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Sensibilidade Dentinária

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Sensibilidade dentinária – mecanismo hidrodinâmico Brännströn
Alterações de gradiente osmótico na superfície da dentina exposta, alterações de temperatura e pressão poderiam deslocar o corpo odontoblástico e o fluido intertubular, o que despolariza a fibra nervosa, ocasionando a sensibilidade dolorosa. Porém, o corpo lança mão de mecanismos ativos e passivos para proteção, tentando isolar a superfície da dentina, diminuindo a comunicação ou permeabilidade do tecido dentinário, diminuindo a sensibilidade aos estímulos.
Sensibilidade dentinária – mecanismos ativos (ou seja, em que ocorre o gasto de energia): 
· Deposito de material cristalino intracanalicular (diminui a luz do túbulo)
· Secreção de material proteico no interior dos túbulos (também diminui a luz do túbulo, diminuindo a comunicação polpa e dentina).
Mecanismo passivos:
· Precipitação de fosfato de cálcio salivar (oblitera a entrada dos túbulos)
· Adsorção do plasma (derivado proteico nos túbulos – fibrinogênio, globulinas, também obliteram a luz)
· Adsorção de constituintes salivares 
Desses modos acima, diminuímos a sensibilidade, ambos obliterando a comunicação e o deslocamento dos túbulos dentinários. 
Terapêuticas clínicas para melhorar sensibilidade:
· Obliteração da área exposta (restauração, vernizes, selantes, adesivos resinosos);
· Indutores de reação (aplicação de indutores de calcificação, como flúor, pasta de hidróxido de cálcio);
Polpa: a taxa do seu fluxo sanguíneo é equivalente aos fígado, coração e cérebro. O volume sangúine é renovasdo de 5 a 14x por minutos, ou seja, tem capacidade grande de remoção doa gente agressor. Essas altas trocas de sangue tendem a manter a concentração das substâncias que difundem através da dentina para a polpa em nível muito baixo. 
Tem 5 funções: indutora, formadora, nutrição, sensorial e de defesa.
· Indutora
· O papel primordial do ectomesenquima pulpar é induzir a diferenciação do epitélio oral e formar a lamina dentária, e subsequente formação do esmalte. 
· Formadora 
· O órgão pulpar produz dentina que o envolve, os odontoblastos desenvolvem a matriz orgânica, e funcionam na sua calcificação. 
· A polpa produz dentina durante toda a vida. 
· O organismo está sempre submetido ao stress. Quando o estímulo é sub-fisiológico: está abaixo do limiar de excitação, o organismo não responde.
· Estímulo normo-fisiológico: determina resposta fisiológica do organismo, adaptando-se à vida;
· Estímulo supra-fisiológico: desencadeia a ruptura do equilíbrio, podendo levar o organismo à doença ou morte (induz dentina reacional ou terciária)
· Nutrição
· Durante a fase do desenvolvimento da polpa, tem o importante papel de prover nutrientes e liquido tecidual para os componentes orgânicos dos tecidos mineralizados.
· Sensorial
· Respostas as agressões com dor. Tem terminações nervosas livres. 
· Defesa
· Por meio de agressões variadas origens, elabora respostas quimiotáticas que impedem ou retardam a destruição pulpar, como também pela capacidade reparadora por meio da mineralização dos túbulos dentinários. 
· Deposição de dentina reacional/reparadora
A inflamação da polpa é uma ocorrência normal e benéfica. Todavia, também desempenha papel destrutivo da polpa. Bem vascularizada tem uma enorme capacidade de defesa e recuperação. Sua irrigação é terminal, então é restrita a sua ação. 
Os odontoblastos, presentes na polpa, contém um corpo celular e um prolongamento, chamado de fibrinas de tomes, que tem a função principal de produzir dentina. 
Fibroblastos são predominantes na polpa, responsável em produzir a matriz intercelular, na qual estão embutidas as fibras de colágenos que reforçam essa matriz. Polpa jovem temos mais fibroblastos e menos fibras colágenas, ou seja, é mais celular e menos fibrosa. O contrário ocorre na polpa envelhecida. Quanto mais fibroso o tecido, menor a capacidade de reação.
Fibras colágenas: sua maior concentração é próximo de ápice. A resposta pulpar está inversamente relacionada com sua presença, ou seja, quanto menos fibras colágenas, menos resposta celular.
· Pulpopatias:
Tem 3 causas: microbianas, física (pancada, calor etc), químicas.
Podem ser inflamatórias ou degenerativas a necrose não é doença e sim a morte. 
Dentre as inflamatórias temos:
Aguda: hiperemia que transita para pulpite. 
Crônica: ulcerativa ou hiperplásica. 
Degenerativas: radiograficamente só vemos nódulo pulpar e reabsorção interna. 
Esclerose pulpar
Hialina
Gordurosa
Reabsorção interna
Podemos também ter uma necrose pulpar.
Só fazemos endo quando for irreversível, ou seja, a partir da transição para pulpite, tudo fazemos o tratamento endodôntico radical. Só seremos conservador na pulpite apical reversível (ou seja, hiperemia, e um pouco da fase de transição).
· AGUDAS:
· Diagnósticos das doenças da polpa: gravidade aumenta da esquerda para direita. 
· DOR – condições do aparecimento, provocada ou espontânea SINTOMA, NÃO É RELACIONADA A EXAME HISTOPATOLÓGICO. 
· DURAÇÃO – declínio rápido ou lento
· FREQUÊNCIA – intermitente ou contínua
· SEDE – localizada ou difusa 
· Hiperemia ou pulpite reversível:
· Dor provocada principalmente com frio;
· Curta duração: desaparece num pequeno espaço de tempo
· Localizada: fácil de se estabelecer o dente envolvido.
· Assim o prognóstico é favorável ao dente e a polpa. 
· Fase de transição:
· Dor: provocada com frio e quente
· Declínio lento, emprego de analgésicos;
· Localizada – fácil de estabelecer o dente envolvido;
· Intermitente – Intervalos assintomáticos
· O prognóstico é favorável ao dente e a polpa ?? de acordo com a situação
· Pulpite aguda:
· Dor espontânea – violenta
· Duração prolongada – cessa com gelo (gelo contrai e diminui fluxo de sangue)
· Difícil localização
· Contínua – sem ser permanente.
· Prognóstico: favorável ao dente mas desfavorável à polpa. 
· Crônicas:
· Pulpite ulcerativa:
· Tratamento endodôntico
· Pulpite hiperplásica:
· Tratamento endodôntico
· Degenerativas:
· Esclerose pulpar/fibrose pulpar:
· Dentes não jovens, tem pólipos pulpares. Tratamento endodôntico após remover o pólipo.
· Prognóstico favorável ao dente e desfavorável a polpa. 
· Hialina:
· Não responde aos testes de vitalidade
· Resulta da ação de irritantes com intensidade moderada. Caracteriza-se pela presença de massas translúcidas arredondadas ou poligonais, com parte central calcificada.
· Gordurosa:
· Infiltração de granulações gordurosas ao redor dos vasos e dos nervos, aos poucos o tecido pulpar é envolvido totalmente; não responde aos testes. 
· Reabsorção interna:
· Recebe o nome de mancha rósea quando ocorre na coroa dental, porque a cor da polpa é refletida, por transparência, pelo esmalte. Pode afetar tanto a coroa como a raiz do dente, e determinar, com sua evolução, a perfuração da parede do canal radicular. 
· Polpa sofre inflamação granulomatosa, e destrói o dente de dentro para fora. 
· Reabsorção interna: bordas das lesões são nítidas e acompanham o canal radicular; no externo os contornos não são definidos, e há preservação do contorno do canal radicular. 
· Devemos preencher o canal com pasta de hidróxido de cálcio, para tentar desativar as células clásticas que provocam destruição do tecido mineralizado. 
· A reabsorção interna ou externa tem uma piora de prognóstico quando for perfurante; se for em nível de raiz, podemos fazer arrolhamento com MTA ou Hidróxido de cálcio; se for mais próxima da borda gengival, pior o prognóstico, pois há muita possibilidade de contaminação por saliva. 
No teste de vitalidade fazemos isolamento absoluto.

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