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Organização da Educação Infantil no Município de Cuiabá com base na BNCC. Marcos Legais da Educação Infantil ❑Constituição de 1988 – a primeira menção da criança como sujeito de direitos. ECA –Estatuto da Criança e do Adolescente – 1990 – Lei. 8.069/90 ❑Lei de Diretrizes e Bases da Educação n°9.394/96 Art. 29 da LDB ❑A Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. Sendo organizada da seguinte forma: Creches – 0 a 3 anos Pré-escolas – 4 a 6 anos ❑RECNEI – 1998 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, documento legal que tem como função subsidiar a elaboração de projetos educativos, o planejamento e o funcionamento das creches e escolas infantis de todo o país. ❑Regulamentação da Educação Infantil - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996, dispõe que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, podendo ser ofertada em creches e pré-escolas, abrangendo atualmente a faixa etária de 0 a 5 anos de idade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabelece a educação infantil como primeira etapa da educação básica brasileira e reconhece o direito das crianças de até 5 anos ao seu desenvolvimento integral, complementando a intervenção da família. (LDB, 1996). Nesta perspectiva, a educação infantil é subdividida em duas fases: o atendimento de crianças de 0 a 3 anos seria por meio de creches ou instituições equivalentes, já as crianças de 4 a 5 anos seriam responsabilidade da pré escola. Diante disto, ampliou-se a preocupação em atender o público infantil de acordo com seus direitos estabelecidos por lei. A Escola Cuiabana, em consonância com as orientações do MEC, compreende ser necessário assegurar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças rupturas e impactos negativos no seu processo de escolarização (BRASIL, 2005). Dessa maneira, a entrada do aluno em uma unidade educacional deve constituir-se em um processo de inclusão, de introdução a novas relações e comunicações com outros indivíduos. A instituição se transforma com a chegada de um novo membro, considerando o grupo de pertencimento, as práticas sociais e a fase de desenvolvimento e aprendizagem. A inserção e a transição são processos que devem ter como foco o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social embasado na ideia de aprender sem rupturas. De acordo com a BNCC (2017), em todas as etapas de escolarização, mas de modo especial entre os estudantes das fases do Ensino Infantil e Fundamental, a não atenção aos processos de inserção e de transição dificulta a convivência cotidiana e a aprendizagem, conduzindo ao desinteresse e, não raro, à agressividade e ao fracasso escolar. Aponta ainda que, para as crianças superarem com sucesso os momentos de inserção e transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas e a continuidade das aprendizagens. Intencionalidade Educativa Intencionalmente planejadas e permanentemente avaliadas, as práticas que estruturam o cotidiano das instituições de Educação Infantil devem considerar a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças. Eixos Estruturantes da Prática Pedagógica As interações e brincadeiras são consideradas como meios privilegiados de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS A Educação Infantil na BNCC aponta para a organização de práticas abertas às iniciativas, desejos e formas próprias de agir das crianças que, mediadas pelo professor, constituem um contexto rico de aprendizagens significativas. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto noções, afetos, habilidades, atitudes e valores quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento. PROCESSO DE INSERÇÃO Nas últimas décadas, os debates em nível nacional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profissionais e instituições que atuam com as crianças pequenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores. As novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma. A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. VAMOS A NOSSA ATIVIDADE AVALIATIVA
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