Mapa mental: o que é e como fazer?

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Já se pegou tentando memorizar a matéria, fazendo ligações entre os termos relacionados para facilitar o processo? Pois bem, sem querer querendo você estava fazendo um mapa mental!

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Mapa mental… o que é isso? ?

Primeiramente, a definição: mapa mental é uma técnica, tipo um diagrama, criada pelo psicólogo inglês Tony Buzan.

Além de auxiliar na memorização, ela também pode ser usada para gestão de informações e resolução de problemas.

É excelente também como aliada do seu cronograma de estudos, facilitando o processo de aprendizagem.

Você também já deve ter visto essa técnica sendo utilizada na criação de apresentações e como ferramenta para o brainstorming, por exemplo.

Em sua estrutura, ela organiza as informações de forma visual e ordenadas de maneira que diferentes ideias ou termos sejam associadas a um conceito.

Por exemplo: a matéria Revolução Francesa tem diferentes subtópicos como Queda da Bastilha e o Iluminismo.

Esses subtópicos, por sua vez, remetem a outros termos relacionados.

Ou seja: geralmente, um mapa tem origem a partir de um tema central, com ideias ou termos que se ramificam a partir dele.

E, para organizá-lo, é preciso saber onde colocar cada um em sua caixinha e entender os melhores termos para ajudar na hora de estudar pelo mapa.

Assim, o mapa conceitual – como também é chamado – pode te ajudar a focar em um tema, além de dar uma visão maior e detalhada sobre o conteúdo.

A técnica também faz com que você veja associações entre as partes separadas do tema e pense através de um fluxo, que ajuda tanto a memória de curto como de longo prazo.

Por isso, é uma super aliada dos estudos!

E como fazer esse mapa?

Agora que você já entendeu o que é e para que serve, vamos explicar o passo a passo completo criado pelo próprio criador, Tony Buzan.

Em seu livro “Dominando a Técnica dos Mapas Mentais”, Buzan descreve que é preciso 7 dicas para criar um mapa mental.

Veja quais são elas a seguir:

1)   Comece pelo centro

O tema principal do seu mapa deve estar na parte central da página, é o que sugere Buzan. Para ele, é essencial que o tópico principal fique no centro.

Começando pelo centro, dá a possibilidade para o seu cérebro se espalhar para outras direções da página e, assim, se expressar com mais liberdade e mais naturalidade.

Então, pegando o exemplo já citado da Revolução Francesa, esse termo estaria logo no centro da página.

2)   Use uma imagem ou uma foto para sua ideia central

Mas por que imagem?

Buzan diz que uma foto estimula a memória, associações e a imaginação, pois “uma imagem vale mais que mil palavras”.

Portanto, uma imagem central é mais interessante do ponto de vista do foco e da concentração.

Além disso, ela dá um gás para o seu cérebro ao quebrar a monotonia de ler apenas palavras.

3)   Utilize cores

As cores também dão um certo estímulo para o seu cérebro, assim como as imagens.

A habilidade de associação também funciona para elas e ajuda você na hora de fazer distinções visualmente, o que auxilia na ordem e na memorização dos temas.

Além disso, as cores são capazes de acrescentar mais vibração e mais vida para o seu mapa mental, o que dá uma energia extra para a sua criatividade.

E acaba sendo mais divertido, né? ?

4)   Associe os subtópicos ao tema central e os termos aos subtópicos

Aqui, Buzan diz que nosso cérebro trabalha a partir de associações. Em outras palavras, é como ligar duas, três, quatro informações juntas.

E se você conectar as ramificações de cada termo com cada subtópico e, enfim, com a ideia central, você vai entender e lembrar com maior facilidade.

Isso também faz com que se crie e estabeleça uma estrutura básica bem elaborada do seu fluxo de pensamentos.

Assim como uma árvore que é conectada pelas suas ramificações saindo do tronco central:

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Isso é super importante, pois sem a conexão das informações no seu mapa as associações podem ser afetadas.

Como resultado, a técnica não será eficaz na hora de te ajudar a memorizar tudo.

5)   Faça as ligações em setas curvadas, e não lineares

Mais uma vez, Tony Buzan traz o fator do estímulo mental para sua técnica de produzir um mapa mental.

Aqui, o autor diz que não há nada mais enfadonho para nosso cérebro do que linhas retas.

Por esse motivo, as linhas que conectam as informações devem ser curvadas.

Ele explica que linhas curvadas de forma espontânea, como as ramificações das árvores, são mais atraentes e instigantes visualmente.

6)   Use uma palavra-chave por linha

Nesta dica, Buzan enfatiza que uma só palavra-chave é capaz de dar mais poder e flexibilidade para o mapa mental.

Pois, para ele, cada palavra ou imagem são multiplicadores, gerando suas próprias associações e conexões.

Quando você usa apenas uma palavra-chave, cada uma delas é capaz de inspirar novas ideias e pensamentos. Ao contrário de frases inteiras que explicam todo o sentido por trás.

Portanto, use e abuse das imagens!

7)   Use imagens no restante do mapa

Novamente, o autor reforça o uso de imagens durante o processo de criação do mapa mental com esta dica.

Ele reitera o ditado que diz que “as imagens valem mais que mil palavras”, chegando à conclusão de que é possível ter milhares de palavras apenas usando 10 imagens, por exemplo.

E agora, criando o seu próprio mapa mental…

Além desse passo a passo, o criador também descreveu 3 etapas para fazer o seu primeiro mapa de forma ideal.

Confira como seria na prática:

Nível 1

O primeiro passo é escolher o tópico principal. Como já falamos dela aqui, vamos continuar com o exemplo da Revolução Francesa.

Pegue um papel em branco e algumas canetas coloridas. Vire o pedaço de papel na horizontal, para que você tenha mais espaço para os lados.

No centro da página, cole ou desenhe uma imagem que te remeta ao tema. Use as canetas coloridas e sua criatividade o máximo possível!

Agora dê o nome à essa imagem ou desenho. No nosso exemplo aqui é Revolução Francesa.

Nível 2

Desenhe algumas setas saindo da imagem central e use diferentes cores para cada uma delas.

Essas linhas representam os principais subtópicos que se relacionam a partir dessa ideia principal.

Crie quantas forem necessárias, mas, nessa parte, lembre-se de usar os subtópicos mais importantes.

Se precisar de ajuda para escolher essas palavras, faça algumas perguntas, como “O que causou a Revolução?” (assim sua palavra-chave pode ser CRISE).

Ou, então:

“O que a influenciou?” (aqui a palavra-chave pode ser ILUMINISMO);

“Quais grupos estiveram por trás?” (a palavra-chave pode ser GRUPOS POLÍTICOS).

Assim, os subtópicos sobre o tema Revolução Francesa seriam: CRISE, ILUMINISMO e GRUPOS POLÍTICOS.

Nível 3

Agora, vamos usar a técnica de associação para expandir o seu mapa mental para a próxima etapa.

Dê uma olhada nas palavras que escreveu em cada subtópico.

Essas palavras te lembram algumas ideias ou termos do conteúdo em questão?

Então, a partir de cada um dos subtópicos, desenhe linhas saindo deles para acomodar os termos que associou.

Com esses termos, faça exatamente o que fez com os subtópicos na primeira etapa: escreva apenas uma palavra-chave em cada linha que desenhou.

E lembre-se de usar as cores que designou para cada tema e componha com imagens ou desenhos.

Pronto! Você acabou de fazer o seu primeiro mapa mental! ?

Você vai notar que apenas com estas simples etapas e dicas já é possível montar um mapa que pode auxiliar nos seus estudos de uma forma mais efetiva e divertida.

Mas não se preocupe: mesmo usando muitas cores e imagens, não precisa ser uma obra de arte.

Sites para te ajudar a montar seu mapa mental

Um mapa mental não é um teste da sua habilidade artística.

Por isso, separamos 6 sites que te ajudam a fazer o seu modelo de forma virtual:

1) Lucidspark

2) Adobe Spark

3) Canva

4) MindMeister

5) GoConqr

6) GitMind

Um mapa mental te auxilia tanto para revisar quanto para memorizar as matérias e é uma técnica dinâmica de aprendizado.

Então, manual ou virtual, experimente e veja qual deles tem mais facilidade para montar o seu na hora de estudar.

Ah! E não esqueça de compartilhar aqui com a gente como foi sua experiência ?

Victoria Fernandes

Victoria Fernandes

Redatora e estudiosa sobre redes sociais. Nas horas vagas, acessa o Twitter e vê vídeos de gatinhos no TikTok.

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