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Trombose Venosa Profunda Mariana Luísa Ruas Gares Sexto Período do curso de medicina É uma doença que se caracteriza pela formação aguda de trombos em veias profundas do corpo, principalmente membros inferiores. Incidência: É uma doença muito frequente, em especial como complicações de outras afecções cirúrgicas ou clinicas. Exemplo: internação prolongada, cirurgia de prótese de quadril. Dorsiflexão do pé. Empassamento de panturrilha. Se alguma estiver endurecida: TVP. Diagnostico com dopler scan. Anamnese Questionar o que estava fazendo quando teve a dor ou o edema na perna. Sintoma mais comum é a dor, seguido de edema e aumento de consistência muscular. Pode surgir febre, calafrios e mal estar. Interrogar antecedente de cirurgia, trauma, medicamento, viagem longa, pós parto... Flegmasia cerúlea (raríssima). Exame Físico: Inspeção: cor, assimetria de membros, abaulamento. Palpação: empastamento, edema e temperatura. Diagnóstico Diferencial Solicita o exame dedímero para exclusão de trombose se vier normal. Este exame não fecha diagnóstico. D-dímero consiste em um produto de degradação da fibrina. Se vier aumentado pode ser trombose. Pode aumentar também em caso de febre, trauma, câncer... Exame mais importante é a ultrassom. Escore de Well. Trombofilia (tendência a trombos). Forma nas válvulas venosas. Tratamento Anticoagulantes: drogas que impendem a formação dos coágulos. Heparina. Injetáveis: Heparina (Liquemine, clexane). Orais: Antivitamina K (walfarina, marevan). Obrigatorio: prótese aórtica metálica e prevenção de febre reumática na arritmia. Novos (xarelto, eliquis). Quando tem trombose pela primeira vez tem 10% mais chance de ter de novo. Hidroginastica ajuda dissolver o trombo. Sindrome de May-thurner. Compressão da veia ilíaca esquerda entre a coluna lombar e a artéria ilíaca direita. Formação de trombos dentro de veias profundas, com obstrução parcial ou oclusão, sendo mais comum nos membros inferiores. As principais complicações decorrentes dessa doença são: insuficiência venosa crônica/síndrome pós-trombótica (edema e/ou dor em membros inferiores, mudança na pigmentação, ulcerações na pele) e embolia pulmonar (EP). Fatores de Risco: Os principais fatores diretamente ligados à gênese dos trombos são: estase sanguínea, lesão endotelial e estados de hipercoagulabilidade idade avançada, câncer, procedimentos cirúrgicos, imobilização, uso de estrogênio, gravidez, distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos. A sua incidência aumenta proporcionalmente com a idade, sugerindo que esta seja o fator de risco mais determinante para um primeiro evento de trombose. Classificados como: 1- Hereditários/idiopáticos. 2- Adquiridos/provocados: síndrome do anticorpo antifosfolipídio; câncer; hemoglobinúria paroxística noturna; idade > 65 anos; obesidade; gravidez e puerpério; doenças mieloproliferativas (policitemia vera; trombocitemia essencial etc.); síndrome nefrótica; hiperviscosidade (macroglobulinemia de Waldenström; mieloma múltiplo); doença de Behçet; trauma; cirurgias; imobilização; terapia estrogênica.
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