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Neoclassicismo (1740 – 1820) • A França passa a se projetar no universo da arte através do rococó. • O rococó foi uma espécie de segunda fase modificada do barroco. • Um estilo criado pela aristocracia francesa com o objetivo de diluir o peso do barroco. • Na arquitetura surgiram os ambientes mais iluminados. Jules Hardouin Mansart e Louis Le Vau, Palácio de Versalhes, 1655-1682 - França Jules Hardouin Mansart, Charles Lebrun e Antoine Couysevox, Salão da Guerra, Versalhes - França Jules Hardouin Mansart, Galeria dos Espelhos, 1678 - França Johann Bernhard Fischer van Erlach, Galeria dos Espelhos do Palácio de Schönbrumn, séc. XVIII - Áustria ROCOCÓ Irmãos Zimmermann. Igreja dos Peregrinos de Wies, séc. XVIII - Baviera Irmãos Zimmermann. Igreja dos Peregrinos de Wies, séc. XVIII - Baviera • Na pintura, começou a ser utilizados tons leves (azul, tosa e verde), ao passo que os temas deixaram de lado o martírio para se concentrar em assuntos cotidianos e de prazer. • Os principais artistas foram Watteau e Boucher, na França. Boucher - Leda e o cisne (1741) Boucher – o toillet de Venus (1751) Boucher – A carta de amor (1750) Boucher – cabeça de jovem garota Boucher – garota nua no sofá (1750) Boucher – jovem garota dormindo (1758) Boucher – odalisca Bruna (1753) Boucher – a visita de Venus para Vulcão (1754) • Boucher – (1753) • Boucher – (1753) • Por volta da metade do século XVIII, dentro dessa França do ancien régime, alguns artistas insatisfeitos com a “futilidade” da corte francesa e do rococó começaram a repensar a pintura em sociedade, retomando os valores greco-romanos da antiguidade a fim de recriar aquela monumentalidade e caráter ético da arte do passado. • Por essa razão, como diz Giulio Carlo Argan, um “tema comum a toda arte neoclássica é a crítica, que logo se torna condenação, da arte imediatamente anterior, o Barroco e o Rococó”[1]. • [1] ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 21. • A filosofia que orientava essa crítica, e que determinou o neoclassicismo, foi o Iluminismo. • Do alemão Aufklãrung, esclarecimento ou iluminação, O Iluminismo foi uma postura intelectual que perpetuou o século XVIII e apontou que o mundo poderia ser melhorado por meio da reflexão crítica e da ação correta e ética e do engajamento político- social. • Pretendiam contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. • Se principalmente influenciaram pelo mecanicismo de Isaac Newton, mas também pela filosofia política da antiguidade grega. • Como o Renascimento, o Iluminismo (que ocorreu paralelamente na França, Inglaterra e na Alemanha) foi um movimento integral de toda a cultura que envolveu arte, filosofia, ciência e a política (gerou a Revolução Francesa de 1789). • No entanto, devemos observar a discussão dos valores clássicos por parte deste estilo é diferente do classicismo do renascimento. • Enquanto no século XVI se aplicava os princípios da antiguidade sem uma reflexão mais aprofundada, o neoclassicismo pensa os princípios do classicismo da antiguidade a partir de sua adaptação à realidade moderna. • A realidade moderna pode ser entendida pela Revolução Industrial: um conjunto de transformações tecnológicas que ocorre na Inglaterra desde o início do século XVIII que, de certo modo, passa a exigir a reordenação da vida social. • Segundo Argan, “a premência dos problemas suscitados pelas rápidas transformações da situação social , política e econômica, bem como pelo impetuoso crescimento da tecnologia industrial. Sem dúvida contribui para a identificação do ideal estético com o “antigo” “[1]. [1] Ibidem, p. 22. • Nesse sentido, o ideal de racionalidade da antiguidade deveria atribuir uma certa ordem para a vida prática do mundo moderno. Nesse sentido, houve a invemção de novos edifífios pela arquitetura, tais como escolas, hospitais, mercados alfândegas, portos, quartéis, etc.
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