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Redações nota 1000- REVISÃO ENEM Tema: “Os impactos da interferência das crenças religiosas na descriminalização do aborto. ” No convívio social e cultural do mundo, a persistente questão da descriminalização do aborto vem ganhando pauta, quando se impõe as interferências que as crenças religiosas trazem para o mesmo, gerando, por sua vez, inúmeros entraves, como o aumento dos abortos clandestinos mal sucedidos e outras problemáticas envolvendo o direito à vida e a saúde da mulher. Sob esse viés, sabe-se que, às práticas dos abortos clandestinos são, cada vez mais, frequentes, isso ocorre devido a séria interferência que a religião tem sobre tal assunto e pelo fato do aborto ser crime em muitos países, inclusive no Brasil, se não for por causa de estupro, feto anencéfalo e risco de vida à mulher. Dessa forma, tal tática apresenta muitos riscos à saúde da mulher podendo ocasionar outros problemas e levar até a morte. Entretanto, ela continua ocorrendo de forma ilegal, por não apresentar outra maneira mais segura, legal e descriminalizada. Ademais, é perceptível que as crenças religiosas estão totalmente atreladas ao direito à vida de todo cidadão, sendo assim, não é pensada de forma racional para outros casos em que ocorrem abortos. Nessa perspectiva, na série médica norte-americana “Grey’s Anatomy”, Cristina Yang, cirurgiã cardiotorácica, decide interromper sua gravidez, por não se sentir preparada para ser mãe e querer dedicar todo seu tempo à sua profissão. Essa é a realidade de muitas mulheres que necessitam de um apoio físico e psicológico em determinadas situações que se encontram, para que sua saúde seja prioridade, sem o envolvimento de questões culturais. Portanto, urge que o Governo, por meio do Poder Legislativo, proponha uma reforma na lei, à descriminalização do aborto, para que ela seja aprovada pelo Poder Executivo e posta em prática em toda sociedade, tal medida deve vir juntamente a um maior e mais amplo ensinamento sexual em escolas e centros educativos, com uma linguagem clara e objetiva, feita por profissionais da área, para os alunos. Assim, vai-se estabelecer uma sociedade mais pluralista, com uma maior noção na racionalidade de democratizar o aborto como um direito das mulheres e evitar possíveis gravidezes indesejáveis, através da educação. Tema: “Meritocracia e desigualdade social no Brasil contemporâneo. ” No atual convívio social do Brasil, a relutante questão sobre a meritocracia e a desigualdade social é vista com cada vez mais frequência. Tal fator, vem sendo muito discutido em todo âmbito escolar e educacional, de forma que evidencie os entraves, falta de oportunidades e baixos recursos para a classe pobre e não privilegiada. É indubitável que, sem meritocracia não há educação, mas isso se for avaliado isoladamente em cada grupo social de mesma base educacional. Nesse contexto, o filósofo Immanuel Kant já afirmava: “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Tais perspectivas, mostram-se totalmente interligadas no fato de que, a classe mais pobre e não privilegiada sofre com as inúmeras faltas de recursos e oportunidades, sendo uma extrema consequência da alta desigualdade social que persiste no país, provocando essas como outras problemáticas. Ademais, é perceptível que o sistema de cotas e outros mecanismos oferecidos pelo governo, ajudam os estudantes das redes públicas a ingressarem em uma universidade ou faculdade, mesmo que haja a ampla concorrência. Sendo assim, é necessário que sempre prevaleça o mérito pessoal de cada um, levando sempre em consideração a idealização da equidade, em tratar diferente os diferentes, incluindo sempre um consenso de que a sociedade igualitária é uma extrema utopia. Portanto, urge que o Ministério da Educação e Cultura, juntamente com o apoio das políticas públicas locais, por meio de campanhas publicitárias sociais, divulguem e promovam conteúdos programáticos, atividades extracurriculares e materiais que possam ser empregados no âmbito escolar e educativo, para que os estudantes menos favorecidos possam ampliar seus conhecimentos com materiais desenvolvidos por profissionais capacitados, a fim de mitigar os impactos que a desigualdade social provoca em tais indivíduos. Dessa forma, pode-se visar em um ensino cada vez mais qualificado para todos. Tema: “Caminhos para o combate às Fake News na era da informação. ” No atual convívio social do Brasil, a disseminação de “Fake News”, vem ganhando maior visibilidade e conteúdo, os quais podem causar inúmeras consequências para a sociedade, necessitando de caminhos viáveis para o seu combate, como o incentivo à participação popular consciente sobre às questões de saúde pública e a ampliação do campo da checagem de fatos. Sob esse viés, na série britânica “Sex Education”, há um suposto surto de clamídia na escola e os alunos entram em pânico. Questionamentos são apontados a uma garota e ela é isolada, sem conhecimento que tal IST (Infecção Sexualmente Transmissível) não é transmitida por via aérea. Nessa perspectiva, é notória a importância do incentivo à participação popular consciente sobre tais questões de saúde pública, promovido pelos postos de saúde locais em todo país, que visem principalmente sobre o movimento antivacinação e a educação sexual, para que a desinformação popular seja, cada vez mais, amenizada no ramo da saúde. A priori, é de extrema necessidade a ampliação do campo da checagem de fatos das redes sociais e dos meios de comunicação, pois, de acordo com pesquisas feitas pelo Centro para a Inovação em Governança Internacional, 86% da população já acreditou em uma notícia falsa. Sendo assim, políticas públicas, com o apoio governamental, devem ampliar tal campo privilegiado, para entender as mudanças e inovações das mídias, com estudos e estratégias eficazes, para assim reduzir a propagação de notícias falsas pelo país. Portanto, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério de Ciências, Informações e Tecnologias, promova ações e leis, que sejam aprovadas pelo Poder Legislativo, que garantam uma maior segurança nos meios sociais e de informações e que assegurem a veracidade das notícias que veiculam nas redes, principalmente sobre a saúde da população, utilizando a ampliação do método de checagem como aliado e a dispersão de panfletos informativos. Dessa forma, as notícias presentes em tais meios no Brasil vão proporcionar um maior entendimento e conhecimento à sociedade, que persiste em ser desinformada. Tema: “Os impactos da obesidade infantil. ” No atual convívio social do mundo, a pertinente questão da obesidade infantil, vem ganhando, cada vez mais, pauta e tema em assuntos na sociedade. Tal fator, vem sendo muito discutido em vários âmbitos, devido aos sérios impactos que pode causar, como as inúmeras doenças relacionadas ao sobrepeso infantil e o acometimento da saúde mental de tal população. Sob esse viés, é inegável que, os efeitos de uma alimentação com baixo teor de vitaminas e nutrientes e sem a prática constante de atividades físicas, podem causar sérios problemas de saúde na vida de uma criança, como diabetes e doenças cardiovasculares precoces. Nesse contexto, o filósofo e pensador Pitágoras, já afirmava: "Eduquem as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." Nessa perspectiva, é possível compreender a necessidade de educar a população juvenil acerca da importância de ter e manter uma alimentação balanceada, para que, quando adultos, as chances de terem patologias associadas ao peso sejam as mínimas possíveis. Ademais, é indubitável que, tais fatores e problemáticas também acometem a saúde mental das crianças, visto que, o meio em que vivem impõe padrões que são julgados durante toda a vida, principalmente nessa fase, a qual às práticas de preconceitose brincadeiras que acabam sendo maldosas, são constantes, tornando possível o acréscimo de depressão e ansiedade no quadro da obesidade infantil atual. Sendo assim, ela é considerada uma pandemia, por causa dos seu alto e progressivo crescimento ao longo dos anos, acometendo seriamente a saúde pública local. Portanto, urge que políticas públicas voltadas à saúde e educação infantil, juntamente com o apoio das escolas municipais, promovam práticas de incentivo à alimentação saudável e atividades físicas, por meio de palestras educativas e ações na sociedade, incluindo profissionais da área, psicólogos, nutricionistas e médicos de específicas especializações, a trabalharem em conjunto, com estratégias, linguagem objetiva ao público e com o apoio das mídias na dispersão de panfletos educativos sobre os impactos da obesidade infantil e as formas de evita-la. Dessa forma, pode-se visar em uma população global, cada vez mais, saudável. Tema: “Caminhos para inserção da mulher negra no mercado de trabalho brasileiro”. Durante todo o período do Brasil colonial, mulheres negras escravizadas, trabalhavam nas casas dos senhores de engenhos nos mais variados serviços domésticos e ainda tinham que cuidar dos seus filhos e dos filhos dos proprietários de terras. Nesse sentido, observa-se que tal parâmetro histórico, influenciou de forma significativa e negativa a questão da inserção da mulher negra no mercado de trabalho, apresentando como caminhos a valorização da participação feminina e a desmistificação da essência do trabalho doméstico. Em primeira análise, é inegável que a inserção da mulher negra nos mais variados âmbitos laborais ainda é tardia, devido ao pensamento racista e machista que persiste na sociedade, afetando tal progresso e evidenciando a continuidade das constantes lutas, como a própria escritora francesa, Simoni de Beauvoir afirmou: “Não se nasce mulher: torna-se”. Dessa forma, políticas públicas voltadas às questões do mercado de trabalho devem agir propondo a valorização da participação da mulher negra, desde a formação até a inserção em empresas, garantindo e afirmando acerca das fortes características que elas podem agregar de forma justa, necessária e didática, evidenciando que tal população é forte resiliente, participativa, multitarefas e oferecem equilíbrio para o local de trabalho. Em segunda análise, é indubitável que o estado não ajuda as mulheres negras na inserção no mercado de trabalho, desqualificando e desmerecendo tal população apenas na participação dos serviços domésticos e na figura da maternidade como essência feminina. Por isso, é necessário que haja a desmistificação de tal pensamento sobre a mulher negra estar voltada, na maioria das vezes, para o trabalho doméstico, escolas públicas e privadas, assim como outras redes de ensino, devem propor tal desmistificação com a ampliação de projetos e contextualizações históricas mundiais e locais, a fim de amenizar essa conjuntura passada desde a base. Portanto, urge que o Ministério do Trabalho, em parceria com políticas públicas voltadas à valorização da mulher negra no mercado de trabalho, elabore programas governamentais para tal inserção, desenvolvendo o senso crítico à estimulação de empregar a população feminina negra, como também em motivar, para que elas consigam conquistar e se tornarem tudo o que quiserem, por meio da aprovação do Governo para que tais medidas sejam postas em prática na sociedade de forma ativa e justa. Assim, a empregabilidade feminina irá aumentar e a população brasileira reconhecerá a importância da força e da mão-de-obra da mulher negra atualmente. Tema: “Caminhos para combater os crimes cibernéticos. ” A partir da década de 1950, o mundo vivenciava a Terceira Revolução Industrial, que refinou a tecnologia e abriu espaço para o advento da informática, produzindo computadores e outros produtos eletrônicos, além da telecomunicação, que viabilizou o acesso à internet, transformando a comunicação em um processo instantâneo. Nesse sentido, observa- se que tal fase da história mundial foi de extrema importância para que atualmente caminhos sejam necessários para combater crimes cibernéticos, caracterizados pelo discernimento da população e na reforma da lei. Sob esse viés, na série mexicana “Control Z”, os alunos da escola utilizam de forma inconsciente e descontrolada a rede digital, que não é devidamente segura, facilitando o acesso, de indivíduos maus intencionados, dos dados pessoais, causando desconforto e constrangimento. Então, políticas públicas voltadas à segurança e ao controle no uso de meios digitais devem promover e garantir ações sociais de conscientização da população acerca dos perigos em fornecer informações pessoais na internet, evidenciando as sérias consequências de forma didática e que tal local não é um ambiente seguro, a fim de coexistir o discernimento durante o uso. Ademais, segundo dados e pesquisas recentes, o Brasil é destaque mundial em cibercrimes, prova disso é a questão dos golpes que a população sofre constantemente, fazendo com que os criminosos passem por conhecidos para a invasão de dados pessoais dos bancos e transferência de dinheiro. Por isso, é de extrema importância que haja uma reforma na lei contra crimes cibernéticos, em conjunto com o aumento da impunidade que carece no país, já que a pena tem fiança pequena e dura pouco tempo, tais perspectivas devem ser analisadas e promovidas pelo governo, a fim de assegurar a justiça para todos e um meio mais seguro. Portanto, urge que o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, em parceria com o Poder Legislativo, elaborem uma lei eficaz na proteção de dados baseada na criptografia, que já é utilizada em alguns meios digitais seguros, como também a intensificação das punições dos criminosos, por meio da aprovação do Poder Judiciário para que tais medidas sejam postas em prática na sociedade de forma ativa e justa. Assim, a frequência de casos de crimes cibernéticos irá reduzir e a população utilizará as redes pacificamente, com restrições e sem medo. Tema: “Os impactos na busca por aceitação nas redes sociais. ” Em meados do século XX, o mundo vivenciava a Terceira Revolução Industrial, que refinou a tecnologia e abriu espaço para o advento da informática, provocando grandes transformações na sociedade. Nesse sentido, observa-se que tal fase, proporcionou a criação das redes sociais, que apresentam sérios impactos relacionados a sua aceitação, como a competição e o aumento das taxas dos transtornos mentais. Sob esse viés, em determinado episódio da série norte-americana “Emily em Paris”, Emily é convidada a um evento e cada influenciadora digital ganha uma bolsa, com o tamanho de acordo com o número de seguidores e engajamento em tais meios. Nessa perspectiva, pode- se afirmar que tal ação gerou olhares de inveja e competitivos pela população presente no local, de forma análoga à realidade, visto que tais números, infelizmente, geram muita repercussão e uma extrema competição entre os usuários, resultando ainda mais em outros conflitos internos e externos na sociedade. Ademais, é inegável que as cobranças em busca da aceitação nos meios digitais deixam o indivíduo vulnerável à problemas mentais, sobretudo a depressão e a ansiedade. Dessa forma, juntamente com o uso exacerbado e descontrolado, a população fica mais suscetível a tais transtornos, fazendo parte dos vários conflitos internos enfrentados no dia a dia, acometendo profundamente a vida pessoal e profissional do indivíduo que passa a sofrer devido a não aceitação nas redes sociais. Portanto, urge que a Organização Mundial da Saúde, em pareceria com as empresas das redes sociais, elaborem a promoção de ações de conscientização pela normalização da não aceitação em tais meios, por meio de campanhaspublicitárias publicadas nos mesmos, evidenciando os entraves que tal busca pode ocasionar na vida do usuário. Assim, a competição e a vulnerabilidade da população irão amenizar e a utilização das redes vai ocorrer de forma pacífica e segura.
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