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UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I TRANSFORMADORES UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Introdução: O transformador não é caracterizado como um dispositivo de conversão de energia, porém, indispensável em muitos sistemas de conversão de energia. O transformador permite a utilização de sistemas de energia em C.A. Torna possível a geração e transmissão na tensão mais econômica. Possibilita a utilização da energia em tensão apropriada ao dispositivo de utilização. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Pode ser utilizado para a realização de casamento de impedâncias para a máxima transferência de potência. Possibilita o isolamento elétrico entre circuitos ou isolamento para corrente contínua mantendo a continuidade para C.A. entre dois circuitos. O funcionamento do transformador exige apenas a existência de fluxo mútuo alternado, concatenado entre dois enrolamentos, utilizando o conceito de indutância mútua. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I A indutância mútua pode ser obtida mais eficientemente com um núcleo de material ferromagnético. O núcleo ferromagnético é laminado para redução das perdas causadas por correntes de Foucault. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O Transformador com o secundário aberto: i ... Corrente de magnetização, iφ. e1 – fem induzida no enrolamento primário. v1 – tensão aplicada no primário do transformador. φ ... Fluxo (considerado totalmente confinado no núcleo). UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I dt d N dt d e 11 1 1 Onde: λ1 ... Fluxo concatenado. N1 ... Número de espiras do enrolamento primário. Pela Lei de Lenz: “Quando uma corrente atravessa uma bobina, a polaridade da tensão induzida criada pela variação do campo magnético é sempre no sentido de opor-se à corrente que a criou”. Pela Lei de Faraday: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Assim: 111 eirv r1 ... Resistência do enrolamento primário. Desprezando-se a queda de tensão na resistência do enrolamento e admitindo um fluxo perfeitamente senoidal, a força contra eletro motriz - fcem induzida será: tsen max tN dt d Ne cosmax111 UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Em termos de valor eficaz: max1max11 44,4 2 2 fNfNe 1 1 max 44,4 fN v UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Se a queda de tensão na resistência for desprezível, a fcem será igual a v1. Assim, se v1 é senoidal o fluxo será também senoidal. Entretanto, em função da não linearidade do material do núcleo, a forma de onda da corrente de excitação será não-senoidal. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Ic ... Componente responsável pelas perdas no núcleo. Im ... Componente responsável pela magnetização. A corrente de excitação ou magnetização possui está atrasada em relação à tensão => possui característica indutiva (complexa), com parte real e imaginária. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I As perdas no núcleo podem, portanto, ser representadas por: cn IEP cos1 Exemplo 1.7 – Fitzgerald – 5ª Edição. Para um determinado núcleo ferromagnético, as perdas e a potência aparente de excitação para Bmax=1,5 Wb/m 2 a 60 Hz foram: Pn = 46,5W (VI) = 525 VA A tensão induzida foi 194 Vrms e N = 200esp. Determinar o fator de potência, a corrente de perdas no núcleo e a corrente de magnetização. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Efeito da corrente no secundário do transformador: O transformador ideal: resistência dos enrolamentos desprezível. fluxo totalmente confinado no núcleo. permeabilidade do núcleo muito alta => corrente de magnetização desprezível. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I dt d Nev 111 dt d Nev 222 e Assim: 2 1 2 1 N N v v Se houver I2, então haverá fmm N2I2. Para manutenção do equilíbrio de fluxo no núcleo => deverá haver uma fmm N1I1 compensadora. Portanto, 2211 iNiN e 2211 iviv 1 2 2 1 N N i i ou UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Para tensão senoidal e impedância de carga: O simbolismo de fasores pode ser utilizado. As tensões V1 e V2 estarão em fase, assim como as correntes I1 e I2. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Na forma fasorial tem-se que: 2 2 1 1 V N N V 1 1 2 2 V N N V e 2 1 2 1 I N N I 1 2 1 2 I N N I e A partir das equações acima tem-se que: 2 2 2 1 2 2 2 2 1 1 1 Z N N I V N N I V OU 2 2 2 1 1 Z N N Z UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Portanto, o transformador pode ser representado por um dos circuitos a seguir. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.1 - Kosov: O lado de AT de um transformador tem 500 espiras e o lado de BT 100 espiras. Quando ligado como abaixador, a corrente de carga é de 12A. Calcular: a) A relação de transformação α=N1/N2. b) A componente de carga da corrente primária. Exemplo 13.2 - Kosov: Calcular a relação de transformação do transformador do exemplo 13.1 quando usado como transformador elevador. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.3 - Kosov: Um transformador de 4,6 kVA, 2300/115V, 60 Hz, foi projetado para trabalhar com uma fem induzida de 2,5 volts/espira. Imaginando-seum transformador ideal, calcular: a) O número de espiras do enrolamento de AT. b) O número de espiras do enrolamento de BT. c) As correntes nominais dos lados de AT e BT. d) A relação de transformação funcionando como transformador elevador e abaixador. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.4 - Kosov: Um transformador de 1 kVA, 220/110V, 400 Hz, deve ser utilizado em 60 Hz. Calcular: a) A máxima tensão eficaz que pode ser aplicada no lado de AT e a tensão de saída no lado de BT. b) A potência nominal do transformador sob a condição de frequência reduzida. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.5 - Kosov: Admitindo que as perdas por correntes parasitas e de histerese variem com o quadrado da densidade de fluxo, calcular as perdas no ferro se o transformador do exemplo anterior for operado à tensão nominal, mas à frequência reduzida de 60 Hz. Considerar as perdas originais no ferro a 400 Hz sejam de 10 Watts. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Reatâncias e Circuito Equivalente de um Transformador Para a modelagem de um transformador real, deve levar em conta: Resistência dos enrolamentos. Dispersão magnética. Corrente de excitação. Capacitância dos enrolamentos (altas frequências ou transitórios de curta duração: descargas atmosférias ou manobras). Métodos de análise: i. Técnica de circuito equivalente. ii. Teoria de circuitos acoplados magneticamente. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O fluxo total concatenado pode ser dividido em 2 componentes; 1. Fluxo mútuo resultante: considera os efeitos de I1 e I2. 2. Fluxo disperso no primário: concatena apenas com este enrolamento. Fluxo disperso está no ar => e1 varia linearmente com I1. Seu efeito pode ser representado por uma reatância de dispersão, x1. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I À tensão aplicada V1 opõem-se a queda na resistência do enrolamento, r1I1, a queda na reatância de dispersão, x1I1 e a fem E1. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O fluxo mútuo resultante é concatenado com os enrolamentos primário e secundário => a corrente I1 deve satisfazer duas condições: • Contrabalançar o efeito desmagnetizante provocado por I2 e • Criar fmm suficiente para criar fluxo mútuo resultante. Conclusão: I1 deve possuir duas componentes: excitação e carga. 2 1 2' 2 I N N I I2’... Componente carga da corrente do primário que irá contrabalançar a fmm da corrente do secundário. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I núcleonoPerdasf R E c ...22max 2 1 RC ... Resistência de magnetização. Xm ... Reatância de magnetização (indutor ideal). UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Efeito do secundário: Sabe-se que o fluxo mútuo induz uma fem no secundário. 2 1 2 1 N N E E UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Referindo o a impedância do secundário para o primário, tem- se: 22 2 2 1' ll X N N X 2 2 2 1' 2 R N N R 2 2 1' 2 V N N V UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.3 - Fitzgerald: Um transformador de distribuição de 50 kVA, 2400/240V, 60 Hz, possui uma reatância de dispersão de (0,72+j0,92)Ω no enrolamento de alta tensão e (0,007+j0,009)Ω no enrolamento de baixa tensão. Na condição de tensão e frequência nominais, a impedância de magnetização, responsável pela corrente de magnetização, é de (6,2+j43,7)Ω, visto do lado de baixa tensão. a) Desenhar o circuito equivalente T do transformador referido ao lado de AT e de BT. b) Calcular a corrente de magnetização do lado de AT e BT. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Solução: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Aspectos Práticos na Análise de Transformadores: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.5 - Fitzgerald: Considere o transformador do exemplo 2.3 com todos seus parâmetros. Este transformador é utilizado para reduzir a tensão de uma linha de alimentação cuja impedância é de (0,3+j1,6)Ω. A tensão na entrada da linha de alimentação é de 2400V. Determinar a tensão no secundário do transformador quando à ele é conectada uma carga que consome corrente nominal com f.p. 0,8 indutivo. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Solução: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Ensaio de transformadores Possibilita a determinação dos parâmetros do circuito equivalente do transformador. Consiste na medição da tensão de entrada, corrente e potência, primeiramente com o secundário curto- circuitado e depois, com o secundário em aberto. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I 1. Ensaio em curto-circuito (tensão aplicada no lado de AT com o lado de BT curto-circuitado): 21 21 llsc jXRjXRZ eqeqeqsc jXRZZ )( 21 21 llsc jXRZjXRZ BT AT BT AT UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I sc sc sceq I V ZZ 2 sc sc sceq I P RR 22 scscsceq RZXX UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I 2. Ensaio a vazio (lado BT usado como primário e AT em aberto) mc mc loc loc jXR jXR jXRZ ZjXRZ )( 1 1 1 1 mc mc oc jXR jXR ZZ )( BT AT BT AT UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG –Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I oc oc oc I V ZZ oc oc c P V R 2 22 )/1()/1( 1 c ocm RZ XX UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Rendimento e Regulação de Tensão: %100(%) x P P entrada saída Psaída = Pcarga (Watts) Pentrada = Psaída + Perdas Internas (Watts) Perdas Internas = Pcobre + Pnúcleo (Watts) Pnúcleo = Constante (Ensaio a vazio) – independe da carga. Pcobre = Req.I 2 – depende da carga. %100(%)Re arg arg x V VV g ac acvazio UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.6 – Fitzgerald Com os instrumentos colocados no lado de AT e o lado de BT curto- circuitado, as leituras do ensaio de curto-circuito para o transformador de 50 kVA, 2400/240V são 48V, 20.8A e 617W. De um ensaio de circuito aberto, em que foi alimentado o lado de BT, resultam leituras nos instrumentos de 240V, 5.41A e 186W. Determinar o rendimento e a regulação de tensão na carga nominal com fator de potência 0.8 indutivo. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.12 e 13.14, pag. 536 e 540 - Kosov UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Regulação de Tensão de Transformadores de Potência %100(%)Re 2 22 x V VE g UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Conexão dos enrolamentos de um transformador em série e em paralelo UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O Autotransformador cIII 12 c III 21 UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.19 - Kosov. Para o transformador isolado de 10 kVA, 1200/120V ligado como autotransformador com polaridade aditiva, conforme ilustrado a seguir, calcular: a) A capacidade original do enrolamento de 120V em ampères. b) A capacidade original do enrolamento de 1200V em ampères. c) A capacidade do autotransformador. d) O acréscimo percentual da capacidade do autotransformador em relação ao transformador isolado. e) As correntes I1 e Ic a partir de I2. f) A sobrecarga percentual do enrolamento de 1200V, quando usado como autotransformador. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.20 - Kosov. Repetir o exemplo 13.19 considerando o autotransformador abaixador, porém, com polaridade subtrativa. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Considerações importantes: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Resolver exemplos 13.21 e 13.22 - Kosov. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformação Trifásica UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.23 - Kosov. Uma fábrica drena 100A com f.p. = 0.7 em atraso, do secundário de uma bancada de transformadores de distribuição de 60 kVA, 2300/230V, ligada em Y-∆. Calcular: a) A potência real consumida em kW e a potência aparente em kVA. b) As correntes secundárias nominais de fase e de linha da bancada. c) O percentual de carga para cada transformador. d) As correntes primárias de fase e de linha de cada transformador. e) A capacidade em kVA de cada transformador. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 13.24 - Kosov. Repetir o exemplo 13.23 considerando o transformador conectado em ∆-∆, comparando as correntes de linha da conexão Y-∆. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformação para Instrumentação Os transformadores para instrumentação são utilizados para ajustar tensões e correntes de um sistema a níveis adequados para instrumentos de medição ou proteção. São to tipo: 1 – Transformadores de Potencial e 2 – Transformadores de Corrente. Transformadores de potencial (TPs) devem reproduzir a tensão do primário com consumo de potência desprezível. Transformadores de corrente (TCs) devem reproduzir a corrente do primário com um consumo de potência desprezível. Norma técnica a ser observada: NBR 6856. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformador de Potencial – TP • O TP tem um primário cuja corrente é desprezível. • Exemplos. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformador de Potencial – TP • Identificação e forma de uso “burden” UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de EnergiaI UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I )( 111 2 1 2 m m XXjR jX N N V V • Considerando o secundário aberto: • Considerando o secundário com uma determinada impedância: ))(( '2 ' 2 ' 11 ' 1 2 1 2 jXRZZjXR ZZ N N V V beq beq bb Z N N Z 2 1 2' UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.10 – pag. 92 – Fitzgerald Um TP 2400:120V, 60 Hz, possui os seguintes parâmetros referidos ao lado de AT: X1 = 143Ω, X2’=164Ω, Xm=163kΩ, R1=128Ω e R2’=141Ω. a) Assumindo uma tensão de 2400V de entrada, capaz de produzir uma tensão de 120V no lado de BT, calcular os erros de magnitude e fase no secundário do transformador se o mesmo estiver em aberto. (Resposta: V2=119.9∟0.045º) b) Considerando uma impedância de carga puramente indutiva, calcular o valor mínimo da impedância de carga (carga máxima) de forma que o erro em amplitude seja inferior a 0.5%. (Resposta: Zb=j185.4Ω) UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformador de Corrente – TC • O TC tem um primário com uma ou algumas espiras. Exemplos: UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I TC 1000C100; 245 kV (Subestação CELG ) UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Transformador de Corrente – TC • Identificação e forma de uso “burden” UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I )( '2 ' 22 1 2 1 m m XXjR jX N N I I • Considerando o secundário aberto: • Considerando o secundário com uma determinada impedância: )( '2 ' 2 ' 2 1 1 2 mb m XXjRZ jX N N I I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.11 – pag. 94 – Fitzgerald ). Um TC de 800:5 (60 Hz) tem os seguintes parâmetros referidos ao lado de 800A: R1 = 0,2637 Ω; X1 = 1,147 Ω; R2 = 0,2458 Ω; X2 = 1,390 Ω; Xm = 453,1 Ω. Admitindo que o primário conduza uma corrente de 800 A, qual o erro percentual da corrente medida por um instrumento que tem impedância de 2,5 Ω resistiva? Qual o erro angular do instrumento? UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O Sistema PU • É muito comum realizar cálculos de engenharia na forma Por Unidade – PU. • Nesta forma todas as unidades são representadas por frações decimais de valores base previamente definidos. Vantagens na utilização deste sistema: • Os valores calculados caem sempre dentro de uma faixa estreita de valores expressa em valores por unidade com base em suas condições nominais. • A coerência dos resultados pode ser facilmente e rapidamente verificada. • No caso particular do transformador, quando seu circuito equivalente é representado em PU, a relação de transformação do transformador ideal é 1:1, podendo então ser eliminado, eliminando-se assim a necessidade de se refletir impedâncias para um lado ou outro do transformador. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Quantidades tais como tensão, corrente, potências ativa e reativa, condutância, susceptância e admitância podem ser transformadas em valores Por Unidade fazendo: QuantidadedeBaseValor atualQuantidade PUemQuantidade Os valores Base podem ser escolhidos arbitrariamente, porém, deve haver alguma relação entre eles dentro das leis de circuitos. Para um sistema monofásico: base base basebasebase basebasebasebasebase I V ZXR IVVAQP ,, ,, UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I O resultado é que apenas duas quantidades base independentes podem ser escolhidas arbitrariamente. As demais quantidades são encontradas através das relações existentes entre elas. Grandezas tipicamente escolhidas: VAbase e Vbase. As demais grandezas tais como Ibase e outras quantidades podem ser facilmente determinadas. VAbase deve ser o mesmo em todo o sistema sob análise. Porém, quando se tem transformador presente no sistema, o valor de Vbase muda dependendo do lado de AT ou BT, devendo portanto, ser escolhidos considerando a mesma relação de espiras entre primário e secundário. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Diretrizes para se trabalhar no sistema em PU: 1. Escolher VAbase e Vbase em um determinado ponto do sistema. No caso particular de transformadores, os valores nominais de potência e tensão devem ser considerados como valores base. 2. Converter todas as demais grandezas em PU a partir dos valores base escolhidos. 3. Realizar as análises de interesse com todas as quantidades em PU. 4. Após concluída a análise, converter todas as grandezas para seus valores reais, multiplicando os valores encontrados pelos valores base. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Valores tipicamente encontrados para transformadores, em PU: Corrente de excitação: 0.02 a 0.06 PU (2% a 6%). Resistência equivalente: 0.005 a 0.02 PU (0.5% a 2%). Reatância de dispersão equivalente: 0.015 a 0.1 PU (1.5% a 10%). Fabricantes normalmente fornecem valores das quantidades de interesse em PU, tomando como base o próprio equipamento/dispositivo. Quando diversos equipamentos/dispositivos são considerados, o valor base pode ser escolhido de forma arbitrária. Neste caso, é necessário converter uma grandeza de uma base para outra. Para isto: 2 1 12 ),,(),,( base base basenapubasenapu VA VA VAQPVAQP UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I 1 2 2 2 2 1 12 )( )( ),,(),,( basebase basebase basenapubasenapu VAV VAV ZXRZXR 2 1 12 base base basenapubasenapu V V VV 21 12 12 basebase basebase basenapubasenapu VAV VAV II UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.12: O circuito equivalente de um transformador de 100 MVA – 7.97kV:79.7kV é ilustrado a seguir, com seus parâmetros de magnetização e dispersão. Converter o referido circuito equivalente para valores em p.u. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânicade Energia I Exemplo 2.13: A corrente de excitação de um transformador de 50 kVA, 2400:240V, medida no lado de AT, é de 5.41A. Sua impedância de dispersão é (1.42+j1.82)Ω. Utilizando como base aos valores nominais do transformador, determinar, em p.u.: a) A corrente de excitação nos lados de AT e BT. b) A impedância equivalente nos lados de AT e BT. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Problema prático 2.10. Um transformador de 15 kVA 120:460V tem uma impedância série equivalente de (0.018+j0.042) pu. Calcular a impedância série equivalente em Ohms, referida aos lados de AT e BT. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Exemplo 2.15: Uma carga trifásica é alimentada através de um transformador de 2.4kV:460V, 250 kVA cuja impedância série equivalente é (0.026+j0.12) pu em sua própria base. A tensão de carga observada é de 438V (tensão de linha), drenando 95kW de potência com fator de potência unitário. Calcular a tensão no lado de AT comando como valores base 460V e 100kVA. UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I faseporbasefasebasebasebase VAVAQP ,3 3),,( linhabasefasebase VV 3 1 )( 2 1 12 base base basenapubasenapu V V VV 22 11 12 basebase basebase basenapubasenapu VAVA VAV II UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I Para transformadores trifásicos: fásicobase fásicobase faseporbasefásicobase V VA II 3, 3, ,3, 3 linhabasefasebase basebasefásicobasebasebase VV faseporIVVAQP ,1, 3, 3 1 ,3),( UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I UFG – Escola de Engenharia Elétrica e de Computação – Conversão Eletromecânica de Energia I fásicobase fásicobase fásicobase fásicobase faseporbase fásicobase faseporbasefásicobase VA V I V I V ZZ 3, 2 3, 3, 3, , 1, ,3, )( 3
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