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Eduarda Senna 1 Existem 31 pares de nervos espinhais. Eles consistem em um componente sensitivo aferente que entra no corno dorsal e um componente motor eferente que deixa a medula através do corno ventral. Tanto o componente sensitivo quanto o motor são contidos pelo nervo espinhal, juntamente com os sinais autonômicos. Uma vez que os nervos espinhais deixam os forames intervertebrais eles formam ramos anterior e posterior. O ramo anterior inerva os membros e o tronco, enquanto o ramo posterior inerva algumas estruturas, como os músculos dorsais. Eles se originam do tronco encefálico e do cérebro, mas na verdade são parte do sistema nervoso periférico. Existem doze pares de nervos cranianos. Olfatório (sentido do olfato) Óptico (sentido da visão) Oculomotor (movimentos do olho e pálpebra. Contrái a pupila) Troclear (movimenta o olho para cima e para fora, inerva o oblíquo superior) Trigêmeo (V1 oftálmico, V2 maxilar, V3 mandibular, sensação da face e músculos mastigatórios) Abducente (movimenta o olho lateralmente. Inerva o reto lateral) Facial (move a face, sensação do paladar nos 2/3 anteriores da língua, entre outras funções) Vestibulococlear (audição e equilíbrio) Glossofaríngeo (sentido do paladar no 1/3 posterior da língua, sensibilidade da faringe) Vago (inervação parassimpática para todo o corpo inferiormente à flexura esplênica; parte motora do reflexo da tosse) Acessório (inerva os músculos esternocleidomastóideo e trapézio) Hipoglosso (inerva todos os músculos da língua, exceto o palatoglosso). A palavra somático significa "relacionado ao corpo", e ela explica também a função deste sistema. Os nervos que inervam os nossos braços e pernas, bem como os nossos músculos do pescoço e do tronco se originam todos deste sistema. Ele é considerado parte do sistema nervoso periférico e é responsável por levar informação sensitiva e motora. Tanto os nervos cranianos quanto os nervos espinhais contribuem para o sistema nervoso somático. O ramo ventral dos nervos espinhais (exceto T2-T12) se fundem e formam plexos, resultando em nervos finais que vão inervar músculos e fornecer a sensibilidade. O plexo cervical inerva a região do pescoço, e é formado pelo ramo ventral dos primeiros quatro nervos cervicais. Ele fornece principalmente ramos cutâneos para a área da cabeça, pescoço e tronco. Seus ramos musculares são para os músculos retos lateral e anterior da cabeça, longo da cabeça e longo do pescoço. Ele possui uma alça de nervos chamada alça cervical, que origina ramos para vários músculos (ventre superior do omo-hióideo, ventre inferior do omo- hióideo, esterno-hióideo e esternotireóideo). Talvez ainda mais importante seja a origem do nervo frênico, que inerva o diafragma; Assim, C3, C4 e C5 mantêm o diafragma vivo. (SNP) Nervos espinhais Nervos Cranianos Plexo cervical Sistema nervoso somático https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-nervo-olfatorio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-optico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-oculomotor-iii https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pupila https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-obliquo-superior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-trigemeo-v https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-oftalmico-do-nervo-trigemeo-v1 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-maxilar-do-nervo-trigemeo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-reto-lateral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vestibulococlear-viii https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coluna-cervical https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-longo-da-cabeca https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-longo-da-cabeca https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternohioideo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma Eduarda Senna 2 O plexo braquial é formado pelos ramos ventrais de C5-T1 e inerva os músculos e fornece a sensibilidade do membro superior. Ele possui numerosos ramos, mas os mais importantes para se lembrar são: NERVO RADIAL: (C5-T1): Tem origem a partir do cordão posterior. Ele inerva todos os músculos posteriores do braço e antebraço, e é responsável pela maior parte da sensibilidade posterior. NERVO MEDIANO: (C5-T1): É formado pela união dos cordões medial e lateral. Inerva quase todos os músculos do antebraço (exceto o flexor ulnar do carpo e a cabeça ulnar do flexor profundo dos dedos), a eminência tenar e os dois lumbricais laterais. NERVO ULNAR: (C8-T1): Se origina do cordão medial. Ele inerva todos os músculos intrínsecos da mão (todos os interósseos e os dois lumbricais mediais), bem como o flexor ulnar do carpo e a cabeça ulnar do flexor profundo dos dedos no antebraço. NERVO AXILAR: (C5-C6): Tem origem no cordão posterior. Ele inerva os músculos deltoide e redondo menor e fornece a sensibilidade da região sobrejacente ao deltoide. NERVO MUSCULOCUTÂNEO: (C5-C7): Vem do cordão lateral. Fornece inervação para o compartimento flexor do braço, bem como a sensibilidade da região lateral do antebraço. NERVO TORACODORSAL: (C6-C8): Se origina no cordão posterior e inerva o músculo latíssimo do dorso. NERVO SUPRAESCAPULAR: (C4-C5): Se origina do tronco superior do plexo e inerva o supraespinhal e o infraespinhal. Este é o plexo do membro inferior. Ele é formado pelos ramos ventrais de L1-L4, com uma contribuição do 12º torácico. Seus ramos são os seguintes: ILIOHIPOGÁSTRICO (L1): Fornece inervação para os músculos transverso do abdome e oblíquo interno. Também fornece inervação sensitiva para a pele sobre parte das regiões glútea e púbica. ILIOINGUINAL (L1): Fornece inervação para os músculos transverso do abdome e oblíquo interno. Inerva ainda a pele sobre a raiz do pênis e parte superior dos testículos, bem como a pele sobre o mons pubis e os grandes lábios nas mulheres. GENITOFEMORAL (L1-L2): Possui um ramo genital que cursa com o cordão espermático e inerva o músculo cremaster. Este nervo fornece ainda a sensibilidade da genitália externa. CUTÂNEO FEMORAL LATERAL (L2-L3): Fornece a sensibilidade do aspecto lateral da coxa. Plexo Braquial PLEXO LOMBAR Eduarda Senna 3 OBTURADOR (DIVISÕES VENTRAIS DE L2-L4): Inerva os músculos do compartimento medial / adutor do membro inferior. FEMORAL (DIVISÕES DORSAIS DE L2-L4): Inerva os músculos do compartimento anterior da coxa, bem como a sensibilidade sobre a coxa através dos nervos cutâneos medial e anterior da coxa. O plexo sacral é bastante difícil de se memorizar. De forma geral ele inerva os músculos da região glútea (músculos glúteos, rotadores externos curtos do quadril), e ainda os esfíncteres pélvicos. Plexo sacral Imagens Complementares