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GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838-212-9 PERGUNTA 1 1. Na história, que segue bem de perto o livro, o recém-casado John teme que Jenny queira começar uma família de imediato. Para aplacar os instintos maternos que ele suspeita estarem aflorando, pensa numa solução aparentemente mais simples: dar-lhe um filhote de labrador. John e Jenny não ouvem o alarme tocar quando, no canil, a criadora lhes diz que aquele cãozinho assanhado que logo se atirou sobre eles está saindo por um preço especial – 200 dólares, em vez dos 275 de praxe. "Que graça, um filhote de liquidação", anima-se Jenny. O desconto de 75 dólares vai virar um prejuízo incalculável com móveis arranhados, estofados eviscerados, paredes mastigadas, objetos quebrados, embaraços com a vizinhança e até uma corrente de ouro engolida no exato momento em que saía da caixa da joalheria (num ótimo lance de escalação, os "atores" que fazem Marley têm um apetite monstruoso, ao menos em cena). BOSCOV, Isabela. “ Marley & Eu, com Jennifer Aniston” . Disponível em:< http://arquivoetc.blogspot.com/2008/12/marley-eu-com-jennifer-aniston.html > Todo texto possui uma série de marcas textuais, as quais lhe são características. Pode-se dizer, como base no que fora estudado ao longo da unidade 3, que o texto acima é um exemplo de resenha crítica porque apresenta linguagem em 3ª pessoa, distanciando-se assim do leitor. apresenta apreciação crítica ao tema da vida conjugal. apresenta resumo, condensando as ideias principais da obra. apresenta respeito ao leitor, atentando-se ao vocabulário. apresenta linguagem em 1ª pessoa, indicando sua pessoalidade. PERGUNTA 2 1. Texto: "Minha terra é a Penha. O medo mora aqui Todo dia chega a notícia, que morreu mais um ali. Nossas casas perfuradas pelas balas que atingiu, Corações cheios de medo do polícia que surgiu. Se cismar em sair à noite já não posso mais Pelo risco de morrer e não voltar para os meus pais. Minha terra tem horrores que não encontro em outro lugar. A falta de segurança é tão grande que mal posso relaxar. "Não permita Deus que eu morra", antes de sair deste lugar Me leve para um lugar tranquilo "Onde canta o sabiá" (Alunos anônimos de Escola na Penha – RJ) Muitos textos são produzidos baseados em outros. Pode-se dizer que todo texto remete, mesmo que em essência, a outro texto. Tomando como base a característica que um enunciado tem de produzir sentidos, pode-se dizer que o texto acima resgata e parodia um trecho de “Navio negreiro”, de Castro Alves. um trecho de “Poeta de Sete Faces”, de Carlos Drummond de Andrade. um trecho da “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias. um trecho de “Lira dos Vinte anos”, de Álvares de Azevedo. um trecho de “Língua Portuguesa”, de Olavo Bilac. PERGUNTA 3 1. Entretanto, no caso do Legislativo a realidade é bem diferente. Via de regra não existe, para a maioria da população, a sensação de que o Parlamentar federal, estadual ou mesmo o municipal seja seu representante político, ou seja, aquele que exerce o poder em seu nome e deveria ter sua atividade acompanhada e ser cobrado, punido ou recompensado pelo voto. A maioria dos eleitores sem se lembra em quem votou. A relação de representação política é quase inexistente. O que vigora é uma relação clientelista entre o eleitor e o candidato. O parlamentar é visto como se fosse um despachante que resolve e atende a reivindicações particulares, nem sempre legítimas. É nessa perspectiva que devem ser entendidas manifestações de parlamentares que afirmam não se importar com a opinião pública. Eles acreditam que não serão julgados por seus eleitores pelas atitudes éticas ou políticas, mas por sua capacidade de atender às demandas particulares ou locais, como vaga em creche, apoio ao clube de futebol, emprego público, estradas vicinais, postos de saúde etc. Enquanto essa realidade perdurar , será muito difícil reduzir a impunidade que grassa no Brasil. Para mudar, são necessárias alterações no sistema de votação das eleições proporcionais que estimulem uma relação de representatividade política entre o eleitor e o eleito, como a adoção do voto distrital, pois esse mecanismo promove uma aproximação do candidato com a população. Mas não devemos ficar parados esperando que os políticos resolvam o problema. Essas mudanças podem ser apressadas com a conscientização de cada cidadão de sua responsabilidade ética e política. A culpa não é só dos políticos. É tarefa de todos nós. FILHO, André Franco Montoro. Por que a impunidade é tão frequente no Brasil? Folha de S. Paulo – SP – OPINIÃO – 10/09/2009 . Característica inerente a toda produção textual, a progressão de ideias é elemento fundamental para a defesa de argumentos, principalmente em textos de opinião. Observa-se que o escritor cria essa ideia de progressão por meio dos exemplos que podem ser reais ou fictícios, propiciando uma aproximação por parte do leitor. por meio da divisão em parágrafos, organizando o texto em assuntos, de maneira gradual. por meio das propostas apresentadas, fazendo o texto caminhar para uma finalização. por meio de conectores argumentativos, que costuram o texto. por meio de exemplos retirados da situação brasileira, como os atos de corrupção. PERGUNTA 4 1. Misturando as estações Gregório respondia pelo setor comercial da empresa. Sua função, além de liderar a equipe de vendas, era visitar os clientes para estreitar os laços com a companhia. No entanto, Gregório sentia que estava perdendo o controle de sua própria vida, adiando os sonhos. Seu trabalho não combinava com sua vida. Ou seria o contrário? Ele já não sabia e, finalmente, sentiu que estava se transformando num ser de que ele não gostava. Uma manhã, ao despertar, Gregório deu por si na cama, transformado em um ser repugnante: um inseto. Este pequeno ensaio é inspirado no livro A Metamorfose, de Franz Kafka, publicado em 1915. O livro de Kafka coincide com o período de surgimento de uma onda de industrialização, a criação de novas castas e de novas relações de poder na sociedade. Aproximadamente na mesma época, Henry, fundador da Ford, reclamando de um operário que não apresentava o resultado que ele desejava porque dizia andar triste, afirmou: “Você não está aqui para ser feliz. Está aqui para trabalhar. Seja feliz depois do expediente”. Estávamos em plena Revolução Industrial. A ideia de aumentar a produção otimizando os recursos não era ruim, aliás, esse é o principio da eficiência – fazer mais com menos. O problema foi a massificação da classe trabalhadora, a exploração do homem pelo homem. Em uma sociedade que valoriza a eficácia e o resultado, as pessoas excessivamente dedicadas ao trabalho ganham status, são apontadas como referência. Nada contra, mas cuidado com os exageros. A expressão workaholic surgiu para designar quem é viciado em trabalho e não consegue se desligar dele em momento algum. Isso vira uma espécie de doença, algo que termina por prejudicar, pois um tipo assim sacrifica a vida em família, descuida da saúde, não curte hobbies, só cultiva relações ligadas ao ambiente profissional, e esse desequilíbrio acaba se voltando contra a própria carreira. MUSSAK, Eugenio. Misturando as estações . In: Vida Simples(Jan/2010). Há uma série de textos de caráter interacional, nos quais produzem-se textos que, em processo intertextual, comentam outros textos e a eles remetem. Por suas características, o texto acima é um exemplo de carta do leitor, visto que pode ser produzido como base em uma reportagem anterior. resenha acadêmica, pois produz um texto formal a ser divulgado em espaços acadêmicos. artigo de opinião, pois posiciona-se acerca de um texto polêmico, mas o faz para defender determinado ponto de vista que, há época, era polêmico. resenha crítica, pois analisa um texto literário e o enriquece com os conhecimentos de mundo de quem escreve. editorial, uma vez que analisa reportagens sobre questões do cotidiano. PERGUNTA 5 1.Na segunda parte da obra, Patrick Charaudeau descreve a estrutura do teatro político e as estratégias dos seus atores (a metáfora do teatro é retomada ao longo do todo livro). As instâncias de comunicação (política, cidadã e mediática) são definidas por sua finalidade comunicacional, por exemplo, propor, reivindicar, denunciar, etc. Dada a relevância do afeto na persuasão, um ponto importante na sua constituição é o espaço do mentir verdadeiro como estratégia de sedução (A mentira na cena pública):“todo político sabe que lhe é impossível dizer tudo, a todo momento, e dizer as coisas exatamente como ele as pensa ou concebe, pois suas palavras não devem atrapalhar sua ação” (p. 104-105). O autor esclarece assim que, no contrato de comunicação político, os atores da instância política devem sempre obedecer à lógica do parecer verdadeiro, empregando para esse fim estratégias para evitar “ter mentido”, entre elas a generalidade, o silêncio, a omissão e a denegação. O caso é que sem essa verdade de aparências não haveria ação política possível. RIBEIRO, Jaçanã. Resenha de “Discurso político”. Revista Scielo , vol.9, n.1, jan/abril 2009. Há características que delimitam a resenha acadêmica da resenha crítica. Como base no texto acima, pode-se apontar que a marca mais significativa é a padronização de um discurso acadêmico ao longo do texto, direcionando-o para seu público. a construção textual do resenhista, de maneira que consegue direcionar suas observações para uma progressão significativa. a apropriação que o resenhista tem do texto, podendo apresentar uma crítica contundente. a intertextualização que o resenhista promove entre o texto e outros campos do saber. a percepção intuitiva que o resenhita tem do texto, de maneira que salienta pontos que a outros passariam despercebidos. PERGUNTA 6 1. [Os] gêneros textuais emergentes possibilitaram a redefinição de alguns aspectos centrais na observação da linguagem em uso. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Língua Portuguesa em debate. Conhecimento e Ensino . Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002, p. 99. Há toda uma relação entre a renovação dos gêneros textuais e a produção científica cotidiana. Mas em que medida é possível dizer que o texto científico, o qual existe há séculos, pode também ser considerado, nos dias de hoje, um gênero emergente? Por refundar-se a partir do momento em que se alimenta de dados informais, como os das enciclopédias digitais livres. Por buscar se adaptar aos novos meios de divulgação, sendo utilizado em jornais e revistas. Por reestruturar-se de acordo com seu potencial de distribuição, sendo utilizado em jornais e revistas. Por renova-se a partir do momento em que novas gerações fazem uso das suas possibilidades. Por reinventa-se a partir do momento que precisa se adaptar às novas linguagens e meios de propagação. 1 pontos PERGUNTA 7 1. Carta aberta enviada ao jornalista “São Paulo, 4 de Janeiro de 2010 De: Sindicato dos Garis de São Paulo Para: TV Bandeirantes e Boris Casoy Fazemos questão de registrar, formalmente, nossa indignação com a frase do apresentador Boris Casoy, da TV Bandeirantes, no dia 31 de dezembro de 2009, quando afirmou: “Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto de suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”. Não aceitamos as desculpas do apresentador, que foram meramente formais ao ser pego ao manifestar o que pensa e que, infelizmente, reforça o preconceito de vários setores da sociedade contra os trabalhadores garis e varredores, responsáveis pela limpeza da nossa Capital. O esforço que os trabalhadores e trabalhadoras fazem, apesar de enfrentarem atitudes preconceituosas como a expressa por Boris Casoy, muito nos orgulha, pois sabemos que somos parte integrante da preservação da saúde pública de nossa querida São Paulo. Moacyr Pereira, Presidente do Siemaco-SP, Sindicato dos Garis e Varredores de São Paulo.” PEREIRA, Moacyr. Carta aberta enviada ao jornalista. Disponível em: <In http://psolsp.org.br> Pode-se dizer que o texto é um exemplo de carta do leitor pelas seguintes características: Uso de um tom mais formal da linguagem, aproveitando o espaço para abordar temas polêmicas de maneira menos rígida do que o esperado. Uso de uma linguagem menos formal no texto, possibilitando maios aproximação entre quem critica e quem escuta. Uso de um tom mais formal no texto, representando o posicionamento de uma linha editorial ao publicar a carta. Uso de um tom jocoso e informal, indicando a falta de seriedade pela qual o assunto foi tratado, de fato Uso de uma linguagem mais formal no texto, indicando possibilidade de crítica frente a posturas que desagradaram o público. PERGUNTA 8 1. Na primeira parte do livro “Discurso Político”, de Charaudeau, o autor procura definir a natureza do discurso político, que tem como fundamento a imbricação entre linguagem e ação. A palavra política funciona entre uma verdade do dizer e uma verdade do fazer: uma verdade da ação que se manifesta através de uma palavra de decisão, e uma verdade da discussão que se manifesta através de uma palavra de persuasão (razão) ou sedução (paixão). O autor diferencia sua abordagem daquelas de Weber, Arendt e Habermas, sustentando um duplo fundamento do discurso político (p. 45-46): esse resulta de uma mistura entre a palavra que deve fundar o político (como idealidade dos fins) e aquela que deve gerar a política (enquanto prática). Para Charaudeau, o discurso político funciona na conjunção de discursos de ideias e discursos de poder (verdade e possibilidade), pensamento e ação. Uma vez que os primeiros dizem respeito à verdade, e os segundos à problemática do verdadeiro, do falso e do possível, desde o início a questão central do livro se coloca em termos retóricos: dada essa duplicidade, o discurso político teria tendência a se orientar do logos em direção ao ethos e ao pathos (conteúdo e encenação)? RIBEIRO, Jaçanã. Resenha de “Discurso político”. Revista Scielo , vol.9, n.1, jan/abril 2009. As resenhas são, basicamente, textos em que se tecem comentários sobre determinada obra. Nesse caso, o que difere a resenha acima, acadêmica, de outro tipo, a crítica, é sua logicização interna, mais voltada para leitores bem específicos. sua organização por meio de um linguajar formal. sua divulgação em meios comuns. sua apresentação relacionada a outros textos. sua formatação de acordo com regras específicas. 1 pontos PERGUNTA 9 1. A conquista da escrita possibilitou um avanço enorme para a humanidade. Costumamos pensar em poemas, músicas, contos, mas o homem pode, agora, registrar os acontecimentos, suas experiências. Da Grande Biblioteca de Alexandria, até os modelos tipográficos de Gutemberg, o domínio da escrita possibilitou que os conhecimentos fossem melhor armazenados e transferidos. No entanto, a literatura não seguiu esse caminho por um longo tempo. Se hoje temos editoras que lançam diariamente uma vasta quantidade de livros, até meados do século XIX boa parte do texto literário era escrito em formato de poemas e, geralmente, direcionado para um público restrito. O que justifica isso? O fato de que, no século XIX, a concentração de pessoas e a influência da imprensa causa um crescimento da população letrada e, por consequência, de escritores. O fato de que, no século XIX, textos em prosa ainda não eram tão populares, motivo pelo qual só haviam produções poéticas. O fato de que, no século XIX, havia poucos indivíduos com formação literária para escrever obras mais sofisticadas. O fato de que, no século XIX, os jornais começaram a ter um aumento na sua publicação, atingindo um público maior. O fato de que, no século XIX, mais pessoas começam a escrever nos jornais, incentivando outros a fazerem o mesmo. 1 pontos PERGUNTA 10 1. Todo parágrafo, por uma questão de progressão textual, conecta-se com outros elementos do texto. O parágrafo abaixoé um exemplo disso: "A experiência mostra, porém, que dar com a língua nos dentes pode ser devastador. Um ‘amigo’ pode roubar-lhe a ideia e, sem nenhuma cerimônia, lançá-la no mercado como se fosse cria dele”. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional . Brasília: Editora Revista dos Tribunais, 2015, p. 56. Pode-se dizer, então, que o trecho abaixo completa o sentido do parágrafo acima: Há também, além disso, o risco de acontecer o chamado “efeito dominó” – você conta, em segredo, a sua ideia para alguém que por sua vez, conta “em segredo” para outro alguém, e assim por diante. A ideia de autoria é muito recente, já que muitas ideias que circulavam pelo mundo em períodos anteriores não estavam à mercê de direitos autorais. No fim, o que era uma ideia promissora acaba por tornar-se inviável por não ter sido utilizada pela pessoa adequada, ou seja, a que a concebeu. E, no mundo corporativo, como você deve saber, não é diferente. Principalmente entre os profissionais de setores altamente competitivos, como os de alimentos, informática, telecomunicações e tecnologia. O velho e sábio ditado diz que em boca fechada não entra mosquito. Mas, no auge do entusiasmo, muita gente costuma contar uma grande ideia ou um grande projeto para os outros, antes mesmo de implementá-lo. GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838 - 212 - 9 PERGUNTA 1 1. Na história, que segue bem de perto o livro, o recém - casado John teme que Jenny queira começar uma família de imediato. Para aplacar os instintos maternos que ele suspeita estarem aflorando, pensa numa solução aparentemente mais simples: dar - lh e um filhote de labrador. John e Jenny não ouvem o alarme tocar quando, no canil, a criadora lhes diz que aquele cãozinho assanhado que logo se atirou sobre eles está saindo por um preço especial – 200 dólares, em vez dos 275 de praxe. "Que graça, um filho te de liquidação", anima - se Jenny. O desconto de 75 dólares vai virar um prejuízo incalculável com móveis arranhados, estofados eviscerados, paredes mastigadas, objetos quebrados, embaraços com a vizinhança e até uma corrente de ouro engolida no exato mome nto em que saía da caixa da joalheria (num ótimo lance de escalação, os "atores" que fazem Marley têm um apetite monstruoso, ao menos em cena). BOSCOV, Isabela. “ Marley & Eu, com Jennifer Aniston” . Disponível em:< http://arquivoetc.blogspot.com/2008/12/marley - eu - com - jennifer - aniston.html > Todo texto possui uma série de marcas textuais, as quais lhe são características. Pode - se dizer, como base no que fora estudado ao longo da unidade 3, que o texto acima é um exemplo de resenha crítica porque apresenta linguagem em 3ª pessoa, distanciando - se assim do leitor. apresenta apreciação crítica ao tema da vida conjugal. apresenta resumo, condensando as ideias principais da obra. apresenta respeito ao leitor, atentando - se ao vocabulário. apresenta linguagem em 1ª pessoa, indicando sua pessoalidade. PERGUNTA 2 1. Texto: "Minha terra é a Penha. O medo mora aqui Todo dia chega a notícia, que morreu mais um ali. Nossas casas perfuradas pelas balas que atingiu, Corações cheios de medo do polícia que surgiu. Se cismar em sair à noite já não posso mais GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838- 212-9 PERGUNTA 1 1. Na história, que segue bem de perto o livro, o recém-casado John teme que Jenny queira começar uma família de imediato. Para aplacar os instintos maternos que ele suspeita estarem aflorando, pensa numa solução aparentemente mais simples: dar-lhe um filhote de labrador. John e Jenny não ouvem o alarme tocar quando, no canil, a criadora lhes diz que aquele cãozinho assanhado que logo se atirou sobre eles está saindo por um preço especial – 200 dólares, em vez dos 275 de praxe. "Que graça, um filhote de liquidação", anima-se Jenny. O desconto de 75 dólares vai virar um prejuízo incalculável com móveis arranhados, estofados eviscerados, paredes mastigadas, objetos quebrados, embaraços com a vizinhança e até uma corrente de ouro engolida no exato momento em que saía da caixa da joalheria (num ótimo lance de escalação, os "atores" que fazem Marley têm um apetite monstruoso, ao menos em cena). BOSCOV, Isabela. “ Marley & Eu, com Jennifer Aniston” . Disponível em:< http://arquivoetc.blogspot.com/2008/12/marley-eu-com-jennifer-aniston.html > Todo texto possui uma série de marcas textuais, as quais lhe são características. Pode-se dizer, como base no que fora estudado ao longo da unidade 3, que o texto acima é um exemplo de resenha crítica porque apresenta linguagem em 3ª pessoa, distanciando-se assim do leitor. apresenta apreciação crítica ao tema da vida conjugal. apresenta resumo, condensando as ideias principais da obra. apresenta respeito ao leitor, atentando-se ao vocabulário. apresenta linguagem em 1ª pessoa, indicando sua pessoalidade. PERGUNTA 2 1. Texto: "Minha terra é a Penha. O medo mora aqui Todo dia chega a notícia, que morreu mais um ali. Nossas casas perfuradas pelas balas que atingiu, Corações cheios de medo do polícia que surgiu. Se cismar em sair à noite já não posso mais
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