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Tipos de títulos de crédito
Títulos de Crédito
Trata-se de um documento necessário para o exercício literal e autônomo, sendo que deve conter a data de emissão, a indicação dos direitos que confere e a assinatura do emitente. 
Como apresenta uma data de emissão, há também o momento no qual o título deverá ser liquidado, isto é, pago, momento que chamamos juridicamente de Apresentação, sendo o ato de submeter uma ordem de pagamento ao reconhecimento do devedor principal, visando obter o seu pagamento (VIDO, 2013). 
Temos que conhecer os institutos 
São procedimento jurídico que visa a execução judicial de um título de crédito. 
Aceite, Protesto e Ação Cambial.
O aceite consiste no ato no qual o devedor principal que não assinou o título de crédito no ato de sua emissão reconhece a sua validade e a dívida, por meio da assinatura no título, o que passa a ser conhecido juridicamente como aceite.
O aceite pode ser parcial ou total, como o aval. Caso não ocorra nos títulos nos quais ele é requisito obrigatório, pode ser provado por meio do protesto. 
O ato de protesto consiste na apresentação pública do título ao devedor, visando ao seu pagamento, é feito por meio do Tabelião de Protesto de Títulos. 
Deve ser realizado visando suprir o aceite nos títulos em que é obrigatório, em caso de falência no caso de impontualidade, como também na execução contra devedores e para provar a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em título. Podem ser protestadas, ainda, as certidões de dívida ativa da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas, assim como outros documentos de dívida. 
Quanto ao prazo do protesto, divide-se quanto por falta de aceite e por falta de pagamento. No primeiro caso, é o prazo fixado no título para a sua apresentação; já quanto ao pagamento, deve ser feito no primeiro dia útil seguinte ao vencimento, no caso da letra de câmbio. Quanto ao cheque, o prazo do protesto é o da apresentação, de 30 dias, contados da emissão no caso de mesma praça, ou de 60 dias para o caso de praças diferentes, de acordo com o artigo 33 da Lei n° 7.357/1985 (VIDO, 2013).
Caso os prazos fixados na legislação não sejam cumpridos, o portador do título perderá o direito contra os demais devedores responsáveis pelo título – no caso da letra de câmbio do sacador, endossante e seus avalistas, de acordo com o artigo 53 –, restando-lhe apenas o direito de crédito contra o devedor principal, aquele que deu aceite à letra de câmbio e ao seu avalista (COELHO, 2012).
O cancelamento do protesto ocorre pelo pagamento posterior do título, feito no Tabelionato no qual o título se encontra protestado, obtendo assim o título. Outra forma é se não houver como apresentar o título, o cancelamento ocorrerá por meio de anuência do credor ou endosso (artigo 26, Lei n° 9.492/1997). 
A ação cambial consiste no ajuizamento de execução caso o credor não receber o título de crédito que lhe é devido, desde que o protesto tenha sido executado de forma correta. 
A ação cambial também tem um prazo para ser exercida pelo credor de acordo com o artigo 70, da Lei Uniforme, a saber: 
• Em três anos, a contar do vencimento, para o exercício do direito de crédito contra o devedor principal e seu avalista. 
• Em um ano, a contar do protesto para o exercício do direito de crédito contra os coobrigados (endossantes, sacador e avalistas). 
• Em seis meses, a contar do pagamento ou ajuizamento da execução cambial quanto ao direito de regresso por qualquer um dos coobrigados (COELHO, 2012).
A Letra de Câmbio.
A legislação que compreende a Letra de Câmbio consiste no Decreto n° 2.044/1908 e no Decreto n° 57.663/1966 – Lei Uniforme. 
A Letra de Câmbio compreende-se como uma ordem de pagamento que o sacador (pessoa que emite o título de crédito) emite ao sacado, visando que este pague a importância contida no título a um terceiro, o qual juridicamente é designado como tomador ou sacador, de acordo com o artigo 1º, do Decreto n° 2.044/1908 (VIDO, 2013).
As figuras presentes na Letra de Câmbio da seguinte forma: 
• Sacador: o que dá a ordem de pagamento, materializada pela emissão do título (Letra de Câmbio), se não for o credor será considerado também como coobrigado. 
• Sacado: a quem a ordem do título se destina, devendo assim realizar o pagamento dele. 
• Tomador: consiste no beneficiário da ordem de pagamento, isto é, o credor do devido valor apresentado no título, que pode ser um terceiro ou até mesmo o próprio sacador (VIDO, 2013). 
OBS.: O sacado não é obrigado a aceitar a Letra de Câmbio, entretanto, a sua recusa causa ao título de crédito o vencimento antecipado, o que possibilita ao tomador a cobrança imediata ao sacado por meio do protesto. Sendo a Letra de Câmbio à vista e o seu prazo de apresentação de um ano, contado da emissão do título.
Os requisitos legais quanto à composição da Letra de Câmbio são: 
a) Denominação Letra de Câmbio. 
b) Quantia que deva ser paga. 
c) Nome do tomador. 
d) Data e lugar de saque. 
e) Época de vencimento.
f) Assinatura do sacador.
Embora no momento da emissão ou do aceite poderá um terceiro de boa-fé completar o que estiver faltando no título ou em branco, como já falado anteriormente no instituto do aceite.
Referência: Direito empresarial - Danylo Augusto Armelin

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