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THAINARA STEFANELLI Decíduos Ao nascimento, os decíduos já estão em odontogênese e os 1º molares permanentes estão iniciando a calcificação coronária; ODONTOGÊNESE = Botão → capuz → campânula → coroa → raiz; * os decíduos começam a erupcionar e a coroa dos permanentes já está quase formada; * dentição decídua de 6 meses até 5/6 anos; - DENTIÇÃO DECÍDUA = 6 meses – 5/6 anos; Superior direito Superior esquerdo 55 54 53 52 51 61 62 63 64 65 85 84 83 82 81 71 72 73 74 75 Inferior direito Inferior esquerdo - 20 dentes; em dentição decídua não tem pré- molares; - DECÍDUOS X PERMANENTES: * são mais brancos e opacos; * decíduos menores que permanentes; * raízes estreitas; * esmalte e dentina bem delgados; * câmara pulpar bem grande em comparação ao dente; * corno pulpar proeminente; * câmara pulpar próxima ao teto e assoalho; * 2º molar decíduo é maior que o 1º * coroa dos molares amplas M-D * esmalte termina abruptamente ao nível do colo; * margem e sulcos cervicais pronunciados; * diâmetro cervical dos molares é maior que V- L, são mais “gordinhos” embaixo; SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO DECÍDUOS IC inferior 6 meses IC superior 7 meses IL superior 8 meses IL inferior 9 meses 1ºM superior 12 meses 1ºM inferior 14 meses Canino superior 16 meses Canino inferior 18 meses 2ºM superior 20 meses 2º M inferior 24 meses Segundo Guedes-Pinto, a sequência de erupção é mais importante do que a cronologia. 1ª Fase = incisivos decíduos; * condição topo a topo; * sobremordida bem acentuada (sup sobre inf) * fase da oralidade (coloca tudo na boca) * higienização = pasta 1.100 ppm de flúor; 2ª Fase = 1º molares decíduos; * primeiro levante de mordida; * diminui sobremordida; * criança está apta a mastigar; 3ª Fase = Caninos decíduos; * surgem os espaços primatas (compensam espaço para os permanentes) Superior Inferior * guia canina; * Espaço funcional livre ou de Nance: - sup = 0,9mm cada lado - inf = 1,7mm cada lado 4ª Fase = 2º molares decíduos; * mastigação desenvolvida; * relação distal (prevê qual tipo de oclusão será) – em relação ao 2º molar, se está vertical, ou mesial ou distal em relação ao 1º. VERTICAL/RETO É o mais comum; - Classe I ou II DEGRAU MESIAL Classe I ou III DEGRAU DISTAL Classe II THAINARA STEFANELLI TIPOS DE ARCOS DECÍDUOS – BAUME Arco tipo I – o mais favorável Arco tipo II – o mais desfavorável Arco misto Alterações comuns na dentição decídua: → Mordida aberta (fator = algum hábito bucal) → Mordida aberta + Mordida Cruzada Posterior → Mordida profunda Dentição Mista - desde a erupção do 1º MP até esfoliação do último decíduo; é a melhor época para guiar oclusão e interceptar maloclusão; ** REABSORÇÃO RADICULAR DOS DECÍDUOS é fisiológico de tempo prolongado e começa 3-4 anos antes de esfoliar; ** ESTÁGIOS DE NOLLA (1960) - Dentre os estágios, os mais importantes são o 2 (Calcificação inicial, pois já sabe que tem cripta); o 6 (Coroa completa) e o 8 (2/3 da raiz completa) ERUPÇÃO... o que acontece?? - alongamento do permanente; reabsorção do decíduo; movimento do dente para a oclusal; crescimento do processo alveolar; SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO PERMANENTES 1º MOLAR INFERIOR 6-7 anos 1º MOLAR SUPERIOR 6-7 anos IC INFERIOR 6-7 anos IC SUPERIOR 7-8 anos IL INFERIOR 7-8 anos IL SUPERIOR 8-9 anos CANINO INFERIOR 9-10 anos 1º PM SUPERIOR 10-11 anos 1º PM INFERIOR 10-12 anos 2º PM SUPERIOR 10-12 anos CANINO SUPERIOR 11-12 anos 2º PM INFERIOR 11-12 anos 2º MOLAR INFERIOR 11-12 anos 2º MOLAR SUPERIOR 12-13 anos THAINARA STEFANELLI O que interessa mesmo é a ordem de erupção! Primeiros molares 6 anos Incisivos centrais 7 anos Incisivos laterais 8-9 anos Canino inferior + 1PM superior 10 anos 1PM inferior + 2PM superior 11 anos Canino superior + 2PM inferior 11-12 anos Segundos molares 12 anos Terceiros molares 17-30 anos Superior 6 1 2 4 5 3 7 Inferior 6 1 2 3 4 5 7 Rizólise - anteriores = de palatina para vestibular e cervical para oclusal; - posteriores = da região de furca Características da dentição mista = * mordida aberta transitória; * apinhamento dos incisivos inferiores; * inclinações axiais (overbite e overjet) * não tem guia canina em mútua proteção * função em grupo pq não erupcionou os caninos; * forma curvas de Spee e Wilson; O que devemos avaliar na dentição mista?? - perda precoce dos decíduos; - dentes impactados (geralmente o canino superior e prés inferiores) - anquilose de decíduo (anquilose = fusão do cemento com o osso) PERÍODOS DA DENTIÇÃO MISTA 1 – Transicional (6-8 anos) - quando erupciona os primeiros molares e os incisivos permanentes; - estabelece relação de trespasse horizontal e vertical - segundo surto de crescimento → primeiro (fase pré-dental) * maxila = sutura palatina// mandíb = sínfise → segundo (fase pós-natal) * maxila = erupção do IC // mandíb = erupção do IL - avaliar se molares e incisivos estão irrompendo na posição correta; 2 – Intransicional (8-10 anos) - poucas alterações na dentição - Incisivos superiores inclinados para vestibular - diastemas fisiológicos (fase do patinho feio) - avaliar direção de irrompimento dos caninos; 3 - Transicional II (10-12 anos) - erupção dos caninos e pré’s - mesialização do primeiro molar permanente - erupção do segundo molar - avaliar espaços e espaço livre de Nance O que é desejável? Maxila = - 1PM erupcione antes do 2PM para evitar que o 1M mesialize e bloqueie o canino - canino erupcione antes do 2M para evitar diminuição do arco Mandíbula = - canino erupcione antes dos pré’s e preserve comprimento do arco; - 2PM erupcione antes do 2M. - ICI erupcionem depois dos 1M THAINARA STEFANELLI Psicologia TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO Fase oral Infância (0 - 1 ½) - Total dependência da mãe; Oralidade (tudo na boca); 1ª dentição; atender no colo da mãe. Fase anal Primeira infância (1 ½ - 3) Controle dos esfíncteres, início da autonomia; - Pode atender fora do colo da mãe, utilizar ludicidade; Fase fálica Segunda infância (3- 5) Fase edipiana – idolatria pela mãe; Pode tirar a mãe do consultório (interessante deixar algum pertence dela com a criança) Fase de latência Pré-escolar (5-12); Escola; convívio com o mundo; Independencia; Fase genital Adolescência (13-19); Não é mais competência do odontopediatra; Maturidade sexual 0-2 anos Total dependência da mãe Oralidade 2-4 anos Independência parcial da mãe Simbolismo (personagens animados, gosta de histórias) Fase do NÃO – evitar fazer perguntas Medo do abandono 4-6 anos Fase edipiana; “Por quê?” Faz de conta É socializável 6-9 anos É socializável Amadurecida Independência 9-12 anos Pré-adolescência Rebelde O ambiente doméstico tem influência no desenvolvimento da personalidade da criança e seu comportamento; ** Se tiver excesso de proteção, afeição, bondade, ansiedade e autoridade = mimada ** Se tiver excesso de indiferença e rejeição = rejeitada; MEDO - OBJETIVO = experiências vividas, podendo ser direto (foi com o dentista) ou indireto (semelhante ao dentista) - SUBJETIVO = sugestões... pode ser até o pai/mãe/responsável que colocou medo “se você não se comportar vou ter que levar no dentista, ele vai te dar uma injeção”. Também pode ser direto ou indireto. ANSIEDADE Como evitar?? * Com o paciente = deve-se criar um vínculo afetivo * Do dentista = aprimoramento INFLUÊNCIAS FAMILIARES E CONSELHOS - ansiedade do cuidador – ele deve esconder isso da criança! - desajustes familiares - o preparo da criança para ir ao consultório não deve ser exacerbado; - nunca enganar a criança - conversar com o cuidador sobre a presença na sala de consulta (ir saindo aos poucos) THAINARA STEFANELLI COMUNICAÇÃO COM A CRIANÇAImagens positivas antes da consulta (vídeos, fotos... a criança vai entender o que vai acontecer ali! Que o dentista vai olhar a boca dela, os dentinhos...) 1. vídeo da peppa no dentista https://www.youtube.com/watch?v=rOb6f6WMpVA 2. Cailou no dentista https://www.youtube.com/watch?v=2eDhZdGpdSI Observação direta (vídeos de crianças sendo atendidas e sendo colaborativas) 1. Visita tranquila ao dentista https://www.youtube.com/watch?v=vH4KmedQdrs TÉCNICAS DE MANEJO Diga-Mostre-Faça = deve utilizar sempre... * exemplo da profilaxia... “escovinha”, mostrar ela rodando, passar na mao da criança... Controle de voz = não usamos na clínica, só os professores; - não deve ser agressivo... Reforço positivo = feedback adequado; - elogios descritivos: * obrigada por você ter ficado parado durante todo o atendimento! Parabéns! * você está fazendo um grande trabalho mantendo suas mãos no colo! - tipos de reforço positivo: * sociais (voz positiva, expressão facial, elogio verbal, demonstrações de afeto) * não sociais (brinquedos, lembrancinhas...) → lembrancinhas = desenhos, medalhas, balões, luva (mão), brinquedinhos, colares de dente, tatuagens... Distração = AUXILIAR deve realizar isso... desviar atenção da criança do que pode ser percebido como desagradável - dar pausas pequenas durante um procedimento chato; → métodos: * gibis, livros, brinquedos, desenhos no celular, explorar detalhes (cabelo, roupas)... Reestruturação da memória = * Lembretes visuais = foto da criança sorrindo antes do evento; * Reforço positivo por verbalização (perguntar se a criança contou para os pais sobre o bom trabalho na ultima consulta) * Exemplos concretos para codificar detalhes sensoriais (elogiar a criança sobre um comportamento específico – como as mãos no colo) * Sentimento de realização, satisfação – dever cumprido, orgulho (pedir para a criança demonstrar os comportamentos elogiados na ultima consulta, levando a realização, satisfação) Outras técnicas: 1. Contenção física 2. Mão sobre a boca (não é mais usada) Anestesia = água para o dente dormir Grampo = anel para o dente Alta rotação = chuveiro do dente, trator que mata os bichos Sugador = girafinha que suga a agua da boca Lençol = capa do super homem, saia do dente, piscininha; Sonda = vara de pescar o bicho Seringa de ar = secador do dente Raio-x = maquina de foto Radiografia = foto Rolete de algodão = toalha do dente https://www.youtube.com/watch?v=rOb6f6WMpVA https://www.youtube.com/watch?v=2eDhZdGpdSI https://www.youtube.com/watch?v=vH4KmedQdrs THAINARA STEFANELLI Cariologia - cárie = desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralização; - multifatorial (envolve dente suscetível, temo, dieta e m.o) DIAGNÓSTICO - Esmalte = desmineralização; lesão de mancha branca característica; - Dentina = como reação de defesa, tem a esclerose dos túbulos dentinários e formação da dentina reacional (terciária) ** dentina primária = fisiológica, é a original, até a raiz estar formada ** dentina secundária = fisiológica, após a raiz estar formada, durante toda a vida; é de forma lenta; ** dentina terciária = decorrente de agentes externos; classificada em reacional (agentes crônicos e de baixa intensidade) e reparadora (agentes agudos e de alta intensidade); - Exame visual = após profilaxia, seco e iluminado; - Exame tátil = sonda OMS e avaliar se é lisa ou rugosa; - Exame radiográfico = bite-wing Atividade das lesões - Lesão em Esmalte: * ativa = opaca, rugosa * inativa = lisa, brilhante - Lesão em Dentina: * ativa = amolecida, amarelada, clara; o esmalte adjacente está opaco. * inativa = endurecida, marrom escura; o esmalte adjacente não está opaco Mínima Intervenção LESÃO EM ESMALTE * Ativa = controle dos fatores etiológicos; 1 orientação da dieta 2 orientação de higiene e controle do biofilme 3 uso racional de flúor 3.1 dentifrício – prevenção primária, quando não tem atividade 3.2 colutório – prevenção secundária, tem atividade 3.3 verniz fluoretado 3.4 cariostático = não é indicado em casos estéticos; - cria um ambiente propício ao aumento da resistência do esmalte a cárie, diminui velocidade da cárie e interrompe/paralisa a cárie; - desvantagem = superfície fica escurecida; - técnica = profilaxia, isolamento relativo, aplicar o produto e deixar 3 minutos, lavagem abundante, reaplicações semanais até inativar lesão; 3.5 selamento ionomérico oclusal = é o selante; indicados em dentes em erupção com lesões de esmalte ativa; em ART e/ou pacientes de alto risco; - profilaxia, isolamento relativo, condicionamento ácido do esmalte com ácido poliacrílico 11,5% por 10-15 segundos; lavar; secar; manipular e inserir, pressão digital com dedo vaselinado; avaliação oclusal; controle; * Inativa = diferenciar se é inativa ou selamento biológico; se os fatores etiológicos estão controlados, não há necessidade de tratamento; 1 selante resinoso opaco = se tiver preocupado com a estética; THAINARA STEFANELLI - profilaxia, condicionamento ácido 15 segundos; lavar; secar; aplicar selante; foto por 20 segundos; checar oclusão e realizar aplicação tópica de flúor; 2 microabrasão LESÃO EM DENTINA * Ativa na metade externa de dentina = restauração com remoção parcial ou somente selante (mínima intervenção) * Ativa em 1/3 interno da dentina = capeamento pulpar indireto (remove infectada e mantém afetada, evitando exposição) com curetas e brocas em baixa rotação e restauração definitiva. * Inativa = restauração com resina composta; Escovação Dental ESCOVA = cerdas de nylon e redondas, tufos de mesmo comprimento; cabeça pequena, leve; substituir a cada 2-3 meses; CREME DENTAL = * sem flúor = até 3 anos * 500-550ppm = 3-7 anos * 1.000 – 1.500ppm = a partir dos 7 anos; Quantidade = um grão de arroz; POSIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA HIGIENE - joelho com joelho = para bebês, precisa de duas pessoas; - starkey = pré-escolar; criança em pé, de costas para o responsável; responsável usa a mão esquerda para segurar e estabilizar a mandíbula; com a mão direita empunha a escova; TÉCNICAS DE ESCOVAÇÃO - Técnica de Fones = bebês e crianças de idade pré-escolar; * 10 vezes em cada grupo de dentes; - Técnica de Stillman Modificada = crianças interessadas e habilidosas; vassourinha e vibração - Técnica de Bass = 45º no longo eixo dos dentes + movimentos vibratórios USO DO FIO DENTAL THAINARA STEFANELLI Flúor - prevenção e tratamento da cárie pela formação de fluoreto de cálcio; - aplicação profissional = gél, espuma e verniz; - aplicacação caseira = dentifrícios e bochechos. VERNIZES - bebês e crianças pré-escolares - capacidade adesiva, técnica fácil, controle da área de aplicação; DURAPHAT - 3-6 meses a aplicação de acordo com risco e atividade de cárie; - feito após as refeições, deixa os dentes amarelados e apresenta um tempo maior para reagir; - Aplicação: * profilaxia → secagem → isolamento relativo → aplicar verniz com um pincel macio por quadrantes → em interproximais com ajuda de fio dental → gotejar água para endurecer verniz → criança cospe, mas não enxagua a cavidade bucal - Não ingerir alimentos por 2 horas e alimentação pastosa e líquida por 12 horas; escovar só após 12 horas; não pode ser em jejum; e nem em gengiva sangrante; GÉIS - usa o fluoreto de sódio NaF (2%) e flúor fosfato acidulado a 1,23% (usado como mousse é + seguro) - o + usado é o FFA - aplicados com moldeiras, pincel, cotonete ou escova... - não usar em crianças pré-escolares e bebes (risco de intoxicação aguda) - Aplicação: * Moldeira = profilaxia, secagem, 5mL de gel nas moldeiras e aplicar; paciente fica com a cabeça pra frente; esperar 1 minuto. - Se for cotonete, embebido na solução e passar nas superfícies dentais; - não ingerir nada no mínimo 30 minutos após aplicação;BOCHECHOS - Diário = FFA 0,02% e NaF 0,05% - Semanal = NaF 0,2% e FFA 0,2% - Contra-indicado para menores de 6 anos DENTIFRÍCIOS - atenção para a quantidade usada (já citada) - até 5 anos = grão de arroz cru - maiores = grão de ervilha TOXICIDADE DE FLÚOR - Aguda = ingestão única de grande quantidade de flúor; * dose tóxica = 5mg/kg * náuses, vômitos, irritação da mucosa gástrica, parada... * administrar leite, antiácidos (2 cc em ½ copo de água) e/ou leite de magnésio - Crônica = ingestão de baixas doses de flúor em um longo período de tempo; relacionado com alterações nas estruturas dentais e ósseas; * fluorose, hipercalcificação. THAINARA STEFANELLI Remoção Mecânico-Química de tecido cariado - Indicações: cárie em dentina, cavitada e sem envolvimento pulpar; * CARISOLV * PAPACÁRIE = tem na clínica, baseado na papaína; - coloca o produto e espera um pouco, lava, remove tudo com as costas de uma cureta (pq senão vai pegar mais tecido do que deveria) Radiologia DIAGNÓSTICO Distúrbios de desenvolvimento dos dentes - anomalias dimensionais * macrodontia e microdontia - anomalias de número * mesiodens, supranumerário, agenesia, anodontia - anomalias de estrutura * dentes natais e neonatais; amelogênese imperfeita; hipoplasia de esmalte; dentinogênese imperfeita; displasia dentinária; - anomalias de forma * fusão (união de dois dentes) * geminação (bipartição de um dente) * taurodontismo (câmara pulpar aumenta) * dens in dens (dente invaginado) * molar em amora (associado a sífilis) * concrescência (unidos pelo cemento) * cúspide em garra - anomalias topográficas * dente não irrompido, transposição, giroversão, retenção - anomalias de erupção e esfoliação * anquilose, irrupção prematura, retardada, raízes residuais decíduas; - tumores odontogênicos * odontoma, ameloblastoma - manifestações bucais de doenças sistêmicas - reações periapicais e inter-radiculares - cistos odontogênicos * dentígero, erupção, ceratocisto, cisto gengival do recém nascido, periapical; - osteomielite Recomendações para radiografias em crianças - Familiarizar a criança com o aparelho radiográfico e instruí-la sobre o procedimento a ser realizado, antes da colocação do filme. - Regular a angulação e o tempo de exposição, antes da colocação do filme. - Utilizar filme compatível com o tamanho da cavidade bucal. - Realizar as primeiras radiografias nas regiões mais fáceis, a fim de conquistar a confiança da criança. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTERPROXIMAL PERIAPICAL → Bissetriz: THAINARA STEFANELLI -Método da bissetriz modificada para crianças em idade pré-escolar: * Dentes anteriores: posição da cabeça com o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, linha trágus asa do nariz (maxila), linha trágus comissura labial (mandíbula). *Dentes posteriores: molares decíduos, utiliza-se filme periapical padrão dobrado, sob o lado sensível em ângulo reto (em L). Coloca-se um rolete de algodão no ângulo preso com a fita adesiva para que a criança morda, mantendo o filme em posição → Paralelismo (posicionadores) OCLUSAL - cabeça inclinada; filme adulto; criança morde; feixe na ponta do nariz para arcada superior e ponta do mento para arcada inferior; PANORÂMICA LOCALIZAÇÃO DE SUPRANUMERÁRIOS Técnica de Clark: - dentes não irrompidos na maxila; - filmes colocados na mesma posição - 1ª tomada - 2ª tomada = altera angulação horizontal; - o que acompanhar o deslocamento = palatino. Técnica de Miller-Winter: - molares inferiores não irrompidos - uma radiografia oclusal e uma periapical; Outras técnicas - Denovan = localiza 3ºMI - Le Master = elimina soprexposição do processo zigomático com a região apical de molares superiores; Técnica de Fazzi - quando o paciente não abre a boca; o filme fica pelo lado de fora. THAINARA STEFANELLI Terapêutica Controle da dor e da inflamação - dores de origem odontogênicas são primariamente inflamatórias = dor, edema, aumento da temperatura local, vermelhidão e perda de função; - a dor atinge graus suaves, moderado e grave em 5 horas +/-; - pico do edema = 24-48h → ESCOLHA DO ANALGÉSICO E ANTIINF. * anestésicos locais, analgésicos de ação periférica, AINES e analgésicos de ação central (opioides) GUEDES-PINTO = paracetamol é o analgésico + administrado na dor aguda de origem odontológica; PROCEDIMENTO PRÉ-OPER PÓS-OPER Restauração simples - Paracetamol Complexos (pulpotomia, coroa) - Ibuprofeno Exodontia com abscesso - Paracetamol ou ibuprofeno Exodontia sem abscesso - Ibuprofeno Exo múltipla de permanentes Ibuprofeno Paracetamol ou ibuprofeno Exo múltipla de permanentes anquilosados Ibuprofeno Paracetamol + codeína GUEDES-PINTO = O paracetamol é o analgésico mais comum e prescrito pelos pediatras. ANALGÉSICOS PARACETAMOL - não causa irritação gástrica - não causa inibição plaquetária - Tylenol - 1 gota/kg = limite 35 gotas 200 mg/mL → problema = efeitos no fígado após superdosagem; (superior a 15g) DIPIRONA - uso restrito em vários países; - causa depressão medular - Novalgina - 0,5 – 1 gota/kg = limite 40 gotas 500mg/mL ANTIINFLAMATÓRIO IBUPROFENO - reação gastrointestinal baixa; baixos efeitos colaterais; único anti-inflamatório indicado para crianças segundo FDA - 1 gota/kg = limite 40 gotas 500mg/mL → exerce sua ação analgésica por inibição da síntese das prostaglandinas; ação anti-infla e analgésica superior a do paracetamol e mais efeito no controle de dor aguda após cirurgia dentária ou trauma em criança (guedes-pinto) THAINARA STEFANELLI CORTICÓIDES BETAMETASONA - Dor de grande intensidade, podendo levar a edema e limitação funcional no pós-operatório - na maioria das vezes não há necessidade de prescrição de analgésicos no pós-operatório; - dose única 30 minutos antes 0,025 – 0,05 mg/kg SEGUNDO AULA DA PROF LETÍCIA: *Dor leve a moderada; − Dipirona sódica: (solução de 500mg/ml) 0,5 a 1 gota/kg (não excedendo 40 gotas) 6 horas. − Ibuprofeno: (solução de 500mg/ml) 1 gota/kg (não excedendo 40 gotas) 4, 6 ou 8 horas. − Paracetamol: (solução de 200mg/ml) 1 gota/kg (não excedendo 35 gotas) •Dor de maior intensidade; − Dipirona, Ibuprofeno e Paracetamol: mesmo que acima. Pode dobrar a dose. − Betametasona: 0,025 a 0,05 (solução de 0,5mg/ml) 1 a 2 gotas/kg – dose única. OPIÓIDES - eficácia baixa no controle de dor de origem dental; - depressão respiratória é o efeito indesejado - posologias infantis não devem ultrapassar 0,5-1,0mg/kg e no máximo 4 administrações diárias; GENÉRICO PATENTEADO FORMA Paracetamol (<12 anos) Tylenol; Dôrico Comp; gotas 10mg/kg 6-6 Paracetamol (>12 anos) Tylenol; Dôrico Comp; gotas Ibuprofeno (<12 anos) Advil; Dalsy; Spidufen Suspensão (Spid=C, G e S) 5-10mg/kg 6-6 (5mL de suspensão equivale a 100mg) Ibuprofeno (>12 anos) Advil; Dalsy; Spidufen Suspensão (Spid=C, G e S) Parac + codeína Tylex Comprim; 0,5 a 1 mg/kg 6-6 Controle das infecções em odontopediatria SITUAÇÕES – ANTIBIOTICOTERAPIA: → Manejo de ferimentos bucais: * ex.: ferimento nos tecidos moles, fratura coronária, deslocamentos dentais; * associados ao risco aumentado de contaminação bacteriana; * classificados como limpos, +/-, contaminados; * duração mínima = 7 dias; → Sinais de disseminação do processo infeccioso: * Linfonodos palpáveis; celulite; trismo; dispneia; febre; disfagia (falta de apetite); mal-estar; → Pacientes com comprometimento dos mecanismos de defesa (leucemia, agranulocitose, diabetes descompensado, doença de Addison, HIV positivo e leucopenia) → Edema facial agudo de origem odontológica: * se após exame clínico constatar a necessidade de ENDO, cobertura antibiótica realizada por 7 dias; * se houver necessidade de EXO, evitar realiza-lana fase aguda; avaliar o estado da criança, e dependendo até avaliar com o médico; → Trauma dental → Doença periodontal: * avaliar caso seja associada a doenças sistêmicas ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS EM ODP - Penicilinas (Amox; amox+áci clav.), Macrolídeos (azi e clari) e Lincosaminas (Clinda); - VOral = utilizar uma dose de ataque; - M.O gram positivos aeróbicos = etiologia das infecções bucodentais; PENICILINAS - 1 ª escolha; atuam na parede celular das bactérias; bactericidas; muita chance de ter alergia; PENICILINA G - apenas por via parenteral; quando a VO THAINARA STEFANELLI está comprometida e infecções leves; - G potássica, procaína e benzatina; - G potássica pode ser substituída pela penicilina V – pequeno espectro de ação AMOXICILINA - efetivo contra gram+, gram- e maioria dos anaeróbios bucais; - 1ª escolha; AMOX + CLAVULONATO DE POTÁSSIO - inibe enzina beta-lactamase (rompe anel beta-lactamico das penicilinas, inativando) MACROLÍDEOS - apresentam anel lactônico ERITROMICINA - casos de infecção leve, inibe síntese proteica, gram-; VO; paciente alérgico a penicilina; distúrbios gastrointestinais; CLARITROMICINA - poucos efeitos colaterais gastrointestinais; AZITROMICINA - apenas uma dose diária; LINCOSAMINAS CLINDAMICINA - bacteriostático e bactericida em alguns m.o; mais eficaz que a eritromicina; bem absorvida pelo intestino mesmo quando ingerida com alimentos; indicada em casos de osteomielites e osteítes purulentas; efeito colateral = diarreias e colite pseudomembranosa; AULA DA PROF LETÍCIA Amoxicilina (infecções leves e moderadas): - 20mg/kg/dose, com intervalos de 8 horas. Azitromicina: 15 a 30mg/kg Claritromicina: 7,5 mg/kg Amoxicilina + Metronidazol (infecções severas): Amox 20mg/kg + metro 10mg/kg a cada 8 horas. Clindamicina: 7,5mg/kg PROFILAXIA ANTIBIÓTICA - antes do procedimento; - indicações: * Valva cardíaca protética * Endocardite infecciosa prévia * Doença cardíaca congênita (não reparada; defeito congênito cardíaco totalmente reparado com próteses cirúrgicas ou cateter durante primeiros 6 meses; reparada com defeitos residuais locais ou próximos a prótese) * Transplantados cardíacos que desenvolveram valvulopatia cardíaca; ANTIBIÓTICOS NÃO RECOMENDADOS EM ODP TETRACICLINA: - bacteriostático; proibidos para gestantes e crianças devido sua capacidade de provocar pigmentações endógenas (amarelo/ amarelo- acizentado ou marrom); ela se incorpora ao cristal de hidroxiapatita, podendo ainda provocar hipoplasias, redução do crescimento ósseo da criança e hepatoxicidade na mãe; PARA FULANO (15kg) Uso interno (letra legível) Amoxicilina 300mg -------------- 1 frasco Tomar 3ml a cada 8 horas durante 5 dias. Data, assinatura e carimbo. RECEBI EM 00/00/0000 Assinatura do responsável THAINARA STEFANELLI CLORANFENICOL: - primeiro AB de amplo espectro descoberto; - afeta medula óssea, manifestando-se por anemia; AMINOGLICOSÍDEOS: - causam toxicidade renal, auditiva; ANTIFÚNGICOS - medicamentos tópicos e os fungos + comuns são a Candida; - candidoses mucocutâneas = cetoconazóis (fluconazol) - candidoses pseudomembranosas = frequente em neonatos e crianças sistemicamente comprometidas, se remover pode haver sangramento e difusão para regiões retrofaringeas; - candidose eritematosa = frequente em qualquer idade; - NISTATINA = uso tópico; em crianças muito pequenas (suspensão) e maiores (comprimidos, pastilhas) 60000Ul/kg de 6-6 horas (suspensão) ANTIVIRAIS - vírus herpes simplex; - infecção primária = em geral causa gengivoestomatite herpética aguda, febre, aumenta nódulos linfáticos cervicais, irritabilidade; - remissão em aproximadamente 10 dias; - tratamento indicado em casos inciais = aciclovir; - em casos avançados = ingestão de alimentos líquidos, analgésicos, boa higiene bucal, clorexidina 0,12% ou agua oxigenada 10vol; → ACICLOVIR = aplicar na lesão 4/5x ao dia; Controle da ansiedade e medo - utilizar quando a técnica de manejo não foi suficiente ou quando é de muita urgência; BENZODIAZEPÍNICOS DIAZEPAN - Valium - 0,2 a 0,5mg/kg (NUNCA ultrapassando a dose de adulto – 10mg), via oral, de 1 hora antes da intervenção. Inicio de efeito um pouco mais demorado, menor ação hipnótica; DURA BASTANTE, fica calmo bastante tempo, mas não dorme; MIDAZOLAN - Dormonid - 0,2 a 0,5mg/kg (NUNCA ultrapassando a dose de adulto – 15mg), via oral, de 30 min antes da intervenção. É de rápido início de efeito, maior ação hipnótica. Dura pouco, mas induz mais ao sono; Anestésicos Locais ASPECTOS PSICOLÓGICOS - a criança já foi ou não anestesiada? → foi>> a criança teve medo?? → não>> ela é medrosa? Como reage em vacinas? - esconder a agulha com o rolo de algodão ou protetor de agulha (“é pra pingar um remédio que vai tirar a dor de dente”) - quando a criança é maior que 6 anos, podemos usar uma técnica mais realista; - conversar bastante com a criança; explicar que haverá um formigamento transitório; CUIDADOS: - Locais ➔ imobilizar cabeça da criança, administrar lentamente, utilizar abridor de boca, avisar para não morder o lábio e bochecha, verificar anamnese, bisel voltado para o osso; - Gerais ➔ não mostrar a agulha, evitar THAINARA STEFANELLI barulho ao pegar no instrumental, não falar o nome dos instrumentais, explicar que vai ouvir barulho e sentir mexer no dente, explicar que vai nascer outro dente; ANESTÉSICOS LOCAIS LIDOCAÍNA - 2% sem vaso = efeito na polpa é curto (5- 10min) - 2% com vaso = efeito na polpa é 1h +/- PRILOCAÍNA - degradada pelo fígado (caso surja intoxicação, será de curta duração) - metemoglobina = reduz capacidade da hemoglobina transportar moléculas de oxigênio; MEPIVACAÍNA - 3% sem vaso = 20 min na polpa (infi) e 40 (bloqueio) - não sofre metabolização rápida igual a prilo, logo, se houver intoxicação será de maior duração; BUPIVACAÍNA - não é indicada em ODP, pelo longo tempo de duração, levando a trauma de tecidos moles; O que mais usaremos é Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 LIDO = 4,4mg MEPI = 4,4mg ARTI = 7 mg PRILO = 6mg CÁLCULO DE ANESTÉSICO LOCAL - pelo peso da criança 1º PASSO: quantos mg do AL possui cada tubete? Ex: lidocaína 3% - 100mL – 3g - 100mL – 3000mg - 1mL – 30mg 1 tubete possui 1,8mL 1mL –------ 30mg 1,8mL –--- x x = 54mg 2ºPASSO: qual a dosagem máxima por peso corporal? Dose máxima X peso do paciente EXEMPLO João, 13 kg, vou usar Lido 2% 13 x 4,4 = 57,2mg 3º PASSO: determinar a dose máxima em tubete 1 tubete ---- 54 mg (quant do AL em 1 tubete) x tubetes --- 57,2mg (dose máxima pelo peso) 54x = 57,2 // x= 1,05 AGULHAS - extra-curta (10mm) – infiltrativa - curta (20mm) – bloqueio - longa (32mm) – não usa em pediatria; TÉCNICAS ANESTÉSICAS ANESTESIA TÓPICA - sempre usar, exceto quando tiver lesões ulceradas; → TÉCNICA = secar mucosa → colocar com algodão → 2/3 minutos ANESTESIA INFILTRATIVA - para todos os dentes superiores e anteriores inferiores; - pode usar tbm para posteriores inferiores, desde que o primeiro molar permanente ainda não tenha irrompido; → TÉCNICA: estirar tecido → fundo de vestíbulo → depositar lentamente; ANESTESIA INTERPAPILAR - primeiro inicia a anestesia pela vestibular; - por meio da papila gengival vestibular já anestesia introduz a agulha nessa região paralela ao plano oclusal - penetra de vestibular para lingual; caminhar pelo tecido mole; - quando a papila interdental e palatal se encontrarem anestesiada, faz a anestesia da região; BLOQUEIO DO N.A.I - o forame mandibular é mais pra baixo na criança; → TÉCNICA DIRETA = 1. Seringa entre canino e 1MD ou PM do lado oposto e ligeiramente inclinada para baixo (língula da criança localizada abaixo do plano 0,5% = 9mg 1% = 18mg 2% = 36mg 3% = 54mg 4% = 72mg THAINARA STEFANELLI oclusal); - pontode eleição = espaço retromolar 2. Metade da altura da unha (1cm) indica local de penetração, introduz +/- 1cm e deposita 1/3 do tubete; 3. Introduz mais a agulha (2-2,5cm) e o resto do ACIDENTES E COMPLICAÇÕES → ÚLCERA TRAUMÁTICA: lábio inferior (mordida involuntária); * alertar os pais e a criança para não morder; * não mastigar alimentos nesse período e nem muito quentes; → DORES: injeção no músculo → TRISMO: trauma em um músculo durante inserção da agulha, hemorragia, infecção... → HEMATOMA: extravasamento acidental de sangue para os tecidos; → PARALISIA TEMPORÁRIA → FRATURA DA AGULHA → REAÇÕES ALÉRGICAS: anti-histaminico Dentística - preparo conservador; - melhor mantenedor de espaço é o próprio dente; ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO - dizer a criança que não precisa ter medo pq todas as crianças que ele trata usam esse “aparelho”, “piscininha”; - provar o grampo antes de colocar com o fio dental; - sempre usar; - o relativo = problema é que é mal feito; THAINARA STEFANELLI GRAMPOS - o que usaremos na clínica: 206 e 207 = pré-molares 210 = incisivos grande, caninos e em alguns casos pré. 12A = serrilhado; molares do lado direito 13A = serrilhado; molares do lado esquerdo 14 = universal – molares em geral, especialmente em casos de erupção parcial; 14A = molares inferiores amplos e em caso de erupção parcial – é mais largo; w8a = molares parcial/erupcionados, extremamente retentivo; SELANTES - superfície oclusal é onde + tem lesão cariosa; o tratamento mais comum é o selante de fóssulas e fissuras; - fóssulas e fissuras são mais profundas, por isso é mais comum nesses locais, retém mais biofilme; - período crítico 6 meses, então controle. - embora a maioria dos selantes disponíveis seja resinosa, o CIV e seu uso tem aumentado; - a retenção do CIV é pior que do resinoso, mas o efeito protetor é o mesmo; - selante com CIV pode ser aplicado com isolamento relativo; o resinoso é indicado fazer com isolamento absoluto, mas pode ser com relativo também; CRITÉRIOS DE SELEÇÃO - TIPO DE DENTE = primeiro e segundo molar permanente e os segundos molares decíduos são os candidatos mais importantes; - ESTÁGIO DE ERUPÇÃO = é mais susceptível a carie oclusal; - RISCO DE CÁRIE = experiencia anterior de lesões oclusais; TÉCNICA – CIV - profilaxia → isolamento relativo com rolete de algodão e sugador → condicionamento com ácido poliacrílico 10-15% com microbrush → lavar por 30s e secar → aplicar o CIV → pressão digital com vaselina TÉCNICA – SELANTE RESINOSO - profilaxia → isolamento absoluto → condicionamento ácido (fosfórico 37,5%) → lavagem e secagem → aplicação do selante → fotopolimerização → controle; RESTAURAÇÕES ADESIVAS - preparos cavitários conservadores; - contra-indicações = oclusão errada, dente mal erupcionado, higiene deficiente; quando não dá pra ser isolado; - TÉCNICA = profilaxia → isolamento absoluto → remoção parcial do tecido cariado com curetas ou instrumento rotatório em baixa rotação → não precisa fazer bisel → condicionamento ácido (esmalte e dentina) // guedes-pinto = 15segundos esmalte e 7segundos dentina decídua) → lavagem e secagem → aplicação e polimerização do sistema adesivo → inserção incremental da resina e fotopolimerização → aplicação do selante cobrindo a restauração e as fossas e fissuras remanescentes; RESTAURAÇÕES COM CIV - CIV tem sua maior indicação na odontopediatria mesmo que sua característica mecânica e estética sejam inferiores; - possui melhores adesões químicas ao dente e liberação de fluoretos; THAINARA STEFANELLI - convencionais = pó/líquido; * reação de presa inicial = (3-7min após manipulação// material sensível a sinérise e embebição); * reação de presa final = 24 h PARA EVITAR SINÉRESE/EMBEBIÇÃO = proteção superficial da restauração com verniz, vaselina, adesivo ou até esmalte – mas é alergênico; SUPERFÍCIES OCLUSO-PROXIMAIS → NÃO OPERATÓRIO (não cavitada) - observação e controle - aplicação de cariostático - selante proximal (condicionamento ácido, lavagem, secagem, material) - acompanhamento clínico e radiográfico; → OPERATÓRIO - slot vertical = com resina ou CIV - restaurações adesivas conservadoras - restaurações com CIV MATRIZES E PORTA-MATRIZ - porta-matriz de Tofflemire - matriz soldada - matriz em T - matriz seccionada DENTES ANTERIORES DECÍDUOS - em crianças pequenas = cárie precoce da infância afeta vestibular dos incisivos superiores decorrente das mamadeiras, leite, sucos adocicado, durante o sono → pode-se indicar aplicação de soluções cariostáticas; - em crianças maiores = lesões generalizadas nas faces proximais de anteriores decorrentes de hábitos alimentares cariogênicos ART - tratamento restaurador atraumático; - educativo e preventivo; - lesões oclusais e ocluso-proximais assintomáticas até profundidade média; - não realizar em lesões profundas; - onde não tem todo o equipamento do consultório; - diminui medo do paciente; - ART MODIFICADA = evolução do tratamento restaurador para o consultório; - KETAC MOLAR é melhor que o MAXION, mas é mais caro; MATERIAIS UTILIZADOS EM DENTÍSTICA EM ODONTOPEDIATRIA CIV ADESIVOS = o que usamos na clínica é o Âmbar; RESINA COMPOSTA AMÁLGAMA THAINARA STEFANELLI Terapia pulpar conservadora - estabelecer grau de saúde da polpa, o estágio de inflamação ou necrose; - não realizamos teste de percussão, de cavidade e térmico em criança; - observar grau de reabsorção radicular; INDICAÇÕES DE TERAPIA PULPAR - cárie profunda, lesão, dor intermitente, trauma; COMO SABER SE É BIO OU NECRO? - observando o sangramento após abertura; ANATOMIA DOS DECÍDUOS - são em geral menores, menos mineralizados, câmara pulpar maior e cornos pulpares acentuados, raízes delgadas; MEDICAMENTOS UTILIZADOS - Pasta guedes-pinto: * iodofórmio + paramonoclorofenol canforado + rifocort * rifocort não se encontra mais no mercado; - Formocresol: * possui efeitos citotóxicos; não usamos na clinica - Hidróxido de cálcio: * pó branco, cristalino, alcalino, solúvel em água, se dissocia em ions cálcio e hidroxila; * não altera cor da câmara pulpar, indicado para anteriores; * induz formação de dentina CAPEAMENTO PULPAR DIRETO INDICAÇÕES = * molares de crianças menores de 4 anos ou antes do inicio da reabsorção dos dentes; * dentes com polpa normal com pequena exposição acidental durante preparo * exposição devido a injurias traumáticas TÉCNICA = * isolamento → lavar cavidade com soro → base (PA+pasta HC) → selamento cavitário CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO INDICAÇÕES = * cárie profunda próximo a polpa, sem sinais e sintomas de degeneração; * ausência de pulpite irreversível; TÉCNICA = * anestesia → isolamento → remove tecido com instrumentos rotatórios (PAREDE) → remove tecido com colher de dentina (TECIDO AMOLECIDO) evitando exposição → limpeza da cavidade com soro → base de cimento de HC → restauração PULPOTOMIA - remoção da polpa coronária de um dente vital em situações de exposição pulpar extensa, por trauma ou durante remoção de cárie; INDICAÇÕES = * exposição pulpar em polpa saudável (extensa que não compensa colocar HC) * dente ainda vai ficar pelo menos 1 ano na cavidade * dente que não possua mais de 2/3 de reabsorção radicular; - técnica seguida de uso de medicamentos (vamos usar HC) TÉCNICA COM HC = * isolamento → remoção da polpa coronária com cureta afiada → irrigação com soro até parar hemorragia → aplicar otosporin (5- 10minutos) → pasta HC → base/selamento (OZE-IRM/CIV) → restauração → controle THAINARA STEFANELLI Terapia pulpar radical PULPECTOMIA - acessar câmara pulpar e remover todo tecido pulpar – bio e necro; INDICAÇÕES = * dente decíduo com pulpite aguda e sangramento não cessaapós pulpotomia; * dente decíduo com pulpite irreversível ou necro * dente com coroa destruída e necessidade de pino * dente com hemorragia intensa CONTRA-INDICAÇÕES = * reabsorção radícular ultrapassando mais de 1/3 da raiz; * falta da integridade da cripta do germe do permanente (não tem mais tábua óssea entre permanente e decíduo) * impossível fazer isolamento absoluto; * lesão de furca BIOPULPECTOMIA - radiografia = CAD – 1mm - anestesia - isolamento absoluto - antissepsia com clorexidina 2% - abertura coronária (remove TODO o teto com ajuda de uma sonda) - remove polpa com cureta afiada (coronária) - irriga com soro - visualizar entrada dos canais radiculares - extirpação da polpa radicular (stop no CRT) - instrumentação dos canais radiculares (limas tipo Kerr inicial + 2) - irrigação e aspiração entre limas - secagem do canal - obturação com pasta de HC - colocar base (óxido de zinco e eugenol) - CIV - restauração final NECROPULPECTOMIA - radiografia = CAD – 1mm - anestesia - isolamento absoluto - antissepsia com clorexidina 2% - abertura coronária – remover todo o teto - visualização da entrada dos canais - irrigação abundante com hipoclorito e aspiração entre as limas também - instrumentação dos canais radiculares - secagem do canal - curativo de demora no canal (pasta de HC com soro ou Calen) – muitas vezes nem precisa trocar depois - base de IRM ou OZE - CIV - 15-30 dias depois remove o curativo - irriga e aspira - secagem - obturação com HC + oxido de zinco (Calen + oxido de zinco) ou só pasta de HC - base e CIV - restauração Periodontia - DOENÇA periodontal é evolutiva, ou seja, criança de 10 anos com DP já possuía gengivite 7/8 anos; PERIODONTO DE PROTEÇÃO - Gengiva marginal = circunscreve o dente. - Gengiva inserida = varia de 1-9mm; aspecto de casca de laranja - Gengiva papilar = espaço interproximal; Mínima / < ou = 2mm / > 2mm e <1/3 / >1/3 raiz THAINARA STEFANELLI forma de sela em Baume I e triangular Baume II PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO - Osso alveolar - Ligamento periodontal - Cemento radicular - Espaço biológico = 2,04mm (epitélio juncional 0,97mm + inserção conjuntival 1,07 mm) - Sulco gengival = 0,69mm DOENÇAS PERIODONTAIS GENGIVITE CRÔNICA = * vermelho-rósea; * em gengiva marginal = festonamento com borda levantada; * aumento de volume gengival * aprofundamento a sondagem na área de col * motivação do paciente + RAR GENGIVITE ERUPTIVA = - é um processo transitório que deve ser acompanhado; GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA = * vírus herpes simples - manifestação primária = 2-6 anos; presença de vesículas; geralmente nessa fase é subclínica, mas alguns possuem essas vesículas que se rompem formando úlceras dolorosas cobertas por uma membrana de cor acizentada; sinais e sintomas desaparecem de 7-10 dias; (febre, mal-estar, anorexia, aumento da salivação, irritabilidade, dor...) → tratamento: reduzir febre; aumentar resistência local e geral, suprir deficiências nutritivas, aliviar dor; trat sintomático = anestésico tópico, THAINARA STEFANELLI antiinflamatórios, analgésicos, vitamina B e C; GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE = * raro em crianças; gengiva vermelha, papila invertida, pseudomembrana, áreas de necrosa, halitose, febre... * não é contagiosa * tratamento = bochecho com solução oxidante (1 colher de chá com água oxigenada 10 volumes em 100mL de água morna) * comprometimento sistêmico = antibioticoterapia * motivação do paciente + RAR HIPERPLASIA GENGIVAL DILANTÍNICA = * medicamentosa; uso de anticonvulsivante; hiperplasia gengival na papila * motivação do paciente + RAR (opção = cirurgia periodontal) CISTO OU HEMATOMA DE ERUPÇÃO GENGIVITE ASSOCIADA A RESPIRAÇÃO BUCAL PERIODONTITE = * consequência da gengivite crônica; * reabsorção óssea alveolar; bolsa periodontal; sangramento e exsudato; * tratamento = motivação + RAR (opção = cirurgia periodontal) ETIOLOGIA → fatores locais = * determinantes = m.o e placa * predisponentes = anatomia do dente, arcada dentária, gravidez, respiração bucal... * modificadores = traumatismo dental, hábitos parafuncionais, excesso de restauração; → fatores sistêmicos = * doenças = diabetes e discrasias sanguíneas * sistêmicos = puberdade, menstruação * gravidez= medicamentos, nutrição e deficiência vitamínica; TERAPÊUTICA PERIODONTAL * higiene bucal e motivação do paciente + RAR + pequenos movimentos ortodônticos + desgaste seletivo prévio + placa de mordida; * complementar = técnicas cirúrgicas; GENGIVA NORMAL DA CRIANÇA = gengiva inserida + avermelhada; PROFUNDIDADE DE SONDAGEM EM DENTIÇÃO DECÍDUA/MISTA = até 7mm; Cirurgia ANTISSEPSIA → ANESTESIA → SINDESMOTOMIA → RADIOGRAFIA EM MÃO → ALAVANCA → FÓRCEPS (só rotação e pendular V/L, não faz intrusão) → EXÉRESE → CURETAGEM (cuidado para não remover o capuz) → SUTURA (se o permanente estiver ali e sem foco infeccioso não precisa suturar; se a criança não pode ficar em casa faz sutura em X ou ponto simples) - não faz manobra de champret → DENTES NÃO-IRROMPIDOS - mesma que do permanente. Cuidar para não desgastar osso demais; → SUPRANUMERÁRIOS = pode fazer exo, mas tbm pode encaminhar; * muito comum o mesiodente; → CISTOS DE ERUPÇÃO = * tem o hematoma; tem que cortar e remover o cisto; cuidar na hora da incisão; anestesia a distancia; → ULECTOMIA = * anestesia a distância; remove formações anormais do tecido sobre dentes; THAINARA STEFANELLI FRENECTOMIA - corta e remove uma parte; - LABIAL (puxar e observar se tem isquemia) e LINGUAL; - anestesia a distancia; - LINGUAL = língua pra fora, se formar um coração é indicado PÓS OPERATÓRIO * por escrito com 2 vias assinadas pelo responsável; * medicação analgésica * alimentação (evitar mastigar daquele lado, não comer comida quente, evitar sucção, evitar alimentos quentes, evitar mamadeira, evitar chupeta) * curativo compressivo ou sutura = gaze dobradinha e pedir pra criança morder e ir trocando; * higiene local = digluconato de clorexidina; (molhar gaze e colocar no local – não encosta no tubinho – não faz bochecho) * manter escovação e no local da cirurgia tomar mais cuidado e passar gaze com clorexidina; Traumatismo dental LESÕES DOS TECIDOS DUROS 1. Trinca ou fratura incompleta do esmalte 2. Fratura do esmalte 3. Fratura de esmalte e dentina s/ exposição 4. Fratura de esmalte e dentina c/ exposição 5. Fratura coronorradicular 6. Fratura radicular LESÕES DOS TECIDOS DE SUPORTE 1. Concussão 2. Subluxação 3. Luxação lateral 4. Luxação extrusiva 5. Luxação intrusiva 6. Avulsão TRINCA OU FRATURA INCOMPLETA DO ESMALTE - fragmento não deslocou; - apenas acompanhar; - se tiver sensibilidade = fluorterapia e orientações; FRATURA DE ESMALTE - fratura completa; * pequena e paciente de difícil contenção = só polir e aplicação de fluor (na flor de lis esse trauma) * maior = restaura com resina composta ou colagem de fragmento; FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO - proteção com CIV na dentina e em outra sessão ou na mesma reconstrói o remanescente com resina ou colagem de fragmento (no dia). THAINARA STEFANELLI FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO - endo e reabilitação coronária - faz uma intervenção endodôntica * rizogenese incompleta = pulpotomia * rizogenese completa = trauma recente tenta pulpotomia, se não faz pulpectomia; - reabilitação coronária = colagem de fragmento, pino, coroa, resina... FRATURA CORONORRADICULAR - envolvimento pequeno da raiz (2mm) = tracionamento ou aumento de coroa e depois pulpectomia p/a reabilitação protética e restauração - envolvimento severo = exodontia FRATURA RADICULAR - nível apical/médio sem deslocamento = acompanha e proserva - nível apical/médicoom deslocamento = reposiciona e contenção semi-rígida 14-21 dias; - ainda é recomendado endo; - nível cervical c/ estrutura suficiente = gengivectomia e tracionamento - nível cervical s/ estrutura suficiente = exodontia; CONCUSSÃO - uma batida com leve hemorragia; - edema do ligamento sem sangramento; - acompanhar SUBLUXAÇÃO - mobilidade e sangramento; - sem deslocamento aparente; - observar, orientar repouso e limpar bem... - evitar chupeta, mamadeira... amolecer comida, repouso bucal. - se não tiver lesão e nem fratura não precisa de endo. LUXAÇÃO LATERAL - saiu do lugar; - reposicionamento com contenção flexível ou semi- rígida no terço médio da vestibular; - 14-21 dias; manter área limpa; LUXAÇÃO EXTRUSIVA - reduz luxação (volta pro lugar) e contenção - em decíduos não reposiciona (no geral em nenhuma luxação em decíduo reposiciona) LUXAÇÃO INTRUSIVA - dente desloca pro alvéolo; - permanente = reposiciona - decíduo = ele re- erupciona sozinho; AVULSÃO - deslocamento total; - decíduo não reimplanta; - em permanente sim;
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