Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dentro de um ambiente odontológico um fator importante para que se adote as medidas de biossegurança adequadas é que se consiga adotar um sistema de barreiras, esterilização, desinfecção e antissepsia. Visam interromper rotas de contaminação. Então, em um ambiente odontológico a veiculação de bactérias pela mão do dentista e pelo aerossol das turbinas, podem contaminar todo o ambiente odontológico, e servir como fonte de infecção cruzada, e por isso há necessidade de estabelecimento de barreiras que interrompam as rotas de contaminação. Proteção profissional: equipamentos de proteção individual (EPI) Proteção da superfície Contaminação de pontos específicos Redução dos microrganismos dos aerossóis: antissepsia e sucção de alta potência Luvas, máscara, gorros, óculos de proteção e avental. O profissional e sua paramentação. Jalecos: os recomendados, atualmente, pelos protocolos de biossegurança são os pijamas cirúrgicos, jalecos descartáveis ou os impermeáveis. Obs.: retire o uniforme ao sair do consultório, não manipule jalecos contaminados e troque o uniforme diariamente. Luvas de látex: utilizadas para realizar procedimentos Lucas estéreis: cirúrgicas Lucas de vinil: limpeza Lucas de plástico: sobre luva Obs.: quando estiver de luvas não manipule objetos, USE SOBRE LUVA. Não tocar na parte externa ao remover as luvas Lavar as mãos antes e após o uso Uso de luva adequada Quando estiver de luvas não manipule objetos pessoais: canetas, fichas, chaves, telefone, maçaneta. Proteção das vias aéreas superiores contra resfriado, tuberculose, coqueluche, aerossóis, tosse e espirro. Não pendurá-la no pescoço, e descartar após o uso. Os protetores oculares servem para proteger a mucosa ocular de contaminantes e acidentes ocupacionais. Não tocar com as mãos desprotegidas. Proceder a descontaminação. Verificar uso pelo paciente. Proporciona uma barreira contra gotículas de saliva, aerossóis e sangue contaminado. Configura-se como uma barreira efetiva de uso obrigatório. De aerossóis: cabo e interruptor do refletor; botoneira das cadeiras; encosto de cabeça; pontas: tríplice, alta rotação, micromotor; unidade auxiliar; unidades de controles, mesa auxiliar, cabo de Raio-x e controles. Da mão do profissional por materiais que entram em contato com a saliva. Essas barreiras devem ser impermeáveis, como o plástico, folha de alumínio ou látex. Ademais, elas são práticas, baratas e resistentes. Desinfetadas entre cada paciente. Limpar e desinfetar: Fenóis Sintéticos, Iodóforos com detergentes e Hipoclorito de Sódio. Botoneira das cadeiras > Controle de pé Sabonete ou sabão em pedaços > Dispensadores de sabão líquido Suctores de alta potência. Antissepsia da cavidade oral: reduz de 75% a 99,9% a quantidade de microrganismos na boca do paciente. Procedimentos indicados para esterilização de instrumental utilizado na prática odontológica (métodos/agentes/tempo/temperatura). 1. Pré-lavagem 2. Lavagem em água corrente 3. Secagem do material 4. Embalagem 5. Esterilização 6. Armazenamento Desincrustante (custo): mais eficaz e poupa trabalho (“tempo”). Escova e sabão: risco de contaminação do profissional. É a remoção mecânica ou química da sujidade, visando a eliminação de resíduos orgânicos, realizada anteriormente à desinfecção e esterilização. Pode ser feita através da lavagem do material ou do uso de Desincrustante. Papel toalha, preferencialmente. A embalagem do material deve ser feita exclusivamente com papel grau cirúrgico. Sempre criar o esquema adequado ao seu consultório. : : O método de esterilização recomendado pela ANVISA (agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a autoclave, pois ela atua através do calor e pressão, induzindo, dessa forma, o rompimento das paredes celulares dos microrganismos. Materiais estéreis embalados em papel grau cirúrgico possuem uma validade de até 30 dias para serem utilizados. Todavia, ao realizar procedimentos críticos e invasivos como cirurgias de terceiros molares, implantes, raspagem periodontal e levantamento de seio, os materiais estéreis devem ser utilizados imediatamente. Identificação de materiais de acordo com sua classificação, finalidade de uso e quem utiliza esses instrumentais. Método físico Método químico Principal erro: não obedecer as regras É o processo de eliminação de formas vegetativas existentes em superfícies inanimadas, mediante aplicação de agentes químicos e/ou físicos. De imersão De superfície Pisos e paredes Superfícies Dentes para estudo Moldagens Equipamentos Cuspideira Equipo e raio-x Materiais para desinfecção: Complexos Sintéticos de Iodo (PVP-I), Povidine, Dermoidine, Fenóis Sintéticos (Duplofen) e Hipoclorito de Sódio. Álcool a 70% Reduz em 80% a infecção cruzada Antes e após o atendimento Antes de calçar a luva e após sua retirada Quando forem contaminadas e em caso de acidente 2 pias Dispensadores de sabão líquido Toalha de papel Não DESINFECTAR quando se pode ESTERILIZAR. Esterilizar é a melhor conduta. É a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas de um tecido vivo, visando o controle de infecção a partir do uso de substâncias na pele ou mucosas. Lavagem das mãos: reduz em 80% a infecção cruzada. Antissepsia do paciente para procedimentos críticos e semicríticos: redução da carga microbiana e redução da contaminação. A antissepsia pode ser realizada mediante aplicação de agentes físicos, mecânicos e químicos. Agentes físicos: jato de bicarbonato e ultrassom Agentes mecânicos: escovação Agentes químicos (bochechos): Cloreto de Cetilpiridínio (Cepacol); óleos essenciais (Listerine); Triclosan (Plax) e Clorexidina (Periogard). Destino adequado dos resíduos dos serviços de saúde Paramentação Cuidados com a manipulação da roupa suja Observar o destino dos dejetos Destino do material perfuro cortante e descartáveis Desprezar o lixo em sacos rotulados Incineração As imunizações reduzem o risco de infecção e, por conseguinte, protegem, não apenas a saúde dos componentes da equipe, como de seus pacientes e familiares. A equipe odontológica, inclusive estudantes, deverá ser protegida imunologicamente por alternativas preventivas, como vacinação contra parotidite, rubéola (período fértil), tétano, difteria, hepatite B e gripe, antes da atuação em clínicas odontológicas. As vacinas são o meio mais seguro e eficaz para nos protegermos contra certas doenças infecciosas, portanto temos que ficar atentos quanto à dose e ao período de tempo. Os profissionais da área da saúde são muito vulneráveis a adquirirem doenças infecciosas, por isso essas vacinas são recomendadas para quem tem contato com pacientes que possuem doenças cardiorrespiratórias e/ou imunodeprimidos. Um simples contato com a saliva do paciente pode levar a contaminação do Cirurgião- Dentista.
Compartilhar