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Alimentação do RN

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A alimentação do RN 
Gavagem 
• Proporciona: método alimentar e/ou 
para administração de medicação oral. 
• Indicada para o bebê: incapaz de sugar 
ou deglutir adequadamente. 
• Método seguro: 
→ prematuros com menos de 32 
semanas de gestação. Bebês com 
distúrbios respiratórios (Fr:> 60rpm), 
bebês intubados, debilitados ou om 
algumas anomalias do trato digestivo. 
Gavagem intermitente 
• Administração da dieta através de 
sonda, por gravidade. 
• Posicionar o RN em decúbito dorsal com 
cabeceira elevada ou lateral direito. 
• Examinar características e volume de 
resíduos antes de cada dieta. 
• Fazer sucção não nutritiva, quando 
indicado. 
• Lavar a sonda com água estéril (RN) ou 
filtrada (criança) após a dieta. 
• Manter sonda fechada após a dieta. 
• Realizar às anotações de enfermagem 
Gastróclise 
• Utilização de bomba infusora para 
infusão da dieta. 
• Verificar resíduo antes de cada dieta. 
• Método escolhido: 
→ crianças muito pequenas ( < 1Kg ); 
crianças que não toleram volume de 
bolo alimentar maior; em caso de 
desconforto respiratório, etc. 
Enteróclise 
• Sondagem trasnpilórica: para 
alimentações duodenal e jejunal para 
crianças que não toleram alimentação 
gástrica ou quando há preferência por 
alimentação transpilórica por causa de 
intubação ou do CPAP. 
→ Depois da colocação inicial: os 
aspirados da sonda são verificados 
para um pH de 7 e a posição da 
sonda deve ser confirmada com 
radiografia simples. 
→ Não aspirar sonda enteral por causa 
de resíduos, mas os resíduos gástricos 
devem ser verificados antes de cada 
dieta. 
IMPORTANTE: Durante a alimentação, a 
enfermagem deve manter observação 
contínua do RN para identificar sinais de 
estresse, refluxo gastroesofágico, alteração 
do padrão respiratório, FC, diminuição da 
saturação de oxigênio e alteração de 
perfusão. 
O registro deve ser feito após o 
procedimento, devendo ser incluso o 
volume da dieta, técnica de alimentação, 
aceitação da dieta e possíveis 
intercorrências 
Monitorando intolerância 
Qualquer regime de alimentação, entérico 
ou gástrico, pode levar a complicações. 
Observar: 
• Distensão abdominal. 
• Resíduo gástrico > 30% do valor da 
dieta administrada. 
• Resíduo bilioso ( esverdeado ). 
• Alças intestinais palpáveis e visíveis. 
• Vômito. 
• Irritabilidade. 
• Letargia. 
• Fezes líquidas e/ou com mau odor. 
• Presença de sangue nas fezes, oculto 
ou visível. 
Alimentação Oral 
Avaliação da maturidade 
• Avaliar a capacidade de coordenar o: 
sugar/ engolir/ respirar. 
• Maturidade: nervos cranianos, reflexos e 
respiração, um sistema organizacional 
bem complexo. 
• Coordenação formada ao redor da 32 a 
34 semanas de gestação. 
Prematuros: condições que interferem na 
alimentação oral 
• Controle e tono muscular diminuído. 
• Ausência da flexão que proporciona 
estabilidade ao sugar. 
• Falta de estabilidade da mandíbula 
inferior, importante para o mecanismo 
de sucção. 
• Diminuição do tono oromotor. 
• Tendência em posicionar a língua no 
palato superior. 
• Aversão à estimulação oral devido aos 
procedimentos que produziram 
desconforto: intubação, aspiração, 
sondagem gástrica. 
Aleitamento Materno na UTI Neo 
• Já é comprovado o benefício do leite 
humano para os prematuros = fatores 
imunológicos, nutricionais e de 
digestibilidade. 
• Encorajando as mães amamentarem -
desenvolvimento do elo afetivo. 
• Assim que as condições e a maturidade 
do RN permitirem, oferecer 
oportunidade para amamentação. 
• Relactação, se necessário. 
• Avaliação do volume ingerido/ ganho de 
peso 
Durante a amamentação 
• Posicionar o RN confortavelmente 
• Observar padrão respiratório 
• Orientar quanto a “pega” 
• Estimular lábio inferior do RN facilita a 
abertura da boca e o posicionamento 
correto na aréola 
Sucção por mamadeira 
• Avaliar coordenação oral motora / 
função respiratória. 
• Selecionar o bico da mamadeira de 
acordo com o tamanho do bebê. 
• Posicionar o bebê num ângulo de 45 à 
60 graus facilita a deglutição e diminui a 
possibilidade de refluxo. 
• Promover apoio do queixo quando 
necessário e/ou apoio leve na parte 
lateral da face. 
Translactação 
• Utiliza o leite da própria mãe na sonda. 
• RNs prematuros, que não possuem 
força suficiente para sugar o leite 
materno. 
TÉCNICA DE FINGER FEEDING 
Deve ser indicada nos casos em que seja 
caracterizada uma disfunção oral, seja em 
recém-nascidos a termo ou pré-termo. 
Sucção por copinho 
• Preconizado pelo M.S. por incentivo ao 
programa: “Hospital Amigo da Criança” e 
o programa de “Promoção e apoio ao 
Aleitamento Materno”. 
• Recomenda-se as mesmas atenções 
quanto a maturidade e coodenação de 
sugar / deglutir / respirar. 
• Oferecer o leite ordenhado conforme o 
desejo da criança. 
• Posicionar: ângulo de 45 a 60 graus - 
facilita a deglutição e diminui a 
possibilidade de refluxo e 
broncoaspiração. 
 
 
 
 
 
 
 
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