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Diagnóstico de Pulpopatias

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Diagnóstico em pulpopatias:
· Complexo dentina-polpa: tem um relacionamento íntimo, formando um complexo. Tudo o que faz na dentina se reflete na polpa, e vice-versa. 
· Polpa é um tecido macio, de origem mesodérmica, altamente especializado (pouca capacidade de regeneração), nutre os odontoblastos e é circundada por um tecido rígido (dentina). Por isso qualquer agressão que promove reação inflamatória, não haverá expansão, apenas o aumento da pressão do tecido. 
A polpa é uma rica fonte de células tronco, contém nervos, tecido vascular, fibras de tecido conjuntivo, substância fundamental, fluido intersticial, odontoblastos, fibroblastos e células imunocompetentes. Não contém nenhuma artéria ou veia, apenas arteríolas e vênulas, não possui um sistema colateral, forma dentina durante toda a vida e compensa perdas do esmalte ou da dentina.
A polpa não contém termo receptores, apenas terminações nervosas livres, e toda vez que é estimulada, responde com dor. Por formar dentina centriptamente durante toda a vida, diminui com o tempo o espaço da câmara pulpar e canal radicular. 
Desenvolvimento: Tem origem na papila dentária. Estágio de campânula: células epiteliais se diferenciam em ameloblastos. Células mesodérmicas se diferenciam em odontoblastos. Origina-se com o início da dentinogênese, a papila dentária se torna uma polpa dentária. A dentina madura é composta por 70% de material inorgânico, 10% de água e 20% de matriz orgânica (91% colágeno).
A dentina, por sua vez, pode ser primária (ou em desenvolvimento) que forma-se durante o desenvolvimento do dente (ortodentina), ou secundária, que forma-se, fisiologicamente após o desenvolvimento total da raiz. 
Pré dentina: matriz orgânica não calcificada situada entre a camada de odontoblastos e a dentina calcificada. 
A dentina contém túbulos dentinários, que nele contém dentina peritubular, com menos fibras colágenas. E a dentina intertubular, com fibras dispostas radialmente, mantendo a estrutura do tubo. 
Com o tempo, a dentina sofre esclerose dentinária, ou seja, diminui o calibre dos túbulos, devido a idade ou estímulos, protegendo por isolamento. Esses túbulos contém fluido dentinário, que ocupa de 1% até 22% do volume da dentina, limitado pelo esmalte e pelo cemento. Esse fluido faz uma pressão para fora da polpa, e é o meio de transporte de substâncias, bactérias e todos agentes agressores para o canal radicular. 
Os túbulos convergem da parte interna para a externa. A permeabilidade dentinária tem tamanho e densidade de túbulos, onde na raiz temos menos túbulos, e em cavidades profundas, temos mais túbulos. AUDIO PQ FICOU CONFUSO
As alterações da permeabilidade dentinária se dá devido ao processo odontoblástico. Temos uma lâmina limitans que forra o túbulo dentinário, que induz secreção de fibras colágenas para vedar o túbulo, e uma camada de gordura que também diminui a luz do túbulo, além da esclerose dentinária. 
A fibra nervosa tem um prolongamento que vai até o corpo do odontoblasto, e qualquer movimento do odontoblastos pode causar dor, quando há um aumento de pressão, assim a fibra nervosa é despolarizada. O frio contrai e o calor expande, despolarizando. 
Temos dois tipos de terminações nervosas livre na polpa dental: (características das fibras sensoriais)
· A delta: mielinizada, localizada na junção polpa-dentina, dando dor aguda e estimulação relativamente baixa
· C: não mielinizada, localizada em toda a polpa, com dor queimação, dolorida, menos tolerável que as sensações da fibra A delta; tem uma estimulação relativamente alta, associada a ferimento no tecido. 
O teste de vitalidade elétrico estimula as fibras A e as fibras C não respondem. De incisal para a cervical.
O teste térmico estimula as fibras A e as fibras C respondem apenas em caso de dano tecidual, devido a forças hidrodinâmicas. Fazemos isolamento absoluto, começamos com um bastão de gelo por 5 segundos, passamos uma vaselina e colocamos um guta percha aquecida.

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