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SGA-POSTO DE GASOLINA

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) – 
AUTO POSTO INCONDIDENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCONFIDENTES – MG 
2013 
6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) – 
AUTO POSTO INCONDIDENTES 
 
 
Trabalho apresentado como pré-requisito da disciplina de 
Gerenciamento Ambiental do curso Superior de Tecnologia 
em Gestão Ambiental, do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus 
Inconfidentes, para a obtenção do título de Tecnólogo em 
Gestão Ambiental. 
 
Orientador: Prof. D.Sc. Éder Clementino dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCONFIDENTES – MG 
2013 
PREFÁCIO 
Foi realizado por 9 alunos de graduação tecnológica em Gestão Ambiental do Instituto 
Federal do Sul de Minas (IFSM) – Campus Inconfidentes um plano de atividade para a 
implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais (PPRA) e um Sistema de Gestão de Qualidade para o empreendimento 
Auto Posto Inconfidentes. Visando assim diagnosticar os riscos físicos, químicos e biológicos 
mais agravantes tanto para os funcionários quando para o meio ambiente, tendo como 
objetivo corrigi-los de maneira contínua, melhorando a dinâmica de serviço/trabalho. 
Nos dias de hoje vem ficando cada vez mais claro a busca das organizações em 
relação a um compromisso com o meio ambiente, pois as mesmas vêm percebendo que o 
compromisso com o meio ambiente é significado de confiança para os empreendimentos, 
fazendo que com busquem a implantarem um Sistema de Gestão Ambiental. Contudo as 
sociedades junto às organizações estão se voltando para a proteção da natureza de maneira 
mais consolidada, na busca de um processo que gira em torno de questões relacionadas com a 
qualidade do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO (fazer por último) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Tabelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO 
Novo século, novas formas de pensar. Hoje, não há como não conciliar qualquer 
atividade sem seus cuidados ao meu ambiente. Sendo essa atividade passível de impacto 
ambiental. A preservação dos recursos naturais passou a ser preocupação mundial e nenhum 
país tem o direito de fugir dessa responsabilidade. A necessidade de proteção ambiental é 
arcaica, surgindo quando o homem passou a valorizar a natureza, inicialmente de forma mais 
amena, e atualmente, de forma mais acentuada. Primordialmente, se dava a importância à 
natureza por ser uma criação divina. Depois, que o homem começou a reconhecer a interação 
dos componentes bióticos e abióticos que interagem no ecossistema é que efetivamente sua 
responsabilidade aumentou. 
Dentre esses impactos, deve-se avaliar não apenas os prejuízos financeiros e humanos 
imediatos, mas também as consequências de médios e longos prazos que podem advir da 
perda de imagem no mercado, requerendo gestão específica sobre as atividades envolvidas, 
visando a prevenir a ocorrência de eventos indesejados. Portanto, muitas empresas buscam 
alternativas visando caminhos que possam evitar ou minimizar esses impactos, como o 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA. O SGA, sob o ponto de vista empresarial, significa um 
modelo operacional que uma determinada organização adota para geri-la, administrá-la. Esse 
modelo de gerenciamento ambiental torna-se um comprometimento e responsabilidade da 
empresa. 
A Norma ISO 14001 especifica requisitos relativos a um Sistema de Gestão 
Ambiental, permitindo a uma organização formular uma política e objetivos que levem em 
conta os aspectos legais e as informações referentes aos impactos significativos. O foco deste 
trabalho é a implementação deste modelo para o Auto Posto Inconfidentes, com a intenção do 
mesmo servir como apoio e uma ferramenta para o empreendimento conseguir alcançar 
determinados objetivos que visam a sua sustentabilidade e assim realce a sua imagem como 
ambientalmente responsável. A implementação do SGA , portanto, sugere padrões de 
sistemas de gestão que assegurem a previsibilidade desejada e será sempre vantajosa para o 
presente negócio. 
Para isso é necessária uma avaliação ambiental inicial e estabelecer junto ao SGA um 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e um Sistema de Gestão de Qualidade, 
sendo de fundamental importância e assim garantir a sustentabilidade na utilização dos 
6 
recursos naturais, promovendo a busca permanente de melhoria da qualidade dos serviços, 
produto, ambiente de trabalho, meio ambiente e a segurança durante todo processo. 
 
2. OBJETIVOS E METAS (apenas reformular) 
2.1. Objetivos 
 Desenvolver uma cartilha com as informações necessárias para auxiliar quanto ao uso 
e manuseio do Equipamento de Proteção Individual, juntamente com uma planilha de 
controle do uso dos EPIs.; 
 Avaliação e controle dos riscos existentes e que possam surgir, para preservar a saúde 
e integridade física dos colaboradores do Auto Posto Inconfidentes – LTDA, 
consequentemente melhorar as condições ambientais e deixar seguro o local de 
trabalho. 
 Desenvolver melhorias na infraestrutura do empreendimento, com intuito de 
estabelecer segurança aos colaboradores e frequentadores do ambiente; 
 Realizar um diagnóstico das condições físicas, químicas, biológicas, acidentais e 
ergonômicas do empreendimento Auto Posto Inconfidentes; 
 Determinar as medidas preventivas e corretivas para cada risco. 
 
2.2. Metas 
 Estabelecer a redução no uso de água após a implantação do SGA; 
 Estabelecer treinamentos semestrais abordando as diretrizes necessárias para realizar a 
aquisição de matérias primas e melhorias no processo de licitação; 
 Realizar mudanças na infraestrutura de maneira a se adequar a legislação; 
 Fazer com que todos os colaboradores recebam o equipamento de proteção individual 
e tenham plano de saúde e todos os exames periódicos após o primeiro semestre de 
implantação do SGA. 
 
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
7 
Referências Normativas  toda vez que for mencionar alguma norma 
durante o trabalho, citar ela aqui!..........leis, normas, NRs, NBRs, resoluções, 
etc) 
NR 6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – As empresas são 
obrigadas a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito 
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias. 
NR 7 – PROGRAMAS DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE 
OCUPACIONAL – Todas as empresas e instituições, que admitam trabalhadores como 
empregados, a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da 
saúde do conjunto de seus trabalhadores. 
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – Todas as 
empresas e instituições, que admitam trabalhadores como empregados, a obrigatoriedade da 
elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, 
visando a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, 
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais 
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção 
do meio ambiente e dos recursos naturais. 
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E 
MANUSEIO DOS MATERIAIS – Estabelece normas de segurança para armazenamento e 
manuseio de materiais. 
NR 17 – ERGONOMIA – Estabelece parâmetros que permitam a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicos dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
NR 20 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS - Define os parâmetros 
para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis, sendo de extrema importância, pois 
busca assegurar que medidas sejam executadas de forma que se por ventura um incidenteocorra de vazamento, o empreendimento tenha forma de controles para que um mal maior não 
ocorra. 
8 
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS – Todas as empresas devem exigir a 
todos os empregadores a adoção de medidas preventivas de incêndios, utilizando 
Equipamentos de Proteção Coletiva, como extintores. 
NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS - Trata-se da eliminação dos resíduos gasosos, 
sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade,ou insalubridade. Remete às disposições 
contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. 
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA – Devem ser adotadas sinalização de 
segurança nos estabelecimentos, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. 
ISO 9001:2008 – SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE - É adequada para 
qualquer organização que busca melhorar a forma como trabalha e como é gerenciada, 
independentemente de tamanho ou setor. Entretanto, os melhores retornos sobre o 
investimento são obtidos pelas companhias que estão preparadas para implementá-la em toda 
a organização, ao invés de fazê-lo em localidades específicas, departamentos ou divisões. A 
ISO 9001 é uma dentre as normas da série de sistemas de gestão da qualidade. Ela pode 
ajudar a alavancar o melhor de sua organização ao lhe permitir entender seus processos de 
entrega de seus produtos/serviços a seus clientes. 
ISO 14001:2004 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - Tem por objetivo 
“evoluir” bem como buscar sua certificação por uma organização externa competente; fazer a 
verificação da política ambiental implementada por esta entidade quanto à sua conformidade 
com a realidade do empreendimento e ainda servir de subsídio para uma análise intra ou 
externamente da conformidade entre esta certificação e uma autodeclaração de um 
empreendimento, e por fim, mas não menos importante, tem como objetivo dar as diretrizes 
para a confirmação de sua conformidade frente a algum requisito pré-estabelecido por algum 
cliente. 
NBR 13212 – POSTO DE SERVIÇO - Estabelece as exigências mínimas para 
fabricação de tanques cilíndricos de parede simples ou dupla, construídos em resina termofixa 
reforçada com fibras de vidro, para instalação subterrânea em posição horizontal, operando à 
pressão atmosférica, destinados ao armazenamento de combustíveis líquidos de postos 
revendedores, postos de abastecimento e instalação de sistema retalhista. 
NBR 13312 – ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E 
COMBUSTÍVEIS - Estabelece os requisitos gerais para fabricação de tanques cilíndricos de 
parede simples, soldados, empregando chapa ou bobina, de aço-carbono, para instalação 
9 
subterrânea em posição horizontal, operando à pressão atmosférica, destinados a posto 
revendedor. 
NBR 13758 – SEGURANÇA DE MÁQUINAS - Estabelece valores para distâncias 
de segurança, de modo a impedir o acesso e obstruir o livre acesso a zonas de perigo pelos 
membros inferiores de pessoas com idade superior ou igual a 14 anos. Estes valores são 
baseados em experiência prática, que se concluiu serem adequados para este grupo de 
pessoas. 
NBR 13784 – DETECÇÃO DE VAZAMENTO EM POSTOS DE SERVIÇO - 
Estabelece critérios para seleção de métodos necessários para a detecção de vazamentos e 
ensaios de estanqueidade em sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis 
(SASC). 
NBR 13786 – POSTO DE SERVIÇO - Estabelece os princípios gerais para seleção 
dos equipamentos para sistemas subterrâneos de armazenamento e distribuição de 
combustíveis líquidos destinados a postos de serviço. 
NBR 14605 – SISTEMA DE DRENAGEM OLEOSA - Estabelece parâmetros para 
projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, operação e manutenção do 
sistema de drenagem oleosa em postos revendedor veicular (serviço). 
NBR 15118 - CÂMARAS E CONTENÇÃO CONSTRUÍDAS EM 
POLIETILENO - Define os parâmetros mínimos para desempenho e ensaios de câmaras de 
contenção de produto derramado instaladas em sistema de armazenamento subterrâneo de 
combustíveis (SASC) de posto revendedor. 
NBR 15138 – DISPOSITIVO PARA DESCARGA SELADA - Estabelece os 
parâmetros para desempenho e ensaios do dispositivo para descarga selada, instalados em 
sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) ou aéreo (SAAC) destinado 
a posto revendedor, posto de abastecimento, posto flutuante e instalações de sistema 
retalhistas, para operações de descargas de combustíveis por gravidade ou quando o sistema 
de bombeamento está após o dispositivo. 
NBR 15139 – VÁLVULA DE RETENÇÃO INSTALADA EM LINHAS DE 
SUCÇÃO - Estabelece os parâmetros mínimos para desempenho e os ensaios de válvulas de 
retenção instaladas em linhas de sucção, utilizadas em sistema de armazenamento subterrâneo 
de combustíveis (SASC) destinado a posto revendedor e posto de abastecimento. 
10 
COPAM 108 – LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS DE POSTOS 
REVENDEDORES - Estabelece os parâmetros mínimos para desempenho e os ensaios de 
válvulas de retenção instaladas em linhas de sucção, utilizadas em sistema de armazenamento 
subterrâneo de combustíveis (SASC) destinado a posto revendedor e posto de abastecimento. 
LEI 6.938/81 – POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - Tem por 
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, 
visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da 
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 273/00 - Estabelece diretrizes para o licenciamento 
ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e controle da 
poluição.Esta Resolução determina a obrigatoriedade do licenciamento ambiental para 
localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos 
revendedores, postos de abastecimento, instalação de sistemas retalhistas e postos flutuantes 
de combustível. 
RESOLUÇÃO CONAMA nº 319/02 - Dispõe sobre a prevenção e controle da 
poluição em postos de combustíveis e serviços. 
 
4. TERMOS E DEFINIÇÕES 
4.1. Auditor 
Pessoa com competência para conduzir uma auditoria. O auditor pode ser externo ou 
interno. [ABNT NBR ISSO 9000:2000]. 
 
4.2. Melhoria Contínua 
Processo recorrente de se avançar o sistema de gestão ambiental com o propósito de 
atingir o aprimoramento do desempenho ambiental, coerente com a política ambiental da 
organização. 
NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as 
áreas da atividade. 
 
4.3. Ação Corretiva 
11 
Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada. 
 
4.4. Documento 
Informação e o meio no qual está contido. 
NOTA 1: O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de leitura 
ótica ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou ainda uma combinação destes. 
NOTA 2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000. 
 
4.5. Meio Ambiente 
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos 
naturais, fauna, flora, seres humanos e SUS inter-relações. 
NOTA: Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização 
para o sistema global. 
 
4.6. Aspecto Ambiental 
Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir 
com o meio ambiente. 
NOTA: Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto 
ambiental significativo. 
 
4.7. Impacto Ambiental 
Qualquer alteração no meio ambiente, que seja adversa ou benéfica, que resulte no 
todo, ou em parte, dos aspectos legais de uma organização. 
 
4.8. Sistema de Gestão Ambiental SGA 
A parte de um sistema de gestão de uma organização usada para desenvolver e 
implementar a política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. 
12 
NOTA 1: Um sistema de gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados usado 
para estabelecer a política, os objetivos e para atingir os mesmos. 
NOTA 2: Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional,atividades de 
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos. 
 
4.9. Objetivo Ambiental 
Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a organização se 
propõe a atingir. 
 
4.10. Desempenho Ambiental 
Resultados mensuráveis da Gestão de uma organização sobre seus aspectos 
ambientais. 
NOTA: No contexto dos sistemas de gestão ambiental, os resultados podem ser 
medidos com base na política ambiental da organização e outros requisitos de desempenho 
ambiental. 
 
4.11. Política Ambiental 
Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho 
ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração. 
NOTA: A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos 
ambientais e metas ambientais. 
 
4.12. Meta Ambiental 
Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela, resultante 
dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido para que seus 
objetivos sejam atendidos. 
 
4.13. Parte Interessada 
13 
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma 
organização. 
 
4.14. Auditoria Interna 
Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la 
objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do sistema de 
gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos. 
NOTA: Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência 
pode ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada. 
 
4.15. Não- Conformidade 
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISSO 9000:2000]. 
 
4.16. Organização 
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte de 
uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e 
administração próprias. 
NOTA: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única 
unidade desta pode ser definida como uma organização. 
 
4.17. Ação Preventiva 
Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade. 
 
4.18. Prevenção de poluição 
Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para 
evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga 
de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos. 
14 
NOTA: A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes, 
alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e substituição 
de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento. 
 
4.19. Procedimento 
Forma específica para executar uma atividade ou um processo. 
NOTA1: Os procedimentos podem ser documentados ou não. 
NOTA2: Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000 . 
 
4.20. Registro 
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades 
realizadas. 
NOTA. Adaptado da ABNT NBR ISSO 9000:2000. 
 
5. O EMPREENDIMENTO 
O Auto Posto Inconfidentes - LTDA, pertencente ao município de Inconfidentes-MG, 
mesorregião do Sul de Minas, sob as coordenadas geográficas 22° 19′ 2″ sul, 46° 19′ 42″ 
oeste. 
 
5.1. Identificação da Empresa 
Nome: Auto Posto Inconfidentes – LTDA. 
CNPJ: 08.284.434/0001-72 
Atividade Principal: Revenda de Combustíveis e Lubrificantes. 
Endereço: Avenida Alvarenga Peixoto, nº 970 – Bairro Monjolinho, Inconfidentes – MG. 
CEP: 37.576-000. 
Telefone: (35)3464-1694 
Horário de Funcionamento: 06 horas às 22 horas. 
15 
Data do levantamento: 14 de janeiro de 2013. 
Nome do informante: Tadeu Castilho. 
Número de empregados: 12 
 
5.2. Atividades da empresa 
Foi realizado um levantamento quanto aos serviços prestados no Auto Posto 
Inconfidentes, sendo dividido cada serviço por setor. Foram divididos em seis setores: 
Escritório, Depósito, Lanchonete, Troca de Óleo, Lava-Jato e Área de Abastecimento. 
 
5.2.1. Escritório 
O escritório possui um amplo espaço, composto por duas mesas de trabalho, sendo a 
primeira utilizada pelo dono do empreendimento e a segunda, usada pela auxiliar 
administrativa. São realizadas atividades relacionadas a contabilidade e administração do 
empreendimento. 
 
5.2.2. Depósito 
Neste, são armazenados produtos de limpeza, produtos de automóveis (como graxas e 
flanelas) e água. Não possui janelas, sendo a circulação de ar precária. 
 
5.2.3. Lanchonete 
No Posto há uma loja de conveniência denominada “Lanchonete”, na qual produz 
bebidas, salgados, almoços e marmita diariamente. Esta possui uma área de atendimento e a 
cozinha. 
 
5.2.3.1. Área de atendimento 
Nesta área são feitas as atividades relacionadas a pagamento dos consumos e dos 
produtos comprado por terceiros. Também possui uma geladeira de vidro transparente 
contendo bebidas e refrigerantes e próximo a geladeira, possui um freezer contendo sorvetes. 
16 
 
5.2.3.2. Cozinha 
A cozinha possui um espaço pequeno, contendo a pia de louças, alguns produtos como 
refrigerantes e bebidas ainda lacrados e produtos usados na lavagem do piso e louças. Os 
utensílios para o cozimento da comida são colocadas num armazém aberto no chão, como 
mostra a figura tal 
 
5.2.3.3. Escritório 
O escritório possui um amplo espaço, composto por duas mesas de trabalho, sendo a 
primeira utilizada pelo dono do empreendimento e a segunda, usada pela secretária. Possui 
boa circulação de ar, devido as três janelas grandes. 
 
5.2.4. Troca de Óleo 
Este possui cobertura, situado ao lado da lanchonete. Neste local são feitas as 
atividades relacionadas à troca de óleo, armazenamento de óleo “queimado” e outras 
embalagens e calibragem de pneu. 
 
5.2.4.1. Armazenamento de óleo usado 
O óleo quando é velho, “queimado” do carter do automóvel, é extraído e armazenado 
em tanques. 
 
5.2.4.2. Calibragem de pneu 
Neste local possui um compressor de ar para calibragens de pneu de automóveis. 
Como mostra a figura (isso será depois, quando tiver nossa página de anexo com figuras) 
 
5.2.5. Lava-Jato 
Os automóveis são lavados a todo o período, sendo gastos 20 minutos por automóvel. 
A mangueira possui comprimento de 12 metros, utilizando-se também na lavagem shampoo e 
aditivado. 
17 
 
5.2.6. Área de Abastecimento 
O local é dividido em duas partes, sendo uma coberta de 427m² e outra não coberta de 
341,29m². Na área coberta com boa circulação de ar, as atividades decorrentes são: 
abastecimento dos automóveis, extintores de incêndio/venda de extintores, caixa, bebedouro e 
banheiros a disposição. 
 
5.2.6.1. Abastecimento dos automóveis 
Quanto ao abastecimento, este é feito apenas por gasolina, etanol, diesel disponíveis 
em tanques, localizados junto a bomba de abastecimento os extintores de incêndio. O 
abastecimento dos tanques é realizado por dois caminhões (contendo 15 mil litros cada) de 
uma empresa terceirizada Pró-Ambiental duas vezes por semana. 
 
5.2.6.2. Extintor de Incêndio 
No mesmo local realizado o abastecimento dos automóveis esta inserido a 
aproximadamente 1,60 os extintores de incêndio, próximo ao local realiza-se a venda de 
extintores. 
No que se refere ao uso do extintor de incêndio, este é indispensável para um Posto de 
Combustível, de acordo com a NR 23 ele está disposto de maneira parcialmente correta, visto 
que a norma regulamentadora prega o seguinte: 
Localização e Sinalização dos Extintores: 
Os extintores deverão ser colocados em locais: 
a) de fácil visualização; 
b) de fácil acesso; 
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso. 
Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou 
por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas; 
18 
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual 
não poderá ser obstruída por formanenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 
1,00m (um metro x um metro); 
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta 
centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m 
(sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima do 
piso; 
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas; 
Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto 
de fábrica; 
Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais; 
 
5.2.6.3. Caixa 
É realizado o pagamento no caixa, ocupando uma área de 2m². No caixa encontra-se um 
computador sem acento. 
 
5.2.6.4. Banheiros 
Possui dois banheiros, separados por masculino e feminino. 
 
5.2.6.5. Bebedouro 
Este fica em fácil acesso, próximo aos tanques de combustível. A água é tratada e 
registrada pela Copasa. 
 
5.2.6.6. Caixas de gordura 
Todo o óleo utilizado no Posto é escoado através de canaletas até as caixas de gordura, as 
quais se dividem em esgoto de óleos e esgoto doméstico (banheiro e cozinha). Sendo o primeiro 
constituído de óleo e lama, coletado pela empresa Pró-Ambiental a cada 2 meses. E o segundo 
lançado diretamente em corpos hídricos. 
 
19 
5.2.6.7. Lavagem 
A lavagem na área da pista é feita semanalmente, utilizando apenas água. Não há um 
responsável específico nessa atividade, sendo feita por qualquer frentista que estiver disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
6. Capítulo I – Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 
6.1. PREFÁCIO 
Os impactos causados por postos revendedores de combustíveis são evidentes, 
exigindo assim uma maior fiscalização dos órgãos exigindo que todas as medidas previstas 
em lei estejam adequadas. Faltam fiscalizadores e muitos desses empreendimentos estão 
funcionando em desrespeito com progresso social e ambiental, haja vista que é perceptível a 
incapacidade que o meio tem de absorver a decorrência dos impactos gerados. 
A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental irá proporcionar incalculáveis 
benefícios socioeconômicos e ambientais, haja vista que os de forma clara e objetiva os 
aspectos e impactos serão evidenciados tornando possível a aplicação de medidas preventivas 
e corretivas mitigando os problemas causados pelo empreendimento, contribuindo de forma 
positiva com o meio ambiente, e com a sociedade de forma direta e indireta, melhorando o 
bem estar de seus colaboradores, oferecendo produtos e serviços com qualidade, respeitando o 
meio ambiente, ganhando competitividade e satisfação de todas as pessoas envolvidas direta e 
indiretamente. 
 
6.2. INTRODUÇÃO 
Com o desenvolvimento industrial, diversos empreendimentos se evidenciam como 
grandes geradores de impactos, tanto sociais como ambientais, dentre eles destacam-se os 
postos de gasolina como é conhecido, que na verdade chamam-se postos revendedores de 
combustível, onde revende gasolina, álcool, diesel, gás natural, e prestam serviços como troca 
de óleo, lavagem dos veículos, e lojas de conveniência. 
Cabe ainda dizer que os empregos destes postos estão situados em diversos lugares 
como nos centros urbanos, nas rodovias e no meio rural, todos eles apresentam em suas 
atividades um grande potencial poluidor independentemente do porte que este se encontra. 
O posto de revenda de combustíveis, caracterizado como empreendimento de pequeno 
a médio porte, pode gerar inúmeros impactos ao meio ambiente, relacionados à sua instalação, 
operação e descomissionamento, exemplo: vazamentos não intencionais (acidentes); 
derramamentos durante a operação de transferência de produto para o tanque; vazamentos no 
21 
sistema devido à corrosão; falhas estruturais do tanque ou da tubulação conectada ao tanque 
ou então devido à instalação inadequada. 
A atividade de posto revendedor foi considerada potencialmente poluidora através da 
Resolução CONAMA n° 273 de 29 de novembro de 2000. No entanto, a Federação Nacional 
do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (FECOMBUSTÍVEIS), considerava que 
independente dos aspectos de riscos de segurança e de impactos ambientais envolvidos com 
essa atividade, dever-se-ia isentá-la dos diplomas legais de licenciamento ambiental, pois não 
havia nenhuma evidência que esta pudesse ser uma atividade com potencial de causar danos 
ao ambiente. 
Portanto, com a implantação do SGA busca-se demonstrar como funciona aplicação da 
ferramenta de avaliação dos aspectos e impactos ambientais que as atividades destes 
empreendimentos remetem ao meio social, econômico e ambiental. Sendo assim, fornecendo 
ao órgão ambiental competente toda uma documentação com informações de como as 
atividades estão sendo executadas e monitoradas a fim de prever possíveis passivos 
ambientais futuros. 
Para implantação do SGA é preciso atender os requisitos da ISO 14001:2004, a qual 
especifica os requisitos para que um sistema da gestão ambiental que irá capacitar o 
empreendimento a desenvolver e implementar política e objetivos que levem em consideração 
requisitos legais e informações sobre aspectos ambientais significativos. A base desta 
abordagem está representada no PDCA (Planejar, Executar, Verificar e Agir). O sucesso do 
sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções e especialmente da alta 
administração. Um sistema deste tipo permite ao empreendimento desenvolver uma política 
ambiental, estabelecer objetivos e processos para atingir os comprometimentos da política, 
agir, conforme necessário, para melhorar seu desempenho e demonstrar a conformidade do 
sistema com os requisitos desta Norma. A finalidade geral desta Norma é equilibrar a 
proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas. Deve-se 
notar que muitos desses requisitos podem ser abordados simultaneamente ou reapreciados a 
qualquer momento. 
 
6.3. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
6.3.1. Requisitos Gerais 
22 
No Auto Posto será estabelecido, documentado e implementado o Sistema de Gestão 
Ambiental que deverá ser mantido continuamente em conformidade com os requisitos da 
norma NBR ISO 14001:2004. 
 
6.3.2. Política Ambiental 
O Auto Posto Inconfidentes tem como política ambiental o seu comprometimento com 
a minimização dos impactos causados por suas atividades no meio, visando o bem estar de 
seus funcionários e proporcionando a sociedade garantias de um futuro onde haja equilíbrio 
entre o homem e o meio, fazendo valer a constituição vigente, onde todos tem o direito de 
obter qualidade nas esferas do ar, água e solo, cabe ainda dizer que o Auto Posto 
Inconfidentes adota como princípios básicos as seguintes práticas: 
I. Estar de acordo com a legislação vigente da Lei 6.938/81 no seu Art. 10 que 
concerne ao licenciamento ambiental e amparadas com as Resoluções nº 273, 
de 29/11/2000, e nº 319, de 4/12/2002, ambas do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (Conama), tratam do licenciamento prévio para localização, 
construção, instalação, modificação, ampliação e operação do 
empreendimento; 
II. Buscar melhoria contínua do desempenho ambiental através do cumprimento 
de objetivos e metas; 
III. Adquirir bens e serviços de fornecedores que atribuíram boas práticas 
ambientais em seu empreendimento, respeitando o tripé da sustentabilidade, 
assim como os que são praticados no Auto Posto Inconfidentes; 
IV. Buscar comunicação efetiva com as partes interessadas tanto a interna quanto 
as externas sobre as questões ambientais; 
V. Utilizar novas tecnologias e métodos de trabalho que previnam, reduzam, ou 
controlem impactos negativos; 
VI. O Auto Posto Inconfidentes aplicará novas ideias de projetos de pesquisa e 
inovações tecnológicas que resultem o seu uso eficiente dos recursos naturais. 
 
6.3.3. Planejamento 
O planejamento é a primeira etapa que deve ser seguidado PDCA, sem planejar o 
empreendimento não consegue realizar qualquer atividade, esta etapa exige que a alta direção 
23 
estabeleça como serão realizadas as atividades, os objetivos e metas a serem definidos e como 
será traçado o caminho para atingir os resultados esperados, lembrando que todos eles devem 
estar intrinsecamente ligados a política ambiental, sempre amparados pelos requisitos legais. 
A política ambiental, os objetivos e metas, preceitos legais pertinentes estão sugeridos 
no corpo do trabalho, alem do diagnóstico do empreendimento juntamente com planilhas de 
gerenciamento e controle de diversas fazes do SGA, subsídios estes necessários para o 
planejamento, ficando a cargo da alta direção as datas de execução de cada etapa. 
A tabela 1 a seguir mostra o cronograma de execução, necessário para que o 
planejamento não perca a sua continuidade, inviabilizando o seu êxito no período almejado. 
 
Tabela 1 - Cronograma de implantação do SGA. 
Cronograma de implantação Meses 
 Planejamento Implantação Certificação 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Diagnóstica X 
Requisitos legais e outros 
1. Aspectos ambientais X x x x 
2. Requisitos legais e outros X x 
3. Controle de documentos X 
4. Documentação x x x x 
5. Controle de registros X x x 
6. Comunicações x x x 
7. Política ambiental x x x 
8. Objetivos e metas ambientais x x 
9. Estrutura e responsabilidade x x x 
10. Programa de gestão ambiental x x x 
11. Preparação resposta a emergência X x x x x x x x 
12. Treinamento, conscientização e X x x x x x x x 
24 
competência 
13. Controle operacional x x x x 
14. Medição e monitoramento x x x x 
15. Não-conformidade, ação corretiva e 
preventiva 
 x x x x 
16. Auditorias internas do SGA ajustes x x x x x 
17. Revisão crítica pela Alta 
administração 
 x x x x x 
Cursos\Seminários 
1. Seminários sobre SGA X 
2. ISO 14001 e Aspectos/Impactos 
ambientais 
X 
3. Auditores internos de SGA x 
4. Seminários sobre SGA x x x 
Auditores Externas 
1. Auditoria inicial x 
2. Auditoria principal (certificação) x 
 
6.3.4. Aspecto Ambiental 
De acordo com a ISO 14001:2004 o empreendimento deve estabelecer, implementar e 
manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e 
serviços, dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, que a organização 
possa controlar e aqueles que ela possa influenciar, levando em consideração os 
desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades, produtos e serviços novos ou 
modificados, e determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos 
sobre o meio ambiente (isto é, aspectos ambientais significativos). 
Foi realizada uma matriz de aspecto e impacto ambiental no Auto Posto Inconfidentes. 
Abaixo segue os elementos que compõem essa matriz, de acordo com as tabela de 2 a 10, 
sendo eles: 
25 
Situação operacional 
( N ) Normal - sendo parte da rotina de operação; 
( A ) Anormal – deve ser prevenido, grande potencial de causar um impacto. 
 
Responsabilidade 
( D ) Direta – aspecto gerado pelo Auto Posto Inconfidentes; 
( I ) Indireta – aspecto relacionado a pessoas e empresas terceirizadas. 
 
Classe de Impacto 
( B ) Benéfico – impacto positivo ao meio; 
( A ) Adverso – impacto negativo ao meio. 
 
Temporalidade 
( P ) Passado – identificado no presente, sendo uma atividade decorrida do passado; 
( A ) Atual - decorrente da atividade que está sendo exercida atualmente; 
( F ) Futura – impacto previsto, decorrente de alterações a serem implementadas no 
futuro. 
 
Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência, Gravidade, 
Frequência e Probabilidade 
Abrangência 
( 1 ) Pontual – atinge só a área de bacia de contenção do posto; 
( 2 ) Local – atinge entre a bacia de contenção e os limites do posto; 
( 3 ) Regional/ Global – atinge áreas fora dos limites do posto. 
 
Gravidade 
( 1 ) Baixa – danos pouco significativos, reversíveis em curto prazo; 
26 
( 2 ) Médio – danos consideráveis, reversíveis em médio prazo; 
( 3 ) Alta – danos severos, irreversíveis em médio prazo. 
 
Frequência/ Probabilidade 
( 1 ) Baixo – ocorre uma vez por mês ou menos; 
( 3 ) Médio – ocorre duas ou mais vezes por mês; 
( 5 ) Alto – ocorre uma ou mais vezes por dia. 
 
Classificação do Impacto Ambiental 
É o somatório dos pesos obtidos na abrangência, gravidade, frequência e 
probabilidade, resultando no grau de significância. 
 
Grau de Significância 
( D ) Desprezível – soma dos pontos iguais a 3; 
( M ) Moderado – soma dos pontos entre 5 e 7; 
( C ) Crítico – soma dos pontos entre 9 e 15; 
 
Classificação da Significância 
( S ) Significativo – grau de relevância crítico; 
 grau de relevância moderado; 
( NS ) Não Significativo – grau de relevância desprezível ou benéfico. 
 
Tabela 2 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de 
Manutenção. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - MANUTENÇÃO 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
27 
Aspecto Impacto 
Si
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ão
 
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cl
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Canaletas de drenagem 
direcionadas para via 
pública 
Comprometimento da 
qualidade das águas 
superficiais 
A D A A 5 5 1 C S 
Transbordamento da caixa 
SAO na pista 
Contaminação das águas 
superfiais e solo 
A D A A/F 3 3 1 M S 
Vazamento de 
combustível devido à 
instalação inadequada de 
equipamentos ou falta de 
manutenção 
Comprometimento da 
qualidade do solo, água e 
atmosfera 
A D A A/F 3 3 1 M S 
Transbordamento da 
canaleta de drenagem por 
obstrução causados por 
sujidades 
 Alteração das 
propriedades da água 
superficial e solo 
A D A A/F 3 3 3 C S 
Transbordamento por 
falta de limpeza na caixa 
de esgoto 
Comprometimento da 
qualidade das águas 
superficiais e solo 
A D A A/F 3 3 1 M S 
Descarte inadequado do 
resíduo utilizado no teste 
de estanqueidade 
Alteração da qualidade das 
águas superficiais e solo 
A D A A 5 3 1 M S 
28 
Rupturas nas tubulações 
devido aos atritos da 
movimentação dos 
veículos no piso do posto 
Comprometimento da 
qualidade do solo, águas 
superficiais, atmosférico e 
sonoro 
N/A D A A/F 3 3 1 M S 
Descarte inadequado de 
resíduos provenientes da 
limpeza da caixa SAO 
Alterações das 
propriedades naturais do 
solo e água 
A D A A 3 5 3 C S 
Falta de manutenção e 
limpeza da caixa SAO 
fazendo com que a mesma 
não torne tão efetiva o seu 
processo 
Comprometimento das 
águas superficiais e solo 
A D A A/F 5 3 1 C S 
Descarte inadequado de 
resíduos contaminados 
por óleos 
Comprometimento das 
águas superficiais e solo 
A D A A 5 3 1 C S 
Descarte inadequado do 
óleo usado no box de 
troca de óleo 
Comprometimento das 
águas superficiais, solo e 
água subterrâneas 
A D A A/F 5 3 1 C S 
Vazamento de 
combustível durante a 
limpeza ou manutenção 
dos tanques 
Comprometimento da 
qualidade das águas 
subterrâneas e solo 
A D A A/F 3 3 1 M S 
Vazamento de 
combustível, provenientes 
do processo de coleta 
análise e armazenamento 
de amostras 
Comprometimento da 
qualidade do solo e águas 
superficiais 
A D A A/F 1 1 1 D NS 
 
Tabela 3 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de 
Armazenamento. 
29 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - ARMAZENAMENTO 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
Si
tu
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ão
 
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sa
b
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cl
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Emissão de compostos 
orgânicos voláteis VOC's 
Alteração das propriedades 
da atmosfera 
N D/I A A 5 3 1 C S 
Descarte de água 
contaminada forma 
imprópria 
Comprometimento da 
qualidade das águas 
subterrâneas e artificiais 
A D/I A A 5 3 1 C S 
Grande vazamento de 
combustíveis entre os 
tanques subterrâneos e o 
tanque de abastecimento 
Comprometimento da 
qualidade do solo e águas 
subterrâneas 
A D A A/F 5 5 1 C S 
Pequeno vazamento de 
combustível entre os 
tanques subterrâneos e o 
tanque de abastecimento 
Comprometimento da 
qualidade do solo e águas 
subterrâneas 
A D A A/F 3 3 1 M S 
Vazamento de combustível 
entre os tanques 
subterrâneos com as 
bombas subterrâneas 
Comprometimento da 
qualidade do solo e águas 
subterrâneas 
A D A A/F 5 5 1 C S 
Pequeno vazamento de 
combustível devido à 
corrosão do tanque 
subterrâneo 
Comprometimento das 
propriedades naturais do 
solo, águas subterrâneas e 
águas superficiais 
A D A A/F 5 3 1 C S 
30 
Grande vazamento de 
combustível devido a 
corrosão do tanque 
subterrâneo 
Comprometimento das 
propriedades naturais do 
solo, águas subterrâneas e 
águas superficiais 
A D A A/F 5 5 1 C S 
Vazamento de combustível 
devido a medição do nível 
tanque 
Contaminação do solo A D A A/F 1 1 1 D NS 
 
Tabela 4 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais - Setor de 
Distribuição. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - DISTRIBUIÇÃO 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
Si
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ão
 
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b
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cl
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a
 
 
Fissura nas conexões dos 
tanques ou tubulações 
de tanques de combustível 
Comprometimento da 
qualidade do solo, da água 
subterrânea, atmosférico e 
sonoro 
A D/I A A/F 3 3 3 C S 
Vazamento de combustível 
devido à desconexão da 
válvula da mangueira 
Comprometimento 
atmosférico e solo 
A D A A/F 1 3 1 M S 
Gotejamento de 
combustível na bomba de 
abastecimento 
Comprometimento da 
estrutura química e física 
do solo 
A D A A 1 1 1 D NS 
31 
Emissões de compostos 
orgânicos voláteis (VOC's) 
no compartimento durante 
o carregamento 
Atmosférico N I A A 3 1 5 C S 
Pequena quantidade de 
vazamento de combustível 
no abastecimento do 
veículo 
Solo/ águas superficiais A D A A 1 1 1 D NS 
Grande quantidade de 
vazamento de combustível 
no abastecimento do 
veículo 
Solo/ águas superficiais A D A A 1 1 1 D NS 
Vazamento de combustível 
devido à colisão de uma 
bomba com a outra 
Solo/ águas subterrâneas A I A A/F 3 5 1 C S 
Pagamento de impostos 
Melhorias para a 
comunidade 
N I B A 3 3 5 C NS 
Instalações de novos 
empreendimentos 
comerciais 
Geração de emprego N I B A 3 3 1 M S 
Contratação de novos 
profissionais (frentistas) 
Melhoria na renda da 
comunidade 
N D B A 5 3 1 C NS 
 
Tabela 5 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor de lavagem 
de Veículos. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - LAVAGEM DE 
VEÍCULOS 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
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ão
 
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C
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32 
 
Geração de efluente 
líquido com mistura 
oleosa e detergente 
Comprometimento da 
qualidade das águas 
subterrâneas e 
superficiais 
N A A A 5 3 5 C S 
Geração de resíduo 
sólido, como estopa e 
pano com resíduo 
oleoso 
Comprometimento da 
qualidade do solo 
N D A A 3 3 5 C S 
Transbordamento da 
canaleta de retenção 
por obstrução de fluxo 
Comprometimento das 
águas superficiais e solo 
A D A A/F 3 3 5 C S 
Geração de ruídos 
Alteração da 
sensibilidade sonora das 
pessoas ao entorno do 
local 
N D A A/F 3 3 5 C S 
 
Tabela 6 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Troca de 
Óleo. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - TROCA DE ÓLEO - 
BOX DE LUBRIFICAÇÃO 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
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ão
 
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33 
Pequeno derramamento 
de óleo 
Comprometimento da 
qualidade do solo, águas 
subterrâneas e águas 
superficiais 
N D A A 1 1 1 D NS 
Transbordamento da 
canaleta de drenagem por 
obstrução do fluxo 
Comprometimento da 
qualidade do solo, águas 
subterrâneas e águas 
superficiais 
A D A A 3 3 1 M S 
 
Tabela 7 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Lanchonete. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - LANCHONETE 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
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ão
 
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Geração de emprego 
Melhor desenvolvimento 
econômico da comunidade 
N D B A 5 3 1 C S 
Geração de resíduos 
sólidos 
Comprometimento da 
qualidade do solo 
N D A A/F 1 1 5 M S 
Destinação dos resíduos de 
forma inadequada 
Comprometimento da 
qualidade do solo e águas 
superficiais 
N D A A/F 5 3 1 C S 
Geração de efluentes 
líquidos provenientes dos 
sanitários 
Comprometimento do solo 
e das águas subterrâneas e 
superficiais 
N D A A 5 3 5 C S 
 
Tabela 8 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor Depósito. 
34 
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS - DEPÓSITO 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
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R
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a 
si
gn
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ci
a
 
Postura inadequada no 
levantamento de material 
Ergonomia do trabalhador A D A A 1 5 5 C S 
Produtos armazenados 
aberto 
Contaminação do solo e 
outros produtos presentes 
no depósito 
A D A A 1 1 5 M S 
Produtos químicos 
armazenados com 
produtos alimentícios 
Prejuízo à saúde do 
consumidor dos produtos 
alimentícios 
A D A A 1 5 5 C S 
 
Tabela 9 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Setor 
Administrativo. 
 IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTO E IMPACTOS - ÁREA 
ADIMINISTRATIVA 
AVALIAÇÃO DA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
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a 
cl
as
si
fi
ca
çã
o
 d
a 
si
gn
if
ic
ân
ci
a 
 
Descarte inadequado de 
materiais 
Comprometimento da 
qualidade do solo e 
águas superficiais 
A D A A 5 3 1 C S 
35 
Falta de equipamentos 
para melhorar a 
ergonomia 
Comprometimento do 
bem estar do 
trabalhador 
A D A A 1 5 5 C S 
 
Tabela 10 - Matriz de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais – Outras atividades. 
IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS - OUTRAS 
ATIVIDADES 
AVALIAÇÃODA 
SIGNIFICÂNCIA DO 
IMPACTO 
Aspecto Impacto 
si
tu
aç
ão
 
re
sp
o
n
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b
ili
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C
la
ss
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si
gn
if
ic
ân
ci
a
 
 
Calibração de pneus Sonoro N D A A 1 1 5 M S 
Pequeno vazamento de 
nitrogênio no 
calibrador eletrônico 
de pneu 
Pequena alteração do 
meio atmosférico 
N D A A/F 1 1 1 D S 
 
6.3.5. Requisitos legais e outros 
As leis e normas regulamentadoras têm como fim auxiliar, nortear o empreendimento 
de modo que este em suas atividades proporcione ao colaborador e a sociedade um bem estar, 
cabe ainda dizer na contribuição ao meio ambiente, tendo em vista que o mesmo é 
responsável por atividade de grande potencial poluidor, explicando a necessidade de estar 
amparado a normas e leis, para conduzir as operações da melhor forma possível gerando 
menos impacto. 
Um check list foi elaborado a fim de estar realizando o controle dos aspectos fora do 
atendimento aos quesitos legais, como pode ser observado em anexo: 
 
6.3.6. Objetivos, Metas e Melhoria Contínua. 
6.3.6.1. Objetivos 
36 
 Gerenciar de forma adequada os resíduos gerados das atividades e serviços do 
empreendimento segundo o modelo estabelecido pela Feam; 
 Reduzir o desperdício de energia; 
 Reduzir o consumo água; 
 Diminuir a quantidade de poluentes residuários lançados nos corpos d ' água; 
 Capacitar os trabalhadores na realização de suas respectivas atividades 
6.3.6.2. Metas 
 Reduzir 60 % os resíduos destinados ao aterro controlado municipal até Janeiro de 
2014; 
 Reduzir 3 % de consumo de energia elétrica; 
 Reduzir em 20 % o consumo de água potável até Janeiro de 2014; 
 Reduzir 40 % da utilização de poluentes residuários até Janeiro de 2014; 
 Conscientizar 100% dos colaboradores até Janeiro de 2014. 
6.3.6.3. Melhoria Contínua 
 Conscientizar os colaboradores sobre a importância da redução na geração de resíduos 
e, orienta - los da acuidade na coleta seletiva para que a mesma seja efetiva, por meio 
de treinamentos específicos; 
 Promover cursos de educação ambiental, cursos técnicos em segurança no trabalho; 
qualidade e produtividade oferecida por terceiros, com o propósito de melhorar a 
qualificação técnica dos funcionários e com isso por consequência diminuir os 
impactos causados pelas atividades e serviços realizados no empreendimento; 
 Utilização de produtos biodegradáveis os quais reduzem o potencial poluidor; 
 Fornecer questionários de qualidade que visem o melhor atendimento do colaborador 
junto ao cliente e folders com informações de boas práticas socioambientais; 
6.4. Implementação e operação 
6.4.1. Recursos, funções responsabilidades e autoridades 
A alta direção deve nomear pessoas específicas para cada atividade fazendo com que 
as mesmas assumam responsabilidades, sendo assim fica mais fácil assegurar que os 
37 
requisitos do sistema de gestão ambiental sejam estabelecidos, cabe ainda dizer que deve 
assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e 
melhorar o sistema de gestão ambiental. 
Abaixo podem ser observados as tabelas 11, 12, 13 e 14 com funções, recursos e 
habilidades especializadas de cada área do empreendimento: 
 
Tabela 11 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Escritório. 
 
 
Tabela 12 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Lanchonete. 
 
 
Tabela 13 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Abastecimento. 
38 
 
 
Tabela 14 - Recursos e habilidades especializadas – Setor Segurança. 
 
 
 Na tabela abaixo, é apresentado o quadro de horário de cada colaborador de acordo 
com seu setor de trabalho. 
 
Tabela 15 - Horário das atividades dos colaboradores. 
39 
 
 
6.4.2. Competência, treinamento e conscientização 
De acordo com a ISO 14.001, a organização deve assegurar que qualquer pessoa que, 
para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham o potencial de causar impactos 
ambientais significativos identificados pela organização, seja competente com base em 
formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo reter os registros associados. 
Vale ressaltar que o empreendimento deve identificar as necessidades de treinamento 
associadas com seus aspectos ambientais e seu sistema da gestão ambiental. Ela deve prover 
treinamento ou tomar alguma ação para atender a essas necessidades, devendo manter os 
registros associados. 
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para fazer com 
que as pessoas que trabalhem para ela ou em seu nome estejam conscientes da importância de 
se estar em conformidade com a política ambiental e com os requisitos do sistema da gestão 
ambiental, dos aspectos ambientais significativos e respectivos impactos reais ou potenciais 
associados com seu trabalho e dos benefícios ambientais proveniente da melhoria do 
desempenho pessoal, de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os 
40 
requisitos do sistema da gestão ambiental, e das potenciais consequências da inobservância de 
procedimentos especificados. 
Esse controle pode ser realizado através de questionário que irão evidenciar a 
qualidade dos treinamentos, e satisfação das pessoas envolvidas, abaixo pode ser observado 
um modelo nas tabelas 16 e 17, de como serão realizados esse controle. 
 
Tabela 16 - Solicitação de Treinamento. 
 
 
Tabela 17 - Auto Avaliação do treinamento após a conclusão da carga horária previamente 
exigida. 
 
 
41 
A Tabela 18 mostra a distribuição destes cursos ao longo dos meses, onde há um 
revezamento entre os colaboradores, para que o serviço não fique prejudicado com a ausência 
destes. Na tabela é classificado três tipos de cursos: 
SST= cursos de saúde e segurança no trabalho; 
EA= cursos de educação ambiental; 
Esp= cursos específicos de cada setor. 
 
Tabela 18 - Escala de cursos para cada colaborador. 
 
 
6.4.3. Comunicação 
A comunicação deve ser feita em todos os níveis do empreendimento, a fim de 
estabelecer e garantir uma comunicação eficiente entre a alta direção e os colaboradores, a 
comunicação será feita através do relato das atividades, e questionários de satisfação dos clientes, 
ainda sim será mantido uma caixa de sugestões e reclamações, cabe ainda dizer que a 
comunicação será ainda mais efetiva através da implicação de sinalização, quadros de aviso 
que será disponível tanto para clientes quanto para colaboradores. 
Para que se possa manter o bom funcionamento das funções, sem apresentar riscos aos 
colaboradores, clientes e equipamentos é importante a instrução de trabalho especifica de cada 
função, descrita passo a passo em local visível próximo a função desempenhada. A seguir é 
mostrada uma planilha nas tabelas 19 e 20 com alguns equipamentos onde a instrução de 
trabalho pode ajudar no desempenho da função e na vida útil do equipamento e uma planilha 
contendo cada função de trabalho com sua instrução. 
42 
 
Tabela 19 - Planilha de Instrução de trabalho por equipamento. 
Equipamento Forma de uso (descrição) 
Bomba de abastecimento 
Lava-jato 
Computador 
Fogão 
Luz 
 
Tabela 20 - Planilha de Instrução de trabalho por serviço. 
Serviço Instrução de trabalho (descrição) 
Abastecimento 
Troca de óleo 
Lava-jato 
Calibração dos pneus 
Preparo e manuseio de alimentos 
Limpeza 
 
 A comunicação externa será através da manutenção de todas as licenças ambientais e 
comerciais em dia com a exposição dos respectivos alvarás, certificados e licenças. 
Abaixo, na tabela 21, uma demonstração de um questionário para melhor satisfação do 
cliente, este, proporciona uma melhor visão dos terceiros em relação ao empreendimento, 
fazendo com que o mesmo se torne um diferencial em relação aos outros empreendedores,que consequentemente como resposta positiva tem um ganho no mercado. 
 
Tabela 21 - Questionário de Qualidade ao Atendimento 
Questionário de Qualidade ao Atendimento 
 
ATENDIMENTO 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
43 
CLAREZA DAS INFORMAÇÕES 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
AGILIDADE NO ATENDIMENTO 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
CONHECIMENTO TÉCNICO DA EQUIPE 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
CORDIALIDADE DOS ATENDENTES 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
ORGANIZAÇÃO DO LOCAL 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
LIMPEZA DO LOCAL 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
QUALIDADE DOS SERVIÇOS OFERECIDOS 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
VARIEDADES DOS PRODUTOS E SERVIÇOS 
[ ] Excelente [ ] Bom [ ] Regular [ ] Ruim 
Sugestões e Reclamações: 
 
6.4.4. Documentação e Controle de Documentos 
Todas as atividades e procedimentos devem ser documentadas, para facilitar em caso 
de auditorias ou acesso por algum órgão competente quando exigida, estas devem estar 
armazenadas de forma digital devidamente identificados e com cópia de segurança, cabe 
ainda dizer que estas para um melhor controle e acessibilidade devem estar em forma de 
arquivo morto devidamente separado por pastas com identificação 
44 
Vale lembrar que alguns responsáveis devem ser designados para o controle e 
organização destes documentos, para que não haja o extravio, no caso do Auto Posto 
Inconfidentes estes ficarão na responsabilidade do proprietário, da secretária e do colaborador 
externo, que este é responsável pela documentação e regularização do empreendimento junto 
aos órgãos ambientais competentes. 
 
6.4.5. Controle Operacional 
O controle operacional no Auto Posto Inconfidentes é de extrema importância, pois 
este irá contribuir na forma de melhoria contínua das atividades, pois fica possível verificar os 
indicadores ambientais e os requisitos legais se estão sendo cumpridos. O check list de 
qualidade como acima já mencionado será utilizada também como uma forma de controle da 
qualidade dos serviços oferecidos. Com os processos devidamente controlados como 
consequência se tem um melhor desempenho ambiental. 
O controle ambiental deve estar em concordância com a Política Ambiental, objetivos 
e metas, este será realizado através de check list, treinamentos, e outros. Abaixo, nas tabelas 
22, 23 e 24, segue algumas formas de controle operacional para atender todos os quesitos 
acima descritos. 
 
Tabela 22 - Questionário para necessidade de Realização da Investigação Passivo Ambiental 
- COPAM 108 
Tipo de Dado Ambiental 
Característica 
Ambiental 
Resposta Peso Marcar "x" 
Problemas Reportados 
1. Histórico ou 
Indícios de 
vazamentos ou 
derrames 
Sim 3 
Não sabe 3 
Não 0 
2. Perdas anormais 
de produto (Controle 
de Estoques) 
Sim 1 
Não sabe 1 
Não 0 
3. Explosividade em 
caixas de 
concessionárias (raio 
de 100m) 
10% LEL 2 
Não sabe 2 
<10% LEL 0 
4. Reparos em Sim 1 
45 
SASC Não sabe 1 
Não 0 
5. Tanque 
desativado 
Sim 1 
Não 0 
Atividade 
6. Tempo desde a 
primeira instalação 
do SASC 
>20 anos 2 
10 a 20 anos 1 
<10 anos 0 
Facilidades Existentes 
7. Tipo de tubulação 
subterrânea 
Metálica 1 
Não sabe 1 
PEAD 0 
8. Pavimentações 
em concreto nas 
áreas de 
abastecimento 
Não 2 
Com defeito que 
compromete a 
impermeabilidade 
1 
Sim 0 
9. Vala de troca de 
óleo 
Permeável 2 
Impermeável 1 
Não tem 0 
10. Sistema de 
drenagem oleosa 
com SAO (pista de 
abastecimento, troca 
de óleo e lavagem) 
Não 1 
Sim 0 
Condições Hidrogeológicas 
11. Profundidade 
das águas 
subterrâneas 
< 5 metros 1 
> 5 metros 0 
12. Permeabilidade 
do solo 
10
-3
 cm/s 2 
entre 10
-3
 e 10
-5
 
cm/s 
1 
10
-5
 cm/s 0 
13. Medição da 
malha de COV 
Somatória dos 3 
maiores valores > 
1500 ppm 
12 
Somatória dos três 
maiores 1000 
ppmvalores 
6 
Somatória dos três 
maiores valores < 
1000 ppm 
0 
46 
Risco Relacionado ao 
Entorno 
14. Classificação do 
posto segundo a 
tabela 1-A da 
ABNT-NBR 13786 
Classe 3 2 
Classe 2 ou 1 1 
Classe 0 0 
Total de Pontos 0 
DECISÃO 
 
Orientações para Preenchimento – SASC 
"Marcar x" 
Deverá ser marcado um e somente um dos "Pesos" 
indicados para cada campo "Característica Ambiental". 
"Total de Pontos" 
Soma dos pontos marcados em cada campo "Característica 
Ambiental". 
Decisão 
Será necessário realizar a Investigação Ambiental 
Complementar - Fase 2 caso o "Total de Pontos" seja maior 
ou igual a 12. Caso contrário, se o "total de Pontos" for 
menor que 12, a Investigação de Passivo Ambiental estará 
concluída com a apresentação da Investigação Ambiental 
Preliminar. 
"Característica Ambiental" Orientações 
1. Histórico ou Indícios de 
vazamentos ou derrames 
Indica se já ocorreu vazamentos ou derrames de produto ou 
mesmo se existem indícios de que isso aconteceu, por 
exemplo: manchas de produto no solo, reclamação de 
vizinhos, etc. 
2. Perdas anormais de 
produto (Controle de 
Estoques) 
Perdas maiores que 0,6% da movimentação de combustíveis 
acumuladas em períodos de, pelo menos, 30 dias. 
3. Explosividade em caixas 
de concessionárias (raio de 
100m) 
Indicativo de condição de risco devido a existência de 
vapores em caixas subterrâneas de concessionárias de 
telefone, energia elétrica, etc. 
4. Reparos em SASC 
Indica se já foram realizados reparos no SASC, tais como em 
tubulações furadas, conexões, etc. 
5. Tanque desativado 
Tanque subterrâneo inutilizado com areia, água ou mesmo 
vazio que não tenha mais condição de uso. 
47 
6. Tempo desde a primeira 
instalação do SASC 
Tempo decorrido desde a primeira instalação de 
equipamentos subterrâneos de combustíveis, podendo ser 
verificado pelo primeiro alvará, documentos dos primeiros 
tanques ou através de pessoas que conheçam seu 
funcionamento desde a fundação. 
7. Tipo de tubulação 
subterrânea 
Material de fabricação da tubulação da instalação. Onde 
PEAD (Polietileno de Alta Densidade) representa as 
tubulações de material plástico. Quando a instalação contiver 
tubos metálicos e tubos de PEAD marcar apenas "Metálica". 
A comprovação do tipo de material das linhas para 
instalações subterrâneas deverá ser feita através de inspeção 
visual no interior da bomba. As tubulações metálicas são 
interligadas à sucção da bomba de abastecimento e/ou filtro 
através de conexões em aço galvanizado, geralmente uniões. 
As tubulações não metálicas são interligadas à sucção da 
bomba de abastecimento e/ou filtro através de flexíveis, que 
unem a extremidade da linha subterrânea à bomba. 
8. Pavimentações em 
concreto nas áreas de 
abastecimento 
Indica se a pista de abastecimento foi construída com 
concreto. Outros materiais possíveis são: asfalto, solo 
compactado, blocos de concreto, etc. Nesses casos deve-se 
marcar "Não". Os defeitos que comprometem a 
impermeabilidade são trincas, afundamentos, rachaduras, 
dentre outros. 
9. Vala da troca de óleo 
Indica se existe no empreendimeto alguma depressão no solo 
destinada a troca de óleo, onde o operador se posiciona de pé 
sob o veículo. Marcar "Impermeável" Somente se a vala for 
revestida de material que impeça a infiltração de líquidos no 
solo. 
10. Sistema de drenagem 
oleosa com SAO (pista de 
abastecimento, troca de óleo 
e lavagem) 
Indica se as três áreas apontadas possuem piso de concreto e 
tem seus efluentes líquidos coletados através de canaletes e 
direcionados a um sistema de separação de água e óleo 
(SAO). Se pelo menos uma das áreas não satisfazer a estas 
condições, a resposta deveráser NÃO 
11. Profundidade das águas 
subterrâneas 
Indica se a profundidade do lençol subterrâneo é superior a 5 
m. Esse dado pode ser obtido através de sondagem, medição 
direta de poço tubular existente ou estudo 
geológico/hidrogeológico existente. 
12. Permeabilidade do solo Dado obtido através de bibliografia de acordo com a 
composição predominante do solo, avaliado em campo 
48 
durante a sondagem. 
13. Medição da malha de 
COV 
Resultado da soma dos três maiores valores encontrados nos 
pontos da malha de COV (Compostos Organicos Voláteis). 
Esses valores deverão ser obtidos em três diferentes pontos 
da malha, independente da profundidade em que foram 
encontrados. Dessa forma, para efeitos desse critério, não 
poderão ser somados mais de um valor do mesmo ponto. 
14. Classificação do posto 
segundo a tabela 1-A da 
ABNT-NBR 13.786 
Classificação do posto de acordo com a norma citada. Essa 
classificação varia de acordo com os vizinhos encontrados 
em um raio de 100m à partir do perímetro da instalação. 
 
Tabela 23 - Planilha de Controle de Resíduos. 
Resíduos Taxa de 
geração no 
período 
Transportador 
Empresa 
receptora 
Forma de 
disposição 
Final(*) 
Denominação Origem 
Lodo e areia 
da caixa SÃO 
Lavagem de 
carro e pista de 
abastecimento 
A cada 60 dias Pró Ambiental 
Pró 
Ambiental 
 
Embalagens e 
EPI's 
contaminados 
Troca de Óleo A cada 60 dias Pró Ambiental 
Pró 
Ambiental 
 
Óleo usado Troca de Óleo 30 a 60 dias 
Estopa 
Lavagem de 
carros,Troca de 
óleo e 
abastecimento 
A cada 60 dias Pró Ambiental 
Pró 
Ambiental 
 
Filtro de óleo 
e Filtra de ar 
Troca de Óleo e 
Troca de ar 
A cada 60 dias Pró Ambiental 
Pró 
Ambiental 
 
Papel 
Área 
administrativa, 
Lanchonete 
2 em 2 dias 
Prefeitura 
Municipal 
Prefeitura 
Municipal 
 
Papelão 
Depósito, 
Lanchonete 
2 em 2 dias Catadores Catadores 
Plástico 
Depósito, 
Lanchonete,Área 
Adm. 
2 em 2 dias 
Prefeitura 
Municipal 
Prefeitura 
Municipal 
 
49 
Rejeito Sanitários 2 em 2 dias 
Prefeitura 
Municipal 
Prefeitura 
Municipal 
 
Resíduo 
Orgânico 
Lanchonete Diariamente 
Tratadores de 
animais 
Tratadores 
de animais 
 
Lâmpadas 2 em 2 dias 
Prefeitura 
Municipal 
Prefeitura 
Municipal 
 
 (*) 1 - Reutilização 2 - Reciclagem 3 - Aterro sanitário 4 - Aterro industrial 5 – Incineração 
6 - Co-processamento 7 - Aplicação no solo 8 - Estocagem temporária (informar quantidade 
estocada) 9 – Refino de óleo 10 - Outras (especificar ) 
Referência Empresa: 
Pró Ambiental – Soluções em Resíduos 
Endereço: Rodovia Fernão Dias - BR 381 , Km 702 - Lavras-MG - Telefone: (35) 
3826-9038 
Prefeitura Municipal de Inconfidentes 
Endereço: R. Eng. Álvares Maciel, 190 Inconfidentes - MG - Telefone: (35) 3464-
1000 
 
Tabela 24 - Cronograma de Atividades. 
 
 
6.4.6. Preparação e Respostas às Emergências 
50 
Dentre todas as etapas que se faz necessário seguir na norma, esta está relacionada 
intrinsecamente com os riscos que as atividades podem trazer, é preciso que a alta direção 
proporcione aos colaboradores treinamentos de primeiros socorrros, cursos específicos para 
cada atividade a fim de estabelecer um controle para ações preventivas e corretivas de 
aspectos ambientais, cabe ainda dizer que é preciso o uso de questionários como acima já 
mencionados, para um controle efetivo de como estão sendo as percepções dos colaboradores 
junto ao aprendizado fornecido Administração deve implementar treinamentos de primeiros 
socorros e simulações de emergência. 
 
6.5. Verificação 
6.5.1. Monitoramento e medições 
 Os monitoramentos e medições serão realizados de acordo com as medidas de controle 
como já foram mencionadas de forma que efetivem os objetos e metas a serem alcançados, 
serão realizados os monitoramentos do consumo de água, geração de resíduos, monitoramento 
das condições insalubres e outros. 
 
6.5.2. Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros 
Com o controle operacional e todos as pessoas envolvidas comprometidas, o 
atendimento aos requisitos legais se torna fácil. Cabe ainda dizer que o presente estudo fez a 
caracterização do empreendimento, evidenciando a relação de suas atividades como meio, e 
ainda assim levantou medidas para serem tomadas para que o mesmo se cumpra a legislação 
vigente. 
 
6.5.3. Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva. 
Toda organização deve fazer o levantamento das atividades de todos os setores do 
empreendimento, para saber se estas estão em conformidade com a legislação, sendo assim, a 
partir desse levantamento podemos definir ações a serem tomadas para melhorar o controle das 
atividades e adequação ambiental. Como pode ser observado nas tabelas de 25 a 32 abaixo: 
 
Tabela 25 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Depósito. 
51 
 
 
Tabela 26 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Distribuição. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Pequena quantidade de 
vazamento de combustível 
no abastecimento do 
veículo 
15 Realização da limpeza 
imediata das áreas afetadas 
Utilização de EPI, e sempre orientar os 
Frentistas na forma correta de 
abastecer 
Risco ergonômico 17 Revezamento dos frentistas 
nas atividades para que o 
mesmo não fique muito 
tempo em pé 
Fornecimento de cadeiras para uma 
melhor para intervalos de repouso 
Ausência do uso de EPI’s 06 Exigir para cada funcionário 
que utilize o seu EPI (bota de 
segurança, óculos, máscara, 
avental impermeável, etc.), 
fornecidos pelo 
empreendimento 
Treinamento da importância em se 
utilizar EPI 
Falta de sinalização 26 Sinalizar de acordo com o 
mapa de risco 
 
 
Tabela 27 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Administrativo. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Risco ergonômico 17 Utilização de equipamentos 
que melhores a postura 
Ginástica laboral para os 
colaboradores, realizar intervalos de 
52 
laboral descanso. 
 
Tabela 28 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Lanchonete. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Geração de resíduos sólidos 25 Destinar os resíduos de 
maneira correta, 
Fazer a aplicação dos 3 R’s ( reduzir, 
reutilizar e reciclar) 
Ausência do uso de EPI’s 06 Exigir para cada funcionário 
que utilize o seu EPI 
Treinamento da importância em se 
utilizar EPI 
 
Tabela 29 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Troca de óleo. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Vazamento de óleo durante a 
troca 
NBR 
13784 
Fazer a limpeza do local e 
destinar os resíduos de 
forma correta 
Treinamento para os colaboradores, e 
emprego de equipamentos mais 
modernos para a realização do 
mesmo 
Armazenamento de óleo de 
forma incorreta 
NBR 
13312 
Providenciar a construção de 
uma bacia de contenção, 
para no caso de 
tombamento dos 
tambores este fique restrito a 
este local. 
 
Limitar o acesso de pessoas no local, e 
fazer treinamento para os 
colaboradores de acesso direto à 
atividade. 
Canaleta de contenção 
obstruída 
 Realizar a desobstrução 
das canaletas 
diariamente quantas vezes 
for preciso 
Realizar treinamento com os 
colaboradores e disponibilizar mais 
locais para descarte de bitucas de 
cigarro 
Falta de EPI 06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma 
de utilização de EPI 
 
53 
 
Tabela 30 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Lava-Jato. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Falta de utilização de EPI 06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma 
de utilização de EPI 
Resíduos provenientes da 
lavagem de veículos fora da 
área de contenção 
 Aumentar a área de 
contenção e desobstruir as 
canaletas de drenagem 
Treinamento dos colaboradores, 
aumentar a área de pavimento 
impermeável.Utilização de grande 
quantidade de produto 
químico 
15 Substituição dos produtos 
químicos por produtos 
biodegradáveis 
 
 
Tabela 31 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Armazenamento. 
Não Conformidade NBR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Câmara de contenção de 
descarga de combustível 
com resíduo de 
combustível e óleo 
15.118 Realizar a limpeza de 
forma imediata e aplicar 
um antioxidante 
Fazer a limpeza diariamente ou 
sempre que preciso 
 
Tabela 32 - Não Conformidade, Ação Corretiva e Preventiva. Setor Manutenção. 
Não Conformidade NR Ação Corretiva Ação Preventiva 
Descarte inadequado de 
resíduos provenientes da 
limpeza da caixa SAO 
 Disponibilizar equipamento 
próprio para o 
armazenamento deste 
Resíduo 
Limitar os colaboradores a 
exercerem determinada atividade e 
treinar os colaboradores específicos 
Falta de utilização na 
manutenção dos 
equipamentos 
06 Exigir o uso de EPI Promover o treinamento da forma 
de utilização de EPI 
 
6.5.4. Auditoria Interna 
54 
Esta etapa é uma ferramenta de gestão ambiental que inclui uma avaliação de todo o 
empreendimento de forma sistemática e objetiva, avaliando o desempenho ambiental, vale 
lembrar que as auditorias serão amparadas pela ISO 14010 que estabelece as diretrizes, a ISO 
14011 que estabelece os procedimentos, 14012 critérios de qualificação para os auditores, 
ISO 19011 padronização da auditoria. 
O programa de auditoria será realizado semestralmente nos primeiros dois anos 
depois da implantação do SGA, após os dois anos da implantação a auditoria será realizada 
uma vez por ano. O responsável pela auditoria será a alta administração, o qual determinará 
uma equipe de auditores abrangendo uma pessoa de cada setor, tanto a alta direção quanto as 
pessoas selecionadas para realizar a auditoria deverá passar por um treinamento para 
desempenhar esta função. 
Baseado na ISO 14011 foi elaborado uma série de planilhas (representada na tabela 33 
a 38) e as etapas básicas para a realização da auditoria, que são: 
1 - Definir o escopo da auditoria: descrição da localização física e das atividades e 
da organização; 
2 - Elaborar o plano de auditoria; 
3 - Atribuir as funções aos membros da equipe de auditoria; 
4- Realizar a Reunião de abertura: apresentar os membros da equipe de 
auditoria à gerência do auditado; rever o escopo; estabelecer os canais formais de 
comunicação entre a equipe de auditoria; confirmar a disponibilidade de instalações e 
recursos necessários para equipe de auditoria; confirmar a data e a hora da reunião de 
encerramento; promover a participação ativa do auditado; rever os procedimentos 
pertinentes de emergência e segurança da instalação para a equipe de auditoria. 
5 - Realização da auditoria; 
6 - Analise dos dados coletados; 
7 - Reunião de encerramento; 
8 - Preparação do Relatório de Auditoria: propor ações corretivas para os itens que 
não se encontram em conformidade; 
9 - Distribuir os relatórios de auditoria; 
10 - Acompanhar as Ações Corretivas. 
55 
 
Tabela 33 - Cronograma da execução da auditoria. 
 Cronograma de execução da auditoria 
Semana 
1° 2° 3° 4° 
Definição do escopo da auditoria X 
Seleção dos auditores X 
Elaboração do plano de auditoria X 
Treinamento dos auditores X 
Atribuir as funções aos auditores X 
Reunião de abertura X 
Auditoria no setor de abastecimento X 
Auditoria no lava-jato X 
Auditoria na lanchonete/banheiro/depósito X 
Auditoria escritório X 
Análise dos dados coletados X 
Reunião de encerramento X 
Preparação do relatório X 
Distribuição dos relatórios X 
 
Tabela 34 - Formulário de seleção da equipe de auditores. 
Equipe de auditores Data _/_/_/ 
Setor Auditor Assinatura 
 
 A alta direção deve escolher um auditor de cada setor, este irão auditar todos os setores 
menos o setor do qual fazem parte. 
 
Tabela 35 - Formulário de plano de auditoria. 
56 
 
O formulário de auditoria será elaborado pelo coordenador da auditoria, e deve conter o dia e a 
hora da auditoria, o responsável do setor, a área ou item auditado e o auditor responsável. 
 
Tabela 36 - Formulário de programa de auditoria ambiental. 
 
 
Tabela 37 - Formulário de verificação de auditoria. 
57 
 
Conforme: C 
Não -conforme: NC 
Não -aplicado: NA 
Não -verificado: NV 
 A lista de verificação de auditoria é que trará a resposta se os item do SCA estão em 
conformidade ou não sendo colocado conforme a legenda no quadro de conforme (C- conforme; 
NC- não conforme; NA- não se aplica; NV- não verificado). 
 
Tabela 38 - Formulário de relatório de auditoria. 
Relatório de auditoria Data: / / 
N° referente: 
Auditor responsável: 
Equipe auditora: 
Setor auditado: 
Pessoas auditadas: 
Relatório 
 
Observação 
_____________________ 
 
58 
 
6.6. Análise da Administração 
De acordo com a ISO 14.001 o empreendimento deve analisar o sistema da gestão 
ambiental, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequação, pertinência e 
eficácia. Análises devem incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de 
alterações no sistema da gestão ambiental, inclusive da política ambiental e dos objetivos e 
metas ambientais. Os registros das análises pela administração devem ser mantidos. As 
entradas para análise pela administração devem incluir: 
 Resultados das auditorias internas e das avaliações do atendimento aos requisitos 
legais e outros subscritos pela organização, 
 Comunicações provenientes de partes interessadas externas, incluindo reclamações, 
 Desempenho ambiental da organização, 
 Extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas, 
 Situação das ações corretivas e preventivas, 
 Ações de acompanhamento das análises anteriores, 
 Mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimentos em requisitos legais e outros 
relacionados aos aspectos ambientais, e por fim recomendações para melhoria. 
As saídas da análise pela administração devem incluir quaisquer decisões e ações 
relacionadas a possíveis mudanças na política ambiental, nos objetivos, metas e em outros 
elementos do sistema da gestão ambiental, consistentes com o comprometimento e com a 
melhoria contínua. 
 
6.7. Parecer Técnico 
As atividades realizadas em empreendimentos dessa natureza não se enquadram 
naquelas passíveis de licenciamento ambiental de acordo com o Art. 4º da Deliberação 
Normativa nº74/04 e podem ser licenciadas pelo município na forma em que dispuser sua 
legislação. Ainda segundo o referido diploma normativo, esses empreendimentos não estão 
dispensados, nos casos exigíveis, de Autorização para Exploração Florestal e/ou Outorga de 
Direito de Uso de Recursos Hídricos. 
59 
Além disso, os empreendimentos devem se enquadrar nas posturas municipais (alvarás 
de localização e funcionamento, etc) para realização de suas atividades. 
Os serviços realizados nestes locais apresentam diversos impactos ao meio ambiente 
tais como a geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos potencialmente poluidores, além 
da emissão de ruídos que causam desconforto para a população das áreas vizinhas aos 
estabelecimentos. 
Os produtos utilizados na lavagem de veículos e os efluentes e os resíduos (estopas, 
panos e esponjas) resultantes da realização das atividades, conforme já descrito, constituem 
substâncias potencialmente poluidoras (desengraxantes, óleos e graxas, etc.) e devem ser 
utilizados e descartados de maneira adequada. 
Os efluentes não podem ser lançados, sem tratamento prévio, em cursos d’água, 
sistemas de drenagem para águas pluviais e redes coletoras de esgotos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
7. Capítulo II – Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) 
7.1. Introdução 
Para o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Qualidade

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