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AD1 - POLITICAS PUBLICAS

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1º Avaliação a distancia -AD1
Políticas Públicas em Educação
Tipologia
O poder indica a capacidade de ação ou de produzir efeito. Nessa perspectiva, o Poder pode ser entendido tanto no sentido social, isto é, nas relações dos seres humanos em sociedade, em que passa a ter um sentido muito mais específico, quanto sob uma perspectiva instrumental, que diz respeito à capacidade do ser humano de controlar a natureza e seus recursos. Em seu sentido social, a ideia de Poder está conectada à possibilidade ou à capacidade geral de agir, à habilidade de um indivíduo de determinar o comportamento de outro indivíduo. Nesse sentido, o ser humano não é apenas o sujeito capaz de exercer poder, mas é também objeto sobre o qual o poder é exercido.
Portanto o poder Social que vemos manifestado na capacidade que um professor tem de determinar o que é e o que não é aceitável durante sua aula, e um exemplo. Assim sendo, por meio de uma perspectiva de fenômeno social, o poder é uma relação entre seres.
O poder econômico é posse de bens, necessários. Em de escassez, para induzir aqueles que não os possuem a manter certo comportamento, consistente e, sobretudo na realização de certo tipo de trabalho. Estes são os donos dos meios de produção, que têm a posse da terra e das indústrias e têm a empresa em seu nome; em oposição, está o trabalhador que nada tem a não ser a sua força de trabalho, única força que tem para, em troca, receber um salário mínimo.
O poder ideológico se baseia na influência das ideias formuladas pelo poder dominante. Asideias são expressas, em certas circunstâncias, por uma pessoa investida de autoridade e difundida mediante certos processos, exercem sobre a conduta dos associados. Os formadores de ideias têm a função de consenso, isto é, de criar ideias que mantenham as estruturas intactas, preservando a classe dominante. 
O poder político tem a estrutura burocrática; quem detém o poder econômico e o poder ideológico temconsequentemente, o poder político. O poder político utiliza-se, muitas vezes, de instrumentos mediante os quais exerce a força física. É o poder que se utiliza da força (coação), empregando as mais diferentes formas de violência, para garantir a permanência dos privilégios de determinado grupo. Todas as três formas de poder se fundamentam e mantêm uma sociedade de desiguais. 
A tipologia política e analista tem chamado a atenção para as dificuldades que encontrará o próximo governo, qualquer que seja ele, para criar e manter bases de sustentação capazes de garantir-lhe a necessária estabilidade. Por outro lado, quase todos admitem que ao próximo governo introduza reformas de fundo nos planos do Estado e da sociedade. Nessas condições, os próximos governantes enfrentarão um dilema: ampliar a coalizão governante e moderar os objetivos reformistas, ou restringir a base de sustentação a apoios orgânicos para viabilizar reformas mais ambiciosas e enfrentar, por isso mesmo, intensa oposição.Não obstante, no Brasil essas duas variáveis são interdependentes. Entendamos por reformas intervenções governamentais diretas visando a modificação de mecanismos, padrões ou práticas correntes e envolvendo, por isso mesmo, alto risco político; essas ações compreendem a reorientação da política econômica (nos campos da dívida externa, do déficit público, da distribuição da renda) e as reformas de estrutura constantes da agenda nacional. Pois bem: na hipótese da interdependência, as reformas são indispensáveis à própria estabilidade do governo. Em países de democracia consolidada, ações de ruptura dependem do partido no poder, de avaliação do timing e de outras considerações de oportunidade, de tal modo que essas mudanças surgem como aperfeiçoamentos do sistema sócio-político. 
Se a estabilidade e a eficiência são funções inversas uma da outra, nenhum partido ou coalizão de governo pode visar um máximo de estabilidade (porque isso é incompatível com a eficiência) nem um máximo de eficiência (porque isto ergueria contra si uma oposição invencível). Visto que são componentes da capacidade de governo, contudo, devem combinar-se em alguma proporção na estratégia governamental.

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