenerativas, incluindo osteoporose e osteoartrite.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
vista lateral da região proximal do úmero relacionada com a articulação do ombro. O processo coracoide
da escápula e o tubérculo menor do úmero são vistos em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, fora do bucky.
RC: Direcionar o RC medialmente 30°, centralizado horizontalmente na fossa axilar e na cabeça
do úmero. Importante, se a abdução do braço for menor que 90°, o ângulo medial do RC deve ser
de 15° ou 20°, na medida do possível.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em decúbito dorsal
com o ombro elevado aproximadamente 5cm em relação à mesa, utilizando um apoio sob o
ombro/braço. Mover o paciente em direção à extremidade frontal da mesa para facilitar a
colocação do apoio e direcionar o RC.
OMBRO – INCIDÊNCIA TANGENCIAL – SULCO
INTERTUBERCULAR – SEM TRAUMATISMO
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 182.
 Incidência radiológica de ombro tangencial.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, patologia do sulco intertubercular e esporões ósseos dos
tubérculos umerais.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
a margem anterior da cabeça do úmero, os tubérculos umerais e o sulco intertubercular são vistos em
perfil.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical ou
horizontal, o que for mais confortável para o paciente.
Técnica de referência: 8mAs e 55KV, fora do bucky.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, voltado para a área do sulco
intertubercular.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em decúbito dorsal
com o braço ao lado do corpo, o pescoço virado para o lado oposto e a mão supinada.
OMBRO – INCIDÊNCIA PERFIL TRANSTORÁCICO –
REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO – MÉTODO DE
LAWRENCE – TRAUMATISMOFoto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 184.
 Incidência radiológica de ombro perfil transtorácico.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas do terço proximal do úmero em pacientes impossibilitados
de mover o membro dolorido, ou outras regiões do úmero para os casos específicos de alternativas à
rotina básica para o estudo do úmero que não demonstre lesões.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
perfil do úmero proximal através do tórax ou perfil de todo o úmero se for o caso.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical para úmero
proximal ou 30x40cm no sentido vertical para analisar o úmero totalmente (alternativa).
Técnica de referência: 50mAs e 70KV, no bucky, com ajustes técnicos para os diversos biótipos,
devido às diferenças de tamanho de tórax entre os pacientes.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, a cerca de 5cm abaixo da axila, para a
análise do úmero, e à cabeça umeral para a análise do terço proximal do úmero.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em ortostática ou em
decúbito dorsal com o braço lesionado em rotação neutra, baixando o ombro lesionado, caso seja
possível, e com o outro braço erguido com a mão sobre a cabeça.
 ATENÇÃO
O paciente deve ser orientado a respirar de maneira lenta durante a exposição radiológica.
ESCÁPULA – INCIDÊNCIA PERFIL ESCAPULAR “Y” –
OBLÍQUA ANTERIOR – COM OU SEM TRAUMATISMO
 
Imagem: Shutterstock.com
 imagem ilustrativa da radiografia realizada com a incidência radiológica de escápula – perfil “Y”.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
Incidência realizada para o estudo de fraturas e avaliações de possíveis desvios da região (luxações
anteriores e posteriores).
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
Perfil da escápula, região proximal do úmero, cabeça do úmero abaixo do processo coracoide nas
luxações anteriores e abaixo do acrômio nas luxações posteriores (menos comuns).
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 16mAs e 70KV, no bucky.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média
posterior da escápula ou de 5 a 6cm abaixo do topo do ombro.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática com o
lado afetado encostado na estativa vertical, realizando um ângulo de 45°.
CLAVÍCULA – INCIDÊNCIAS AP E AP AXIAL
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 188.
 Incidência radiológica de clavícula em AP.
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, pág. 188.
 Incidência radiológica de clavícula em AP axial..
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidências AP e AP axial são realizadas para o estudo de fraturas e avaliação de alinhamento da
clavícula pós-fratura.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
a clavícula fora da área pulmonar no AP axial e sobreposta pelos ápices pulmonares no AP
convencional.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 60KV, no bucky para o AP e 10mAs e 66KV, no bucky para o AP
axial.
RC: direcionar o RC perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média da
clavícula para o AP e de 15° a 30° na mesma direção para o AP axial.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática ou em
decúbito dorsal, com braço, antebraço, punho e mão em descanso.
 COMENTÁRIO
A incidência radiológica AP axial de clavícula é ideal, pois mostra o osso SEM INTERFERÊNCIA da imagem
dos ápices pulmonares e das costelas superiores.
ARTICULAÇÕES ACROMIOCLAVICULARES – COM E
SEM CARGA
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, pág. 189.
 Incidência radiológica para articulações acromioclaviculares sem carga.
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, pág. 189.
 Incidência radiológica para articulações acromioclaviculares com carga.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de alargamento articular acromioclavicular bilateral.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
as duas articulações acromioclaviculares e as clavículas em toda extensão, inclusive, as articulações
esternoclaviculares.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 30x40cm ou 35x43cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular a um ponto médio entre as articulações acromioclaviculares, com 2,5cm acima
da incisura jugular.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática ou
sentado com regiões posteriores dos ombros encostadas na estativa e igual peso, braços ao lado
do corpo e sem rotação dos ombros. São realizadas duas séries, uma com carga e outra sem
carga para análise comparativa.
 ATENÇÃO
Uma carga é um peso entre 4 e 4,5kg preso nos punhos, com os ombros relaxados, para forçar a abertura
das articulações acromioclaviculares.
ESCÁPULA – INCIDÊNCIA AP
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 191.
 Incidência radiológica AP de escápula.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas na escápula.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
porção lateral da escápula livre de sobreposição e porção medial vista através das estruturas torácicas
(costelas e pulmão).
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado a cerca de 5cm abaixo do terço médio da
clavícula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente em ortostática, sentado
ou em decúbito dorsal, encostando o ombro na estativa e rotacionando o corpo levemente, de
modo que a escápula fique na posição frontal em relação ao aparelho, com o braço erguido e
abduzido a 90° e a mão supinada sob a testa.
 ATENÇÃO
Se o paciente não conseguir elevar o braço, essa incidência deverá ser inviabilizada e analisada
posteriormente, a critério médico.
ESCÁPULA – INCIDÊNCIA PERFIL
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 192.
 Incidência radiológica de escápula em perfil 45°.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo da escápula em perfil para análise de possíveis fraturas e outras
patologias menos comuns na escápula.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
a escápula em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 8mAs e 70KV, no bucky.
RC: perpendicular ao Receptor de imagem, direcionado ao meio da margem medial da escápula.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: Colocar o paciente em ortostática ou
sentado e pedir que cruze o braço à frente do tronco para segurar no ombro oposto.
INCIDÊNCIA TRANSTORÁCICA
Especialista aborda a incidência lateral transtorácica e explica a fluocinética (borramento por movimento)
no exame.
MÃO NA MASSA
1. QUAL É A MELHOR INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA PARA ANALISAR A
CLAVÍCULA LIVRE DAS ESTRUTURAS TORÁCICAS?
A) Perfil transtorácico de ombro
B) Perfil de clavícula
C) PA de clavícula
D) AP axial de clavícula
2. QUAL É A PRINCIPAL INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA QUE ANALISA AS
ARTICULAÇÕES ACROMIOCLAVICULARES MAIS ABERTAS?
A) AP de articulações acromioclaviculares sem carga
B) Perfil de articulações acromioclaviculares com carga
C) AP de clavículabilateral
D) AP de articulações acromioclaviculares com carga
3. QUAIS SÃO AS ARTICULAÇÕES QUE DEVEM SER INCLUÍDAS NAS
RADIOGRAFIAS DE CLAVÍCULA EM AP?
A) Esternocostal e esternoclavicular
B) Acromioclavicular e esternoclavicular
C) Esternoclavicular bilateral
D) Esternocostal bilateral
4. A INCIDÊNCIA DE OMBRO CONHECIDA COMO MÉTODO DE LAWRENCE, QUE
É REALIZADA EM PACIENTES SEM SINAIS DE TRAUMATISMO, TAMBÉM É
CHAMADA DE:
A) Oblíqua de ombro
B) Perfil transtorácico
C) Axial Ínfero-superior
D) PA de ombro
5. QUAL É O TAMANHO DO RECEPTOR DE IMAGEM IDEAL PARA AS
INCIDÊNCIAS DE CLAVÍCULA EM AP E EM AP AXIAL E QUAL A SUA
ORIENTAÇÃO?
A) 30x40cm no sentido horizontal
B) 30x40cm no sentido vertical
C) 24x30cm no sentido horizontal
D) 13x18cm no sentido horizontal
6. QUAL É A INCIDÊNCIA REALIZADA PARA O ESTUDO DE FRATURAS,
PATOLOGIA DO SULCO INTERTUBERCULAR E ESPORÕES ÓSSEOS DOS
TUBÉRCULOS UMERAIS?
A) Tangencial de ombro
B) AP de ombro com rotação lateral
C) AP de ombro com rotação medial
D) AP de ombro com rotação neutra
GABARITO
1. Qual é a melhor incidência radiológica para analisar a clavícula livre das estruturas torácicas?
A alternativa "D " está correta.
2. Qual é a principal incidência radiológica que analisa as articulações acromioclaviculares mais
abertas?
A alternativa "D " está correta.
3. Quais são as articulações que devem ser incluídas nas radiografias de clavícula em AP?
A alternativa "B " está correta.
4. A incidência de ombro conhecida como método de Lawrence, que é realizada em pacientes
sem sinais de traumatismo, também é chamada de:
A alternativa "C " está correta.
5. Qual é o tamanho do receptor de imagem ideal para as incidências de clavícula em AP e em AP
axial e qual a sua orientação?
A alternativa "C " está correta.
6. Qual é a incidência realizada para o estudo de fraturas, patologia do sulco intertubercular e
esporões ósseos dos tubérculos umerais?
A alternativa "A " está correta.
TEORIA NA PRÁTICA
A Senhora Janete foi à Ortopedia do Hospital X, e o médico atendente solicitou exames de ombro com
rotações. Por ser uma consulta ambulatorial, e não de urgência ou emergência, foram pedidos dois
exames radiológicos com rotação, por se tratar de região sem traumatismo ou em estágio avançado no
tratamento da dor, com muitas possibilidades de mobilidade da região de estudo.
Utilizando os conhecimentos adquiridos neste módulo, defina quais são as duas incidências radiológicas
do relato acima:
RESOLUÇÃO
Ombro com rotação lateral
Ombro com rotação medial
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA QUE SERVE PARA O ESTUDO DE
LUXAÇÕES ANTERIORES E LUXAÇÕES POSTERIORES (MENOS COMUNS) DO
OMBRO?
A) AP de articulações acromioclaviculares sem carga
B) AP de clavícula
C) Perfil de escápula “Y” escapular
D) AP axial de clavícula
E) AP de ombro com rotação medial (interna)
2. QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS RECEPTORES DE IMAGEM PARA AS INCIDÊNCIAS
RADIOLÓGICAS DAS ARTICULAÇÕES ACROMIOCLAVICULARES COM E SEM
CARGA?
A) 30x40cm e 35x43cm
B) 24x30cm e 18x24cm
C) 35x35cm e 24x30cm
D) 35x35cm e 30x40cm
E) 30x40cm e 24x30cm
GABARITO
1. Qual é a incidência radiológica que serve para o estudo de luxações anteriores e luxações
posteriores (menos comuns) do ombro?
A alternativa "C " está correta.
 
A incidência radiológica da escápula em perfil é ideal para a análise das luxações anteriores e
posteriores do ombro.
2. Quais são os possíveis receptores de imagem para as incidências radiológicas das
articulações acromioclaviculares com e sem carga?
A alternativa "A " está correta.
 
Os receptores de imagem 30x40cm e 35x43cm são utilizados para a análise total das estruturas
bilaterais em um sentido transversal, com a finalidade de comparar os dois lados em uma única
exposição.
MÓDULO 3
 Identificar as incidências radiológicas do úmero, do cotovelo e do antebraço
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO ÚMERO, DO
COTOVELO E DO ANTEBRAÇO
Siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre da frente
(ventre) para trás (dorso).
PA
Póstero-
anterior
Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de trás
(dorso) para frente (ventre).
DFF
Distância foco
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
KV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que
aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem
por segundo
A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo
tempo de exposição (s).
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o
feixe de raios.
 Autor: Henrique Luz Coelho
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:
13x18cm
18x24cm
24x30cm
30x40cm
35x43cm
ÚMERO – INCIDÊNCIA AP – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografia realizada pela incidência AP de úmero com fratura total.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias
ósseas.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo em AP.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 35x43cm ou 30x40cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no bucky.
RC: Perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente ereto ou em decúbito
dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que ombro e cotovelo sejam incluídos na radiografia,
rodar o braço para o lado afetado.
ÚMERO – INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografia produzida pela incidência lateral rotacional de úmero.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, presença de corpos estranhos e outras patologias
ósseas, com análise da profundidade da região.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 35x43cm ou 30x40cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 10mAs e 60KV, no bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do braço (terço médio).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente ereto ou em decúbito
dorsal, ajustar a altura do chassi de modo que o ombro e o cotovelo sejam incluídos na radiografia
e posicionar o braço para as incidências mediolateral ou lateromedial.
COTOVELO – INCIDÊNCIA AP – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografia realizada pela incidência AP de cotovelo.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e
artrose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com o cotovelo totalmente estendido.
COTOVELO – INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA
BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografia produzida pela incidência lateral de cotovelo.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações e patologias, como osteomielite, artrite e
artrose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o rádio e a ulna proximais, o úmero distal e o espaço articular do cotovelo lateralizados.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm no sentido transversal.Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação do cotovelo.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com o cotovelo flexionado a 90°.
COTOVELO COM FLEXÃO AGUDA – MÉTODO DE
JONES OU PIERQUIU – INCIDÊNCIA AXIAL – ROTINA
ESPECIAL
 
Foto: Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica, BONTRAGER, Kenneth L., 2001, Pág. 159.
 Incidência de cotovelo com flexão aguda.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
Incidência realizada para o estudo de fraturas no olécrano e em luxações do cotovelo.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
olécrano e imagem superposta do terço distal do úmero e terço proximal de rádio e ulna.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao antebraço, direcionado para o olécrano, compensando a angulação que o
paciente conseguir realizar na flexão aguda.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com o braço em flexão (aguda).
 ATENÇÃO
Essa incidência radiológica pode servir como alternativa para as incidências radiológicas em AP do cotovelo,
para os pacientes que não conseguem estender o antebraço e o braço.
ANTEBRAÇO – INCIDÊNCIA AP – ROTINA BÁSICA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da
região.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em AP.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 4mAs e 46KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço (terço médio).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com a palma voltada para cima, braço e antebraço estendidos, em posição
supinada.
ANTEBRAÇO – INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA
BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografias realizadas pelas incidências AP e lateral de antebraço.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações distais e proximais e outras patologias da região
com análise da profundidade da região.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o rádio e a ulna por inteiro e as articulações de cotovelo e punho em perfil.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm ou 30x40cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 4mAs e 50KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado ao meio do antebraço em perfil (terço
médio).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com o antebraço realizando um ângulo de 90° em relação ao braço.
MÃO NA MASSA
1. O MÉTODO DE JONES OU PIERQUIU É UMA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO
COTOVELO TAMBÉM CONHECIDA COMO:
A) Oblíqua lateral
B) AP com flexão aguda
C) AP com extensão
D) AP com rotação lateral
2. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DE ROTINA BÁSICA DO
COTOVELO?
A) Oblíqua lateral e perfil
B) AP e PA
C) AP e perfil
D) PA e oblíqua medial
3. QUAIS SÃO OS MELHORES FILMES E RECEPTORES DE IMAGEM PARA
UTILIZAÇÃO NA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DE ÚMERO EM AP?
A) 30x40cm e 35x43cm
B) 30x40cm e 24x30cm
C) 30x40cm e 35x35cm
D) 24x30cm e 35x43cm
4. QUAL É A TÉCNICA DE REFERÊNCIA EM KV E MAS FORA DO BUCKY PARA A
EXPOSIÇÃO RADIOGRÁFICA DO COTOVELO EM PERFIL?
A) 50KV e 5mAs
B) 50KV e 10mAs
C) 40KV e 5mAs
D) 32KV e 4mAs
5. O ÚMERO POR INTEIRO E AS ARTICULAÇÕES DO OMBRO E DO COTOVELO
EM AP SÃO VISTOS EM QUAL DAS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS ABAIXO?
A) Oblíqua de úmero
B) Perfil de antebraço
C) AP de antebraço
D) AP de úmero
6. QUAL É O MELHOR FILME E RECEPTOR DE IMAGEM PARA UTILIZAÇÃO NA
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DE COTOVELO EM AP?
A) 18x24cm
B) 30x40cm
C) 35x35cm
D) 35x43cm
GABARITO
1. O método de Jones ou Pierquiu é uma incidência radiológica do cotovelo também conhecida
como:
A alternativa "B " está correta.
2. Quais são as incidências radiológicas de rotina básica do cotovelo?
A alternativa "C " está correta.
3. Quais são os melhores filmes e receptores de imagem para utilização na incidência radiológica
de úmero em AP?
A alternativa "A " está correta.
4. Qual é a técnica de referência em KV e mAs fora do bucky para a exposição radiográfica do
cotovelo em perfil?
A alternativa "A " está correta.
5. O úmero por inteiro e as articulações do ombro e do cotovelo em AP são vistos em qual das
incidências radiológicas abaixo?
A alternativa "D " está correta.
6. Qual é o melhor filme e receptor de imagem para utilização na incidência radiológica de
cotovelo em AP?
A alternativa está correta.
TEORIA NA PRÁTICA
Um paciente foi à emergência de um grande hospital com dor intensa no cotovelo direito e terço distal de
úmero por trauma automobilístico. Chegando lá, foi atendido pelo ortopedista que solicitou os seguintes
exames radiológicos:
Rotina radiológica para cotovelo direito
Rotina radiológica para úmero
O tecnólogo não conseguiu realizar a extensão do cotovelo para fazer o AP de cotovelo (uma das
incidências da rotina). Para resolver essa situação, qual alternativa substituirá o AP simples de cotovelo?
RESOLUÇÃO
A realização da incidência radiológica de Pierquiu, com a flexão aguda do cotovelo.
FRATURAS NO MEMBRO SUPERIO
Especialista aborda as principais causas de fraturas no membro superior, incluindo violência doméstica
(defesa).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAIS SÃO AS ARTICULAÇÕES QUE DEVEM SER INCLUÍDAS NAS
RADIOGRAFIAS DE ÚMERO EM AP E EM PERFIL PARA SEREM CONSIDERADAS
ESTRUTURAS ADJACENTES IMPORTANTES?
A) Ombro e esternoclavicular
B) Ombro e cotovelo
C) Cotovelo e punho
D) Ombro e punho
E) Cotovelo e esternoclavicular
2. QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS PARA O ESTUDO DO
ANTEBRAÇO E QUAIS OSSOS DEVEM APARECER NA IMAGEM POR
COMPLETO?
A) AP e oblíqua; rádio e ulna
B) PA e perfil; rádio e úmero
C) PA e AP; úmero e ulna
D) AP e perfil; radio e ulna
E) AP e perfil; rádio e úmero
GABARITO
1. Quais são as articulações que devem ser incluídas nas radiografias de úmero em AP e em
perfil para serem consideradas estruturas adjacentes importantes?
A alternativa "B " está correta.
 
O ombro e o cotovelo devem ser incluídos como estruturas adjacentes importantes para a análise
radiográfica básica do úmero (rotina básica), por estarem próximos à região principal e influenciarem
uma análise estrutural e funcional.
2. Quais são as incidências radiológicas básicas para o estudo do antebraço e quais ossos
devem aparecer na imagem por completo?
A alternativa "D " está correta.
 
A rotina básica radiológica para o estudo do antebraço contempla as incidências AP e perfil e devem
demonstrar a ulna e o rádio por completo.
MÓDULO 4
 Identificar as incidências radiológicas do punho e da mão
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO PUNHO E DA
MÃO
Siglas utilizadas nos posicionamentos apresentados neste módulo:
SIGLA PALAVRA SIGNIFICADO
AP Anteroposterior Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente
para trás.
PA
Póstero-
anterior
Quando a incidência do raio central no paciente ocorre de frente
para trás.
DFF
Distância foco
filme
A distância entre o foco de raios X e o filme.
KV Quilovoltagem
A diferença de potencial criada entre o ânodo e o cátodo que
aumenta a frequência dos raios X (penetrabilidade).
mAs
Miliamperagem
por segundo
A quantidade de radiação produzida (mA) multiplicada pelo
tempo de exposição (s).
RC Raio central
Orientado pela colimação. É a parte central onde se concentra o
feixe de raios X.
 Autor: HenriqueLuz Coelho
Tamanhos dos filmes/receptores de imagem apresentados aqui:
13x18cm
18x24cm
24x30cm
PUNHO – INCIDÊNCIA PA – ROTINA BÁSICA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho
e patologias, tais como artrose, artrite e osteomielite.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o punho (carpo) em PA e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço, mais especificamente, o
estudo dos processos estiloides de rádio e ulna.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 4mAs e 40KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a porção média dos ossos carpais
(meio da articulação do punho).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com a mão e os punhos pronados e apoiados confortavelmente no receptor
de imagens.
PUNHO – INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografias realizadas pelas incidências de punho em perfil e em PA com fratura de rádio distal.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações e todas as articulações do punho
e patologias, tais como: artrose, artrite e osteomielite.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
o punho (carpo) em perfil e regiões proximal de metacarpos e distal de antebraço, além de fraturas
isoladas nos processos estiloides de rádio e ulna.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a face lateral dos ossos carpais (meio
da articulação do punho).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com a mão e punhos lateralizados e apoiados confortavelmente no receptor
de imagens.
PUNHO – INCIDÊNCIA PA COM DESVIO ULNAR PARA
ESCAFOIDE – ROTINA ESPECIAL
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografia produzida pela incidência de punho com desvio ulnar para escafoide.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
Incidência realizada para o estudo de fraturas e luxações do escafoide e do rádio distal e para análise da
articulação radiocarpal.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
O punho (carpo) em PA com foco de estudo no escafoide e na sua articulação com o rádio.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm ou 18x24cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 4mAs e 44KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio dos ossos carpais (meio da
articulação do punho).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado na extremidade
da mesa de exames com a mão e o punho pronados e com um desvio em direção à ulna (desvio
ulnar), o suficiente que o paciente possa suportar ou tolerar sem erguer o antebraço.
PUNHO (CANAL DO TÚNEL DO CARPO) –
INCIDÊNCIA TANGENCIAL (MÉTODO DE GAYNOR-
HART) - ROTINA ESPECIAL
 
Imagem: Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada, BONTRAGER, Kenneth L.,
LAMPIGNANO, John P, 2014. Pág. 158.
 Incidência tangencial do carpo para o canal do túnel do carpo.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de possíveis calcificações no sulco do carpo (síndrome do túnel do
carpo).
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
os ossos do carpo são demonstrados em uma disposição arqueada.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 4mAs e 52KV, fora do bucky.
RC: angular 25° a 30° em relação ao eixo longitudinal da mão e direcionar a um ponto de 2 a 3cm
distal à base do terceiro metacarpo.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: sentado na extremidade da mesa de
exames, o paciente deve hiperestender a mão o quanto for possível, e girar o punho e a mão
cerca de 10° medialmente para evitar superposição do pisiforme e do hamato.
PUNHO (PONTE DO CARPO) – INCIDÊNCIA
TANGENCIAL – ROTINA ESPECIAL
 
Imagem: Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia Associada, BONTRAGER, Kenneth L.,
LAMPIGNANO, John P, 2014. Pág. 159.
 Incidência tangencial do carpo para a ponte do carpo.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de possíveis calcificações ou outras patologias no dorso do carpo
(ponte do carpo).
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
os ossos do carpo são demonstrados em um contorno, formando uma imagem como uma ponte (face
dorsal do escafoide, do semilunar e do piramidal).
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido vertical.
Técnica de referência: 4mAs e 60KV, fora do bucky.
RC: angular em 45° em relação ao eixo longitudinal do antebraço e direcionar para um ponto
médio do antebraço distal próximo à articulação do punho.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a palma voltada para cima.
DEDOS DAS MÃOS EM PA – ROTINA BÁSICA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações,
subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações
metacarpofalangeanas.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana
proximal (IFP).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com os dedos estendidos.
 COMENTÁRIO
Geralmente, os dedos das mãos são estudados separadamente, havendo a necessidade, às vezes, de
estudar o polegar de uma forma e os demais dedos de outra.
DEDOS DAS MÃOS – INCIDÊNCIA PERFIL – ROTINA
BÁSICA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações,
subluxações e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações
metacarpofalangeanas.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana
proximal (IFP).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em perfil estendido ou em leque.
DEDOS DAS MÃOS – INCIDÊNCIA OBLÍQUA –
ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, de falanges proximais, médias e distais, luxações,
subluxações e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
terço distal dos metacarpos, falanges, articulações interfalangeanas e articulações
metacarpofalangeanas.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 13x18cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 2,5mAs e 40KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a articulação interfalangeana
proximal(IFP).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com o dedo em oblíqua.
MÃO – INCIDÊNCIA PA – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Mão – incidência PA.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as
articulações da mão e patologias, tais como: artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
toda mão e o punho (carpo) em PA e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm. O PA de mão mostra
uma visão obliquada do polegar.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação
metacarpofalangeana (MCF).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão pronada e com dedos estendidos.
MÃO – INCIDÊNCIA OBLÍQUA – ROTINA BÁSICA
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografias de mão produzidas pelas incidências de mão oblíqua e em PA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo de fraturas, luxações, subluxações corpos estranhos e todas as
articulações da mão e patologias, tais como artrose, artrite, osteomielite e osteoporose.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
toda mão e o punho (carpo) obliquados e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação
metacarpofalangeana (MCF).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão obliquada.
MÃO – INCIDÊNCIA LATERAL – ROTINA ESPECIAL
 
Imagem: Shutterstock.com
 Radiografias produzidas pela incidência de perfil de mãos em leque.
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada, principalmente, para o estudo de corpos estranhos na mão e nos dedos e fraturas
dos metacarpos com desvios anteriores e posteriores.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
toda mão e o punho (carpo) em perfil e região distal de antebraço, cerca de 2,5cm.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 18x24cm ou 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para a terceira articulação
metacarpofalangeana (MCF).
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a mão e o punho em perfil estendido, em
leque ou em flexão.
MÃOS E PUNHOS PARA IDADE ÓSSEA – INCIDÊNCIA
PA – ROTINA ESPECIAL
 
Imagem: Shutterstock.com
 Mãos e punhos para idade óssea – incidência PA
JUSTIFICATIVA PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
incidência realizada para o estudo da idade cronológica em compatibilidade com a idade óssea.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS
toda mão e o punho (carpo) em PA.
Fatores técnicos e posicionamento:
DFF: 1m.
Tamanho do filme/receptor de imagem e sentido: 24x30cm no sentido transversal.
Técnica de referência: 3,2mAs e 42KV, fora do bucky.
RC: perpendicular ao receptor de imagem, direcionado para o meio do filme entre as duas mãos
na altura das terceiras articulações metacarpofalangeanas.
Posição do paciente e da parte ou região do corpo: colocar o paciente sentado ou em
ortostática na extremidade da mesa de exames com a face palmar estendida bilateralmente.
 COMENTÁRIO
Incidência radiológica realizada, na maioria das vezes, em crianças e adolescentes em “fase de crescimento”.
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
Especialista aborda as incidências especiais do punho e mão, enfatizando suas nuances e aplicações.
MÃO NA MASSA
1. QUAL É A INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DO MEMBRO SUPERIOR QUE VISA AO
ESTUDO DO CANAL DO TÚNEL DO CARPO?
A) Pierquiu
B) Perfil de punho
C) PA de punho
D) Gaynor-Hart
2. QUAL É A PRINCIPAL INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA ESPECIAL OU
COMPLEMENTAR QUE ANALISA O OSSO ESCAFOIDE E TODOS OS SEUS
CONTORNOS LIVRES DE SUPERPOSIÇÃO?
A) PA de mão
B) AP de punho
C) Perfil de mão
D) PA de punho com desvio ulnar
3. COMO É DENOMINADA A INCIDÊNCIA UTILIZADA NA ROTINA DO ESTUDO
RADIOGRÁFICO DO PUNHO, NA QUAL O PACIENTE DEVE ESTAR SENTADO
PRÓXIMO À EXTREMIDADE DA MESA BUCKY, COM O COTOVELO FLEXIONADO
A 90° E BRAÇO, ANTEBRAÇO, PUNHO E MÃO APOIADOS SOBRE A MESA, COM
O RAIO CENTRAL INCIDINDO PERPENDICULARMENTE AO ANTEPARO,
ENTRANDO NA LATERAL DO CARPO?
A) PA de punho
B) AP de punho
C) Perfil de punho
D) PA de punho com desvio ulnar
4. A RADIOGRAFIA DE MÃO, CUJA EXPOSIÇÃO É ORIUNDA DE UMA
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA EM PA, DEMONSTRA VÁRIAS ARTICULAÇÕES DA
REGIÃO. QUAL DAS ARTICULAÇÕES ABAIXO É CONSIDERADA ESTRUTURA
ADJACENTE À MÃO?
A) Metacarpofalangiana
B) Interfalangiana distal
C) Interfalangiana proximal
D) Carpometacarpal
5. QUAL É A ROTINA BÁSICA PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO?
A) Oblíqua e AP
B) PA e perfil
C) AP e perfil
D) PA e oblíqua
6. QUAL É A INCIDÊNCIA REALIZADA PARA O ESTUDO DE POSSÍVEIS
CALCIFICAÇÕES OU OUTRAS PATOLOGIAS NO DORSO DO CARPO?
A) Tangencial para a ponte do carpo
B) Perfil de mão
C) AP de punho
D) Oblíqua de punho
GABARITO
1. Qual é a incidência radiológica do membro superior que visa ao estudo do canal do túnel do
carpo?
A alternativa "D " está correta.
2. Qual é a principal incidência radiológica especial ou complementar que analisa o osso
escafoide e todos os seus contornos livres de superposição?
A alternativa "D " está correta.
3. Como é denominada a incidência utilizada na rotina do estudo radiográfico do punho, na qual
o paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bucky, com o cotovelo flexionado
a 90° e braço, antebraço, punho e mão apoiados sobre a mesa, com o raio central incidindo
perpendicularmente ao anteparo, entrando na lateral do carpo?
A alternativa "C " está correta.
4. A radiografia de mão, cuja exposição é oriunda de uma incidência radiológica em PA,
demonstra várias articulações da região. Qual das articulações abaixo é considerada estrutura
adjacente à mão?
A alternativa "D " está correta.
5. Qual é a rotina básica para o estudo radiológico da mão?
A alternativa está correta.
6. Qual é a incidência realizada para o estudo de possíveis calcificações ou outras patologias no
dorso do carpo?
A alternativa "A " está correta.
TEORIA NA PRÁTICA
O médico responsável pelo atendimento do Senhor Marcos solicitou as seguintes radiografias:
1- PA de punho direito
2- Perfil de punho direito
3- PA de mão direita
4- Oblíqua de mão direita
Você é o tecnólogo (a) responsável pelos exames radiológicos desse paciente e deve realizar as
exposições de forma a suprimir a utilização de filmes radiográficos e exposições, evitando duas ou mais
exposições para uma mesma região. Tendo isso em consideração, qual incidência deve ser suprimida?
RESOLUÇÃO
A resposta é o PA de punho direito, pois ele pode ser suprimido, por haver exposição possível da
totalidade de sua área também no PA de mão direita.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL É A DISTÂNCIA FOCO FILME (DFF) PARA A MAIORIA DAS INCIDÊNCIAS
RADIOLÓGICAS DOS MEMBROS SUPERIORES?
A) 1,3m
B) 1,2m
C) 1,8m
D) 1,5m
E) 1m
2. UMA INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA PODE TER A FINALIDADE DE NÃO
SOMENTE ANALISAR A ANATOMIA OU OS PROCESSOS PATOLÓGICOS MAIS
CONVENCIONAIS, MAS TAMBÉM DE REALIZAR A PESQUISA DE CORPOS
ESTRANHOS EM ALGUMAS PARTES DO CORPO HUMANO. QUAL É A
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA DA MÃO QUE ANALISA CORPOS ESTRANHOS?
A) PA
B) AP
C) Oblíqua medial
D) Oblíqua lateral
E) Perfil
GABARITO
1. Qual é adistância foco filme (DFF) para a maioria das incidências radiológicas dos membros
superiores?
A alternativa "E " está correta.
 
A distância foco filme de 1,0 metro é padrão para a análise radiológica do esqueleto apendicular, por
simular o tamanho dos ossos, com a finalidade de aproximar o tamanho do osso na radiografia ao
tamanho do objeto real (osso anatômico).
2. Uma incidência radiológica pode ter a finalidade de não somente analisar a anatomia ou os
processos patológicos mais convencionais, mas também de realizar a pesquisa de corpos
estranhos em algumas partes do corpo humano. Qual é a incidência radiológica da mão que
analisa corpos estranhos?
A alternativa "E " está correta.
 
O perfil de mão é ideal para a análise da profundidade da imagem e dos possíveis corpos estranhos na
região.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos neste tema os estudos teóricos iniciais para as principais incidências radiológicas dos membros
superiores. Além disso, aprendemos diversos termos, nomenclaturas e conceitos iniciais para a
compreensão global do conteúdo desenvolvido nos quatro módulos.
As técnicas encontradas aqui são utilizadas todos os dias em todo o planeta quando o assunto é
incidências radiológicas dos membros superiores. Posto isso, na Radiologia Médica, esses
conhecimentos serão de grande valia para se adquirir noções gerais das práticas nas salas de exame
radiológico.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BIASOLI, JR. ANTÔNIO. Técnicas Radiográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio 2016.
BOISSON, L. F. Técnica Radiológica Médica Básica e Avançada. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de Posicionamento Radiográfico e Anatomia
Associada. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
BONTRANGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2001.
DOS SANTOS, G. C. Manual de Radiologia – fundamentos e técnicas. 1. ed. São Caetano do Sul:
Yendis, 2008.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos abordados neste tema:
Assista:
Anatomia radiográfica do ombro e entenda mais sobre a anatomia radiológica do ombro.
Leia:
Avaliação do ombro doloroso pela radiologia convencional, artigo de Celso Montenegro Turtelli.
CONTEUDISTA
Henrique Luz Coelho
 CURRÍCULO LATTES
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