Dougherty, J Pfaltzgraff, R (1993) - Teorías en pugna en las relaciones internacionales

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James E. Dougherty 
Robert L. Píaltzgraff . 
TEORÍAS EN PUGNA 
EN lAS RElACIONES · 
' . 
INTERNACIONALES 
G r u p o E d i t o r L a t i n o a m e r i c a n o 
C o l e c c i ó n E s t u d i o s I n t e r n a c i o n a l e s · 
l 
Los e l e m e n t o s b á s i c o s del e n f o q u e q u e 
guió a los a u t o r e s p a r a la r e d a c c i ó n de 
este l i b r o , f u e r o n : 
• Un m é t o d o i n t e r d i s c i p l i n a r i o q u e 
t o m a r e f l e x i o n e s d e c a m p o s 
t r a d i c i o n a l e s y c i e n t í f i c o -
c o n d u c t i s t a s . 
• Un e s f u e r z o p a r a i n t e g r a r t e o r í a s 
nuevas con o t r a s m á s v i e j a s , t a n t o 
como a p o r t e s d e d i f e r e n t e s 
p e r s p e c t i v a s , e n los f e n ó m e n o s 
i n t e r n a c i o n a l e s . 
• Una p r e s e n t a c i ó n i m p a r c i a l d e l a s 
d i f e r e n t e s t e o r í a s d e los d i v e r s o s 
t e ó r i c o s , j u n t o con l a s o p i n i o n e s d e 
s u s c r í t i c o s d o n d e f u e r e p e r t i n e n t e . 
• L a a m p l i a c i t a d e f u e n t e s 
e s p e c i a l i z a d a s en l a s c u a l e s s e b a s a n 
los a n á l i s i s . 
El p r o p ó s i t o d e e s t e m a n u a l es a y u d a r 
a los e s t u d i a n t e s d e g r a d o y d e 
p o s g r a d o en s u b ú s q u e d a d e u n a 
c o m p r e n s i ó n del c a m p o d e la t e o r í a , 
en c o n s t a n t e e v o l u c i ó n . No se t r a t a , 
e n t o n c e s , d e p r o p a g a r u n a s o l a t e o r í a 
f a v o r i t a , s i n o d e d a r c u e n t a d e t o d a l a 
b i b l i o g r a f í a d i s p o n i b l e , i n t e n t a n d o 
e v a l u a r o b j e t i v a m e n t e las d i v e r s a s 
t e o r í a s , p e r o sin d e j a r de p l a n t e a r s u s 
p u n t o s d e i n t e r s e c c i ó n o 
s u p e r p o s i c i ó n , d e c o n v e r g e n c i a o 
d i v e r g e n c i a . Y si bien los a u t o r e s 
s a b e n muy b i e n q u e este c a m p o es t a n 
v a s t o y c o m p l e j o q u e el l o g r o de u n a 
e x p l i c a c i ó n ú n i c a , u n i f i c a d a , c a u t e l o s a 
y sin e m b a r g o p o d e r o s a de los 
f e n ó m e n o s i n t e r n a c i o n a l e s s i e m p r e 
p u e d e r e s u l t a r e l u s i v a , e n t i e n d e n , sin 
e m b a r g o , q u e hoy m á s q u e n u n c a se 
t r a t a d e u n a z o n a f a s c i n a n t e p a r a la 
v e r d a d e r a c o m p r e n s i ó n d e l a 
n a t u r a l e z a e s e n c i a l m e n t e p o l í t i c a d e la 
c o n d i c i ó n h u m a n a . 
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T í t u l o d e l o r i g i n a l en i n g l é s : 
CONTENDING T H E O R I E S OF INTERNATIONAL RELATIONS: 
A C o m p r e h e n s i v e S u r v e y 
© 1990 b y H a r p e r C o l l i n s P u b l i s h e r s , I n c . 
All r i g h t s r e s e r v e d . 
P u b l i s h e d b y a r r a n g e m e n t w i t h 
H a r p e r C o l l i n s College P u b l i s h e r s , 
10 E. 5 3 r d S t r e e t , 
N e w Y o r k , NY 10022, U.S.A. 
( T o d o s l o s d e r e c h o s r e s e r v a d o s . 
P u b l i c a d a c o n a u t o r i z a c i ó n d e 
H a r p e r C o l l i n s College P u b l i s h e r s , 
10 E . 5 3 r d S t r e e t , 
N e w Y o r k , NY 10022, U.S.A.) 
R E C O N O C I M I E N T O S 
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2 - M o r t o n A. K a p l a n , W o r l d P o l i t i c s , 
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R e p r i n t e d b y p e r m i s s i o n o f S a g e P u -
b l i c a t i o n s L t d . 
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5 - J a m e s C. D a v i e s , A m e r i c a n S o c i o l o · 
g i c a l R e v i e w , X X V I I ( F e b r u a r y 1962), 
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d o m a i n a s r e p o r t e d b y t h e A m e r i c a n 
S o c i o l o g i c a l A s s o c i a t i o n . ) 
6 - W i l l i a m T . F o x , T h e A n n a l s ( H o w 
W a r s E n d ) , 392 ( N o v e m b a r 1970), p p . 
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l u m b i a U n i v e r s i t y . 
7 - O s e a r J . L i s s i t z y n , I n t e r n a t i o n a l Con· 
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U s e d b y p e r m i s s i o n of C a r n e g i e E n -
d o w m a n t f o r I n t e r n a t i o n a l P e a c e . 
8 - R o b a r t J e r v i s , W o r l d P o l i t i c s , X X X I 
( A p r i l 1979), p p . 308·312. " © 1979 b y 
P r i n c e t o n U n i v e r s i t y P r e s s . U s e d 
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U n i v a r s i t y P r e s s . " 
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X X X V I I ( J a n u a r y 1985), p p . 189·191. 
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P r e s s . U s a d b y p e r m i s s i o n o f t h e 
J o h n s H o p k i n s U n i v e r s i t y P r a s s . " 
10 - R . H a r r i s o n W a g n a r , W o r l d P o l i t i c s , 
X X X V I I I ( O c t o b e r 1985), p p . 563, 590· 
591·592. " © 1986 b y P r i n c a t o n U n i v e r -
s i t y P r e s s . U s a d b y p e r m i s s i o n o f t h e 
J o h n s H o p k i n s U n i v e r s i t y P r e s s . " 
11 - K e n n a t h A. O y e , W o r l d P o l i t i c s , 
X X X V I I I ( O c t o b a r 1985), p . 17. 
" © 1985 b y P r i n c a t o n U n i v e r s i t y 
P r e s s . U s e d b y p a r m i s s i o n . " 
1 2 - K a r l W. D e u t s c h , J o u r n a l o f C o n f l i c t 
R a s o l u t i o n , X I V ( D e c . 1970), p p . 486· 
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R a p r i n t a d b y p e r m i s s i o n o f S a g e 
P u b l i c a t i o n s , I n c . " 
13 - I v o K. F e i a r a b e n d a n d R o s a l i n d L. 
F e i e r a b e n d , J o u r n a l o f C o n f l i c t R e s o -
l u t i o n , X ( S a p t e m b a r 1966), p . 269. 
" © 1966 b y S a g e P u b l i c a t i o n s . 
R a p r i n t e d b y p a r m i s s i o n o f S a g e 
P u b l i c a t i o n s , I n c . " 
14 - A r t h u r G l a d s t o n a , J o u r n a l o f C o n f l i c t 
R e s o l u t i o n , I I I ( J u n e 1959), p p . 143-
144. " © 1959 b y S a g e P u b l i c a t i o n s , 
I n c . R e p r i n t e d b y p e r m i s s i o n o f S a g e 
P u b l i c a t i o n s , I n c . " 
15 - W e r n e r L e v i , J o u r n a l of C o n f l i c t Ra-
s o l u t i o n , I V ( D e c . 1960), p . 428. 
" © 1960 b y S a g e P u b l i
c a t i o n s . 
R e p r i n t e d b y p e r m i s s i o n o f S a g e 
P u b l i c a t i o n s , I n c . " 
J A M E S E. D O U G H E R T Y 
R O B E R T L. P F A L T Z G R A F F ( h i j o ) 
T E O R I A S E N P U G N A 
E N L A S 
R E L A C I O N E S 
I N T E R N A C I O N A L E S 
T r a d u c c i ó n de 
C R I S T I N A P I Ñ A 
GRUPO E D I T O R LATINOAMERICANO 
C o l e c c i ó n E ' S T U D I O S I N T E R N A C I O N A L E S 
Colección ESTUDIOS INTERNACIONALES 
212.408 
1 ~ edición · 3.000 ejemplares' 
ISBN 950-694-292-7 
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© 1993 by Gmpo Editor Latinoamericano S.R.L. 
Buenos Aires, Argentina. 
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Queda hecho el depósito que dispone la ley 11.723. 
Impreso y hecho en la Argentina. Printed and made in Argentina. 
Colaboraron en la preparación ele este libro: 
!:_ 
Diseño de tapa: Pablo Barragán. Composición y armado: Artes Gráficas Platino. 
Impresión interior: Del Carril Impresores. Impresión de tapa: Artes Gráficas 
San Carlos S.A. Películas de tapa: Fotocromos Rodel. Encuadernación: Proa 
S.R.L. Se utilizó para el interior papel Chambril de 63 g. y, para la tapa cartulina 
OREPLUS de 240 g provistos por Copagra S.A. 
PREFACIO 
Con esta nueva edición, Teorías en pugna en las relaciones internacionales 
entra en su tercera década: de utilización en universidades y cursos de 
post-grado. Nos hemos esforzado. por conservar los elementos básicos del 
enfbqüe que nos guió en la _preparación de las dos primeras ediciones: 
1. Un. método interdisciplinario que toma reflexiones de campos tra-
dicionales y científica-c;onductistas. 
2. Un esfuerzo por. integrar teorías nuevas. con otras más viejas, tanto 
como aportes de diferentes perspectivas, en los fenómenos inter-
nacionales. ·. . , · . 
3. Una presentación imparcial de las diferentes teorías de los diversos 
teóricos junto con· las opiniones de sus críticos donde fuere per-
tinente. · . 
4. La amplia cita ele ·yuentes dpeéializaclas en: las cuales se basan 
nuestros análisis. . 
' 
:J)ebido a restricc~ones de espacio, hemos redueido o .eliminado la revi-. 
sión ·de ,ci~rt~s te9r,ías. q~e, aparecí~n en las e~li~ipries ant,er~ores . para de-: 
jar1e .espacio a .nuevo ·rna~eria1 sobre la naturaleza de la teoría; el para-
digma para el estudio ¿¡¿· las relaciones internacionales, los sentidos del 
podet;'la teoríd del régimen, el neorrealismo, el conflicto de baja intensi-
dad y el análisis del sistema mundial; las especificaciónes en los conceptos 
de disuasión y control de armamentos (tanto nuclear como convencional); 
la:s causas y correlatos de la guerra y los recientes desf}rrollos -en especial 
la teoría de la toma de decisiones- en lo relativo a )a crisis y el manejo 
de ia crisis: El campo de la teoría internacional siempre está cambiando 
en sus aspectos sustanciales y metodológicos. Sin embargo, seguimos con-
vencidos de que en las relaciones internacionales, como en general en las 
ciencias sociales, se puede entender mejor la teoría cuando se la vincula 
con la~ reflexiones perdurables del pasado y se la construye a partir de 
ellas. :Ourante Jos años och~nta, no se han producido revoluciones teóricas 
ni se ha registrado una reorganización radical en ese campo, si bien se ha 
intensificado el debate paradigmático. Si algo ha ocurrido, a medida que 
nos acercamos ;;ll.fin del siglo, es que los cambios en el sistema internacio-
nal parecen estar superando en velocidad a los desarrollos en la teoría in-
ternacional y esto plantea un desafío fundamental para los especialistas y 
los pensadores serios dé la próxima generación. 
Nuestro propósito es a:Yudar a los estudiantes grac1uados y de posgrado 
en su búsqueda de una comprensión del campo de la teoría, en constante 
evolución. Como un solo texto· no puede hacer más que señalar líneas esti-
7 
pc
Rectángulo
~-
8 ~ Prefacio 
m u l a n t e s p a r a u l t e r i o r e x p l o r a c i ó n y e s t u d i o , s u m i n i s t r a m o s a m p l i a s n o t a s 
b i b l i o g r á f i c a s . P a r a l a t e r c e r a e d i c i ó n , se h a n a g r e g a d o m á s de 200 n u e v a s 
r e f e r e n c i a s d e f u e n t e s a l a s m á s d e 1.200 d e l a e d i c i ó n a n t e r i o r . E s d e espe-
r a r q u e l o s e s t u d i a n t e s g r a d u a d o s q u e p r e p a r a n m o n o g r a f l a s t a n t o c o m o 
l o s e s t u d i a n t e s d e p o s g r a d o q u e t r a b a j a n e n t e m a s de i n v e s t i g a c i ó n m á s 
a v a n z a d o s s e b e n e f i c i e n d e e s t a i n f o r m a c i ó n b i b l i o g r á f i c a . 
. . . . Los a u t o r e s . n o s e m b a r c a m o s e n e s t e p r o y e c t o h a c e . m á s . de . veinte; 
~ños: M i e n t r a s · c o d i r i g í a m 6 s el s e m i n a r i o p a r a e s t u d i a n t e s gradÚados so~, 
pr'~ . t e o r í a s , ~e· l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s e n } a Univers~dad 4e ·Pennsyl-1 
v a m a , n o s d1mos c u e n t a de q u e l o s e s t u d i a n t e s s e s e n t í a n a b r u m a d o s .por, 
l a g r a n v a r i e d a d d e t e o r í a s q u e e s t a b a n e m p e z a n d o a a b u n d a r e n el c a m p o . 
~uestro f i n .era ir. e n , s u a y u d a , n o ya, p r o p a g a n d o u n a s o l a t e o r í a f f l v . o r i t a , 
s i n o d a n d o c u e n t a de t o d a l a p a n o p l i a d e b i b l i o g r a f í a · di~ponible y i n t e n -
~ando t : v a l u a r la~ d i v e r s a s tt;!orías lo m á s objetivari:1e:Ó.te q u e p u d i é r a m o s , 
p l a n t e a n d o s u s p u n t o s d e · i n t e r s e c c i ó n o s u p e r p o s i c i ó n , d e c o n v e r g e n c i a 
o d i v e r g e n c i a . S a b e m o s m u y b i e n q u e e s t e c a m p o es t a n vas~o. y c o m p l e j o 
q u e el J o g r o d e u n a ,explicación ú n i c a , u n i f i c a d a , . c a u t e l o s a y s i n e~bargo 
p o d e r o s a d e , l o s f e n ó m e n o s , i n t e r m i c i o n a l e s ' s i e m p r e p u e d e r e s u l t a r elu-
siva. S i n e m b a r g o h o y m á s que· n u n c a , s e t r á t á de u n a zon~. fasC~flante e 
i , m p o r t a n t e d e e~tuqio, r e f l e x i ó n e i n v e s t i g a c i ó n . \ . . . 1 ) • . ' • ~· 
· E n l a s e d i c i o n e s a n t e r i o r e s n o m b r a m o s a r i m c h a s p e r s o n a s q u e m e r e -
c í a n n u e s t r a p r o f u n d a g r a t i t u d p o r s u s c o n t r i b u c i o n e s a n u e s t r o d e s a r r o l l o 
i n t e l e c t u a l y a e s t e t r a b a j o . Las deud~s s i g u e n ~xtistiendo e n e s t a · eC:Ución. 
Q u e r e m o s m a n i f e s t a r ' e s p e c i a l m e n t e n u e s t r a g r a t i t u d a l o s colegas de. l a 
U n i v e r s i d a d · S a n ' J o s é , "la. F a c u l t a d F l e t c h e r d e . D e r e c h o y D i p l o m a c i a ; 
I~ Universid~d · T u f t s Y, el Instit~to de Análi~is de l a P o l í t i c a Ext~rior q u i e n e s , 
a l o h1rgo d e décadas;, h a n . c o n t r i b u i d o e n g r a n m e d i d a a n u e s t r a c o m p r e n -
s i ó n d e l a s relaciones. i n t e r n a c i o n a l e s .. Expresa~os n u e s t r a grat~tud a ;Jos, 
i:quchos. e s t u d i a n t e s q u e h a n ' , p l a n t e a d o pre~tas d e s a f i a n t e s a c e r c a , de. 
t e o r í a s dé l a s · r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s .. Ambos n o s h e
m o s b e n e f i c i a d o 
i n c o n m e n s u r a b l e m e n t e de. l a s · d i s c u s i o n e s c o n : e n c a r g a d o s d é t r a z a r pplí~ 
i i c a s ' eri E s t a d o s U n i d o s y. el ' e x t e r i o r , ' c u y a s :perspec1ivas ofre,c~ri t m a .l?as~ 
i n d i s p e n s a , b l e p a r a e v a l u a r l a r e l a c i ó n e n t r e t e o r í a y p r á c t i c a , e n el m u n d o 
t a l c o m o es, f r e n t e ~ l a ' f o r m a c o m o q u i s i é r a m o s q u e f u e r a . · . ) ·. ; ·" . 
S e r í a m o s e g o í s t a s s i n o n o m b r á r a m o s a q u i e n e s n o s h i c i e r o n valiosos, 
~omentarios p a r a e s t a e d i c i ó n : L i n d a F. B r a n d y d e l I n s t i t u t o . d e Tecnología; 
d e Georgia, R i c h a r d W. M a n s b a c h de. l a U n i v e r s i d a d E s t a t a l de J o w a y 
J a m e s .Lee Ray de' l á U n i v e r s i d a d E s t a t a l de F l o r i d a s a c r i f i c a r o n . t i e m p o 
~le s u e x i g e n t e a g e n d a p a r a . l e e r t o d o el m a n u s c r i t o . S u s r e f l e x i o n e s y · crí-
t i c a s m e j o r a r o n el p r o d u c t o f i n a l de n u e s t r a t a r e a . Le, e s t a m o s agr~decidos 
a R i c h a r d S h u l t z , d e ) a F a c u l t a d F l e t c h e r d e D e r e c h o y D i p l o m a c i a de. l a 
U n i v e r s i d a d T u f t s , p o r m a t e r i a l e s v i n c u l a d o s c o n l a d i s c u s i ó n del .~onflictO, 
d e b a j a i n t e n s i d a d del C a p í t u l o 8. E x p r e s a m o s n u e s t r a g r a t i t u d a c o l e g a s 
~el I n s t i t u t o de A n á l i s i s d e P o l í t i c a E x t e r i o r , e s p e c i a l m e n t e J a c q u e l y n K. 
P a v i s y C h a r l e s M~. P e r r y , v i c e r r e c t o r a E j e c u t i v a y d i r e c t o r d e E s t u d i o s , 
r e s p e c t i v á m e n t e , p o r v a l i o s a s r e f l e x i o n e s s o b r e el v í n c u l o e n t r e t e o r í a y 
p o l í t i c a . . . 
M a r j o r i e Duggan, d e l I n s t i t u t o Q.e A n á l i s i s d e P o l í t i c a E x t e r i o r , n o s 
o f r e c i ó u n a a y u d a i n d i s p e n s a b l e e n l a p r e p a r a c i ó n d e l m a n u s c r i t o p a r a 
·'"'~~~~.:_\J!..T~~d:. ' \ ! , ' 
Prefacio ~ 9 
s u p u b l i c a c i ó n , m a n t e n i e n d o e n m e n t e n u m e r o s a s r e v i s i o n e s y r e n u m e -
r a n d o l a s n o t a s a p i e d e p á g i n a , t a n t o c o m o p a s a n d o a m á q u i n a t o d o e l 
b o r r a d o r . S t e p h a n i e Auer, d e l a S a i n t J o s e p h s ' U n i v e r s i t y , p a s ó a m á q u i n a 
a l g u n o s de l o s b o r r a d o r e s p a r c i a l e s t e m p r a n o s d e J a m e s D o u g h e r t y , y 
D a v i d L u t k i n s , t a m b i é n d e l I n s t i t u t o d e A n á l i s i s d e P o l í t i c a E x t e r i o r , 
d e s e m p e ñ ó u n s o b r e s a l i e n t e s e r v i c i o a l c o n t r o l a r l a s n o t a s a p i e de p á g i n a 
p a r a q u e t u v i e r a n c o h e r e n c i a y p r e c i s i ó n , o b t e n i e n d o p e r m i s o p a r a c i t a r 
f r a g m e n t o s i n c l u i d o s e n el t e x t o , s u p e r v i s a n d o l a l e c t u r a d e p r u e b a s f i n a l 
y s u m i n i s t r a n d o o t r a s f o r m a s de a y u d a a l a i n v e s t i g a c i ó n . T a m a h Swen-
s o n , c o n l a a y u d a d e K r i s t e n M i l l e r , llevó a d e l a n t e l a m i n u c i o s a t a r e a d e 
p r e p a r a r el í n d i c e . B r i a n L a w l e r y E r i c L a b s t a m b i é n l e y e r o n l a s p r u e b a s 
d e l m a n u s c r i t o f i n a l . A t o d o s l o s q u e a y u d a r o n e n l a p r o d u c c i ó n d e e s t a 
e d i c i ó n , l e s e x p r e s a m o s n u e s t r a g r a t i t u d . O j a l á q u e e s t a e d i c i ó n c o n t r i -
b u y a a u n a c o m p r e n s i ó n de l a s t e o r í a s de l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
p o r p a r t e d e u n a n a c i e n t e g e n e r a c i ó n de e s p e c i a l i s t a s , e s t u d i a n t e s y en-
c a r g a d o s de t r a z a r p o l í t i c a s e n el m u n d o c a d a vez m á s c o m p l e j o y h e t e r o -
g é n e o de f i n e s del siglo XX. 
J a m e s E. D o u g h e r t y 
R o b e r t L. P f a l t z g r a f f , J r . 
pc
Rectángulo
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C a p í t u l o 1 
ENFOQUES T E ó R I C O S 
D E LAS RELACIONES I N T E R N A C I O N A L E S 
E n t o d a d i s c i p H n a l a t e o r í a es e s e n c i a l p a r a l a c o m p r e n s i ó n de l o s fenó-
m e n o s , p a r a p e n s a r a c e r c a de: s u i n t e r r e l a c i ó n , p a r a c o n d u c i r l a i n v e s t i -
g a c i ó n y - p a r a m e n c i o n a r u n o b j é t i v o m á s i n m e d i a t a m e n t e ú t i l e n l a s 
c i e n c i a s s o c i a l e s - p a r a r e c o m e n d a r u n a a c c i ó n p o l í t i c a s ó l i d a . L o s espe-
c i a l i s t a s e n b i o l o g í a , q u í m i c a y o t r a s c i e n c i a s e x i g e n t e o r í a s a d e c u a d a s 
p a r a q u e l e s d e n u n a . d i r e c c i ó n b i e n o r i e n t a d a a s u t r a b a j o d e b ú s q u e d a 
d e c u r a s p a r a e n f e r m e d a d e s t a l e s c o m o e l c á n c e r . No m e n o s i m p o r t a n t e s 
s o n l o s d i s e ñ o s t e ó r i c o s ·en, l a b ú s q u e d a m u c h o m á s , a n t i g u a d e u n a solu• 
c i ó n p a r ª , ) l ? · q t i e , e n · g e n e r a l , s e c o n s i d e r a . c o m o el p r o b l e m a · c e n t r a l d e 
l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s : e l d e i m p e d i r l a g u e r r a m i e n t r a s q u e , a l 
m i s m o tie~po,. se. l e s p e r m i t e . a l a s s o c i e d a d e s p r e s e r v a r s u s v a l o r e s m á s 
c a r o s y m e j o r e s . E l t e ó r i c o d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s r e c h a z a l a 
t e n d e n c i a ~: s u s t i t u i r el a n á l i s i s c u i d a d o s o p o r c o n s i g n a s s u p e r f i c i a l e s d e 
c a l c o m a n í a d e l t i p o de. "~agamos e l a m o r , n o .la g u e r r a " . U n a doctrin~ 
d e a m o r u n i v e r s ª I , : s i s e l a . p r a c t i c a r a · u n i v e r s a l m e n t e , s i n d u d a n o s lle-
v a r í a , c o n t o d a . p r q b a b i l i d a d ; a u n a ~ra de p a z e n l a t i e r r a , p e r o seme• j a n t e doctrina_n,o par~ce a. p u n t o d e s e r a c e p t a d a p o r el g r u e s o 'de l a h t i m a · 
n i d a d . Quien,~~. se~ s i e n t e n o b l i g a d o s - s e a · c o m o m i e m b r o s del P o d e r 
E j e c u t i v o o legisl.adores, e n c a r g a d o s d e t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s , as-e~ 
s o r e s , d i p l o m á t i c o s , . e s p e c i ? l i s t a s , m a e s t r o s , p e r i o d i s t a s · o v o t a n t e s - a 
a d o p t a r u n e n f o q u e r e s p o n s a b l e d e l o s · a s u
n t o s i n t e r n a c i o n a l e s ; d e b e n i r 
m á s a l l á d e l a s o p i n i o n e s Yrconsignas, a u n e s t u d i o s i s t e m á t i c o d e l s i s t e m a 
g l o b a l .. C u a l q u i e r a que, i n t e n t e s a c a r a l g ú n s e n t i d o d e l a a p a r e n t e i n c o h e · 
r e n c i a d e l a ·escena:! m u n d i a l , d e m a n e r a q u e l o s a c o n t e c i m i e n t o s s e p a r a -
d o s , e n l u g a r d e r e s u l t a r . puramente:; a z a r o s o s , p u e d a n s e r · e x p l i c a d o s d e n · 
t r o de u n m o d e l o : o r d e n a d o e i n t e l i g i b l e , es u n t e ó r i c o d e c o r a z ó n . 
~ ' ¡ :> ¡~ rr. 1 • / ,í'_ ' 1 ' 
L o s p r i m e r o s e n f o q u e s ; de _la t e o r í a de las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
~ • f ' i ~- ( ) .• 
L o s e s f u e r z o s p o r t e o r i z a r 1 a c e r c a d e l a s n a t u r a l e z a de l a s r e l a c i o n e s e n · t r e l o s e s t a d o s s o n b a s t a n t e v i e j o s ; a l g u n o s de h e c h o s e r e m o n t a n a l a 
a n t i g ü e d a d e n l a I n d i a , C h i n a y G r e c i a . S i b i e n l a s r e f l e x i o n e s d e P l a t ó n 
y A r i s t ó t e l e s s o b r e el t e m a ?On b a s t a n t e e s q u e m á t i c a s , e l h i s t o r i a d o r d e l a 
a n t i g u a G r e c i a , T u c í d i d e s , escribió- u n t r a t a d o c l á s i c o , H i s t o r i a · ele la Gue-
rra clel P e l o p o n e s o , q u e c u a l q u i e r e s t u d i a n t e de r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a -
l e s t o d a v í a p u e d e l e e r c o n p r o v e c h o . t E l p r í n c i p e de M a q u í a v e l o , u n p r e -
c u r s o r d e l m o d e r n o a n á l i s i s d e l p o d e r y d e l sistema- ·de l o s e s t a d o s , poní~ 
' . ' J 
11 
pc
Rectángulo
12 "" E n f o q u e s t e ó r i c o s de las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s 
e l é n f a s i s e n u n a c i e n c i a " l i b r e de v a l o r e s " , d e l t r a z a d o d e p o l í t i c a s exte-
r i o r e s y del a r t e d e l m a n e j o d e l E s t a d o .2 De M o n a r c h i a ' d e D a n t e , s e con-
v i r t i ó e n u n o d e l o s p r i m e r o s y m á s p o d e r o s o s l l a m a d o s de ' l a · b i b l i o g r a -
. ñ a p o l í t i c a o c c i d e n t a l a u n a o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a c i o n a l c a p a z de h a c e r 
c u m p l i r l a p a z .3 O t r o s t e m p r a n o s d e f e n s o r e s de u n a c o n f e d e r a c i ó n o l i g a 
de n a c i o n e s - e s t a d o f u e r o n P i e r r e D u b o i s ( a b o g a d o y a u t o r de p a n f l e t o s 
p o l í t i c o s f r a n c é s de f i n e s del s i g l o XIV y p r i n c i p i o s del x v ) , E m e r i c C r u c é 
( m o n j e f r a n c é s de f i n e s del s i g l o XVI y p r i n c i p i o s del X V I I ) , el Duc de S u l l y 
( m i n i s t r o del r e y E n r i q u e I V d e F r a n c i a ) , W i l l i a m P e n n , el Abbé de S a i n t 
P i e r r e ( p u b l i c i s t a f r a n c é s y r e f o r m a d o r t e ó r i c o d e f i n e s d e l s i g l o X V I I y 
p r i n c i p i o s d e l s i g l o X V I I I ) , J e a n - J a c q u e s R o u s s e a u , J e r e m y B e n t h a m e 
I m m a n u e l Kant.4 · · - . · ! 
A p e s a r d e e s t o s e s c r i t o s · c l á s i c o s , n o s e p r o d u j o n i n g ( m d e s a r r o l l o 
s i s t e m á t i c o c o m p a r a b l e a l de l a s t e o r í a s p o l í t i c a s i n t e r n a s d e l E s t a d o e n 
e l · c a m p o d e l a t e o r í a · i n t e r n a c i o n a l a n t e s d e l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l . 
M a r t í n W i g h t h a s e ñ a h t d o qiÚ~ s i · p o r " t e o r í a i n t e r n a c i o n a l " a l u d i m o s E). u n a 
" t r a d i c i ó n de e s p e c u l a c i ó n a c e r c a de l a s r e l a c i o n e s e n t r e l o s estados~ 
'lina t r a d i c i ó n p e n s a d a como· g e m e i a d e l a especúlación· a c e r c a 'd~l pstadc,> 
a· l a ' q u e l e ' c o r r e s p o n d e el n o i n b r e de ' t e o r í a p o l í t i c a ' " , ' s e m e j a n t e ' t r á d i -
c~ón n b éxiste;s W i g h t s u g i e r e qÚe ' t m a e x p l i c a c i ó n ' d e e s t a a ú s e n c i a e s · q u é 
d.esde 0~ótius (1583-1645), e l j u r i s t a y e s t a d i s t a · h o l a n d é s , y : P u f e n d o r f 
'(1632-1694), el j u r i s t a e h i s t o r i a d o r a l e m á n , c a s i t o d a l a · e s p e c u l a c i ó n a c e r -
ca· de l a c o m u n i d a d i n t e r n a c i o n a l cayó b a j o el é n c a b e z a m i e h t ' o d é dei'ech.o 
i n t e r n a c i o n a l ; Se~ala q u e l a m a y o r í á d e l o s e s c r i t o s s o b r e r e l a c i o n e s e n t r e 
1os e s t a d o s a n t e s 'de · e s t e siglo e s t a b a c o n t e n i d a e n l a b i b l i o g r a f í a · p o l í t i c a 
d e l o s e s c r i t o r e s c e n t r a d o s e n l a p a z , c o m o l o s an~es c i t a d o s ; . ente,rra~o 
·eri l o s t r a b a j o s · d e ' l o s h i s t o r i a d o r e s ; e n c l a u s t r á d o e n l a s r e f l e x i o n e s p e r i -
f é r i c a s ·de l o s filósófo's. b a l b e r g a d o s e n d i s c u r s o s , despa'c'hos: y m e m o r i a s 
d e e s t a d i s t a s y t1;iplomátlcos. W i g h t lleg~ a l a c o n c l u s i ó n d e q u e e n 1~ tra~ 
'dicióri p o l í t i c a c l á s i c a , · " l a t e o r í a internac~onal, o l o ·que h a y ·de e l l a , e s t á 
d i s p e r s a ; es n o . s i s t e m á t í c a y e n . s u m a y o r í a r e s u l t a . i n a c c e s i b l e . p'ara: e l 
1ego", · t a n t o c o m o · ' e s 1" e r i ' g r a n m e d i d a recha~ai;lte· e i n t r a t a b l e e~ sÍ:! for~ 
m a " . 6 L a úniCa ' t e o r í a q u e i n s p i r a b a el p e n s a m i e n t ( ) • d e ' l a é p o c a :-:.y er.a 
u n a t e o r í a . e n c i e r t a f o r m a m á s c a r a a l o s d i p l o m á t i c o s . p r o f e s i o n a l e s q u e 
a l o s espeCialistas ' u n i v e r s i t a r i o s - e r a la dei eqÚilibrio d e p o d e r . P o r ' c i e r -
t o , e r a u n a r e c o l e c c i ó n de l o q u e p a r e c í a n s e r a x i o m a s d e s e n t i d o c o m ú n , 
m á s qll:e ~a t e o r í a rigurosa~ . . . . . . . 
E l p e r í o d o d e l a ··historia e u r o p e a q u e v a · de '1648 a ·1914 · c o n s t i t u y e ' lfl 
e d a d de o r o d e l a d i p l o m a c i a , el e q u i l i b r i o d e p o d e r , l a s a l i a n z a s y el dere-
c h o · i n t e r n a c i o n á i . Casi t o d o e l p e n s a m i e n t o p o l í t i c o · s e ce~traba e,n el 
e s t a d o - r i a c i ó n s o b e r a n o : 'los o r í g e n e s ; f u n c i o n e s y l i m i t a c i o n e s de l o s pode~ 
r e s g u b é r n a m e n t a l e s ; l o s d e r e c h o s de l o s i n d i v i d u o s d e n t r o del Es~a!ló: 
l á s é x i g é n d a s ' de o r d e n y l o s i m p e r a t i v o s d é ' l a a ü t o d e t e r m i n a c i Ó n y l a in: 
· d e p e n d e n c i a ' n a c f ó n a l . É l ' o r d e n económico; d e mari'era s i m p l i s t a , · s e 'entéh~ 
d í a c o m o a l g o sep~ra~o de l a P.t?líti~a y :las· polítiCas . i n t e r n a s deriv~~a~ 
·t1;e1· a r t e d e l a diplo;macia:. ~e · e s p e r a b a q~e ló~¡' g o b i e r n o s p r o m o v i e r a n y 
protegierá:ri. e l c o m e r c i o , p e r o n o q'ue l o r e g u l á r a n . D i v e r s a s r a m a s del peri~ 
s
a m i e n t o s o c i a l i s t a b u s c a b a n a v a n z a r e n n u e v a s d i r e c c i o n e s , p e r o l o s socia-
l i s t a s , a p e s a r de s u p r o f e s a d o i n t e r n a c i o n a l i s m o , r e a l m e n t e n o p r o d u j e r o n 
· . E n f o q u e s t e ó r i c o s de las relaciones i n t e r n a c i o n a l e s ,.., 13 
u n a t e o r í a i n t e r n a c i o n a l c o h e r e n t e . P o s t u l a r o n u n a t e o r í a d e l i m p e r i a l i s m o 
t o m a d a e n g r a n p a r t e de J o h n A. H o b s o n (1858-1940), el e c o n o m i s t a b r i -
t á n i c o , y e n c o n s e c u e n c i a d e r i v a d a d e t m a t e o r í a e c o n ó m i c a o r i u n d a de l o s 
e s t a d o s c a p i t a l i s t a s . ' H a s t a 1914, l o s t e ó r i c o s d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a d o , 
n a l e s c a s i u n i f o r m e m e n t e s u p o n í a n q u e l a e s t n t c t u r a de l a s o c i e d a d in-
t e r n a c i o n a l e r a i n a l t e r a b l e y q u e l a d i v i s i ó n del m t m d o e n e s t a d o s sobe-
r a n o s e r a n e c e s a r i a y n a t u r a l . s E l e s t u d i o de l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
consistía: c a s i e n t e r a m e n t e e n l a h i s t o r i a d i p l o m á t i c a y el d e r e c h o in-
t e r n a c i o n a l m á s q u e e n l a i n v e s t i g a c i ó n d e l o s p r o c e s o s del s i s t e m a i n t e r -
n a c i o n a l . 
L o s e n f o q u e s . m o d e r n o s de la t e o r í a d e las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
C i e r t o í m p e t u t e n d i e n t e a: u n e s t u d i o s e r i o d e l a s relaCiones i n t e r n a c i o n a · 
l e s se p r o d u j o e n n u e s t r o p a í s c u a n d o E s t a d o s U n i d o s e m e r g i ó c o m o po-
t e n c i a m u n d i a l , p e r o l a s a m b i g ü e d a d e s d e l a p o l í t i c a e x t e r i o r n o r t e a m e r i -
c a n a , j u n t o c o n l a t e n d e n c i a '·hacia el · a i s l a c i o n i s m o d u r a n t e l a s d é c a d a s 
d e 1920 y 1930, i m p i d i e r o n el d e s a r r o l l o d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
c o m o u n a d i s c i p l i n a · i n t e l e c t u a l . S e · d e s a r r o l l ó u n a diCotomía e n t r e l o s 
i d e a l i s t a s i n t e l e c t u a l e s , q u e conípartí~m l á v i s i ó n de W o o d r o w W i l s o n d e 
l a Liga de ' l a s N a c i o n e s , y l o s p o l í t i c o s que~· s i n t i e n d o p r e s i o n e s eri· f a v o r 
d e u n " r e t o r n o a l a n o r m a l i d a d " , b l o q u e a r o n l a e n t r a d a d e E s t a d o s Uni-
d o s e n · l a o r g a n i z a c i ó n m u n d i a l . Los n o r t e a m e r i c a n o s e x i g í a n t i n o r d e n 
m u n d i a l i n o r a l y p a c í f i c o , p e r ó n o e s t a b a n d i s p u e s t o ' s ·a p a g a r e l p r e c i o . 
E s t a d i c o t o m í a e n t r e i m p u l s o s n o b l e s y t e n d e n c i a s h a c i a e l a i s l a c i o n i s m o 
s e v i o c l a r a m e n t e r e f l e j a d a · e n e l T r a t a d o K e l l o g g - B r i a n d d e 1928, q u e 
~'deslegitirilaba" l a g u e r r a a t r a v é s d e .una· d e c l a r a c i ó n m o r a l i s t a , p e r o n o 
s m n i n i s t r a b a n i n g ú n m e d i o a d e c u a d o p a r a h a c e r l o c u m p l i r .
9 
· 
D u r a n t e u n a d é c a d a o m á s d e s p u é s d e ' V e r s a i l l e s , l o s d o s e n f o q t t e s m á s 
p o p u l a r e s d e l a e n s e ñ a n z a d e l o s a s u n t o s m u n d i a l e s e n l a s u n i v e r s i d a d e s 
n o r t e a m e r i c a n a s i n c l u í a n c u r s o s d e a c o n t e c i m i e n t o s a c t u a l e s y c u r s o s d e 
d e r e c h o y organizaCión i n t e r n a c i o n a l . L o s c u r s o s de a c o n t e c i m i e n t o s a c t u a -
l e s e s t a b a n ; d i s e ñ a d o s m á s p a r a p r o m o v e r l a c o m p r e n s i ó n i n t e r n a c i o n a l 
q u e p a r a a p l i c a r m e t o d o l o g í a s d e c i e n c i a s s o c i a l e s c o n ' p r o v e c h o .
10 L o s 
c u r s o s de d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l s u b r a y a b a n l a s d i s c r e p a n c i a s e n t r e l a s 
o b l i g a c i o n e s f o r m a l e s d e l o s e s t a d o s ( e s p e c i a l m e n t e l o s m i e m b r o s d e ' l a 
L i g a ) y s u · c o n d ú c t a c o n c r e t a e n ü n a e r a de l u c h a e r i t r e p o t e n c i a s a n s i o s a s 
p o r p r e s e r v a r e l · s t a t u q u o i n t e r n a c i o n a l ·y a q u e l l a s d e c i d i d a s a t r a n s f o r · 
m a r l o . 11 ' · 
· M i e n t r a s algunos· e s p e c i a l i s t a s i n g l e s e s y n o r t e a m e r i c a n o s de e s t e pe-
r í o d o e n t r e l a s dos g u e r r a s m u n d i a l e s s e concentraban~ e n el· e s t u d i o del 
d e r e c h o y l a o r g a n i z a c i ó n i n t e r n a c i o n a l , o t r o s b u s c a b a n e v a l u a c i o n e s m á s 
d i n á m i c a s , y a b a r c a d o r a s de f u e r z a s y a c o n t e c i m i e n t o s e n l a s r e l a c i o n e s 
e n t r e l o s e s t a d o s . 'Los h i s t o r i a d o r e s d i p l o m á t i c o s d é p r i m e r n i v e l busca~ 
ba:n l a s " c a u s a s " y l o s " o r í g e n e s " d e l a G r a n G u e r r a d e 1914-1918.12 O t r o s 
h i s t o r i a d o r e s e x p l o r a b a n el f e n ó m e n o · del n a c i o n a l i s m o , d u r a n t e m u c h o 
t i e m p o c o n s i d e r a d o ( h a s t a h ó y ) c o m o l a f u e r z a p o l í t i c a rriás p o t e n t e del 
í n i m d o m o d e r n o , a p e s a r d e l a d v e n i m i e n t o de i d e o l o g í a s u n i v e r s a l i s t a s .
13 
;;~ 
l 4 " ' E n f o q u e s t e ó r i c o s ele l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
·~~"'''W'II'IIIIIF . . . •"'~'. 
A p a r e c i e r o n · e s c r i t o s e s p e c i a l i z a d o s e n d i v e r s a s á r e a s ; _ p r o b l e m a s d e se: 
14 • • l i . . , · 1 6 g u r i d a d , g u e r r a y d e s a r m e ; 1 m p e n a smo,ls d i p l o m a c i a y n e g o c . I a c w n , , 
el e q u i l i b r i o de p o d e r ; 17 l o s a s p e c t o s g e o g r á f i c o s d e l p o d e r m u n d i a l . ( q u e 
s e a p o y ó e n el t r a b a j o d e Alfre~ T h ? y e r M a h a n y S i r H a l f o r d fVIacki?der, 
t r a t a d o e n el C a p í t u l o 2 ) ; 18 l a h i s t o n a d e l a t e o r í a d e l a s r e l a c w n e s m t e r · 
, . . 1 20 
n a c i o n a l e s ; I 9 y l o s f a c t o r e s e~onom1cos e n · l a s r e l a c i o n e s internaCIO~a e s . , 
P o r e j e m p l o , S i r N o n n a n · ~-~ell, u:r:o d e l o s e s c r i t o r e s b r i t á n i c o s m a s pro7 
l í f i c o s d e e s t e t i e m p o y r e c 1 p 1 e n d a n o d e l P r e m i o N o b e l d e la: P a z d e 1933¡ 
s u g i r i ó q u e l a g u e r r a e n t r e e s t a d o s a l t a m e n t e i n d u s t r i a l i z a d o s e r a u n 
e j e r c i c i o f ú t i l , p o r q u e el c o m e r c i o l i b r e h a b í a h e c h o s u r g i r u n a interde~ 
p e n d e n c i a s i n p r e c e d e n t e s , q u e a s u vez h a c í a e s e n c i a l la: c o o p e r a c i ó n i n t e r · 
n a c i o n a l p a r a s u b i e n e s t a r i n d i v i d u a l y c o l e c t i v o . Un c o n j u n t o d e t e o r í a s 
p a r c i a l e s e s t a b a
en· p r o c e s o · de d e s a r r o l l a r s e . M u c h a s de é s t a s l u e g o s e 
c o n v i r t i e r o n e n e l e m e n t o s d e e s f u e r z o s m á s a b a r c a d o r e s t e n d i e n t e s a h a c e r 
s í n t e s i s a P ? s t e r i o t i ~e l a Se~nda G u e r r a M u n d i a l . ~_..:,;..."''_¡¡¡,4 ..,, , .... J 
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E. H. C a r r ' y · l a : c r i s i s de la p o l í t i c a ' m u n d i a l -~-t-~Qtl'fi.Ji ,~>r~··) 
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P a r a l o s a ñ o s · t r e i n t a h a b í a · u n c r e e i e n t e r e c o n o c i m i e n t O e n t r e los. profe~ 
s o r e s . dé ·:relaciones i n t e r n a C i o n a l e s d e · l a : b r e c h a - e x i s t e n t e e n t r e l o s '.'uto~ 
p i s t a s ' ' r · y l o s " : r e a l i s t a s " . E l ' c l i m a a c a d é m i c o p o s t e r i o r a l a P r i m e r a Gue" 
r r a M u n d i a l h i z o q u e f u e r a · c o n d u c e n t é p a r a ~lós u t o p i s t a s : p r e o c u p a r s e por. 
los', m e d i o s ' d é i m p e d i r o t r a g u e r r a . E n c o n s e c u e n c i a ; e s t a t a r e a : i m p u l s ó 
el; e s t u d i o s e r i o · d e l a s r e l a C i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s . N i n g ú n e s p e c i a l i s t a - d e 
d i c h o · p ' e r í o d o a n a l i z ó : de : m a n e r a : m á s · a g u d a q u e E d w a r d H a l l e t · C a r r · e i i 
s u : c e l e b r a d o . t r a b a j ó ; 21- ·las: d i f e r e n c i a s f i l o s ó f i c a s · e n t r e u t o p i s t a s ~Y réalis~ 
t a s . É s t e , s i b i e n p u b l i c a d o : eri> 1939, n o t u v o s u e f e c t o e n E s t a d o · s ' U n i d o s 
h a s t a d e s p u é s , d e l a S e g u n d a i G u e r r a M u n d i a l . L a m a y o r í a · de: l o s . a n á l i s i s 
c o m p a r a t i s t a s s i g u i e n t e s ' s e . r e m i t e n c l a r a m e n t e : a• d i c h o : t r a b a j o ; r: : ,_;(j 
;- ,¡,, Carr~ v e í a a· l o s u t o p i s t a s , e n s u m a y o r í a , · c o m o a d e s c é n d i e n t e s ' i n t e ¡ 
l e c t u a l e s d e l o p t i m i s m o i l t i m i n i s t a · d e l : ' s i g l o X V I I I , · el l i b e r a l i s m o ' d e l ·si~ 
g l o X I X y• e l . ' i d e a l i s m o : w i l s o n i a n o d e l s i g l o xx. E l i l t o p i s r r i o : e $ t á ·estrecha~ 
m e n t e · a s o c i a d o c o n · u n a ' t e n d e n c i a ' d i s t i n t i v a m e n t e a n g l o - n o r t e a m e r i c a n a 
a- s u p o n e r · que--los, e s t a d i s t a s d i s f r u t a n d e a m p l i a 1 l i b e r t a d d é · · e l e c c i ó n · e n 
el t r a z a d o d e l a p o l í t i c a e x t e r i o r .. 22 E c h a d o s a p e r d e r p o r . · u n ' . c i e r t o f a r i -
s e í s m o , l o s u t o p i s t a s · s e a f é r r a b a n a : l a c r e e n c i a de. q ü e . E s t a d o s · u n i d o s 
h a b í a e n t r a d o · e n · l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l c o m o u n a d a l i d d e s i n t e r e s a d o ! 
i n c l u s i v e r e m i s o , · d é l a · m o r a l i n t e r n a c i o n a l . S u b r a y a n d o . c ó m o d e b e r í a : 
c o m p o r t a r s e l a g e n t e e n s u s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s m á s q u e c ó m o 
s e c o m p o r t a d e h e c h o , l o s u t o p i s t a s n o r t e a m e r i C a n o s d e s d e ñ a b a n la· p o l í t i c a 
d e l e q u i l i b r i o de p o d e r ( h i s t ó r i c a m e n t e · i d e n t i f i c a d a c o n E u r o p a ) , l o s a r · 
m a m e n t o s n a c i o n a l e s , ' el u s o d e l a f u e r z a e n l o s a s u n t o s i n t e r n a c i o n a l e s y 
l o s t r a t a d o s s e c r e t o s de · a l i a n z a q u e p r e c e d i e r o n a l a P r i m e r a G u e r r á Muo~ 
dial.- P o r c o n t r a p o s i c i ó n , s u b r a y a b a n l o s , d e r e c h ó s y o b l i g a c i o n e s legales· 
i n t e r n a c i o n a l e s , l a a r m o n í a n a t u r a l d e l i n t e r é s · n a c i o n a l - q u e r e c o r d a b a 
l a · " m a n o · i n v i s i b l e " d e A d a m S m i t h 23- c o m o · r e g u l a d o r a d e l a p r e s e r v a · 
c i ó n · d e l a paz· i n t e r n a c i o n a l ; u n a f u e r t e c o n f i a n z a en· l a r a z ó n · e n l o s a s u t i · 
t o s h ü m a n o s y l a ~confianza· e n l a · f u n c i ó n d e · p r e s e r v a d o r d e l a p a z d e l 
• 
.. 
E n f o q u e s . t e ó r i c o s de las. r e l a c i o n e s internaciona_les ~- 15 
"trib1.mal m ú n d i a l d e l a o p i n i ó n p ú b l i c a " . ( L o s u t o p i s t a s , p o r c i e r t o , pO·· 
d í a n a d u c i r q u e el e q u i l i b r i o d e p o d e r m i s m o c o r r e s p o n d í a a l a " m a n o 
i n v i s i b l e " q u e h a b í a s i d o d e s a c r e d i t a d a e n s u e n f o q u e . ) 
E l u t o p i s m o e n l a t e o r í a d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s s e b a s a e n 
el p r e s u p u e s t o , t o m a d o d e l I l u m i n i s m o d e l s i g l o X V I I I , de q u e l a s c i r c u n s -
t a n c i a s d e l e n t o r n o c o n f i g u r a n l a c o n d u c t a h u m a n a y q u e t a l e s f a c t o r e s 
p u e d e n s e r a l t e r a d o s c o m o base: p a r a t r a n s f o r m a r l a c o n d u c t a h u m a n a . E n 
á g u d o c o n t r a s t e c o n l a t e o r í a r e a l i s t a , q u e s e d i s c u t i r á e n e l C a p í t u l o 3, 
l o s u t o p i s t a s s o s t i e n e n q u e l a h u m a n i d a d e s p e r f e c t i b l e , o a l m e n o s c a p a z 
d e m e j o r a r . E n el n i v e l i n t e r n a c i o n a l , e l e n t o r n o p o l í t i c o p u e d e s e r t r a n s · 
f o r m a d o p o r el d e s a r r o l l o d e n u e v a s i n s t i t u c i o n e s t a l e s c o m o l a L i g a d e l a s 
N a c i o n e s o l a s N a c i o n e s U n i d a s . A t r a v é s d e l e s t a b l e c i m i e n t o d e n o r m a s 
d e c o n d u c t a , e l c o m p o r t a m i e n t o p o l í t i c o p u e d e c a m b i a r s e . U n a vez q u e t a · 
l e s p a t r o n e s s e p l a n t e e n , s e r í a p o s i b l e c r e a r e l e c t o r a d o s e d u c a d o s . y u n 
l i d e r a z g o c a p a z d e á c e p t a r l o s . S e s u p o n e q u e p u e d e e s p e r a r s e q u e l a o p i · 
n i ó n p ú b l i c a e s c l a r e c i d a t o m e . d e c i s i o n e s r a c i o n a l e s . M á s a ú n , c a p i t a l 
p a r a l a t e o r í a u t ó p i c a e r a e l p r e s u p u e s t o d e u n a a r m o n í a d e i n t e r é s e n l a 
p a z e n e l n i v e l d e l a c o l e c t i v i d a d ó e l e s t a d o - n a c i ó n , b a s a d o e n el i n t e r é s 
d e l i n d i v i d u o · eri·. im· m u n d o p a c í f i c o . E l i n t e r é s . m á s 1alto · d e l i n d i v i d u o 
c o i n c i d e · c o n :el de; l a c o m u n i d a d en'. g e n e r a l . S i l o s e s t a d o s · n o h a n a b r a -
z a d o l á p a z , ' s e . d e b e a que· el ·Iidéraz·go n o h a r e s p o n d i d o · a r la: ' v o l u n t a d 
d e l p u e b l o . Un ·
s i s t e m a i n t e r n a c i ó n a l b a s a d o · e n ' g o b i e r n o s r e p r e s e n t a t i · 
- v o s ( u n m u n d o q u e . sé h a v u e l t o s e g u r o p a r a l a d e m o c r a c i a , . e n p a l a b r a s 
d e Woodrow~wnson) n e c e s a r i a ' m e n t e s e r í a u n m u n d ó . p a c í f i c o . Poli. e s t e 
m o t i v o , u n · d b g m a p r i n C i p a l d e •la t e o r í a u t ó p i c a e r a l a a u t o d e t e r m i n a c i ó n 
n a c i o n a L · S i - 1 6 s - p u e b l o s · s o n l i b r e s dé1 e l e g i r - · l a f o r m a : d e >gobierno: b a j o : 
l'a · ct1ai ·•qiiíeren v i v i r , · é l e g i r á n . f a ITrias~ r e p r e s e n t a t i v a s ' de ! g o b i e r n o .. -El' r e · · 
s u l t a d o ·será> c r e a r ' el m a r c o · n e c e s a r i o p a r a l a r e a l i z a c i ó n · d e · 'la. a r m o n í a 
d e i n t e r é s e n ü n r i m n d b · p a c í f i c o . . . · · . ' - ; · · ·: ' · , . ' ! , , ! • 
E i · U:topisnio · s e p i a n i e ó e n u n e s t a d i o ' i n i c i a l ·del d e s a r r o l l o d e l a 
t e o r í a d e · J a s · , r e l a c i o n e s · i n t e r n a d o n a l e s . : E n p a l a b r a s d e E . H . C a r r , l a s . 
r e l a c i o n e s · · i n t e r n a c i o n a l e s " ' s u r g i e r o n : d e u n a g ú e r r a · g r a n d e y d e s a s t r o s a ; · 
y el p r ó p ó s i t o á b r u m a d o r q u e · d o m i n a b á e i n s p i r a b a ! a ' J o s p i o n e r o s d e l a 
m.ú!va CienCiá · e r a i m p e d i r ·la r é c u r : r e n c i a d e e s t a · e n f e r m e a a d en el c u e r p o 
p o l í t i c o f n t e r r i a c i o n a l " .24 L a · d e s t r u c i : i ó n · p r o d u c i d a · p o r ·la: P r i m e r a ; G u e r r a : 
MundHtl f u e l o q u e llevó· a d e m á s á l a b ú s q u e d a d e n o r m a s e i n s t i t u c i o n e s 
i n t e r n a c i o n a l e s ' ! en'· l a forma1.del1 A c u e r d ó d e , l a :I:.iga ·d_e· l a s . N a c i o n e s · y e l • 
m a r c o ·de s e g u r i d a d : c o l e c t i v a 1 e s t a b l e c i d o p o r . sus: · f u n d a d o r e s . · E n o p i n i ó n í 
d e C a r r , s é d i c e ' cj_ueT e l deseO es e l · p a d r e d e l p e n s a m i e n t o ; e n 1 el s e n t i d o d e 
q u e u n u r g e n t e d e s e o p o r a b o l i r l a g u e r r a o r e d u C i r su p o d e r : de: d e s t r ú c · · · 
d ó n c o n f i g ü r ó l a a p r o x i m a c i ó n · a la ' t e o r í a d e · l a s · r e h \ c i ó n e s ;ii-rte'rnaciona· 
l e s . E n e s t e · e s t a d i o i n i c i a l ; · el- fin;. o l a t e l e o l o g f á " p r é c e d e y c o n d i C i o n a · 
e l · p e n s a m i e n t o ' ! ; · E n ·c·onsecuencia; a f i r r r i a C a r r ; : a l . priri.cipio.·del · establecí~· 
m i e n t o · de u n n u e v o c a m p o ' d e i n v e s t i g a c i ó n , " e l e l e m e n t o d e d e s e o o p r o - · 
p ó s i t o és a b r u m a d o r a i n e n t e f u e r t e , y l a ' t e n d e n c i a . a a n a l i z a r · h e c h o s y m e · 
dios,· d é b i l o i n e x i S t e n t e " .25 ' Tal. e s l a p e r ' s p e e t i v á q ü e gilió él d e s a r r o l l o d e 
l a s · r e l a c i o n e s i ñ t e r n a c i o n a l e s en, l a s d é c a d a s i t r á n s é u r r i d á s e n t r é l á s d o s 
g ú e r r a s múndiaTes, ~ e s p e c i á l m e ñ t e e n ' E s t a d o s l:Jniüosl p é r o t a m b i é n en· 
Grari B r e t a ñ a : El:--purito' d e ; v i s t a . " d o m i n a n t e : c o n s i s t í a en-. a d o p t a r J o q ü e · 
pc
Rectángulo
pc
Rectángulo
pc
Rectángulo
i6 "" E n j o q ú e s t e ó r i c o s de las r e l a c i o n e s · i n t e r n a c i o n a l e s 
e r a i n t e r n a c i o n a l y' r e c h a z a r l o q u e · e r a · n a c i o n a l , ·Y e v a l u a r l o s a c o n t e c i - · 
m i e n t a s d e l d í a s e g ú n e l n i v e l e n el q u e se! a d e c u a r a n a l o s p a t r o n e s . e s t a · . 
b l e c i d o s p o r l a s n o r m a s l e g a l e s i n t e r n a c i o n a l e s y l a L i g a d e l a s Nac10';les. 
Así s u r g i ó u n a l i t e r a t u r a e s p e c i a l , a l t a m e n t e n o r m a t i v a e n s u c o n t e m d o , 
c u y o p r o p ó s i t o e r a ; t a l c o m o s e e s t a b l e c í a e n e l p r ó l o g o d e u n o d e t a l e s 
v o l ú m e n e s d e G. L o w e s D i c k i n s o n : " D i s e m i n a r e l c o n o c i m i e n t o d e los· 
h e c h o s d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s e i n c u l c a r l a f o r m a i n t e r n a c i o n a l 
m á s q u e l a n a c i o n a l i s t a d e c o n s i d e r a r l o s . . . p u e s e l m u n d o n o p u e d e s e r 
s a l v a d o p o r g o b i e r n o s y c l a s e s g o b e r n a n t e s . S ó l o p u e d e s e r s a l v a d o p o r , 
l a c r e a c i ó n , e n t r e •los p u e b l o s d e l m u n d o , d e u n a o p i n i ó n p ú b l i c a t a l q u e , 
n o p u e d a í s e r 1 e n g a ñ a d a p o r u n a m a l a i n t e r p r e t a c i ó n n i l l e v a d a a p o s i c i o · , 
n e s e r r ó n e a s p o r l a p a s i ó n " .26 A d e m á s d e D i c k i n s o n , l a l i s t a d e c o n t r i b u · . 
y e n t e s a· e s t a b i b l i o g r á ñ a u t ó p i c a i n C l u í a a N i c h o l a s M u r r a y B u t l e r , Ja-. 
m e s T. S h o t w e l l , . A l f r e d Z i m m e r n , N o r m a n ·Angell y G i l b e r t M u r r a y . . · . f 
· E r i l a m e d i d a en· q u e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l . s e a p r o x i m a b a , lar 
b r e c h a • e n t r e l a : t é o r í a : u t ó p i c a y l o s ; a c o n t e c i m i e n t o s d e l m o m e n t o s e en-; 
s a n c h a b a ; · L o s f r a c a s o s d e l a L i g a d e · l a s N a c i o n e s . e n l o s a ñ o s t t r e i n t a ¡ 
a r r o j a n d u d a s a c e r c a d e l a · a r m o n í a d e i n t e r é s e n l a p a z , q u e p a r e c í a a d e · 
c u a r s e m á s á l o s i n t e r e s e s . d e ' l a s p o t e n C i a s s a t i s f e c h a s d e l s t a t u , qua, que; 
a l a s n e c e s i d a d e s ' n o t o r i a s ae l o s e s t a d o s r e v i s i o n i s t a s ·que b u s c a b a n . cam-, 
b i o s · d e f r o n t e r a s ; · u n a • p o s i c i ó n m á s i m p o r t a n t e y u n ' m a y o r . p o d e r y,: 
e s p e c i a l m e n t e e n e l c a s o d e · l a A l e m a n i a n a z i , l a v e n g a n z a p o r l a humi~. 
l l a c i ó n d e l · a c u e r d o p o s t e r i o r a l a · P r i m e r a · Guerra: M u n d i a l i m p u e s t o , p o r . 
e l t r a t a d o d e V e r s a i l l e s . C o n t r a r i a m e n t e a l · p r e s u p u e s t o u t ó p i c o , l a auto-) 
d e t e r m i n a c i ó n n a c i o n a l n o s i e m p r e p r o d u c í a g o b i e r n o s r e p r e s e n t a t i v o s . , 
P o r e l c o n t r a r i o , el· d e r r o c a m i e n t o d e l v i e j o o r d e n m o n á r q u i c o d!o s u r g i -
m i e n t o , e n m u c h o s · l u g a r e s , · R u s i a i n c l u i d a , a u n E s t a d o t o t a l i t a r i o a ú n 
m á s g e n e r a l i z a d o . E l m u n d o , n o c o n s i s t í a p r i n c i p a l m e n t e e n e s t a d o s q u e · 
a m a b a n l a p a z , b a s a d o s e n l a r e a l i z a c i ó n d e u n a a r m o n í a i n t e r n a c i o n a l de, 
i n t e r é s e n l a p a z . P o r e r c m i t r a r i o , c a d a v e z m á s l o s a g e n t e s . p r i n c i
p a l e s 
a b r a z a b a n i d e o l o g í a s c o m o ' e l f a s c i s m o y e l c o m u n i s m o , u n i d o s , p o r ejem-: 
p l o , e n · el i n f a m e · P a c t o M o l o t o v - R i b b e n t r o p d e a g o s t o d e 1939 e n t r e l a 
U n i ó n S o v i é t i C a y l a A l e m a n i a n a z i , q u e d i s p u s o e l e s c e n a r i o p a r a l a i n v a - · 
s i ó n n a z i a P o l o n i a , e l e s t a l l i d o d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l ; l a d i v i s i ó n · 
d e P o l o n i a y· l a · a b s o r c i ó n d e l o s e s t a d o s b á l t i c o s en· l a U n i ó n S o v i é t i c a , 
t o d o e n c o n t r a v e n c i ó n de l o s p a t r o n e s de c o n d u c t a i n t e r n a c i o n a l p l a n t e a - ' 
d o s e n l a t e o r í a u t ó p i c a . T . o s ' e s t a d o s q u e d e m a n e r a m á s f u e r t e e n c a r n a · : 
b a r i I a t e o r í a u t ó p i c a y e r a n s u s c e n t r o s i n t e l e c t u a l e s , f u e r o n l o s q u e m á s 
c o r t o s s e q u e d a r o n r e s p e c t o d e s u s p r e c e p t o s . E s t a d o s U n i d o s h a b í a r e c h a -
z a d o e l l l a m a d o w i l s o n i a n o a l i n t e r n a c i o n a l i s m o y s e h a b í a n e g a d o a t 
u n i r s e a l a L i g a d e l a s N a c i o n e s , r e v i r t i é n d o s e p o r el c o n t r a r i o h a c i a e l 
a i s l a c i o n i s m o . E n G r a n B r e t a ñ a l a c a r n i c e r í a d e l a P r i m e r a G u e r r a M u n -
d i a l , q u e h a b í a t e n i d o c o m o r e s u l t a d o l a p é r d i d a d e g r a n p a r t e d e u n a · 
g e n e r a c i ó n d e h o m b r e s , g e n e r ó u n p a c i f i s m o c u y o e f e c t o f u e r e s t r i n g i r , 
e n g r a n m e d i d a , c u a l q u i e r c a p a c i d a d d e a p l i c a r l a f u e r z a n e c e s a r i a den..:. 
t r o o f u e r a d e l a L i g a d e l a s N a c i o n e s c o n t r a l o s e s t a d o s e x p a n s i o n i s t a s . 
c o m o l a A l e m a n i a n a z i o l a I t a l i a f a s c i s t a , t a n t o c o m o e l J a p ó n i m p e r i a l , · 
h a s t a ·el p r i n c i p i o d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l . ~ste f u e el e s c e n a r i o 
i n t e r n a c i o n a l q u e m a r c ó l a d e c l i n a c i ó n de l a f a s e u t ó p i c a y s u m i n i s t r ó M • 
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E n f o q u e s t e ó r i c o s ele las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s "" 17 
t e r r e n o · i n t e l e c t u a l f é r t i l p a r a l a r e v a l o r i z a c i ó n · y r e f o r m ü l a c i ó n · d e una: 
t e o r í a r e a l i s t a d e l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s , d i s c u t i d a e n el C a p í t u l o 3: 
L o s r e a l i s t a s , e n . c o n t r a s t e c o n l o s u t o p i s t a s , s u b r a y a b a n e l p o d e r y-
el i n t e r é s , m á s q u e l o s i d e a l e s , e n l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s . E l r e a -
l i s m o es b á s i c a m e n t e c · o r t s e r v a d o r , e m p í r i c o , p r u d e n t e ; s o s p e c h o s o a n t e 
l o s p r i n c i p i o s · i d e a l i s t a s y i r e s p e t u o s o d e las· l e c c i o n e s ele l a - h i s t o r i a . E s 
m á s p r o b a b l e q u e p r o d u z c a u n e n f o q u e p e s i m i s t a . q u e u n o o p t i m i s t a d e l a 
p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l . L o s r e a l i s t a s c o n s i d ' e r a n e l ' p o d e r c o m o el c o n c e p t o 
f i . m d a m e n t a l d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s ( t a l c o m o l a e n e r g í a e n l a f í s i c a ) , s i 
b i e n · a d m i t e n que• l a s ; r e l a c i o n e s · d e : p o d e r , a m e n u d o · e s t á n e n c u b i e r t a s en. 
t é r m i n o s m o r a l e s y 1 l e g a l e s . M á s : a ú n , c r i t i c a n : a, l ó s . u t o p i s t a s p o r p r e f e r i r : 
l a s m e t a s v i s i o n a r i a s a l a n á l i s i s : c i e n t í f i c o ; 
P a r a l o s r e a l i s t a s , 1 l a s a p e l a c i o n e s a l a r a z ó n y ' a l a o p i n i ó n p ú b l i c a . 
h a n d e m o s t r a d o s e r , · l a m e n t a b l e m e n t e , . d é b i l e s a p o y o s p a r a m a n t e n e r l a 
p a z e n l o s a ñ o s t r e i n t a ; p o r e j e m p l o , n o s a l v a : r o n a M a n c h u r i a y E t i o p í a · 
d e l a a g r e s i ó n . Así, s i b i e n l o s i d e a l i s t a s e s p e r a b a n u n c a m b i o q u e permi~­
t i e r a e l d e s a r m e , l o s r e a l i s t a s s u b r a y a b a n l a s e g u r i d a d n a c i o n a l y l a n e c e -
s i d a d d e l a fi.terza m i l i t a r , p a r a a p o y a r l a diplomacia~ 
E l a r g u m e n t o . q t i e ' o p o n e el, u t o p i s m o ' a l ' r e a l i s m o e s c l á s i c o . E l aná~ 
l i s i s d e C a r r d e e s t a d i a l é c t i c a s i g u e · s i e n d o o p o r t u n o : - " E l . s e n t i d o m á s 
p r o f u n d o ele l a c r i s i s i n t e r n a c i o n a l m o d e r n a " , a f i r m a b a , . " e s e l c o l a p s o d e -
t o d a l a e s t r u c t u r a c l e l , u t o p i s m o b a s a d o e n e l c o n c e p t o de-· l a a r m o n í a d e i n · 
t e r e s e s " .27 E n s u o p i n i ó n , l a m o r a l i n t e r n a c i o n a l ele l o s a ñ o s ele e n t r e g u e r r a 
s i m p l e m e n t e j u s t i f i c a b a l o s i n t e r e s e s ·ele l a s p o t e n c i a s ' d o m i n a n t e s esta--
b l e c i d a s , , a n g l o p a r l a n t e s , d e l o s s a t i s f e c h o s f r e n t e a ·los: i n s a t i s f e c h o s , · de· 
l o s ' ' q u e t i e n e n " f r e n t e a l o s " q u e n o · tienen"~ ' C a r r , u n p r a g m á t i c o , cen-· 
s u r a b a a u t ó p i c o s y r e a l i s t a s . V e í a que· m i e n t r a s ' l o s u t o p i s t a s ' i g n o r a n l a s : 
l e c C i o n e s d e l a h i s t o r i a , los· r e a l i s t a s · a m e n t i d o l e e n l a h i s t o r i a d e f o r m a 
d e m a s i a d o , p e s i m i s t a i . M i e n t r a s l o s i d e a l i s t a s e x a g e r a b a n , l a l i b e r t a d d e · 
elección~ l o s r e a l i s t a s ' e x a g e r a b a n l a - c a u s a l i d a d ' f i j a ; y c a í a n e n e l · d e t e r - ; 
m i n i s m o . M i e n t r a s l o s i d e a l i s t a s p o d í a n c o n f u n d i r e l · i n t e r é s n a c i o n a l con· 
Jos p r i n c i p i o s m o r a l e s u n i v e r s a l e s , e l r e a l i s m o : c o r r e e l r i e s g o del: ciriis--
m o . y " f r a c a s a e n . s ú m i r i i s t r a r : c u a l q u i e r ~terreno : p a r a . l a s a c c i o n e s : . c o n 
f i n e s y senticlo",28 e s · d e c i r ; e l r e a l i s m o n i e g a q u e e l p e n s a m i e n t o h u m a n o · 
m o d i f i q u e l a a c c i ó n h u m a n a . E l f i n p r e c e d e a l a o b s e r v a c i ó n ; l a v i s i ó n d e 
u n P l a t ó n v i e n e a n t e s q u e e l a n á l i s i s d e u n A r i s t ó t e l e s . L a v i s i ó n i n c l u s i v e 
p u e d e p a r e c e r t o t a l m e n t e i r r e a l . C a r r c i t a a l o s a l q u i m i s t a s q u e intentaba11>. 
c o n v e r t i r él p l o m o e n o r o , · s e ñ a l a n d o q u é c u a n d o s u p r o y e c t o v i s i o n a r i o 
f r a c a s ó , e m p e z a r o n a a n a l i z a r
l o s · " h e c h o s " c o n m a s c u i d a d o , d a n d o nací~ 
m i e n t o a s í a l a c i e n c i a moderna.29 Llega. a ' l a c o n c l u s i ó n d e q u e l a s t e o r í a s 
p o l í t i c a s s ó l i d a s c o n t i e n e n e l e m e n t o s ele u t o p i s m o y r e a l i s m o , ele p o d e r -
t a n t o c o m o d e v a l o r e s morales.ao 
. ,_ 
· ¡ 
E l r e a l i s m o p o s t e r i o r a la S e g u n d a Guerra M u n d i a l 
C o m o n o es s o r p r e n d e n t e , l a S e g u n d a G u e r r a M t m d i a l y s u p e r í o d o inme--
d i a t a m e n t e p o s t e r i o r a p a r t a r o n a ú n m á s e l p e n s a m i e n t o o c c i d e n t a l s o b r e -
l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s d e l i d e a l i s m o d e l t e m p r a n o p e r í o d o d e la~. 
.;~f- ··:·~~l~ 
1.18 ,..., Enfoques teóricos ele las relaciones internacionales 
Liga de las Naciones llevándol~ ha7~a un anterior realismo en resurgimi7n~ 
to, desde el dere~ho "? la. org~n;zaci~:>n a los elementos del poder. I~clusive 
;los analistas con m.c~macwnes Idealistas -y había muchos que habmn apo· 
.Yado el esfuerzo behco por razones del más alto idealismo moral- se vol· 
v~e~on escépticos respecto de los progr~mas utópicos y, por el contrario, 
_pidieron una mezcla de derecho y orgamzación internacional con el poder 
efectivo para ase.gur.ar la paz in~ernacional, la seguridad de las nacio~es 
:y el arreglo equitativo de las disputas. · ·'', 
. A lo largo del perí?do posterior a .la Segunda Guerra Mundial, el C?~. 
m1enzo de la Guerra Fna y la emergencia de Estados Unidos como potencm 
•con intereses y compromisos globales generaron dentro de las universidades 
norteamericanas un reforzado interés en el estudio de las relaciones inter.! 
nacionales. Los veteranos de guerra que estaban en las universidades :rnos· 
traron una aguda preocupación. por los "asuntos extranjeros". Bajo el 
·efecto. de acontecimientos internacionales críticos, el gobierno de Estados 
Unidos expandió en gran medida sus operaciones en las áreas de seguridad 
militar nacional, alianzas y otras organizaciones internacionales, y la ayuda: 
para el desarrollo económico:. a :países extranjeros. Todas estas operado-: 
nes; por cierto, aumentaron: la. necesidad de personal entrenado. Por' pri· 
mera vez, muchas empresas norteamericanas· se volvieron conscientes del 
•eomeryio internacional y de lf1s posibilidades de inversión. Los Científicos; 
alarmados por. las consecuencias de la nueva tecnología nuclear que aca..: 
baban de producir; entraron· en·. :política como novatos de diversas cruza. 
•das, advirtiendo al público de los peligros que ·enfrentaba la humanidad. La·s· 
-personas ·.co'n sentido .cívico desarrolládo organizaron celosamente conse..l: 
jos:y, asociaciones, para educar •Y exhortar, a fin de. hacer conscientes a1 
1os ciudadanos: de los problemas· internacionales. 1, i1 ,~, 
;:rn·-Los_.·especialistas universitarios de Gran Bretaña y- Estados Unidos; 
lós dos, países' en Jos . cuales las universidades habían ·mostrado· inayoi'J 
·avanée ·en :el desarrollo¡ de' entreguerras de las .. relaciones internacionales,; 
produjeron análisisr'adecúados·para lá realidad de· posguerra. Varios :tra• 
bajos publicados á> fines .de los! años cuarenta subrayabamel énfoque· del 
-poder; para el estudio--de; las relaciones internacionales .. Uno de los auto-
-xes ~~l~ses:_rriás _amen~do citado· era Martin Wight, quieri_ señalaba que_, 
:)!:, n~ r>r·· s: ·;· 1 1 ')~-, .,.,:!,("~.!.~:.t.,. .l ¡q ;~-,J~rl : ·~·~r of .. .'!.'¡'• 
': :¡ció que. rustingúe: a~ la. historia: moderna de la historia medieval es el1 
J1 ·:•'predominio :de la: 'idea~ def poder• sobre la idea de derecho;_ el·mi'smo¡ 
· · . 'término. ''poder!' ·pani_ describir a un Estado en su aspecto' internado,) 
.· r;nal'es'sigrtificativo·y¡la visión del horhbre:·de la calle, quien .. qtúzáS, 
·,está. irtclinadól a dar por. sentado que la poli ti ca exterior es inevitable•r 
·~- ')mente "política de poder", no ·carece de :una aguda penefración.31 ' r 
. .1! f¡"í< ;• .•'.Y' ( • 1 
'Otro especialista inglés, Georg Schwarzenberger, analizaba el poder como 
un factor primordial de la política internacional. En ausencia de una 
genuina comunidad internacional, afirmaba~·, se .puede e·sperar. que · ciertos1 
grupos dentro del sistema internacional hagan lo que son físicamente ca-
paces dé hacer, más' qüe lb' que· se -los exhorta· moralmente a que hagan. 
El poder, eri opinión de Schwarzenberger, de ningt.ma manera es algo per-
-verso y. destructivo. Es una combinación de influenCia persuasiva ·y fuerza: 
... 
:, 
~ 
:¡\ 
~ .. 
' 
> 
~ 
': 
r;· 
1' 
... ~. 
Enfoques teóricos ele las relaciones internacionales ~ 19' 
coercitiva, 'pero qtúenés . esgrimen el poder, si bien mantienen y . exhiben 
una capacidad de imponer sus voluntades sobre quienes no coinciden, 
normalmente prefieren lograr sus fines simplemente planteando la mne-
naza de sanciones' efectivas, sin recurrir de hecho a la fuerza física. Los 
libros- de textos sobre relaciones internacionales que se publicaron duránte· 
las· dos primeras décadas posteriores a la Segunda Guerra Mtmdial reco-
nocían al "poder" como :concepto central del campo. El texto que- tuvo-
él mayor impacto en la enseñanza universitaria de las relaciones interna-
cionales, el de Hans J. Morgenthau, explicaba el comportamiento del 
estado-nación sobre la base del interés nacional (defínido· en términos de 
poder) como el objetivo normal persegt.1ido por los gobiernos cuando era 
posible.32 Los otros libros de texto importantes de dicho período consagra-
ban todos un promedio de tres capítulos ·por lo: menos a"' la náturalez·a del 
poder y los elementos o factores del poder nacional. La mayoría de los es-
pecialistas en ciencia: polític"a contemporáneos y los estudiosos de relacio-
nes· internacionales· siguen- distinguiendo r entre el 'poder: y la influencía y 
considerando el poder. como una variable de capital importancia.33 · 
: :q 1 ~ '¡( ·;. 1L JJ ' • . ·. 
. ;í~·_, :r: f~~··n'd ' r·· ·. 1· ··· 
El desarrollo- de la !teoría: de ·zas· relaoiones ·internacionales 
:' '.ú:' ';!!p f;Í:':! ·,¡, ! ·.· 
Los· libros de ·texto anteriores. contenían algurias observaciones teó:dcas· 
sobre tópicos como·-el·nacionalismo; el· imperialismo, el colonialismo; la 
emergencia del Tercer Mundo, la ideología y la propaganda, y el efecto-
de los factores :ecorióriiicos' y tecnológicos ehlás' relaci6nes·:intf1rnaéioriales. 
Algunos: contenían- capítulosf sobre: alianzas,· ihtegráéión regional ·o: ftincio-
nal:T desarnie' o: contróli de··af.mamentos' y técnicas. específicas ·de' política 
exterior como la intervención, la no alineación y el : aislamiento\ Pocas 
veces :se veíá~un: ésfuerzdrpor trazar 'vínculos· precisos· entre' las··teodas o 
por averiguar si' las rte'órías parciales podíari unirse en·· un· todo mayor y 
coherente.34 -Esto no pretende ·sugerir. que "los autores· necesariamente care-· 
cieran de su propia teoría configuradorá•.; Pero no presentaban üna teoría 
generalizada de forma sistemática. Por cierto, varios de ellos sin duda 
sospechabán ·de· his ·teorías' aisladas y: abarcadoras.· · · -· · · ' : i · : 
A lo largo de-todo'el período que?va hastafines de los años cuarenta, 
ha habido ·un ·lento desarrollo de' metodologias· y técni'cas dé investigación, 
análisis y enseñanza de relaciones internacionales, que ha contribuido ai 
crecimiento de' la' teoría.35 ·EI esfuerzo: hacia la construcciórl ·de una teoría 
abarcadora empezó con el "Gran Debate" entre realistas 'e idealistas (tra-
tado en el Capítuló' 3) ;' Originalmente; la' mayoría: de los· miembros de· 
ambas escuelas era lo que ahora llamamos tradicionalistas. Quienes ;esta-
ban interesados
en rechazar las premisas de la-política internacional tra· 
dicional encabezaron el camino en el desarrollo de metodologías conduc· 
tistas cuantitátivas, pero prorito se les unieron algunos realistas qüequerían 
demóstrar qué la evaluación básica de poder no se podía dejar fácilmente 
de lado. · · r · · 
Los añoS sesenta fueron testigos de una considerable expansión del in-
terés en el análisis teórico,36 y su convalidación por medio de meto'dologías 
tales como el análisis de contenido y las correlaciones de dos variables· 
pc
Rectángulo
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Rectángulo
20 ~ Enfoques teóricos ele las relaciones internacionales 
·O de múltiples variables. Se tomaron prestadas reflexiones de la biología, 
la antropología, la sociología, la economía y otras ciencias del comporta-
miento, en el esfuerzo por explicar la política internacional. Se puso el 
·énfasis en la construcción de modelos abstractos, tanto como en una va-
riedad de nuevos enfoques para la comprensión de los factores ecológicos 
y las relaciones individuales entre los hombres y su medio, la integración 
regional, la interacción en el sistema internacional, las causas de la gue-
rra, las condiciones para la disuasión, la carrera armamentista y el control 
.de armamentos, la toma de decisiones, la teoría de los juegos y temas 
vinculados de la política exterior y las relaciones internacionales. 
'Teorías de "gran" y de "mediano alcance" 
Los teóricos de las relaciones internacionales han estado preocupados por 
·varias cuestiones básicas en las últimas décadas. No todos los teóricos han 
trabajado o demostrado interés en todas las cuestiones. Por cierto, la ma-
yoría de los teóricos más conocidos ha consagrado su atención principal-
mente a un enfoque preferido (generalmente una teoría abarcadora o 
·"grande") o si no a una o a unas pocas teorías parciales "de mediano al-
cance". Bajo la denominación de "gran" teoría, aquella que se propone 
·explicar de forma generalizada una amplia gama de fenómenos, incluire-
:mos perspectivas tan abarcadoras como las siguientes: 
1. Las teorías de cambio de Quincy Wright y Rudolf Rummel. 
2. Las teorías realistas (o de poder) de Hans Morgenthau, Raymond 
Aron y Henry Kissinger y el neorrealismo (Kenneth Waltz y Karl 
Gottfried Kindermann). 
3. Las teorías de los sistemas de Morton Kaplan y Richard Rosecrance. 
Los ejemplos de teorías parciales, de mediano alcance, pensadas 
para explicar una gama limitada de fenómenos con unas pocas va-
riables, incluyen las vinculadas con 
a. la influencia del entorno geográfico (Alfred Thayer Mahan, Hal-
ford Mackinder, Nicholas Spykman, Harold y Margaret Sprout); 
b. modelos de comunicaciones y formadores de comunidad (Karl 
Deutsch); 
c. funcionalismo e integración sectorial (David Mitrany, Ernst. 
Haas, Leon Lindberg y Joseph S. Nye); 
d. disuasión (Bernard Brodie, Herman Kahn, Glenn Snyder y Paul 
Diesing); 
e. desarrollo internacional y conflicto (Nazli Choucri y Robert 
North); 
f. los correlatos de la guerra (J. David Singer y Melvin Small); 
g. comportamiento de las alianzas (William Riker y Stephen Walt); 
h. comportamiento en las negociaciones (Thomas Schelling y Ana-
·tol Rapaport); 
i. toma de decisiones (Richard Snyder, Graham Allison y Glenn 
Paige). 
·~· 
Enfoques teóricos ele las relaciones internacionales ~ 21 
Inclusive el esfuerzo por clasificar teorías como "grandes" o "de mediano 
alcance" puede provocar debate. No se trata de categorías completamen-
te disyuntivas, algunas teorías pueden ubicarse entre ellas y otras pueden 
no adecuarse bien a ninguna de las dos. La teoría de toma de decisiones 
de Richard Snyder y sus colegas, por ejemplo, no es tanto una teoría ex-
plicativa con poder de predicción como un esquema taxonómico o clasifi-
·catorio preciso, un marco conceptual que le suministra al investigador 
que está haciendo un estudio de casos aislados o comparados en el tema 
de toma de decisiones, un marco ordenado para recoger y analizar datos. 
Otras teorías de la toma de decisiones como la "cibernética" (John Stein-
bruner), la del "comportamiento satisfactorio" (Herbert Simon), la "buro-
crática" (Morton Halperin) y la del "agente racional" o de los "procesos 
de organización" (Graham Allison) se acercan más a ser explicativas. To-
das las teorías antes mencionadas, más otras, serán tratadas en los capí-
tulos siguientes. El fin de mencionarlas aquí no apunta tanto a abrumar, 
menos aún a desalentar al estudiante, sino a indicar que no sólo hay 
muchas teorías diferentes sino también tipos y formas diferentes de teori-
zar sobre las relaciones internacionales. Las autoridades del campo en 
absoluto coinciden en qué sería mejor: construir una gran teoría primero 
y dejar que la formulación de teorias de mediano alcance fluyera de 
ella, o probar y solidificar un conjunto de teorías de mediano alcance 
antes de proceder a un nivel más elevado y abstracto. Stanley Hoffmann, 
por ejemplo, prefiere empezar con la gran teoría mientras que J. David 
Singer se inclinaría a poner las bases con teorías de mediano alcance, de 
base empírica. La situación ha cambiado poco desde que Glenn Snyder 
y Paul Diesing escribieron, más de una década atrás: 
En nuestra enseñanza e investigación, somos como viajeros en una 
casa flotante, yendo y veniendo entre "islas" teóricas diferentes, cuya 
vinculación sólo consiste en el hecho de estar juntas en el gran "océano" 
del "comportamiento internacional". Algunos teóricos fijan su resi-
dencia permanente en una isla o en otra, otros siguen yendo y vinien-
do, pero pocos intentan construir puentes, quizás porque las islas 
parecen demasiado apartadas entre sí.37 
A riesgo de simplificar en exceso, podemos decir que quienes adoptan un 
cuidadoso enfoque "contable" prefieren las hipótesis más modestas que 
se encarnan en teorías de mediano alcance o inclusive de "pequeño alcan-
-ce", mientras que aquellos que tienen una inclinación más filosófica fa-
vorecen la visión más grande y abarcadora. (Esto no es exactamente lo 
mismo que la dicotomía entre los conductistas cuantitativos y los tradicio-
nalistas, que se explicará más adelante, pero se vincula con dicha dicoto-
mía.) Los especialistas modernos a los que a menudo se los acusa injusta-
mente de saber y escribir cada vez más acerca de cosas cada vez menos 
significativas, a menudo manifiestan impaciencia o desprecio hacia los 
productos de mentes generalizadoras como Toynbee, Parsons o Morgen-
thau. Kenneth Boulding, por el otro lado, desestima la investigación espe-
cializada en pequeña escala e insta a quienes pueden entender el sistema 
22 ~ E n f o q u e s t e ó r i c o s ele las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s 
i n t e r n a c i o n a l a a b a n d o n a r e l m i c r o s c o p i o y l a s t r i v i a l i d a d e s i n f i n i t e s i m a -
l e s y a t o m a r e l t e l e s c o p i o p a r a a b a r c a r t o d o e l u n i v e r s o m i e n t r a s e v o l u -
c i o n a a t r a v é s d e l e s p a c i o y e l t i e m p o . 38 S ó l o e n t o n c e s , d i c e , p o d e m o s e m -
p e z a r a v e r c ó m o l a s o c i e d a d h u m a n a i n t e r n a c i o n a l d e e s t e d i m i n u t ? 
p l a n e t a s e a j u s t a a l e s q u e m a c a d a v e z m á s c o m p l e j o e i n t e r a c t i v o d e l u m -
v e r s o . D a d o q u e el c a m b i o i n e v i t a b l e e s l a l e y f u n d a m e n t a l , a d u c e , d e b e m o s 
d e j a r d e l a d o l o s c o n c e p t o s a p a r e n t e m e n t e i n m o d i f i c a b l e s d e l a p o l í t i c a d e l 
p o d e r h e r e d a d o s d e T u c í d i d e s , M a q u i a v e l o y H o b b e s y r e c o n o c e r q u e l a 
a m e n a z a y e l c o n f l i c t