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1 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
Sistema Respiratório 
É dividido em vias respiratórias, responsável pela condução dos gases e locais de trocas gasosas. 
É composto por uma parte condutora de ar (começa com as cavidades nasais) e uma parte de troca gasosa. 
Vias respiratórias- condutores de ar 
▪ Nariz externo; 
▪ Cavidade Nasal; 
▪ Faringe (nasofaringe); 
▪ Laringe; 
▪ Traqueia; 
▪ Brônquios; 
▪ Bronquíolos verdadeiros. 
Trocas gasosas 
▪ Bronquíolos respiratórios; 
▪ Ductos alveolares; 
▪ Sáculos alveolares; 
▪ Alvéolos pulmonares. 
Funções do sistema respiratório 
É responsável pela respiração (parte condutora e de trocas gasosas), olfato com células sensoriais olfatórias 
específicas localizadas na mucosa nasal e pela emissão de sons (laringe). 
Vias respiratórias superiores: narinas externas (suas cartilagens nasais associadas), cavidade nasal (com 
meato e conchas nasais) e seios paranasais. 
Vias respiratórias inferiores: laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões. 
Nariz e narinas 
O ápice do nariz apresenta duas narinas (entrada da cavidade nasal- parte condutora). Sua divisão se dá pela 
cartilagem do septo nasal, formando as cartilagens lateral dorsal e lateral ventral do nariz. E há outra cartilagem, 
denominada de cartilagem acessória lateral do nariz. 
O nariz e as narinas são de formato variável entre as espécies. No suíno, o septo nasal é substituído pelo osso 
rostral, coberto por pele modificada, no qual forma o plano rostral (com pelos táteis e glândulas mucosas, as 
quais umedecem a face). Nos equinos há a prega alar, que divide a narina dos equinos em dois compartimentos: 
um mais dorsal (falsa narina), que conduz o ar para um saco cego forrado de pele (divertículo da narina) e uma 
mais ventral (narina verdadeira), que conduz o ar para a cavidade nasal. 
Em todas as espécies, exceto nos equinos, a pele ao redor e entre as narinas é diferente. O bovino apresenta um 
tegumento na região rostral, que forma o plano nasolabial (liso e sem a presença de pelos). Nos equinos, a pele 
apresenta alguns pelos táteis que circundam as narinas. Já os cães, gatos e ovinos/caprinos o plano rostral é 
subdividido por um sulco mediano (filtro) que se projeta ventralmente e divide o lábio superior (plano nasal). 
 
2 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
 
CARTILAGENS NASAIS 
Dão forma ao nariz: 
▪ Cartilagens laterais (dorsal e ventral); 
▪ Cartilagem acessória lateral (ausente no equino); 
▪ Cartilagens alares (apenas no equino), importantes para formarem o divertículo nasal, “falsa narina”. 
 
 EQUINO 
A lâmina e o corno dão sustentação para as falsas narinas. 
 
 CÃO 
 
Cavidade nasal 
É uma ampla cavidade localizada no interior do nariz, que se prolonga desde as narinas externas até a lâmina 
cribriforme do osso etmoide. 
É todo preenchida por forames, responsáveis por comunicar o bulbo olfatório para dentro da cavidade nasal. 
Limites gerais: 
▪ Rostral: narinas; 
▪ Dorsal: ossos nasal e frontal; 
 
3 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
▪ Ventral: palato duro (osso incisivo, processo palatino do osso maxilar e osso palatino); 
▪ Laterais: ossos incisivos, maxilar, zigomático e lacrimal; 
Estruturas internas da cavidade nasal: septo nasal (plano mediano da cavidade), conchas nasais (prolongamentos 
osseos do osso etmoide, que formam espaços entre as conchas), meatos nasais (os espaços), óstio do ducto 
nasolacrimal/lacrimonasal e o órgão vomeronasal. 
1.SEPTO NASAL 
Divide a cavidade nasal longitudinalmente no plano mediano em duas 
metades (direita e esquerda). 
Nos suínos o septo nasal é substituído pelo osso pré-nasal ou osso 
rostral, por isso denominado de plano rostral. 
 
2. CONCHAS NASAIS 
“São tubos cartilaginosos ou ossificados com mucosa nasal que ocupam a maior parte da cavidade nasal”. 
Concha nasal dorsal (endoturbinado I): projetam-se nas paredes 
laterais da cavidade nasal e fixam-se aos ossos etmóide e nasal. 
Concha nasal média (endoturbinado II): projetam-se do osso etmóide 
e contém células olfativas. 
Concha nasal ventral (parte do maxilar, não do etmoide): projetam-
se das paredes laterais da cavidade nasal e fixam-se ao osso maxilar. 
Esses prolongamentos ósseos são recobertos por uma mucosa respiratória 
e formam as conchas nasais. 
São responsáveis pelo aquecimento do ar inspirado, pois são altamente vascularizadas, apresentam secreções 
serosas e mucosas e pelo atrito do ar em suas paredes. 
 
3. MEATOS NASAIS 
São os espaços que são formados por meio das conchas nasais na 
cavidade nasal. 
Meato nasal dorsal ou olfatório: fica entre o teto da cavidade 
nasal e a concha nasal dorsal, canalizando o ar para a mucosa 
olfativa. 
Meato nasal médio ou sinusal: entre a concha nasal dorsal e 
ventral. 
Meato nasal ventral ou respiratório: entre a concha nasal ventral 
e o assoalho da cavidade nasal. 
 
 
 
 
4 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
4. ÓSTIO DO DUCTO NASOLACRIMAL 
O ducto nasolacrimal tem início na bolha lacrimal e se 
abre rostralmente nas narinas. 
O óstio está localizado rostralmente na parede lateral da 
cavidade nasal. 
Nos quinos a identificação é mais fácil, pois a localização 
é mais rostral e ventral e suas narinas são mais flexíveis. 
 
5. ÓRGÃO VOMERONASAL 
Tem um par de divertículos localizados no assoalho da cavidade nasal, envoltos por cartilagem. 
Nos herbívoros é um órgão acessório olfatório. Já nos carnívoros é um órgão para a determinação do sabor dos 
alimentos na boca pela olfação, difere-se da determinação do sabor por gustação na língua. 
SEIS PARANASAIS 
São cavidades presentes no interior de certos ossos do crânio e da face. 
São revestidos por uma membrana mucosa delgada e pouco 
vascularizada, preenchidas com ar. Eles comunicam-se com a 
cavidade nasal. 
Seio frontal: se localiza abaixo do osso frontal. Extremamente 
desenvolvido em ruminantes. 
Recesso maxilar: localizado no osso maxilar. 
▪ Seio maxilar: somente recesso maxilar no cão e no gato; 
▪ Seio frontal: nos ruminantes é mais extenso; 
▪ Seio palatino e seio esfenoidal: único no equino e denominado esfenopalatino; 
▪ Seio lacrimal: somente em suíno e ruminante. 
Os seios têm como função, proteção térmica auxiliando no aquecimento do ar inspirado; e proteção mecânica, 
dando maios resistência a choques. Confere leveza a cabeça, participam da fonação (caixas de ressonância da 
voz) e conferem proteção térmica e mecânica à órbita, à cavidade nasal e às cavidades cranianas. 
Laringe 
É um órgão tubular, composto por cartilagens, músculos e 
ligamentos. Comunica a faringe com a traqueia. 
Sem como função impedir a entrada de corpos estranhos na traqueia 
e participam nos mecanismos de fonação, com as cordas vocais. 
É constituída por 4 cartilagens, sendo que 3 são ímpares. 
 
Quando há a entrada de alimento, a epiglote fecha o canal 
respiratório, fazendo com que o alimento se desloque até o esôfago. 
E a passagem do ar passa pela epiglote até a traqueia. 
 
 
5 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
CARTILAGEM EPIGLOTE 
É uma cartilagem elástica em formato de folha, localizada caudalmente à raiz da língua e rostralmente às 
cartilagens aritenoide e tireóide. 
Seu ápice varia no formato dependendo da espécie: pode ser pontiaguda nos equinos, caprinos, cães e gatos; e 
arredondada nos bovinos, ovinos e suínos. 
CARTILAGEM TIREÓIDE 
É uma cartilagem hialina. Forma as paredes laterais e a base da laringe, situada rostralmente à cartilagem 
cricóide. 
Possui o processo rostral que se articula com o osso hioide (sendo responsáveis pela elevação da língua) e o 
processo caudal que se articula com o osso cricoide. 
 
CARTILAGEM CRICÓIDE 
É uma cartilagem hialina. Tem formato semelhando a de um anel e forma a extremidade caudal da laringe. 
Se articula rostralmente com a cartilagem tireóide e caudalmente com o 1º anel traqueal. 
CARTILAGEM ARITENÓIDE 
Apresentam forma de triângulo a partirdo qual se irradiam 3 
processos: 
▪ Processo corniculado; 
▪ Processo vocal: ao qual se fixam as pregas vocais; 
▪ Processo muscular: propicia a fixação para o músculo 
cricoaritenóidea dorsal, que auxilia o processo de fonação. 
 
A cavidade da laringe se divide em 3 espaços: 
▪ Vestíbulo da laringe: espaço entre a epiglote e a glote; 
▪ Glote: compreende as pregas vocais e processos vocais 
das cartilagens aritenóides; 
▪ Cavidade infraglótica: após a glote até o início da 
traquéia. 
 
Traqueia 
Se prolonga desde a cartilagem cricoide da laringe até sua bifurcação. 
É composta por uma série de cartilagens hialinas em forma de “C” conectadas por ligamentos. A quantidade 
das cartilagens varia de acordo com a espécie. 
 
6 Mari Tatsch- Anatomia Animal II 
▪ Equino: 48-60; 
▪ Bovino: 48-60; 
▪ Ovino: 48-60; 
▪ Caprino: 41-60; 
▪ Suíno: 29-46; 
▪ Cão: 42-46; 
▪ Gato: 38-43. 
Se estendem desde a laringe, pelo pescoço, por meio da cavidade torácica. Bifurca-se próximo a base do coração, 
nos brônquios principais direito e esquerdo. Há o brônquio traqueal em suínos e ruminantes, que ventila o lobo 
cranial do pulmão direito. 
Divide-se anatomicamente em duas porções: 
▪ Cervical: ventralmente à coluna cervical e músculo longo do pescoço; 
▪ Torácica: penetra através da entrada do tórax e divide-se na altura do 5º espaço intercostal, dorsalmente 
ao coração. 
É composta por um epitélio ciliado pseudoestratificado e apresenta glândulas secretoras de muco na sua 
extensão. Também apresenta um tecido conjuntivo, o qual conecta a traqueia aos órgãos vizinhos- adventícia. 
BRÔNQUIOS 
A traqueia se bifurca formando os brônquios direito e esquerdo, estes se bifurcam até formar os alvéolos que é 
a porção final. 
Traquéia, brônquios (principal E e D, lobar, segmentar, subsegmentar), bronquíolos (bronquíolos verdadeiros, 
bronquíolos terminais e bronquíolos respiratórios), ducto alveolar, saco alveolar e alvéolos. 
ALVÉOLOS 
São os principais sítios de difusão gasosa entre o ar e o sangue dos mamíferos. 
São revestidos por células alveolares epiteliais (epitélio respiratório). E as células são ricas em mitocôndrias e 
alta atividade fagocítica.

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