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Resumo para clínica de odontopediatria

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THAINARA STEFANELLI 
Decíduos 
Ao nascimento, os decíduos já estão em 
odontogênese e os 1º molares permanentes 
estão iniciando a calcificação coronária; 
ODONTOGÊNESE = Botão → capuz → 
campânula → coroa → raiz; 
* os decíduos começam a erupcionar e a coroa 
dos permanentes já está quase formada; 
* dentição decídua de 6 meses até 5/6 anos; 
 
- DENTIÇÃO DECÍDUA = 6 meses – 5/6 anos; 
Superior direito Superior esquerdo 
55 54 53 52 51 61 62 63 64 65 
85 84 83 82 81 71 72 73 74 75 
Inferior direito Inferior esquerdo 
 
- 20 dentes; em dentição decídua não tem pré-
molares; 
- DECÍDUOS X PERMANENTES: 
* são mais brancos e opacos; 
* decíduos menores que permanentes; 
* raízes estreitas; 
* esmalte e dentina bem delgados; 
* câmara pulpar bem grande em comparação 
ao dente; 
* corno pulpar proeminente; 
* câmara pulpar próxima ao teto e assoalho; 
* 2º molar decíduo é maior que o 1º 
* coroa dos molares amplas M-D 
* esmalte termina abruptamente ao nível do 
colo; 
* margem e sulcos cervicais pronunciados; 
* diâmetro cervical dos molares é maior que V-
L, são mais “gordinhos” embaixo; 
SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO DECÍDUOS 
IC inferior 6 meses 
IC superior 7 meses 
IL superior 8 meses 
IL inferior 9 meses 
1ºM superior 12 meses 
1ºM inferior 14 meses 
Canino superior 16 meses 
Canino inferior 18 meses 
2ºM superior 20 meses 
2º M inferior 24 meses 
 
Segundo Guedes-Pinto, a sequência de erupção 
é mais importante do que a cronologia. 
1ª Fase = incisivos decíduos; 
* condição topo a topo; 
* sobremordida bem acentuada (sup sobre 
inf) 
* fase da oralidade (coloca tudo na boca) 
* higienização = pasta 1.100 ppm de flúor; 
2ª Fase = 1º molares decíduos; 
* primeiro levante de mordida; 
* diminui sobremordida; 
* criança está apta a mastigar; 
3ª Fase = Caninos decíduos; 
* surgem os espaços primatas (compensam 
espaço para os permanentes) 
Superior Inferior 
 
 
* guia canina; 
* Espaço funcional livre ou de Nance: 
- sup = 0,9mm cada lado 
- inf = 1,7mm cada lado 
4ª Fase = 2º molares decíduos; 
* mastigação desenvolvida; 
* relação distal (prevê qual tipo de oclusão 
será) – em relação ao 2º molar, se está 
vertical, ou mesial ou distal em relação ao 1º. 
VERTICAL/RETO 
 
É o mais comum; 
- Classe I ou II 
DEGRAU MESIAL 
 
Classe I ou III 
DEGRAU DISTAL 
 
Classe II 
 
THAINARA STEFANELLI 
TIPOS DE ARCOS DECÍDUOS – BAUME 
Arco tipo I – o mais 
favorável 
 
 
Arco tipo II – o 
mais desfavorável 
 
 
Arco misto 
 
 
 
Alterações comuns na dentição decídua: 
→ Mordida aberta (fator = algum hábito 
bucal) 
→ Mordida aberta + Mordida Cruzada 
Posterior 
→ Mordida profunda 
 
 
Dentição 
Mista 
- desde a erupção do 1º MP até esfoliação do 
último decíduo; é a melhor época para guiar 
oclusão e interceptar maloclusão; 
** REABSORÇÃO RADICULAR DOS DECÍDUOS 
é fisiológico de tempo prolongado e começa 3-4 
anos antes de esfoliar; 
** ESTÁGIOS DE NOLLA (1960) 
 
- Dentre os estágios, os mais importantes são 
o 2 (Calcificação inicial, pois já sabe que tem 
cripta); o 6 (Coroa completa) e o 8 (2/3 da raiz 
completa) 
ERUPÇÃO... o que acontece?? 
- alongamento do permanente; reabsorção do 
decíduo; movimento do dente para a oclusal; 
crescimento do processo alveolar; 
 
SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO PERMANENTES 
1º MOLAR INFERIOR 6-7 anos 
1º MOLAR SUPERIOR 6-7 anos 
IC INFERIOR 6-7 anos 
IC SUPERIOR 7-8 anos 
IL INFERIOR 7-8 anos 
IL SUPERIOR 8-9 anos 
CANINO INFERIOR 9-10 anos 
1º PM SUPERIOR 10-11 anos 
1º PM INFERIOR 10-12 anos 
2º PM SUPERIOR 10-12 anos 
CANINO SUPERIOR 11-12 anos 
2º PM INFERIOR 11-12 anos 
2º MOLAR INFERIOR 11-12 anos 
2º MOLAR SUPERIOR 12-13 anos 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
O que interessa mesmo é a ordem de erupção! 
Primeiros molares 6 anos 
Incisivos centrais 7 anos 
Incisivos laterais 8-9 anos 
Canino inferior + 1PM superior 10 anos 
1PM inferior + 2PM superior 11 anos 
Canino superior + 2PM inferior 11-12 anos 
Segundos molares 12 anos 
Terceiros molares 17-30 anos 
 
Superior 6 1 2 4 5 3 7 
Inferior 6 1 2 3 4 5 7 
Rizólise 
- anteriores = de palatina para vestibular e 
cervical para oclusal; 
- posteriores = da região de furca 
Características da dentição mista = 
* mordida aberta transitória; 
* apinhamento dos incisivos inferiores; 
* inclinações axiais (overbite e overjet) 
* não tem guia canina em mútua proteção 
* função em grupo pq não erupcionou os 
caninos; 
* forma curvas de Spee e Wilson; 
O que devemos avaliar na dentição mista?? 
- perda precoce dos decíduos; 
- dentes impactados (geralmente o canino 
superior e prés inferiores) 
- anquilose de decíduo (anquilose = fusão do 
cemento com o osso) 
 
PERÍODOS DA DENTIÇÃO MISTA 
1 – Transicional (6-8 anos) 
- quando erupciona os primeiros molares e os 
incisivos permanentes; 
- estabelece relação de 
trespasse horizontal e 
vertical 
- segundo surto de 
crescimento 
→ primeiro (fase pré-dental) 
* maxila = sutura palatina// mandíb = sínfise 
→ segundo (fase pós-natal) 
* maxila = erupção do IC // mandíb = erupção 
do IL 
- avaliar se molares e incisivos estão 
irrompendo na posição correta; 
 
 
 
2 – Intransicional (8-10 anos) 
- poucas alterações na dentição 
- Incisivos superiores inclinados para 
vestibular 
- diastemas fisiológicos (fase do patinho feio) 
- avaliar direção de irrompimento dos 
caninos; 
3 - Transicional II (10-12 anos) 
- erupção dos caninos e pré’s 
- mesialização do primeiro molar permanente 
- erupção do segundo molar 
- avaliar espaços e espaço livre de Nance 
O que é desejável? 
Maxila = 
- 1PM erupcione antes do 2PM para evitar que 
o 1M mesialize e bloqueie o canino 
- canino erupcione antes do 2M para evitar 
diminuição do arco 
Mandíbula = 
- canino erupcione antes dos pré’s e preserve 
comprimento do arco; 
- 2PM erupcione antes do 2M. 
- ICI erupcionem depois dos 1M 
THAINARA STEFANELLI 
Psicologia 
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO 
Fase oral 
 
Infância (0 - 1 ½) - Total 
dependência da mãe; Oralidade 
(tudo na boca); 1ª dentição; 
atender no colo da mãe. 
Fase anal 
 
Primeira infância (1 ½ - 3) 
Controle dos esfíncteres, início 
da autonomia; 
- Pode atender fora do colo da 
mãe, utilizar ludicidade; 
Fase fálica 
 
Segunda infância (3- 5) 
Fase edipiana – idolatria pela 
mãe; Pode tirar a mãe do 
consultório (interessante deixar 
algum pertence dela com a 
criança) 
Fase de 
latência 
 
Pré-escolar (5-12); Escola; 
convívio com o mundo; 
Independencia; 
Fase genital 
Adolescência (13-19); Não é mais 
competência do odontopediatra; 
Maturidade sexual 
 
0-2 anos 
Total dependência da 
mãe 
Oralidade 
2-4 anos 
 
Independência parcial 
da mãe 
Simbolismo 
(personagens 
animados, gosta de 
histórias) 
Fase do NÃO – evitar 
fazer perguntas 
Medo do abandono 
4-6 anos 
 
Fase edipiana; 
“Por quê?” 
Faz de conta 
É socializável 
6-9 anos 
É socializável 
Amadurecida 
Independência 
9-12 anos 
Pré-adolescência 
Rebelde 
 
O ambiente doméstico tem influência no 
desenvolvimento da personalidade da criança 
e seu comportamento; 
** Se tiver excesso de proteção, afeição, 
bondade, ansiedade e autoridade = mimada 
** Se tiver excesso de indiferença e rejeição = 
rejeitada; 
 
MEDO 
- OBJETIVO = experiências vividas, podendo 
ser direto (foi com o dentista) ou indireto 
(semelhante ao dentista) 
- SUBJETIVO = sugestões... pode ser até o 
pai/mãe/responsável que colocou medo “se 
você não se comportar vou ter que levar no 
dentista, ele vai te dar uma injeção”. 
Também pode ser direto ou indireto. 
ANSIEDADE 
Como evitar?? 
* Com o paciente = deve-se criar um vínculo 
afetivo 
* Do dentista = aprimoramento 
INFLUÊNCIAS FAMILIARES E 
CONSELHOS 
- ansiedade do cuidador – ele deve esconder 
isso da criança! 
- desajustes familiares 
- o preparo da criança para ir ao consultório 
não deve ser exacerbado; 
- nunca enganar a criança 
- conversar com o cuidador sobre a presença 
na sala de consulta (ir saindo aos poucos) 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
COMUNICAÇÃO COM A CRIANÇAImagens positivas antes da consulta 
(vídeos, fotos... a criança vai entender o que 
vai acontecer ali! Que o dentista vai olhar a 
boca dela, os dentinhos...) 
1. vídeo da peppa no dentista 
https://www.youtube.com/watch?v=rOb6f6WMpVA 
2. Cailou no dentista 
https://www.youtube.com/watch?v=2eDhZdGpdSI 
Observação direta 
(vídeos de crianças sendo atendidas e sendo 
colaborativas) 
1. Visita tranquila ao dentista 
https://www.youtube.com/watch?v=vH4KmedQdrs 
TÉCNICAS DE MANEJO 
Diga-Mostre-Faça = deve utilizar sempre... 
* exemplo da profilaxia... “escovinha”, 
mostrar ela rodando, passar na mao da 
criança... 
 
Controle de voz = não usamos na clínica, só os 
professores; 
- não deve ser agressivo... 
 
Reforço positivo = feedback adequado; 
- elogios descritivos: 
* obrigada por você ter ficado parado 
durante todo o atendimento! Parabéns! 
* você está fazendo um grande trabalho 
mantendo suas mãos no colo! 
- tipos de reforço positivo: 
* sociais (voz positiva, expressão facial, elogio 
verbal, demonstrações de afeto) 
* não sociais (brinquedos, lembrancinhas...) 
→ lembrancinhas = desenhos, medalhas, 
balões, luva (mão), brinquedinhos, colares de 
dente, tatuagens... 
Distração = AUXILIAR deve realizar isso... 
desviar atenção da criança do que pode ser 
percebido como desagradável 
- dar pausas pequenas durante um 
procedimento chato; 
→ métodos: 
* gibis, livros, brinquedos, desenhos no celular, 
explorar detalhes (cabelo, roupas)... 
 
Reestruturação da memória = 
* Lembretes visuais = foto da criança 
sorrindo antes do evento; 
* Reforço positivo por verbalização 
(perguntar se a criança contou para os pais 
sobre o bom trabalho na ultima consulta) 
* Exemplos concretos para codificar detalhes 
sensoriais (elogiar a criança sobre um 
comportamento específico – como as mãos no 
colo) 
* Sentimento de realização, satisfação – 
dever cumprido, orgulho (pedir para a criança 
demonstrar os comportamentos elogiados na 
ultima consulta, levando a realização, 
satisfação) 
Outras técnicas: 
1. Contenção física 
2. Mão sobre a boca (não é mais usada) 
Anestesia = água para o dente dormir 
Grampo = anel para o dente 
Alta rotação = chuveiro do dente, trator que 
mata os bichos 
Sugador = girafinha que suga a agua da boca 
Lençol = capa do super homem, saia do dente, 
piscininha; 
Sonda = vara de pescar o bicho 
Seringa de ar = secador do dente 
Raio-x = maquina de foto 
Radiografia = foto 
Rolete de algodão = toalha do dente 
 
https://www.youtube.com/watch?v=rOb6f6WMpVA
https://www.youtube.com/watch?v=2eDhZdGpdSI
https://www.youtube.com/watch?v=vH4KmedQdrs
THAINARA STEFANELLI 
Cariologia 
- cárie = desequilíbrio no processo de 
desmineralização e remineralização; 
- multifatorial (envolve dente suscetível, 
temo, dieta e m.o) 
DIAGNÓSTICO 
- Esmalte = desmineralização; lesão de 
mancha branca característica; 
- Dentina = como reação de defesa, tem a 
esclerose dos túbulos dentinários e formação 
da dentina reacional (terciária) 
** dentina primária = fisiológica, é a original, 
até a raiz estar formada 
** dentina secundária = fisiológica, após a 
raiz estar formada, durante toda a vida; é de 
forma lenta; 
** dentina terciária = decorrente de agentes 
externos; classificada em reacional (agentes 
crônicos e de baixa intensidade) e reparadora 
(agentes agudos e de alta intensidade); 
- Exame visual = após profilaxia, seco e 
iluminado; 
- Exame tátil = sonda OMS e avaliar se é lisa 
ou rugosa; 
- Exame radiográfico = bite-wing 
Atividade das lesões 
- Lesão em Esmalte: 
* ativa = opaca, rugosa 
* inativa = lisa, brilhante 
- Lesão em Dentina: 
* ativa = amolecida, amarelada, clara; o 
esmalte adjacente está opaco. 
* inativa = endurecida, marrom escura; o 
esmalte adjacente não está opaco 
Mínima 
Intervenção 
LESÃO EM ESMALTE 
* Ativa = controle dos fatores etiológicos; 
1 orientação da dieta 
2 orientação de higiene e controle do biofilme 
3 uso racional de flúor 
 3.1 dentifrício – prevenção primária, quando 
não tem atividade 
 3.2 colutório – prevenção secundária, tem 
atividade 
 3.3 verniz fluoretado 
 3.4 cariostático = não é indicado em casos 
estéticos; 
 - cria um ambiente propício ao aumento da 
resistência do esmalte a cárie, diminui 
velocidade da cárie e interrompe/paralisa a 
cárie; 
 - desvantagem = superfície fica escurecida; 
 - técnica = profilaxia, isolamento relativo, 
aplicar o produto e deixar 3 minutos, lavagem 
abundante, reaplicações semanais até 
inativar lesão; 
 3.5 selamento ionomérico oclusal = é o selante; 
indicados em dentes em erupção com lesões de 
esmalte ativa; em ART e/ou pacientes de alto 
risco; 
 - profilaxia, isolamento relativo, 
condicionamento ácido do esmalte com ácido 
poliacrílico 11,5% por 10-15 segundos; lavar; 
secar; manipular e inserir, pressão digital 
com dedo vaselinado; avaliação oclusal; 
controle; 
* Inativa = diferenciar se é inativa ou 
selamento biológico; se os fatores etiológicos 
estão controlados, não há necessidade de 
tratamento; 
1 selante resinoso opaco = se tiver preocupado 
com a estética; 
THAINARA STEFANELLI 
 - profilaxia, condicionamento ácido 15 
segundos; lavar; secar; aplicar selante; foto 
por 20 segundos; checar oclusão e realizar 
aplicação tópica de flúor; 
2 microabrasão 
LESÃO EM DENTINA 
* Ativa na metade externa de 
dentina = restauração com remoção 
parcial ou somente selante (mínima 
intervenção) 
* Ativa em 1/3 interno da dentina = 
capeamento pulpar indireto (remove 
infectada e mantém afetada, evitando 
exposição) com curetas e brocas em baixa 
rotação e restauração definitiva. 
* Inativa = restauração com resina 
composta; 
 
Escovação 
Dental 
ESCOVA = cerdas de nylon e redondas, tufos 
de mesmo comprimento; cabeça pequena, leve; 
substituir a cada 2-3 meses; 
CREME DENTAL = 
* sem flúor = até 3 anos 
* 500-550ppm = 3-7 anos 
* 1.000 – 1.500ppm = a partir dos 7 anos; 
Quantidade = um grão de arroz; 
POSIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA 
HIGIENE 
- joelho com joelho = para bebês, precisa de 
duas pessoas; 
- starkey = pré-escolar; 
criança em pé, de costas 
para o responsável; 
responsável usa a mão 
esquerda para segurar e 
estabilizar a mandíbula; 
com a mão direita 
empunha a escova; 
TÉCNICAS DE ESCOVAÇÃO 
- Técnica de Fones = bebês e crianças de 
idade pré-escolar; 
* 10 vezes em cada grupo de dentes; 
- Técnica de Stillman Modificada = crianças 
interessadas e habilidosas; vassourinha e 
vibração 
 
- Técnica de Bass = 45º no longo eixo dos 
dentes + movimentos vibratórios 
 
USO DO FIO DENTAL 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
Flúor 
- prevenção e tratamento da cárie pela 
formação de fluoreto de cálcio; 
- aplicação profissional = gél, espuma e verniz; 
- aplicacação caseira = dentifrícios e 
bochechos. 
VERNIZES 
- bebês e crianças pré-escolares 
- capacidade adesiva, técnica fácil, controle 
da área de aplicação; DURAPHAT 
- 3-6 meses a aplicação de acordo com risco e 
atividade de cárie; 
- feito após as refeições, deixa os dentes 
amarelados e apresenta um tempo maior 
para reagir; 
- Aplicação: 
* profilaxia → 
secagem → 
isolamento relativo 
→ aplicar verniz com 
um pincel macio por quadrantes → em 
interproximais com ajuda de fio dental → 
gotejar água para endurecer verniz → 
criança cospe, mas não enxagua a cavidade 
bucal 
- Não ingerir alimentos por 2 horas e 
alimentação pastosa e líquida por 12 horas; 
escovar só após 12 horas; não pode ser em 
jejum; e nem em gengiva sangrante; 
GÉIS 
- usa o fluoreto de sódio NaF (2%) e flúor 
fosfato acidulado a 1,23% (usado como mousse 
é + seguro) 
- o + usado é o FFA 
- aplicados com moldeiras, pincel, cotonete ou 
escova... 
- não usar em crianças pré-escolares e bebes 
(risco de intoxicação aguda) 
- Aplicação: 
* Moldeira = profilaxia, secagem, 5mL de gel 
nas moldeiras e aplicar; paciente fica com a 
cabeça pra frente; esperar 1 minuto. 
- Se for cotonete, embebido na solução e 
passar nas superfícies dentais; 
- não ingerir nada no mínimo 30 minutos após 
aplicação;BOCHECHOS 
- Diário = FFA 0,02% e NaF 0,05% 
- Semanal = NaF 0,2% e FFA 0,2% 
- Contra-indicado para menores de 6 anos 
 
DENTIFRÍCIOS 
- atenção para a quantidade usada 
(já citada) 
- até 5 anos = grão de arroz cru 
- maiores = grão de ervilha 
 
TOXICIDADE DE FLÚOR 
- Aguda = ingestão única de grande 
quantidade de flúor; 
* dose tóxica = 5mg/kg 
* náuses, vômitos, irritação da mucosa 
gástrica, parada... 
* administrar leite, antiácidos (2 cc em ½ 
copo de água) e/ou leite de magnésio 
- Crônica = ingestão de baixas doses de flúor 
em um longo período de tempo; relacionado 
com alterações nas estruturas dentais e 
ósseas; 
* fluorose, hipercalcificação. 
 
THAINARA STEFANELLI 
Remoção Mecânico-Química de 
tecido cariado 
- Indicações: cárie em dentina, cavitada e 
sem envolvimento pulpar; 
* CARISOLV 
* PAPACÁRIE = tem na clínica, baseado na 
papaína; 
- coloca o produto e espera um pouco, lava, 
remove tudo com as costas de uma cureta (pq 
senão vai pegar mais tecido do que deveria) 
Radiologia 
DIAGNÓSTICO 
Distúrbios de desenvolvimento dos dentes 
- anomalias dimensionais 
* macrodontia e microdontia 
- anomalias de número 
* mesiodens, supranumerário, agenesia, 
anodontia 
- anomalias de estrutura 
* dentes natais e neonatais; amelogênese 
imperfeita; hipoplasia de esmalte; 
dentinogênese imperfeita; displasia 
dentinária; 
- anomalias de forma 
* fusão (união de dois dentes) 
* geminação (bipartição de um dente) 
* taurodontismo (câmara pulpar aumenta) 
* dens in dens (dente invaginado) 
* molar em amora (associado a sífilis) 
* concrescência (unidos pelo cemento) 
* cúspide em garra 
- anomalias topográficas 
* dente não irrompido, transposição, 
giroversão, retenção 
- anomalias de erupção e esfoliação 
* anquilose, irrupção prematura, retardada, 
raízes residuais decíduas; 
- tumores odontogênicos 
* odontoma, ameloblastoma 
- manifestações bucais de doenças sistêmicas 
- reações periapicais e inter-radiculares 
- cistos odontogênicos 
* dentígero, erupção, ceratocisto, cisto 
gengival do recém nascido, periapical; 
- osteomielite 
Recomendações para radiografias em 
crianças 
- Familiarizar a criança com o aparelho 
radiográfico e instruí-la sobre o procedimento 
a ser realizado, antes da colocação do filme. 
- Regular a angulação e o tempo de exposição, 
antes da colocação do filme. 
- Utilizar filme compatível com o tamanho da 
cavidade bucal. 
- Realizar as primeiras radiografias nas 
regiões mais fáceis, a fim de conquistar a 
confiança da criança. 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
INTERPROXIMAL 
 
PERIAPICAL 
→ Bissetriz: 
 
THAINARA STEFANELLI 
-Método da bissetriz modificada para crianças em 
idade pré-escolar: 
* Dentes anteriores: posição da cabeça com o 
plano sagital mediano perpendicular ao plano 
horizontal, linha trágus asa do nariz (maxila), 
linha trágus comissura labial (mandíbula). 
 
*Dentes posteriores: molares decíduos, utiliza-se 
filme periapical padrão dobrado, sob o lado 
sensível em ângulo reto (em L). Coloca-se um rolete 
de algodão no ângulo preso com a fita adesiva 
para que a criança morda, mantendo o filme em 
posição 
→ Paralelismo (posicionadores) 
 
OCLUSAL 
- cabeça inclinada; filme 
adulto; criança morde; 
feixe na ponta do nariz 
para arcada superior e 
ponta do mento para arcada inferior; 
PANORÂMICA 
 
LOCALIZAÇÃO DE 
SUPRANUMERÁRIOS 
Técnica de Clark: 
 
- dentes não irrompidos na maxila; 
- filmes colocados na mesma posição 
- 1ª tomada 
- 2ª tomada = altera angulação horizontal; 
- o que acompanhar o deslocamento = 
palatino. 
Técnica de Miller-Winter: 
 
- molares inferiores não irrompidos 
- uma radiografia oclusal e uma periapical; 
Outras técnicas 
- Denovan = localiza 3ºMI 
- Le Master = elimina soprexposição do 
processo zigomático com a região apical de 
molares superiores; 
Técnica de Fazzi 
- quando o paciente não abre a boca; o filme 
fica pelo lado de fora. 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
Terapêutica 
Controle da dor e da inflamação 
- dores de origem odontogênicas são 
primariamente inflamatórias = dor, edema, 
aumento da temperatura local, vermelhidão 
e perda de função; 
- a dor atinge graus suaves, moderado e 
grave em 5 horas +/-; 
- pico do edema = 24-48h 
→ ESCOLHA DO ANALGÉSICO E ANTIINF. 
* anestésicos locais, analgésicos de ação 
periférica, AINES e analgésicos de ação 
central (opioides) 
 
GUEDES-PINTO = paracetamol é o analgésico + 
administrado na dor aguda de origem 
odontológica; 
PROCEDIMENTO PRÉ-OPER PÓS-OPER 
Restauração 
simples 
- Paracetamol 
Complexos 
(pulpotomia, coroa) 
- Ibuprofeno 
Exodontia com 
abscesso 
- 
Paracetamol ou 
ibuprofeno 
Exodontia sem 
abscesso 
- Ibuprofeno 
Exo múltipla de 
permanentes 
Ibuprofeno 
Paracetamol ou 
ibuprofeno 
Exo múltipla de 
permanentes 
anquilosados 
Ibuprofeno 
Paracetamol + 
codeína 
GUEDES-PINTO = O paracetamol é o 
analgésico mais comum e prescrito pelos 
pediatras. 
ANALGÉSICOS 
PARACETAMOL 
- não causa irritação 
gástrica 
- não causa inibição 
plaquetária 
- Tylenol 
- 1 gota/kg = limite 35 gotas 
200 mg/mL 
→ problema = efeitos no 
fígado após superdosagem; 
(superior a 15g) 
DIPIRONA 
- uso restrito em vários 
países; 
- causa depressão medular 
- Novalgina 
- 0,5 – 1 gota/kg = limite 40 
gotas 
500mg/mL 
 
ANTIINFLAMATÓRIO 
 IBUPROFENO 
- reação gastrointestinal baixa; baixos 
efeitos colaterais; único anti-inflamatório 
indicado para crianças segundo FDA 
- 1 gota/kg = limite 40 gotas 
500mg/mL 
→ exerce sua ação analgésica por inibição da 
síntese das 
prostaglandinas; ação 
anti-infla e analgésica 
superior a do 
paracetamol e mais 
efeito no controle de dor 
aguda após cirurgia 
dentária ou trauma em 
criança (guedes-pinto) 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CORTICÓIDES 
BETAMETASONA 
- Dor de grande intensidade, podendo levar a 
edema e limitação funcional no pós-operatório 
- na maioria das vezes não há necessidade de 
prescrição de analgésicos no pós-operatório; 
- dose única 30 minutos antes 
0,025 – 0,05 mg/kg 
SEGUNDO AULA DA PROF LETÍCIA: 
*Dor leve a moderada; 
− Dipirona sódica: (solução de 500mg/ml) 0,5 
a 1 gota/kg (não excedendo 40 gotas) 6 horas. 
− Ibuprofeno: (solução de 500mg/ml) 1 gota/kg 
(não excedendo 40 gotas) 4, 6 ou 8 horas. 
− Paracetamol: (solução de 200mg/ml) 1 
gota/kg (não excedendo 35 gotas) 
•Dor de maior intensidade; 
− Dipirona, Ibuprofeno e Paracetamol: 
mesmo que acima. Pode dobrar a dose. 
− Betametasona: 0,025 a 0,05 (solução de 
0,5mg/ml) 1 a 2 gotas/kg – dose única. 
 
OPIÓIDES 
- eficácia baixa no controle de dor de origem 
dental; 
- depressão respiratória é o efeito indesejado 
- posologias infantis não devem ultrapassar 
0,5-1,0mg/kg e no máximo 4 administrações 
diárias; 
GENÉRICO PATENTEADO FORMA 
Paracetamol 
(<12 anos) 
Tylenol; Dôrico Comp; 
gotas 
10mg/kg 6-6 
Paracetamol 
(>12 anos) 
Tylenol; Dôrico Comp; 
gotas 
Ibuprofeno 
(<12 anos) 
Advil; Dalsy; 
Spidufen 
Suspensão 
(Spid=C, G e 
S) 
5-10mg/kg 
6-6 (5mL de 
suspensão 
equivale a 
100mg) 
Ibuprofeno 
(>12 anos) 
Advil; Dalsy; 
Spidufen 
Suspensão 
(Spid=C, G e 
S) 
Parac + 
codeína 
Tylex Comprim; 0,5 a 1 
mg/kg 6-6 
 
Controle das infecções 
em odontopediatria 
SITUAÇÕES – ANTIBIOTICOTERAPIA: 
→ Manejo de ferimentos bucais: 
* ex.: ferimento nos tecidos moles, fratura 
coronária, deslocamentos dentais; 
* associados ao risco aumentado de 
contaminação bacteriana; 
* classificados como limpos, +/-, contaminados; 
* duração mínima = 7 dias; 
→ Sinais de disseminação do processo 
infeccioso: 
* Linfonodos palpáveis; celulite; trismo; 
dispneia; febre; disfagia (falta de apetite); 
mal-estar; 
→ Pacientes com comprometimento dos 
mecanismos de defesa (leucemia, 
agranulocitose, diabetes descompensado, 
doença de Addison, HIV positivo e leucopenia) 
→ Edema facial agudo de origem 
odontológica: 
* se após exame clínico constatar a 
necessidade de ENDO, cobertura antibiótica 
realizada por 7 dias; 
* se houver necessidade de EXO, evitar 
realiza-lana fase aguda; avaliar o estado da 
criança, e dependendo até avaliar com o 
médico; 
→ Trauma dental 
→ Doença periodontal: 
* avaliar caso seja associada a doenças 
sistêmicas 
ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS EM ODP 
- Penicilinas (Amox; amox+áci clav.), 
Macrolídeos (azi e clari) e Lincosaminas 
(Clinda); 
- VOral = utilizar uma dose de ataque; 
- M.O gram positivos aeróbicos = etiologia das 
infecções bucodentais; 
PENICILINAS 
- 1 ª escolha; atuam na parede celular das 
bactérias; bactericidas; muita chance de ter 
alergia; 
PENICILINA G 
- apenas por via parenteral; quando a VO 
THAINARA STEFANELLI 
está comprometida e infecções leves; 
- G potássica, procaína e benzatina; 
- G potássica pode ser substituída pela 
penicilina V – pequeno espectro de ação 
AMOXICILINA 
- efetivo contra gram+, gram- e maioria dos 
anaeróbios bucais; 
- 1ª escolha; 
AMOX + CLAVULONATO DE POTÁSSIO 
- inibe enzina beta-lactamase (rompe anel 
beta-lactamico das penicilinas, inativando) 
MACROLÍDEOS 
- apresentam anel lactônico 
ERITROMICINA 
- casos de infecção leve, inibe síntese proteica, 
gram-; VO; paciente alérgico a penicilina; 
distúrbios gastrointestinais; 
CLARITROMICINA 
- poucos efeitos colaterais gastrointestinais; 
AZITROMICINA 
- apenas uma dose diária; 
LINCOSAMINAS 
CLINDAMICINA 
- bacteriostático e bactericida em alguns m.o; 
mais eficaz que a eritromicina; bem 
absorvida pelo intestino mesmo quando 
ingerida com alimentos; indicada em casos de 
osteomielites e osteítes purulentas; efeito 
colateral = diarreias e colite 
pseudomembranosa; 
 
AULA DA PROF LETÍCIA 
Amoxicilina (infecções leves e moderadas): - 
20mg/kg/dose, com intervalos de 8 horas. 
Azitromicina: 15 a 30mg/kg 
Claritromicina: 7,5 mg/kg 
Amoxicilina + Metronidazol (infecções 
severas): 
Amox 20mg/kg + metro 10mg/kg a cada 8 
horas. 
Clindamicina: 7,5mg/kg 
 
 
 
 
 
 
 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
- antes do procedimento; 
- indicações: 
* Valva cardíaca protética 
* Endocardite infecciosa prévia 
* Doença cardíaca congênita (não reparada; 
defeito congênito cardíaco totalmente 
reparado com próteses cirúrgicas ou cateter 
durante primeiros 6 meses; reparada com 
defeitos residuais locais ou próximos a 
prótese) 
* Transplantados cardíacos que 
desenvolveram valvulopatia cardíaca; 
 
 
ANTIBIÓTICOS NÃO 
RECOMENDADOS EM ODP 
TETRACICLINA: 
- bacteriostático; proibidos para gestantes e 
crianças devido sua capacidade de provocar 
pigmentações endógenas (amarelo/ amarelo-
acizentado ou marrom); ela se incorpora ao 
cristal de hidroxiapatita, podendo ainda 
provocar hipoplasias, redução do crescimento 
ósseo da criança e hepatoxicidade na mãe; 
PARA FULANO (15kg) 
Uso interno 
(letra legível) 
Amoxicilina 300mg -------------- 1 frasco 
Tomar 3ml a cada 8 horas durante 5 dias. 
 
Data, assinatura e carimbo. 
RECEBI EM 00/00/0000 
Assinatura do responsável 
THAINARA STEFANELLI 
CLORANFENICOL: 
- primeiro AB de amplo espectro descoberto; 
- afeta medula óssea, manifestando-se por 
anemia; 
AMINOGLICOSÍDEOS: 
- causam toxicidade renal, auditiva; 
 
ANTIFÚNGICOS 
- medicamentos tópicos e os fungos + comuns 
são a Candida; 
- candidoses mucocutâneas = cetoconazóis 
(fluconazol) 
- candidoses pseudomembranosas = frequente 
em neonatos e crianças sistemicamente 
comprometidas, se remover pode haver 
sangramento e difusão para regiões 
retrofaringeas; 
- candidose eritematosa = frequente em 
qualquer idade; 
- NISTATINA = uso tópico; em crianças 
muito pequenas (suspensão) e maiores 
(comprimidos, pastilhas) 
60000Ul/kg de 6-6 horas (suspensão) 
 
ANTIVIRAIS 
- vírus herpes simplex; 
- infecção primária = em geral causa 
gengivoestomatite herpética aguda, febre, 
aumenta nódulos linfáticos cervicais, 
irritabilidade; 
- remissão em aproximadamente 10 dias; 
- tratamento indicado em casos inciais = 
aciclovir; 
- em casos avançados = ingestão de alimentos 
líquidos, analgésicos, boa higiene bucal, 
clorexidina 0,12% ou agua oxigenada 10vol; 
→ ACICLOVIR = aplicar na lesão 4/5x ao 
dia; 
 
Controle da 
ansiedade e medo 
 
- utilizar quando a técnica de manejo não foi 
suficiente ou quando é de muita urgência; 
BENZODIAZEPÍNICOS 
DIAZEPAN - Valium 
- 0,2 a 0,5mg/kg (NUNCA 
ultrapassando a dose de adulto – 10mg), via 
oral, de 1 hora antes da intervenção. Inicio 
de efeito um pouco mais demorado, menor 
ação hipnótica; DURA BASTANTE, fica calmo 
bastante tempo, mas não dorme; 
 
MIDAZOLAN - Dormonid 
- 0,2 a 0,5mg/kg (NUNCA 
ultrapassando a dose de adulto – 15mg), via 
oral, de 30 min antes da intervenção. É de 
rápido início de efeito, maior ação hipnótica. 
Dura pouco, mas induz mais ao sono; 
 
 
Anestésicos 
Locais 
 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
- a criança já foi ou não anestesiada? 
→ foi>> a criança teve medo?? 
→ não>> ela é medrosa? Como reage em 
vacinas? 
- esconder a agulha com o rolo de algodão ou 
protetor de agulha (“é pra pingar um remédio 
que vai tirar a dor de dente”) 
- quando a criança é maior que 6 anos, 
podemos usar uma técnica mais realista; 
- conversar bastante com a criança; explicar 
que haverá um formigamento transitório; 
 
CUIDADOS: 
- Locais ➔ imobilizar cabeça da criança, 
administrar lentamente, utilizar abridor de 
boca, avisar para não morder o lábio e 
bochecha, verificar anamnese, bisel voltado 
para o osso; 
- Gerais ➔ não mostrar a agulha, evitar 
THAINARA STEFANELLI 
barulho ao pegar no instrumental, não falar 
o nome dos instrumentais, explicar que vai 
ouvir barulho e sentir mexer no dente, 
explicar que vai nascer outro dente; 
 
ANESTÉSICOS LOCAIS 
 
LIDOCAÍNA 
- 2% sem vaso = efeito na polpa é curto (5-
10min) 
- 2% com vaso = efeito na polpa é 1h +/- 
PRILOCAÍNA 
- degradada pelo fígado (caso surja 
intoxicação, será de curta duração) 
- metemoglobina = reduz capacidade da 
hemoglobina transportar moléculas de 
oxigênio; 
MEPIVACAÍNA 
- 3% sem vaso = 20 min na polpa (infi) e 40 
(bloqueio) 
- não sofre metabolização rápida igual a prilo, 
logo, se houver intoxicação será de maior 
duração; 
BUPIVACAÍNA 
- não é indicada em ODP, pelo longo tempo de 
duração, levando a trauma de tecidos moles; 
 
O que mais usaremos é Lidocaína 2% com 
epinefrina 1:100.000 
 
LIDO = 4,4mg 
MEPI = 4,4mg 
ARTI = 7 mg 
PRILO = 6mg 
 
CÁLCULO DE ANESTÉSICO LOCAL 
- pelo peso da criança 
1º PASSO: quantos mg do AL possui cada 
tubete? 
Ex: lidocaína 3% 
- 100mL – 3g 
- 100mL – 3000mg 
- 1mL – 30mg 
1 tubete possui 1,8mL 
1mL –------ 30mg 
1,8mL –--- x 
x = 54mg 
 
2ºPASSO: qual a dosagem máxima por peso 
corporal? 
Dose máxima X peso do paciente 
 
EXEMPLO 
João, 13 kg, vou usar Lido 2% 
 
13 x 4,4 = 57,2mg 
 
3º PASSO: determinar a dose máxima em 
tubete 
1 tubete ---- 54 mg (quant do AL em 1 tubete) 
x tubetes --- 57,2mg (dose máxima pelo peso) 
54x = 57,2 // x= 1,05 
 
AGULHAS 
- extra-curta (10mm) – infiltrativa 
- curta (20mm) – bloqueio 
- longa (32mm) – não usa em pediatria; 
 
 
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS 
 
ANESTESIA TÓPICA 
- sempre usar, exceto quando tiver lesões 
ulceradas; 
→ TÉCNICA = secar mucosa → colocar com 
algodão → 2/3 minutos 
 
ANESTESIA INFILTRATIVA 
- para todos os dentes superiores e anteriores 
inferiores; 
- pode usar tbm para posteriores inferiores, 
desde que o primeiro molar permanente ainda 
não tenha irrompido; 
→ TÉCNICA: estirar tecido → fundo de 
vestíbulo → depositar lentamente; 
 
ANESTESIA INTERPAPILAR 
- primeiro inicia a anestesia pela vestibular; 
- por meio da papila gengival vestibular já 
anestesia introduz a agulha nessa região 
paralela ao plano oclusal 
- penetra de vestibular para lingual; 
caminhar pelo tecido mole; 
- quando a papila interdental e palatal se 
encontrarem anestesiada, faz a anestesia 
da região; 
 
BLOQUEIO DO N.A.I 
- o forame mandibular é mais pra baixo na 
criança; 
→ TÉCNICA DIRETA = 
1. Seringa entre canino e 1MD ou PM do lado 
oposto e ligeiramente inclinada para baixo 
(língula da criança localizada abaixo do plano 
0,5% = 9mg 
1% = 18mg 
2% = 36mg 
3% = 54mg 
4% = 72mg 
THAINARA STEFANELLI 
oclusal); 
- pontode eleição = espaço retromolar 
2. Metade da altura da unha (1cm) indica 
local de penetração, introduz +/- 1cm e 
deposita 1/3 do tubete; 
3. Introduz mais a agulha (2-2,5cm) e o resto 
do 
 
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES 
→ ÚLCERA TRAUMÁTICA: lábio inferior 
(mordida involuntária); 
* alertar os pais e a criança para não 
morder; 
* não mastigar alimentos nesse período e nem 
muito quentes; 
→ DORES: injeção no músculo 
→ TRISMO: trauma em um músculo durante 
inserção da agulha, hemorragia, infecção... 
→ HEMATOMA: extravasamento acidental 
de sangue para os tecidos; 
→ PARALISIA TEMPORÁRIA 
→ FRATURA DA AGULHA 
→ REAÇÕES ALÉRGICAS: anti-histaminico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentística 
 
- preparo conservador; 
- melhor mantenedor de espaço é o próprio 
dente; 
 
ISOLAMENTO DO CAMPO 
OPERATÓRIO 
- dizer a criança que não precisa ter medo pq 
todas as crianças que ele trata usam esse 
“aparelho”, “piscininha”; 
 
- provar o grampo antes de colocar com o fio 
dental; 
- sempre usar; 
- o relativo = problema é que é mal feito; 
 
 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
GRAMPOS 
 
- o que usaremos na clínica: 
206 e 207 = pré-molares 
210 = incisivos grande, caninos e em alguns 
casos pré. 
12A = serrilhado; molares do lado direito 
13A = serrilhado; molares do lado esquerdo 
14 = universal – molares em geral, 
especialmente em casos de erupção parcial; 
14A = molares inferiores amplos e em caso de 
erupção parcial – é mais largo; 
w8a = molares parcial/erupcionados, 
extremamente retentivo; 
 
 
 
SELANTES 
- superfície oclusal é onde + tem lesão cariosa; 
o tratamento mais comum é o selante de 
fóssulas e fissuras; 
 
- fóssulas e fissuras são mais profundas, por 
isso é mais comum nesses locais, retém mais 
biofilme; 
- período crítico 6 meses, então controle. 
- embora a maioria dos selantes disponíveis 
seja resinosa, o CIV e seu uso tem 
aumentado; 
- a retenção do CIV é pior que do resinoso, 
mas o efeito protetor é o mesmo; 
- selante com CIV pode ser aplicado com 
isolamento relativo; o resinoso é indicado 
fazer com isolamento absoluto, mas pode ser 
com relativo também; 
 
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 
- TIPO DE DENTE = primeiro e segundo molar 
permanente e os segundos molares decíduos 
são os candidatos mais importantes; 
- ESTÁGIO DE ERUPÇÃO = é mais susceptível 
a carie oclusal; 
- RISCO DE CÁRIE = experiencia anterior de 
lesões oclusais; 
 
 
TÉCNICA – CIV 
- profilaxia → isolamento relativo com rolete 
de algodão e sugador → condicionamento com 
ácido poliacrílico 10-15% com microbrush → 
lavar por 30s e secar → aplicar o CIV → 
pressão digital com vaselina 
TÉCNICA – SELANTE RESINOSO 
- profilaxia → isolamento absoluto → 
condicionamento ácido (fosfórico 37,5%) → 
lavagem e secagem → aplicação do selante → 
fotopolimerização → controle; 
 
RESTAURAÇÕES ADESIVAS 
 
- preparos cavitários conservadores; 
- contra-indicações = oclusão errada, dente 
mal erupcionado, higiene deficiente; quando 
não dá pra ser isolado; 
- TÉCNICA = profilaxia → isolamento 
absoluto → remoção parcial do tecido cariado 
com curetas ou instrumento rotatório em 
baixa rotação → não precisa fazer bisel → 
condicionamento ácido (esmalte e dentina) // 
guedes-pinto = 15segundos esmalte e 
7segundos dentina decídua) → lavagem e 
secagem → aplicação e polimerização do 
sistema adesivo → inserção incremental da 
resina e fotopolimerização → aplicação do 
selante cobrindo a restauração e as fossas e 
fissuras remanescentes; 
 
RESTAURAÇÕES COM CIV 
- CIV tem sua maior indicação na 
odontopediatria mesmo que sua 
característica mecânica e estética sejam 
inferiores; 
- possui melhores adesões químicas ao dente e 
liberação de fluoretos; 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
- convencionais = pó/líquido; 
* reação de presa inicial = (3-7min após 
manipulação// material sensível a sinérise e 
embebição); 
* reação de presa final = 24 h 
PARA EVITAR SINÉRESE/EMBEBIÇÃO = 
proteção superficial da restauração com 
verniz, vaselina, adesivo ou até esmalte – mas 
é alergênico; 
 
SUPERFÍCIES OCLUSO-PROXIMAIS 
→ NÃO OPERATÓRIO (não cavitada) 
- observação e controle 
- aplicação de cariostático 
- selante proximal (condicionamento ácido, 
lavagem, secagem, material) 
- acompanhamento clínico e radiográfico; 
→ OPERATÓRIO 
- slot vertical = com resina ou CIV 
- restaurações adesivas conservadoras 
- restaurações com CIV 
 
MATRIZES E PORTA-MATRIZ 
 
- porta-matriz de Tofflemire 
- matriz soldada 
 
 
 
- matriz em T 
 
- matriz seccionada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTES ANTERIORES 
DECÍDUOS 
 
- em crianças pequenas = cárie precoce da 
infância afeta vestibular dos incisivos 
superiores decorrente das mamadeiras, leite, 
sucos adocicado, durante o sono → pode-se 
indicar aplicação de soluções cariostáticas; 
- em crianças maiores = lesões generalizadas 
nas faces proximais de anteriores 
decorrentes de hábitos alimentares 
cariogênicos 
 
 
 
 
 
ART 
- tratamento restaurador atraumático; 
- educativo e preventivo; 
- lesões oclusais e ocluso-proximais 
assintomáticas até profundidade média; 
- não realizar em lesões profundas; 
- onde não tem todo o equipamento do 
consultório; 
- diminui medo do paciente; 
- ART MODIFICADA = evolução do 
tratamento restaurador para o consultório; 
- KETAC MOLAR é melhor que o MAXION, mas 
é mais caro; 
 
 
MATERIAIS UTILIZADOS EM 
DENTÍSTICA EM ODONTOPEDIATRIA 
 
CIV 
ADESIVOS = o que usamos na clínica é o 
Âmbar; 
RESINA COMPOSTA 
AMÁLGAMA 
THAINARA STEFANELLI 
Terapia pulpar 
conservadora 
 
- estabelecer grau de saúde da polpa, o 
estágio de inflamação ou necrose; 
- não realizamos teste de percussão, de 
cavidade e térmico em criança; 
- observar grau de reabsorção radicular; 
 
INDICAÇÕES DE TERAPIA PULPAR 
- cárie profunda, lesão, dor intermitente, 
trauma; 
 
COMO SABER SE É BIO OU NECRO? 
- observando o sangramento após abertura; 
 
ANATOMIA DOS DECÍDUOS 
- são em geral menores, menos mineralizados, 
câmara pulpar maior e cornos pulpares 
acentuados, raízes delgadas; 
 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS 
- Pasta guedes-pinto: 
* iodofórmio + paramonoclorofenol canforado + 
rifocort 
* rifocort não se encontra mais no mercado; 
- Formocresol: 
* possui efeitos citotóxicos; não usamos na 
clinica 
- Hidróxido de cálcio: 
* pó branco, cristalino, alcalino, solúvel em 
água, se dissocia em ions cálcio e hidroxila; 
* não altera cor da câmara pulpar, indicado 
para anteriores; 
* induz formação de dentina 
 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
INDICAÇÕES = 
* molares de crianças menores de 4 anos ou 
antes do inicio da reabsorção dos dentes; 
* dentes com polpa normal com pequena 
exposição acidental durante preparo 
* exposição devido a injurias traumáticas 
TÉCNICA = 
* isolamento → lavar cavidade com soro → 
base (PA+pasta HC) → selamento cavitário 
 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
INDICAÇÕES = 
* cárie profunda próximo a polpa, sem sinais e 
sintomas de degeneração; 
* ausência de pulpite irreversível; 
TÉCNICA = 
* anestesia → isolamento → remove tecido 
com instrumentos rotatórios (PAREDE) → 
remove tecido com colher de dentina (TECIDO 
AMOLECIDO) evitando exposição → limpeza 
da cavidade com soro → base de cimento de 
HC → restauração 
 
PULPOTOMIA 
- remoção da polpa coronária de um dente 
vital em situações de exposição pulpar 
extensa, por trauma ou durante remoção de 
cárie; 
INDICAÇÕES = 
* exposição pulpar em polpa saudável 
(extensa que não compensa colocar HC) 
* dente ainda vai ficar pelo menos 1 ano na 
cavidade 
* dente que não possua mais de 2/3 de 
reabsorção radicular; 
- técnica seguida de uso de medicamentos 
(vamos usar HC) 
TÉCNICA COM HC = 
* isolamento → remoção da polpa coronária 
com cureta afiada → irrigação com soro até 
parar hemorragia → aplicar otosporin (5-
10minutos) → pasta HC → base/selamento 
(OZE-IRM/CIV) → restauração → controle 
 
THAINARA STEFANELLI 
Terapia pulpar 
radical 
 
PULPECTOMIA 
- acessar câmara pulpar e remover todo 
tecido pulpar – bio e necro; 
INDICAÇÕES = 
* dente decíduo com pulpite aguda e 
sangramento não cessaapós pulpotomia; 
* dente decíduo com pulpite irreversível ou 
necro 
* dente com coroa destruída e 
necessidade de pino 
* dente com hemorragia intensa 
CONTRA-INDICAÇÕES = 
* reabsorção radícular ultrapassando 
mais de 1/3 da raiz; 
* falta da integridade da cripta do germe 
do permanente (não tem mais tábua 
óssea entre permanente e decíduo) 
* impossível fazer isolamento absoluto; 
* lesão de furca 
 
BIOPULPECTOMIA 
- radiografia = CAD – 1mm 
- anestesia 
- isolamento absoluto 
- antissepsia com clorexidina 2% 
- abertura coronária (remove TODO o teto 
com ajuda de uma sonda) 
- remove polpa com cureta afiada 
(coronária) 
- irriga com soro 
- visualizar entrada dos canais 
radiculares 
- extirpação da polpa radicular (stop no 
CRT) 
- instrumentação dos canais radiculares 
(limas tipo Kerr inicial + 2) 
- irrigação e aspiração entre limas 
- secagem do canal 
- obturação com pasta de HC 
- colocar base (óxido de zinco e eugenol) 
- CIV 
- restauração final 
 
NECROPULPECTOMIA 
- radiografia = CAD – 1mm 
- anestesia 
- isolamento absoluto 
- antissepsia com clorexidina 2% 
- abertura coronária – remover todo o 
teto 
- visualização da entrada dos canais 
- irrigação abundante com hipoclorito e 
aspiração entre as limas também 
- instrumentação dos canais radiculares 
- secagem do canal 
- curativo de demora no canal (pasta de 
HC com soro ou Calen) – muitas vezes nem 
precisa trocar depois 
- base de IRM ou OZE 
- CIV 
- 15-30 dias depois remove o curativo 
- irriga e aspira 
- secagem 
- obturação com HC + oxido de zinco (Calen 
+ oxido de zinco) ou só pasta de HC 
- base e CIV 
- restauração 
 
Periodontia 
 
- DOENÇA periodontal é evolutiva, ou seja, 
criança de 10 anos com DP já possuía 
gengivite 7/8 anos; 
 
PERIODONTO DE PROTEÇÃO 
 
- Gengiva marginal = circunscreve o dente. 
- Gengiva inserida = varia de 1-9mm; 
aspecto de casca de laranja 
- Gengiva papilar = espaço interproximal; 
Mínima / < ou = 2mm / > 2mm e <1/3 / >1/3 raiz 
THAINARA STEFANELLI 
forma de sela em Baume I e triangular 
Baume II 
 
 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO 
- Osso alveolar 
- Ligamento periodontal 
- Cemento radicular 
 
- Espaço biológico = 2,04mm 
(epitélio juncional 0,97mm + inserção 
conjuntival 1,07 mm) 
- Sulco gengival = 0,69mm 
 
 
 
 
DOENÇAS PERIODONTAIS 
 
GENGIVITE CRÔNICA = 
* vermelho-rósea; 
* em gengiva marginal = festonamento 
com borda levantada; 
* aumento de volume gengival 
* aprofundamento a sondagem na área 
de col 
* motivação do paciente + RAR 
 
GENGIVITE ERUPTIVA = 
- é um processo transitório que deve ser 
acompanhado; 
 
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA 
AGUDA = 
* vírus herpes simples 
- manifestação primária = 2-6 anos; 
presença de vesículas; geralmente nessa 
fase é subclínica, mas alguns possuem 
essas vesículas que se rompem formando 
úlceras dolorosas cobertas por uma 
membrana de cor acizentada; sinais e 
sintomas desaparecem de 7-10 dias; 
(febre, mal-estar, anorexia, aumento da 
salivação, irritabilidade, dor...) 
→ tratamento: reduzir febre; aumentar 
resistência local e geral, suprir 
deficiências nutritivas, aliviar dor; trat 
sintomático = anestésico tópico, 
THAINARA STEFANELLI 
antiinflamatórios, analgésicos, vitamina 
B e C; 
 
GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE = 
* raro em crianças; gengiva vermelha, 
papila invertida, pseudomembrana, áreas 
de necrosa, halitose, febre... 
* não é contagiosa 
* tratamento = bochecho com solução 
oxidante (1 colher de chá com água 
oxigenada 10 volumes em 100mL de água 
morna) 
* comprometimento sistêmico = 
antibioticoterapia 
* motivação do paciente + RAR 
 
HIPERPLASIA GENGIVAL 
DILANTÍNICA = 
* medicamentosa; uso de 
anticonvulsivante; hiperplasia gengival 
na papila 
* motivação do paciente + RAR (opção = 
cirurgia periodontal) 
 
CISTO OU HEMATOMA DE ERUPÇÃO 
 
GENGIVITE ASSOCIADA A RESPIRAÇÃO 
BUCAL 
 
PERIODONTITE = 
* consequência da gengivite crônica; 
* reabsorção óssea alveolar; bolsa 
periodontal; sangramento e exsudato; 
* tratamento = motivação + RAR (opção = 
cirurgia periodontal) 
 
ETIOLOGIA 
→ fatores locais = 
* determinantes = m.o e placa 
* predisponentes = anatomia do dente, 
arcada dentária, gravidez, respiração 
bucal... 
* modificadores = traumatismo dental, 
hábitos parafuncionais, excesso de 
restauração; 
→ fatores sistêmicos = 
* doenças = diabetes e discrasias 
sanguíneas 
* sistêmicos = puberdade, menstruação 
* gravidez= medicamentos, nutrição e 
deficiência vitamínica; 
 
TERAPÊUTICA PERIODONTAL 
* higiene bucal e motivação do paciente + 
RAR + pequenos movimentos ortodônticos + 
desgaste seletivo prévio + placa de 
mordida; 
* complementar = técnicas cirúrgicas; 
 
GENGIVA NORMAL DA CRIANÇA = 
gengiva inserida + avermelhada; 
PROFUNDIDADE DE SONDAGEM EM 
DENTIÇÃO DECÍDUA/MISTA = até 7mm; 
 
Cirurgia 
 
ANTISSEPSIA → ANESTESIA → 
SINDESMOTOMIA → RADIOGRAFIA EM 
MÃO → ALAVANCA → FÓRCEPS (só 
rotação e pendular V/L, não faz 
intrusão) → EXÉRESE → CURETAGEM 
(cuidado para não remover o capuz) → 
SUTURA (se o permanente estiver ali e 
sem foco infeccioso não precisa suturar; 
se a criança não pode ficar em casa faz 
sutura em X ou ponto simples) 
- não faz manobra de champret 
 
→ DENTES NÃO-IRROMPIDOS 
- mesma que do permanente. Cuidar para 
não desgastar osso demais; 
→ SUPRANUMERÁRIOS = pode fazer exo, 
mas tbm pode encaminhar; 
* muito comum o mesiodente; 
→ CISTOS DE ERUPÇÃO = 
* tem o hematoma; tem que cortar e 
remover o cisto; cuidar na hora da 
incisão; anestesia a distancia; 
→ ULECTOMIA = 
* anestesia a distância; remove 
formações anormais do tecido sobre 
dentes; 
THAINARA STEFANELLI 
FRENECTOMIA 
- corta e remove uma parte; 
- LABIAL (puxar e observar se tem 
isquemia) e LINGUAL; 
- anestesia a distancia; 
- LINGUAL = língua pra fora, se formar 
um coração é indicado 
 
PÓS OPERATÓRIO 
* por escrito com 2 vias assinadas pelo 
responsável; 
* medicação analgésica 
* alimentação (evitar mastigar daquele 
lado, não comer comida quente, evitar 
sucção, evitar alimentos quentes, evitar 
mamadeira, evitar chupeta) 
* curativo compressivo ou sutura = gaze 
dobradinha e pedir pra criança morder e 
ir trocando; 
* higiene local = digluconato de clorexidina; 
(molhar gaze e colocar no local – não 
encosta no tubinho – não faz bochecho) 
* manter escovação e no local da cirurgia 
tomar mais cuidado e passar gaze com 
clorexidina; 
 
 
 
 
 
 
 
Traumatismo 
dental 
 
LESÕES DOS TECIDOS DUROS 
1. Trinca ou fratura incompleta do 
esmalte 
2. Fratura do esmalte 
3. Fratura de esmalte e dentina s/ 
exposição 
4. Fratura de esmalte e dentina c/ 
exposição 
5. Fratura coronorradicular 
6. Fratura radicular 
 
LESÕES DOS TECIDOS DE SUPORTE 
1. Concussão 
2. Subluxação 
3. Luxação lateral 
4. Luxação extrusiva 
5. Luxação intrusiva 
6. Avulsão 
 
 
 
 
 
TRINCA OU FRATURA 
INCOMPLETA DO ESMALTE 
- fragmento não 
deslocou; 
- apenas 
acompanhar; 
- se tiver sensibilidade 
= fluorterapia e 
orientações; 
 
FRATURA DE ESMALTE 
- fratura completa; 
* pequena e 
paciente de difícil 
contenção = só polir 
e aplicação de fluor 
(na flor de lis esse trauma) 
* maior = restaura com resina composta 
ou colagem de fragmento; 
 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA 
SEM EXPOSIÇÃO 
- proteção com CIV na 
dentina e em outra 
sessão ou na mesma 
reconstrói o 
remanescente com resina ou colagem de 
fragmento (no dia). 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA 
COM EXPOSIÇÃO 
- endo e reabilitação 
coronária 
- faz uma intervenção 
endodôntica 
* rizogenese incompleta = 
pulpotomia 
* rizogenese completa = trauma recente 
tenta pulpotomia, se não faz pulpectomia; 
- reabilitação coronária = colagem de 
fragmento, pino, coroa, resina... 
 
FRATURA CORONORRADICULAR 
- envolvimento 
pequeno da raiz 
(2mm) = 
tracionamento ou 
aumento de coroa e 
depois pulpectomia p/a reabilitação 
protética e restauração 
- envolvimento severo = exodontia 
 
FRATURA RADICULAR 
- nível apical/médio sem 
deslocamento = 
acompanha e proserva 
- nível apical/médicoom 
deslocamento = 
reposiciona e 
contenção semi-rígida 14-21 dias; 
- ainda é recomendado endo; 
- nível cervical c/ estrutura suficiente = 
gengivectomia e tracionamento 
- nível cervical s/ estrutura suficiente = 
exodontia; 
 
CONCUSSÃO 
- uma batida com leve 
hemorragia; 
- edema do ligamento 
sem sangramento; 
- acompanhar 
 
SUBLUXAÇÃO 
- mobilidade e 
sangramento; 
- sem deslocamento 
aparente; 
- observar, orientar 
repouso e limpar bem... 
- evitar chupeta, mamadeira... amolecer 
comida, repouso bucal. 
- se não tiver lesão e nem fratura não 
precisa de endo. 
 
LUXAÇÃO LATERAL 
- saiu do lugar; 
- reposicionamento com 
contenção flexível ou semi-
rígida no terço médio da 
vestibular; 
- 14-21 dias; manter área limpa; 
 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA 
- reduz luxação 
(volta pro lugar) e 
contenção 
- em decíduos não 
reposiciona (no geral 
em nenhuma luxação 
em decíduo reposiciona) 
 
LUXAÇÃO INTRUSIVA 
- dente desloca pro 
alvéolo; 
- permanente = 
reposiciona 
- decíduo = ele re-
erupciona sozinho; 
 
AVULSÃO 
- deslocamento 
total; 
- decíduo não 
reimplanta; 
- em permanente 
sim;

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