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THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE EM FUNÇÃO DO ESTADO FÍSICO ASA 1 - Saudável; excluem-se extremos de idade (muito jovens ou muito idosos) e também pacientes ansiosos. ASA 2 - Doença sistêmica moderada não limitante; - Paciente com ansiedade ou medo dos procedimentos; - Exemplos: ansioso, idoso, primeiros 6 meses de gestação, obesidade moderada, HAS controlada, Diabetes tipo II controlada, tabagistas sem DPOC, angina estável assintomática, IAM há mais de 6 meses assintomático, distúrbios convulsivos controlados, asmáticos controlados, disfunções da tireóide controladas. ASA 3 - Doença sistêmica grave e limitante, mas não incapacitante; - Ainda pode fazer procedimento eletivo. - Exemplos: obesidade mórbida, último trimestre de gestação, diabetes tipo I controlada, angina estável sintomática, DPOC, quimioterapia, hemofilia, IAM após 6 meses sintomático, HAS (160-194 / 95-99 mmHg), ICC, Crise asmática ou convulsiva frequente, distúrbios da tireóide sintomáticos. ASA 4 - Doença sistêmica incapacitante; - Constante ameaça à vida; - Adiar procedimentos eletivos; - Urgências conservadoras ou em hospital - Exemplos: angina instável, IAM ou AVC recente, Pressão arterial >200/100mmHg, administração contínua de oxigênio, convulsões não controladas ASA 5 - Paciente em estado terminal - Expectativa de sobrevida inferior a 24 horas; - NÃO FAZ PROCEDIMENTO ELETIVO, apenas tratamentos paliativos - Exemplos: doença renal terminal, doença hepática terminal, doença infecciosa terminal, doença cardiovascular terminal, câncer terminal ASA 6 - Paciente com morte cerebral - Órgãos para doação - Contraindicação de procedimentos odontológicos SINAIS VITAIS - Pulso arterial: * adultos e crianças = a. carotídea e radial * bebes (ate 1 ano) = a. braquial Bebês 100-170bpm Crianças de 2-10 anos 70-120bpm Crianças > 10 anos e adultos 60-100bpm - Frequência respiratória: * não pode falar pro paciente que vai observar sua respiração Bebês 30-40 FR/min 1-2 anos 25-30 FR/min 2-8 anos 20-25 FR/min 8-12 anos 18-20 FR/min Adultos 14-18 FR/min • Bradipineia = FR baixa • Taquipineia = FR alta • Dispneia = dificuldade para respirar • Apneia = para respiratória - Pressão arterial sanguínea: * sangue exerce pressão maior nas artérias; * PA = força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado pelo coração (sistólica ou máxima) e resistência ao fluxo sanguíneo (diastólica ou mínima). CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA Normal < 120 e < 80 Pré-hipertensão 120-139 ou 80-89 Hipertensão (2) 140-159 ou 90-99 Hipertensão (1) ≥ 160 ou ≥100 CONSTITUINTES DE UMA FÓRMULA FARMACÊUTICA - deve possuir o princípio ativo. - se não possui princípio ativo = placebo - toda fórmula ainda possui = * coadjuvante terapêutico: ajuda o princípio ativo THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA (ex: epinefrina no tubete) * coadjuvante farmacotécnico: facilita dissolução do princípio ativo no veículo * estabilizantes ou conservantes: evitar alterações e aumentar estabilidade do produto (exemplo de ESTABILIZANTE: metabissulfito de sódio – preserva o vasoconstritor, mas causa alergia) (exemplo de CONSERVANTE: metilparabeno aumenta o prazo de validade dos tubetes) FORMAS FARMACÊUTICAS Sólidas 1. Comprimidos = compressão de pós secos 2. Drágeas = comprimido com revestimento externo + polimento para mascarar sabor e odor ou minimizar efeitos agressivos à mucosa gástrica. 3. Cápsulas = contem em seu interior substancias solidas, liquidas ou pastosas. Podem ser gelatinosas (moles) e gastrorresistentes (dura, destinada a resistir ao ataque do suco gástrico para que a libertação do ativo aconteça no intestino delgado) 4. Granulados = constitui um aglomerado com um ou + princípios ativos Ainda existem as pílulas e pastilhas, mas não são de importância para a odontologia. → Ainda as formas sólidas podem ser aplicadas por via oral, de mais importância agora::: * pastas = macia, firme por possuir bastante pó (pasta de HC) * pomadas = mais gordurosas (omcilon) Os supositórios são sólidos!! Líquidas: 1. Emulsões = heterogêneo, estão dispersos. 2. Suspensões = sólido e líquido; “agite antes de usar” 3. Aerossóis = partículas dispersas em um gás 4. Soluções = homogêneo Soluções administradas por via oral: → Gotas ou solução oral → Xaropes = tem bastante açúcar → Elixires = exemplo – enxaguante bucal Soluções cavitárias: → Colutórios = bochechos ou irrigações, não tem deglutição. → Vernizes = toma presa quando entra em contato com agua ou saliva Soluções injetáveis: Esterilizadas; indicado para via parenteral. (Absorção mais rápida, dose exata, pode usar em grande volume, não sofre ação do suco gástrico...) VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - enteral = entra em contato com algum segmento do trato gastrintestinal // parenteral = não entra em contato VIAS ENTERAIS: 1. Sublingual (mucosa oral) = mucosa fina e com grande suprimento sanguíneo; - são dissolvidos pela saliva e não deglutidos; - tem efeito rápido 2. Oral = é a mais utilizada 3. Bucal = cremes, pomadas, soluções e colutórios... 4. Retal = para paciente inconscientes, que tem vômitos ou que não conseguem deglutir; crianças pequenas; protege o fármaco da biotransformação hepática VIAS PARENTERAIS: 1. Percutânea = pele íntegra (quanto mais THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA lipossolúvel, maior grau de absorção) 2. Respiratória ou inalatória = mucosa nasal – alvéolos pulmonares (sedação mínima) 3. Endodôntica = nos canais radiculares 4. Submucosa e subperióstea = infiltração de soluções anestésicas ou corticoides 5. Intra-articular = capsula articular, na ATM 6. Intramuscular = a absorção depende do fluxo sanguíneo. Gera dor... 7. Intravenosa = não depende da absorção pq já cai na veia 8. Subcutânea = administra formas farmacêuticas solidas ou liquidas de ação imediata que formam depósitos liberados lenta e continuamente (ex: insulina) 9. Intradérmica = em contato com a derme. FARMACOCINÉTICA FARMACO = medicamento CINÉTICA = movimento // É o que nosso corpo faz com o medicamento. A farmacodinâmica estuda o que o medicamento faz com nosso corpo. ABSORÇÃO = do local até onde foi administrado até corrente sanguíneo DISTRIBUIÇÃO = da c.s até os órgãos/tecidos METABOLISMO = reação química do fármaco para na maioria das vezes inativa-lo EXCREÇÃO = eliminação. ABSORÇÃO: - passagem da droga do local de administração para os vasos sanguíneos - primeiro processo farmacocinético - passagem por barreiras do organismo (protótipo = membrana plasmática) - formado principalmente por lipídios (fosfolipideos e colesterol) - fosfolipideos = cabeças polares p/ fora e apolares p/ dentro - Ainda tem as proteínas, que são chamadas de integrais pois estão em toda membrana. Elas permitem contato entre meio extracelular e intracelular... - os medicamentos atravessam a membrana por meios diferentes... mas a LIPOSSOLUBILIDADE é importante, pois a membrana é formada por lipídios... Na prescrição de uma penicilina por via oral, deve- se optar pela fenoximetilpenicilina (penicilina V), pela ampicilina ou pela amoxicilina, que são bem absorvidas por essa via, ao contrário das benzilpenicilinas (penicilinas G), que mesmo em altas doses são inativadas pelos sucos digestórios, daí serem empregadas exclusivamente por via parenteral (intramuscular ou intravenosa). → MOVIMENTOS TRANSMEMBRANA * Difusão simples = molécula atravessa sozinha ao longo da membrana (tem que ter lipossolubilidade e não podem ser muito grandes) ---- temos processos especializados que usam proteínas transportadoraspara permitir o transporte * Difusão facilitada = transporte a favor do gradiente de concentração e usa uma proteína que muda de forma para pegar a molécula la de fora pra jogar dentro * Transporte ativo = gasto de energia * Filtração = baseado em tamanho molecular * Endocitose = entrada de moléculas grandes * Exocitose = saída de moléculas grandes Quanto maior absorção do medicamento, maior efeito... isso depende da via de administração E/OU dosagem... → via oral, não da pra garantir que todo principio ativo chega na corrente sanguínea... pq tem uma perca no meio caminho... diferente da via intravenosa, não tem absorção pq já CAI DIRETO NA CORRENTE SANGUÍNEA.... BIODISPONIBILIDADE = quantidade de principio ativo disponível no local de ação - Influência da velocidade de absorção - Influência da forma farmacêutica (ex: comprimido tem que ser desintegrado... diferente da forma líquida) THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA → a biodisponibilidade é crescente conforme o fármaco se apresente nas seguintes formas farmacêuticas: Solução > emulsão > suspensão > cápsula > comprimido > drágea As pequenas diferenças de biodisponibilidade justificam, em alguns casos, a escolha da forma farmacêutica de um determinado medicamento. Como exemplo, pode-se prescrever um antibiótico na forma de suspensão a um adulto, ao invés de cápsulas, comprimidos ou drágeas, que apresentam uma menor biodisponibilidade. A água é a melhor parceira para um medicamento ser ingerido, pois o leite, o chá ou o suco de algumas frutas contêm substâncias que podem reagir com determinados fármacos e formar compostos que o organismo não consegue absorver. O volume ideal de água para acompanhar o medicamento fica em torno de 250 mL, pois volumes maiores acabam diluindo o fármaco, podendo diminuir seu grau de eficácia Com relação aos momentos das tomadas dos medicamentos, a regra é buscar um equilíbrio entre o estômago completamente vazio e a “plenitude gástrica” (estômago cheio e digestão funcionando). No caso dos antibióticos, é preferível que sejam tomados 1 h antes ou 2 h após as grandes refeições, pois, se não há nada no estômago, a passagem do medicamento para o intestino é mais rápida e sua absorção, acelerada (o duodeno é o principal local de absorção de fármacos). Apesar de haver maior proteção à mucosa gástrica quando o estômago está cheio, o bolo alimentar diminui o contato da parede estomacal com o fármaco, reduzindo sua passagem para o intestino e, consequentemente, seu grau de absorção. → TEMPO DE MEIA-VIDA = tempo necessário para que a concentração plasmática de um fármaco se reduza à metade (teoricamente, o medicamento foi eliminado quando tiver a passagem de 4 tempo de meia-vida) → CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA MÁXIMA = maior concentração plasmática alcançada por um fármaco após administração pela via oral → TEMPO PARA CONCENTRAÇÃO MÁXIMA = reflete a taxa de absorção de absorção do fármaco, o tempo para alcançar essa concentração plasmática máxima. BASICAMENTE, a absorção dos fármacos consiste em uma transferência do local de aplicação até alcançar a corrente circulatória. DISTRIBUIÇÃO - distribuição de fármacos para os tecidos a partir da corrente sanguínea - para nesses locais ele ter o efeito farmacológico - principal fator influenciador: ligação a proteínas plasmáticas (albumina e alfa-globulina) = * é uma ligação reversível, prolonga a ação do fármaco, pois apenas a fração livre é distribuída (A medida que a fração livre do fármaco já foi distribuída, uma parcela do fármaco ligado é desligado para permitir a continuação da distribuição... LOGO, as proteínas funcionam como um reservatório da droga, ou seja, deixam a droga reservada pra ser distribuída posteriormente quando a fração livre já tiver sido distribuída) - 1ª imagem = fármaco sozinho na corrente, ele tem alta taxa de ligação às proteínas... tem uma fração livre só, e ela é distribuída para os órgãos e tecidos...Nessa mesma situação, foi administrado outro medicamento (2ª imagem), que tbm possui muita afinidade às proteínas. Eles iniciam uma competição pelos sítios de ligação, ou seja, tenho mais moléculas de fármaco verde THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA livre do que na 1ª imagem. LOGO, aumenta fração livre e AUMENTA efeito. Pois tenho mais fármaco livre para ser distribuído e para fazer efeito... EXEMPLO = interação entre AINES e fármacos hipoglicemiantes orais... quando administrado em conjunto, fração livre do hipoglicemiante fica maior, havendo uma potencialização do seu efeito. - BASICAMENTE → o teor e rapidez da distribuição de um fármaco depende da sua ligação às proteínas plasmáticas e teciduais. Somente a fração livre será distribuída, enquanto que a fração ligada fica com as proteínas! PORÉM, isso não significa que um fármaco que exiba alta percentagem de ligação proteica (p. ex., 80%) é menos eficaz do que outro que apresente uma taxa menor (p. ex., 50%), pois toda vez que a fração livre do fármaco deixa o plasma e se distribui aos tecidos, uma proporção correspondente se desliga das proteínas plasmáticas e torna-se livre. RESUMINHO SOBRE A COMPETIÇÃO DE DOIS FÁRMACOS PELOS MESMOS SÍTIOS DE LIGAÇÃO ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS → o fármaco com maior afinidade de ligação tem “preferência” sobre outro com menor afinidade, que é deslocado, aumentando sua fração livre no plasma e, por consequência, seus efeitos farmacológicos. Como exemplo, a ação hipoglicêmica da clorpropamida (antidiabético oral) pode ser potencializada por fármacos de alta ligação proteica, como é o caso de alguns anti-inflamatórios não esteroides. METABOLISMO OU BIOTRANSFORMAÇÃO - reações enzimáticas que modificam o fármaco para ser eliminado posteriormente - principal órgão = fígado, mas também ocorre na mucosa intestinal, pulmão, pele, placenta e plasma. - metabolismo de primeira passagem (via oral = drenagem venosa da via oral levam ao fígado, logo, medicamentos podem ser metabolizados antes de chegar a C.S, diminuindo a biodisponibilidade do medicamento... é uma desvantagem da via oral) → Alguns fármacos são eliminados com tanta eficácia pelo fígado ou pela parede intestinal que a quantidade que chega á circulação sistêmica é consideravelmente menor do que a absorvida. É considerado metabolismo de primeira passagem - enzimas sujeitas a inibição (deixam de funcionar pela ação de outras substancias ou outros farmacos) ou indução (funcionam com efeito maior pela ação de outras substancias ou outros fármacos ** P450 → sistema enzimático responsável pela biotransformação de inúmeros fármacos. EXCREÇÃO/ELIMINAÇÃO - eliminação para o meio externo - principal órgão = rim - etapas básicas = filtração (sangue filtrado pelos glomérulos para entrar nos túbulos renais), secreção (substancias que não foram filtradas e precisam ser eliminadas, são pegas da circulação e vão para os túbulos renais), reabsorção (o que foi filtrado e não deve ser eliminado, é pego dos túbulos renais e voltam pra circulação) e excreção dos túbulos para o meio externo. - pacientes com insuficiência renal/idosos (taxas de excreção mais baixa, predispondo ao acumulo de fármaco no organismo, por isso que doses de algumas medicações são diminuídas e em intervalos maiores para não ter acumulo do medicamento no organismo) Excreção pode ocorrer também pelos pulmões, bile, fezes, suor, lágrimas, saliva e leite materno. *** Os contraceptivos orais a base de estrogênio são excretados pela bile. Isso poderia justificar a THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA possível interação desse fármaco com alguns antibióticos, quando empregados de forma concomitante, diminuiria a eficáciaFARMACODINÂMICA - estuda o que o medicamento faz no nosso corpo; - ação (interação do fármaco com receptor) X efeito (resultado dessa interação); - interação do fármaco com seu receptor. INTERAÇÃO COM RECEPTORES E OUTROS SÍTIOS - precisa da ligação ao receptor específico... → são os receptores alfa e beta e sues subtipos que explicam os vasoconstritores... - os 4 principais são = ativados por canais iônicos, acoplados a proteínas G, enzimáticos e intracelulares. - o receptor está na membrana... o fármaco (no meio extracelular) se liga nos receptores e o efeito se torna intracelular. - e os receptores intracelulares = o fármaco precisa entrar na célula pra dai sim se ligar.. CURVA DOSE-EFEITO - doses muito baixas = ausência de efeitos // não alcançam o limiar (mínimo necessário para o efeito acontecer)... - doses muito altas = saturação dos receptores (não tem como falar que é ilimitado isso aqui → maior a dose maior efeito...) - entre o limiar e o efeito máximo = doses mais uteis POTÊNCIA X EFICÁCIA - potencia = quantidade necessária de fármaco para obter determinado efeito - eficácia = efeito máximo obtido por um determinado fármaco Medicamento + potente = chega no efeito desejado com dose menor.... A x B= fármaco A usa menor dose para chegar no melhor efeito... o B é menos potente (dose maior) Medicamento + eficaz = tem efeito maior no caso... A x D = fármaco A + eficaz (curva + alta) THAINARA STEFANELLI FARMACOCINÉTICA/ FARMACODINÂMICA AGONISTAS - se ligam nos receptores fisiológicos e simulam os efeitos dos compostos sinalizadores endógenos. (tem curva de dose e efeito, pq gera efeito...) → total = efeito máximo não é superado por outro agonista → parcial = efeito máximo superado por outro agonista A e B = agonistas totais pois ngm supera o efeito máximo deles... ANTAGONISTAS - se ligam aos receptores fisiológicos mas não produzem efeito regulador, impedem ligação do agonista (não deixa os agonistas se ligarem; não tem curva doseXefeito) → competitivo = se liga ao receptor de forma reversível → não competitivo = se liga ao receptor de forma irreversível A = agonista sozinho... B = agonista com antagonista competitivo // teve que usar doses maiores pra conseguir competir com antagonista... C = não consigo chegar no mesmo efeito pq o antagonista não competitivo tá ali e não sai... mesmo que aumente a dose do agonista, não tem competição. REAÇAÕES ANÔMALAS A FÁRMACOS *** que dependem do fármaco = 1. Efeitos colaterais = concomitante ao efeito terapêutico que as vezes limita o fármaco; não é benéfico. EXEMPLO = morfina leva a analgesia, mas provoca sonolência, depressão respiratória... 2. Efeitos teratogênicos = malformações 3. Efeitos secundários = não ocorrem simultaneamente ao efeito principal, mas sim em consequência do próprio efeito. EXEMPLO = hepatotoxicidade associada ao paracetamol 4. Superdosagem = dosagem excessiva; overdose; → absoluta = doses elevadas → relativa = dose adequada mas administrada em grande velocidade em um vaso sanguíneo (ex: injeção intravascular de anestésico). *** que dependem do organismo = 1. Hiperssensibilidade = reações imunológicas 2. Idiossincrasia = mecanismos desconhecidos *** que dependem dos dois = 1. Tolerância ou resistência = individuo precisa de doses cada vez maiores 2. Dependência = individuo necessita do fármaco sob ameaça de abstinência 3. Efeito paradoxal = ação é contrária à esperada
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