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DOENÇAS CÍSTICAS DOS RINS DOENÇA RENAL POLICISTICA DO ADULTO • Doença autossômica dominante – hereditária • 1 em cada 400 a 1000 nascidos vivos • 10% das IRC → geralmente após 60 anos • Bilateral e com múltiplos cistos em expansão formando cavidades, inclusive em outros órgãos CISTOS SIMPLES • Múltiplos ou únicos NEFRITE TÚBULO INTERSTICIAL AGUDA Causas infecciosas, toxicas, doenças metabólicas, fatores físicos, neoplasias, reações imunes e doenças vasculares • Presença de infiltrado leucocitário em todo o interstício renal, com predomínio do córtex, edema entre os túbulos e necrose tubular focal, com glomérulos poupados Etiologia medicamentosa, infecciosa, associada a doenças sistêmicas e idiopáticas • Clínica de febre, rubor, eosinofilia (drogas) e leucocitúria, com hematúria e proteinúria discretas • Agente etiológico mais comum → bacilos gram negativos → e. coli, klebsiella Em recém nascidos é mais comum no sexo masculino, por má formação • Em adultos e crianças é mais comum em mulheres, p/ anatomia e patógenos do TGI • Após 55 anos mais comum em homens , principalmente por hiperplasia prostática Vias de disseminação • Sanguínea → endocardite bacteriana ou bacteremia, principalmente Stafylo aureus • Ascendente → via uretra, multiplicalççao na bexiga, refluxo vesicouretral ou renal Condições predisponentes • Obstrução urinária, instrumentação das vias urinarias, refluxo, sexo e idade • Lesões renais pré-existentes, diabetes mellitus, imunossupressão e gravidez • Doença tubular toxica ou isquêmica PATOLOGIA A pielonefrite aguda se caracteriza por uma inflamação supurativa intersticial focal, com necrose tubular • Rim com aumento de tamanho pelo edema e vermelho pela congestão • Pontos de pus na superfície renal e no parênquima • Alterações histológicas → túbulos e interstício com infiltrados de neutrófilos Complicações → necrose de papila, pionefrose e abcesso • Cicatrizes em caso de resolução NEFRITE TUBULO INTERSTICIAL CRONICA Fibrose do interstício renal, atrofia e perda dos túbulos, infiltrados de mononucleares, poupando glomérulos ou com esclerose deles Etiologia → evolução da NIA, lesão renal obstrutiva crônica, doença renal policística, nefrotoxinas, analgésicos, doenças sistemicas Clínica com perda das funções tubulares • Menor secreção de acido → acidose tubular renal ou metabólica • Incapacidade de concentrar → poliuria • Elevação da ureia e creatininca • HAS A pielonefrite crônica é uma inflamação túbulo intersticial crônica → com fibrose renal e deformação dos cálices e pelve • 10-20% dos pctes em dialise OBSTRUTIVA CRONICA • Inflamação aguda recidivante • Atrofia do parênquima NEFROPATIA POR REFLUXO PATOLOGIA Macroscopia • Rim com diminuição de peso • Fibrose irregular, assimétrica • Cicatriz cortiço medular grosseia • Cálices dilatados e deformados, com papilas achatadas o Formando cavidades • Polos são mais acometidos Microscopia • Atrofia tubular → menor qtd • Inflamação intersticial com muitos linfócitos → podendo formar folículos linfoides o Tireoidização pode acontecer • Fibrose ao redor da mucosa calicial e periglomerular • Glomeruloesclerose segmentar e focal → substitui o glomérulo por tecido fibroso Pode acontecer a pielonefrite xantogranulomatosa → presença de istiócitos NECROSE TUBULAR AGUDA Destruição das células epiteliais tubulares • Com supressão aguda da função renal → fluxo renal < 400 • Maior causa de IRA ISQUEMICA • Má perfusão por choque, sepse, cirurgias, queimado • Mioglobulinuria → lesão musc acentuada • Hemoglobinúria NEFROTOXICA • Por medicamentos → aminoglicosídeo e anfotericina B • Venenos, metais pesados e contraste radiológico Os mecanismos da lesão é a diminuição do FSR ou sua interrupção, ou lesão direta O dano da célula pode ser reversível quando • Edema intracelular • Perda da borda em escova e da polaridade • Vesiculação e destacamento da célula → restos celulares na luz do túbulo Lesões irreversíveis → necrose e apoptose PATOLOGIA Redução da área de reabsorção e precipitação de material celular pra dentro do túbulo Alterações isquêmicas → necrose e apoptose focal do epitélio • Com ruptura da membrana basal • Oclusão do lumen tubular por plugs • No t. reto Alterações toxicas → alterações celulares inespecíficas • Mais continuas que no outro • Mais no TCP CLÍNICA Iniciação nas primeiras 36h → alterações sutis de ureia e creatinina, e oliguria Manutenção em 7 a 21d → baixa da TFG, sobrecarga de Na e H2O • Hipercalemia, acidose metabólica, aumento de ureia e CR o Controle por dialise e eq. hidroeletrolítico Recuperação → aumento de TFG, correção de hipocalemia, ureia e cr
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