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Resumo Morfo Febre

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Resumo de Anatomia – Febre
Relações Anatômicas do Hipotálamo
É parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do 3º ventrículo, abaixo do sulco
hipotalâmico, que o separa do tálamo.
Lateralmente é limitado pelo subtálamo, anteriormente pela lâmina terminal e
posteriormente pelo mesencéfalo. 
Formações anatômicas visíveis na face anterior do cérebro: o quiasma óptico, o
túber cinéreo, o infundíbulo e os corpos mamilares. 
Constituição: formado pela substância cinzenta que se agrupa em núcleos, de
difícil individualização.
Divisões anatômicas e funcionais do hipotálamo
Hipotálamo anterior
➔ Supraquiasmático
➔ Pré-óptico
➔ Paraventricular
Hipotálamo médio
➔ Dorsomedial
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Ventromedial
➔ Arqueado
Hipotálamo posterior
➔ Posterior
➔ Mamilar
Hipotálamo anterior (funcional)
Faz ações para perder calor >>> interpreta temperatura (é o “sensor”)
Ao ser estimulado: aumenta peristaltismo gastrintestinal, contração da bexiga,
diminuição do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, contração da pupila >>> resposta
parassimpática
É o centro da perda de calor: desencadeia fenômenos de vasodilatação periférica,
sudorese e aumento da FR >>> perda de calor. 
Processos inflamatórios >>> inibem neurônios termorreguladores >>> febre
Lesões nesse centro >>> leva a aumento incontrolável de temperatura (febre
central)
Hipotálamo posterior (funcional)
Faz ações para ganhar/preservar calor
Ao ser estimulado: ações simpáticas. 
É o centro de ganho de calor: desencadeia vasoconstrição periférica, tremores
musculares (calafrios), liberação de hormônio tireoidiano e pilo ereção.
Tipos de perda de calor
Irradiação: é o principal, 50-70%
Evaporação: sudorese
Condução: exige contato
Convecção: corrente de ar ou água por exemplo. 
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Ossos e Articulações
Divisão do Sistema Esquelético
➔ Esqueleto axial: formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e
vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras).
➔ Esqueleto apendicular: formado pelos ossos dos membros e ossos que formam
os cíngulos dos membros superiores e inferiores.
Tipos de ossos
➔ Osso compacto: rígido, resistente
➔ Osso esponjoso: abriga cavidade medular
Classificação dos ossos
➔ Ossos longos: tubulares (úmero no braço, fêmur na coxa, tíbia e fíbula na
perna, ulnar e rádio no antebraço) >> comprimento maior que a largura, 2
pontos de ossificação (1 interno na diáfise e 1 entre diáfise e epífise na
metáfase, é a placa epifisária)
➔ Ossos curtos: cuboides (tarso – tornozelo e carpo – punho)
➔ Ossos planos: funções protetoras – achatados (esterno, costelas, abóboda
craniana, escápula).
➔ Ossos irregulares: outros formatos, difere dos demais: ossos da face.
➔ Ossos sesamoides: interior de tendões >> rótula ou patela (o quadríceps forma
o tendão patelar que se insere na parte anterior da tíbia); se desenvolvem em
alguns tendões e são encontrados nos ligares onde os tendões cruzam as
extremidades dos ossos longos nos membros, protegem os tendões contra
desgaste excessivo e muitas vezes modificam o ângulo dos tendões em sua
passagem até as inserções. 
Vascularização
Artéria nutrícia: diáfise, penetra na medula, forma artéria longitudinal e periosteal
(osso compacto e canais de Havers)
Artéria epifisiais e metafisiais: formam plexos periarticulares, ramos das artérias
articulares.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Tipos de articulações
Há 3 tipos de articulações de acordo com a forma ou o tipo de material pelo qual os
ossos são unidos:
➔ Articulações sinoviais (diartroses): unidos por cápsula articular (camada fibrosa
externa revestida pela membrana sinovial serosa). A cavidade articular contêm
o líquido sinovial lubrificante. Cartilagem articular (hialina) cobre as superfícies
articulares, as outras superfícies é pela membrana sinovial. Tem alta
mobilidade. Ex: joelho, ombro, cotovelo.
➔ Articulações fibrosas (sinartroses): ossos unidos por tecido fibroso, O grau de
movimento depende do comprimento das fibras que unem os ossos. É imóvel
ou com miníma movimentação. Ex: crânio, tibiofibular.
➔ Articulações cartilaginosas (anfiartroses): estruturas unidas por cartilagem
hialina ou fibrocartilagem. Tem pouco movimentação. Ex: discos intervertebrais,
sínfise púbica.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Artrite reumatoide
Características da AR:
➔ Hiperemia e sinovite
➔ Edema de tecidos moles
➔ Derrame articular 
➔ Erosão subcondral
Características radiológicas iniciais: edema de partes moles e osteoporose justa
articular (periarticular).
Características radiológicas tardias: redução do espaço articular (por destruição da
cartilagem) e erosões ósseas.
Os principais achados radiológicos são: um estreitamento simétrico, geralmente de
múltiplos compartimentos, difuso de o espaço articular associado a erosões marginais e
centrais, osteoporose periarticular e edema dos tecidos moles periarticulares.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
As características radiológicas incluem: estreitamento difuso e simétrico do espaço
articular, osteoporose periarticular, edema fusiforme de tecidos moles, erosões articulares
marginais e centrais, cistos sinoviais periarticulares, subluxações e outras deformidades
articulares (pescoço de cisne, botoeira, polegar do carona). 
Os marcos radiológicos são osteopenia justarticular e erosões ósseas, além de
estreitamento do espaço articular com perda da cartilagem articular 
Anatomia do Fígado
Localização: quadrante superior direito sendo protegido pela caixa torácica e
diafragma, em especial, hipocôndrio direito e epigastro, podendo chegar até ao
hipocôndrio esquerdo.
Tem duas faces: 
➔ Face diafragmática convexa: anterossuperior e algo posterior. É lisa. 
➔ Face visceral: plana ou até côncava, póstero-inferior.
Tem dois recessos: 
➔ Recesso subfrênico: extensões superiores da cavidade peritoneal (saco maior),
está entre o diafragma e as faces anterior e superior da face diafragmática.
➔ Recesso hepatorrenal: extensão posterossuperior do recesso sub-hepático,
entre a parte direita da face visceral do fígado e o rim e glândula suprarrenal
direitos.
Delimitações da área nua do fígado:
➔ Lâminas superior e inferior do ligamento coronário
➔ Ligamento triangular direito e esquerdo
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
H hepático é formado por duas fissuras e a porta do fígado que as une:
➔ Fissura sagital direita: sulco contínuo formado anteriormente pela fossa da
vesícula biliar e posteriormente pelo sulco da veia cava.
➔ Fissura sagital esquerda (umbilical): sulco contínuo anteriormente formado
anteriormente pela fissura do ligamento redondo (veia umbilical) e
posteriormente pela fissura do ligamento venoso (ducto venoso fetal).
➔ Porta do fígado: formado por veio porta, artéria hepática, vasos linfáticos, plexo
nervoso hepático, ductos hepáticos e vias biliares (colédoco).
Impressões na face visceral do fígado:
➔ Lobo esquerdo: impressão gástrica e esofágica
➔ Lobo direto: impressão suprarrenal e renal, impressão duodenal, impressão
cólica.
➔ Fossa da vesícula biliar e sulco da VCI.
Divisão anatômica do fígado
Há 4 lobos hepáticos:
➔ Lobo hepático direito
➔ Lobo hepático esquerdo
➔ Lobo hepático caudado (posterior, superior)
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Lobo hepático quadrado (anterior)
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Segmentos hepáticos
O fígado é dividido em partes hepáticas direita e esquerda com base na divisão
primária da tríade portal em ramos direito e esquerdo, sendo o plano entre as duas partes
a fissura sagital direita. 
As partes direita e esquerda do fígado são subdivididas verticalmente em divisões
medial e lateral pelas fissuraportal direita e fissura umbilical, nas quais estão as veias
hepáticas direita e esquerda.
Obs: divisão medial esquerda é parte do lobo anatômico direito e divisão lateral
esquerda é o lobo anatômico esquerdo.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Um plano hepático transverso no nível das partes horizontais dos ramos direito e
esquerdo da tríade portal subdivide três das quatro divisões, com exceção da divisão
medial esquerda (que é contada como um segmento). A divisão medial esquerda é
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
contada como um segmento hepático, de forma que a parte principal do fígado tem 7
segmentos (segmentos II – VIII, numerados em sentido horário). O lobo caudado
(segmento I, levando o número total de segmentos a 8) é suprido por ramos das duas
divisões e é drenado por suas próprias veias hepáticas menores. 
Irrigação e drenagem do fígado
A irrigação do fígado é dupla, feita por:
➔ Veia porta – 75-80% do sangue: conduz todos os nutrientes absorvidos pelo
trato alimentar, sustenta o parênquima hepático (hepatócitos). Formada pela
união das veias esplênicas e mesentérica superior
➔ Artéria hepática – 20-25% do sangue: sustenta os ductos biliares intra-
hepáticos principalmente. É um ramo do tronco celíaco, mas é denominada
artéria hepática comum do tronco celíaco até a origem da artéria
gastroduodenal, e artéria hepática própria da artéria gastroduodenal até a
bifurcação da artéria hepática. 
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Ambas se bifurcam na porta do fígado.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
(reparar bifurcação das arterias)
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Drenagem venosa hepática (nessa ordem)
➔ Veias centrais do parênquima
➔ Veias coletoras
➔ Veias hepáticas direita, intermédia e esquerda
➔ Veia cava inferior
Drenagem linfática hepática: linfa é formada nos espaços de Disse e drenada nas
tríades portais intralobulares. 
Vasos linfáticos (superficiais na capsula fibrosa do fígado e profundos no tecido
conjuntivo que acompanham ao tríade portal e veias hepáticas)
➔ Vasos linfáticos superficiais das partes anteriores das faces diafragmática e
visceral do fígado e os vasos linfáticos que acompanham as tríades portais
convergem em direção à porta do fígado.
➔ Vasos linfáticos drenam para os linfonodos hepáticos dispersos ao longo dos
vasos e ductos hepáticos no omento menor.
➔ Vasos eferentes dos linfonodos hepáticos drenam para os linfonodos celíacos,
que drenam para a cisterna do quilo.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Os vasos linfáticos superficiais das partes posteriores das faces diafragmática e
visceral do fígado drenam para a área nua do fígado. Aqui drenam para os linfonodos
frênicos, ou se unem aos vasos linfáticos profundos que acompanham as veias hepáticas
que convergem na VCI, e seguem com essa grande veia através do diafragma para
drenar nos linfonodos mediastinais posteriores. Os vasos linfáticos eferentes desses
linfonodos se unem aos ductos linfáticos direito e torácico.
Baço
Localização: parte superolateral do quadrante abdominal superior esquerdo (QSE)
ou hipocôndrio esquerdo, tendo proteção da caixa torácica. Intraperitoneal.
É revestido pelo peritônio visceral com exceção do hilo esplênico por onde entram
e saem os ramos esplênicos da artéria e veia esplênicas. 
É uma massa vascular (sinusoidal) de consistência mole, com uma cápsula
fibroelástica delicada.
As relações do baço são:
➔ Anterior: estômago
➔ Posterior: parte esquerda do diafragma, separando-o da pleura, pulmão e 9ª-11ª
costelas.
➔ Inferior: flexura esquerda do colo
➔ Medial: rim esquerdo
A face diafragmática do baço tem a superfície lisa convexa para se encaixar na
concavidade do diafragma e nos corpos curvos das costelas adjacentes.
Margens anterior e superior do baço são agudas e entalhadas; extremidade
posterior (medial) e a margem inferior são arredondadas.
A cápsula fibrosa esplênica é formada por TC fibroelástico não modelado e não
denso, sendo mais espesso no hilo esplênico. A face profunda da cápsula forma as
trabéculas, que conduzem vasos sanguíneos que entram e saem da polpa esplênica. 
Baço está unido à curvatura maior do estômago pelo ligamento gastroesplênico.
Baço está unido ao rim esquerdo pelo ligamento esplenorrenal. 
Esses ligamentos estão fixados ao hilo esplênico em sua face medial, o qual
normalmente está em contato com a cauda do pâncreas, sendo o limite esquerda da
bolsa omental.
Irrigação arterial: artéria esplênica, ramo do tronco celíaco.
Drenagem venosa: veia esplênica, formada por tributárias que emergem do hilo
esplênico, recebe a VMI e segue posteriormente ao corpo e à cauda do pâncreas na
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
maior parte do seu trajeto, e por fim a veia esplênica se une a VMS posterior ao colo do
pâncreas para formar a veia porta.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Os vasos linfáticos esplênicos deixam os linfonodos no hilo esplênico e seguem ao
longo dos vasos esplênicos até os linfonodos pancreático-esplênico no trajeto para os
linfonodos celíacos. 
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Sistema Linfático
É um tipo de sistema de “hiperfluxo” que permite a drenagem do excesso de líquido
tecidual e das proteínas plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea e
também a remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e infecção. É
responsável pela absorção de lipídios do trato intestinal. Os componentes importantes do
sistema linfático são: 
➔ Plexos linfáticos: redes de capilares linfáticos cegos que se e originam nos
espaços extracelulares (intercelulares) da maioria dos tecidos. Proteínas
plasmáticas, bactérias, resíduos celulares e células inteiras (linfócitos) entram
com facilidade por causa da ausência de membrana basal. 
➔ Vasos linfáticos: rede presente em quase todo o corpo, com vasos de paredes
finas que têm muitas válvulas linfáticas. Presentes quase todos os lugares onde
há capilares sanguíneos, com exceção dos dentes, ossos, medula óssea e todo
o SNC (drenagem pelo líquido cerebrospinal).
➔ Linfa: é o líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por
vasos linfáticos. Transparente, aquosa e ligeiramente amarela, composição
semelhante à do plasma.
➔ Linfonodos: pequenas massas de tecido linfático, encontradas ao longo do
trajeto dos vasos linfáticos, que filtram a linfa em seu trajeto até o sistema
venoso.
➔ Linfócitos: células circulantes do sistema imune.
➔ Órgãos linfoides: órgãos que produzem linfócitos como o timo, medula óssea
vermelha, baço, tonsilas e os nódulos linfáticos solitários e agregados nas
paredes do trato alimentar e no apêndice vermiforme. 
Os vasos linfáticos superficiais acompanham a drenagem venosa do tecido
subcutâneo, convergindo para ela. Esses vasos finalmente drenam nos vasos linfáticos
profundos que acompanham as artérias e também a drenagem de órgãos internos. Os
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
vasos linfáticos superficiais e profundos atravessam os linfonodos (geralmente vários
conjuntos) em seu trajeto no sentido proximal, tornando-se maiores à medida que se
fundem com vasos que drenam regiões adjacentes. Os grandes vasos linfáticos entram
em grandes vasos coletores, chamados de troncos linfáticos, que se unem para formar o
ducto linfático direito ou ducto torácico.
➔ Ducto linfático direito: drena linfa do quadrante superior direito do corpo (lado
direito da cabeça, pescoço e tórax e membro superior direito). Entre na junção
das veias jugular interna direita e subclávia direita.
➔ Ducto torácico: drena linfa do restante do corpo. Os troncos linfáticos que
drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome, algumasvezes
formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A partir desse saco (se
presente), ou da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax
e atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias
jugular interna esquerda subclávia esquerda).
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Resumo de Histologia – Febre 
Inflamação
A resposta imunológica é frequentemente acompanhada de manifestações
fisiológicas adicionais, que consiste na inflamação.
Conceito: conjunto de fenômenos bioquímicos, morfológicos e fisiológicos,
sucessivos, ativos e complexos, pelos quais se exterioriza a reação vascular e tissular dos
tecidos vivos a qualquer agressão. 
Os objetivos da resposta inflamatória são:
➔ Dominar;
➔ Minimizar;
➔ Neutralizar;
➔ Eliminar a causa da agressão
➔ Induzir reparação (reposição de células e tecidos mortos por células sadias)
Os 5 sinais cardinais são:
➔ Calor: perceptível nas superfícies corporais. Decorre da hiperemia e do
aumento do metabolismo local;
➔ Tumor (edema): Decorre do aumento da permeabilidade vascular, Pode
determinar aumento do volume hídrico local em até 5 ou 7 vezes. 
➔ Rubor: Hiperemia(diminuição de impulsos vasoconstritores); 
➔ Dor: causada pela irritação química nas terminações nervosas e pela
compressão mecânica (edema) 
➔ Perda de função
Inflamação consiste em vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo (calor e
rubor); aumento da permeabilidade vascular (edema – tumor); como consequência o
edema pressiona terminações nervosas (dor).
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
As diferentes causas da inflamação são divididas em:
➔ Exógenos 
➢ Físicos: raios UV, calor, frio, eletricidade.
➢ Químicos: tabaco, metais pesados, ácidos.
➢ Biológicos: vírus, bactérias, fungos, vermes. 
➔ Endógenos: doenças autoimunes
Há 5 momentos da inflamação, que são os seguintes: 
1) Fase irritativa: são modificações morfológicas e funcionais dos tecidos
agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, estes
desencadeantes das demais fases inflamatórias. 
2) Fase vascular: são alterações hemodinâmicas da circulação e de
permeabilidade vascular no local da agressão. 
3) Fase exsudativa: característica do processo inflamatório, e compõe-se de
exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da permeabilidade vascular. 
4) Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações
degenerativas reversíveis ou não, derivadas da ação direta do agente agressor
ou das modificações funcionais e anatômicas. 
5) Fase produtiva-reparativa: Exprime os aumentos de quantidade dos elementos
teciduais – principalmente de células, resultado das fases anteriores visando
destruir o agente agressor e reparar o tecido injuriado.
Fases da diapedese
1) Marginação ou rolamento;
2) Extravasamento: passagem pelo endotélio;
3) Quimiotaxia: célula é guiada por quimiocinas até o sitio inflamatório.
4) Fagocitose
Células que fazem diapedese: 
➔ Neutrófilos, 
➔ Monócitos, 
➔ Basófilos, 
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Eosinófilos
➔ Linfócitos
Células residentes:
➔ Macrófagos residentes
➔ Mastócitos
Consequências da inflamação
➔ Aumenta suprimento sanguíneo
➔ Há consumo de plaquetas e fatores de coagulação
➔ Recrutamento de moléculas e células do SI
➔ Facilita a cicatrização e reparo da ferida
➔ Celulite: inflamação subcutânea
➔ Abcesso: formado por pús (plasma, células mortas, bactérias mortas)
➔ Edema
Há 2 tipos de inflamação, descritos a seguir:
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Aguda: é uma resposta inicial e imediata a um agente agressor; tem duração
curta (minutos, horas ou alguns dias). Característica: exsudação de líquidos e
proteínas plasmáticas e emigração de leucócitos (neutrófilos). 
➔ Crônica: inflamação de duração prolongada (semanas ou meses);
normalmente se segue a uma inflamação aguda mas pode iniciar de modo
insidioso e assintomático. Característica: presença de linfócitos, macrófagos e
proliferação celular.
Células inflamatórias
São divididas em 2 tipos de células:
➔ Circulantes
➢ Neutrófilos
➢ Linfócitos
➢ Eosinófilos (parasitários)
➢ Basófilos (alérgicos)
➢ Plaquetas
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Residentes
➢ Macrófagos
➢ Mastócitos
Caminho do macrófago
➔ Monócito circulante
➔ Processo de marginação + rolamento + adesão
➔ Extravasamento: passagem pelo endotélio
➔ Monócito passa a ser macrófagos
➔ É guiado pela quimiotaxia até o sítio inflamatório
➔ Realiza fagocitose.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Fases de fagocitose do macrófago
1) Reconhecimento e adesão do macrófago à superfície da bactéria;
2) Formação de pseudópodes
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3) Formação de fagossomo (vacúolo de um fagócito formado pela invaginação da
membrana celular)
4) Formação de fagolisossomo
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
5) Digestão intracelular
6) Expulsão dos debris bacterianos (antígenos para reconhecimento mas não são
patogênicos)
Tecido ósseo
é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material
extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos, que se situam em
cavidades ou lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, que sintetizam a parte
orgânica da matriz e localizam-se na sua periferia; e os osteoclastos, células gigantes,
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
móveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de
remodelação dos ossos. 
Osteócitos: células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas
das quais partem canalículos. É um osteócito por lacuna. São células achatadas, que
exibem pequena quantidade de retículo endoplasmático granuloso, complexo de Golgi
pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada. 
Osteoblastos: são as células que sintetizam a parte orgânica (colágeno tipo 1,
proteoglicanos e glicoproteínas) da matriz óssea. Sintetizam também osteonectina e
osteocalcina. Osteonectina facilita a deposição de cálcio e osteocalcina estimula a
atividade dos osteoblastos. Como parte da osteocalcina produzida é transportada pelo
sangue, atua tanto nos osteoblastos locais como nos localizados à distância. Os
osteoblastos são capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização
da matriz. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, em um arranjo que
lembra um epitélio simples. São cuboides em intensa atividade e achatados em estado
pouco ativo. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a
ser chamado de osteócito. Os osteoblastos em fase de síntese mostram as características
ultraestruturais das células produtoras de proteínas. A matriz óssea recém-formada,
adjacente aos osteoblastos ativos e que não está ainda calcificada, recebe o nome de
osteoide. 
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Osteoclastos: são células moveis, gigantes, multinucleadas e extensamente
ramificadas. As ramificações são muito irregulares, com forma e espessura variáveis. Nas
áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos,
colocadas em depressões da matriz escavadas pela atividade dos osteoclastos e
conhecidas como lacunas de Howship. Têm citoplasma granuloso, com vacúolos,
fracamente basófilo em células jovens. E acidófilo nos maduros. Originam-se de
precursores mononucleados da medula óssea, que se unem para formar os osteoclastos.
Matriz óssea é formada por duas partes distintas:
➔ Parte inorgânica: composta principalmente por cristais de hidroxiapatita e
outros minerais em pequena quantidade. Corresponde a 50% do peso da matriz
óssea.
➔ Parte orgânica: composta principalmentepor fibras colágenas (95%),
principalmente de colágeno tipo 1 e por pequena quantidade de proteoglicanos
e glicoproteínas. 
A associação de hidroxiapatita a fibras colágenas é responsável pela rigidez e
resistência do tecido ósseo. Após a remoção do cálcio, os ossos mantêm sua forma
intacta, porém tornam-se tão flexíveis quanto os tendões. 
A destruição da parte orgânica, que é principalmente colágeno, pode ser realizada
por incineração e também deixa o osso com sua forma intacta, porém tão quebradiço que
dificilmente pode ser manipulado sem se partir.
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
Periósteo: recoberto pelo tecido conjuntivo. A camada superficial contém fibras
colágenas e fibroblastos
Endósteo: recoberto por células osteogênicas.
Há dois tipos de osso, macroscopicamente: 
➔ Osso compacto: sem cavidades visíveis.
➔ Osso esponjoso: apresenta muitas cavidades intercomunicantes
Classificação de acordo com as partes do osso:
➔ Epífises: formados por osso esponjoso, com uma delgada camada superficial
compacta
Sidney Ferreira de Moraes Neto - Med2020 - 2017
➔ Diáfise (parte cilíndrica): quase totalmente compacta, com pequena quantidade
de osso esponjoso no interior, delimitando o canal medular. 
Tipos de ossificação
Há dois tipos de ossificação nos ossos:
➔ Ossificação membranosa: ocorre no interior de uma membrana conjuntiva.
➔ Ossificação endocondral: ocorre sobre um molde cartilagem hialina, que é
gradualmente é destruído e substituído por tecido ósseo formado a partir de
células do conjuntivo adjacente. 
Tanto na ossificação intramembranosa como na endocondral, o primeiro tecido
ósseo formado é do tipo primário, o qual é, pouco a pouco, substituído por tecido
secundário ou lamelar. 
Ossificação intramembranosa (primária)
Ocorre no interior de membranas de tecido conjuntivo. É o processo formador dos
ossos frontal, parietal e de partes do occipital, do temporal e dos maxilares superior e
inferior. Contribui também para o crescimento dos ossos curtos e para o aumento em
espessura dos ossos longos. 
O local da membrana conjuntiva onde a ossificação começa chama-se centro de
ossificação primária. O processo tem início pela diferenciação de células
mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos, os quais sintetizam o
osteoide (matriz ainda não mineralizada). que logo se mineraliza, englobando alguns
osteoblastos que se transformam em osteócitos.
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Ossificação endocondral (secundária)
A ossificação endocondral tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de
forma parecida à do osso que se vai formar, porém de tamanho menor. Esse tipo de
ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos. A
ossificação endocondral consiste essencialmente em dois processos.
➔ Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos
condrócitos, redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralização
e a morte dos condrócitos por apoptose. 
➔ Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são invadidas
por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo
adjacente. Essas células diferenciam-se em osteoblastos, que depositarão
matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada.
Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem que
ocorra a transformação deste tecido naquele; os tabiques de matriz calcificada da
cartilagem servem apenas de ponto de apoio à ossificação.
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No decorrer do processo de ossificação, aparece 2 centros de ossificação:
➔ Centro primário: é formado logo após a formação do colar ósseo por
ossificação intramembranosa. Pelo mesmo processo de ossificação descrito
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acima. Há crescimento rápido longitudinal, ocupando toda a diáfise, que fica,
assim, formada por tecido ósseo. O alastramento do centro primário é
acompanhado pelo crescimento do cilindro ósseo que se formou a partir do
pericôndrio e que cresce também na direção das epífises. Desde o começo
surgem osteoclastos e ocorre absorção do tecido ósseo formando no centro da
cartilagem, aparecendo o canal medular, que será preenchido pelas células
hematógenas, dando origem à medula óssea. 
➔ Centro secundário: formado nas epífises do osso, um em cada epífise.
Semelhante ao primário, mas o crescimento é radial. Cresce até ocupar toda a
epífise, restando apenas dois lugares com cartilagem, a cartilagem articular e o
disco epifisário, que será responsável pelo crescimento longitudinal do osso. 
Na cartilagem de conjugação (pericôndrio: TC fibroso denso), começando ao lado
da epífise, distinguem-se as 5 zonas: 
➔ Zona de repouso: na qual existe cartilagem hialina sem qualquer alteração
morfológica
➔ Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: na qual os condrócitos
dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células
achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso
➔ Zona de cartilagem hipertrófica: zona que apresenta condrócitos muito
volumosos, com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. A matriz fica
reduzida a tabiques delgados, entre as células hipertróficas. Os condrócitos
entram em apoptose.
➔ Zona de cartilagem calcificada: zona em que ocorre a mineralização dos
delgados tabiques de matriz cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos
➔ Zona de ossificação: zona em que aparece tecido ósseo. Capilares
sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as
cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se
diferenciam em osteoblastos, que formam uma camada contínua sobre os
restos da matriz cartilaginosa calcificada. Sobre esses restos de matriz
cartilaginosa, os osteoblastos depositam a matriz óssea.
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A matriz óssea calcifica-se e aprisiona osteoblastos, que se transformam em
osteócitos. Desse modo, formam-se as espículas ósseas, com uma parte central de
cartilagem calcificada e uma parte superficial de tecido ósseo primário.
Articulações
As articulações podem ser classificadas em 2 tipos:
➔ Diartroses: possibilitam grandes movimentos;
➔ Sinartroses: não ocorrem movimentos ou tem movimentos muito limitados
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De acordo com o tecido que une as peças ósseas, há 3 tipos de sinartroses:
➔ Sinostoses: totalmente desprovidas de movimento, ossos unidos por tecido
ósseo (ossos do crânio de idoso).
➔ Sincondroses: existem movimentos limitados, peças ósseas unidas por
cartilagem hialina. Articulação da primeira costela com o esterno.
➔ Sindesmoses: dotadas de algum movimento, ossos unidos por tecido conuntivo
denso.
Diartroses são as articulações dotadas de grande mobilidade; geralmente são as
que unem os ossos longos. Nessas articulações há uma capsula que une as
extremidades ósseas, delimitando uma cavidade fechada, a cavidade articular. Essa
cavidade contêm o líquido sinovial (incolor, transparente e viscoso) com alto teor de
ácido hialurônico, sintetizado pelas células da camada sinovial. As superfícies articulares
são revestidas por cartilagem hialina, sem pericôndrio, e o efeito lubrificante do ácido
hialurônico facilita o deslizamento entre as superfícies. 
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As cápsulas das diartroses são formadas por duas membranas, sendo elas:
➔ Camada fibrosa (externa): tecido conjuntivo fibrosa dendo não modelado
➔ Camada (membrana) sinovial: 2 tipos de células – uma que parece fibroblasto
e outra que parece macrófago.
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A: canais de Havers, rodeados pelas lamelas,
B: osteócitos
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Osteoartrite
➔ Nódulos de Heberden: acomete articulações interfalangianas distais.
➔ Nódulos de Bouchard: acomete articulações interfalangianas proximais
Osteoartrite de joelho: há perda de fenda articular e presença de osteófitos.
Em osteoartrite avançada, há substituição da cartilagem articular por uma fina camada de
tecido fibroso.
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Osteoclastos reabsorvem matriz óssea, removem matriz cartilaginosa calcificada e restos
necróticos.
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Pele
A pele é formada por 2 camadas, basicamente: epiderme e derme.
Epiderme – composta por tecido epitelial pavimentoso queratinizado, apresenta 4
tipos de células: 
➔ Queratinócitos (mais abundante), 
➔ Melanócitos (produz melanina que depende de tirosina que não existe em
pessoas com vitíligo)
➔ Células de Langerhans
➔ Células de Merkel.
A epiderme apresenta 5 camadas em pele espessa:
➔ Camada basal: formada por células prismáticas ou cuboides, basófilas, que
repousam sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme; rica em
células-tronco é chamada de germinativa; apresenta atividade mitótica;
➔ Camada espinhosa: formada por células cuboides ou ligeiramente achatadas,
de núcleo central, citoplasma com curtas expansões que contêm feixes de
filamentos de queratina (tonofilamentos); os filamentos de queratina e os
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desmossomos têm importante papel na manutenção da coesão entre as células
da epiderme e na resistência ao atrito. 
➔ Camada granulosa (grânulos de querato-hialina): tem apenas 3 a 5 fileiras de
células poligonais achatadas, núcleo central e citoplasma carregado de
grânulos basófilos.
➔ Camada lúcida: mais evidente na pele espessa, é constituída por uma delgada
camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos e
organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e
desapareceram. 
➔ Camada córmica (grossa): tem espessura muito variável e é constituída por
células achatadas, mortas e sem núcleo; O citoplasma dessas células
apresenta-se repleto de queratina;
A epiderme tem 3 camadas na pele pilosa:
➔ Camada basal: formada por células prismáticas ou cuboides, basófilas, que
repousam sobre a membrana basal que separa a epiderme da derme; rica em
células-tronco é chamada de germinativa; apresenta atividade mitótica;
➔ Camada espinhosa: formada por células cuboides ou ligeiramente achatadas,
de núcleo central, citoplasma com curtas expansões que contêm feixes de
filamentos de queratina (tonofilamentos); os filamentos de queratina e os
desmossomos têm importante papel na manutenção da coesão entre as
células da epiderme e na resistência ao atrito. 
➔ Camada córmica (grossa): tem espessura muito variável e é constituída por
células achatadas, mortas e sem núcleo; O citoplasma dessas células
apresenta-se repleto de queratina;
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Derme – É o tecido conjuntivo em que se apoia a epiderme e une a pele ao tecido
subcutâneo ou hipoderme. A derme apresenta espessura variável de acordo com a região
observada, alcançando um máximo de 3 mm na planta do pé. Sua superfície externa é
irregular, observando-se saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as
reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato da
derme com a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas. As papilas são
mais frequentes nas zonas sujeitas a pressões e atritos. 
A derme é composta por 2 camadas de limites poucos distintos:
➔ Papilar: superficial; delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma
as papilas dérmicas. Delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que
forma as papilas dérmicas. 
➔ Reticular: profunda; camada reticular é mais espessa, constituída por tecido
conjuntivo denso. Ambas as camadas contêm muitas fibras do sistema elástico.
Além dos vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas na
derme as seguintes estruturas, derivadas da epiderme: folículos pilosos, glândulas
sebáceas e glândulas sudoríparas.
Glândulas sudoríparas merócrinas (sem perda celular) – TE estratificado
cúbico; glândulas são tubulosas simples enoveladas, cujos duetos se abrem na superfície
da pele. Os ductos não se ramificam e têm menor diâmetro do que a porção secretora,
que se encontra na derme. As células secretoras são piramidais e entre elas e a
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membrana basal estão localizadas as células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o
produto de secreção. Na lâmina, escuro é condutor, claro é secretor. Nessas glândulas
existem dois tipos de células secretoras:
➔ Células escuras; adjacentes ao lúmen; O ápice das células escuras apresenta
muitos grânulos de secreção que contêm glicoproteínas, e o citoplasma é rico
em retículo endoplasmático granuloso.
➔ Células claras: entre as escuras e a mioepiteliais; não contêm grânulos de
secreção e são pobres em retículo endoplasmático granuloso, mas contêm
muitas mitocôndrias; entre elas existem delgados espaços intercelulares
(canalículos). As células claras apresentam muitas dobras da membrana
plasmática, uma característica das células que participam do transporte
transepitelial de fluido e sais;
Ducto da glândula: composta por epitélio cúbico estratificado (2 camadas de
células)
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Glândulas sebáceas – situam-se na derme e os seus duetos, revestidos por
epitélio estratificado, geralmente desembocam nos folículos pilosos. Em algumas regiões
(lábio, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina), porém, os duetos abrem-se
diretamente na superfície da pele. As glândulas sebáceas são acinosas (forma de cacho).
e geralmente vários ácinos desembocam em um dueto curto. Os ácinos apresentam-se
formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas que repousam sobre
urna membrana basal. Essas células proliferam e diferenciam-se em células
arredondadas, que acumulam no citoplasma o produto de secreção, de natureza lipídica.
Os núcleos tornam-se gradualmente condensados e desaparecem. As células mais
centrais do ácino morrem e se rompem, formando a secreção sebácea. Acinar exócrina,
tropismo por bactérias >> espinha/acne.
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Lesões elementares
Primárias: surgem na pele até então normal.
Secundárias: surgem na pele previamente alterada.
Fígado
Tem duas vias de entrada de sangue: 
➔ Artéria hepática (mais oxigênio); 
➔ Veia porta (mais nutrientes);
Sai pela veia hepática.
Diferença de septo e trabécula:
➔ Septo: TC frouxo, separação completa.
➔ Trabécula: TC frouxo, separação incompleta.
Formação da tríade portal do fígado:
➔ Artéria hepática: TE pavimentoso simples (centrípeta)
➔ Veia porta: TE pavimentoso simples (centrípeta)
➔ Ducto biliar: TE simples cúbico;
Cirrose: substituição de hepatócitos por fibras colágenas
Cápsula de Glisson: forma os septos, é de tecido conjuntivo, é mais espessa no
hilo hepático
O fígado é o órgão no qual os nutrientes absorvidos no trato digestivo são
processados e armazenados para serem utilizados por outros órgãos. É, portanto,uma
interface entre o sistema digestivo e o sangue. Grande parte do sangue transportado para
o fígado chega pela veia porta (70 a 80%); menor porcentagem é suprida pela artéria
hepática. Todos os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam ao fígado pela veia porta,
exceto os lipídios complexos (quilomícrons), que chegam pela artéria hepática. A posição
do fígado no sistema circulatório é ideal para captar, transformar e acumular metabólitos e
para a neutralização e eliminação de substâncias tóxicas.
O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo que se torna
mais espessa no hilo, por onde a veia porta e a artéria hepática penetram o fígado e por
onde saem os duetos hepáticos direito e esquerdo, bem como os linfáticos. 
Esses vasos e ductos são revestidos por tecido conjuntivo ao longo de toda a sua
extensão, até o término, nos espaços porta entre os lóbulos hepáticos. Forma-se uma
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rede de fibras reticulares que suporta os hepatócitos e células endoteliais dos capilares
sinusoides. 
Lóbulo hepático
O componente estrutural básico do fígado é a célula hepática, ou hepatócito. Em
cortes histológicos, unidades estruturais denominadas lóbulos hepáticos podem ser
observadas.
Em algumas regiões da periferia dos lóbulos existe tecido conjuntivo contendo
duetos biliares, vasos linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. Essas regiões, os espaços
porta, são encontradas nos cantos dos lóbulos. O fígado humano contém de 3 a 6
espaços porta por lóbulo, cada um contendo um ramo da veia porta, um ramo da artéria
hepática, um dueto (parte do sistema de duetos biliares) e vasos linfáticos.
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As células endoteliais são separadas dos hepatócitos adjacentes por uma lâmina
basal descontínua (dependendo da espécie) e um espaço subendotelial conhecido como
espaço de Disse, que contém microvilos dos hepatócitos.
 O sinusoide é circundado e sustentado por uma delicada bainha de fibras
reticulares. 
Além das células endoteliais, os sinusoides contêm macrófagos conhecidos como
células de Kupffer. Essas células são encontradas na superfície luminal das células
endoteliais, e suas principais funções são: metabolizar hemácias velhas, digerir
hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com processos imunológicos e destruir
bactérias que eventualmente penetrem o sangue portal a partir do intestino grosso. 
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Hepatócito
A superfície de cada hepatócito está em contato com a parede do capilar sinusoide,
através do espaço de Disse, e com a superfície de outros hepatócitos. Sempre que dois
hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço tubular entre si conhecido como
canalículo biliar.
Reparar nos sinusoides e células de Kupffer (ponta de seta)
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Tríade portal: veia porta, artéria hepática e ducto biliar.
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Baço
É o maior acúmulo de tecido linfoide do organismo e, no ser humano, o único órgão
linfoide interposto na circulação sanguínea. Em virtude de sua riqueza em células
fagocitárias e do contato íntimo entre o sangue e essas células, o baço representa um
importante órgão de defesa contra microrganismos que penetram o sangue circulante e é
também o principal órgão destruidor de eritrócitos (hemácias) desgastados pelo uso. 
O baço contém tuna cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas
que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A
superfície medial do baço apresenta um hilo, onde a cápsula mostra maior número de
trabéculas, pelas quais penetram nervos e artérias. Saem pelo hilo as veias originadas no
parênquima e vasos linfáticos originados nas trabéculas, uma vez que, no ser humano, a
polpa esplênica não contém vasos linfáticos. 
O baço possui duas polpas em seu parênquima:
➔ Polpa branca: nódulos linfáticos
➔ Polva vermelha: rico em sangue; formado por estruturas alongadas chamadas
de cordões esplênicos ou cordões de Billroth, com os sinusoides ou seios
esplênicos entre eles. 
➔ Toda a polpa esplênica contém células e fibras reticulares, macrófagos, células
apresentadoras de antígenos, células linfáticas e algumas outras células em
menor proporção. 
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Polpa branca
A polpa branca é constituída pelo tecido linfático que constitui as bainhas
periarteriais e pelos nódulos linfáticos que se formam por espessamentos dessas bainhas.
No tecido linfático das bainhas periarteriais predominam os linfócitos T, mas nos nódulos
existe predominância dos linfócitos B. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe
uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais. Nesses seios encontram-se
linfócitos, macrófagos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos) que retêm e
processam antígenos trazidos pelo sangue. A zona marginal contém muitos antígenos
transportados pelo sangue e desempenha importante papel imunitário.
Polpa branca: tem nódulo linfoide que é um centro germinativo. Formado por
linfócitos B, plasmócitos, macrófagos e células reticulares. 
Polpa vermelha
A polpa vermelha é formada por cordões esplênicos, separados por sinusoides. Os
cordões esplênicos, também chamados cordões de Billroth, são contínuos e de espessura
variável, conforme o estado local de distensão dos sinusoides. São constituídos por uma
rede frouxa de células reticulares e fibras reticulares (colágeno tipo III) que contêm outras
células, como macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos, monócitos, leucócitos,
granulócitos, além de plaquetas e eritrócitos. 
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Os sinusoides esplênicos são revestidos por células endoteliais alongadas, com
seu eixo maior paralelo ao sinusoide. Essa parede delgada e incompleta é envolvida por
lâmina basal descontínua e por fibras reticulares que se dispõem principalmente em
sentido transversal, como os aros de um barril. As fibras transversais e as que correm em
diversas direções unem-se e formam uma rede em torno das células do sinusoide, à qual
se associam macrófagos. 
Polpa vermelha: tem eritrócitos, macrófagos e linfócitos.
Cordão esplênico: fibras reticulares 
Seios esplênicos: líquido, contêm sangue.
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Timo
O timo é um órgão linfoepitelial situado no mediastino, atrás do esterno e na altura
dos grandes vasos do coração. Contém dois lobos, envoltos por uma cápsula de tecido
conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos
contínuos uns com os outros. 
Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos. Cada
lóbulo é formado de uma parte periférica, denominada zona cortical, que envolve a parte
central, mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela
hematoxilina, por ter maior concentração de linfócitos. Na medula encontram-se os
corpúsculos de Hassall. 
Lóbulos divididos por septo, com duas divisões internas:
➔ Córtex
➔ Medula – Corpúsculo de Hassal: formado pelas células reticulares epiteliais >>
degenera e calcifica formando o corpúsculo.
A cortical e a medular têm os mesmos tipos celulares, porém em proporções
diferentes. As células mais abundantes no timo são os linfócitos T, em diversos estágios
de maturação, e as células reticulares epiteliais. Além dos linfócitos T e das células
reticulares epiteliais, o timo contém macrófagos, principalmente na cortical. 
As células reticulares epiteliaistêm núcleos grandes, cromatina fina e citoplasma
com numerosos prolongamentos que se ligam aos das células adjacentes, por
desmossomos.
As células reticulares epiteliais formam uma camada por dentro do tecido
conjuntivo da cápsula e septos; formam o retículo da cortical e da medular, onde se
multiplicam e diferenciam os linfócitos T; formam uma camada em tomo dos vasos
sanguíneos do parênquima tímico; e constituem os corpúsculos de Hassall, já
mencionados, que são encontrados exclusivamente na medular do timo. 
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Linfonodo
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são órgãos encapsulados constituídos por
tecido linfoide e que aparecem espalhados pelo corpo, sempre no trajeto de vasos
linfáticos. Os linfonodos em geral têm a forma de rim e apresentam um lado convexo e o
outro com reentrância, o bilo, pelo qual penetram as artérias nutridoras e saem as veias.
Como acontece no tecido linfático em geral, o parênquima do órgão é sustentado por um
arcabouço de células reticulares e fibras reticulares, sintetizadas por essas células.
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A circulação da linfa nos linfonodos é unidirecional. Ela atravessa os linfonodos,
penetrando pelos vasos linfáticos que desembocam na borda convexa do órgão (vasos
aferentes) e saindo pelos linfáticos do hilo (vasos eferentes). A cápsula de tecido
conjuntivo denso que envolve os linfonodos envia trabéculas para o seu interior, dividindo
o parênquima em compartimentos incompletos. 
O parênquima do linfonodo apresenta a região cortical, que se localiza abaixo da
cápsula, ausente apenas no hilo, e a região medular, que ocupa o centro do órgão e o seu
hilo. Entre essas duas regiões encontra-se a cortical profunda ou região paracortical. 
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Divisões do linfonodo:
➔ Cortical externa: é constituída por tecido linfoide frouxo, que forma os seios
subcapsulares e peritrabeculares, e por nódulos ou folículos linfáticos. Os
nódulos linfáticos podem apresentar áreas centrais claras, os centros
germinativos. As células predominantes na cortical superficial são os linfócitos
B, ocorrendo também alguns plasmócitos, macrófagos, células reticulares e
células foliculares dendríticas. 
➔ Cortical interna: não apresenta nódulos linfáticos e nela predominam os
linfócitos T, lado de células reticulares, e alguns plasmócitos e macrófagos. 
➔ Medula: é constituída pelos cordões medulares, formados principalmente por
linfócitos B, mas contendo também fibras, células reticulares e macrófagos. Os
plasmócitos, geralmente, são mais numerosos na medular do que na cortical.
Separando os cordões medulares, encontram-se os seios medulares,
histologicamente semelhantes aos outros seios dos linfonodos. Os seios
medulares recebem a linfa que vem da cortical e comunicam-se com os vasos
linfáticos eferentes, pelos quais a linfa sai do linfonodo. 
➢ Cordões medulares: células reticulares
➢ Seios medulares: líquido, linfa. 
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Linfadenomegalia
Linfadenomegalia ou linfadenopatia ou adenomegalia ou adenopatia: aumento dos
linfonodos (pode ser generalizado ou restrito a determinada cadeia de linfonodos).
Causas mais comuns:
➔ Cânceres
➔ Hipersensibilidade
➔ Infecção
➔ Colagenoses
➔ Atípicas (doenças linfoproliferativas atípicas)
➔ Granulomatoses
➔ Outras
Crianças e adultos jovens: infecções bacterianas ou virais de vias aéreas
superiores, mononucleose infecciosa, toxoplasmose e TB.
Após 50 anos: aumenta a incidência de distúrbios malignos.
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Linfadenomegalia generalizada traduz uma infecção de caráter sistêmico e
geralmente correspondem a distúrbios não malignos (com poucas exceções).
Linfadenopatia + esplenomegalia = doença sistêmica (mononucleose infecciosa,
linfoma, leucemia aguda ou crônica, LES, sarcoidose, toxoplasmose, doença da
arranhadura do gato).
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Linfoma Não Hodgkin (LNH)
Origem do tumor: Linfócitos B Linfócitos T Linfócitos NK
Comportamento biológico do tumor: indolentes e agressivos
90% de todos os linfomas 
4% de todas as neoplasias malignas e desde 1970 a incidência vem aumentando
3-4% 
Incidência:
< 65 anos >> 8,5 casos/100.000 habitantes
> 65 anos >> 69 casos/100.000 pessoas 
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Linfoma difuso de linfócitos B
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Linfoma de Hodkin
12% dos linfomas
Incidência caindo em 1%/ano e tx de mortalidade em 3,6%/ano
Etiologia: Virus Epstein-Barr (EBV) aparece em 50% das células do LH clássico
Antecedente de monomucleose confirmada: 3x maior o riscode LH 
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Célula de Reed-Sternberg é patognomônico de LH
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