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Delirium em Idosos

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DELIRIUM
● Quadro clínico muito comum em pacientes idosos internados
● síndrome neuropsiquiátrica com oscilação da consciência caracterizado por déficit
global de atenção, início abrupto, curso flutuante (às vezes ruim, as vezes bom) e
alterações do ciclo sono vigília
● paciente apresenta-se meio sonolento
● Critérios Diagnósticos
○ A) perturbação da atenção (capacidade reduzida para direcionar, focalizar,
sustentar e mudar a atenção) e da consciência (menor orientação para o
ambiente)
○ B) a perturbação se desenvolve em um período breve de tempo (horas a
dias), representa uma mudança da atenção e da consciência basal e tende a
oscilar quanto à gravidade ao longo do dia
○ C) perturbação adicional na cognição (déficit de memória, desorientação,
linguagem, capacidade visuoespacial ou percepção)
○ D) as perturbações dos critérios A e C não são mais bem explicadas por
outro transtorno neurocognitivo preexistente e não ocorrem no contexto de
um nível gravemente diminuído de estimulação, como no coma
○ E) há evidências (história, exame físico ou achados laboratoriais) de que a
perturbação é uma consequência fisiológica direta de outra condição médica,
intoxicação ou abstinência de substância, de exposição a uma toxina ou de
que ela se deva a múltiplas etiologias
● CAM
○ Início agudo
■ a resposta é considerada positiva quando há evidência de uma
mudança aguda do estado mental de base do paciente, com flutuação
dos sintomas durante o dia
○ Distúrbio de atenção
■ a resposta positiva quando o paciente, por exemplo, tem dificuldade
em focalizar sua atenção, distrai-se facilmente ou tem dificuldade em
acompanhar o que está sendo dito
○ Pensamento desorganizado
■ a resposta é considerada positiva quando há evidência de uma
mudança aguda do estado mental de base do paciente, com flutuação
dos sintomas durante o dia
○ Alterações do nível de consciencia
■ a resposta é considerada positiva quando o paciente encontra-se
vigilante (hiperalerta, hipersensível a estímulos ambientais,
assustando-se facilmente)
■ letárgico (sonolento, facilmente acordável)
■ em estupor (com dificuldade para acordar) ou em coma
● Fatores de risco
○ quanto maior a idade, mais chance de ter delírio
○ comorbidades, polifarmácia
○ gravidade da doença
○ mais dependente de ajuda → mais chance de ter delírio
○ comprometimento funcional
○ doença hepática ou renal
○ déficit sensorial (auditivo e visual)
○ demência, depressão ou delirium prévio, doença neurológica (doença de
parkinson, AVC)
○ desnutrição e desidratação
○ Precipitantes: infecção, distúrbios hidroeletrolíticos, distúrbios metabólicos,
medicamentos, hipo/hiperglicemia, hipoxemia, hipoperfusão, AVE,
encefalopatia hipertensiva, doenças cardiovasculares (IAM, ARRITMIAS, IC),
doenças pulmonares (DPOC, TEP), abstinência a drogas/álcool, intoxicação,
cirurgia, dor
● Classificação
○ hiperativo
○ hipoativo (mais comum)
○ misto
● Manejo clínico
○ tratamento das causas
■ anamnese, exame físico
■ revisão de medicamentos (anticolinérgicos, analgésicos,
cardiovasculares, barbitúricos, trato gastrointestinal, corticóides,
anticonvulsivantes, lítio)
■ exame complementares: hemograma, eletrólitos, uréia, enzimas
cardíacas
■ pesquisa de infecção, RX de tórax, hemocultura e urocultura
■ quando necessário: TC crânio, LCR, EEG
○ intervenção não farmacológica
■
○ Controle farmacológico dos sintomas
■ Quando?
● prejuízo do tratamento
● risco para o paciente ou equipe
● sofrimento emocional
■ O que usar?
● neurolépticos
○ típicos: haloperidol
○ atípicos: quetiapina ou risperidona
■ Usar Benzodiazepínicos apenas se abstinências a álcool ou
benzodiazepínicos
● delirium é uma síndrome reversível

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