Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISTOPIAS GENITAIS Distopia (chamada tbem de prolapso): deslocamento das estruturas pélvicas. - Cistocele: bexiga; prolapso parede anterior - Retocele: reto; prolapso parede posterior - Ocorre devido a falhas no sistema de suspensão e sustentação Aparelho de suspensão da pelve: - Ligamento cardinal: ao lado do colo útero - Ligamentos uterossacos: bilateral - Ligamento pubovesicouterino - Assoalho pélvico: diafragma urogenital + diafragma pélvico (é o principal) Diafragma pélvico: - 3 músculos: puborretal, pubococcigeo e iliococcigeo forma o mm elevador do ânus (é o principal mm) - Fáscia endopelvica: recobre as vísceras do órgãos pélvicos *Importante: - Sistema suspenção: ligamentos pubovesicouterinos, transversos e uterossacros - Sistema sustentação: mm levantador do ânus · Fatores de risco para distopias: Enfraquecimento do assoalho pélvico: - Hipoestrogenismo (pós-menopausa): mantem o tônus muscular da região - Fragilidade constitucional: falta de colágeno, p. ex. - Gestação e parto vaginal principais - Obesidade, constipação e DPOC devido ao ↓ da pressão abdominal · Clínica: - Queixa de “bola na vagina” - Sangramento, sensação de peso, dor relação - Exame físico: pode ser usado uma espátula para verificar é anterior ou posterior. Identificar o compartimento do prolapso · Graduação: Baden-Walker: pouco utilizado na prática clínica. POP-Q: Normal: Ex: pct tem CVT de 9cm; se o prolapso tiver até +7 pra fora, é estágio 3; se for mais de +7, é estágio 4 (está até 2cm do CVT) · Tratamento: Conservador: assintomática - Kegel: são exercícios de reforço da mm do assoalho - Estrogênio vaginal: creme vaginal; melhora o tônus e trofismo muscular da paciente - Pessários: insere na vagina; estimula o exercício da mm do assolho pélvico Cirúrgico: sintomática ou está incomodando - Histerectomia vaginal prolapso uterino - Cirurgia de Manchester prolapso uterino (estágio 1 e estágio 2) e querem preservar fertilidade; é retirado o colo uterino - Colporrafia anterior (perineoplastia) prolapso de parede anterior (cistocele); é uma reconstrução na fáscia pubovesical (entre bexiga e parede vaginal anterior) - Colporrafia posterior prolapso parede posterior - Fixação sacra e promotofixação prolapso de cúpula (para pct sem útero). A cúpula é fixada em ligamentos *pacientes bem idosos que precisam de cirurgia: indicação de cirurgia de colpocleise (cirurgia de Lefort). É o fechamento da vagina. Cirurgia rápida e menos morbidade. Indicado para pct sem vida sexual. Anotações de questões: O triângulo superior da imagem, formado pelos músculos transverso superficial do períneo, transverso profundo do períneo, esfíncter externo da uretra e isquiocavernoso é chamado de diafragma urogenital. Já o triângulo inferior formado pelos músculos elevadores do ânus é chamado de diafragma pélvico. O diafragma pélvico quando se contrai não oclui completamente à pelve, persistindo um espaço entre as fibras denominado de hiato urogenital. Logo abaixo do hiato encontra-se o diafragma urogenital que ajuda a ocluir esse espaço. - Ligamento cardinal: fixa a porção lateral do colo à parede pélvica. POP-Q: - diferenças entre C e D é o tamanho do colo uterino - Os pontos internos da vagina são negativos e os pontos externos são positivos - diferenças grande entre CP e HG: rotura perineal - quando D - pct com histerectomia; ai não há colo uterino e fundo de saco (o ápice) é considerado o C Nível I: é formado pelos ligamentos cardinais e uterossacros que mantem elevados os segmentos superior e proximal da vaginal; eles mantem a extensão e o eixo horizontal da vagina. OBS: defeitos nesse nível estão associados a prolapsos apicais Nível II: é o tecido conectivo que liga a face anterior da parede lateral da vagina ao arco tendíneo. OBS: defeitos desse nível estão associados a prolapsos de parede vaginal lateral ou paravaginal anterior Nível III: é formado pelo corpo perineal, músculos perineais superficiais e profundos e por tecido conectivo, sustentando o terço distal da vagina e o introito; o corpo perineal também está envolvido na continência anal. OBS: defeitos nesse nível estão associados a prolapsos de parede anterior e posterior, alargamento do introito e deiscência perineal. OBS: os ligamentos redondos do útero não têm papel na sustentação pélvica. Etiologia: - nulíparas: fatores constitucionais é a principal etiologia Resumo das cirurgias: · O tratamento dos prolapsos de parede anterior é feito através da colporrafia anterior. · O tratamento dos prolapsos de parede posterior é feito através da colporrafia posterior. · O tratamento dos prolapsos apicais pode ser feito por técnicas reconstrutivas ou obliterativas. · As técnicas reconstrutivas são: sacrocolpofixação abdominal, fixação nos ligamentos uterossacros ou nos ligamentos sacroespinais. · As técnicas obliterativas são empregadas em pacientes sem condições clínicas para procedimentos mais mórbidos e que não desejam mais ter vida sexual ativa. A principal técnica é a colpocleise.
Compartilhar