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10 F Física e Química A • Física – 10.º Ano Ensino Digital CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR Planificações AvaliaçãoDocumentos Orientadores Carlos Portela Rogério N ogueira Apoio às Atividades Laboratoriais O PROJETO 10F Apresentação do projeto................................................ 03 Linhas orientadoras ........................................................ 04 DOCUMENTOS ORIENTADORES Componente de Física da disciplina de Física e Química A – 10.o ano Flexibilidade do ensino e da aprendizagem ................... 07 Valorização da componente laboratorial ....................... 07 Aprendizagens Essenciais ............................................... 08 Finalidades e objetivos gerais da disciplina .................... 09 Desenvolvimento do Programa ...................................... 09 Energia e movimentos .................................................... 11 Energia e fenómenos elétricos ....................................... 13 Energia, fenómenos térmicos e radiação ....................... 15 Avaliação ........................................................................ 18 PLANIFICAÇÕES Indicações gerais ............................................................ 19 Planificação a médio prazo ............................................. 22 Planos de aula ................................................................ 25 APOIO ÀS ATIVIDADES LABORATORIAIS AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida .......................... 70 Respostas às questões do manual ...................... 71 Grelha de avaliação ............................................. 75 Questões complementares ................................. 76 Questões de exame ............................................. 79 AL 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e transferências de energia ......... 82 Respostas às questões do manual ...................... 84 Grelha de avaliação ............................................. 87 Questões complementares ................................. 88 Questões de exame ............................................. 90 AL 2.1 Características de uma pilha ............................... 92 Respostas às questões do manual ...................... 93 Grelha de avaliação ............................................. 96 Questões complementares ................................. 97 AL 3.1 Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico ......................................................... 99 Respostas às questões do manual ................... 100 Grelha de avaliação .......................................... 103 Questões complementares .............................. 104 AL 3.2 Capacidade térmica mássica .............................. 107 Respostas às questões do manual ..................... 109 Grelha de avaliação ........................................... 112 Questões complementares ................................ 113 Questões de exame ........................................... 116 AL 3.3 Balanço energético num sistema termodinâmico ............................................................. 119 Respostas às questões do manual ..................... 121 Grelha de avaliação ........................................... 123 Questões complementares ................................ 124 Questões de Exame ...........................................126 AVALIAÇÃO Fichas Formativas Ficha 1 – Energia e movimentos: noções básicas ......... 127 Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes ........................................ 130 Ficha 3 – Energia e movimentos: ficha global com questões de exame (adaptadas) ................................... 133 Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos: noções básicas .............................................................. 137 Ficha 5 – Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes ................................................................ 139 Ficha 6 – Energia e fenómenos elétricos: ficha global .. 142 Ficha 7 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: noções básicas .............................................................. 144 Ficha 8 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes ........................................ 147 Ficha 9 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global com questões de exame ............................ 150 Ficha 10 – Energia e sua conservação: ficha global ...... 153 Questões de Aula Questão de Aula 1 ........................................................ 157 Questão de Aula 2 ........................................................ 158 Questão de Aula 3 ........................................................ 159 Questão de Aula 4 ........................................................ 160 Questão de Aula 5 ........................................................ 161 Questão de Aula 6 ........................................................ 162 Questão de Aula 7 ........................................................ 163 Questão de Aula 8 ........................................................ 164 Questão de Aula 9 ........................................................ 165 Índice Questão de Aula 10 ..................................................... 166 Questão de Aula 11 ..................................................... 167 Questão de Aula 12 ..................................................... 168 Questão de Aula 13 ..................................................... 169 Questão de Aula 14 ..................................................... 170 Questão de Aula 15 ..................................................... 171 Minitestes Miniteste 1 – Energia e movimentos ........................... 172 Miniteste 2 – Energia e fenómenos elétricos .............. 174 Miniteste 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação .................................................................... 176 Testes Teste 1 – Energia e movimentos ................................. 179 Teste 2 – Energia e fenómenos elétricos ..................... 183 Teste 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação ..... 187 Teste 4 – Energia e sua conservação: teste global ...... 192 Resoluções Fichas Formativas ........................................................ 196 Questões de Aula ........................................................ 218 Minitestes ................................................................... 223 Testes ......................................................................... 226 Sugestões de Atividades STEAM Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.. 237 Interdisciplinaridade ..................................................... 238 Temáticas e questões-problema ................................... 239 ENSINO DIGITAL Ensino Digital | Carlos Pinheiro .................................... 243 Roteiro da Aula Digital .................................................. 254 Aplicações gratuitas para o ensino da Física Aplicações para telemóveis .......................................... 270 Aplicações para PC ........................................................ 273 Guia de Recursos Digitais .................................................. 276 © Texto | 10F 3 Apresentação do projeto Este Caderno fornece informação e recursos complementares para ajudar os professores que se encontrem a trabalhar com o Manual escolar 10F, da Texto Editores. Este Caderno de Apoio ao Professor inclui: • uma explicação das linhas orientadoras do Manual; • os documentos orientadores da componente de Física 10.o ano da disciplina de Física e Química A; • informação complementar sobre a abordagem de alguns conteúdos e do trabalho laboratorial; • propostas de planificaçõesa longo prazo, a médio prazo e aula a aula; • material de apoio à componente laboratorial: respostas às questões pré e pós-laboratoriais do manual, registos com medidas de todas as atividades laboratoriais, questões para avaliação do desenvolvimento das Aprendizagens Essenciais da componente laboratorial e correspondentes soluções, e grelhas de avaliação dessa componente; • 10 fichas de avaliação: três fichas formativas por cada um dos três subdomínios (noções básicas, aprendizagens estruturantes e ficha global com questões adaptadas de Exames Nacionais) e uma ficha global; • 15 questões de aula (cada questão de aula inclui dois itens, na maioria dos casos, um item de seleção e um item de resposta restrita), com um tempo previsto de resolução de 10 a 15 minutos; • 3 minitestes (um por cada subdomínio), cada um com seis itens (cinco de escolha múltipla e um de resposta restrita), com um tempo previsto de resolução de 30 minutos; • 4 testes: um por cada subdomínio e um global; • sugestões de atividades STEAM - Science, Technology, Engineering, Art & Math (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática) que permitem trabalhar diferentes áreas de competências; • apps sugeridas para o ensino da Física; • apresentação da . Atendendo à importância central do trabalho experimental em Física, uma parte substancial da informação contida neste caderno está relacionada com o trabalho prático. Esperamos que essa informação ajude o professor, ao proporcionar-lhe um conjunto diversificado de ideias e recursos que utilizará da maneira que julgar mais conveniente. O projeto 10F 4 © Texto | 10F Linhas orientadoras A elaboração de um manual escolar para o ensino Secundário tem necessariamente como referência o conjunto de documentos em que estão expressos os conhecimentos a adquirir, as capacidades e atitudes a desenvolver pelos alunos, em particular as Aprendizagens Essenciais. Mas qualquer manual representa uma leitura das Aprendizagens Essenciais e do Programa entre várias possíveis. É uma interpretação enriquecida pelas conceções, convicções e experiências que os autores possuem acerca do que é e do que deve ser o ensino e a aprendizagem no Ensino Secundário. Este Projeto, constituído pelo Manual, os Recursos Multimédia disponíveis em , o Caderno de Exercícios e Problemas e este Caderno de Apoio ao Professor, assenta em linhas orientadoras que resumimos seguidamente. Pleno cumprimento das Aprendizagens Essenciais O Manual 10 F aborda de forma sistemática e detalhada todos os conceitos-chave necessários à compreensão do domínio «Energia e sua conservação», de acordo com as Aprendizagens Essenciais definidas na componente de Física da disciplina de Física e Química A para o 10.o ano de escolaridade. Além da abordagem proporcionada pelo texto principal e pelas ilustrações que o acompanham, sugere-se um conjunto alargado e diversificado de atividades práticas que permitirão alcançar as finalidades, os objetivos gerais e as Aprendizagens Essenciais previstas para a disciplina, por forma a contribuir para o desenvolvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. As unidades do Manual iniciam-se com o enquadramento social dos temas a tratar, a partir do qual se procura não só a motivação dos alunos, mas também significados e sentidos para a aprendizagem. Alguns textos complementares, incluídos nas atividades, aos quais se seguem questões, podem servir de ponto de partida para abordagens que mostrem o impacto que os conhecimentos da física e da química e das suas aplicações têm na compreensão do mundo natural e na vida dos seres humanos: casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da tecnologia, contextos culturais onde a ciência se insira, episódios da história da ciência e outras situações socialmente relevantes. © Texto | 10F 5 Grau de aprofundamento adequado Os manuais escolares que utilizem uma linguagem científica pouco rigorosa podem prejudicar a estruturação da aprendizagem, contribuindo para formar ou desenvolver conceitos inadequados. Tais noções, ao serem difundidas pelo ensino formal, revelam-se muito resistentes à substituição pelas noções corretas. Vários estudos têm evidenciado as dificuldades que resultam de situações desse tipo. Por outro lado, uma linguagem demasiado rigorosa pode não se adequar à capacidade do público-alvo, chegando ao ponto de inibir a aprendizagem. O Manual 10 F está escrito numa linguagem rigorosa, mas ao mesmo tempo acessível. Escrever textos de Física numa linguagem rigorosa, mas pedagogicamente adequada aos alunos do Ensino Secundário, é uma tarefa difícil, mas que pensamos ter conseguido. Nesta linha, evitámos apresentar os assuntos de uma forma demasiado esquemática, enunciando e comentando brevemente tópicos e subtópicos sucessivos, o que apenas ajudaria os alunos que já os dominam suficientemente ou aqueles que procuram simplesmente uma memorização superficial. Evitámos também textos demasiado longos e pormenorizados, que seriam desmotivadores. Julgamos que a extensão do Manual é equilibrada. Adotámos uma escrita nem demasiado curta nem demasiado extensa, útil para quem procura construir por si próprio significados e organizar conhecimentos da melhor maneira. Os quadros, tabelas e figuras do Manual estão sempre legendados e referidos no texto, o que permite não só uma referência rápida, mas também a atribuição às imagens de um sentido específico. Desta forma, olhados individualmente, estarão sempre contextualizados. Não os entendemos como simples adereços gráficos do texto. O aspeto gráfico é para nós importante, uma vez que um livro deve ser apelativo, captando a atenção do leitor e facilitando a leitura. No entanto, achamos que o conteúdo deve prevalecer sobre a forma. O nosso Manual foi escrito a pensar acima de tudo nos alunos. Vemo-lo como um livro para consultar com frequência, em articulação com as aulas e sob a orientação do professor, um livro onde o aluno encontre respostas às suas dúvidas e dificuldades. Nos anexos do Manual poderá encontrar-se informação relevante de apoio ao aluno: unidades e grandezas, medições e erros, conceitos de matemática e utilização da calculadora gráfica. Diversificação de atividades práticas A aprendizagem da Física, como de resto a de qualquer outra ciência, requer a realização de atividades por parte dos alunos. Não basta estar concentrado nas aulas ou ler atentamente o manual. É indispensável realizar determinadas tarefas que estão associadas ao desenvolvimento dos conhecimentos, das capacidades e das atitudes necessárias ao trabalho em Física, e sem as quais não há uma real compreensão desta ciência. 6 © Texto | 10F Propomos, por isso, a realização de diversas atividades práticas, tais como a leitura e a interpretação de textos sobre ciência e sociedade, a resolução de exercícios e de problemas, a pesquisa de informação histórica e o trabalho laboratorial. Incluímos diversas questões resolvidas, devidamente intercaladas no texto, para que o aluno se vá familiarizando progressivamente com os vários processos e técnicas de resolução de questões científicas. As questões a serem resolvidas pelos alunos surgem no final de cada um dos subtemas de cada um dos subdomínios (Questões Propostas) e no fim dos subdomínios (+Questões). No Caderno de Exercícios e Problemas apresentam-se questões complementares, perfazendo cerca de 400 questões. As questões, formuladas de forma clara e compreensível, têm tipologias e formatos diversos e são representativas dos conceitos-chave da disciplina; o seu nível de dificuldade é diversificado e adequado à faixa etária dos alunos. Documentos Orientadores D oc um en to s O rie nt ad or es Editável e fotocopiável © Texto | 10F 7 Componente de Física da disciplina de Física e Química A – 10.º ano Flexibilidade do ensino e da aprendizagemO Projeto contempla a necessidade de diversificar as opções de ensino e de aprendizagem. A diversidade é, aliás, uma preocupação permanente, porque sabemos bem como são diferentes as escolas e como, dentro destas, são diferentes as turmas e os alunos. Assim, considera-se que os professores devem dispor de uma larga margem de manobra, que lhes permita lidar com essa diferença da maneira que julgarem mais flexível e adequada. O elevado número de atividades, de tipologias diversas e de diferentes níveis de dificuldade, no final de cada subtema, permite ao professor selecionar as que julgue mais apropriadas à sua perspetiva de ensino, adequando-as ao nível de aprendizagem e às potencialidades de cada um dos seus alunos, permitindo a diferenciação dos apoios aos alunos, de acordo com as suas dificuldades. Alguns textos e atividades complementares promovem o enriquecimento das aprendizagens dos alunos com maiores potencialidades. No Manual 10 F e no Caderno de Exercícios e Problemas existem ainda questões globais para o aluno resolver. Valorização da componente laboratorial A literacia científica do aluno, à saída da escolaridade obrigatória, deve ser baseada na articulação entre o conhecimento e o saber fazer associado à capacidade de pensar de forma crítica e criativa. Assim, a experimentação assume um papel preponderante na operacionalização dos conhecimentos, capacidades e atitudes, contribuindo não só para desenvolver nos alunos a competência de resolver problemas, mas também para estimular a sua autonomia e desenvolvimento pessoal e as relações interpessoais. Assim, o trabalho laboratorial é um componente privilegiado da educação científica, pelo que o ensino da Física deve refletir esse princípio geral de articulação entre o conhecimento e o saber fazer. Por isso, e em consonância com o espírito das Aprendizagens Essenciais e do Programa, atribui-se-lhe uma importância especial neste Projeto. Interpretámos as diversas propostas metodológicas de caráter experimental enunciadas no Programa para concretizar uma abordagem da Física com grau de profundidade adequado ao 10.o ano e que suscite a adesão do aluno à disciplina: os alunos devem ser incentivados a trabalhar em grupo, desenvolvendo métodos próprios do trabalho científico (investigar e comunicar usando vocabulário científico próprio da disciplina). A estrutura das atividades que preconizamos permite, a nosso ver, articular bem a componente laboratorial da Física, contribuindo para uma melhor compreensão dos processos e métodos inerentes ao trabalho laboratorial. A nossa conceção da componente laboratorial de Física considera os seguintes aspetos: • clarificação das principais ideias e conceitos para compreender as tarefas laboratoriais; • sugestão de procedimentos para a correta manipulação de equipamentos; • estruturação das atividades laboratoriais a partir de questões, problemas ou tarefas que despertem o interesse dos alunos; 8 Editável e fotocopiável © Texto | 10F • desenvolvimento das atividades laboratoriais tendo em conta a necessidade de explorar aspetos pré e pós-laboratoriais, tão necessários à completa compreensão do trabalho proposto; • inclusão de questões resolvidas e de questões por resolver, de natureza laboratorial, nas atividades laboratoriais e nas questões no final de cada subdomínio; Os documentos curriculares que inscrevem as aprendizagens a desenvolver pelos alunos na disciplina de Física e Química A são as Aprendizagens Essenciais e o Programa (artigo 3.o do Decreto-Lei n.o 55/2018, de 6 de julho). De acordo com a Portaria n.o 226-A/2018, de 7 de agosto, a disciplina de Física e Química A faz parte da componente específica do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias. É uma disciplina bienal (10.o e 11.o anos) e dá continuidade à disciplina de Físico-Química (Ciências Físico-Químicas) do Ensino Básico (7.o, 8.o e 9.o anos). Na matriz curricular-base do Curso Científico-Humanístico de Ciência e Tecnologias, o valor de referência da carga horária semanal desta disciplina é de 315 minutos (Portaria n.o 226-A/2018, de 7 de agosto), de acordo com o estabelecido no Programa. A carga horária da disciplina será gerida por cada escola, fundamentada na necessidade de encontrar as respostas pedagogicamente adequadas ao contexto da sua comunidade educativa. As aulas em que a turma está desdobrada deverão ser dedicadas a atividades práticas e laboratoriais. Cada uma das componentes, Física e Química, é lecionada em metade do ano letivo, alternando-se a ordem de lecionação nos dois anos – o 10.o ano inicia-se com a componente de Química e o 11.o ano com a componente de Física – de modo a haver uma melhor rendibilização dos recursos, designadamente os referentes à componente laboratorial. Aprendizagens Essenciais As Aprendizagens Essenciais, base da planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, contribuem para o desenvolvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, tendo por base o Programa. As Aprendizagens Essenciais visam: consolidar, aprofundar e ampliar conhecimentos através da compreensão de conceitos, leis e teorias que descrevem, explicam e preveem fenómenos, assim como fundamentam aplicações em situações e contextos diversificados; desenvolver hábitos e competências inerentes ao trabalho científico: observação, pesquisa de informação (selecionar, analisar, interpretar e avaliar criticamente informação relativa a situações concretas), experimentação, abstração, generalização, previsão, espírito crítico, resolução de problemas e comunicação de ideias e resultados, utilizando formas variadas; desenvolver competências de reconhecer, interpretar e produzir representações variadas da informação científica e do resultado das aprendizagens: relatórios, esquemas e diagramas, gráficos, tabelas, equações, modelos e simulações computacionais; destacar o modo como o conhecimento científico é construído, validado e transmitido pela comunidade científica e analisar situações da história da ciência; Editável e fotocopiável © Texto | 10F 9 fomentar o interesse pela importância do conhecimento científico e tecnológico na sociedade atual e uma tomada de decisões fundamentada procurando sempre um maior bem-estar social. A relevância da Física no mundo atual deve ser valorizada, devendo os alunos reconhecer aplicações e resultados de investigação que tenham impacto na tecnologia, na sociedade e no ambiente (casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da tecnologia, contextos culturais onde a ciência se insira), como meio de motivação para as aprendizagens e de consolidação das aprendizagens, apontando para um futuro sustentável (energia e recursos naturais). Os conhecimentos, as capacidades e as atitudes devem ser desenvolvidos através de metodologias de trabalho prático, destacando-se a experimentação e as atividades laboratoriais como promotoras da autonomia dos alunos e do seu desenvolvimento pessoal e das relações interpessoais. O trabalho prático deve ser integrado em temas relevantes para o contexto de cada turma e escola, os quais são, no entanto, deixados em aberto. Finalidades e objetivos gerais da disciplina Segundo o Programa, as finalidades desta disciplina são as seguintes: proporcionar aos alunos uma base sólida de capacidades e de conhecimentos da física e da química, e dos valores da ciência, que lhes permitam distinguir alegações científicas de não científicas, especular e envolver-se em comunicações de e sobre ciência, questionar e investigar, extraindo conclusões e tomando decisões, em bases científicas, procurando sempre um maior bem-estar social; promover o reconhecimento da importância da física e da química na compreensão do mundo natural e na descrição, explicação e previsão dos seus múltiplos fenómenos, assim como no desenvolvimento tecnológico e na qualidadede vida dos cidadãos em sociedade; contribuir para o aumento do conhecimento científico necessário ao prosseguimento de estudos e para uma escolha fundamentada da área desses estudos. Desenvolvimento do Programa Apresenta-se a sequência dos conteúdos de Física do 10.o ano e o seu enquadramento, incluindo as atividades prático-laboratoriais, por domínio e subdomínio, os respetivos objetivos gerais, algumas orientações e sugestões, e uma previsão do número de semanas por subdomínio. A componente de Física do 10.o ano contempla um domínio, «Energia e sua conservação». Física Domínio Energia e sua conservação Subdomínios Energia e movimentos Energia e fenómenos elétricos Energia, fenómenos térmicos e radiação 10 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Existe um só domínio, uma vez que os conceitos-chave se referem à energia e à sua conservação, abordando-se as suas manifestações em sistemas mecânicos, elétricos e termodinâmicos. No estudo dos sistemas mecânicos aborda-se, de um modo não formal, o conceito de centro de massa, limitando o estudo a sistemas redutíveis a uma partícula (centro de massa). Este subdomínio introduz conceitos necessários ao estudo de sistemas mecânicos, cujo aprofundamento se fará no 11.o ano, e constitui pré-requisito para a abordagem de subdomínios posteriores. O estudo de sistemas elétricos permite consolidar aprendizagens anteriores e é um pré-requisito para trabalhos laboratoriais posteriores e para o estudo da indução eletromagnética no 11.o ano. O estudo de sistemas termodinâmicos permite alargar conhecimentos, estabelecendo a ligação com o subdomínio anterior através do conceito de radiação e do seu aproveitamento para a produção de corrente elétrica. A vida moderna está repleta de aplicações da física: máquinas, veículos, comunicações, etc. O enquadramento dos conteúdos da disciplina com essas aplicações ajudará a uma melhor compreensão quer dos conteúdos da disciplina quer das próprias aplicações, e consolidará a visão da física como portadora de benefícios sociais, ao mesmo tempo que reforçará o interesse do aluno. Concluir que há diminuição da energia útil nos processos naturais, sendo este o critério que determina o sentido em que evoluem esses processos, permite compreender que os recursos são limitados, e que o aluno apreenda a sua responsabilidade individual e coletiva na utilização sustentável de recursos. As referências a aplicações da física, para além de serem um meio de consolidação de conhecimentos, podem e devem ser usadas como ponto de partida e motivação para a abordagem aos conteúdos. Apresentam-se em seguida os conteúdos do 10.o ano de Física, os objetivos gerais, algumas orientações e sugestões e uma previsão da distribuição por tempos letivos. As atividades laboratoriais (designadas por AL) surgem identificadas nos respetivos subdomínios. As Aprendizagens Essenciais (AE) são «documentos de orientação curricular base na planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, conducentes ao desenvolvimento das competências inscritas no Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória». As AE identificam as aprendizagens estruturantes com base nas Metas Curriculares e no Programa, mantendo os domínios e os subdomínios estabelecidos no Programa, integrando o conjunto de conhecimentos a adquirir e também as capacidades e as atitudes a desenvolver, tendo em vista um ensino mais prático que coloque o aluno no centro das aprendizagens, que facilite o desenvolvimento de aprendizagens mais profundas, em que se desenvolvam competências que requeiram mais tempo (realização de trabalhos que envolvem pesquisa, análise, raciocínios demonstrativos, avaliação, argumentação, metacognição, etc.) e que permita uma efetiva diferenciação pedagógica na sala de aula. Dado que as AE salientam as ideias estruturantes (grandes ideias) do Programa, a interpretação das AE carece de uma leitura das Metas Curriculares, razão pela qual são apresentadas em seguida. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 11 Energia e movimentos Este subdomínio deverá ser lecionado em cerca de 5 semanas. Aprendizagens Essenciais e Metas Curriculares Objetivo geral: Compreender em que condições um sistema pode ser representado pelo seu centro de massa e que a sua energia como um todo resulta do seu movimento (energia cinética) e da interação com outros sistemas (energia potencial); interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos, os conceitos de força conservativa e de força não conservativa e a relação entre trabalho e variações de energia, reconhecendo situações em que há conservação de energia mecânica. Aprendizagens Essenciais Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Estabelecer, experimentalmente, a relação entre a variação de energia cinética e a distância percorrida por um corpo, sujeito a um sistema de forças de resultante constante, usando processos de medição e de tratamento estatístico de dados e comunicando os resultados. Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos, e os conceitos de força conservativa (aplicando o conceito de energia potencial gravítica) e de força não conservativa (aplicando o conceito de energia mecânica). Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da conservação ou da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Investigar, experimentalmente, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola, com base em considerações energéticas, avaliando os resultados, tendo em conta as previsões do modelo teórico, e comunicando as conclusões. Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre os trabalhos (soma dos trabalhos realizados pelas forças, trabalho realizado pelo peso e soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas) e as variações de energia, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos Metas Curriculares • Energia cinética e energia potencial; energia interna • Sistema mecânico; sistema redutível a uma partícula (centro de massa) 1.1. Indicar que um sistema físico (sistema) é o corpo ou o conjunto de corpos em estudo. 1.2. Associar a energia cinética ao movimento de um corpo e a energia potencial (gravítica, elétrica, elástica) a interações desse corpo com outros corpos. 1.3. Aplicar o conceito de energia cinética na resolução de problemas envolvendo corpos que apenas têm movimento de translação. 1.4. Associar a energia interna de um sistema às energias cinética e potencial das suas partículas. 12 Editável e fotocopiável © Texto | 10F • O trabalho como medida da energia transferida por ação de forças; trabalho realizado por forças constantes • Teorema da Energia Cinética • Forças conservativas e não conservativas; o peso como força conservativa; trabalho realizado pelo peso e variação da energia potencial gravítica • Energia mecânica e conservação da energia mecânica • Forças não conservativas e variação da energia mecânica • Potência • Conservação de energia, dissipação de energia e rendimento • AL 1.1. Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida • AL 1.2. Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e transferências de energia 1.5. Identificar um sistema mecânico como aquele em que as variações de energia interna não são tidas em conta. 1.6. Indicar que o estudo de um sistema mecânico que possua apenas movimento de translação pode ser reduzido ao de uma única partícula com a massa do sistema, identificando- a com o centro de massa. 1.7. Identificar trabalho como uma medida da energia transferidaentre sistemas por ação de forças e calcular o trabalho realizado por uma força constante em movimentos retilíneos, qualquer que seja a direção dessa força, indicando quando é máximo. 1.8. Enunciar e aplicar o Teorema da Energia Cinética. 1.9. Definir forças conservativas e forças não conservativas, identificando o peso como uma força conservativa. 1.10. Aplicar o conceito de energia potencial gravítica ao sistema em interação corpo + Terra, a partir de um valor para o nível de referência. 1.11. Relacionar o trabalho realizado pelo peso com a variação da energia potencial gravítica e aplicar esta relação na resolução de problemas. 1.12. Definir e aplicar o conceito de energia mecânica. 1.13. Concluir, a partir do Teorema da Energia Cinética, que, se num sistema só atuarem forças conservativas, ou se também atuarem forças não conservativas que não realizem trabalho, a energia mecânica do sistema será constante. 1.14. Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da conservação da energia mecânica, identificando transformações de energia (energia potencial gravítica em energia cinética e vice-versa). 1.15. Relacionar a variação de energia mecânica com o trabalho realizado pelas forças não conservativas e aplicar esta relação na resolução de problemas. 1.16. Associar o trabalho das forças de atrito à diminuição de energia mecânica de um corpo e à energia dissipada, a qual se manifesta, por exemplo, no aquecimento das superfícies em contacto. 1.17. Aplicar o conceito de potência na resolução de problemas. 1.18. Interpretar e aplicar o significado de rendimento em sistemas mecânicos, relacionando a dissipação de energia com um rendimento inferior a 100%. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 13 Orientações e sugestões Num sistema mecânico, apenas com movimento de translação, o aluno deve indicar, sem justificar, que o sistema se pode reduzir ao estudo de uma partícula, com a massa do sistema, a que se dá o nome de centro de massa. Não se pretende uma definição formal de centro de massa. Devem ser abordadas apenas situações em que o peso de um corpo possa ser considerado constante, isto é, as dimensões da região em que o corpo se move devem ser muito menores do que o raio da Terra. Os contextos podem incluir situações que envolvam meios de transporte e movimentos de corpos (por exemplo, corpos no ar com força de resistência do ar desprezável e não desprezável, corpos apoiados em superfícies horizontais ou inclinadas, corpos em calhas curvilíneas ou em montanhas- -russas, elevadores, pêndulo gravítico simples, etc.). Energia e fenómenos elétricos Este subdomínio deverá ser lecionado em cerca de 3 semanas. Aprendizagens Essenciais e Metas Curriculares Objetivo geral: Descrever circuitos elétricos a partir de grandezas elétricas; compreender a função de um gerador e as suas características e aplicar a conservação da energia num circuito elétrico tendo em conta o efeito Joule. Aprendizagens Essenciais Interpretar o significado das grandezas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e resistência elétrica. Montar circuitos elétricos, associando componentes elétricos em série e em paralelo, e, a partir de medições, caracterizá-los quanto à corrente elétrica que os percorre e à diferença de potencial elétrico aos seus terminais. Compreender a função e as características de um gerador e determinar as características de uma pilha numa atividade experimental, avaliando os procedimentos e comunicando os resultados. Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Avaliar, numa perspetiva intra e interdisciplinar, como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual e as repercussões a nível social, económico, político e ambiental. Conteúdos Metas Curriculares • Grandezas elétricas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e resistência elétrica 2.1. Interpretar o significado das grandezas corrente elétrica, diferença de potencial elétrico (tensão elétrica) e resistência elétrica. 2.2. Distinguir corrente contínua de corrente alternada. 14 Editável e fotocopiável © Texto | 10F • Corrente contínua e corrente alternada • Resistência de condutores filiformes; resistividade e variação da resistividade com a temperatura • Efeito Joule • Geradores de corrente contínua: força eletromotriz e resistência interna; curva característica • Associações em série e em paralelo: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica • Conservação da energia em circuitos elétricos; potência elétrica • AL 2.1. Características de uma pilha 2.3. Interpretar a dependência da resistência elétrica de um condutor filiforme com a resistividade, característica do material que o constitui, e com as suas características geométricas (comprimento e área da secção reta). 2.4. Comparar a resistividade de materiais bons condutores, maus condutores e semicondutores e indicar como varia com a temperatura, justificando, com base nessa dependência, exemplos de aplicação (resistências padrão para calibração, termístor em termómetros, etc.). 2.5. Associar o efeito Joule à energia dissipada nos componentes elétricos, devido à sua resistência, e que é transferida para as vizinhanças através de calor, identificando o LED (díodo emissor de luz) como um componente de elevada eficiência (pequeno efeito Joule). 2.6. Caracterizar um gerador de tensão contínua pela sua força eletromotriz e resistência interna, interpretando o seu significado, e determinar esses valores a partir da curva característica. 2.7. Identificar associações de componentes elétricos em série e paralelo e caracterizá-las quanto às correntes elétricas que os percorrem e à diferença de potencial elétrico nos seus terminais. 2.8. Interpretar a conservação da energia num circuito com gerador de tensão e condutores puramente resistivos, através da transferência de energia do gerador para os condutores, determinando diferenças de potencial elétrico, corrente elétrica, energias dissipadas e potência elétrica do gerador e do condutor. Orientações e sugestões Os significados das grandezas corrente elétrica, em regime estacionário, e de diferença de potencial elétrico (tensão elétrica), abordados no Ensino Básico, devem ser revisitados, interpretando as respetivas expressões matemáticas sem, contudo, estas constituírem objeto de resolução de exercícios. A dependência da resistividade dos materiais com a temperatura deve ser analisada sem recorrer a quaisquer expressões ou modelos teóricos, privilegiando a interpretação de informação (em texto, tabelas ou gráficos) e as aplicações dessa dependência. A dependência da resistência elétrica de um condutor filiforme com a resistividade e com as suas características geométricas (comprimento e área da secção reta) não foi contemplada nas Aprendizagens Essenciais, por isso, a sua abordagem apenas poderá ser concretizada a partir de informação selecionada, por interpretação de resultados fornecidos, trabalhos de pesquisa ou aplicações tecnológicas sem se privilegiar o recurso a expressões matemáticas. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 15 A abordagem das associações de resistências em série ou em paralelo, limitada ao máximo de três resistências, deve focar-se na análise e interpretação das diferenças de potencial elétrico e das correntes elétricas, sem se proceder ao cálculo de resistências equivalentes. Como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual, na abordagem dos conceitos pode recorrer-se a contextos como, por exemplo, os da iluminação, aquecimento, alimentação de dispositivos elétricos móveis ou medição de temperaturas. Sublinha-se que o fenómeno resultante do movimento de cargas elétricas se denomina correnteelétrica e que esta designação está adotada na legislação portuguesa (Decreto-Lei n.º 76/2020, de 25 de setembro) para a grandeza física que se mede com um amperímetro, a qual em normas anteriores se chamou intensidade de corrente elétrica. Os contextos em que se utiliza o termo corrente elétrica permitirão estabelecer a distinção entre os dois conceitos, o fenómeno e a grandeza. Energia, fenómenos térmicos e radiação Este subdomínio deverá ser lecionado em cerca de 5 semanas. Aprendizagens Essenciais e Metas Curriculares Objetivo geral: Compreender os processos e mecanismos de transferências de energia entre sistemas termodinâmicos, interpretando-os com base na Primeira e na Segunda Lei da Termodinâmica. Aprendizagens Essenciais Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Distinguir, na transferência de energia por calor, a radiação da condução e da convecção. Explicitar que todos os corpos emitem radiação e que à temperatura ambiente emitem predominantemente no infravermelho, dando exemplos de aplicação. Compreender a Primeira Lei da Termodinâmica e enquadrar as descobertas científicas que levaram à sua formulação no contexto histórico, social e político. Explicar fenómenos do dia a dia utilizando balanços energéticos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Determinar, experimentalmente, a capacidade térmica mássica de um material e a variação de entalpia mássica de fusão do gelo, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Investigar, experimentalmente, a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico na potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Explicitar que os processos que ocorrem espontaneamente na Natureza se dão sempre no sentido da diminuição da energia útil. 16 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Compreender o rendimento de um processo, interpretando a degradação de energia com base na Segunda Lei da Termodinâmica, analisando a responsabilidade individual e coletiva na utilização sustentável de recursos. Conteúdos Metas Curriculares • Sistema, fronteira e vizinhança; sistema isolado; sistema termodinâmico • Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura • O calor como medida da energia transferida espontaneamente entre sistemas a diferentes temperaturas • Radiação e irradiância • Mecanismos de transferência de energia por calor em sólidos e fluidos: condução e convecção • Condução térmica e condutividade térmica • Capacidade térmica mássica • Variação de entalpia de fusão e de vaporização • Primeira Lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia • Segunda Lei da Termodinâmica: degradação da energia e rendimento 3.1. Distinguir sistema, fronteira e vizinhança e definir sistema isolado. 3.2. Identificar um sistema termodinâmico como aquele em que se tem em conta a sua energia interna. 3.3. Indicar que a temperatura é uma propriedade que determina se um sistema está ou não em equilíbrio térmico com outros e que o aumento de temperatura de um sistema implica, em geral, um aumento da energia cinética das suas partículas. 3.4. Indicar que as situações de equilíbrio térmico permitem estabelecer escalas de temperatura, aplicando à escala de temperatura Celsius. 3.5. Relacionar a escala de Celsius com a escala de Kelvin (escala de temperatura termodinâmica) e efetuar conversões de temperatura em graus Celsius e kelvin. 3.6. Identificar a energia transferida espontaneamente entre sistemas a diferentes temperaturas como calor. 3.7. Descrever as experiências de Thompson e de Joule identificando o seu contributo para o reconhecimento de que o calor é energia. 3.8. Distinguir, na transferência de energia por calor, a radiação – transferência de energia através da propagação de luz, sem haver necessariamente contacto entre os sistemas – da condução e da convecção que exigem contacto entre sistemas. 3.9. Indicar que todos os corpos emitem radiação e que à temperatura ambiente emitem predominantemente no infravermelho, dando exemplos de aplicação desta característica (sensores de infravermelhos, visão noturna, termómetros de infravermelhos, etc.). 3.10. Indicar que todos os corpos absorvem radiação e que a radiação visível é absorvida totalmente pelas superfícies pretas. 3.11. Associar a irradiância de um corpo à energia da radiação emitida por unidade de tempo e por unidade de área. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 17 • AL 3.1. Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico • AL 3.2. Capacidade térmica mássica • AL 3.3. Balanço energético num sistema termodinâmico 3.12. Identificar uma célula fotovoltaica como um dispositivo que aproveita a energia da luz solar para criar diretamente uma diferença de potencial elétrico nos seus terminais, produzindo uma corrente elétrica contínua. 3.13. Dimensionar a área de um sistema fotovoltaico conhecida a irradiância solar média no local de instalação, o número médio de horas de luz solar por dia, o rendimento e a potência a debitar. 3.14. Distinguir os mecanismos de condução e de convecção. 3.15. Associar a condutividade térmica à taxa temporal de transferência de energia como calor por condução, distinguindo materiais bons e maus condutores do calor. 3.16. Interpretar o significado de capacidade térmica mássica, aplicando-o na explicação de fenómenos do quotidiano. 3.17. Interpretar o conceito de variação de entalpias mássicas de fusão e de vaporização. 3.18. Determinar a variação de energia interna de um sistema num aquecimento ou arrefecimento, aplicando os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica (de fusão ou de vaporização), interpretando o sinal dessa variação. 3.19. Interpretar o funcionamento de um coletor solar, a partir de informação selecionada, e identificar as suas aplicações. 3.20. Interpretar e aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica. 3.21. Associar a Segunda Lei da Termodinâmica ao sentido em que os processos ocorrem espontaneamente, diminuindo a energia útil. 3.22. Efetuar balanços energéticos e calcular rendimentos. Orientações e sugestões Na apresentação das experiências de Benjamin Thompson e de James Joule deve mostrar-se como é que se reconheceu e comprovou que o calor era energia, apontando as razões que levaram Thompson a concluir que calor não poderia ser uma substância (o calórico), mas sim uma energia. Na experiência de Joule, interpretar o aumento de energia interna como resultado do trabalho realizado sobre o sistema e concluir que esse aumento de energia interna poderia ser obtido por absorção de energia por calor. Para exemplificar o aumento da energia interna por realização de trabalho, pode usar-se um tubo de cartão, com esferas de chumbo no seu interior e as extremidades tapadas com rolhas de cortiça, que será invertido repetidamente na vertical; as medidas da massa das esferas, da altura do tubo e das 18 Editável e fotocopiável © Texto | 10F temperaturas das esferas, antes e após um certo número de inversões, permitirão calcular o trabalho do peso e a variação de energia interna. A componente laboratorial deve reforçar as aprendizagens relativas ao subdomínio anterior. Na abordagem da Segunda Lei da Termodinâmica deve recorrer-se a exemplos que mostrem que as máquinas funcionam sempre com dissipação de energia, não utilizando toda a energia disponível na realização de trabalho. Deve destacar-se também que ocorre diminuição da energia útil nos mais diversos processos naturaise que este é o critério que determina o sentido em que evoluem esses processos. Não se deve introduzir o conceito de entropia na formulação da segunda lei da termodinâmica. Avaliação O processo de avaliação das aprendizagens decorre dos princípios gerais da avaliação: deve ser contínua, devendo sustentar-se numa diversidade de instrumentos adequados aos conhecimentos, capacidades a atitudes a promover, nomeadamente testes escritos, relatórios, fichas-síntese, apresentações orais, análise de textos, trabalhos de pesquisa escritos, áudio ou vídeo, projetos interdisciplinares ou outros, e ter um caráter formativo – não só para os alunos, para controlo da sua aprendizagem, mas também para o professor, por forma a permitir não só um melhor conhecimento das dificuldades dos alunos, como também para preconizar formas mais eficazes de ultrapassar essas dificuldades – e culminar em situações de avaliação sumativa. Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e adequados às finalidades, aos destinatários e ao tipo de informação a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a desenvolver. As diferentes formas de recolha de informação sobre as aprendizagens permitem sustentar intervenções pedagógicas, reajustando estratégias que conduzam à melhoria da qualidade das aprendizagens e aferir a prossecução dos objetivos definidos. O aluno deve ser envolvido na avaliação, desenvolvendo o sentido crítico relativamente ao seu trabalho e à sua aprendizagem, através, por exemplo, da promoção de atitudes reflexivas e do recurso a processos metacognitivos. Os critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico, sob proposta dos departamentos curriculares, devem contemplar a componente laboratorial. Dada a centralidade da componente laboratorial na Física e na Química identificam-se nas Metas Curriculares, para cada uma das atividades laboratoriais, descritores específicos e transversais, os quais devem servir como referência para a avaliação do desempenho dos alunos nessas atividades. Nas respostas aos itens de diferentes instrumentos de avaliação, os alunos deverão poder consultar um formulário. Planificações Pl an ifi ca çõ es Editável e fotocopiável © Texto | 10F 19 Indicações gerais As Aprendizagens Essenciais e o Programa do 10.o ano para a componente de Física estão estruturados com base num único domínio, Energia e sua conservação, que se desdobra em três subdomínios, Energia e movimentos, Energia e fenómenos elétricos e Energia, fenómenos térmicos e radiação. Para cada subdomínio, o Programa sugere, respetivamente, 15 aulas, 9 aulas e 15 aulas, que deverão corresponder a cerca de 13 semanas. No entanto, de acordo com o calendário escolar, é previsível que o número de semanas de metade do ano letivo, que corresponderiam à componente de Física, ronde as 16. Assim, de acordo com a previsão do Programa, haverá cerca de 3 semanas para uma gestão flexível, a concretizar tendo em atenção as atividades desenvolvidas em cada escola (visitas de estudo a laboratórios, indústrias, museus e centros de ciência, trabalho de projeto e experiências de comunicação e de expressão, contemplando a integração de saberes disciplinares, etc.), as características de cada turma e eventuais situações imprevistas. Com o intuito de elaborar um guia que enquadrasse os conteúdos em toda a extensão do período letivo disponível para a Física, assim como possíveis momentos formais de avaliação (questões pré e pós-laboratoriais, fichas de avaliação formativa, questões de aula, minitestes, testes e questões de exame), concebeu-se uma tabela de calendarização para 16 semanas. Contudo, ponderando a necessária flexibilidade, distribuíram-se os conteúdos e os momentos formais de avaliação por 13 semanas, indo ao encontro do sugerido no Programa. A opção tomada para as tabelas de calendarização, com 16 semanas, foi a de deixar livre aproximadamente uma semana por cada subdomínio. Podendo as atividades STEAM que se propõem, ou outras, serem propostas e concretizadas ao longo do ano letivo, elas poderão prever-se para estas semanas de gestão flexível. Nos planos de aulas, as aulas que correspondem a esta situação estão indicadas com «Gestão flexível». Parece-nos que a tabela de calendarização a médio prazo, para as 16 semanas, é de fácil leitura. O enquadramento nas semanas letivas que essa tabela perspetiva para os diferentes subdomínios e para a distribuição e desenvolvimento dos conteúdos do manual certamente facilitará a organização do trabalho. Os planos de aulas contêm sugestões para as três aulas de cada semana e um desenvolvimento para cada uma dessas aulas, privilegiando-se uma ligação ao manual e a propostas do projeto 10 F. Para complementar as propostas do manual, foram elaboradas três fichas formativas para cada um dos subdomínios e uma ficha formativa global, que inclui conteúdos dos três subdomínios. Na planificação, sugere-se que a primeira ficha (ficha sobre as noções básicas) de cada um dos subdomínios seja usada no inicío da lecionação de cada um dos subdomínios e a terceira ficha no final (ficha global de subdomínio). De igual forma, no sentido de apoiar o trabalho dos professores, elaboraram-se para este projeto propostas de questões aula, minitestes e testes de avaliação para cada um dos subdomínios e um teste global. Na planificação sugerem-se possíveis momentos de uso destes instrumentos de avaliação. Planificações 20 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Os recursos de – animações, animações laboratoriais, atividades, folhas de cálculo Excel, PowerPoint, resolução animada de exercícios, simulações, testes interativos e vídeos – devem ser utilizados, sempre que possível, de forma a promover o papel ativo do aluno. Os recursos multimédia devem ser acompanhados de um guião de exploração didática (escrito ou oral) que inclua ações diversificadas a realizar pelos alunos. Sugerem-se ainda apps que poderão ser usadas para potenciar a motivação e a aprendizagem dos alunos. Assim, devem ser utilizadas estratégias de exploração desses recursos que envolvam um constante questionamento dos alunos sobre as suas observações, solicitando a interpretação de imagens, esquemas, fórmulas, tabelas, gráficos, entre outros. Podem igualmente ser usados no final de uma discussão, como síntese ou revisão de alguns pontos essenciais. Pretende-se que o processo de aprendizagem potencie os conhecimentos a adquirir, as capacidades e atitudes a desenvolver, de acordo com o estabelecido nas Aprendizagens Essenciais. As atividades práticas (resolução de exercícios e de problemas, trabalho laboratorial e outras) devem ser feitas pelos alunos, individualmente ou em pequeno grupo. Este trabalho prático será orientado pelo professor, que dará os esclarecimentos individuais adequados, para que cada aluno alcance os desempenhos pretendidos. Na resolução de exercícios devem ser destacados os procedimentos comuns a adotar (organização dos dados, esquema para o que é solicitado e expressões algébricas das grandezas envolvidas), assim como os aspetos fundamentais das grandezas físicas mobilizadas em cada exercício ou problema. Pelo que já foi referido, é evidente que esta calendarização não pode ser seguida rigidamente. De igual forma se reforça que apenas se apresentam sugestões para o desenvolvimento das aulas. A calendarização e as sugestões para as aulas servirão como orientadoras do trabalho a desenvolver com o manual e com o projeto que o compõe. Todavia, de acordo com a realidade de cada escola/professor/turma, cada professor fará a necessária adaptação da calendarização e seleção dos muitos e variados recursos disponibilizados. Sugestões de boas práticas na atividade docente Incentivar o estudo. Resumir o que os alunos deveriam ter aprendido. Fazer perguntas para suscitar justificações eexplicações. Fazer perguntas para verificar se os alunos aprenderam. Encorajar todos os alunos a melhorar o seu desempenho. Elogiar os alunos pelo seu bom desempenho. Propor tarefas que constituam um desafio. Encorajar o debate. Relacionar novos conteúdos com conhecimentos anteriores. Solicitar aos alunos que escolham os seus próprios processos de resolução. Tornar a física um assunto relevante para os alunos. Gerir a aula de modo a evitar a indisciplina. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 21 Ensinar física utilizando uma abordagem exploratória e investigativa (inquiry). Resolver não apenas exercícios, mas também problemas. Utilizar computadores, tablets, calculadoras ou smartphones durante as aulas (para processar dados, traçar gráficos, utilizar modelações, explorar simulações, recolher dados de experiências, etc.). Abreviaturas e siglas utilizadas nas planificações e planos de aula (pp. 24-68) QA – Questão de Aula AL – Atividade Laboratorial CAP – Caderno de Apoio ao Professor fig. – figura M – Manual p. – página; pp. – páginas TPC – Trabalho Para Casa App – Programa informático que visa facilitar a realização de uma tarefa Kahoot – Quiz disponível no Kahoot com questões de escolha múltipla. 22 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Energia e sua conservação Conteúdos Semanas Fichas formativas, QA, Minitestes e Testes 1.1. Energia e movimentos (18 aulas) 1 2 3 4 5 6 1.1.1 Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna X 1.1.2 Sistema mecânico redutível a uma partícula X 1.1.3 Transferências de energia por ação de forças. Trabalho realizado por uma força constante X X QA 1 Ficha 1 – Energia e movimentos: noções básicas X Ficha 1 1.1.4 Trabalho realizado pelo peso X 1.1.5 Teorema da Energia Cinética (ou Lei do Trabalho- Energia) X QA 2 1.1.6 Forças conservativas e não conservativas X 1.1.7 Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica X QA 3 e QA 4 1.1.8 Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica X QA 5 1.1.9 Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia X X Miniteste 1 Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes X Ficha 2 1.1.10 Potência, energia dissipada e rendimento X QA 6 AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida X AL 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e transferências de energia X Ficha 3 – Energia e movimentos: ficha global com questões de exame X Ficha 3 Teste 1 – Energia e movimentos X Teste 1 Planificação a médio prazo Editável e fotocopiável © Texto | 10F 23 Conteúdos Semanas Fichas formativas, QA, Minitestes e Testes 1.2. Energia e fenómenos elétricos (12 aulas) 7 8 9 10 1.2.1 Energia e correntes elétricas X 1.2.2 Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica. Corrente contínua e corrente alternada X 1.2.3 Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor X Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos: noções básicas X Ficha 4 1.2.4 Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule X X QA 7 e QA 8 1.2.5 Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito X 1.2.6 Associações de componentes elétricos em série e em paralelo X X QA 9 Ficha 5 – Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes X QA 10 e Ficha 5 AL 2.1 Características de uma pilha X Miniteste 2 Ficha 6 – Energia e fenómenos elétricos: ficha global X Ficha 6 Teste 2 – Energia e fenómenos elétricos X Teste 2 24 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Conteúdos Semanas Fichas formativas, QA, Minitestes e Testes 1.3. Energia fenómenos térmicos e radiação (18 aulas) 11 12 13 14 15 16 1.3.1 Sistema termodinâmico. Sistema isolado X 1.3.2 Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura X 1.3.3 Transferências de energia por calor X QA 11 1.3.4 Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos X 1.3.5 Condução térmica X QA 12 1.3.6 Convecção térmica X Ficha 7 – Fenómenos térmicos e radiação: noções básicas X Ficha 7 1.3.7 Transferências de energia como calor num coletor solar X 1.3.8 Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica X X QA 13 1.3.9 Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização X 1.3.10 Primeira Lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia X X QA 14 Ficha 8 – Fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes X Ficha 8 1.3.11 Segunda Lei da Termodinâmica: degradação da energia e rendimento X X Ficha 9 – Fenómenos térmicos e radiação: ficha global X Ficha 9 AL 3.1 Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico X Miniteste 3 AL 3.2 Capacidade térmica mássica X AL 3.3 Balanço energético num sistema termodinâmico X Ficha 10 – Energia e sua conservação: ficha global X Ficha 10 Teste 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação X Teste 3 Teste 4 – Energia e sua conservação: teste global X Teste 4 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 25 Planos de aula – semana 1 Data: Sumário: Apresentação da componente de Física. Transferência de energia: fonte de energia e recetor de energia. Aprendizagem Essencial: Fomentar o interesse pela importância do conhecimento científico e tecnológico na sociedade atual e uma tomada de decisões fundamentada procurando sempre um maior bem-estar social. Conteúdos: Energia e o seu papel no desenvolvimento social humano. Atividades/Estratégias: Apresentação do Programa de Física usando o Manual, apresentação da estrutura e organização do Manual. Informação sobre as fichas, as questões aula e os testes: data de realização; número, tipologia e organização das questões; material; duração e critérios gerais de classificação dos testes. Indicações sobre a organização do estudo ao longo do ano. Breve discussão do papel da energia na sociedade moderna (alguns aspetos da história recente da produção e consumo de energia) com base na interpretação do texto e figuras da p. 8 do M. Identificar a fonte e o recetor de energia (analisar a fig. 1 da p. 10 do M). Discussão do vídeo: Energia e sua conservação. Recursos: M: pp. 8 e 10 Animação Fontes e recetores de energia Vídeo Energia e sua conservação Observações: Pode destacar-se a importância da energia na Revolução Industrial e o papel da eletricidade no mundo atual. Com o TPC pretende-se uma revisão dos conhecimentos incluídos na AE «Analisar diversas formas de energia usadas no dia a dia, a partir dos dois tipos fundamentais de energia: potencial e cinética.» do subdomínio Forças, movimentos e energia do 9.o ano: tipos fundamentais de energia e fatores de que dependem. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Quais são os tipos fundamentais de energia e de que fatores depende a energia cinética? Aulas n.o 1/2 26 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Energia cinética de um corpo. Energia potencial e interações entre corpos. Energia interna de um sistema. Sistema mecânico. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Energia cinética e energia potencial; energia interna. Sistema mecânico. Conservação de energia. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC pelos alunos e síntese das principais conclusões (esquematizaçãodas conclusões, ou apresentação Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna, ou animação Tipos fundamentais de energia). Destacar as unidades SI. Apresentação de alguns tipos de energia potencial (analisar a fig. 3 da p. 12 do M). Resolução de dois exercícios de cálculo da energia cinética: determinação da energia cinética e do módulo da velocidade (interpretar a questão resolvida 1 da p. 11 do M e animação Tipos fundamentais de energia). Desafio aos alunos: conversão de valores de velocidade km/h para m/s e vice-versa. Atividades práticas: questões 1, 3 e 4 da p. 16 do M; quiz Tipos fundamentais de energia, teste Interativo Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna; A partir da questão “Pode um carro considerar-se um sistema mecânico?” identificar o que é um sistema mecânico (contextualizar com as figs. 5 e 6 da p. 14 do M). Recursos: M: pp. 11- 15, 16 Apresentação Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna Animação Tipos fundamentais de energia Simulador Tipos fundamentais de energia Simulador Skate Parque: Energia Resolução Cálculo da energia cinética Atividade Tipos fundamentais de energia Quiz Tipos fundamentais de energia Teste interativo Energia e tipos fundamentais de energia. Energia interna Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 2 e 6 a 8 da p. 16 do M. Aulas n.o 3/4 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 27 Data: Sumário: Correção do TPC. Modelo do centro de massa. A grandeza trabalho e o seu significado físico. Determinação do trabalho realizado por forças constantes em movimentos retilíneos. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 1. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Sistema redutível a uma partícula (centro de massa). O trabalho como medida da energia transferida por ação de forças; trabalho realizado por forças constantes. Questão de aula 1. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 2 e 6 a 8 da p. 16 do M) esclarecimento das dúvidas. Explicar o modelo do centro de massa, interpretando a fig. 7 da p. 15 do M, e identificar algumas das suas limitações (contextualizar com a animação Centro de massa e com a questão resolvida 2 da p. 15 do M). Atividade prática: questão 6 da p. 64 do M e Teste interativo Sistema mecânico redutível a uma partícula. Revisão do conceito de trabalho como processo de transferência de energia entre sistemas através da atuação de forças (fig. 8 da p. 17 do M). Representação das forças exercidas sobre um corpo assente numa superfície horizontal (fig. 10 da p. 18 do M). A partir da questão «Uma força aplicada sobre um corpo realiza sempre trabalho?» concluir em que situações o trabalho de uma força é nulo (interpretar a questão resolvida 3 da p. 18 do M). Identificação dos fatores de que depende o trabalho de uma força (interpretação das figs. 12 e 13 da p. 19 do M, e da fig. 16 da p. 20). Identificação do trabalho de uma força com o trabalho da sua componente na direção do deslocamento. Apresentação e interpretação da expressão algébrica do trabalho de uma força constante, salientando as unidades SI. Relacionar o facto de o trabalho ser potente, resistente ou nulo com o ângulo entre a força e o deslocamento. Atividades práticas: interpretação da questão resolvida 4 da p. 21 do M, quiz Sistema mecânico redutível a uma partícula, teste Interativo Sistema mecânico redutível a uma partícula, questão de aula 1. Recursos: M: pp. 16-22 Apresentação Sistema mecânico redutível a uma partícula Animação Centro de massa Atividade Centro de massa Quiz Sistema mecânico redutível a uma partícula Teste interativo Sistema mecânico redutível a uma partícula Apresentação Transferências de energia por ação de forças.Trabalho realizado por uma força constante Animação Trabalho realizado por uma força Simulador Trabalho realizado uma força Resolução Cálculo do trabalho realizado por uma força Atividades Trabalho realizado por uma força CAP: QA 1 e respetiva proposta de resolução Observações: Revisão dos conceitos da AE «Concluir que é possível transferir energia entre sistemas através da atuação de forças.» do subdomínio Forças, movimentos e energia do 9.o ano (transferir energia através de trabalho). Explorar os recursos e as atividades de aplicação incluídas na Aula Digital, que seguem os exemplos do M. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 1. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 1 a 5 da p. 22 do M. Aulas n.o 5/6/7 28 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 2 Data: Sumário: Correção do TPC. Transferências de energia por ação de forças. Trabalho realizado por uma força constante. Ficha formativa: Energia e movimentos: noções básicas. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Trabalho de forças constantes. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 1 a 5 da p. 22 do M) e esclarecimento de dúvidas. Atividades práticas: questões 1 a 8 das pp. 64-65 do M; teste interativo Transferências de energia por ação de forças. Trabalho realizado por uma força constante. Ficha 1 – Energia e movimentos: noções básicas (60 min) Recursos: M: pp. 17-22 e 64-65 Teste interativo Transferências de energia por ação de forças. Trabalho realizado por uma força constante Simulador Trabalho realizado pelo peso CAP: Ficha 1 – Energia e movimentos: noções básicas e respetiva proposta de resolução Observações: O simulador Trabalho realizado pelo peso está estruturado em três partes: breve animação sobre o cálculo do trabalho realizado pelo peso no plano inclinado; simulação (o ângulo do plano e a massa do corpo podem ser alterados, marcam-se as forças, mostra-se as componentes do peso e num gráfico de barras os valores dos trabalhos realizado pelo peso, pela força de atrito e pela força resultante); questões para resolver. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 9 e 10 da p. 65 do M. Aulas n.o 8/9 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 29 Data: Sumário: Discussão sobre a ficha formativa. Correção do TPC. Transferências de energia por ação de forças. Trabalho realizado por uma força constante. Trabalho realizado pelo peso. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Trabalho realizado por forças constantes. Atividades/Estratégias: Autocorreção (orientada) da ficha 1 e discussão da respetiva proposta de resolução. Apresentação do TPC (questões 9 e 10 da p. 67 do M) e esclarecimento de dúvidas. Determinação do trabalho realizado pelo peso em trajetórias retilíneas horizontais e verticais (interpretação da figura 18 da p. 23 do M). Representação das forças que atuam sobre um corpo num plano inclinado. Decomposição do peso e identificação do trabalho realizado pelo peso com o trabalho realizado pela componente do peso na direção do deslocamento. Resolução de questões. Interpretação da inclinação de uma estrada expressa em percentagem. Análise da questão resolvida 5 da p. 26 do M. Atividade prático-laboratorial: Medição do trabalho do peso (p. 26 do M). Atividades práticas: questões 1 e 2 da p. 27 do M, quiz Trabalho realizado pelo peso e teste interativo Trabalho realizado pelo peso. Recursos:M: pp. 23 a 27, 67 Apresentação Trabalho realizado pelo peso Animação Trabalho realizado pelo peso Simulador Trabalho realizado pelo peso Resolução Cálculo do trabalho realizado pelo peso Atividades Trabalho realizado pelo peso Quiz Trabalho realizado pelo peso Teste interativo Trabalho realizado pelo peso CAP: Proposta de resolução da ficha formativa n.o 1 Observações: Sugere-se que a atividade Medição do trabalho realizado pelo peso seja feita em grupos de dois. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questão 3 da p. 27 e 11 a 13 das pp. 65-66 do M. Aulas n.o 10/11 30 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Teorema da Energia Cinética (ou Lei do Trabalho-Energia). Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 2. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Trabalho de forças constantes. Variação de energia cinética. Lei do trabalho-energia. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questão 3 da p. 27 e 11 a 13 das pp. 65-66 do M) e esclarecimento de dúvidas. Apresentação do Teorema da Energia Cinética (interpretação das figs. 27 e 28 da p. 28 do M e da expressão algébrica que traduz este teorema). Identificação do trabalho total com o trabalho da resultante das forças para um corpo apenas com movimento de translação. Interpretação da questão resolvida 6 (p. 29 do M). Atividades práticas: questões 1 a 4 da p. 30; quiz Teorema da Energia Cinética; teste interativo Teorema da Energia Cinética; questão de aula 2. Recursos: M: pp. 27-30 Apresentação Teorema da Energia Cinética Animação Teorema da Energia Cinética Resolução Aplicação do Teorema da Energia Cinética Atividades Teorema da Energia Cinética Quiz Teorema da Energia Cinética Teste interativo Teorema da Energia Cinética Simulação Stopping Distance – Distância de travagem (https://www.physicsclassroom.com/Physics- Interactives/Work-and-Energy/Stopping-Distance) do Physics Classroom CAP: QA 2 Observações: Na apresentação do Teorema da Energia Cinética pode recorrer-se à apresentação Teorema da Energia Cinética. Se o ritmo de progressão da turma assim o permitir poderá ainda resolver-se o teste interativo Teorema da Energia Cinética. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 2. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 5 da p. 30 e 14 a 24 das pp. 66-67 do M. Aulas n.o 12/13/14 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 31 Planos de aula – semana 3 Data: Sumário: Correção do TPC. Forças conservativas e não conservativas. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Trabalho realizado por forças constantes. Energia cinética. Variação de energia cinética. Lei do trabalho-energia. Forças conservativas e não conservativas. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 5 da p. 30 e 14 a 24 das pp. 66-67 do M) e esclarecimento de dúvidas. Comparação do trabalho realizado pelo peso, entre dois pontos, seguindo diferentes trajetórias (interpretação das figs. 30, 31 e 32 da p. 31 do M). Atividades práticas: questões 1 a 4 da p. 35 do M; quiz Forças conservativas e não conservativas. Determinação do trabalho realizado pelo peso numa trajetória fechada (interpretação da fig. 33 da p. 32 do M). Recursos: M: pp. 31-35 CAP: Apresentação Forças conservativas e não conservativas Animação Forças conservativas e não conservativas Animação Forças conservativas e variação da energia potencial gravítica Atividades Forças conservativas e não conservativas Quiz Forças conservativas e não conservativas Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Estudar a definição de força conservativa; justificar o facto de o peso ser uma força conservativa; indicar dois exemplos de forças não conservativas; questões 5 e 6 da p. 35 do M. Aulas n.o 15/16 32 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Forças conservativas e não conservativas. Medição e incertezas associadas. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Preparação da AL 1.1. Aprendizagem Essencial: Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Conteúdos: Medição, medição direta e indireta. Incerteza de medida numa medição direta. Exatidão e precisão. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (definição de força conservativa, concluindo-se que o peso é uma força conservativa e indicação de alguns exemplos de forças não conservativas), e questões 5 e 6 da p. 35 do M e esclarecimento de dúvidas. Atividade prática: questões 1 a 3 da p. 56 do M. Apresentação dos conceitos de medição direta e indireta. Determinação da incerteza absoluta de uma medida quando há uma só medição direta (exemplificação com balança, régua e cronómetros digital e interpretação da questão resolvida 11 da p. 50 do M). Determinação da incerteza absoluta de uma medida quando existem várias medições diretas nas mesmas condições. Explicação dos conceitos de exatidão e de precisão (interpretação da questão resolvida 12 da p. 54 do M). Recursos: M: pp. 47-55 Teste Interativo Forças conservativas e não conservativas Animação AL Movimento num plano inclinado Apresentação Medições e incertezas associadas Animação Medições e incertezas associadas Animação Precisão e exatidão Resolução Cálculo da incerteza absoluta e da incerteza relativa Atividade Medições e incertezas associadas Observações: Pode recorrer-se à animação Forças conservativas e não conservativas e à atividade Medições e incertezas associadas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 1.1 (p. 56 do M). Aulas n.o 17/18 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 33 Data: Sumário: AL 1.1: Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida. Aprendizagem Essencial: Estabelecer, experimentalmente, a relação entre a variação de energia cinética e a distância percorrida por um corpo, sujeito a um sistema de forças de resultante constante, usando processos de medição e de tratamento estatístico de dados e comunicando os resultados. Conteúdos: Trabalho de forças constantes. Energia cinética. Medição, medição direta e indireta. Incerteza de medida numa medição direta. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas sobre as questões pré-laboratoriais da AL 1.1 (p. 56 do M). Atividade laboratorial 1.1 (pp. 57-58 do M). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 1.1 (p. 59 do M). No final da execução laboratorial os alunos deverão fazer uma apresentação dos resultados de cada grupo. Recursos: Material necessário para a AL 1.1 (p. 57 do M) M: pp. 56-59 CAP: AL 1.1 - Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial e grelha de avaliação da atividade laboratorial Apresentação AL Movimento num plano inclinado Animação AL Movimento num plano inclinado Animação AL Movimento num plano inclinado – tratamento de dados Folha de cálculo AL Movimento num plano inclinado Resolução AL Movimento num plano inclinado Atividade AL Movimento num plano inclinado Observações: Ver indicações e sugestões de realização desta AL no CAP. Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões, indicadas no CAP. Podeutilizar-se a animação AL Movimento num plano inclinado para expor os aspetos fundamentais do trabalho laboratorial. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – De que fatores depende a energia potencial gravítica? Aulas n.o 19/20/21 34 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 4 Data: Sumário: Correção do TPC. Trabalho realizado pelo peso, variação de energia potencial gravítica e energia potencial gravítica. Energia mecânica. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 3. Aprendizagens Essenciais: Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos e o conceito de força conservativa (aplicando o conceito de energia potencial gravítica). Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre o trabalho realizado pelo peso e a variação de energia potencial gravítica, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos: Trabalho realizado por forças constantes. Trabalho realizado pelo peso. Variação de energia potencial e energia potencial. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (fatores de que depende a energia potencial gravítica) e esclarecimento de dúvidas. Escrita e interpretação da expressão da energia potencial gravítica de um sistema corpo + Terra. Estabelecimento da relação entre a variação de energia potencial gravítica e o trabalho do peso (poderá recorrer-se à apresentação Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica). Os alunos deverão explicar o sinal da variação da energia potencial gravítica e do trabalho do peso, na subida e na descida, relacionando os sinais dos valores dessas duas grandezas. Análise da questão resolvida 7 da p. 34 do M. Atividades práticas: questões 1 a 3 da p. 35 do M, quiz Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica e teste interativo Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica. Apresentação da definição de energia mecânica de um sistema corpo + Terra. Interpretação de situações em que ocorrem transformações de energia cinética em potencial gravítica e vice-versa (exemplificar com movimentos em desportos e atividades de lazer). Recursos: M: pp. 33-35; 68 Apresentação Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica Animação Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica Resolução Aplicação da relação entre o trabalho do peso e a variação da energia potencial gravítica Atividade Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica Quiz Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica Teste interativo Trabalho do peso, variação da energia potencial gravítica e energia potencial gravítica CAP: QA3 e respetiva proposta de resolução Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 3. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 4 da p. 35 do M e 25 a 27 da p. 68 do M. Aulas n.o 22/23 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 35 Data: Sumário: Correção do TPC. Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 4. Aprendizagens Essenciais: Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da conservação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre a soma dos trabalhos realizados pelas forças e a variação de energia cinética e a relação entre o trabalho realizado pelo peso e a variação de energia potencial gravítica, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos: Forças conservativas. Energia potencial, energia cinética e energia mecânica. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 4 da p. 35 do M e 25 a 27 da p. 68 do M) e esclarecimento de dúvidas. Conclusão da conservação da energia mecânica num sistema conservativo, ou se o trabalho realizado pelas forças não conservativas for nulo, a partir do teorema da energia cinética (pode recorrer-se à apresentação Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica). Utilização de uma simulação (simulador Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica ou outras) para questionamento oral dos alunos sobre variações de energia cinética, potencial gravítica e mecânica e suas relações. Interpretação da questão resolvida 8 (p. 38 do M). Atividades práticas: quiz Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica; questões 5 e 6 da p. 35 do M e 28 a 31 da p. 68 do M; teste interativo Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica. Recursos: M: pp. 36-39; 67-68 Apresentação Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica Animação Conservação da energia mecânica Simulador Conservação da energia mecânica Resolução Aplicação da Lei da Conservação da Energia Mecânica Atividade Conservação da energia mecânica Atividade Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica Quiz Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica Teste interativo Energia mecânica, forças conservativas e conservação da energia mecânica Outras simulações: Energia do Parque de Skate: Básico ( http://phet.colorado.edu/sims/html/energy-skate- park-basics/latest/energy-skate-park-basics_en.html) do projeto PhET ou Roller Coaster Model (https://www.physicsclassroom.com/Physics- Interactives/Work-and-Energy/Roller-Coaster- Model/Roller-Coaster-Model-Interactive) do Physics Classroom CAP: QA 4 e respetiva proposta de resolução Observações: Revisão das AE «Analisar diversas formas de energia usadas no dia a dia, a partir dos dois tipos fundamentais de energia: potencial e cinética.» e «Concluir sobre transformações de energia potencial gravítica em cinética, e vice- -versa, no movimento de um corpo sobre a ação da força gravítica.» do subdomínio Forças, movimentos e energia do 9.o ano. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 4. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 32 e 33 da p. 69 do M. Aulas n.o 24/25 36 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Entrega dos trabalhos de laboratório relativos à AL 1.1. Análise dos resultados obtidos. Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia. Questão de aula 5. Aprendizagens Essenciais: Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Compreender as transformações de energia num sistema mecânico redutível ao seu centro de massa, em resultado da interação com outros sistemas. Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos e o conceito de força não conservativa (aplicando o conceito de energia mecânica). Conteúdos: Forças não conservativas. Variação de energia mecânica. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 32 e 33 da p. 69 do M) e esclarecimento de dúvidas. Interpretação de uma demonstração experimental em vídeo com base na conservação da energia mecânica. Atividade prática: questões 34 a 36 das pp. 69-70 e questões 48 a 50 das pp. 72-73 do M. Discussão dos resultados obtidos pelos diversos grupos na AL 1.1. Estabelecimento da relação entre o trabalho realizadopelas forças não conservativas e a variação de energia mecânica (exemplificação com a força de atrito e a força de resistência do ar – interpretação da fig. 39 da p. 40 do M e fig. 40 da p. 41). Recursos: Vídeo Potential Energy to Kinetic Energy (http://youtu.be/L2mdAvdPhT4) do canal MIT Tech TV M: pp. 40-43; 69-70, 72-73 Apresentação Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia Animação Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia Vídeo Conservação ou variação da energia mecânica no dia a dia Resolução Cálculo da variação da energia mecânica Atividades Forças não conservativas, variação da energia mecânica Quiz 1.1.9 Variação da energia mecânica CAP: QA 5 e respetiva proposta de resolução Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 5. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 37 a 40 das pp. 70-71 do M. Aulas n.o 26/27/28 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 37 Planos de aula – semana 5 Data: Sumário: Correção do TPC. Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia. Potência, energia dissipada e rendimento. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Miniteste 1 - Energia e Movimentos. Aprendizagens Essenciais: Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos e o conceito de força não conservativa (aplicando o conceito de energia mecânica). Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre a soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas e a variação de energia mecânica, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos: Forças não conservativas. Variação de energia mecânica. Energia, potência e rendimentos. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 37 a 40 das pp. 70-71 do M) e esclarecimento de dúvidas. Estabelecimento das relações entre forças dissipativas, energia dissipada e variação da energia mecânica (contextualizar a discussão com exemplos de movimentos reais – pêndulo gravítico, esfera numa calha semicircular, queda de uma folha de papel, corpo que desce um plano inclinado, etc. – e com simulações). Interpretação da questão resolvida 9 (p. 42 do M). Atividades práticas: questões 41 a 45 das pp. 71-72; Testes interativos Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia e Potência, energia dissipada e rendimento. Estabelecimento das relações entre energia, potência, energia útil, energia dissipada e rendimento. Interpretação da questão resolvida 10 da p. 45. Atividades práticas: Teste interativo Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia, quiz Potência, energia dissipada e rendimento e teste interativo Potência, energia dissipada e rendimento. Recursos: M: pp. 44-46; 70-72 Simulações: Energia do Parque de Skate: Básico do projeto PhET ou Roller Coaster Model do Physics Classroom Teste interativo Forças não conservativas, variação da energia mecânica e dissipação de energia Apresentação Potência, energia dissipada e rendimento Animação Potência e rendimento Resolução Cálculo da potência e do rendimento em sistemas mecânicos Atividade Potência e rendimento Quiz Potência, energia dissipada e rendimento Teste interativo Potência, energia dissipada e rendimento CAP: Miniteste 1 – Energia e movimentos e respetiva proposta de resolução Observações: Pode recorrer-se à apresentação Potência, energia dissipada e rendimento para apresentação dos conceitos de potência e rendimento (rever do Ensino Básico o conceito de potência – AE «Comparar potências de aparelhos elétricos, explicando o significado dessa comparação e avaliando as implicações em termos energéticos.» do subdomínio Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica). Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Miniteste 1 – Energia e movimentos. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 46 e 47 da p. 71 do M. Aulas n.o 29/30 38 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes. Potência, energia dissipada e rendimento. Preparação da AL 1.2. Questão de aula 6. Aprendizagem Essencial: Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Conteúdos: Energia e movimentos. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC (questões 46 e 47 da p. 72 do M) e esclarecimento de dúvidas. Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes Construção de um gráfico e determinação da reta de regressão a partir de um conjunto de dados experimentais (pode recorrer-se ao anexo 1, pp. 164-169 do M que tem instruções para as calculadoras TEXAS TI-84 Plus C Silver Edition, TI – NspireTM CX II-T e CASIO FX–CG20). Utilização do vídeo para relacionar os conceitos de trabalho, energia e potência. Recursos M: pp. 60-62, 72, 164-169 Vídeo How does work...work? - Peter Bohacek (http://youtu.be/u6y2RPQw7E0) do canal TED Ed CAP: Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes e respetiva proposta de resolução QA 6 e respetiva proposta de resolução Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 6. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 1.2 (pp. 60-61 do M). Aulas n.o 31/32 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 39 Data: Sumário: AL 1.2. Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e transferências de energia. Aprendizagem Essencial: Investigar, experimentalmente, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola, com base em considerações energéticas, avaliando os resultados, tendo em conta as previsões do modelo teórico, e comunicando as conclusões. Conteúdos: Trabalho do peso. Transformações de energia. Conservação e dissipação de energia mecânica. Atividades/Estratégias: Correção das questões pré-laboratoriais da AL 1.2 (pp. 60-61 do M). Trabalho laboratorial da AL 1.2 (p. 62 do M). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 1.2 (p. 62 do M). Autocorreção (orientada) da ficha 2 e discussão da respetiva proposta de resolução. Recursos: Material necessário para a AL 1.2 (p. 62 do M) M: pp. 60-62 CAP: AL 1.2 – Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial e grelha de avaliação da atividade laboratorial Proposta de resolução da Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes. Apresentação Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola Animação AL Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola Animação AL Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola – tratamento de resultados Folha de cálculo AL Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola Resolução AL Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola Atividade AL Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola Observações: Ver indicações e sugestões de realização desta AL no CAP. Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões sugeridas no CAP. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Produzir um documento em folha de cálculo com os dados organizados em tabela e sua interpretação gráfica. Aulas n.o 33/34/35 40 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 6 Data:Sumário: Ficha Formativa 3 - Energia e movimentos: ficha 3 (global) com questões de exame (adaptadas). Esclarecimento de dúvidas e revisões. Aprendizagens Essenciais: Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos, e os conceitos de força conservativa (aplicando o conceito de energia potencial gravítica) e de força não conservativa (aplicando o conceito de energia mecânica). Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da conservação ou da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre os trabalhos (soma dos trabalhos realizados pelas forças, trabalho realizado pelo peso e soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas) e as variações de energia, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos: Energia e movimentos. Atividades/Estratégias: Ficha Energia e movimentos: ficha global com questões de exame (adaptadas) (60 min). Autocorreção (orientada) da ficha 3 e discussão da respetiva proposta de resolução. Indicações para a realização do teste. Recursos: M: pp. 63 e 74 CAP: Ficha 3 - Energia e movimentos: ficha global com questões de exame (adaptadas) e respetiva proposta de resolução. Kahoot Energia e movimentos Teste interativo Energia e movimentos Observações: Algumas das sugestões a transmitir para a realização do teste: levar todo o material necessário; ter calma, estar concentrado e com uma atitude positiva; ler cada questão com muita atenção e responder apenas ao que é pedido, tendo em conta o tipo de questão; quando tiver de escrever um texto organizar a resposta de modo claro e conciso; nas questões em que tenha dúvidas na resposta, mas não consiga estabelecer outra estratégia de resolução, não deve riscar a resposta; nas questões de maior complexidade, procurar esquematizar a forma como os dados se podem relacionar com o que é solicitado (e vice-versa); quando terminar, verificar se respondeu a todas as questões; caso ainda tenha tempo, reler todas as respostas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: Leitura atenta do resumo dos conteúdos (p. 63 do M) e revisão dos conceitos estudados. Resolução das questões globais 52 a 54 da p. 74 do M. Aulas n.o 36/37 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 41 Data: Sumário: Teste n.º 1 (componente de Física) (avaliação sumativa). Aprendizagens Essenciais: Interpretar as transferências de energia como trabalho em sistemas mecânicos, e os conceitos de força conservativa (aplicando o conceito de energia potencial gravítica) e de força não conservativa (aplicando o conceito de energia mecânica). Analisar situações do quotidiano sob o ponto de vista da conservação ou da variação da energia mecânica, identificando transformações de energia e transferências de energia. Aplicar, na resolução de problemas, a relação entre os trabalhos (soma dos trabalhos realizados pelas forças, trabalho realizado pelo peso e soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas) e as variações de energia, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios demonstrativos que fundamentam uma conclusão. Conteúdos: Energia e movimentos. Atividades/Estratégias: Realização do teste 1. Recursos: CAP: Teste n.o 1 Observações: Sugere-se que a proposta de resolução do teste seja disponibilizada em PDF (por exemplo, na plataforma para ensino à distância) e que seja discutida na aula seguinte. Avaliação: Critérios de classificação do teste 1. Sugestões aos alunos: Data: Sumário: Gestão flexível Conteúdos: Atividades/Estratégias: Recursos: Observações: Avaliação: Sugestões aos alunos: Registo de notas Aulas n.o 40/41/42 Aulas n.o 38/39 42 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 7 Data: Sumário: Energia e correntes elétricas. Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica. Corrente contínua e corrente alternada. Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Aprendizagem Essencial: Interpretar o significado das grandezas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e resistência elétrica. Conteúdos: Carga elétrica. Fenómeno da corrente elétrica. Diferença de potencial elétrico. Corrente elétrica. Corrente contínua e corrente alternada. Resistência de condutores. Atividades/Estratégias: Apresentação de alguns exemplos do dia a dia que mostrem o uso da eletricidade e da energia. Apresentação das principais características da corrente contínua e da corrente alternada (interpretação das figs. 10 e 12 da p. 80 do M) e indicação de exemplos de aplicação. Atividades práticas: questões 1 e 2 da p. 84 e 1 a 2 da p. 106 do M. Recursos: M: pp. 76-81; 84; 106 Apresentação Energia e correntes elétricas Vídeo Energia elétrica e suas aplicações Atividade Energia e correntes elétricas Quiz Energia e correntes elétricas Teste interativo Energia e correntes elétricas Apresentação Grandezas elétricas: Diferença de potencial elétrico e corrente elétrica. Corrente contínua e corrente alternada Animação Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica Animação Corrente contínua e corrente alternada Atividade Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica Quiz Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico, corrente elétrica e resistência elétrica Teste interativo Grandezas elétricas: diferença de potencial elétrico, corrente elétrica e resistência elétrica Observações: Com o TPC pretende-se uma revisão dos conhecimentos incluídos nas AE «Medir grandezas físicas elétricas (tensão elétrica, corrente elétrica, resistência elétrica, potência e energia) recorrendo a aparelhos de medição e usando as unidades apropriadas, verificando como varia a tensão e a corrente elétrica nas associações em série e em paralelo.» e «Relacionar correntes elétricas em diversos pontos e tensões elétricas em circuitos simples e avaliar a associação de recetores em série e em paralelo.» do subdomínio Corrente elétrica e circuitos elétricos do 9.o ano. Para contextualizar os conceitos, sugere--se a medição de diferenças de potencial elétrico de diferentes componentes (lâmpada e pilha) de um circuito elétrico simples, assim como da corrente elétrica, em circuito aberto e em circuito fechado. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – leitura da página 83; conclusão das questões da p. 84. Questões 3 a 6 da p. 106 do M. Aulas n.o 43/44 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 43 Data: Sumário: Correção do TPC. Resistência, resistividade e variação da resistividade com a temperatura. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 7. Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos: noções básicas. Aprendizagem Essencial: Interpretar o significado das grandezas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e resistência elétrica. Conteúdos: Resistência elétrica e resistividade. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC e esclarecimento de dúvidas. Distinção entre resistência e resistividade. Comparação de resistividades de bons condutores de maus condutores (fig. 17 da p. 82 do M). Apresentação da variação da resistividade com a temperatura de alguns tipos de materiais e interpretação de aplicações que tiram partido dessa variação (interpretação da fig. 18 da p. 82 e fig. 19 da p. 83 do M). Interpretação do funcionamento de dispositivos com resistência variável (potenciómetro, reóstato e caixas de resistências). Síntese dos aspetos principais (apresentação Grandezas elétricas: resistênciaelétrica de um condutor). Interpretação das questões resolvidas 1 da p. 88 do M. Atividades práticas: questões 7 a 9 da pp. 106-107 do M. Recursos: M: pp. 82-84; 88 Apresentação Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor Animação Resistência elétrica de um condutor Atividade Resistência elétrica de um condutor Quiz Resistência elétrica de um condutor Teste interativo Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor CAP: QA 7 e respetiva proposta de resolução Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos: noções básicas e respetiva proposta de resolução Observações: Sugere-se que se faça a medição da resistência elétrica de vários dispositivos (termístores, lâmpadas etc.) a diferentes temperaturas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 7. Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos: noções básicas. Sugestões aos alunos: TPC – questões 10 a 12 da p. 107 do M. Aulas n.o 45/46 44 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Correção do TPC. Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 8. Aprendizagem Essencial: Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Conteúdos: Resistência elétrica de fios cilíndricos. Corrente elétrica. Energia elétrica transferida e dissipada por efeito Joule. Potência elétrica. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC e esclarecimento de dúvidas. Apresentação do efeito Joule (apresentação Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule ou animação Efeito Joule). Dedução da expressão da energia e potência transferidas para um componente de um circuito elétrico e sua interpretação. Distinção entre componentes puramente resistivos e não puramente resistivos, indicando-se alguns exemplos. Dedução das expressões da energia e potência dissipadas num componente puramente resistivo e sua interpretação. Interpretação da questão resolvida 1 da p. 88. Atividade prática: questões 1 a 3 da p. 89 e 13 a 16 das pp. 107-108. Recursos: M: pp. 85-89; 107-108 Apresentação Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule Animação Efeito Joule Resolução Cálculo da energia transferida para um componente de um circuito elétrico Atividade Efeito Joule Quiz Efeito JouleTeste interativo Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule CAP: QA 8 e respetiva proposta de resolução. Observações: Os trabalhos sobre a tecnologia LED podem ser feitos em grupos de dois, a concluir no prazo de uma semana. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 8. Sugestões aos alunos: TPC – questões 17 a 21 da p. 108 do M (aula seguinte); atividade de pesquisa Lâmpadas LED (p. 88 do M). Aulas n.o 47/48/49 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 45 Planos de aula – semana 8 Data: Sumário: Energia transferida para um componente de um circuito elétrico. Efeito Joule. Ficha formativa 3 – Energia e fenómenos elétricos. Aprendizagem Essencial: Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Conteúdos: Grandezas elétricas: corrente elétrica, diferença de potencial elétrico e resistência elétrica. Corrente contínua e corrente alternada. Resistência de condutores filiformes; resistividade e variação da resistividade com a temperatura. Efeito Joule. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC e esclarecimento de dúvidas. Atividades práticas: questões 22 a 26 das pp. 108-109 do M. Ficha 3 – Energia e fenómenos elétricos (60 min). Discussão da proposta de resolução da ficha 3 e autocorreção. Recursos: M: pp. 85-89; 108-109 CAP: Ficha 3 – Energia e fenómenos elétricos e respetiva proposta de resolução. Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: Aulas n.o 50/51 46 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Aprendizagem Essencial: Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Conteúdos: Energia elétrica dissipada num recetor. Potência elétrica de um gerador. Gerador CC, força eletromotriz, resistência interna e curva característica. Atividades/Estratégias: Análise da energia e potência num gerador: fornecida ao circuito (útil) e dissipada (interpretação das transferências e transformações de energia num circuito elétrico). Características de um gerador (significado físico e determinação a partir da curva característica): força eletromotriz e resistência interna. Análise da conservação da energia num circuito elétrico. Interpretação da questão resolvida 2, p. 92 do M. Atividades práticas: questões 1 a 3 da p. 93 e 22 e 23 das pp. 108-109 do M. Recursos: M: pp. 90-93, 108-109 Apresentação Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito elétrico Animação Características de um gerador Resolução Determinação das características de um gerador Resolução Determinação do balanço energético de um circuito Atividade Características de um gerador Atividade Balanço energético num circuito Quiz Balanço energético de um circuito Teste interativo Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito elétrico Observações: Deve ser feita a medição da diferença de potencial elétrico de diversas pilhas em circuito aberto e fechado. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – questões 24 a 26 da p. 109 do M. Aulas n.o 52/53 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 47 Data: Sumário: Correção do TPC. Iluminação LED. Balanço energético num circuito. Associações de componentes elétricos em série e em paralelo. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 9. Aprendizagens Essenciais: Montar circuitos elétricos, associando componentes elétricos em série e em paralelo, e, a partir de medições, caracterizá-los quanto à corrente elétrica que os percorre e à diferença de potencial elétrico aos seus terminais. Avaliar, numa perspetiva intra e interdisciplinar, como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual e as repercussões a nível social, económico, político e ambiental. Conteúdos: Efeito Joule. Geradores de corrente contínua: força eletromotriz e resistência interna; curva característica. Associações em série e em paralelo: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC e esclarecimento de dúvidas. Apresentação dos trabalhos sobre a tecnologia LED. Análise da corrente elétrica e da diferença de potencial de uma associação de resistências em série, e de uma associação em paralelo (apresentação Associações de componentes elétricos em série e em paralelo ou simulador Associações de componentes elétricos em série e em paralelo), comprovando- -se as relações com medições de tensões elétricas e correntes elétricas em circuitos elétricos simples. Análise da força eletromotriz de uma associação de pilhas em série e de uma associação em paralelo. Interpretação das questões resolvidas 3 e 4 da p. 97 do M. Atividades práticas: questões 27 a 32 das pp. 109-110 do M. Recursos: M: pp. 94-101, 109-111 Apresentação Associações de componentes elétricos em sériee em paralelo Animação Associação de componentes elétricos em série e em paralelo Simulador Associação de componentes elétricos em série e em paralelo Simulador Kit de Construção de Circuitos: DC - Virtual Lab (https://phet.colorado.edu/en/simulation/circuit- construction-kit-dc-virtual-lab) CAP: QA 9 e respetiva proposta de resolução Apps: Electric Circuit Studio; Electronic Circuit Constructor; Circuitry Observações: Na apresentação dos trabalhos cada grupo pode apresentar aspetos diferentes (evolução histórica; material utilizado; tipos de LED, tipo de corrente elétrica que usam e valores de potência; vantagens e desvantagens das lâmpadas LED). Os grupos que estão a assistir à apresentação dos colegas devem confrontar os resultados apresentados com os seus, discutindo-se eventuais divergências. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 9. Sugestões aos alunos: TPC – questões 33 a 35 das pp. 110-111 do M. Aulas n.o 54/55/56 48 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 9 Data: Sumário: Correção do TPC. Balanço energético num circuito. Associações de componentes elétricos em série e em paralelo. Aplicação dos conceitos na resolução de questões. Questão de aula 10. Ficha 5 – Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes. Aprendizagens Essenciais: Montar circuitos elétricos, associando componentes elétricos em série e em paralelo, e, a partir de medições, caracterizá-los quanto à corrente elétrica que os percorre e à diferença de potencial elétrico nos seus terminais. Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Avaliar, numa perspetiva intra e interdisciplinar, como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade actual e as repercussões a nível social, económico, político e ambiental. Conteúdos: Efeito Joule. Geradores de corrente contínua: força eletromotriz e resistência interna; curva característica. Associações em série e em paralelo: diferença de potencial elétrico e corrente elétrica. Atividades/Estratégias: Apresentação do TPC e esclarecimento de dúvidas. Interpretação da questão resolvida 5, p. 98 do M. Exploração da simulação Circuitos de Corrente Contínua (DC) para colocar, oralmente, diversas questões sobre as relações entre as diferenças de potencial elétrico em diferentes componentes de um circuito, assim como das relações entre correntes elétricas, e interpretar as respostas com o auxílio da própria simulação. Atividades práticas: questões 1 a 3 da p. 99. Recursos: M: pp. 98-99 Simulação: Circuitos de Corrente Contínua (DC) (https://phet.colorado.edu/en/simulation/circuit- construction-kit-dc) do projeto PhET Resolução Caracterização de um circuito elétrico quanto à corrente elétrica e à diferença de potencial Atividade Associação de resistências em série e em paralelo Quiz Associações de componentes elétricos em série e em paralelo Teste interativo Associações de componentes elétricos em série e em paralelo CAP: QA 10 e respetiva proposta de resolução Ficha 5 – Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes e respetiva proposta de resolução Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 10. Ficha 5 - Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes. Sugestões aos alunos: Aulas n.o 57/58 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 49 Data: Sumário: Ficha formativa 4 – Energia e fenómenos elétricos. Revisões e esclarecimento de dúvidas. Preparação da AL 2.1. Características de uma pilha. Aprendizagens Essenciais: Aplicar, na resolução de problemas, a conservação da energia num circuito elétrico, tendo em conta o efeito Joule, explicando as estratégias de resolução. Compreender a função e as características de um gerador e determinar as características de uma pilha numa atividade experimental, avaliando os procedimentos e comunicando os resultados. Conteúdos: Energia e fenómenos elétricos. Atividades/Estratégias: Ficha 4 - Energia e fenómenos elétricos (60 min). Discussão da proposta de resolução da ficha 4 e autocorreção. Síntese da AL 2.1 explicitando-se o respetivo objetivo geral. Recursos: CAP: Ficha 4 - Energia e fenómenos elétricos e respetiva proposta de resolução Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 2.1 (p. 95 do M). Aulas n.o 59/60 50 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: AL 2.1. Características de uma pilha. Miniteste 2 – Energia e fenómenos elétricos. Ficha 6 - Energia e fenómenos elétricos: ficha global. Aprendizagens Essenciais: Montar circuitos elétricos, associando componentes elétricos em série e em paralelo, e, a partir de medições, caracterizá-los quanto à corrente elétrica que os percorre e à diferença de potencial elétrico nos seus terminais. Compreender a função e as características de um gerador e determinar as características de uma pilha numa atividade experimental, avaliando os procedimentos e comunicando os resultados. Conteúdos: Gerador CC, força eletromotriz, resistência interna e curva característica. Atividades/Estratégias: Correção das questões pré-laboratoriais da AL 2.1 (p. 102 do M). Trabalho laboratorial da AL 2.1 (p. 103 do M). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 2.1 (p. 104 do M). Atividades práticas: questões 36 e 37 das pp. 111-112. Recursos: Material necessário para a AL 2.1 (p. 103 do M) Apresentação AL Características de uma pilha Animação AL Características de uma pilha Animação AL Características de uma pilha – tratamento de resultados Folha de cálculo AL Características de uma pilha Resolução AL Características de uma pilha Atividade AL Características de uma pilha Quiz Atividade Laboratorial: Energia e fenómenos elétricos Kahoot Energia e fenómenos elétricos Teste interativo Energia e fenómenos elétricos CAP: AL 2.1 – Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial e grelha de avaliação da atividade laboratorial Miniteste 2 – Energia e fenómenos elétricos e respetiva proposta de resolução Ficha 6 – Energia e fenómenos elétricos: ficha global e respetiva proposta de resolução Observações: Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões sugeridas neste CAP. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes. Miniteste 2 – Energia e fenómenos elétricos. Ficha 6 – Energia e fenómenos elétricos: ficha global. Sugestões aos alunos: Questões globais 38 a 41 (pp. 112-113 do M). Aulas n.o 61/62/63 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 51 Planos de aula – semana 10 Data: Sumário: Gestão flexível. Aprendizagem Essencial: Avaliar, numa perspetiva intra e interdisciplinar, como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual e as repercussões a nível social, económico, político e ambiental. Conteúdos: Atividades/Estratégias: Indicações para a realização do teste. Recursos: Observações: Algumas das sugestões a transmitir para a realização do teste: levar todo o material necessário; ter calma, estar concentrado e com uma atitude positiva; ler cada questão com muita atenção e responder apenas ao que é pedido, tendo em conta o tipo de questão; para escrever um texto, organizar a resposta de modo claro e conciso; nas questões em que tenha dúvidas e não consiga estabelecer outra estratégia de resolução, não deve riscar a resposta; nas questões de maior complexidade procurar esquematizar comoé que os dados se podem relacionar com o que é solicitado (e vice-versa); quando terminar, verificar se respondeu a todas as questões; e, caso ainda tenha tempo, deve reler todas as respostas. Avaliação: Sugestões aos alunos: TPC – Leitura atenta do resumo dos conteúdos (p. 105 do M) e revisão dos conceitos estudados; questões 42 a 48 das pp. 113-114 do M. Aulas n.o 64/65 52 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Teste n.o 2 (componente de Física) (avaliação sumativa). Aprendizagem Essencial: Subdomínio Energia e fenómenos elétricos Conteúdos: Energia e fenómenos elétricos. Atividades/Estratégias: Realização do teste 2. Recursos: CAP: Teste n.o 2 Observações: Sugere-se que a proposta de resolução do teste seja disponibilizada em PDF (por exemplo na plataforma para ensino à distância) e que seja projetada numa aula seguinte. Eventuais esclarecimentos podem ser dados nessa aula. Avaliação: Critérios de classificação do teste 2. Sugestões aos alunos: Data: Sumário: Gestão flexível Conteúdos: Atividades/Estratégias: Recursos Observações: Avaliação: Sugestões aos alunos: Registo de notas Aulas n.o 66/67 Aulas n.o 68/69/70 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 53 Planos de aula – semana 11 Data: Sumário: Sistema termodinâmico. Sistema isolado. Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura. Aprendizagem Essencial: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Conteúdos: Sistema termodinâmico, fronteira e vizinhança; sistema isolado. Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura e energia interna. Atividades/Estratégias: Usar uma garrafa termo (ou equivalente) para explorar o conceito de sistema termodinâmico e de diferentes tipos de sistemas termodinâmicos, classificando-os e definindo sistema isolado. (Sistematizar com a apresentação Sistema termodinâmico. Sistema isolado) Em interação com os alunos, também física, utilizar três recipientes a diferentes temperaturas e explorar a distinção entre temperatura e as noções de quente e frio. Distinção entre temperatura e energia interna e relação entre temperatura e agitação de partículas do sistema. Apresentar as escalas de temperatura de Celsius e de Kelvin, relacionando-as e fazendo conversões. Pode analisar-se a animação Temperatura e equilíbrio térmico e sistematizar com a apresentação Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura. Destacar propriedades termométricas e tipos de termómetros e outras propriedades dos materiais (p. 120 do M). Distinção de temperatura de variação de temperatura, salientando a igualdade da variação para as duas escalas (Celsius e Kelvin). Análise e interpretação da questão resolvida 1 da p. 120; resolução das questões 1 a 7 da p. 154 do M. Recursos: M: pp. 116 a 120 Três recipientes com água: um à temperatura ambiente, outro com água fria e o terceiro com água quente. Termómetros. Garrafa termo. Apresentação Sistema termodinâmico. Sistema isolado Apresentação Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura Animação Sistema termodinâmico. Sistema isolado Animação Temperatura e equilíbrio térmico e escalas de temperatura Simulador Formas e transformações de energia Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 1 a 3, 5 e 6 da p. 154 do M. Pesquisa sobre as experiências de James Joule e de Benjamin Thompson. Aulas n.o 71/72 54 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Transferências de energia por calor. Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos. Preparação da AL 3.1. Questão de aula 11. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Distinguir, na transferência de energia por calor, a radiação da condução e da convecção. Explicitar que todos os corpos emitem radiação e que à temperatura ambiente emitem predominantemente no infravermelho, dando exemplos de aplicação. Conteúdos: O calor como medida da energia transferida espontaneamente entre sistemas a diferentes temperaturas. Radiação e irradiância. Emissão e absorção de radiação. Atividades/Estratégias: Apresentando aos alunos os resultados da pesquisa sobre as experiências de James Joule e de Benjamin Thompson, e remetendo para a p. 121 do M., reforçar a equivalência dos conceitos de trabalho e de calor como processos de transferir energia entre sistemas. Reforçar o sentido da legenda da fig. 16 e usar a fig. 17 da p. 122 do M. para distinguir os processos de transferir energia por calor, caracterizando-os. Destacar que radiação, luz e ondas eletromagnéticas são sinónimos, que há um emissor de radiação e que podem ser ou não visíveis, dependendo do detetor. Salientar que por radiação a energia se pode transferir sem contacto. Explorar estes conceitos com as figs. 18, 20 e 21 das pp. 123-124 do M., exemplificando e incidindo nos emissores e nos detetores de IV. Questionando os alunos sobre o seu conhecimento acerca da absorção ou da emissão de materiais em função da cor que apresentam, explicar e clarificar estes conceitos, usando as figs. 22 e 23 da p. 125 do M. Definir irradiância, destacando as grandezas e as unidades SI, identificando-a como uma grandeza que caracteriza energeticamente um emissor e necessária para dimensionar um recetor fotovoltaico. Exemplificar com as figs. 24 e 25, explicando a função de radiação por um painel fotovoltaico. Análise das questões resolvidas 2 e 3 da p. 127; resolução das questões 10, 14 e 20 das pp. 154 e 155 do M. Recursos: M: pp. 121 a 127 Apresentação Transferências de energia por calor Apresentação Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico Animação Experiências de Joule e de Thompson Animação Transferência de energia por calor Animação Emissão e absorção de radiação Atividade Irradiância de um corpo Animação Emissão e absorção de radiação Animação Coletor solar Teste interativo Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos Experiência TMD de Joule – depositada no portal Casa das Ciências Atividade Transferência de energia por calor Atividade Irradiância de um corpo CAP: QA 11 Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Pode usar-se a aplicação Experiência de Joule – depositada no portal da Casa das Ciências – https://www.casadasciencias.org/recurso/online/6240 Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Questão de aula 11. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 3.1 (p. 146 do M.) e questão 60 da p. 161 do M. Recomendar uma leitura atenta das pp. 128 e 129 do M. e a resolução das questões propostas da p. 130. Aulas n.o 73/74 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 55 Data: Sumário: AL 3.1. Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico. Aprendizagem Essencial: Investigar, experimentalmente, a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico na potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Conteúdos: Irradiância, conversão fotovoltaica e potência elétrica. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas sobre as questões pré-laboratoriais da AL 3.1 (p. 146 do M.). Trabalho laboratorial 3.1 (p. 147 do M.). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 3.1 (p. 147 do M.). Recursos: Material necessário para a AL 3.1 (p. 147 do M.). CAP: AL 3.1 – Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial egrelha de avaliação da atividade laboratorial Apresentação AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico Animação AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico Animação AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico: tratamento de resultados Folha de cálculo AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico Observações: Ver indicações e sugestões de realização desta AL no CAP. Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões sugeridas no CAP. Pode utilizar-se a animação AL Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico para realçar os aspetos fundamentais deste trabalho laboratorial. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes e competências processuais. Sugestões aos alunos: Pesquisa sobre energia fotovoltaica. TPC – Questões 17 a 21, pp. 155 e 156 e 63, pp. 162-163 do M. Aulas n.o 75/76/77 56 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 12 Data: Sumário: Correção do TPC. Radiação e irradiância. Absorção e emissão de radiação. Condução térmica. Convecção térmica. Transferências de energia como calor num coletor solar. Questão de aula 12. Aprendizagens Essenciais: Transferências de energia como calor num coletor solar. Distinguir, na transferência de energia por calor, a radiação da condução e da convecção. Explicitar que todos os corpos emitem radiação e que à temperatura ambiente emitem predominantemente no infravermelho, dando exemplos de aplicação. Conteúdos: Absorção e emissão de radiação. Mecanismos de transferência de energia por calor em sólidos e fluidos: condução e convecção. Condução térmica e condutividade térmica. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Realização da atividade Superfícies brancas e superfícies pretas, p. 125 do M., com reforço dos conceitos de absorção e emissão em função da cor, da temperatura dos corpos e da temperatura ambiente. Partindo das questões «Que diferenças há entre um sólido e um fluido (líquidos e gases)?» e «Como se transferirá a energia neles?», abordar primeiro os conceitos de condução e de condutividade térmica. Realçar que as sensações de frio ou de quente, por contacto com materiais, resultam da condutividade térmica. Analisar a tabela 2 da p. 132 e as figs. 26, 27 e 28 das pp. 131 e 132 do M. Pela observação das figs. 30 e 31 da p. 133 do M, da leitura de excertos do texto e do recordado sobre fluidos, abordar o conceito de convecção térmica. Explicar os fenómenos evidenciados na fig. 32, p. 133 do M. Relacionar os conceitos de absorção de radiação, de condução e de convecção térmica na explicação do funcionamento do coletor solar. Análise e interpretação das figs. 33, 34 e 35 da p. 134 do M., distinguindo bons de maus condutores térmicos. Resolução das questões 26, 28 e 29 das pp. 156 e 157 do M. Questão de aula 12. Recursos: M: pp. 124, 131 a 134 Apresentação Condução térmica Apresentação Convecção térmica Apresentação Transferências de energia como calor num coletor solar Animação Condução térmica Animação Convecção térmica Atividade Irradiância de um corpo Teste interativo Condução térmica CAP: QA 12 e respetiva proposta de resolução. Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 22 a 25, p. 156 do M. Aulas n.o 78/79 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 57 Data: Sumário: Correção do TPC. Ficha 7 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: noções básicas. Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica. Preparação da AL 3.2. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Distinguir na transferência de energia por calor da condução e da convecção. Explicar fenómenos do dia a dia utilizando balanços energéticos. Conteúdos: Sistema termodinâmico. Energia interna. Equilíbrio térmico. Trabalho, calor, condução e convecção térmica, potência elétrica, rendimento e capacidade térmica mássica. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Ficha 7 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: noções básicas (60 min). Utilizar a questão do primeiro parágrafo da p. 135 para relacionar a energia recebida (ou cedida) no aquecimento (arrefecimento) de um corpo com a sua variação de temperatura, a sua massa e definir capacidade térmica mássica. A partir da relação entre os conceitos energia, massa, capacidade térmica mássica e variação de temperatura, apresentar a expressão que relaciona as grandezas, destacando as unidades SI. Interpretar a legenda da fig. 38, p. 136 do M., e o texto destacado nas caixas ao seu lado. Orientar os alunos, a partir da fig. 39, para a interpretação gráfica da relação estabelecida. Apresentando a tabela das capacidades térmicas mássicas, evidenciar as propriedades térmicas dos materiais. Reforçar que, para uma dada energia recebida, uma maior variação de temperatura ocorre se a capacidade térmica mássica for baixa mas também se a massa for pequena. Preparação da AL 3.2. Recursos: M: pp. 135 a 137 Apresentação Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica Apresentação AL Capacidade térmica mássica Simulador Capacidade térmica mássica Animação AL Capacidade térmica mássica Animação AL Capacidade térmica mássica – tratamento de resultados Folha de cálculo AL Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica Teste interativo Capacidade térmica mássica CAP: Ficha 5 do CAP Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Pode utilizar-se a animação AL Capacidade térmica mássica para realçar os aspetos fundamentais deste trabalho laboratorial. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 3.2 (p. 148 do M) e questão 61 das pp. 161-162 do M. Aulas n.o 80/81 58 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: AL 3.2. Capacidade térmica mássica. Aprendizagens Essenciais: Determinar, experimentalmente, a capacidade térmica mássica de um material avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Conteúdos: Temperatura. Capacidade térmica mássica. Potência elétrica e energia. Transferência de energia e conservação de energia. Exatidão de uma medida. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas sobre as questões pré-laboratoriais da AL 3.2 (p. 148 do M). Trabalho laboratorial 3.2. (pp. 149-150 do M). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 3.2 (p. 150 do M). Recursos: Material necessário para a AL 3.2 (p. 149 do M) Folha de cálculo AL Capacidade térmica mássica CAP: AL 3.2 – Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial e grelha de avaliação da atividade laboratorial Observações: Ver indicações e sugestões de realização desta AL no CAP. Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões indicadas no CAP. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes e competências processuais. Sugestões aos alunos: TPC – Questão 61 das pp. 161-162 do M. Aulas n.o 82/83/84 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 59 Planos de aula – semana 13 Data: Sumário: Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica. Resolução de questões. Questão de aula 13. Aprendizagem Essencial: Aplicar, na resolução de problemasde balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Capacidade térmica mássica. Variação de energia interna. Atividades/Estratégias: Apresentação dos resultados da AL 3.2. Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Análise e interpretação da questão resolvida 4 da p. 137; resolução das questões da p. 138 do M. Questão de aula 13. Recursos: M: pp. 138, 148-150, 157-158 CAP: QA 13 e respetiva proposta de resolução. Simulador Capacidade térmica mássica Teste interativo Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica Observações: Poder-se-á ainda resolver o teste interativo Aquecimento e arrefecimento de sistemas: capacidade térmica mássica. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Trabalho: Que materiais são bons para usar como dissipadores, por que motivos e que propriedades devem possuir. Questões 31 a 37, 42 e 43, das pp. 157-158 do M. Aulas n.o 85/86 60 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização. Preparação da AL 3.3. Questão de aula 14. Aprendizagem Essencial: Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Energia interna. Mudança de estado físico. Variação de entalpia mássica. Atividades/Estratégias: Apresentação dos trabalhos sobre dissipadores e correção da resolução de questões. Rever as mudanças de estado físico. Explicar que, para haver uma mudança de estado físico, é necessário fornecer energia para quebrar as ligações intermoleculares, e que nessa transformação a temperatura de uma substância se mantém constante. Apresentação da expressão que relaciona a energia de fusão, a massa e a variação de entalpia mássica de fusão e de vaporização, destacando as unidades SI. Usar a fig. 41 e a fig. 42, respetivamente das pp. 139 e 140 do M., e ainda a apresentação Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização, para acompanhar a abordagem aos conceitos. Propor aos alunos que interpretem o gráfico da curva de aquecimento de uma substância, fig. 43 da p. 140 do M. Análise da questão resolvida 5, p. 140 do M. Indicações sobre a realização da AL 3.3. Resolução das questões 44, 45 e 50 da p. 159 do M. Questão de aula 14. Recursos: M: pp. 139 e 140 Apresentação Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização Apresentação AL Balanço energético num sistema termodinâmico Atividade Variação das entalpias de fusão e de vaporização Animação AL Balanço energético de um sistema termodinâmico Animação AL Balanço energético de um sistema termodinâmico – tratamento de resultados Animação Aquecimento e mudança de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização Simulador Balanço energético de um sistema Teste interativo Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias de fusão e de vaporização CAP: QA 14 e respetiva proposta de resolução. Folha de cálculo AL Vídeo Balanços energéticos no dia a dia Observações: Pode utilizar-se a animação 3.3 para realçar os aspetos fundamentais deste trabalho laboratorial. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões pré-laboratoriais da AL 3.3 (p. 151 do M.) e questão 62 da p. 162 do M. Aulas n.o 87/88 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 61 Data: Sumário: AL 3.3. Balanço energético num sistema termodinâmico. Aprendizagem Essencial: Determinar, experimentalmente, a variação de entalpia mássica de fusão do gelo, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Conteúdos: Primeira Lei da Termodinâmica. Variação de entalpia mássica de fusão. Capacidade térmica mássica. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas sobre as questões pré-laboratoriais da AL 3.3 (p. 151 do M.). Trabalho laboratorial 3.3 (p. 152 do M.). Resolução das questões pós-laboratoriais da AL 3.3, p. 152 do M. Recursos: Material necessário para a AL 3.3 (p. 152 do M.) Animação AL Balanço energético num sistema termodinâmico Animação AL Balanço energético num sistema termodinâmico – tratamento de resultados Folha de cálculo AL Balanço energético num sistema termodinâmico CAP: AL 3.3 – Respostas às questões pré e pós-laboratoriais, resultados obtidos em trabalho laboratorial e grelha de avaliação da atividade laboratorial Observações: Ver indicações e sugestões de realização desta AL no CAP. Parte da avaliação da AL pode ser concretizada com as questões sugeridas no CAP. Pode utilizar-se a animação laboratorial AL 3.3 para realçar os aspetos fundamentais deste trabalho laboratorial. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Respostas a questões pré e pós-laboratoriais. Ficha de avaliação específica. Comportamento e atitudes e competências processuais. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 48 e 49 da p. 159 do M. Aulas n.o 89/90/91 62 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Planos de aula – semana 14 Data: Sumário Resolução de questões – Aquecimento e mudanças de estado: variação das entalpias mássicas de fusão e de vaporização. Primeira Lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia. Resolução de questões. Aprendizagens Essenciais: Compreender a Primeira Lei da Termodinâmica e enquadrar as descobertas científicas que levaram à sua formulação no contexto histórico, social e político. Explicar fenómenos do dia a dia utilizando balanços energéticos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Fusão e vaporização. Variação de entalpia mássica. Conservação de energia. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Resolução da questão 55 da p. 160 do M. Referir e observar as figs. 44 e 45, p. 141 do M., como exemplos de situações em que varia a energia interna de um sistema pela realização de trabalho de uma força. Recordando que a energia interna também pode variar pelo processo do calor, orientar os alunos no sentido da Lei de Conservação de Energia: Primeira Lei da Termodinâmica. Apresentar a formulação da Primeira Lei da Termodinâmica, salientando as unidades SI, e explorar os conceitos na fig. 46, p. 142 do M., interpretando-a e reforçando a convenção de sinais para as transferências de energia por trabalho ou por calor. Definir sistema isolado e analisar a questão resolvida 6, p. 142 do M. Resolução das questões 52, 53, 57 e 58 da p. 160 do M. Recursos: M: pp. 141-142, 160 Apresentação Primeira Lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia Animação Primeira Lei da Termodinâmica Animação Variação de energia interna de um sistema Atividade Balanços energéticos Teste interativo Primeira Lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 51, 54, 55 e 56 da p. 160 do M. Aulas n.o 92/93 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 63 Data: Sumário: Segunda Lei da Termodinâmica: degradação da energia e rendimento. Aprendizagens Essenciais: Explicitar que os processos queocorrem espontaneamente na Natureza se dão sempre no sentido da diminuição da energia útil. Compreender o rendimento de um processo, interpretando a degradação de energia com base na Segunda Lei da Termodinâmica, analisando a responsabilidade individual e coletiva na utilização sustentável de recursos. Conteúdos: Segunda Lei da Termodinâmica. Rendimento. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Lançando a questão «Se a energia se conserva, será que pode ser toda aproveitada de uma forma útil?», sugerir a discussão, orientando-a para o reforço da limitação da Primeira Lei da Termodinâmica na resposta à questão e para a necessidade de uma outra lei, assim como para um rendimento inferior a 1 (100%). Explorar a fig. 47, p. 143 do M., nesse sentido. Explicar que evolução espontânea dos sistemas é indicada pela Segunda Lei da Termodinâmica. Destacar a «caixa» da p. 144 do M., que resume o significado desta lei. Exemplificar com a fig. 49 da p. 144 do M. e com a evolução espontânea de dois sistemas a diferentes temperaturas colocados em contacto. Resolução da questão 59 da p. 161 do M. Realização do Kahoot Energia, fenómenos térmicos e radiação. Recursos: M: pp. 143-144, 161 Apresentação Segunda Lei da Termodinâmica: Degradação da energia e rendimento Teste interativo Segunda Lei da Termodinâmica: degradação da energia e rendimento Kahoot Energia, fenómenos térmicos e radiação Teste interativo Energia, fenómenos térmicos e radiação Observações: Explorar os recursos e as atividades de aplicação neles incluídas. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Kahoot Energia, fenómenos térmicos e radiação. Sugestões aos alunos: TPC – Questões da p. 145 do M. Aulas n.o 94/95 64 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Ficha 8 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes. Atividade: Trabalho e variação de energia interna. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Trabalho de uma força. Primeira Lei da Termodinâmica. Capacidade térmica mássica. Balanço energético. Atividades/Estratégias: Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Ficha 6 – Energia e fenómenos térmicos e radiação (60 min). Rever o conceito de trabalho de uma força e a sua aplicação ao peso. Concretizar a atividade Trabalho e variação de energia interna. Recursos: CAP: Ficha 6 – Energia e fenómenos térmicos e radiação Animação Eficiência energética Observações: Para a atividade Trabalho e variação de energia interna, o tubo deverá ter cerca de um metro; será conveniente que o número de inversões seja maior do que 50; as inversões do tubo devem realizar-se com rapidez, pois assim é maior a probabilidade de as esferas chegarem ao topo e em cada queda descerem a altura do tubo. O tubo de cartão deve ter um bom isolamento térmico. Pode calcular-se o rendimento do processo. Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: TPC – Questões 64 a 66 da p. 163 do M. Aulas n.o 96/97/98 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 65 Planos de aula – semana 15 Data: Sumário Correção do TPC. Ficha 9 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global com questões de exame. Revisões e esclarecimento de dúvidas. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Energia e sua conservação. Atividades/Estratégias: Análise do resumo da p. 153 do M. Ficha 9 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global com questões de exame (60 min). Esclarecimento de dúvidas e verificação/correção do TPC. Recursos: M: p. 153 CAP: Ficha 9 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global com questões de exame Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: Data: Sumário: Miniteste 3 (componente de Física) de avaliação. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas Conteúdos: Energia e fenómenos térmicos e radiação. Atividades/Estratégias: Realização do miniteste 3. Vídeo Segunda Lei da Termodinâmica e utilização sustentável dos recursos Recursos: CAP: Miniteste 3 Vídeo Segunda Lei da Termodinâmica e utilização sustentável dos recursos Observações: Sugere-se que a proposta de resolução do miniteste seja disponibilizada em PDF (por exemplo, na plataforma para ensino à distância) e que seja projetada numa aula seguinte. Eventuais esclarecimentos podem ser dados nessa aula. Avaliação: Critérios de classificação do miniteste 3. Sugestões aos alunos: Aulas n.o 99/100 Aulas n.o 101/102 66 Editável e fotocopiável © Texto | 10F I Data: Sumário: Ficha 10 – Energia e sua conservação: ficha global. Resolução de questões. Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas. Conteúdos: Primeira Lei da Termodinâmica. Variação de entalpia mássica de fusão. Capacidade térmica mássica. Atividades/Estratégias: Ficha 10 – Energia e sua conservação: ficha global. Resolução de questões. Realização do quiz . Recursos: M: pp. 153 CAP: Ficha 10 – Energia e sua conservação: ficha global. Resolução de questões. Quiz Variação das entalpias de fusão e de vaporização Observações: Avaliação: Registo de intervenção e participação. Comportamento e atitudes. Sugestões aos alunos: Aulas n.o 103/104/105 IIIII Editável e fotocopiável © Texto | 10F 67 Planos de aula – semana 16 Data: Sumário: Teste n.o 3 (componente de Física) (avaliação sumativa). Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos, os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas Conteúdos: Energia e fenómenos térmicos e radiação. Atividades/Estratégias: Realização do teste 3. Recursos: CAP: Teste n.o 3 Observações: Sugere-se que a proposta de resolução do teste seja disponibilizada em PDF (por exemplo, na plataforma para ensino à distância) e que seja projetada numa aula seguinte. Eventuais esclarecimentos podem ser dados nessa aula. Avaliação: Critérios de classificação do teste 3. Sugestões aos alunos: Data: Sumário: Teste n.o 4 (componente de Física) (avaliação sumativa). Aprendizagens Essenciais: Compreender os processos e os mecanismos de transferências de energia em sistemas termodinâmicos. Aplicar, na resolução de problemas de balanços energéticos,os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia mássica de transição de fase, descrevendo argumentos e raciocínios, explicando as soluções encontradas Conteúdos: Energia e fenómenos térmicos e radiação. Atividades/Estratégias: Realização do teste 4. Recursos: CAP: Teste n.o 4 Observações: Sugere-se que a proposta de resolução do teste seja disponibilizada em PDF (por exemplo, na plataforma para ensino à distância) e que seja projetada numa aula seguinte. Eventuais esclarecimentos podem ser dados nessa aula. Avaliação: Critérios de classificação do teste 4. Sugestões aos alunos: Aulas n.o 106/107 Aulas n.o 108/109 68 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Data: Sumário: Autoavaliação e heteroavaliação. Conteúdos: Atividades/Estratégias: Recursos: Observações: Avaliação: Sugestões aos alunos: Aulas n.o 110/111/112 Ap oi o às A tiv id ad es La bo ra to ria isApoio às Atividades Laboratoriais Editável e fotocopiável © Texto | 10F 69 Apoio às Atividades Laboratoriais No decurso das atividades laboratoriais exploradas no Manual, são colocadas questões pré- -laboratoriais, questões para a execução laboratorial, assim como questões pós-laboratoriais, às quais procuramos aqui dar resposta e sugerir abordagens. Também se apresentam, para cada atividade, resultados experimentais e o seu tratamento, os quais resultaram da execução das atividades no laboratório. Preferimos não facultar as respostas no manual, dado que essas questões deverão promover um esforço de reflexão sobre as atividades propostas, que poderia ficar comprometido se os alunos consultassem imediatamente as soluções. As Aprendizagens Essenciais, o objetivo geral e as sugestões do Programa e as Metas Curriculares para cada atividade laboratorial foram organizados em tabelas, procurando, assim, proporcionar maior facilidade de leitura e ir ao encontro da sua utilização na prática letiva. Sendo relevantes as sugestões do Programa para cada atividade laboratorial, acrescentam-se ainda algumas que consideramos úteis e que podem potenciar uma melhor abordagem das atividades. Neste Caderno de Apoio ao Professor, na sequência das sugestões e das propostas do Manual para implementação das atividades laboratoriais, apresentam-se mais algumas questões no âmbito das atividades laboratoriais. Estas questões complementares podem ser usadas de acordo com o projeto pedagógico de cada escola. Por exemplo, podem ser incluídas parcial ou totalmente para questionários de avaliação de cada atividade laboratorial ou ser alvo de seleção para a elaboração de testes específicos que avaliem as Aprendizagens Essenciais associadas a essas atividades. São também propostas grelhas para a avaliação das atividades, baseadas nas propostas do Manual para cada atividade, as quais poderão ser adaptadas em cada escola. O uso generalizado de folhas de cálculo, em computadores ou em máquinas de calcular, disponibiliza uma facilidade acrescida para os cálculos. Todavia, se se pretender usar todas as regras de arredondamentos em todos os cálculos efetuados, a elaboração desse tipo folha de cálculo será mais exigente. Podendo dar-se essa indicação aos alunos, não preconizamos que eles, neste nível de ensino, estejam obrigados a seguir esse procedimento. Para as atividades laboratoriais em que os dados experimentais das medidas são apresentados em tabelas, os resultados dos cálculos de grandezas derivadas que apresentamos foram efetuados usando um arredondamento dos valores intermédios. O arredondamento usado foi o de manter a casa decimal, arredondada, nos valores de grandezas intermédias. 70 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Atividade Laboratorial 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida (pp. 56-59) Um veículo, inicialmente no cimo de uma rampa, é destravado acidentalmente e começa a descer a rampa. Como se relaciona a variação de energia cinética do centro de massa do veículo com a distância percorrida sobre a rampa? Objetivo Geral Estabelecer a relação entre a variação de energia cinética e a distância percorrida num plano inclinado e utilizar processos de medição e de tratamento estatístico de dados. Aprendizagem Essencial Estabelecer, experimentalmente, a relação entre a variação de energia cinética e a distância percorrida por um corpo, sujeito a um sistema de forças de resultante constante, usando processos de medição e de tratamento estatístico de dados e comunicando os resultados. Sugestões Metas Curriculares Largar, de uma marca numa rampa, um carrinho ou um bloco com uma tira opaca estreita na sua parte superior e registar os tempos de passagem numa marca mais abaixo na rampa. Sugere-se que o carrinho seja largado pelo menos três vezes do mesmo nível na rampa, de modo a possibilitar um tratamento estatístico dos intervalos de tempos de passagem pela fotocélula; o seu valor médio servirá para determinar a velocidade naquela posição (quociente da medida da largura da tira por esse valor médio). Far-se-á a distinção entre incerteza associada a uma só medição (incerteza de leitura) e a um conjunto de medições efetuadas nas mesmas condições (incerteza de observação). Deve dar-se a indicação de que a velocidade medida a partir da tira opaca estreita é uma velocidade média num intervalo de tempo muito curto e que se aproxima da velocidade num dado instante. Não é, no entanto, o momento de explicitar a diferença entre velocidade instantânea e média. Medir a massa do carrinho e determinar a energia cinética. Repetir o procedimento, no mínimo, para cinco distâncias percorridas igualmente espaçadas. Construir o gráfico da variação de energia cinética em função da distância percorrida e relacionar estas duas grandezas. 1. Identificar medições diretas e indiretas. 2. Realizar medições diretas usando ba- lanças, escalas métricas e cronómetros digitais. 3. Indicar valores de medições diretas para uma única medição (massa, comprimento) e para um conjunto de medições efetuadas nas mesmas condições (intervalos de tempo). 4. Determinar o desvio percentual (incerteza relativa em percentagem) associado à medição de um intervalo de tempo. 5. Medir velocidades e energias cinéticas. 6. Construir o gráfico da variação da ener- gia cinética em função da distância percorrida sobre uma rampa e concluir que a variação da energia cinética é tanto maior quanto maior for a distância percorrida. Esta atividade possibilitará uma iniciação ao tratamento estatístico ou ao seu desenvolvimento, sendo indispensável a utilização de calculadoras ou de folhas de cálculo em computadores. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 71 Necessariamente, a utilização das potencialidades do software adequadas aos objetivos devem ser precedidas de alguma consolidação subjacente a esse tratamento estatístico. Os dispositivos de medida do tempo de passagem da tira opaca devem permitir o reforço da noção de medida e de medição e a apresentação das incertezas correspondentes. Como refere o Programa, para cada posição devem realizar-se no mínimo três medidas do tempo de interrupção do feixe. Todavia, podem fazer-se cinco ou seis, se o tempo e o material disponível em cada escola e aula o permitirem. Também se pode construir o gráfico com cinco pontos ou com mais, sendo que cinco é o mínimo considerado aceitável. O carrinho pode ser largado sempre da mesma posição, deslocando-se a célula do sensor, ou pode fixar-se a célula e largar o carrinho de posições sucessivamente mais acima. Uma ou outra alternativa podem ser vantajosas, dependendo do dispositivo de largada usado e do ajuste da célula nas diferentes posições. Contudo, torna-se mais prática e fácil a largada do carrinho de diferentes posições, largando- se com a mão, mantendo fixa a célula, sem que isso traga erros significativos se houvercuidado. Como refere o Programa, a velocidade deve ser sempre calculada pelo quociente da largura da tira opaca pelo valor médio do seu tempo de passagem em frente ao sensor. Este cálculo é mais correto do que calcular a média de velocidades, pois minimiza as incertezas. Sem explicação, essa noção pode ser incutida aos alunos. O traçado do gráfico deve requerer uma atenção especial dos alunos, pois é um conhecimento processual relevante, e esta poderá ser a primeira vez que alguns deles o fazem. O conceito da regressão linear, a explorar na atividade laboratorial 1.2, pode ser precedido nesta atividade de uma exploração gráfica, traçando-se manualmente retas sobre os pontos. Pode também fazer-se um ajuste usando as funções do software, mas a exploração deste conceito deverá deixar-se para a atividade seguinte. Desta forma, devem ser introduzidos progressivamente os conceitos do tratamento estatístico, construindo-se a estruturação deste tratamento. No mesmo gráfico podem ser representadas duas retas referentes a duas diferentes inclinações do plano estudadas, e num outro gráfico, realizado por outros grupos, podem ser também representadas duas retas para duas massas diferentes do carrinho, uma do carrinho e outra do carrinho com sobrecarga. Esta representação poderá melhor aproximar os alunos das metas de aprendizagem estabelecidas. Respostas às questões pré-laboratoriais do manual 1. Na descida, a velocidade vai aumentando e, consequentemente, a energia cinética também aumenta. 2. O carrinho terá maior velocidade na base da rampa. A energia cinética terá também o seu maior valor na base da rampa. 3. Para obter a energia cinética, deve medir-se a massa do carrinho e a sua velocidade num instante. 4. A distância percorrida (pois pode medir-se diretamente com uma fita métrica, mas para a energia cinética é necessário efetuar cálculos). 72 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 5. Como o intervalo de tempo medido vai ser pequeno, a variação da velocidade é, em termos relativos, desprezável, logo, o módulo da velocidade média calculada é uma boa aproximação ao módulo da velocidade. Trabalho laboratorial 2. Para obter a velocidade, é necessário medir a largura da tira opaca que bloqueia a luz durante o intervalo de tempo de passagem. As duas medições são diretas. A velocidade é obtida por uma medição indireta (resulta de cálculos). 3. Por exemplo: Incerteza absoluta de leitura Balança Fita métrica Cronómetro digital 0,01 g 0,5 mm 0,1 ms 4. Medida com uma craveira = (14,20 ± 0,05) mm ou = (14,20 ± 0,05) × 10-3 m. 5. m = (502,47 ± 0,01) g ou m = (502,47 ± 0,01) × 10-3 kg. 6. Pretendendo-se medir a velocidade num dado ponto, é aí que se deve colocar a célula fotoelétrica, senão a medida corresponderia a um outro ponto. A célula deve ser colocada perpendicularmente à tira opaca porque para o cálculo da velocidade usa- se a medida do comprimento da tira e ela tem uma espessura que pode não ser desprezável. Não ficando a célula perpendicular à tira, a distância percorrida pela tira, entre o corte e a reposição do feixe de luz, é ligeiramente maior do que o comprimento da tira opaca. Na imagem seguinte ilustram-se situações em que a célula fotoelétrica é colocada na perpendicular (a e b) ou com um ângulo diferente (a’ e b’). 7. Medir a massa do carrinho, com uma tira opaca cujo comprimento se mede previamente, posicionando-o depois numa rampa inclinada, registando a inclinação e marcando também a posição de largada (da tira opaca). Marcar cinco ou mais posições igualmente espaçadas ao longo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir a distância desde o ponto de largada do carrinho (da tira opaca) a cada uma das posições. Colocar sucessivamente a célula fotoelétrica numa dessas posições e largar três vezes o carrinho do ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar os valores obtidos e executar o seu tratamento e análise. Se o carrinho não se mover segundo uma trajetória paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância percorrida pelo carrinho. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 73 8. a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajosa porque minimiza os erros aleatórios inerentes a qualquer experiência. b) Exemplo de dados obtidos: Distância percorrida / cm t / ms tmédio / ms Desvio / ms Desvio absoluto máximo / ms t 18,0 28,9 29,1 0,2 (29,1 0,2) ms ou 29,1 ms (com um desvio de 0,7%) 29,3 0,2 29,0 c) O desvio percentual (0,7%) é pequeno, pelo que se obteve uma precisão elevada na medição do intervalo de tempo. d) Os erros aleatórios estão associados à precisão das medidas. Podem ter ocorrido erros na medição do intervalo de tempo resultantes de largadas do carrinho não exatamente da mesma posição. 9. Exemplo de dados obtidos: Distância percorrida / cm t / ms tmédio / ms Desvio / ms Desvio absoluto máximo / ms t 18,0 28,9 29,1 0,2 (29,1 0,2) ms ou 29,1 ms ( 0,7%) 29,3 0,2 29,0 36,0 20,2 20,3 0,2 (29,1 0,2) ms ou 20,3 ms ( 1,0%) 20,5 0,2 20,2 54,0 16,4 16,6 0,5 (16,6 0,5) ms ou 16,6 ms ( 3,0%) 17,1 0,5 16,3 72,0 14,7 14,5 0,2 0,2 (14,5 0,2) ms ou 14,5 ms ( 1,4%) 14,3 14,6 0,1 90,0 13,1 13,2 0,4 (13,2 0,4) ms ou 13,2 ms ( 3,0%) 13,6 0,4 13,0 -0,2 74 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões pós-laboratoriais do manual 1. Tabela: Distância percorrida / m tmédio / ms v / m s Ec / J 0,180 29,1 0,488 0,060 0,360 20,3 0,700 0,123 0,540 16,6 0,855 0,184 0,720 14,5 0,979 0,241 0,900 13,2 1,076 0,291 2. 3. O gráfico mostra que aos pontos se pode ajustar uma reta. A um igual aumento na distância percorrida corresponde um mesmo aumento na energia cinética. 4. Independentemente da massa do carrinho ou da inclinação da rampa, a variação da energia cinética do carrinho aumenta quando a distância percorrida aumenta. 5. Um veículo destravado desce uma rampa aumentando a sua energia cinética com a distância que o seu centro de massa vai percorrendo. 6. Sendo maior a massa do camião, a situação com maior perigo é a do camião destravado. O perigo é maior quando as distâncias percorridas sobre a rampa são maiores. 7. a) (A) b) O trabalho da resultante das forças é igual à variação da energia cinética: = cos 0° = ou = Assim, num gráfico ( ), o declive da reta é igual à intensidade da resultante das forças. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 75 Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 1.1 AL 1 .1 M ov im en to n um p la no in cl in ad o: v ar ia çã o da e ne rg ia c in ét ic a e di st ân ci a pe rc or rid a AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. 76 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões complementares 1. Ao estudar-se experimentalmente como varia a energia cinética de um carrinho na descida de um plano inclinado é necessário efetuar medidas. Mede-se a energia cinética do carrinho, a sua massa e a velocidade num ponto, as distâncias que ele percorre, a largura da tira opaca e os intervalos de tempo de obstrução do feixe de luz na célula fotoelétrica. a) Selecione a opção que contém apenas grandezas medidas indiretamente. (A) Distância percorrida e velocidade do carrinho. (B) Intervalo de tempo de bloqueio da célula fotoelétrica e velocidade do carrinho. (C) Massa do carrinho e largura da tira opaca. (D) Velocidade e energia cinética do carrinho. b) Colocou-se um carrinho sobre uma balança digital e o ecrã da balança apresentou o que mostra a figura. São feitas duas afirmações: A – A massa do carrinho é aproximadamente502,8 gramas. B – A massa do carrinho é exatamente 502,8 gramas. Qual das afirmações é correta? Explique. c) Com uma craveira mediu-se a largura da tira opaca. A figura mostra o que se obteve e a escala amplificada. A leitura a registar deverá ser (A) (9,5 0,1) mm (B) (9,70 0,05) mm (C) (9,7 0,1) mm (D) (48,5 0,05) mm 2. Numa aula, largou-se um carrinho de uma posição da rampa e mediu-se a velocidade com que chegou a outra posição. Sobre o carrinho usou-se um pino, de 9,40 mm de largura, e com um sensor ligado a um cronómetro mediu-se o tempo de passagem. Repetindo para mais quatro distâncias, elaborou-se de seguida o gráfico da energia cinética em função da distância percorrida, d. A figura representa o esquema e o gráfico obtido. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 77 a) Para uma certa distância percorrida, em três ensaios realizados nas mesmas condições, os alunos mediram os intervalos de tempo de obstrução do feixe da fotocélula registados na tabela seguinte: i) Apresente o valor mais provável para o tempo de obstrução da fotocélula e o desvio percentual. Apresente todos os cálculos efetuados. ii) Obtenha o resultado da medição da velocidade. b) Apresentam-se na tabela valores obtidos para a distância percorrida pelo carrinho, de massa 502,8 g, e para as velocidades correspondentes. O carrinho foi largado (a velocidade inicial é nula). i) Acrescente uma coluna com a energia cinética. ii) Elabore o gráfico da variação da energia cinética em função da distância percorrida. c) Um grupo de alunos realizou a experiência com uma rampa mais inclinada. Qual das figuras seguintes representa corretamente o gráfico da variação de energia cinética do carrinho em função da distância percorrida, contendo os resultados da inclinação inicial (com pontos indicados) e desta outra inclinação. (A) (B) (C) (D) d) Um outro grupo alunos executou a experiência colocando uma sobrecarga sobre o carrinho. Em qual das figuras seguintes se encontra corretamente esboçado o gráfico inicial (com pontos indicados) e com sobrecarga? (A) (B) (C) (D) Ensaio t / ms 1 19,0 2 18,9 3 18,7 Distância percorrida / m v / m s 0,890 0,876 0,800 0,825 0,700 0,768 0,600 0,709 0,500 0,645 0,400 0,576 78 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões complementares 1. a) (D) b) (A) (Qualquer aparelho de medida tem inerente uma incerteza nas medidas que com ele são realizadas. Assim, as medidas que os aparelhos fornecem são valores aproximados e o valor da grandeza que se pretende medir encontra-se incluído num intervalo de valores. No exemplo da figura, a massa medida está entre 502,7 g e 502,9 g, porque a incerteza de medida é 0,1 g.) c) (B) 2. a) i) = 19,0 + 18,9 + 18,7 3 = 18,9 ms Os módulos dos desvios de cada medida para o valor mais provável são d1 = 0,1 ms, d2 = 0,0 ms e d3 = 0,2 ms. Tomando o módulo do máximo desvio, o desvio percentual é 0,2 18,9 = 0,1%. ii) = , × , × = 0,497 m s b) i) ii) c) (A) d) (A) Distância percorrida / m v / m s Ec / J 0,890 0,876 0,193 0,800 0,825 0,171 0,700 0,768 0,148 0,600 0,709 0,126 0,500 0,645 0,105 0,400 0,576 0,083 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 79 Questões de exame 2016, 1.ª FASE GRUPO III Quando um corpo desliza ao longo de um plano inclinado, ocorre, geralmente, dissipação de parte da energia mecânica do sistema corpo + Terra. Numa aula laboratorial de Física, pretendia-se investigar se a energia dissipada e a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam num corpo que desliza ao longo de um plano inclinado dependem da distância percorrida pelo corpo e dos materiais das superfícies em contacto. Na Figura 4, está representada uma montagem semelhante à utilizada nessa aula laboratorial. Figura 4 Nos ensaios efetuados, foi utilizado um paralelepípedo de madeira cujas faces laterais, de igual área, se encontravam revestidas por materiais diferentes. Em cada conjunto de ensaios, o paralelepípedo, deslizando sobre a calha sempre apoiado numa mesma face, foi abandonado em diversas posições, percorrendo assim distâncias diferentes até passar pela célula fotoelétrica. O cronómetro digital ligado à célula fotoelétrica permitiu medir o intervalo de tempo que a tira de cartolina fixada no paralelepípedo demorava a passar em frente dessa célula. No tratamento e na interpretação dos resultados experimentais obtidos, considerou-se desprezável a resistência do ar. 1. Para medir a largura, , da tira de cartolina, utilizou-se uma régua com uma escala cuja menor divisão é 1 mm. Qual é a incerteza associada à escala dessa régua? 2. Num dos ensaios realizados, o paralelepípedo, de massa 90,48 g, foi abandonado numa determinada posição sobre a calha, tendo percorrido 0,870 m até a tira de cartolina passar em frente da célula fotoelétrica. Nesse deslocamento, a altura a que o paralelepípedo se encontrava em relação a um mesmo nível de referência diminuiu 0,420 m. No ensaio realizado, a tira de cartolina, de largura = 1,50 cm, demorou, 1,08 × 10-2 s a passar em frente da célula fotoelétrica. Calcule a intensidade da resultante das forças de atrito que atuaram no paralelepípedo, naquele ensaio. Admita que essa resultante se manteve constante. Apresente todos os cálculos efetuados. 80 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3. Em qual dos esquemas seguintes está representado um diagrama das forças que atuam no paralelepípedo quando este, depois de abandonado, desliza sobre a calha? (A) (B) (C) (D) 4. Num dos conjuntos de ensaios realizados, o paralelepípedo deslizou sobre a calha apoiado numa face revestida por um material X e, noutro conjunto de ensaios, deslizou sobre a calha apoiado numa face revestida por um material Y. Os resultados obtidos permitiram representar graficamente, num mesmo sistema de eixos, a energia dissipada, Ed, em função da distância percorrida, d, para cada um dos conjuntos de ensaios realizados. A partir dos gráficos obtidos foi possível concluir que a intensidade da resultante das forças de atrito que atuaram no paralelepípedo foi maior quando este deslizou apoiado na face revestida pelo material X. Qual das opções seguintes poderá representar os esboços dos gráficos obtidos? (A) (B) (C) (D) Respostas às questões de exame Grupo III 1. A incerteza associada à escala da régua é 0,5 mm (estima-se como metade da menor divisão da escala). 2. A resultante das forças de atrito, a, pode ser determinada a partir da relação entre o trabalho das forças não conservativas, NC , e a variação de energia mecânica do sistema bloco + Terra, m: NC = m. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 81 Calcule-se a variação de energia mecânica: Como parte do repouso, a velocidade inicial é nula. Tomando-se como referência, para a medição da altura do paralelepípedo, a posição do seu centro de massa imediatamente após a tira de cartolina ter atravessado a célula fotoelétrica, a energia mecânica inicial é: m, i = p, i + c, i = + 0 = = 9,048 × 10 kg × 10 m s × 0,420m = = 0,380 J No instante final, a energia mecânica do sistema, m, f, é igual à energia cinética do paralelepípedo, c, f, porque a energia potencial do sistema é nula, p, f = 0. A velocidade ao passar pela célula é aproximadamente igual à velocidade média no intervalo de tempo que a tira demora a interromper o feixe: = 1,50 × 10 m 1,08 × 10 s = 1,389 m s m, f = p, f + c, f = 0 + 1 2 f = = 0,5 × 9,048 × 10 kg × (1,389 m s ) = 8,728 × 10 J NC = a + = a cos 180° + 0 = a = 0,870 m Como NC = m, pode concluir-se que: a = m a = m = = , × , J , m = 0,34 N 3. (B) (Sobre o bloco atuam 3 forças: o peso (vertical e de sentido de cima para baixo), a força normal (perpendicular ao plano inclinado) e as forças de atrito (paralelas à direção do movimento e de sentido oposto a este) de resultante a.) 4. (A) (O declive do gráfico da energia dissipada, dissipada (módulo da variação da energia mecânica), em função da distância percorrida, , é a intensidade da resultante das forças de atrito, : dissipada = m = a = = a cos 180° = = a Em suma, dissipada = a . A linha de maior declive corresponde ao material X.) 82 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Atividade Laboratorial 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e transferências de energia (pp. 60-62) Quando se deixa cair uma bola, de que dependerá a altura do seu ressalto? Que transformações e transferências de energia ocorrem na queda, na colisão e no ressalto da bola? Objetivo Geral Investigar, com base em considerações energéticas (transformações e transferências de energia), o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola. Aprendizagem Essencial Investigar, experimentalmente, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola, com base em considerações energéticas, avaliando os resultados, tendo em conta as previsões do modelo teórico, e comunicando as conclusões. Sugestões Metas Curriculares Poder-se-á deixar cair uma bola, usando um sistema de aquisição automático de dados, ou deixar cair uma bola sucessivamente de alturas diferentes medindo-se as alturas atingidas no primeiro ressalto. No segundo caso, devem-se fazer pelo menos três medições para cada uma das alturas de queda e encontrar o valor mais provável da altura do primeiro ressalto e a incerteza associada. Os grupos devem usar bolas ou superfícies diferentes para compararem resultados. Construir um gráfico da altura de ressalto em função da altura de queda, traçando a reta que melhor se ajusta ao conjunto dos valores medidos. Partindo da equação dessa reta, prever a altura do primeiro ressalto para uma altura de queda não medida. Admitindo a conservação de energia mecânica na queda e no ressalto, justificar por que motivo a bola não sobe até à altura de onde caiu, relacionando a energia dissipada com a elasticidade dos materiais em colisão. Comparar a elasticidade dos materiais utilizados pelos vários grupos. 1. Identificar transferências e transformações de energia no movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola. 2. Construir e interpretar o gráfico da primeira altura de ressalto em função da altura de queda, traçar a reta que melhor se ajusta aos dados experimentais e obter a sua equação. 3. Prever, a partir da equação da reta de regressão, a altura do primeiro ressalto para uma altura de queda não medida. 4. Obter as expressões do módulo da velocidade de chegada ao solo e do módulo da velocidade inicial do primeiro ressalto, em função das respetivas alturas, a partir da conservação da energia mecânica. 5. Calcular, para uma dada altura de queda, a diminuição da energia mecânica na colisão, exprimindo essa diminuição em percentagem. 6. Associar uma maior diminuição de energia mecânica numa colisão à menor elasticidade do par de materiais em colisão. 7. Comparar energias dissipadas na colisão de uma mesma bola com diferentes superfícies, ou de bolas diferentes na mesma superfície, a partir dos declives das retas de regressão de gráficos da altura de ressalto em função da altura de queda. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 83 O tratamento gráfico dos dados, fazendo uma regressão linear, surge só nesta atividade. Merecem especial atenção a obtenção da equação da reta de regressão e a exploração dos parâmetros da equação obtidos. Devem ser analisados os parâmetros e comparada a equação obtida com o modelo teórico respetivo. Por exemplo, numa equação indicada mais à frente, resultante do tratamento experimental dos dados desta atividade, obteve-se = 0,8364 + 0,0175 para a relação entre a altura de queda e a altura de ressalto, com coeficiente de correlação 0,9986. O coeficiente próximo de 1 indica uma boa correlação entre as ordenadas e as abcissas para uma relação linear, e a ordenada na origem é próxima de zero, aproximando-se do previsto no modelo teórico. Note-se que, para relações de proporcionalidade direta, o mais normal é que o valor da ordenada na origem nunca seja nulo, porque nunca se eliminam os erros acidentais (aleatórios), e isso conduz às inerentes incertezas. Caso se decida não utilizar um sistema de aquisição automático de dados, pode largar-se uma bola, desejavelmente pequena para minimizar incertezas nas medidas (por exemplo, uma bola de golfe), de alturas sucessivamente mais pequenas (por exemplo, alturas separadas de 20 cm), e medir a altura de ressalto, repetindo cada altura de queda algumas vezes. Nas respostas à proposta laboratorial apresentam-se dados obtidos para esta execução, quando se repetiu três vezes a largada da bola. Utiliza-se normalmente um sistema de aquisição automático de dados quando se pretende estudar um movimento contínuo, neste caso largando-se a bola e recolhendo as sucessivas posições correspondentes às sucessivas alturas a que a bola se encontra. Em geral, estes sistemas de aquisição de dados fornecem muitos dados. Para além das posições em função do tempo, também fornecem a velocidade em cada instante. Contudo, usando este equipamento para efeitos da atividade laboratorial, os alunos devem apenas selecionar a altura de queda inicial e as sucessivas alturas máximas de ressalto, realizando depois os procedimentos que permitam cumprir as aprendizagens definidas. As posições e as velocidades em função do tempo podem ser aproveitadas para uma atividade complementar a realizar numa aula seguinte ou como proposta de trabalho de estudo para casa. Essa atividade pode ter como base a construção dos gráficos das energias potencial, cinética e mecânica em função do tempo. Com essa atividade pretende-se consolidar capacidades de tratamento e interpretação de gráficos, os conceitos de energia, da sua conservação e de dissipação de energia na situação de queda e ressalto. Uma vez medida a massa da bola, podem obter-se, por exemplo, gráficos semelhantes aos seguintes: 84 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Deve esclarecer-se os alunos que em física se diz que um corpo tem comportamento elástico quando sofre uma deformação mas é capaz de adquirir novamente a forma inicial sem que haja dissipação de energia. Neste caso, quanto maior for a elasticidade da bola menor é a energia mecânica que perde na colisão com o solo e, por isso, maior é a altura de ressalto. Respostas às questões pré-laboratoriais do manual 1. Prevê-se que a altura de queda (altura a que a bola é largada) seja maior do que a altura de ressalto (altura máxima a que a bola sobe após a colisão com o solo). 2. Para a mesma superfície, a maior altura no ressalto será atingida pela bola de maior elasticidade (se desconhecidas as elasticidades dos materiais, os resultados da experiência permitem determinaro material mais elástico, pela maior altura atingida). 3. a) I e III: a energia potencial gravítica transforma-se em energia cinética; II e IV: a energia cinética transforma-se em energia potencial gravítica. b) Força gravítica (ou peso). A energia mecânica do sistema bola + Terra não varia. Durante as descidas (I e III), ou durante as subidas (II e IV), apenas atua a força gravítica que é conservativa (uma vez que a força de resistência do ar é desprezável). Assim, a energia mecânica do sistema bola + Terra mantém-se constante. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 85 c) Para um balão, a resistência do ar não é desprezável. Em todas as situações, a energia mecânica do sistema balão + Terra diminui. Em todas as situações, há transferência de energia do sistema balão + Terra para o ar. d) Durante a colisão da bola com o solo, a energia cinética da bola diminui até se anular e imediatamente a seguir aumenta. Todavia, a energia cinética da bola imediatamente após a colisão é menor do que a que tinha imediatamente antes da colisão. Esta diminuição de energia cinética implica uma diminuição da energia mecânica do sistema bola + Terra, dado que a energia potencial gravítica do sistema imediatamente após a colisão é a mesma que imediatamente antes da colisão. Há transferência de energia do sistema bola + Terra para o solo e para a própria bola. 4. a) , = , , + , = , + , 0 + = + 0 2 = = 2 b) , = , , + , = , + , + 0 = 0 + = 2 = 2 c) = = = = Logo, a energia cinética da bola imediatamente após a colisão com o solo é × 100% da energia cinética com que a bola chega ao solo. 5. (B) Trabalho laboratorial 1. Porque a repetição do procedimento permite minimizar os erros acidentais, aproximando a medida do valor verdadeiro. 2. A. Com sistema de aquisição automático: B. Largando sucessivamente a bola de uma dada altura: hqueda / m ó / m ó / m ó / m ó / m 2,000 1,588 1,580 1,590 1,595 1,800 1,415 1,410 1,415 1,420 1,600 1,287 1,290 1,290 1,280 1,400 1,125 1,120 1,125 1,130 1,200 0,970 0,960 0,970 0,980 1,000 0,825 0,820 0,825 0,830 0,800 0,665 0,670 0,660 0,665 0,600 0,502 0,495 0,500 0,510 hqueda / m hressalto / m 1,500 1,249 1,200 0,974 1,000 0,812 0,800 0,648 0,600 0,495 86 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões pós-laboratoriais 1. 2. Exemplifica-se determinando a altura de ressalto para uma altura de queda de 1,500 m (cálculo com os dados adquiridos com sistema automático de aquisição de dados). = 0,8364 0,0175 = [0,8364 × 1,500 0,0175] = 1,237 m 3. , , = = = = , = 0,8364 Portanto, a energia mecânica do sistema bola + Terra imediatamente após a colisão é 83,6% da energia mecânica do sistema quando a bola chegou ao solo. 4. = , , = = = = × 0,8364 = = (0,8364 1) = = 0,1636 = = 0,1636 , , = 0,164, isto é, 16,4% da energia mecânica é dissipada na colisão. 5. Os declives das retas de regressão dos gráficos variam com os materiais em colisão. A uma reta de maior declive correspondem materiais em colisão com maior elasticidade. 6. A energia dissipada na colisão é maior quando a elasticidade do par de materiais em colisão for menor. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 87 Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 1.2 AL 1 .2 M ov im en to v er tic al d e qu ed a e re ss al to d e um a bo la : t ra ns fo rm aç õe s e tr an sf er ên ci as d e en er gi a AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. 88 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões complementares Use g = 9,8 m s 2 para o módulo da aceleração gravítica. 1. Para investigar, com base em considerações energéticas, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola, um grupo de alunos deixou cair uma bola de basquetebol de alturas diferentes. As alturas atingidas no primeiro ressalto foram medidas com uma fita métrica cuja menor divisão é o milímetro. Para cada altura de queda repetiu-se três vezes a medição da altura de ressalto. Os dados recolhidos encontram-se na tabela à direita. A resistência do ar é desprezável. a) Qual é a incerteza de leitura associada à régua utilizada nesta experiência? b) Determine o desvio percentual da altura de ressalto correspondente a uma altura de queda de 1,500 m. c) O intervalo em que pode estar compreendida a altura de ressalto correspondente a uma altura de queda de 1,200 m é (A) [0,698; 0,707] m (B) [0,704; 0,707] m (C) [0,698; 0,704] m (D) [0,698; 0,710] m d) Apresente o gráfico de pontos da altura de ressalto em função da altura de queda. e) Obtenha a equação da reta que melhor se ajusta ao gráfico da altura de ressalto em função da altura de queda. f) Dois outros grupos trabalharam com bolas diferentes. As equações das retas de ajuste aos gráficos da altura de ressalto em função da altura de queda foram = 0,5500 + 0,004 e = 0,4612 + 0,028 para uma bola de voleibol e uma de ténis, respetivamente. Conclua, justificando, para qual das duas bolas, a de ténis ou a de voleibol, a percentagem de energia dissipada é maior. hqueda / m hressalto / m / m 1,500 0,887 0,883 0,877 0,884 1,200 0,707 0,704 0,698 0,706 1,000 0,597 0,591 0,591 0,584 0,800 0,464 0,467 0,470 0,468 0,600 0,344 0,350 0,351 0,356 0,500 0,295 0,293 0,290 0,294 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 89 Respostas às questões complementares 1. a) Sendo 1 mm a menor divisão de uma régua, a incerteza de leitura é 0,5 mm = 5 × 10 m. b) Os módulos dos desvios são d1 = |0,883 0,887| = 0,004 m, d2 = |0,883 0,877| = 0,006 m e d3 = |0,883 0,887| = 0,001 m e o desvio percentual da altura de ressalto é 0,006 0,833 = 0,7%. c) (D) (Os módulos dos desvios são d1 = |0,704 0,707| = 0,003 m, d2 = |0,704 0,698| = 0,006 m e d3 = |0,704 0,706| = 0,002 m e a medida é (0,704 0,006) m.) e) Da regressão linear indicada no gráfico, hressalto = 0,590 hqueda 0,003. f) Para a mesma altura de queda, quanto maior for a altura de ressalto menos energia é transferida na colisão das bolas com o solo. Graficamente, a relação entre a altura de ressalto e a altura de queda traduz-se numa relação linear, de proporcionalidade direta. Quanto maior for o declive da reta menos energia será dissipada e mais elástica será a bola. Para a bola de voleibol, o declive é 0,5500 e para a bola de ténis é 0,4612. Então, conclui-se que esta bola de voleibol tem maior elasticidade do que a de ténis. 90 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões de exame 2018, 2.ª FASE GRUPO II Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de ressalto de diversas bolas, em condições em que a resistência do ar pode ser considerada desprezável. Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posição ligado a um sistema de aquisição automática de dados. Em cada ensaio realizado, abandonou-se uma das bolas de uma posição situada sob o sensor, como representado na Figura 1 (que não está à escala). Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica. A Figura 2 apresenta o gráficoda distância de uma das bolas ao sensor, em função do tempo, obtido num dos ensaios realizados. 1. Qual foi a distância percorrida pela bola desde a posição em que foi abandonada, sob o sensor, até colidir pela primeira vez com o solo? (A) 1,10 m (B) 0,20 m (C) 1,30 m (D) 0,34 m Editável e fotocopiável © Texto | 10F 91 2. No segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é máxima? 3. No terceiro ressalto, a bola terá atingido uma altura máxima de 0,37 m. Qual terá sido o módulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto? (A) 2,7 m s-1 (B) 1,9 m s-1 (C) 1,4 m s-1 (D) 3,8 m s-1 4. Explique, com base em considerações energéticas, porque é que a altura máxima atingida pela bola nos sucessivos ressaltos é cada vez menor. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada. Respostas às questões de exame GRUPO II 1. (A) (A bola foi largada a uma distância de 0,20 m do sensor e colide com o solo, onde há inversão do movimento, ou seja, a uma distância de 1,30 m do sensor. A distância percorrida é (1,30 0,20) m = 1,10 m.) 2. (1,65 ± 0,05) s [Após a segunda colisão com o solo, na segunda posição a uma distância de 1,30 m do sensor, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra será máxima no instante = 1,65 s, em que a bola se encontra mais próxima do sensor. A incerteza de leitura no eixo das abcissas, do tempo, é 0,05 s (metade da menor divisão daquela escala, 0,1 s).] 3. (A) [Na altura máxima, a velocidade é nula, logo também a energia cinética. Considerando conservação de energia mecânica durante o trajeto da bola no ar, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra, , na posição de altura máxima, é igual à energia cinética, , da bola imediatamente após a colisão (nesta posição, a energia potencial gravítica do sistema é nula): = = = 2 = 2 × 10 m s × 0,37 m = 2,7 m s ] 4. Na queda, o sistema bola + Terra tem uma certa energia mecânica antes da colisão com o solo. Na colisão ocorre dissipação de energia, diminuindo a energia mecânica desse sistema, pelo que, após o ressalto, a energia mecânica do sistema no início da subida da bola é menor do que a que tinha antes da colisão. Para a posição de altura máxima, a energia mecânica é igual à energia potencial gravítica, porque, nessa posição, a velocidade e, consequentemente, a energia cinética são nulas. Assim, diminuindo, sucessivamente, a energia mecânica após cada ressalto, pode concluir-se também que, sucessivamente, diminuem a energia potencial gravítica na posição de altura máxima e a altura máxima de cada ressalto, dado que essas duas grandezas são diretamente proporcionais. 92 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Atividade Laboratorial 2.1 Características de uma pilha (pp. 102-104) Quais são os valores das grandezas características de uma pilha? Objetivo Geral Determinar as características de uma pilha a partir da sua curva característica. Aprendizagem Essencial Determinar as características de uma pilha numa atividade experimental, avaliando os procedimentos e comunicando os resultados. Sugestões Metas Curriculares Montar um circuito com a pilha e uma resistência exterior variável; medir a diferença de potencial elétrico nos terminais da pilha e a corrente elétrica que percorre o circuito, para diferentes valores da resistência exterior. Traçar o gráfico que relaciona estas grandezas, de modo a determinar, a partir dele, as características do gerador: força eletromotriz e resistência interna. Como a resistência interna da pilha é muito inferior à do voltímetro, o valor lido diretamente nos terminais do voltímetro constitui uma boa aproximação para a força eletromotriz da pilha. Este valor será comparado e explicado com o valor obtido graficamente. Como a resistência interna de uma pilha aumenta com o seu uso, sugere-se que metade da turma utilize pilhas novas e a outra metade pilhas usadas. Os alunos devem justificar quais as condições em que a pilha transforma mais energia, isto é, se «gasta» mais facilmente. 1. Medir diretamente uma força electromotriz e justificar o procedimento. 2. Montar um circuito elétrico e efetuar medições de diferença de potencial elétrico e de corrente elétrica. 3. Construir e interpretar o gráfico da diferença de potencial elétrico nos terminais de uma pilha em função da corrente elétrica (curva característica), traçar a reta que melhor se ajusta aos dados experimentais e obter a sua equação. 4. Determinar a força eletromotriz e a resistência interna de um gerador a partir da equação da reta de ajuste. 5. Comparar a força eletromotriz e a resistência interna de uma pilha nova e de uma pilha velha. No estudo da curva característica da pilha, é normal usar resistências elétricas baixas, o que origina correntes altas. Nesta situação, a pilha irá descarregar-se mais depressa e os valores obtidos podem afastar-se de uma relação linear. Por isso, é conveniente usar um interruptor e o circuito só deve ser ligado durante o intervalo de tempo em que se efetuarem medidas. Um bom interruptor para este efeito é um interruptor de pressão, mas deve largar-se o botão após se registar a corrente e a diferença de potencial elétrico. Como a recolha de valores deve agilizar-se, os aparelhos digitais facilitam as leituras e tornam o processo mais rápido, indo ao encontro do pretendido. A justificação apresentada pelos alunos para os «gastos» da pilha deve passar pela análise da dissipação de energia pelo efeito Joule. A argumentação suficiente deve referir que para uma diminuição da resistência externa, a corrente elétrica aumenta; e que para a potência dissipada, o aumento é ainda maior, dado que na expressão da potência a corrente aparece ao quadrado. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 93 Respostas às questões pré-laboratoriais 1. Exemplo de elétrodos: metais zinco e cobre, níquel e cádmio, lítio ou carbono (grafite, carvão); exemplo de eletrólitos: soluções contendo iões, como soluções alcalinas (hidróxido de potássio) ou ácidas (ácido sulfúrico). 2. Caracterizam a pilha a sua resistência interna, , e a sua força eletromotriz, . A resistência interna indica a energia dissipada na pilha, por efeito Joule, por corrente elétrica e por carga que a atravessa. A força eletromotriz é a energia elétrica produzida no gerador por carga elétrica que o atravessa (ou a potência elétrica produzida no gerador por corrente elétrica). 3. a) A força eletromotriz de uma pilha pode medir-se diretamente ligando aos seus polos as pontas de um voltímetro. Este procedimento funciona porque o voltímetro possui uma resistência elétrica muito elevada (da ordem dos 10 M ou maior) e, por isso, quando é ligado à pilha, a corrente elétrica é muito reduzida, sendo desprezável a diminuição da tensão nos terminais da pilha devido à resistência interna. b) Tendo em conta as grandezas elétricas do gerador e a corrente elétrica, a expressão é = . c) d) Um reóstato ou um potenciómetro são dispositivos de resistência variável e podem ser usados com a finalidade pretendida. Trabalho laboratorial 1. a) O amperímetro está associado em série com a resistência e a pilha; o voltímetro está associado em paralelo com a pilha. b) O voltímetro mede a diferença de potencial elétrico nos terminais da pilha. 2. Usando resistências baixas, a corrente elétrica será mais elevada do que com resistências maiores e a pilha descarregará mais depressa. Por isso, é conveniente iniciar a recolha de valores utilizando resistências mais elevadas e ir diminuindo o seu valor. Deste modo, garante-se que as características da pilha no início e no final são maispróximas. Para além do procedimento indicado, procurando que a pilha não varie significativamente as suas características, a recolha de valores não deverá ser demorada. Se isso estiver a acontecer, deve desligar-se o circuito entre cada recolha de valores. 94 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3. Respostas às questões pós-laboratoriais 1. Note-se que, nos eixos do gráfico, a origem das tensões é 9,00 V e a das correntes é 0,010 A. O gráfico evidencia uma relação linear entre a tensão e a corrente, tal como esperado pelo modelo teórico. O valor encontrado para R2 (0,998), quando os dados se ajustam a uma função linear, mostra ainda que a correlação é forte. 2. A equação da reta de ajuste é: = 7,476 + 9,574 ou U = –7,476 I + 9,574 V Comparando com o modelo teórico U = – I + , e atendendo aos algarismos significativos, conclui-se que a pilha tem de resistência interna 7,48 e de força eletromotriz 9,57 V. 3. Em circuito aberto, apenas com o voltímetro ligado à pilha, mediu-se 9,58 V para a força eletromotriz. Comparando com o valor obtido a partir do ajuste dos dados, há uma diferença de 0,01 V, que é igual à incerteza de leitura na tensão. Neste caso, a diferença encontrada é desprezável. I / mA ( 0,1 mA) 14,5 15,7 17,7 20,0 23,0 26,9 32,7 39,7 I / A ( 0,0001 A) 0,0145 0,0157 0,0177 0,0200 0,0230 0,0269 0,0327 0,0397 U / V ( 0,01 V) 9,47 9,46 9,44 9,42 9,40 9,37 9,33 9,28 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 95 4. O gráfico característico da pilha usada evidencia que esta apresenta menor força eletromotriz do que a nova e um aumento significativo na resistência interna. Para uma dada corrente (ou para uma dada tensão), uma pilha usada disponibiliza menos potência e a percentagem da potência dissipada na própria pilha é maior do que numa pilha nova. 5. A energia transferida (num dado intervalo de tempo) para um circuito com resistência constante é diretamente proporcional ao quadrado da corrente elétrica, sendo a corrente maior quando a resistência do circuito é menor. Com resistência menores (desde que maiores do que a resistência interna da pilha), a energia é transferida mais rapidamente para o circuito, o que explica que, quando usadas nesta situação, as pilhas tenham de ser substituídas com maior frequência. Para circuitos com resistências inferiores à resistência interna da pilha, a maior parte da energia é dissipada no interior da pilha, assim esta tende não só a gastar-se mais rapidamente como também a sobreaquecer, ficando totalmente inutilizável. A potência elétrica total produzida pela pilha aumenta sempre que a resistência do circuito diminui. Para um circuito com resistência inferior à resistência interna da pilha, a maior parte da energia é dissipada no interior da pilha. 6. O modelo teórico para a função de ajuste é U = -r I + . Assim, de acordo com a equação de ajuste P (R) , da potência fornecida pela pilha ao circuito em função da resistência deste, verifica-se um máximo de potência para uma resistência próxima da resistência interna da pilha. Desta forma a afirmação apresenta uma boa correlação com o constatado. 7. O LED é um dispositivo muito eficaz para emitir luz. Contrariamente a uma lâmpada de fio de tungsténio (volfrâmio), o LED emite luz quando a potência que lhe é fornecida é baixa. A associação em série de limões e elétrodos (pilhas) disponibiliza a mesma força eletromotriz, quer ligada a um LED quer a uma lâmpada de filamento de tungsténio. No LED, a corrente é suficiente para ele acender – da ordem de uma ou duas dezenas de miliamperes. Na lâmpada de fio de tungsténio, a corrente é insuficiente para ela acender – necessitaria de correntes elétricas da ordem das centenas de miliamperes. 96 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 2.1 AL 2 .1 C ar ac te rís tic as d e um a pi lh a AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 97 Questões complementares 1. Indique um processo de medir diretamente a força eletromotriz de uma pilha. 2. Os gráficos seguintes apresentam curvas características de quatro fontes de tensão, X, Y, Z e W. Os gráficos estão com a mesma escala. a) Selecione a opção que contém a alternativa correta. (A) As fontes X e W têm forças eletromotrizes iguais. (B) As fontes X e Y têm resistências internas iguais. (C) As fontes X e Y têm iguais forças eletromotrizes. (D) As fontes X e W têm resistências internas iguais. b) Comente a afirmação: «Não é possível encontrar-se no laboratório uma fonte com a curva característica Z». 3. Numa aula, fez-se o estudo experimental da curva característica de uma pilha. A figura mostra o equipamento usado. a) Indique os nomes dos equipamentos A, B, C, D e E. b) Desenhe o esquema do circuito que deve ser montado com aquele equipamento para se obter o pretendido. c) Os valores que se registaram na referida aula colocaram-se na tabela ao lado. i) Elabore o gráfico de pontos da curva característica da pilha. ii) Encontre a reta de ajuste aos pontos do gráfico e, a partir da equação obtida, indique quais são as grandezas que caracterizam aquela pilha. iii) A partir do valor indicado na figura e dos valores encontrados na alínea anterior, conclua, justificando, se a pilha é nova ou se já teve uso significativo. I / mA U / V 8,1 4,44 10,2 4,29 11,3 4,29 12,4 4,02 14,2 3,60 16,9 2,90 98 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões complementares 1. Mede-se diretamente a força eletromotriz da pilha ligando os terminais da pilha ao voltímetro. 2. a) (D) b) Como o módulo do declive da curva característica é igual à resistência interna da pilha, então a fonte Z apresenta uma resistência interna nula. É uma fonte ideal, e só há fontes que se aproximam dessa característica, mas as fontes reais apresentam sempre uma resistência interna não nula. 3. a) A – voltímetro; B – reóstato; C – pilha; D – amperímetro; E – fios com crocodilos. b) c) i) ii) Da regressão linear indicada no gráfico, U = –180,502 I + 6,122 V, conclui-se que a pilha apresenta uma força eletromotriz de 6,1 V e uma resistência interna de 180 . iii) Na figura está indicado que a pilha teria uma força eletromotriz de 9 V. Como esta pilha revelou apenas uma força eletromotriz 6,1 V e uma resistência interna muito elevada, conclui- -se que é uma pilha usada. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 99 Atividade Laboratorial 3.1 Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico (pp. 146-147) Qual é a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico no rendimento de um painel fotovoltaico? Objetivo Geral Investigar a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico no rendimento de um painel fotovoltaico. Aprendizagem Essencial Investigar, experimentalmente, a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico na potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Sugestões Metas Curriculares Montar um circuito com um painel fotovoltaico, um amperímetro e uma resistência variável à qual se associa um voltímetro. Uma lâmpada simulará a radiação solar. Controlando a irradiância através da variação da inclinação da iluminação relativamente ao painel e pela interposição de filtros, calcular a potência fornecida à resistência, a partir das medidas no voltímetro e no amperímetro, retirando conclusões.Iluminando o painel com a lâmpada fixa, a uma certa distância e com incidência perpendicular, variar a resistência, calcular a potência fornecida, e elaborar o gráfico da potência em função da diferença de potencial elétrico fornecida (tensão de saída do painel). Da análise do gráfico, concluir que o rendimento é máximo para um dado valor da tensão de saída. 1. Associar a conversão fotovoltaica à transferência de energia da luz solar para um painel fotovoltaico que se manifesta no aparecimento de uma diferença de potencial elétrico nos seus terminais. 2. Montar um circuito elétrico e efetuar medições de diferença de potencial elétrico e de corrente elétrica. 3. Determinar a potência elétrica fornecida por um painel fotovoltaico. 4. Investigar o efeito da variação da irradiância na potência do painel, concluindo qual é a melhor orientação de um painel fotovoltaico de modo a maximizar a sua potência. 5. Construir e interpretar o gráfico da potência elétrica em função da diferença de potencial elétrico nos terminais de um painel fotovoltaico, determinando a diferença de potencial elétrico que otimiza o seu rendimento. Os painéis fotovoltaicos têm maior rendimento para temperaturas não muito altas. Por isso, é conveniente que os candeeiros não fiquem muito próximos dos painéis. Por razões que se prendem com o tempo disponível, há vantagens em construir tabelas e elaborar os gráficos usando meios informáticos. Porém, os alunos devem compreender o conceito de escala e devem interpretar os resultados obtidos. 100 Editável e fotocopiável © Texto | 10F É relevante para um melhor desenrolar da atividade que os alunos tenham preparado previamente uma folha de cálculo. Nessa folha de cálculo devem ter uma tabela onde colocam os valores das medidas e fórmulas que calculam outras grandezas necessárias, como a potência e também um gráfico pré- -elaborado. Simultaneamente com a recolha de dados têm a visualização do seu tratamento. Para determinar a tensão que maximiza a potência fornecida pelo painel, este procedimento tem significativas vantagens. Como a potência máxima coincide com o ponto de inversão na tendência de variação da potência com a tensão, os alunos devem concluir que nas proximidades desse valor têm de recolher mais pontos. Só assim conseguirão obter a potência máxima com maior precisão. Para estudar o efeito da variação da irradiância, através da variação da direção de incidência da luz relativamente ao painel, pode arranjar-se um suporte onde se coloque o painel com inclinações previamente definidas. Respostas às questões pré-laboratoriais 1. A radiação é luz e esta contém energia. Essa energia transfere-se para o painel originando uma diferença de potencial elétrico nos seus terminais, o que origina corrente elétrica a que está associada energia elétrica. 2. Um painel fotovoltaico origina uma corrente elétrica contínua num circuito (recetor). Os dispositivos que funcionam ligados ao painel são os de corrente contínua. O LED pode funcionar ligado à célula fotovoltaica, mas o ventilador não. 3. A diferença de potencial elétrico na situação II é maior do que na situação I. Na situação II a corrente elétrica poderá ser aproximadamente igual à da situação I. Na situação II a tensão aos terminais da associação de painéis pode aproximar-se do dobro do da situação I. 4. De acordo com o assinalado na figura, quando a potência é máxima, a diferença de potencial elétrico, U, é 0,48 V e a corrente elétrica, I, é 2,90 A. Valor aproximado para a potência máxima: P = U I = 0,48 V × 2,90 A = 1,4 W. 5. A radiação deve incidir perpendicularmente ao painel. 6. A diferença de potencial elétrico pode medir-se diretamente com um voltímetro. A potência calcula- -se pelo produto da diferença de potencial elétrico pela corrente elétrica, a qual se deve medir com um amperímetro. Trabalho laboratorial 1. Painel fotovoltaico, reóstato, amperímetro, voltímetro, fios de ligação e interruptor. 2. U / V ( 0,01 V) I / mA P / W Editável e fotocopiável © Texto | 10F 101 a) Como se pretende estudar a influência da orientação na potência fornecida pelo painel, têm de se manter os restantes parâmetros constantes (distância do candeeiro ao painel e resistência do reóstato). b) 3. Orientação U / V I / mA 90° 1,526 2,5 60° 1,468 2,4 30° 1,214 2,0 Orientação P / mW 90° 3,8 60° 3,5 30° 2,4 U / V I / mA P / mW U / V I / mA P / mW 1,526 2,5 3,8 1,502 4,1 6,2 1,473 5,9 8,7 1,439 7,8 11,2 1,392 10,1 14,1 1,364 11,2 15,3 1,326 12,6 16,7 1,307 13,3 17,4 1,276 14,2 18,1 1,257 14,8 18,6 1,223 15,6 19,1 1,197 16,2 19,4 1,135 17,3 19,6 1,071 18,3 19,6 1,020 18,9 19,3 0,965 19,4 18,7 0,848 20,2 17,1 0,733 20,5 15,0 0,581 21,0 12,2 0,423 21,2 9,0 0,261 21,3 5,6 102 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões pós-laboratoriais 2. O painel deve ser orientado de modo a que a luz incida perpendicularmente sobre ele. 3. Os filtros diminuem a irradiância e, desta forma, a potência disponibilizada pelo painel. 4. A diferença de potencial que maximiza a potência é (1,12 ± 0,02)V. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 103 Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 3.1 AL 3 .1 R ad ia çã o e po tê nc ia e lé tr ic a de u m p ai ne l f ot ov ol ta ic o AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. 104 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões complementares 1. Para simular um circuito elétrico de uma casa com um gerador fotovoltaico, montou-se um circuito com um painel fotovoltaico, um reóstato, um amperímetro e um voltímetro. Com as medidas do voltímetro e do amperímetro, calculou-se a potência elétrica do painel para diversas resistências. Com base nos dados, representou-se a potência elétrica, , em função da resistência elétrica, , do reóstato, conforme se reproduz na figura seguinte. Verificou-se que a potência máxima fornecida pelo painel, 57,2 mW, ocorreu para uma resistência de 0,37 k . a) Selecione o esquema do circuito construído. (A) (B) (C) (D) b) Como se observa no gráfico, no estudo variou-se a resistência elétrica para determinar a potência fornecida pelo painel. Os valores medidos da corrente elétrica e da tensão serão diretamente proporcionais? c) Que característica do circuito da casa, com gerador fotovoltaico, simula a resistência do reóstato? d) Determine as leituras do amperímetro e do voltímetro na unidade SI de base para cada grandeza, na situação em que o rendimento do painel é máximo. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 105 2. Montou-se um circuito com um painel fotovoltaico, um amperímetro e um condutor de resistência variável à qual se associa um voltímetro. Iluminou-se o painel com uma lâmpada de 60 W, fixa a uma certa distância e com incidência perpendicular. Variou-se a resistência e, com base nas medidas do amperímetro e do voltímetro, elaborou-se o gráfico da potência fornecida à resistência em função da diferença de potencial elétrico fornecida pelo painel (tensão de saída do painel), o qual se reproduz na figura seguinte. a) Apresente a leitura que teria sido realizada no amperímetro para uma diferença de potencial elétrico de 0,34 V. b) Para que valores de diferença de potencial elétrico o painel fornece a potência de 14 mW? c) Determine a resistência elétrica na situação em que rendimento do painel é máximo. d) Justifique a seguinte afirmação: «Quando se compara a energia elétrica consumida pela lâmpada com a produzida pelo painel, verifica-seque, nas condições desta experiência, o rendimento máximo do sistema constituído pela lâmpada e pelo painel é 0,03%.» e) Indique dois fatores que contribuam para um valor de rendimento tão baixo. f) Se, para uma determinada resistência, se alterar a orientação do painel de modo a que a luz deixe de incidir perpendicularmente, prevê-se que ocorra ... da diferença de potencial elétrico e ... da potência fornecida em relação à situação de incidência perpendicular. (A) um aumento …. um aumento (B) um aumento …. uma diminuição (C) uma diminuição …. uma diminuição (D) uma diminuição …. um aumento Respostas às questões complementares 1. a) (C) (O voltímetro é ligado em paralelo com o painel fotovoltaico e o amperímetro em série). b) A resistência, R, igual ao quociente da tensão, U, pela corrente elétrica, I, varia. Dado que R não é constante, U e I não são diretamente proporcionais. c) Resistência do conjunto de eletrodomésticos ligados em simultâneo. 106 Editável e fotocopiável © Texto | 10F d) Cálculo da tensão em função da corrente e da resistência: = = = 0,37 × 10 = 370 Cálculo da tensão em função da corrente e da potência: = = = , × = , Cálculo da tensão e da corrente elétrica: = 370 = , = , = 1,2 × 10 A (leitura do amperímetro) = 370 = 370 × , = 4,6 V (leitura do voltímetro) 2. a) 24 mA. Quando U = 0,34 V, P = 8,0 mV = 8,0 × 10 3 V. Logo, = = , × , = 2,4 × 10 A = = 24 mA. b) 0,62 V e 1,08 V (A diferença de potencial elétrico, U, está representada no eixo das abcissas. A menor divisão da escala deste eixo é 0,2:5 = 0,04 V. Pela linha de ajuste aos pontos experimentais obtém-se as abcissas dos pontos em que a ordenada é P = 14 mW: U1 = 0,60 + 0,5 × 0,04 = 0,62 V e U2 = 1,00 + 2 × 0,04 = 1,08 V.) c) A potência máxima é Pmáx = 17 mW para uma tensão elétrica U = 0,88 V, logo: = = × , = 1,93 × 10 A e = = , , × = 46 d) = = × × = ( ) = × = 2,8 × 10 (%) = 0,03% e) Dois dos seguintes fatores: a maior parte da energia consumida pela lâmpada é transferida para o ambiente; apenas uma pequena parte da energia da radiação visível incidente no painel é aproveitada de forma útil (baixo rendimento do painel); apenas uma parte da radiação visível emitida pela lâmpada, em todas as direções, incide sobre o painel. f) (C) (Diminui a potência da radiação incidente em comparação à situação de incidência na perpendicular e, em consequência, nas mesmas condições a diferença de potencial elétrico, U, diminui, logo, também = , sendo R constante). Editável e fotocopiável © Texto | 10F 107 Atividade Laboratorial 3.2. Capacidade térmica mássica (pp. 148-150) Como medir a capacidade térmica mássica de um material? Objetivo Geral Determinar a capacidade térmica mássica de um material. Aprendizagem Essencial Determinar, experimentalmente, a capacidade térmica mássica de um material, avaliando os procedimentos, interpretandos os resultados e comunicando as conclusões. Sugestões Metas Curriculares Usar um bloco calorimétrico cilíndrico, com dois orifícios, um para o condutor resistivo de aquecimento e outro para um termómetro, e efetuar uma montagem que permita obter dados para determinar as capacidades térmicas mássicas. Os grupos poderão comparar os resultados obtidos com cilindros de diferentes materiais. Medir a corrente elétrica e a diferença de potencial elétrico nos terminais do condutor resistivo e registar a temperatura ao longo do tempo. Representar graficamente a variação de temperatura do bloco em função da energia fornecida para determinar a capacidade térmica a partir do inverso do declive da reta de ajuste. Medir a massa do bloco e calcular a capacidade térmica mássica do metal, avaliando a exatidão da medida pelo erro percentual. Na preparação da atividade deve prever-se a evolução da temperatura do metal, no intervalo de tempo em que o condutor resistivo está ligada e imediatamente após ser desligado, analisando fatores que contribuem para minimizar a dissipação de energia do material. 1. Identificar transferências de energia. 2. Estabelecer balanços energéticos em sistemas termodinâmicos, identificando as parcelas que correspondem à energia útil e à energia dissipada. 3. Medir temperaturas e energias fornecidas, ao longo do tempo, num processo de aquecimento. 4. Construir e interpretar o gráfico da variação de temperatura de um material em função da energia fornecida, traçar a reta que melhor se ajusta aos dados experimentais e obter a sua equação. 5. Determinar a capacidade térmica mássica do material a partir da reta de ajuste e avaliar a exatidão do resultado a partir do erro percentual. Os valores da potência elétrica fornecida podem variar ligeiramente no tempo porque, devido ao aumento de temperatura, a resistência elétrica do condutor pode aumentar. Registe-se, ainda, que a própria fonte não é ideal, podendo fornecer uma diferença de potencial que varie muito ligeiramente. 108 Editável e fotocopiável © Texto | 10F É comum que os primeiros valores da temperatura/energia obtidos se afastem da reta de ajuste do conjunto dos pontos seguintes. O gráfico é um exemplo obtido experimentalmente. Esta situação resulta da inércia térmica do bloco (demora um pouco a homogeneizar a temperatura) e de a transferência por condução não ser imediata. Todavia, para os pontos seguintes observa-se melhor uma relação linear. Os alunos podem observar este fenómeno na elaboração de um gráfico da temperatura em função da energia. O ajuste por regressão linear deve excluir esses pontos iniciais. O isolamento dos blocos é essencial para a diminuição do erro na determinação da capacidade térmica mássica. Como a condução térmica através do ar é menor do que através dos sólidos, pelo menos a base dos blocos deve estar assente sobre um material isolante térmico. Para diminuir a energia que os blocos perdem por radiação e por convecção do ar à sua volta, não se deve deixar elevar muito a sua temperatura. Desta forma, também se contribui para minimizar o erro. Um aumento de temperatura de cerca de 10 °C a 15 °C em relação à temperatura ambiente é suficiente. Ao considerar-se que toda a energia fornecida é utilizada no aumento de temperatura dos blocos, e não o sendo de facto, despreza-se alguma energia que é dissipada e, assim, a variação de temperatura medida deverá ser menor do que a que se registaria idealmente. Isso conduz a valores de capacidades térmicas mássica maiores. A massa dos blocos calorimétricos deve ser bastante maior do que a do condutor resistivo de aquecimento. É ainda necessário ter o cuidado de não ultrapassar a potência nominal do condutor resistivo. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 109 Respostas às questões pré-laboratoriais 1. Significa que, para aumentar a temperatura de 1 °C (ou 1 K) a um quilograma de alumínio, é necessário fornecer-lhe a energia de 900 J. 2. B é feito do material de menor capacidade térmica, o latão. 3. a) A massa da água é 500 g. A variação de energia interna pode calcular-se por E = m c T. E = 0,500 kg × 4,18 × 103 J kg–1 °C–1 × (72 12) °C = 1,3 × 105 J b) A chaleira disponibilizou a energia E = P t = 1500 W × 1,5 × 60 s = 1,4× 105 J. c) A chaleira forneceu energia para aquecer a água, mas também para aquecer o material da chaleira e algum ar à sua volta. Daí os valores serem diferentes. 4. Para uma variação de temperatura de 30 °C foi utilizada a energia de 6 kJ: c = E m T = 6 × 10 3 J 0,5 kg × (30 0) = 4,0 × 102 J kg 1 1 5. a) E = U I t b) Conhecida a energia recebida, é necessário medir a massa do metal e a sua variação de temperatura. Calcula-se a capacidade térmica mássica por c = E m T . Trabalho laboratorial 1. Para dois blocos, um de cobre e outro de alumínio: mCu = (1,107 0,001) kge TCu = (22,1 0,1) °C mA = (1,109 0,001) kg e TA = (19,9 0,1) °C 2. O bloco calorimétrico transfere energia para a vizinhança. Através da base, por condução, pode ser considerável a energia transferida para a superfície de apoio (tampo da mesa). Para a minimizar deve usar-se uma placa de apoio que seja boa isoladora térmica. 3. Os valores das grandezas para as quais o condutor resistivo foi dimensionado no seu funcionamento regular e normal são os valores nominais: 12 V para a diferença de potencial elétrico e 50 W para a potência. O valor nominal para a corrente elétrica é I = P U = 50 W 12 V = 4,2 A. O condutor resistivo poderá suportar valores ligeiramente maiores do que os nominais, mas não é conveniente isso acontecer, para garantir a durabilidade do mesmo. O reóstato tem a finalidade de controlar a corrente elétrica e a diferença de potencial elétrico a que o condutor resistivo está submetido, de modo a que não se ultrapassem os valores nominais. 4. Com multímetros digitais, uma escala boa para o voltímetro é a de 20 V e para o amperímetro a de 10 A. 110 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 5. a) A potência elétrica, , fornecida encontra-se pela multiplicação dos valores medidos, a diferença de potencial elétrico, , no voltímetro, e a corrente elétrica, , no amperímetro, ( = ). b) A tabela pode ter o seguinte aspeto (acrescentando as linhas necessárias): U / V I / A t / s E / J T / °C 7. Tanto o bloco como o material do condutor resistivo ficam a temperaturas altas. Por condução é transferida energia do material do condutor resistivo para o bloco calorimétrico, a qual não cessa assim que se desliga a fonte, pois o material do condutor resistivo ainda está a uma temperatura bastante superior à do bloco. Deixando o condutor resistivo no interior do bloco, mesmo após ter desligado o interruptor, pode verificar-se que a temperatura aumenta ligeiramente. Respostas às questões pós-laboratoriais 1. Tabela para o bloco de alumínio: U / V I / A t / s E / J T / °C 9,98 3,14 30 940 0,5 9,95 3,14 60 1875 1,4 9,95 3,14 90 2812 2,4 9,95 3,14 120 3749 3,4 9,95 3,14 150 4687 4,4 9,95 3,14 180 5624 5,2 9,94 3,13 210 6534 6,1 9,94 3,13 240 7467 7,0 9,93 3,12 270 8365 7,9 9,92 3,12 300 9285 8,8 2. Mostra-se a seguir o gráfico obtido com um bloco de alumínio, de 1,109 kg, e com outro de cobre, de 1,107 kg. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 111 Note-se que não se usou o ponto inicial, por se afastar da tendência linear dos seguintes. O gráfico evidencia uma relação linear entre a variação de temperatura e a energia fornecida, tal como esperado pelo modelo teórico. Os valores encontrados para R2 (0,9993 e 0,9995), quando os dados se ajustam a uma função linear, mostram que a correlação é forte. 3. As retas de ajuste são traduzidas nas expressões = 9,94 × 10 0,39, para o alumínio, e = 2,01 × 10 1,46, para o cobre. A expressão do modelo teórico é T = 1 m c E e o declive da reta com pontos (E; T) é 1 m c . Note-se que, nas expressões obtidas por regressão linear, as ordenadas na origem ( para = 0) não são nulas. Isso resulta de incertezas experimentais. As capacidades térmicas mássicas são cAl = 1 1,109 × , × = 9,1×10 J kg 1 1, para o alumínio, e cCu = 1 1,107 × 2,01× = 4,5×10 J kg 1 1, para o cobre. 4. Valores tabelados: cAl = 900 J kg 1 1 e cCu = 386 J kg 1 1; os erros percentuais nos valores encontrados são 910 900 900 = 1,1%, para o alumínio, e 450 386 386 = 17%, para o cobre. O valor encontrado para a capacidade térmica mássica do alumínio é muito próximo do tabelado, o que não aconteceu para o cobre. 5. Relativamente aos resultados indicados, a discrepância observada para o alumínio é insignificante, mas não o é para o cobre. Provavelmente, para isso terá contribuído a variação de temperatura registada para o cobre ser o dobro da do alumínio. Assim, estando o cobre a temperaturas mais elevadas, terá sido transferida mais energia para o ambiente do que com o alumínio. Isso conduz a que a variação de temperatura do bloco de cobre seja menor do que a que teria ocorrido se toda a energia cedida pelo condutor resistivo fosse absorvida pelo bloco e não tivesse sido transferida parte dela para o ambiente. Consequentemente, obteve-se um valor para a capacidade térmica mássica maior do que o esperado. Aquela transferência terá sido a principal fonte de erro. 112 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 3.2 A L 3. 2 Ca pa ci da de té rm ic a m ás sic a AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 113 Questões complementares 1. Durante o mesmo tempo, aqueceram-se quatro massas iguais de quatro materiais diferentes: água, alumínio, latão e chumbo. As capacidades térmicas mássicas daqueles materiais são: c = 4,18 × 103 J kg 1 1 cAl = 900 J kg 1 1 clatão= 385 J kg 1 1 cchumbo = 129 J kg 1 1 Selecione o esboço do gráfico que corretamente mostra a variação de temperatura de dois daqueles materiais em função da energia que lhes foi fornecida. (A) (B) (C) (D) 2. Para aquecer blocos cilíndricos de alumínio e de latão, colocou-se um condutor resistivo no interior dos blocos centrado com a sua superfície superior. No entanto, para a determinação da capacidade térmica da água, utilizou-se um outro condutor resistivo que se colocou no fundo do recipiente. A figura seguinte mostra o esquema de montagem usada para a água. a) Identifique o aparelho de medida X. b) Selecione a alternativa que contém os termos que completam a afirmação: «O condutor resistivo colocado na água transfere-lhe energia por ____________ processando-se o aquecimento de toda a massa de água devido à ____________ no seu interior.» (A) convecção …. condução (B) convecção …. convecção (C) condução …. condução (D) condução …. convecção q g p g aparelho de medida X. 114 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3. O latão é uma liga metálica de cobre e zinco com percentagens deste último entre 5% e 45%, dependendo do tipo de latão. No laboratório, com um condutor resistivo no interior de um bloco cilíndrico de latão, de massa 1,088 kg, centrado com a superfície superior, transferiu-se energia para o bloco durante três minutos e meio. Registou-se a temperatura em função do tempo e as grandezas elétricas que permitiam calcular a energia fornecida. A tabela mostra os resultados. a) Calcule a energia transferida para o bloco de latão ao fim de 2,0 min. b) Elabore uma nova tabela com os valores da energia transferida e a variação de temperatura. c) Elabore o gráfico da variação de temperatura em função da energia fornecida. d) A partir da equação da reta de ajuste aos pontos no gráfico, determine a capacidade térmica mássica do latão. e) Um aluno afirmou que tem pouco sentido usar o valor tabelado para calcular o erro percentual. Terá este aluno razão? Que motivo poderá ele ter invocado para justificar a sua afirmação? Respostas às questões complementares 1. (A) (O declive da reta nos gráficos é tanto menor quanto maior for a capacidade térmica mássica). 2. a) Voltímetro b) (D) 3. a) E = U I t = 10,0 V × 3,13 A × 120 s = 3,76 × 103 J b) E / J 939 1874 2820 3756 4695 5628 6545 Variação de temperatura / °C 0,6 2,2 4,2 6,3 8,5 10,5 12,5 U / V I / A t / min T / °C 9,9 3,13 0 25,4 10,0 3,13 0,5 26,010,0 3,13 1,0 27,6 10,0 3,13 1,5 29,6 10,0 3,13 2,0 31,7 10,0 3,13 2,5 33,9 10,0 3,13 3,0 35,9 10,0 3,12 3,5 37,9 9,9 3,13 0 25,4 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 115 c) d) O declive da reta é: 1 m c = 2,16 × 10 c = 1 1,088 × 2,16× = 4,3×10 J kg 1 1 e) O aluno tem razão. Ele sabe que o latão tem uma composição variável e não tem a certeza se o latão referido na tabela de capacidades térmicas mássicas tem a mesma composição do utilizado. Ao calcular o erro relativo com aqueles valores poderia estar a comparar o valor calculado com um valor de um outro material, mesmo que com o mesmo nome. 116 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões de exame 2012, 1.ª FASE GRUPO IV Com o objetivo de determinar a capacidade térmica mássica do cobre e do alumínio, um grupo de alunos utilizou sucessivamente blocos calorimétricos desses metais, numa montagem semelhante à representada na Figura 2. Os alunos começaram por introduzir um sensor de temperatura, ligado a um sistema de aquisição de dados, num dos orifícios de um desses blocos calorimétricos e uma resistência de aquecimento no outro orifício. Tiveram, ainda, o cuidado de proceder de modo a otimizar o contacto térmico do bloco, quer com o sensor, quer com a resistência, e a minimizar a taxa de dissipação de energia do bloco. Seguidamente, os alunos montaram um circuito elétrico, ligando a resistência de aquecimento a uma fonte de alimentação, a um voltímetro, a um amperímetro e a um interruptor. 1. Qual dos esquemas seguintes pode representar o circuito elétrico montado pelos alunos? (A) (B) (C) (D) 2. Os alunos ligaram o interruptor do circuito elétrico e iniciaram, simultaneamente, o registo da temperatura do bloco de cobre em função do tempo. 2.1. Identifique uma das grandezas que os alunos tiveram de medir para calcularem a potência dissipada pela resistência de aquecimento. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 117 2.2. A potência dissipada pela resistência de aquecimento na experiência realizada foi 1,58 W. A Figura 3 apresenta o gráfico da temperatura do bloco de cobre, de massa 1,00 kg, em função do tempo. Determine, a partir dos resultados da experiência, o valor da capacidade térmica mássica do cobre. Apresente todos os cálculos efetuados. 3. Seguidamente, os alunos repetiram a experiência, nas mesmas condições, substituindo apenas o bloco de cobre por outro de alumínio, aproximadamente com a mesma massa. A Figura 4 apresenta o esboço dos gráficos da temperatura de cada um dos blocos, em função do tempo. Conclua, justificando, qual dos dois metais, cobre ou alumínio, terá maior capacidade térmica mássica. 118 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Respostas às questões de exame Grupo IV 1. (B)(O amperímetro deve ligar-se em série com a resistência e o voltímetro em paralelo nos terminais do condutor resistivo.) 2. 2.1. Tensão elétrica (diferença de potencial elétrico) ou corrente elétrica. 2.2. A energia é recebida pelo bloco quando a sua temperatura aumenta, por isso, para o cálculo da capacidade térmica mássica, apenas se usam pontos de um intervalo de tempo em que se verifica um aumento de temperatura. Selecionando pontos na reta, por exemplo (30 s; 17,48 °C) e (150 s; 17,94 °C) obtém-se o intervalo de tempo (120 s) e a correspondente variação de temperatura (0,46 °C). A expressão = = permite calcular a capacidade térmica mássica, . = = , × , × , = 412 J kg 3. A capacidade térmica mássica de uma substância é, para a mesma energia e massa, inversamente proporcional à variação de temperatura ocorrida. Num mesmo intervalo de tempo é fornecida a mesma energia aos blocos de cobre e ao alumínio. Assim, para um determinado intervalo de tempo, ou seja, para a mesma energia recebida, a variação de temperatura do alumínio é menor. Logo, o alumínio tem maior capacidade térmica mássica. OU Num gráfico de temperatura em função do tempo ( = ) de aquecimento, o declive da reta é , com a potência fornecida, a massa e a capacidade térmica mássica. Assim, para a mesma massa e potência fornecida, quanto menor for o declive maior é a capacidade térmica mássica. Então, como a reta do gráfico que apresenta menor declive é a que corresponde ao alumínio, é o alumínio que tem maior capacidade térmica mássica. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 119 Atividade Laboratorial 3.3 Balanço energético num sistema termodinâmico (pp. 151-152) Que transferências de energia ocorrem quando se mistura água a temperaturas diferentes, ou quando se mistura água e gelo? Como medir a energia necessária à fusão do gelo? Objetivo Geral Estabelecer balanços energéticos e determinar a entalpia mássica de fusão do gelo. Aprendizagem Essencial Determinar, experimentalmente, a variação de entalpia mássica de fusão do gelo, avaliando os procedimentos, interpretando os resultados e comunicando as conclusões. Sugestões Metas Curriculares Envolver os recipientes utilizados com isolantes térmicos. Considerar duas massas de água, a diferentes temperaturas, e prever a temperatura final da mistura. Adicionar as massas de água, medir a temperatura de equilíbrio e confrontar com a previsão efetuada. Efetuando balanços energéticos, comparar o resultado obtido experimentalmente com o previsto teorica- mente, justificando possíveis diferenças. Colocar em um recipiente uma massa de água a uma temperatura de 15 °C a 20 °C acima da temperatura ambiente e um termómetro (ou sensor de temperatura) no seu interior. Iniciar o registo da temperatura e de imediato adicionar à água uma massa de gelo. Continuar o registo de temperatura até uns instantes após todo o gelo ter fundido. Estabelecer os balanços energéticos e determinar a variação de entalpia mássica de fusão do gelo. O gelo pode ser colocado numa tina com água, algum tempo antes, de modo que a temperatura no seu interior se aproxime de 0 °C. 1. Prever a temperatura final da mistura de duas massas de água a temperaturas diferentes e comparar com o valor obtido experimentalmente. 2. Medir massas e temperaturas. 3. Estabelecer balanços energéticos em sistemas termodinâmicos aplicando a Lei da Conservação da Energia, interpretando o sinal positivo ou ne- gativo da variação da energia interna do sistema. 4. Medir a variação de entalpia mássica de fusão do gelo e avaliar a exatidão do resultado a partir do erro percentual. Nesta atividade o isolamento térmico dos recipientes é muito relevante, e mesmo nestas circunstâncias há trocas de energia com o ambiente. A capacidade térmica do recipiente (calorímetro) deve ser tão pequena quanto possível. Uma hipótese económica é utilizar recipientes de plástico isolado com esferovite, por exemplo. Mas, havendo trocas de energia com o ambiente, há procedimentos que as minimizam ou compensam. 120 Editável e fotocopiável © Texto | 10F No decorrer da experiência de determinação da variação de entalpia mássica de fusão do gelo, há trocas de energia com o calorímetro e com o exterior, o ar. Se o aumento de temperatura, em relação à temperatura ambiente, for igual ao abaixamento, consegue-se diminuir o balanço de trocas de energia com o exterior e, eventualmente, anulá-lo. Há uma compensação das trocas de energia com o exterior. Na realização da experiência deve elevar-se a temperatura da água de um certo valor, T, e a temperatura final deve baixar aproximadamente do mesmo valor, T, em relação à temperatura ambiente. O intervalo de tempo de abaixamento da temperatura mais alta para a temperatura ambiente deve ser igual ao do abaixamento da temperatura ambiente (da mistura) para a temperatura de equilíbrio (maisbaixa). A temperatura da água não deve ser muito alta, para evitar a evaporação da mesma. Não se deve ter muita água no calorímetro pelas seguintes razões: (i) com mais água a homogeneização de temperatura não é tão rápida. (ii) o ar húmido dentro do calorímetro é mais denso do que o ar e, portanto, fica por baixo. Em A (figura) o ar húmido não sobe e há menos trocas de energia com o exterior do que em B. (iii) se se colocar uma tampa, com o movimento desta para abrir e fechar o calorímetro, quando se tem de introduzir gelo, provoca-se uma «corrente de ar». (iv) em A (figura) a radiação existente é absorvida pelo ar húmido, o que diminui a troca de energia. O gelo deve estar seco e a 0 °C, porque senão já existe água à sua volta que não precisa de energia para fundir. Para obter gelo a 0 °C é necessário deixá-lo em água, num recipiente isolado termicamente (pelo menos a base), até que a mistura de gelo e água atinja o equilíbrio térmico, e deve esperar-se uns instantes para que ele esteja num estado fundente. Um processo que também minimiza as trocas de energia é o de adicionar sucessivamente à água (com temperatura acima da ambiente, como antes referido) cubos de gelo depois de os secar previamente com papel absorvente. Mexer continuamente com o sensor do termómetro até que cada cubo funda. Quando a temperatura da mistura estiver tão abaixo da temperatura ambiente como estava inicialmente a água morna acima da temperatura ambiente (cerca de 15 °C a 20 °C), e todo o gelo fundido, registar a temperatura final da água. Medir a massa final e calcular a massa de gelo adicionado (mg). É conveniente ter um recipiente com água e gelo fundente e outro com água quente, assim como os recipientes necessários para cada grupo. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 121 Respostas às questões pré-laboratoriais 1. A média das temperaturas das duas águas, 26 °C. 2. a) Durante a fusão, a temperatura do gelo permanece constante, mas, como está a receber energia, aumenta a sua energia interna. b) Variação de entalpia mássica de fusão. c) i) Prevê-se que a energia interna do sistema gelo fundente + água quente permaneça constante porque a garrafa «termo» pode ser considerada um sistema isolado, no qual a energia interna é constante. A diminuição de energia da água quente deverá ser igual ao aumento de energia da massa de gelo. Eventuais trocas de energia com a garrafa «termo» dependem da sua temperatura. ii) Variação de entalpia de fusão (mássica) do gelo = hfusão do gelo = 3,34 × 105 J kg 1 E = m hfusão do gelo = 0,100 kg × 3,34 × 105 J kg 1 = 3,34 × 104 J kg 1 iii) Cálculo da massa de água quente: = = 1,0 g cm × 250 cm = 250 g = 0,250 kg Considerando desprezáveis as trocas de energia entre o sistema e o exterior (sistema isolado), a energia do sistema mantém-se constante. = 0 + = 0 + + = 0 + ( 0) + ( 40) = 0 + = 40 (0,100 + 0,250) × 4,18 × 103 f = 40 × 0,250 × 4,18 × 10 3 0,1 × 3,34 × 105 f = 8400 1463 = 5,7 °C iv) Não. Como o metal é um bom condutor térmico, as trocas de energia entre o sistema e o exterior não deverão ser desprezáveis. Assim, a variação de energia interna do sistema não deverá ser nula e, em consequência, a temperatura final do sistema deverá ser diferente. Trabalho laboratorial 1. Supondo o sistema isolado e tendo as duas amostras de água massa igual, prevê-se que a temperatura final seja a média das temperaturas das duas águas, 27,6 °C. m1 = 150,26 g a uma temperatura T1 = (36,5 ± 0,1) °C m2 = 150,33 g a uma temperatura T2 = (18,7 ± 0,1) °C Realizada a experiência, obteve-se 26,4 °C. 2. Água quente: m1 = 150,14 g a uma temperatura T1 = (38,9 ± 0,1) °C 122 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3. Gelo fundente: m2 = 50,17 g a uma temperatura T2 = 0,0 °C Temperatura final da mistura: Tf = 10,9 °C Respostas às questões pós-laboratoriais 1. Não. As diferenças resultam do facto de o sistema não ser isolado, existindo trocas de energia entre a vizinhança e o sistema. Como a temperatura ambiente é menor do que a temperatura final obtida, provavelmente não estando o sistema isolado, parte da energia que a água quente cedeu foi para o ambiente e não para a água inicialmente à temperatura ambiente, que entretanto foi aquecendo. 2. a) Houve energia transferida, como calor, da água quente para massa de gelo fundente. b) = 0 + + = 0 + ( ) + ( ) = 0 0,05017 + 0,05017 × 4,18 × 10 × (10,9 0) + 0,15014 × 4,18 × 10 × (10,9 38,9) = 0 = , × , = 3,05 × 10 J kg c) O erro percentual do valor obtido para a variação de entalpia mássica da água é , × , × , × = 8,7% (erro de 8,7% por defeito). Trata-se de uma medida pouco exata visto o erro ser próximo de 10%. A diferença entre os valores experimental e tabelado resulta do facto de o sistema não ser isolado: há trocas de energia com o ar e com o próprio recipiente que contém a mistura de água e gelo. Devido a isso, a temperatura final do sistema foi um pouco maior do que a que seria esperada num sistema isolado. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 123 Grelha de avaliação da Atividade Laboratorial 3.3 AL 3 .3 B al an ço e ne rg ét ic o nu m si st em a te rm od in âm ic o AP - Ap re nd iza ge ns d o tip o pr oc es su al , a d ec id ir av al ia r e nt re a s i nd ic ad as n o Pr og ra m a. 124 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões complementares 1. Numa tina de vidro introduziram-se alguns cubos de gelo e uma pequena quantidade de água, e aguardou-se até que se atingisse o equilíbrio térmico, a 0,0 °C. Colocou-se num gobelé 180,4 g de água, previamente aquecida, e mediu-se a temperatura inicial de 39,7 °C. Adicionou-se 52,3 g de gelo, estando a 0,0 °C, e foi-se medindo a temperatura da mistura, até que todo o gelo fundisse e fosse atingido o equilíbrio térmico, que ocorreu a 13,2 °C. A capacidade térmica mássica da água, no estado líquido, é 4,18 × 103 J kg–1 °C–1. a) Indique a medida da temperatura de equilíbrio do sistema com a incerteza absoluta de leitura, sabendo que os termómetros utilizados eram digitais. b) Com base nos resultados experimentais obtidos, conclui-se que a variação da energia interna da água inicialmente no estado líquido é dada por (A) 4,18 × 103 (B) 4,18 × 103 (C) 4,18 × 103 (D) 4,18 × 103 c) Admitindo que não ocorreram trocas de energia com o exterior: i) relacione a variação de energia interna da água inicialmente no estado líquido com a variação de energia interna da água inicialmente no estado sólido; ii) determine a variação de entalpia mássica de fusão do gelo, hfusão. d) O valor tabelado para a variação de entalpia mássica de fusão do gelo é 3,34×103 J kg–1 e é maior do que o valor obtido a partir dos dados desta experiência, o que mostra que o sistema água líquida + gelo não é isolado. i) Conclua, justificando, em que sentido ocorre a transferência de energia entre o sistema e a vizinhança. ii) Determine, com base no valor tabelado da variação de entalpia mássica de fusão do gelo, a variação de energia interna do gelo quando este se transforma em água líquida a 0 °C. e) Preveja qual deveria ser a temperatura de equilíbrio térmico se se tivesse misturado 180,4 g de água a 39,7 °C com 52,3 g de água líquida a 0 °C. Comente o resultado obtido. f) Numa outra experiência, obteve-se um erro percentual de módulo 3,9% para o valor experimental da variação de entalpia mássica de fusão do gelo. Determine o valor medido para a variação de entalpia mássica de fusão do gelo nessa experiência. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 125 Respostas às questões complementares 1. a) (13,2 ± 0,1) °C b) (D) (= ( ) = 4,18 × 10 J kg °C × 0,1804 kg × (13,2 39,7) °C = = 4,18 × 10 × 0,1804 × (13,2 39,7) J ) c) i) A variação de energia interna da água inicialmente no estado líquido é simétrica da variação de energia interna do gelo. = 0 / + / = 0 / = / ii) = 0 + = 0 × ( ) + + × ( ) = 0 4,18 × 10 × 0,1804 × (13,2 39,7) + × 0,0523 + 4,18 × 10 × 0,0523 × (13,2 0,0) = 0 × 0,0523 kg = 1,710 × 10 J = 3,27 × 10 J kg d) i) Como a variação de entalpia mássica de fusão é menor do que o previsto, tal significa que a energia usada para aquecer a água fria, desde os 0 °C até à temperatura de equilíbrio, deve ser maior do que o previsto. Como a temperatura de equilíbrio é maior do que o previsto, pode concluir-se que a transferência de energia é da vizinhança para o sistema, dado que a energia interna final é maior do que seria previsível. ii) = × = 3,34 × 10 × 0,0523 = 1,75 × 10 J e) = 0 + = 0 × ( ) + × ( ) = 0 × ( ) + × ( ) = 0 0,1804 × ( 39,7) + 0,0523 × ( 0) = 0 0,2327 = 7,162 = 30,8 °C Com uma certa massa de água líquida a 0 °C a temperatura do sistema diminui 8,9 °C, enquanto que com a mesma massa de gelo, também a 0 °C, a temperatura diminui 26,5 °C, o que significa que o arrefecimento com gelo é muito mais eficiente do que com água fria. f) , , × , × = 3,9% fusão, exp 3,34 × 10 = 1,30 × 10 Como o valor experimental de tem um erro por defeito, conclui-se que: fusão, exp 3,34 × 10 = 1,30 × 10 fusão, exp = 3,21 × 10 J kg 126 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Questões de exame 2017, 2.ª FASE GRUPO II Considere amostras puras de gelo fragmentado, à pressão de 1 atm e à temperatura de fusão (0,0 °C). 1. Admita que uma dessas amostras de gelo se encontrava inicialmente a 10 °C. Qual foi a variação de temperatura, expressa em kelvin, dessa amostra, até ficar à temperatura de fusão? (A) 283 K (B) 263 K (C) (D) 10 K 2. Enquanto uma pequena amostra de gelo se funde, a sua energia interna (A) mantém-se constante, porque a sua temperatura se mantém constante. (B) aumenta, porque a sua temperatura aumenta. (C) mantém-se constante, apesar de a sua temperatura aumentar. (D) aumenta, apesar de a sua temperatura se manter constante. 3. Em um recipiente, introduz-se uma amostra de 150 g de gelo, à temperatura de 0,0 °C, e uma amostra de água, à temperatura de 20,0 °C. 3.1. Determine a massa mínima de água, a 20,0 °C, que será necessário adicionar à amostra de gelo para que esta apenas se funda, ficando a mistura em equilíbrio térmico à temperatura de 0,0 °C. Admita que não há trocas de energia entre a mistura obtida e a sua vizinhança. A energia necessária à fusão de 1,0 kg de gelo é 3,34 × 105 J. Apresente todos os cálculos efetuados. 3.2. Para que a amostra de água adicionada ao gelo ficasse à temperatura de 20,0 °C, forneceu-se-lhe energia com uma fonte de 250 W, durante 1,5 minutos. Neste processo, a energia interna da água aumentou 1,4 × 10 J. Qual foi o rendimento do processo de aquecimento da água? (A) 37% (B) 62% (C) 2,7% (D) 70% Respostas às questões de exame 1. (D) ( T = 0 ( 10 ) = 10 = 273 K (263 K) = 10 K) 2. (D) (Quando ocorre fusão mantém-se a temperatura, mas a amostra de gelo recebe energia, aumentando a sua energia interna.) 3. 3.1. A energia necessária para fundir 1,0 kg de gelo é 3,34 × 10 J. Então, para fundir 150 g de gelo a 0 , é necessária a energia = = 0,150 kg × 3,34 × 10 J kg = 5,01 × 10 J. Esta energia foi cedida pela água inicialmente a 20 ao gelo. A massa mínima dessa água necessária para fundir o gelo pode calcular-se por: = 5,01 × 10 J = × 4,18 × 10 J kg (0 20) = , × × , × = 0,60 kg 3.2. (B) (O rendimento é = = , × × , × = 0,62 = 62%.) Avaliação Av al ia çã o Editável e fotocopiável © Texto | 10F 127 Grupo I 1. Três das unidades de base do SI são o metro, o segundo e o quilograma, de símbolos m, s e kg, respetivamente. Indique o nome e o símbolo das unidades SI, coerentes com as unidades de base, das seguintes grandezas físicas. A. Velocidade B. Aceleração C. Força D. Trabalho E. Energia F. Potência 2. Obtenha o valor das seguintes grandezas na unidade solicitada, apresentando o resultado em notação científica. A. Distância percorrida por um caracol (5,0 mm) em quilómetros. B. Duração da primeira parte de um jogo de futebol (45 min) em horas. C. Tempo de uma oscilação dos eletrões na rede elétrica nacional (20 ms) em nanossegundos. D. Energia elétrica consumida em Portugal em 2015 (46,9 TW h) em megajoules. 3. Qual das conversões está correta? (A) 10 km h = × m s (B) 10 km h = × m s (C) 10 m s = × km h (D) 10 m s = × km h 4. Um automóvel move-se a 72 km h . 4.1. Qual é o módulo da sua velocidade expresso em metros por segundo? 4.2. Em que situações se pode considerar um automóvel como uma partícula? 5. A intensidade do peso de uma bolacha de massa 10 g é (A) 0,010 N (B) 0,10 N (C) 1,0 N (D) 100 N Ficha 1 Energia e movimentos: noções básicas 128 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 6. A energia cinética está associada __________ e a energia potencial gravítica à ___________. (A) ao movimento de um corpo … interação de um corpo com a Terra (B) ao movimento de um corpo … massa de um corpo (C) à força que atua num corpo … massa de um corpo (D) à força que atua num corpo … interação de um corpo com a Terra 7. Um jogador de voleibol lança uma bola. Por que processo transfere o jogador energia para a bola? 8. Usain Bolt tinha 1,96 m e 94 kg numa corrida em que bateu o record do mundo dos 100 m planos. Naquela corrida, moveu-se a 12 m/s nos últimos 20 m. Determine a energia cinética de Bolt após ter percorrido 80 m. Grupo II 1. Um bloco, após ter sido empurrado, desloca-se da esquerda para a direita sobre uma superfície horizontal em que o atrito não é desprezável, como se representa na figura (que não está à escala). Qual dos diagramas pode representar as forças que atuam no bloco? (A) (B) (C) (D) 2. A energia cinética de um avião que se move com velocidade de módulo constante (A) está associada à força gravítica exercida no avião. (B) seria maior se o avião fosse mais leve. (C) diminui consoante o combustível se vai gastando. (D) aumenta quando o avião sobe. 3. Um carrinho aumenta a sua velocidade de 3 m s para 6 m s . A energia cinética do carrinho aumenta (A) duas vezes. (B) quatro vezes (C) seis vezes. (D) dezoito vezes. 4. Considere um corpo apenas com movimento de translação. A energia transferida por uma força que atua no corpo num dado deslocamento será nula se a força (A) for perpendicular ao deslocamento. (B) for oblíqua ao deslocamento. (C) tiver o mesmo sentido do deslocamento. (D) tiver sentido oposto ao deslocamento. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 129 5. Uma bola é lançada verticalmente para cima em condições em que a resistência do ar é desprezável. Na descida, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra __________, havendo transformação de energia __________. (A) aumenta … cinética em potencial gravítica (B) aumenta … potencial gravítica em cinética (C) diminui … cinética em potencial gravítica(D) diminui … potencial gravítica em cinética 6. Um bloco foi lançado, para cima, sobre uma rampa, de atrito desprezável, com energia cinética 20 J. Entre a posição de lançamento e a posição em que a energia cinética do bloco é 5 J, a energia potencial gravítica do sistema bloco + Terra (A) aumentou 15 J. (B) diminuiu 15 J. (C) aumentou 25 J. (D) diminuiu 25 J. 7. Um rapaz vai empurrando uma rocha por uma colina acima, como se mostra na figura. Considere a base da colina como nível de referência da energia potencial gravítica. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia potencial gravítica, p, do sistema rocha + Terra em função da altura, , em relação à base da colina? (A) (B) (C) (D) 130 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I 1. Um automóvel A move-se com velocidade de módulo e um automóvel B, com o dobro da massa, move-se com velocidade de módulo . A energia cinética de B é _____________ do que a energia cinética de A. (A) quatro vezes maior (B) duas vezes maior (C) duas vezes menor (D) quatro vezes menor 2. Um homem de massa 75 kg sobe uma escada com 15 degraus. Cada degrau possui 20 cm de altura e 30 cm de comprimento. Qual das seguintes expressões permite calcular o trabalho realizado pelo peso do homem na subida das escadas? (A) 75 × 10 × 15× 0,20 J (B) –75 × 10 × 15 × 0,202 + 0,302 J (C) 75 × 10 × 15 × 0,202 + 0,302 J (D) –75 × 10 × 15× 0,20 J 3. Um automóvel, de massa 1200 kg, seguia a 36 km/h. Depois de percorrer 50 m, a sua velocidade aumentou para 72 km/h. O trabalho que seria realizado pela resultante das forças que atuam no automóvel, naquele percurso de 50 m, é (A) 0,5 × 1200 × (202 102) J. (B) 0,5 × 1200 × (722 362) J. (C) 1200 × 50 × (72 36) J. (D) 1200 × 10 × 50 J. 4. Um jogador de voleibol lança uma bola, de massa 250 g, verticalmente para cima, com velocidade de módulo 8,0 m/s, de uma posição a 1,5 m do solo. A força de resistência do ar pode ser considerada desprezável. Considere a altura a que o lançamento é efetuado como nível de referência da energia potencial gravítica e que a bola pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo de partícula material). 4.1. Após o lançamento, enquanto a bola sobe, a resultante das forças tem sentido ___________ e o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola é ___________. (A) de cima para baixo … negativo (B) de cima para baixo … positivo (C) de baixo para cima … negativo (D) de baixo para cima … positivo 4.2. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir a energia mecânica, m, do sistema bola + Terra, em função do tempo, , desde o instante imediatamente após o lançamento até ao instante imediatamente antes de atingir o solo? (A) (B) (C) (D) Ficha 2 Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes Editável e fotocopiável © Texto | 10F 131 4.3. A variação de energia potencial gravítica do sistema bola + Terra, desde a posição em que a bola foi lançada até à posição em que atinge a altura máxima é (A) 8,0 × 10 J. (B) 8,0 × 10 J. (C) 8,0 J. (D) 8,0 J. 4.4. Determine a distância percorrida pela bola desde que foi lançada até colidir, pela primeira vez, com o solo. Apresente todos os cálculos efetuados. Grupo II 1. Uma corda ligada a um carro puxa um bloco, de massa 20 kg, exercendo-lhe uma força , de intensidade 50 N, numa direção que faz 38° com a horizontal, como se representa na figura (que não está à escala). Considere que o bloco se desloca 13 m, na horizontal, com velocidade constante e que o bloco pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo de partícula material). 1.1. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no bloco é ____________, uma vez que a força gravítica faz ____________ com o deslocamento. (A) resistente … 142° (B) resistente … 90° (C) nulo … 142° (D) nulo … 90° 1.2. A energia mecânica do sistema bloco + Terra ___________ e o trabalho realizado pelas forças não conservativas que atuam no bloco__________. (A) mantém-se … é nulo (B) não se mantém … não é nulo (C) mantém-se … não é nulo (D) não se mantém … é nulo 1.3. Determine quantas vezes a intensidade da força de atrito é menor do que a intensidade do peso do bloco. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Dois esquiadores, E1 e E2, descem uma pista de inclinação 37°, partindo do repouso da posição A, como se representa na figura, que não está à escala. Após a descida, desloca-se 50 m na horizontal, de B para C, subindo depois outra rampa de inclinação 20°. Considere o nível das posições B e C como referência da energia potencial gravítica e admita que os esquiadores podem ser representados pelo seu centro de massa (modelo de partícula material). O esquiador E1, de massa 60 kg, atinge uma altura máxima de 29 m na rampa de inclinação 20°. Para este esquiador, as forças de atrito e a resistência do ar podem ser consideradas desprezáveis. 132 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2.1. Ao longo da descida, a energia cinética do esquiador E1 é diretamente proporcional (A) à distância percorrida pelo esquiador E1. (B) à velocidade do esquiador E1. (C) à força gravítica que atua no esquiador E1. (D) à energia mecânica do sistema esquiador E1 + Terra. 2.2. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no esquiador E1, no deslocamento de C até atingir a altura máxima na rampa de inclinação 20°, é (A) (600 × 29 × sin 20°) J. (B) (600 × 29) J. (C) ( 600 × 29 × sin 20°) J. (D) ( 600 × 29) J. 2.3. Relacione, fundamentando, a altura de A com a altura máxima atingida pelo esquiador E1 na subida da rampa de inclinação 20°. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da relação solicitada. 2.4. O esquiador E1 atinge B com velocidade de módulo __________ , e caso fosse mais pesado atingiria essa posição com __________. (A) 24 m s … maior velocidade (B) 24 m s … igual velocidade (C) 12 m s … maior velocidade (D) 12 m s … igual velocidade 2.5. O esquiador E2, de massa 92 kg, na posição B tem uma energia cinética de 1,8 × 10 J. A intensidade da resultante das forças dissipativas que atuaram neste esquiador foi 25% do seu peso, entre B e C, e 20% do seu peso na subida da rampa. 2.5.1. Determine a altura máxima que o esquiador E2 atinge na subida da rampa inclinada de 20°. Apresente todos os cálculos efetuados. 2.5.2. Considere a subida da rampa inclinada de 20° pelo esquiador E2. Compare, fundamentando, a variação de energia interna do sistema esquiador E2 + vizinhança com a diminuição da energia cinética do esquiador E2, na subida considerada. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da comparação solicitada. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 133 Grupo I Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de ressalto de diversas bolas, em condições em que a resistência do ar pode ser considerada desprezável. Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posição ligado a um sistema de aquisição automática de dados. Em cada ensaio realizado, abandonou-seuma das bolas de uma posição situada sob o sensor, como representado na figura (que não está à escala), à direita. A figura seguinte apresenta o gráfico da distância do centro de massa de uma das bolas ao sensor, em função do tempo, obtido num dos ensaios realizados. Considere o nível do centro de massa da bola ao bater no solo como referência da energia potencial gravítica. 1. Determine a percentagem de energia mecânica dissipada na primeira colisão com o solo. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Indique, para o segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é máxima? 3. Considere o movimento da bola entre duas quaisquer posições a uma mesma altura. O trabalho realizado pela força gravítica que atuou na bola no seu deslocamento entre duas posições a uma mesma altura ___________ do número de colisões da bola com o solo e ___________ da altura considerada. (A) depende … depende (B) não depende … depende (C) depende … não depende (D) não depende … não depende Ficha 3 Energia e movimentos: ficha global com questões de exame (adaptadas) 134 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 4. No terceiro ressalto, a bola atingiu uma altura máxima de 0,37 m. Qual terá sido o módulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto? (A) 2,7 m s (B) 1,9 m s (C) 1,4 m s (D) 3,8 m s 5. Explique, com base em considerações energéticas, porque é que a altura máxima atingida pela bola nos sucessivos ressaltos será cada vez menor. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada. Grupo II 1. Na figura seguinte (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa , que é largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições B e C e inverte o sentido do movimento na posição D. Admita que a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no carrinho se mantém constante nos percursos entre as posições A e B e entre as posições C e D. Entre as posições B e C, as forças dissipativas que atuam no carrinho são desprezáveis. Considere desprezável a resistência do ar e considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). 1.1. Na descida do plano AB, qual dos esboços de gráfico pode representar a energia cinética, c, do carrinho em função da sua altura, , em relação ao nível da posição B? (A) (B) (C) (D) 1.2. Desde a posição A até à posição D, a diminuição da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra é igual a __________, sendo o trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho igual a __________. (A) ... (B) ... (C) ... (D) ... 1.3. Compare, fundamentando, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as posições A e B com a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as posições C e D. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação solicitada. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 135 1.4. Considere que o carrinho, de massa 100 g, ao descer o plano inclinado, parte de A, a uma altura de 40 cm, atingindo B com velocidade de módulo 2,0 m s . Determine a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no carrinho no percurso de A para B. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Galileu idealizou uma experiência na qual uma esfera, largada sempre de uma mesma altura sobre um plano inclinado, subiria, na ausência de forças de atrito, um segundo plano inclinado até à altura da qual tinha sido largada, qualquer que fosse a inclinação do segundo plano. Esta situação está representada na figura seguinte. Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). 2.1. Na subida do segundo plano, desde a posição P até à posição de altura (A) a resultante das forças que atuam na esfera não depende de . (B) a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera depende de . (C) o trabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera não depende de . (D) a intensidade da força gravítica que atua na esfera depende de . 2.2. O que se poderia afirmar sobre o módulo da velocidade da esfera a partir da posição P, se a amplitude do ângulo fosse 0°? Grupo III A 14 de outubro de 2012, Felix Baumgartner (FB), um paraquedista austríaco, subiu num balão de hélio até à estratosfera. A partir desse balão, FB realizou um salto até à superfície da Terra. Considere que a queda de FB em direção à Terra foi aproximadamente vertical. Na figura seguinte, apresentam-se, para os primeiros 100 s de queda, os gráficos do módulo da velocidade, , e da altitude, , de FB, em função do tempo, . Na figura, está também representada uma linha a tracejado, que traduz o modo como variou o módulo da velocidade do som, som, ao longo da trajetória percorrida, durante aquele intervalo de tempo. Considere que o conjunto FB + equipamento, de massa 118 kg, pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material) e que a variação da aceleração gravítica com a altitude é desprezável. 136 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1. Conclua, fundamentando, se a força de resistência do ar, nos primeiros 20 s de queda, é, ou não, desprezável. Mostre como chegou à conclusão solicitada. 2. Um veículo move-se a 126 km/h. Que massa deveria ter esse veículo para que a sua energia cinética fosse igual à energia cinética máxima do conjunto FB + equipamento? (A) 3,6 × 10 kg (B) 1,1 × 10 kg (C) 1,3 × 10 kg (D) 1,4 × 10 kg 3. Qual foi o trabalho realizado pela força gravítica que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo em que o módulo da sua velocidade aumentou? (A) 1180 × 11 × 10 J (B) 590 × 380 J (C) 1180 × 28 × 10 J (D) 590 × 297 J 4. A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuaram no conjunto FB + equipamento no intervalo de tempo __________, e a resultante das forças que, nesse intervalo, atuaram neste conjunto __________ sentido. (A) [10, 40] s é positiva … inverte o (B) [10, 40] s é negativa … mantém o mesmo (C) [40, 70] s é positiva … mantém o mesmo (D) [40, 70] s é negativa … inverte o 5. No intervalo de tempo [50, 100] s, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento + Terra __________, e a energia cinética de FB __________. (A) aumentou ... diminuiu (B) aumentou ... aumentou (C) diminuiu ... diminuiu (D) diminuiu ... aumentou 6. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica, m, do sistema FB + equipamento + + Terra em função da altitude, , de FB, nos primeiros 100 s de queda? (A) (B) (C) (D) 7. Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo em que este se moveu com velocidade superior à velocidade do som. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 137 Grupo I 1. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um circuito é igual ao trabalho realizado pelas forças elétricas que atuam nos eletrões que (A) atravessam uma secção transversal entre esses pontos por intervalode tempo. (B) circulam entre esses pontos por intervalo de tempo. (C) atravessam uma secção transversal entre esses pontos por carga elétrica. (D) circulam entre esses pontos por carga elétrica. 2. Uma carga elétrica de 1,8 C atravessa uma secção reta de um condutor por cada segundo. A grandeza física cujo valor é traduzido nesta descrição é (A) o ampere. (B) o volt. (C) a tensão elétrica. (D) a corrente elétrica. 3. A secção reta de um condutor é atravessada por uma carga de 200 mC por segundo. 3.1. Do ponto de vista do que ocorre no condutor, qual é o significado desta afirmação? 3.2. Num minuto foi transferida a energia de 120 J para o condutor. A diferença de potencial elétrico nos terminais do condutor era (A) 600 mV. (B) 2,0 V. (C) 10 V . (D) 600 V. 4. Sobre a corrente elétrica, pode afirmar-se que (A) é contínua se as partículas com cargas elétricas opostas se moverem todas no mesmo sentido. (B) é alternada se as partículas com cargas elétricas opostas se moverem em sentidos opostos. (C) existe sempre que houver uma tensão elétrica entre dois pontos de um dado corpo. (D) existe sempre que existir um movimento orientado de partículas com carga elétrica. 5. Num material condutor, uma secção transversal é atravessada por uma carga elétrica de 6,0 C, mas em sentido oposto. Explique por que é que um amperímetro mediria um valor não nulo de corrente elétrica. 6. Mantendo-se a temperatura constante, a resistência elétrica de um condutor metálico _______ da tensão elétrica nos seus terminais e ________ da corrente elétrica que o percorre. (A) depende … depende (B) depende … não depende (C) não depende … depende (D) não depende … não depende Ficha 4 Energia e fenómenos elétricos: noções básicas 138 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 7. A resistividade elétrica de um material é uma grandeza que apresenta um valor tanto menor quanto melhor condutor for o material. Sabe-se que a resistividade do cobre, Cu, é menor do que a do alumínio, Al. Considere dois fios de iguais dimensões, um de cobre e outro de alumínio, e que se mediram as correntes elétricas, , em cada um deles quando a tensão, , nos seus terminais foi variando, a temperatura constante. Qual dos esboços de gráficos seguintes apresenta o que se poderia obter? (A) (B) (C) (D) 8. Num condutor, L, há uma corrente elétrica tripla da corrente elétrica de outro condutor, M, quando é aplicada a mesma tensão elétrica nos seus terminais. Conclua sobre a relação entre as resistências elétricas dos dois condutores. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada. Grupo II Considere o circuito elétrico esquematizado na figura, com uma associação de três condutores, de resistências elétricas = 4,5 , = 3,0 e = 6,0 , e no qual o amperímetro marca 200 mA. O gerador do circuito tem uma força eletromotriz de 4,5 V. 1. Descreva a associação dos três condutores do circuito. 2. Relacione, justificando, as correntes elétricas que percorrem os condutores de resistências elétricas 3,0 e 6,0 . Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada. 3. Determine a energia dissipada no condutor de resistência 6,0 em meia-hora. Apresente todos os cálculos efetuados. 4. A corrente elétrica que atravessa o condutor de resistência 4,5 é (A) 0,150 A. (B) 0,200 A. (C) 0,300 A. (D) 0,600 A. 5. A potência disponibilizada pela pilha ao circuito é ________ soma das potências dissipadas nos três condutores no circuito e ________ potência elétrica total gerada na pilha. (A) menor do que a … menor do que a (B) menor do que a … igual à (C) igual à … menor do que a (D) igual à … igual à 6. Determine a resistência interna do gerador. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 139 º Grupo I 1. Para investigar a dependência da resistência elétrica de um fio metálico, de um dado material, do seu comprimento ou da sua secção reta, estabeleceu-se uma mesma diferença de potencial de 12,0 V nos seus extremos. 1.1. De uma bobina cortaram-se segmentos de fio com diferentes comprimentos, , e mediu-se a corrente elétrica, , em cada um. A tabela apresenta os registos obtidos. Conclua sobre a dependência da resistência elétrica do fio utilizado com o seu comprimento. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.2. De bobinas com fios de diferentes espessuras, usaram-se segmentos com o mesmo comprimento e obteve-se o seguinte gráfico da corrente elétrica, , em função da secção reta, , dos fios. 1.2.1. O fio com uma secção reta de 2,8 × 10 m tem uma resistência elétrica de (A) 3,6 . (B) 1,20 . (C) 10,0 . (D) 0,28 . 1.2.2. Conclua sobre a dependência da resistência elétrica de um fio com a sua secção reta. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.3. Um aluno pretende construir um aquecedor usando um enrolamento de fio. Experimenta e verifica que não proporciona o aquecimento suficiente. Conclua, justificando, se para o conseguir, ligado à mesma tensão, deverá aumentar ou diminuir a resistência elétrica do fio usado. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada. / / 0,20 0,66 0,40 0,33 0,60 0,22 0,80 0,17 1,00 0,13 Ficha 5 Energia e fenómenos elétricos: aprendizagens estruturantes 140 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2. Na figura apresentam-se os gráficos da corrente elétrica, , em função da tensão, , nos terminais de um condutor metálico em duas situações. Na situação O, a temperatura foi mantida constante, e na situação P, quando se aumentou a tensão, a temperatura também aumentou. 2.1. Quando submetido a uma tensão de 8,0 V, que resistências elétricas apresenta o condutor na situação O e na situação P? 2.2. Conclua, justificando, sobre como varia a resistência elétrica do condutor quando a temperatura diminui. Grupo II 1. Quando ligado à rede de energia elétrica, que disponibiliza 230 V, um aquecedor elétrico fornece a potência de 750 W. A resistência elétrica do aquecedor é ________ e a energia dissipada em trinta minutos é _______. (A) 0,307 … 22,5 kW h (B) 0,307 … 0,375 kW h (C) 70,5 … 22,5 kW h (D) 70,5 … 0,375 kW h 2. Um diagrama esquemático de um circuito é mostrado na figura. Com o interruptor fechado, registam-se as seguintes observações: Leituras nos amperímetros: A1 1,64 mA; A2 2,73 mA Leituras no voltímetro: entre X e Y 6,00 V; entre Z e H 3,27 V 2.1. Liga-se um voltímetro entre dois pontos do circuito. Uma ligação que produza uma leitura de 2,73 V deve ser feita entre os pontos (A) X e H. (B) W e E. (C) F e G. (D) Y e Z. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 141 2.2. A corrente que passa no ponto F é (A) 1,09 mA. (B) 1,64 mA. (C) 2,73 mA. (D) 4,37 mA. 2.3. Ordene, por ordem decrescente, as potências dissipadas por efeito Joule, em cada uma das resistências. Apresente todos os cálculos efetuados. 2.4. Com o interruptor aberto, a diferença de potencial elétrico nos terminais do gerador é ________ sua força eletromotriz, sendo igual à diferença de potencial elétrico entre ________. (A) igual à … Y e H (B) maior do que … X e E (C) igual à … X e E (D) maior do que … Y e H 3. A figura apresenta a curva característica de um gerador de tensão.Determine as características do gerador: força eletromotriz e resistência interna. Apresente todos os cálculos efetuados. 142 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I Dois aquecedores, A e B, de potências 1,0 kW e 2,0 kW, respetivamente, são ligados em dois compartimentos de um apartamento. A diferença de potencial elétrico nas instalações domésticas é 230 V (valor eficaz). 1. Indique o significado físico de uma diferença de potencial elétrico de 230 V. 2. A corrente elétrica no aquecedor A é (A) , × A. (B) , × A. (C) , × A. (D) , × A. 3. Determine a energia consumida, em kW h, pelos dois aquecedores se estiverem ambos ligados durante 2 horas e 40 minutos. 4. A resistência elétrica do aquecedor B é_________ da resistência elétrica do aquecedor A. (A) metade (B) um quarto (C) o dobro (D) o quádruplo 5. Conclua, justificando, como iria variar a potência dissipada nos aquecedores, se fossem levados para um país onde a tensão elétrica da rede doméstica é menor do que 230 V. Considere que as resistências elétricas dos aquecedores se mantêm constantes. Grupo II O circuito da figura é constituído por um gerador, de resistência interna , uma associação de três condutores de resistências elétricas R1, R2 e R3, sendo R1 variável, e um comutador C que permite estabelecer uma ligação no ponto X ou no ponto Y. Instalaram-se ainda um voltímetro e um amperímetro. A resistência R3 é dupla da resistência R2. Considere desprezáveis as resistências dos fios de ligação e dos contactos. 1. O comutador C é ligado ao ponto X. Os aparelhos indicados no esquema, com as escalas nas unidades de base do SI, apresentaram o que se mostra na figura ao lado para a diferença de potencial nos terminais do gerador (esquerda) e para a corrente elétrica (direita) para uma determinada resistência R1. 1.1. Apresente o resultado das medições nos dois aparelhos, incluindo a incerteza de leitura. Ficha 6 Energia e fenómenos elétricos: ficha global Editável e fotocopiável © Texto | 10F 143 1.2. A potência fornecida ao condutor de resistência R1 e essa resistência são, respetivamente, (A) 2,88 W e 11,0 . (B) 2,88 W e 0,091 . (C) 4,51 W e 11,0 . (D) 4,51 W e 0,091 . 1.3. A energia transferida para o condutor de resistência R1, num dado intervalo de tempo, é dada pelo produto da (A) tensão elétrica nos terminais do condutor pela carga elétrica que o atravessa. (B) tensão elétrica nos terminais do condutor pela corrente elétrica que o atravessa. (C) resistência elétrica do condutor pelo quadrado da carga elétrica que o atravessa. (D) resistência elétrica do condutor pelo quadrado da corrente elétrica que o atravessa. 1.4. Para a resistência R1 considerada, o rendimento do gerador é 78%. Determine a resistência interna do gerador. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.5. Varia-se a resistência R1. Qual dos seguintes gráficos representa a tensão elétrica, , medida pelo voltímetro, em função da corrente elétrica, , medida pelo amperímetro? (A) (B) (C) (D) 2. Ajustou-se a resistência R1 para um valor igual ao de R2 e ligou-se o comutador no ponto Y. 2.1. As correntes elétricas , e , em cada um dos condutores de resistências R1, R2 e R3, respetivamente, estão relacionadas por (A) = 3 ; = 2 . (B) = ; = . (C) = ; = 2 . (D) = 3 ; = . 2.2. As diferenças de potencial elétrico , e , em cada um dos condutores de resistências R1, R2 e R3, respetivamente, estão relacionadas por (A) = ; = 2 . (B) = ; = . (C) = ; = 2 . (D) = ; = . 144 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I 1. Uma cafeteira com 500 g de água é aquecida pela combustão de gás natural no bico de um fogão. Considere a pressão atmosférica normal. 1.1. A transferência de energia para a cafeteira ocorre, fundamentalmente, como (A) calor por condução. (B) calor por convecção. (C) trabalho por condução. (D) trabalho por convecção. 1.2. Que efeito é produzido nas moléculas de água durante o aquecimento da água líquida? 1.3. Preveja, fundamentando, quais os mecanismos responsáveis pelo aumento da temperatura da água. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da previsão solicitada. 1.4. A água na cafeteira sofre um aumento de 22 , quando absorve uma energia de 46 kJ. A temperatura da água líquida aumenta 1,0 , quando é absorvida 1,0 cal (caloria) por cada grama de água. Determine a energia de 1,0 cal em J. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.5. A entalpia (mássica) de vaporização da água, nas condições consideradas, é 2,26 kJ g . A água entra em ebulição quando atinge uma temperatura de 100 . Num dado intervalo de tempo, metade da água da cafeteira vaporiza, sendo absorvida uma energia de (A) 1,13 × 10 J. (B) 5,65 × 10 J. (C) 1,13 × 10 J. (D) 5,65 × 10 J. 2. Pretende-se arrefecer a cerveja de um barril com um bloco de gelo. Preveja, justificando, se o arrefecimento da cerveja é mais rápido colocando o bloco de gelo por cima do barril ou por baixo. Admita que a fusão do gelo é desprezável. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada. Ficha 7 Energia, fenómenos térmicos e radiação: noções básicas Editável e fotocopiável © Texto | 10F 145 Grupo II 1. Na figura esquematiza-se uma montagem experimental em que um gás, contido num cilindro de aço, foi mantido a pressão constante através do movimento de um êmbolo. O cilindro de aço está sobre a placa de cobre PQ, por baixo da qual se colocou um bico de Bunsen. Após se acender o bico de Bunsen, o êmbolo vai-se deslocando, aumentando, assim, o volume do gás. 1.1. Antes de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre e o cilindro de aço estão em equilíbrio térmico. Pode concluir-se que (A) é igual a soma das energias cinéticas das partículas na placa e no cilindro. (B) as energias cinéticas médias de uma partícula na placa e no cilindro são iguais. (C) as energias internas da placa e do cilindro podem ser diferentes. (D) as temperaturas da placa e do cilindro podem ser diferentes. 1.2. Depois de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre emite radiação, predominantemente, no (A) infravermelho, absorvendo também no visível. (B) infravermelho e não absorve no visível. (C) visível, absorvendo também no infravermelho. (D) visível e não absorve no infravermelho. 1.3. Considere o sistema constituído pelo gás no interior do cilindro, enquanto o êmbolo se desloca. Trata-se de um sistema _________, existindo cedência de energia por trabalho _________. (A) fechado … ao sistema (B) fechado … à vizinhança (C) isolado … ao sistema (D) isolado … à vizinhança 1.4. Na experiência foi cedida energia por calor para o gás contido no cilindro porque o cobre, comparativamente ao gás, teria _________, prevendo-se que tenha ocorrido um aumento __________ do gás. (A) mais calor ... da energia interna (B) maior temperatura … do calor (C) mais calor... do calor (D) maior temperatura … da energia interna 146 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1.5. Colocou-se um termómetro em contacto com a extremidade P da placa de cobre. Quando o valor registado no termómetro estabilizou, prevê-se que a temperatura lida seja __________ à temperatura da extremidade P e a energiaabsorvida pelo termómetro seja _________ à energia por ele emitida. (A) inferior … igual (B) igual … igual (C) inferior … superior (D) igual … superior 1.6. A condutividade térmica do alumínio é maior do que a do ferro. Se se colocar uma placa de uma dessas substâncias entre a placa PQ e o cilindro de aço, o deslocamento do êmbolo, num dado intervalo de tempo, será menor para o _________ , uma vez que será _________ a energia transferida por calor da placa de cobre para o cilindro de aço. (A) alumínio … maior (B) alumínio… menor (C) ferro … maior (D) ferro … menor 2. Dois cilindros iguais de alumínio, um X pintado de preto e outro Y polido e com aspeto brilhante, contêm a mesma quantidade de um mesmo gás. Os cilindros têm um êmbolo móvel que permite que o gás se expanda ou contraia por forma a manter uma pressão constante. 2.1. A capacidade térmica mássica do alumínio é 9,0 × 10 J kg . Indique o significado desse valor. 2.2. Os cilindros foram expostos durante o mesmo tempo à radiação solar. Qual das situações poderá representar X e Y após aquele tempo de exposição ao sol? (A) (B) (C) (D) Editável e fotocopiável © Texto | 10F 147 Grupo I 1. A figura mostra, em esquema, uma experiência de importância histórica para a compreensão do conceito de calor, realizada por James Joule: a água, de massa , contida num calorímetro, isolado termicamente, aumenta a sua temperatura de , em resultado da agitação provocada por um sistema de pás que roda enquanto o corpo X, de massa , desce de uma distância , com velocidade constante. 1.1. Explique o que Joule mostrou com esta experiência. 1.2. Admita que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água contida no calorímetro. A variação de energia interna da água é (A) . (B) . (C) . (D) . 2. O gráfico mostra como varia a potência, , fornecida por um painel fotovoltaico em função da tensão, , nos seus terminais, para três valores de irradiância, a temperatura constante. O painel está ligado a um circuito puramente resistivo e para uma irradiância de 1000 W m o seu rendimento é 14%. 2.1. Qual é a energia da radiação que incide numa superfície de área 1,0 km , ao fim de uma hora, para uma irradiância de 1000 W m ? (A) 3,6 × 10 J (B) 3,6 × 10 MW h (C) 1,0 × 10 J (D) 1,0 × 10 MW h Ficha 8 Energia, fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes 148 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2.2. O rendimento de um painel é definido a partir da potência máxima. Determine a área do painel. Apresente todos os cálculos efetuados. 2.3. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir, para uma daquelas irradiâncias, a tensão, , nos terminais do painel em função da resistência elétrica, , do circuito? (A) (B) (C) (D) 2.4. Considere o painel em duas situações diferentes: situação A: irradiância 500 W m , sendo a tensão nos terminais do painel 112 V; situação B: irradiância 750 W m e o painel a alimentar um sistema puramente resistivo de resistência total R. Determine o intervalo de valores de para os quais a potência elétrica na situação B é maior do que na situação A. Apresente todos os cálculos efetuados. Grupo II 1. Um recipiente polido, munido de um pistão móvel, contém uma amostra de hélio, de massa 100 g. Exerce-se uma força sobre o pistão que, ao comprimir o gás, realiza um trabalho de 1,70 kJ. Neste processo, a temperatura do gás aumenta 5,0 °C e cede 0,14 kJ como calor. Considere desprezável a variação da energia interna do recipiente. 1.1. No processo considerado (A) a energia cinética média dos átomos de hélio aumenta. (B) a energia interna da amostra de hélio diminui. (C) a temperatura da vizinhança diminui 5,0 °C. (D) a energia total da amostra + vizinhança aumenta. 1.2. Pode concluir-se que (A) a variação da temperatura do recipiente é desprezável. (B) a condutividade térmica do material do recipiente não é desprezável. (C) a capacidade térmica mássica do material do recipiente não é desprezável. (D) a variação da energia cinética média de um átomo do recipiente é desprezável. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 149 1.3. Considere uma situação de um recipiente com volume constante, sendo, por isso, nulo o trabalho realizado. Determine a capacidade térmica mássica do hélio, a volume constante. Admita que a energia interna da amostra de hélio depende apenas da temperatura e que a capacidade térmica mássica do hélio não depende da temperatura. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.4. Nas mesmas condições, a capacidade térmica mássica do nitrogénio é inferior à do hélio. Se o recipiente contivesse nitrogénio, em vez de hélio, para um processo idêntico, a variação de energia interna do nitrogénio seria __________ e a variação de temperatura seria _________. (A) a mesma … maior (B) menor … menor (C) menor … maior (D) a mesma … menor 2. Para arrefecer uma amostra de água líquida, de massa 214 g, à temperatura de 23,0 °C, juntou-se gelo, de massa 40 g temperatura de equilíbrio foi 7,5 °C. Se o sistema água + gelo fosse isolado, a temperatura de equilíbrio teria sido 6,0 °C. Considere que, quando massas iguais de água líquida e de gelo absorvem a mesma energia, a variação de temperatura sofrida pelo gelo é dupla da verificada na água. Considere ainda que a fusão do gelo ocorre a 0 . 2.1. A variação de temperatura da água inicialmente congelada até atingir a temperatura de equilíbrio foi (A) 2,5 . (B) 2,5 . (C) 17,5 . (D) 17,5 . 2.2. O quociente entre a variação de energia interna do gelo, até atingir a temperatura de 0 °C (antes de iniciar a fusão), e a variação de energia interna da água líquida, que resultou da sua fusão até atingir a temperatura de 7,5 °C é (A) 0,67. (B) 0,75. (C) 1,3. (D) 1,5. 2.3. Conclua, justificando, em que sentido ocorre a transferência de energia entre o sistema água líquida + gelo e a vizinhança. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão solicitada. 2.4. Determine a entalpia (mássica) de fusão do gelo. Apresente todos os cálculos efetuados. 150 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I 1. A Figura apresenta as curvas características, a 25 , de um painel fotovoltaico, para três irradiâncias. Estas curvas representam a corrente elétrica, , fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, , nos seus terminais. 1.1. Qual é o esboço do gráfico que pode representar, para uma mesma irradiância, a potência elétrica, , fornecida pelo painel, em função da diferença de potencial elétrico, , nos seus terminais? (A) (B) (C) (D) 1.2. A corrente elétrica fornecida por um painel fotovoltaico para uma resistência exterior nula designa-se por corrente de curto-circuito. Conclua, com base nos gráficos da Figura, se a corrente de curto-circuito é (ou não) diretamente proporcional à irradiância. Mostre como chegou à conclusão solicitada. 2. Para uma irradiância de 1000 W m e a 25 , um painel fotovoltaico, de área 1,63 m , fornece uma potência elétrica máxima quando a diferença de potencial nos seus terminais é 28,5 V e a corrente elétrica é 7,6 A. Determine o rendimento máximo do painel, nas condições consideradas. Apresente todos os cálculos efetuados. Ficha 9 Energia, fenómenos térmicos e radiação: ficha global comquestões de exame Editável e fotocopiável © Texto | 10F 151 3. A Figura representa um sistema de aquecimento de água, constituído por um depósito, um coletor solar plano com cobertura de vidro e um fluido que circula num circuito fechado, por convecção natural. Este fluido transfere energia, como calor, para a água contida no depósito. 3.1. Considere que existe uma diferença significativa entre a temperatura da água que se encontra na parte inferior do depósito e a temperatura da água que se encontra na parte superior. Compare a massa volúmica da água que se encontra na parte inferior do depósito com a massa volúmica da água que se encontra na parte superior. 3.2. A cobertura de vidro do coletor solar é ___________ à radiação visível incidente e ___________ à maior parte da radiação infravermelha emitida no interior do coletor, o que contribui para o aumento da temperatura no interior do coletor. (A) transparente ... opaca (B) opaca ... transparente (C) transparente ... transparente (D) opaca ... opaca 4. Um depósito, com 120 kg de água, está ligado a um coletor plano de área 4,0 m , que está exposto à radiação solar, em média, durante 8,0 h por dia. Nas condições de exposição, a potência média da radiação solar incidente por unidade de área é 5,1 × 10 W m . 4.1. A grandeza potência por área pode também ser expressa em (A) kW h m . (B) kJ s m . (C) kJ s m . (D) kW h m . 4.2. A temperatura da água contida no depósito aumenta, em média, 35 , ao fim das 8,0 h diárias de exposição do coletor à radiação solar. Determine o rendimento médio do processo de aquecimento considerado. Apresente todos os cálculos efetuados. Grupo II 1. Num ensaio laboratorial, adicionou-se uma amostra de água, a uma temperatura T, a uma outra amostra de água, de massa 350,0 g e inicialmente a 5,2 . Verificou-se que, após um determinado intervalo de tempo, o sistema resultante daquela adição ficou à temperatura de 27,9 . 1.1. A __________ da amostra de água, inicialmente à temperatura T, é diretamente proporcional à __________ amostra. (A) temperatura final … energia cedida por essa (B) diminuição de temperatura … energia cedida por essa (C) temperatura final … energia interna dessa (D) diminuição de temperatura … energia interna dessa 1.2. Calculou-se a energia total cedida pela amostra de água inicialmente à temperatura T, tendo-se obtido 38,5 kJ. Conclua em que sentido terá ocorrido a transferência de energia entre o sistema resultante daquela adição e o exterior, até ser atingida a temperatura de 27,9 . Mostre como chegou à conclusão solicitada. 152 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2. Numa aula laboratorial, os alunos colocaram num calorímetro 90 g de água, na qual mergulharam um fio condutor eletricamente isolado. Para aquecer a água, fizeram passar nesse fio, durante 180 s, uma corrente elétrica, tendo determinado o aumento da te T, da água, nesse intervalo de tempo. Repetiram a experiência para diferentes valores de corrente elétrica. A partir dos resultados experimentais obtidos, os alunos traçaram o gráfico do aumento da temperatura, , da água em função da potência dissipada, , no fio condutor. Determine o declive da reta do gráfico, considerando que toda a energia dissipada no fio é utilizada no aquecimento da água. Mostre como chegou ao valor solicitado. 3. Um recipiente com uma amostra de água, de massa , inicialmente a 26 , foi introduzido num congelador. Ao fim de um determinado intervalo de tempo, a temperatura da água estabilizou a 20 . Na tabela seguinte estão registados os valores de algumas propriedades físicas da água. Capacidade térmica mássica do gelo / J g 2,10 Entalpia (mássica) de fusão / J g 334 Temperatura de fusão / 0 3.1. Determine o quociente entre a energia envolvida na mudança de estado físico da amostra de água e a energia total envolvida nas variações de temperatura da amostra, interpretando o valor obtido. Apresente todos os cálculos efetuados. 3.2. Até atingir a temperatura de 20 , a água __________ vizinhança, através das paredes do recipiente, essencialmente por __________. (A) recebe energia da ... convecção (B) recebe energia da ... condução (C) cede energia à ... convecção (D) cede energia à ... condução 4. Para determinar experimentalmente a entalpia (mássica) de fusão do gelo, adicionou-se gelo fundente a água previamente aquecida. 4.1. Para minimizar o erro nesta determinação, o gelo adicionado deve estar dividido em (A) pequenos fragmentos e ter sido colocado previamente em água a 0 . (B) pequenos fragmentos e vir diretamente do congelador. (C) grandes fragmentos e vir diretamente do congelador. (D) grandes fragmentos e ter sido colocado previamente em água a 0 . 4.2. Na experiência realizada, mediu-se a massa do gelo fundente, a massa e a temperatura inicial da água, e a temperatura à qual o sistema resultante daquela adição atingiu o equilíbrio térmico. O que é necessário ainda conhecer para calcular a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo, considerando que o sistema é isolado? (A) A capacidade térmica mássica da água líquida e a capacidade térmica mássica do gelo. (B) A energia necessária à fusão de 1 kg de gelo e a capacidade térmica mássica da água líquida. (C) Apenas a capacidade térmica mássica da água líquida. (D) Apenas a energia necessária à fusão de 1 kg de gelo. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 153 Grupo I A figura (que não está à escala) representa uma calha inclinada AB polida, de comprimento , montada sobre uma mesa: a posição A da calha está a uma altura = 30,0 cm em relação às posições B e C, ao nível do tampo da mesa e a 1,100 m do solo. Dois blocos X e Y, de massas 60,0 g e 100,0 g, respetivamente, são abandonados em A, deslizando até C, e, a seguir, caem para o solo. Admita que entre A e B as forças dissipativas são desprezáveis, mas entre B e C são significativas. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica. 1. Qual é o trabalho realizado pela força normal que atua no bloco X no deslocamento de A até B? 2. Os blocos X e Y atingem a posição B com ___________ velocidade e com ___________ energia cinética. (A) a mesma … a mesma (B) diferente … a mesma (C) a mesma … diferente (D) diferente … diferente 3. Na figura está representado o gráfico da energia cinética, c, do bloco X em função da distância, , entre a posição do bloco e a posição inicial, no percurso de A até B. O declive do gráfico c( ) é (A) a intensidade da força gravítica que atua em X. (B) a intensidade da resultante das forças que atuam em X. (C) o módulo da velocidade de X em B. (D) o quadrado do módulo da velocidade de X em B. 4. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no bloco X no deslocamento de A até C é ___________ energia cinética desse bloco em C e é ___________ trabalho realizado pela força gravítica que atua nesse bloco no deslocamento de A até B. (A) maior do que a … igual ao (B) maior do que a … menor do que (C) igual à … igual ao (D) igual à … menor do que o Ficha 10 Energia e sua conservação: ficha global 154 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 5. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica, m, do sistema bloco Y + Terra, em função do tempo, , desde a posição A até chegar ao solo? (A) (B) (C) (D) 6. O bloco Y atinge o solo com velocidade de módulo 4,6 m s . Determine a intensidade da resultante das forças dissipativasque atuam nesse bloco entre as posições B e C, que distam 60,0 cm uma da outra. Admita que as forças dissipativas são constantes e atuam na direção do movimento do bloco. Apresente todos os cálculos efetuados. Grupo II 1. Três condutores puramente resistivos, A, B e C, são ligados a uma fonte de tensão variável. Os gráficos da figura mostram como varia a corrente elétrica em função da tensão elétrica nos terminais daqueles condutores, a temperatura constante. 1.1. Fundamente a seguinte afirmação: «Os condutores A, B e C têm resistência elétrica constante.» 1.2. A resistência elétrica de C é ___________ da resistência elétrica de A, e, para a mesma corrente elétrica, a potência dissipada em C é ___________ da potência dissipada em A. (A) um quarto … um quarto (B) um quarto … quádrupla (C) quádrupla … um quarto (D) quádrupla … quádrupla 1.3. Os condutores A e B foram associados em série e os seus terminais livres foram ligados à fonte de tensão. Um voltímetro ligado nos terminais da fonte de tensão apresentava 21 V. Determine a energia fornecida pela fonte de tensão ao fim de 10 minutos. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 155 2. Considere o circuito elétrico representado na figura. A força eletromotriz do gerador é 16 V e a sua resistência interna não é desprezável. As resistências elétricas dos condutores X, Y e Z são, respetivamente, 24 , 60 e 15 . Os voltímetros podem ser considerados ideais e V2 marca 12 V. 2.1. O voltímetro V1 registará uma tensão ________ 16 V e os voltímetros V2 e V3 registarão tensões _________. (A) igual a … iguais (B) igual a … diferentes (C) diferente de … iguais (D) diferente de … diferentes 2.2. Determine a resistência interna do gerador. Apresente todos os cálculos efetuados. 2.3. Preveja, justificando, como varia o que marcam os voltímetros V1, V2 e V3, quando o interruptor k é aberto. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da previsão solicitada. Grupo III 1. Um recipiente metálico, contendo 380 g de um refrigerante, inicialmente em equilíbrio térmico com o ar a 20,0 , foi exposto à luz solar até a sua temperatura estabilizar, o que sucedeu ao fim de 28 min, quando o refrigerante ficou a 36,5 °C. Considere uma irradiância da luz solar de 5,0 × 10 W m , uma área de superfície exposta aquela radiação de 1,1 × 10 cm e uma capacidade térmica mássica do refrigerante de 8,4 × 10 J kg . 1.1. Relacione, justificando, a energia da radiação absorvida com a energia da radiação emitida pelo sistema recipiente + refrigerante, no intervalo de 28 min considerado. 156 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1.2. A variação de energia interna do refrigerante, durante os 28 min, considerados foi (A) 5,3 × 10 J. (B) 5,3 × 10 J. (C) 36 J. (D) 3,6 × 10 J. 1.3. Quando a temperatura do refrigerante estabiliza, o recipiente metálico absorve 57% da potência da radiação que nele incide e transfere para o ar, por condução, 10% da potência que emite por radiação. Determine a energia da radiação emitida pelo recipiente, durante 5 min, após a sua temperatura estabilizar. 2. Um condutor percorrido por uma corrente elétrica fornece, por efeito Joule, uma energia de 58,0 kJ a uma amostra de 300 g de gelo, inicialmente a 10,0 . A massa de gelo fundida foi 180 g, todavia, se não tivesse havido outras trocas de energia entre o gelo e o exterior, a massa de gelo fundida deveria ter sido 158 g, admitindo que o sistema gelo + + água ficava em equilíbrio térmico a 0,0 . A entalpia (mássica) de fusão do gelo é 3,34 × 10 J kg . 2.1. Conclua, justificando, em que sentido ocorreram as outras transferências de energia entre o gelo e o exterior. 2.2. Determine a capacidade térmica mássica do gelo. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 157 A Figura mostra dois carrinhos: no carrinho I, de massa 500 g, inicialmente em repouso, atua uma força e no carrinho II, de massa 250 g, que se move inicialmente a 14,4 km h , uma força , ambas constantes e de igual intensidade. Após um mesmo deslocamento, o carrinho I adquire a velocidade de módulo 2,0 m s e o carrinho II para. 1. A energia cinética do carrinho I, após o deslocamento considerado, é ___________ que a energia cinética inicial do carrinho II e o trabalho da força é ___________. (A) maior … potente (B) maior … resistente (C) menor … potente (D) menor … resistente 2. Considere que o módulo do trabalho realizado pela força é o dobro do trabalho realizado pela força . Determine o ângulo que a força faz com o deslocamento. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Questão de Aula 1 Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 1 158 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Colocou-se um carrinho, de massa 200 g, num plano com 37° de inclinação. Ligou-se o carrinho por um fio a um bloco, de massa 100 g, que subiu a uma altura , em relação à base do plano inclinado. Durante a descida do carrinho, a intensidade da força exercida pelo fio no carrinho foi 1,08 N. A figura mostra o esquema da situação. Despreze o atrito entre o carrinho e o plano inclinado e considere o modelo da partícula material. 1. Durante a subida do bloco até à altura , o seu peso realizou um trabalho de 1,30 J. No mesmo intervalo de tempo, os trabalhos realizado pela força exercida pelo fio no carrinho e pelo peso do carrinho foram, respetivamente, (A) 1,40 J e 1,56 J (B) 1,40 J e 2,60 J (C) 0,84 J e 1,56 J (D) 0,84 J e 2,60 J 2. Usando o teorema da energia cinética, determine o módulo da velocidade do carrinho quando o bloco atinge a altura . Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 2 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 159 Um carrinho, de massa , é largado do cimo de uma rampa de inclinação , como representado na figura. Despreze o atrito entre o carrinho e o plano inclinado. Considere o nível da base da rampa para origem da energia potencial gravítica. 1. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho, durante o seu movimento entre as posições P e Q é (A) negativo e igual à variação da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra. (B) positivo e simétrico da variação da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra. (C) negativo e simétrico da variação da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra. (D) positivo e igual à variação da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra. 2. Elabore os esboços de gráficos da energia cinética, , e da energia potencial, , em função da distância, , percorrida pelo carrinho no plano inclinado, explicando num texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada, as relações em que se baseou para a elaboração dos esboços solicitados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 3 160 Editável e fotocopiável © Texto | 10FUma bola de futebol, de massa 420 g, é chutada com uma velocidade de 15,0 m s de um ponto 0,5 m acima do nível do solo. A bola descreve uma trajetória parabólica, colidindo com um prédio a uma altura de 5,5 m do solo (ver Figura). Considere desprezável a resistência do ar. 1. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir a energia cinética da bola, , desde que foi chutada até embater no prédio, em função da altura, , em relação ao solo? (A) (B) (C) (D) 2. Desde que foi lançada até colidir com o prédio, a variação de energia cinética da bola foi ______e embateu no prédio com uma velocidade de módulo ______. (A) 28,3 J … 10,5 m s (B) 23,1 J … 10,7 m s (C) 21,0 J … 11,2 m s (D) 26,3 J … 10,0 m s Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 4 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 161 Um bloco, de massa 150 g, é largado num plano inclinado da posição P da Figura. Durante a descida do plano, a intensidade da força de atrito que atua no bloco é 0,25 N. 1. Considere a descida do plano. Sendo o módulo da aceleração gravítica, as expressões que indicam, respetivamente, o trabalho realizado pela força gravítica e a variação de energia mecânica no mesmo trajeto são (A) 0,150 cos 30° e 0,25 (B) 0,150 cos 60° e 0,25 (C) 0,150 sin 30 e (0,150 sin 30 0,25) (D) 0,150 sin 60° e (0,150 sin 60 0,25) 2. Considere 2,3 m s e 1,0 m s , respetivamente, os módulos das velocidades do bloco em P e em P . Determine a intensidade da força de atrito no percurso entre P e P . Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 5 162 Editável e fotocopiável © Texto | 10F A Figura representa o troço de um perfil de uma encosta. Um carro, de massa 1,1 t, move-se com velocidade de módulo constante sobre essa encosta. Considere o modelo da partícula material. 1. No percurso de P a Q, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carro é _________ e a variação de energia mecânica é_________. (A) nula ... nula (B) positiva ... nula (C) nula ... positiva (D) positiva ... positiva 2. O carro demora 40 s a ir de P a Q, despendendo o motor uma potência média de 36 kW durante aquele intervalo de tempo. Considere um desnível de 35 m entre os pontos P e Q e despreze a resistência do ar. Calcule o rendimento médio do motor. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 6 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 163 Um condutor metálico, puramente resistivo, cujos terminais estão sujeitos a uma diferença de potencial elétrico é percorrido por uma corrente elétrica contínua. 1. Explicite o significado físico de diferença de potencial elétrico nos terminais de um condutor. 2. Verifica-se que, para uma diferença de potencial elétrico de 1,20 V, o condutor é percorrido por uma corrente elétrica de 0,100 A. Nestas condições, a energia fornecida ao condutor, ao fim de 1 min, é ___________ , tendo os eletrões de condução um movimento orientado no sentido do polo ___________. (A) 7,20 J … positivo para o negativo (B) 7,20 J … negativo para o positivo (C) 720 J … positivo para o negativo (D) 720 J … negativo para o positivo Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 7 164 Editável e fotocopiável © Texto | 10F No gráfico, apresenta-se a resistência elétrica, , de um termístor em função da temperatura, , no intervalo de 10 a 50 . 1. A uma dada temperatura, a corrente elétrica que percorre o termístor ___________ com o aumento da tensão elétrica nos seus terminais, e, por cada 10 de aumento de temperatura, a diminuição média da resistência é cerca de ___________. (A) aumenta … 3,5 k (B) diminui … 3,5 k (C) aumenta … 4,5 k (D) diminui … 4,5 k 2. Considere uma diferença de potencial elétrico constante nos terminais do termístor. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir a corrente elétrica, , no termístor em função da temperatura, , no intervalo de 10 a 50 ? (A) (B) (C) (D) Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 8 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 165 Dois condutores X e Y, de resistências elétricas diferentes, foram ligados a um gerador ideal (gerador de resistência interna nula), primeiro associados em série e, a seguir, associados em paralelo, como se representa na figura. 1. Comparando os dois circuitos, pode concluir-se que no circuito em que X e Y estão ligados em série, a leitura do voltímetro é ___________ e a leitura do amperímetro é ___________. (A) maior … maior (B) maior … menor (C) a mesma … maior (D) a mesma … menor 2. Considere que a resistência elétrica do condutor Y é dupla da resistência elétrica do condutor X e que o circuito em que X e Y estão associados em série ficou ligado durante 30 min. Determine quanto tempo deveria estar ligado o outro circuito, em que X e Y estão associados em paralelo, para que o gerador fornecesse a mesma energia. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 9 166 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Na figura, está representado um circuito elétrico com: um gerador de força eletromotriz 9,10 V e resistência interna 1,5 ; um voltímetro ligado nos terminais do gerador; um condutor A de resistência elétrica A; um reóstato B. 1. Quando a resistência elétrica do reóstato, B, inserida no circuito aumenta, a leitura do voltímetro ___________ e a potência dissipada na pilha ___________. (A) aumenta …. mantém-se (B) aumenta …. diminui (C) diminui …. mantém-se (D) diminui …. diminui 2. Quando a resistência elétrica do reóstato, B, inserida no circuito é 4 A, o voltímetro marca 8,65 V. Determine a potência dissipada no condutor A nessas condições. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. EducaçãoProfessor Questão de Aula 10 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 167 Considere duas panelas idênticas, uma com 1,2 kg de água e a outra com 2,0 kg de água, a serem aquecidas em duas placas de aquecimento iguais. A temperatura inicial, cerca de 15 , é a mesma para os dois sistemas panela + água que começam a ser aquecidos ao mesmo tempo. Nos primeiros cinco minutos de aquecimento, a taxa temporal de transferência de energia é a mesma para ambos os sistemas. 1. Explique os mecanismos envolvidos na transferência de energia das placas para a água. Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada. 2. Comparando as duas amostras de água, prevê-se que, no final dos primeiros cinco minutos de aquecimento, as energias internas dessas amostras sejam ___________ e que as energias cinéticas médias moleculares sejam ___________. (A) iguais … iguais (B) iguais … diferentes (C) diferentes … iguais (D) diferentes … diferentes Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 11 168 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Um edifício está equipado com um conjunto de painéis fotovoltaicos. 1. Prevê-se que a potência que um painel fotovoltaico fornece ___________ da resistência do circuito exterior e ___________ da sua orientação relativamente aos pontos cardeais. (A) não dependa ... dependa (B) não dependa ... não dependa (C) dependa ... não dependa (D) dependa ... dependa 2. O conjunto de painéis fotovoltaicos instalado no edifício tem uma área total de 150 m e uma potência média de 4,0 kW. A energia média diária da radiação incidente em cada 1,0 m de painel é 5,2 kW h. Calcule o rendimento médio do conjunto de painéis fotovoltaicos. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 12 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 169 Um sistema pode sofrer variações de temperatura em resultado de transferência de energia. 1. A capacidade térmica mássica de uma substância, a uma dada temperatura, pode ser determinada a partir da energia transferida para uma amostra dessa substância, da variação de temperatura correspondente e da massa dessa amostra. A capacidade térmica mássica de uma dada substância, a uma dada temperatura, ___________ da energia transferida e ___________ da massa da amostra. (A) depende … depende (B) depende … não depende (C) não depende … depende (D) não depende … não depende 2. Considere que foi fornecida, à pressão de 1 atm, a mesma energia a uma gota de água e a uma amostra de ar com o triplo da massa dessa gota. A essa pressão, a capacidade térmica mássica da água líquida é cerca de quatro vezes superior à capacidade térmica mássica do ar. Compare a variação de temperatura da gota de água com a variação de temperatura da amostra de ar. Explicite o seu raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 13 170 Editável e fotocopiável © Texto | 10F A água está presente na atmosfera terrestre nos três estados físicos, ocorrendo, com frequência, mudanças entre esses estados. 1. Considere que uma dada massa de água transita do estado gasoso para o estado líquido, a temperatura constante. Conclua, justificando, qual é o sinal da variação da energia interna da água nessa mudança de estado físico. Comece por referir as mudanças que ocorrem do ponto de vista molecular. Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada. 2. Em determinadas condições, a variação de entalpia (mássica) de vaporização da água é 2,4 kJ g . A energia necessária para a vaporização de uma gota de água, de massa 5,0 × 10 g, nas condições consideradas, é (A) 12 J. (B) 12 kJ. (C) 0,48 J. (D) 0,48 kJ. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 14 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 171 1. A energia interna de um sistema diminuiu 6,0 kJ,quando o sistema cedeu 4,0 kJ de energia como calor. Pode concluir-se que a energia transferida como trabalho foi (A) 10,0 kJ no sentido do sistema para o exterior. (B) 10,0 kJ no sentido do exterior para o sistema. (C) 2,0 kJ no sentido do sistema para o exterior. (D) 2,0 kJ no sentido do exterior para o sistema. 2. Adicionaram-se 200 g de água líquida ( água líquida = 4,18 × 10 J kg ), a uma temperatura de 20,0 , a 18 g de gelo ( gelo = 2,10 × 10 J kg ) à temperatura de 10,0 . Considere que a variação de entalpia (mássica) de fusão do gelo é 3,34 × 10 J kg . Determine qual seria a temperatura final de toda a água se o sistema fosse isolado. Nome N.o Turma Data / / Avaliação E. Educação Professor Questão de Aula 15 172 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1. Na Figura 1, apresentam-se os gráficos do módulo da velocidade, , de duas gotas de água, A e B, de diferentes diâmetros, em queda vertical, em função da distância, , percorrida pelas gotas, deixadas cair de uma mesma altura. Considere que as gotas de água podem ser representadas pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). Tome como referência para a energia potencial gravítica o nível a que as gotas se encontram após terem percorrido 2,0 m. 1.1. Nos primeiros 100 cm de queda da gota A, o trabalho realizado pela força gravítica que atua na gota A é __________ à diminuição da energia potencial gravítica do sistema gota A + Terra e a energia mecânica do sistema gota A + Terra __________. (A) igual … mantém-se (B) inferior … diminui (C) igual … diminui (D) inferior … mantém-se 1.2. Nos últimos 0,5 m de queda da gota A, a energia potencial gravítica do sistema gota A + Terra _________ e a soma dos trabalhos das forças que atuam na gota A é __________. (A) diminui … positiva (B) diminui … nula (C) mantém-se … positiva (D) mantém-se … nula 1.3. Na queda de 2,0 m da gota A, qual é a relação entre o trabalho que seria realizado pela resultante das forças, R , e o trabalho realizado pela força gravítica, g ? (A) R = g (B) R = g (C) R < g (D) R < g 1.4. Admita que a massa da gota B é 4,2 × 10 g. A resultante das forças de resistência do ar que atuam na gota B não é constante. Determine qual deveria ser a intensidade da força dissipativa, , constante que originasse a mesma dissipação de energia que as forças de resistência do ar que atuam na gota B na queda de 2,0 m. Apresente todos os cálculos efetuados. Miniteste 1 Energia e movimentos Editável e fotocopiável © Texto | 10F 173 2. Um automóvel, de massa 1,6 × 10 kg, encontrava-se estacionado no cimo de uma rampa, de inclinação 10°, como se representa na Figura 2 (que não está à escala), quando, acidentalmente, se destravou, deslizandoao longo da rampa, até colidir com um motociclo que se encontrava parado a 50 m da posição inicial do automóvel. Considere que, no movimento considerado, a resultante das forças dissipativas que atuaram no automóvel é 8 vezes menor do que a força gravítica que atua no automóvel, e considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material). 2.1. Qual foi a variação de energia mecânica do sistema automóvel + Terra, desde que este se destravou até que colidiu com o motociclo? (A) 0,10 MJ (B) 0,10 MJ (C) 0,14 MJ (D) 0,14 MJ 2.2. Qual era o módulo da velocidade do automóvel ao colidir com o motociclo? (A) 25 km h (B) 13 km h (C) 11 km h (D) 7,0 km h FIM COTAÇÕES 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.1. 2.2. 15 15 15 25 15 15 70 PONTOS 30 PONTOS 100 PONTOS 174 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1. Considere o circuito esquematizado na Figura 1, em que R1 e R2 representam dois condutores óhmicos e G é um gerador de força eletromotriz 4,5 V. Quando o interruptor k2 está aberto, a corrente elétrica registada no amperímetro é 0,25 A e a diferença de potencial elétrico registada no voltímetro é 4,0 V. 1.1. A força eletromotriz do gerador é (A) a energia elétrica produzida no gerador por carga elétrica. (B) a força exercida nos eletrões por carga elétrica. (C) a energia elétrica produzida no gerador por intervalo de tempo. (D) a força exercida nos eletrões por intervalo de tempo. 1.2. A resistência elétrica do condutor R1 é __________ e a resistência interna do gerador G é _________. (A) 18 … 0,5 (B) 16 … 0,5 (C) 18 … 2 (D) 16 … 2 1.3. Quando se fecha o interruptor k2, a diferença de potencial elétrico registada no voltímetro __________ e a corrente elétrica registada no amperímetro __________. (A) aumenta … aumenta (B) aumenta … diminui (C) diminui … aumenta (D) diminui … diminui 2. Na Figura 2, está representado um circuito elétrico com um gerador ideal de força eletromotriz 15,0 V ligado a um condutor de resistência elétrica 60 e a um reóstato. 2.1. Com o cursor do reóstato numa determinada posição, a leitura no amperímetro é 75 mA. Determine a energia dissipada no reóstato ao fim de 30 min. Apresente todos os cálculos efetuados. Miniteste 2 Energia e fenómenos elétricos Editável e fotocopiável © Texto | 10F 175 2.2. Quando se aumenta a resistência elétrica introduzida pelo reóstato no circuito, a diferença de potencial elétrico nos terminais do gerador __________ e a diferença de potencial elétrico entre Y e X __________. (A) mantém-se … diminui (B) aumenta … diminui (C) mantém-se … aumenta (D) aumenta … aumenta 2.3. Considere que a resistência elétrica, YX, introduzida pelo reóstato no circuito varia de 0 a 200 . Apresente o esboço de gráfico da potência, , dissipada no reóstato em função de YX. Utilize a calculadora gráfica para obter o esboço solicitado. FIM COTAÇÕES 1.1. 1.2. 1.3. 2.1. 2.2. 2.3. 15 15 15 25 15 15 45 PONTOS 55 PONTOS 100 PONTOS 176 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1. A Figura 1 representa um sistema de aquecimento de água, constituído por um depósito, um coletor solar plano com cobertura de vidro e um fluido que circula num circuito fechado. Este fluido transfere energia, como calor, para a água contida no depósito. 1.1. Para o sistema ser eficaz, a cobertura de vidro do coletor solar é ___________ à radiação visível incidente e ___________ à maior parte da radiação infravermelha emitida no interior do coletor. (A) transparente ... opaca (B) opaca ... transparente (C) transparente ... transparente (D) opaca ... opaca 1.2. O tubo, onde circula o fluido, transfere energia para a água essencialmente por _________ e a massa volúmica da água na parte superior do depósito tende a ser __________ do que na parte inferior do depósito. (A) condução .... maior (B) condução ... menor (C) convecção .... maior (D) convecção ... menor 1.3. Numa instalação solar de aquecimento de água para consumo doméstico, a área do coletor solar é 4,0 m2 e o depósito contém 150 kg de água. Verifica-se que, ao fim de 12 horas, durante as quais não se retirou água para consumo, a temperatura da água do depósito aumentou 30 °C. Considere que, no local da instalação, a irradiância solar média é 600 W m-2. Determine, nas condições indicadas, o rendimento do sistema de aquecimento de água. Apresente todos os cálculos efetuados. Miniteste 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação Editável e fotocopiável © Texto | 10F 177 2. As capacidades térmicas da água são 2,1 × 10 J kg e 4,2 × 10 J kg , respetivamente, nos estados sólido e líquido. Considere que se fornece energia a uma amostra de água, inicialmente no estado sólido. Qual dos gráficos pode representar a temperatura, , da água em função da energia, , recebida? (A) (B) (C) (D) 3. O gráfico mostra como varia a potência, , fornecida por um painel fotovoltaico em função da tensão elétrica, , nos seus terminais, a temperatura constante. O painel, com uma área de 30 cm e rendimento 15%, está ligado a um circuito puramente resistivo. 3.1. O valor de referência do rendimento de um painel é determinado nas condições em que é máxima a potência produzida. Qual é a irradiância incidente no painel? (A) 520 W m (B) 180 W m (C) 26 W m (D) 173 W m 178 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3.2. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir a corrente elétrica, , no circuito em função da tensão elétrica, , nos terminais do painel? (A) (B) (C) (D) FIM COTAÇÕES 1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.1. 3.2. 15 15 25 15 15 15 70 PONTOS 30 PONTOS 100 PONTOS Editável e fotocopiável © Texto | 10F 179 Grupo I A figura (que não está escala) esquematiza três situações (I, II e III), em que um carrinho de massa 250 g, inicialmente em repouso, se desloca num plano horizontal, da esquerda para a direita, sob a ação de diferentes forças , de intensidades constantes iguais a 2,0 N. Considere desprezáveis as forças de atrito. 1. Identifique, justificando, uma força que atua no carrinho que não realiza trabalho. 2. O trabalho realizado pela força , na situação I, num deslocamento de 60 cm, é (A) 1,2 × 10 J. (B) 1,2 J. (C) 3,3 × 10 J. (D) 3,3 J. 3. Para a situação II elaborou-se o gráfico que se apresenta, do trabalho realizado pela força em função da distância percorrida pelo carrinho. O declive da reta do gráfico é (A) 2,0 J m– . (B) 1,6 m J– . (C) 1,6 J m– . (D) 2,0 m J– . 4. Num mesmo deslocamento, na situação III, a energia transferida para o carrinho por ação da força é cerca de _____________ do que na situação II. (A) 1,6 vezes maior (B) 1,6 vezes menor (C) 1,5 vezes maior (D) 1,5 vezes menor 5. Determine o módulo da velocidade do carrinho na situação III, após se ter deslocado 3,0 m. Apresente todos os cálculos efetuados. Teste 1 Energia e movimentos 180 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo II Um carrinho, de massa 200 g, foi largado da posição B de uma calha polida constituída por três partes: rampa AC, plano horizontal CD e rampa DE, conforme se esquematiza na figura. As forçasde atrito são desprezáveis em todo o percurso. Considere o nível do plano CD como referência da energia potencial gravítica. 1. No percurso de B para C, a variação de energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra é __________ e a variação de energia cinética do carrinho é __________. (A) positiva … positiva (B) positiva … negativa (C) negativa … positiva (D) negativa … negativa 2. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho, no percurso de B para C, é (A) 3,0 J. (B) 1,0 J. (C) 2,8 J. (D) 0,51 J. 3. O carrinho atinge C com uma velocidade de módulo . 3.1. Após o carrinho ter percorrido 0,50 m, o módulo da sua velocidade é (A) . (B) . (C) . (D) . 3.2. Determine . Apresente todos os cálculos efetuados. 4. Conclua, justificando, sobre qual é a variação da energia cinética do carrinho no percurso de C para D. 5. No trajeto de D até ao ponto de altura máxima, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho é __________ e a energia mecânica do sistema carrinho + Terra __________. (A) positiva … diminui (B) positiva … mantém-se (C) negativa … diminui (D) negativa … mantém-se 6. Esboce o gráfico da energia cinética do carrinho na subida da rampa DE em função da distância percorrida nessa rampa. Mostre como chegou ao esboço solicitado. 7. Qual é a energia potencial gravítica máxima do sistema carrinho + Terra na subida da rampa DE? rezáveis em todo o percurso. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 181 Grupo III Uma menina atira uma bola de praia, de massa 80 g, verticalmente para cima a 7,0 m s , de uma posição situada a 1,00 m do solo. A bola atinge uma altura máxima de 2,69 m em relação ao solo e, na descida, passa pela posição inicial com uma energia cinética de 0,36 J. Considere a força de resistência do ar e tome o solo como nível de referência da energia potencial gravítica. 1. Mostre que na subida a força de resistência do ar não é desprezável. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Qual é o trabalho realizado pela força conservativa que atua na bola no percurso desde o lançamento até que volta a passar na posição inicial? 3. Quando volta a passar pela posição inicial a bola move-se a (A) 3,0 m s . (B) 6,3 m s . (C) 1,5 m s . (D) 2,3 m s . 4. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica, , do sistema bola de praia + Terra em função do tempo, , no movimento da bola até atingir o solo? (A) (B) (C) (D) 5. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia potencial gravítica, , do sistema bola de praia + Terra em função da altura, , em relação ao solo? (A) (B) (C) (D) 182 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 6. A percentagem de energia mecânica dissipada na subida é (A) 22%. (B) 31%. (C) 88%. (D) 69%. 7. Considere o movimento de descida da bola até à posição inicial. Determine qual deveria ser a intensidade da resultante das forças de resistência do ar, caso fosse constante. Apresente todos os cálculos efetuados. FIM COTAÇÕES Grupo I Grupo II Grupo III 1. 2. 3. 4. 5. 1. 2. 3.1 3.2 4. 5. 6. 7. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 12 8 8 8 14 8 8 8 14 14 8 14 8 14 8 8 8 8 8 14 50 PONTOS 82 PONTOS 68 PONTOS Editável e fotocopiável © Texto | 10F 183 Grupo I A figura mostra uma parte do painel de informações de um carregador de um computador portátil. O carregador converte corrente alternada da rede elétrica, identificada como entrada (INPUT), para corrente contínua, identificada como saída (OUTPUT), do portátil. 1. Qual é a principal diferença entre corrente alternada e corrente contínua? 2. A grandeza corrente elétrica num condutor é (A) o trabalho realizado pelas forças elétricas entre dois pontos do condutor por carga elétrica. (B) o trabalho realizado pelas forças elétricas numa secção reta do condutor por carga elétrica. (C) a carga elétrica que atravessa uma secção reta do condutor por intervalo de tempo. (D) a carga elétrica que circula entre dois pontos do condutor por intervalo de tempo. 3. A unidade SI de diferença de potencial elétrico, o volt, é igual a (A) joule por segundo. (B) joule por coulomb. (C) coulomb por segundo. (D) watt por coulomb. 4. Na sua carga máxima, a bateria de um computador fica com a energia de 432 kJ. Calcule o tempo, em horas, que o carregador demora a repor a carga máxima. Admita que inicialmente a bateria está totalmente descarregada. Apresente todos os cálculos efetuados. Teste 2 Energia e fenómenos elétricos 184 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo II 1. Os LEDs emitem luz em resposta a uma corrente elétrica e cada vez mais substituem as antigas lâmpadas. O gráfico mostra curvas características de LEDs vermelhos (VR), amarelos (AM), verdes (VD), azuis (AZ) e brancos (B). 1.1. Comparativamente às antigas lâmpadas, nos LEDs o efeito Joule é __________, implicando que, para semelhante iluminação, a energia recebida pelo LED seja __________. (A) maior … maior (B) maior … menor (C) menor … maior (D) menor … menor 1.2. Indique qual dos LEDs tem uma maior resistência para uma corrente de 20 mA. 1.3. Submetidos a uma tensão elétrica de 2,10 V, o LED amarelo recebeu a mesma energia que um LED verde. Qual é a relação entre o tempo que o LED amarelo esteve ligado, AM, e o tempo que o LED verde esteve ligado, VD? (A) AM = 1,50 VD (B) AM = 0,667 VD (C) AM = 1,56 VD (D) AM = 0,643 VD 1.4. Para que o LED não se queime, normalmente a corrente não deve ultrapassar os 20 mA e, para isso, utiliza-se uma resistência limitadora da corrente. O esquema do circuito da figura mostra um LED branco, uma pilha de 9 V e um condutor de resistência elétrica que limita a corrente a 20 mA. Admita que a pilha funciona como um gerador ideal. Determine . Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Num intervalo de temperaturas entre 23 °C e 177 °C, para um fio de platina, a resistência elétrica, , em ohms, pode ser calculada pela expressão = 10,0 + 4,2 × 10 , onde T é a temperatura em graus Celsius. 2.1. Pode construir-se um termómetro, usando esse fio de platina, uma pilha, dois multímetros e fios de ligação. 2.1.1. Apresente um esquema de um circuito elétrico que permita medir a diferença de potencial nos terminais do fio de platina e a corrente elétrica que o percorre. 2.1.2. Explique como é que se pode utilizar este equipamento de laboratório para medir a temperatura. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 185 2.2. O fio de platina foi submetido a uma diferença de potencial de 1,5 V. Determine a corrente elétrica no fio, quando for colocado em água a 100 . Apresente todos os cálculos efetuados. Grupo III 1. Considere o circuito elétrico esquematizado na figura. As pilhas têm resistências internas desprezáveis. O voltímetro e os amperímetros são ideais. 1.1. Quando o interruptor K está aberto e o K está fechado, a leitura no voltímetro é (A) 0 V e = . (B) 0 V e . (C) 5 V e = . (D) 5 V e . 1.2. Quando o interruptor K está fechado e o K está aberto, a leitura no voltímetro é __________ e a corrente elétrica que atravessa o componente de resistência 4 k é __________ . (A) 6 V … o dobro de (B) 3 V … o dobro (C) 6 V … igual a (D) 3 V … igual a 2. Considere o circuito elétrico esquematizado na figura, no qual = 2 e = . O gerador tem resistência interna desprezável e os voltímetros são ideais. 2.1. Quando o interruptor K está aberto, oscomponentes de resistências __________ estão em __________. (A) e … série (B) e … série (C) e … paralelo (D) e … paralelo 2.2. Sejam , e as leituras dos voltímetros V , V e V , respetivamente. Quando o interruptor K está fechado, pode concluir-se que (A) = 2 . (B) = . (C) = . (D) = + . 2.3. Sejam , e as potências dissipadas nos componentes de resistências , e , respetivamente. Quando o interruptor K está fechado, a potência elétrica fornecida pelo gerador é (A) + + . (B) + 2 + . (C) + + . (D) + + . 2.4. Considere = 100 e a força eletromotriz do gerador 9,0 V. Determine a potência dissipada no componente de resistência , quando o interruptor K está aberto. Apresente todos os cálculos efetuados. 186 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo IV Um grupo de alunos montou um circuito com o objetivo de estudar as características de uma pilha: força eletromotriz e resistência interna. Usaram uma pilha, um reóstato, um voltímetro, um amperímetro, um interruptor e fios de ligação. Na tabela apresentam-se as leituras no amperímetro e no voltímetro para diferentes posições do cursor do reóstato. / 18,9 14,5 21,3 27,5 34,3 58,4 / 8,64 8,69 8,61 8,54 8,46 8,19 1. Qual das seguintes montagens permite estudar as características da pilha? 2. Determine as características da pilha, a partir da equação da reta de ajuste ao gráfico da diferença de potencial nos terminais da pilha em função da corrente elétrica que ela fornece. 3. Como se pode medir diretamente a força eletromotriz de uma pilha? FIM COTAÇÕES Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV 1. 2. 3. 4. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.1.1 2.1.2 2.2. 1.1. 1.2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 1. 2. 3. 8 8 8 14 8 8 8 14 14 12 14 8 8 8 8 8 14 8 14 8 38 PONTOS 78 PONTOS 54 PONTOS 30 PONTOS Editável e fotocopiável © Texto | 10F 187 Grupo I A água tem propriedades características e na Terra pode encontrar-se nos estados sólido, líquido e gasoso. 1. Numa experiência, utilizou-se uma resistência elétrica para aquecer uma dada massa de água, tendo-se medido as temperaturas, , no fundo do recipiente e perto da superfície em função do tempo, . Numa primeira situação, I, a resistência foi colocada no fundo de um recipiente com água e numa segunda situação, II, foi colocada próxima da superfície, como se esquematiza na figura. Os gráficos seguintes mostram os resultados obtidos para a temperatura em função do tempo. 1.1. A situação II é ________ eficaz para aquecer a água, sendo ________ a energia transferida para a água. (A) mais … maior (B) mais … igual (C) menos … igual (D) menos … maior 1.2. Pode concluir-se que (A) a água é um mau condutor térmico. (B) a condutividade térmica da água varia com a profundidade. (C) na água não existe condução térmica. (D) a condução térmica na água apenas ocorre de baixo para cima. Teste 3 Energia, fenómenos térmicos e radiação 188 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 1.3. Conclua, a partir da análise dos gráficos, sobre qual é o principal mecanismo de transferência de energia que permite o aquecimento de toda a água. Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada. 1.4. Preveja, na situação I, qual deveria ser a temperatura perto da superfície da água, no instante = 15 min. Admita que a taxa de variação temporal da temperatura se mantém constante. Apresente todos os cálculos efetuados. 1.5. Considere a situação de aquecimento de água, com a massa de 220 g, usando um agitador e uma potência de 10 W da resistência de aquecimento. A temperatura aumentou de 28,0 °C para 31,2 °C ao fim de 5,0 min. Determine o rendimento do processo de aquecimento da água. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. O rendimento de um processo (A) aumenta se aumentar a percentagem de energia dissipada. (B) depende apenas da energia dissipada. (C) depende apenas da energia útil. (D) diminui se diminuir a percentagem de energia útil. 3. Considere dois recipientes idênticos com água: um deles contém um dado volume de água, inicialmente a 40 °C (sistema I), e o outro contém metade desse volume, inicialmente a 60 °C (sistema II). A temperatura ambiente mantém-se nos 20 °C. Pode concluir-se que (A) I e II têm a mesma energia interna. (B) as moléculas têm a mesma energia cinética em I e em II. (C) a temperatura de equilíbrio térmico da junção da água de I e de II seria 50 °C. (D) I e II cedem a mesma energia até atingirem a temperatura ambiente. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 189 4. Numa experiência, os alunos quiseram estudar o balanço energético entre o vapor de água e a água no estado líquido. Para isso, usaram um copo de plástico dentro de um bloco de esferovite, uma panela de vaporização, uma balança e um termómetro. A temperatura ambiente era de 19,5 °C. Colocaram o bloco de esferovite com o copo numa balança e fizeram a tara. Adicionam depois 230,30 g de água, a 9,3 °C. Colocaram de seguida dentro da água o tubo que introduziu vapor de água, a 100 °C, e cessaram a introdução de vapor, após terem alcançado a temperatura de 29,8 °C. A massa de vapor de água introduzido foi 8,17 g. A variação de entalpia mássica de vaporização da água é 2,25 × 10 J kg– . 4.1. A água no copo está, no início da experiência, cerca de 10 °C abaixo da temperatura ambiente e, no final da experiência, cerca de 10 °C acima da temperatura ambiente. Esta escolha de temperaturas visa minimizar (A) a variação de energia interna do sistema água + vapor. (B) a variação de energia interna do vapor. (C) a massa de vapor de água introduzido. (D) a variação de temperatura da água. 4.2. Que propriedade do bloco de esferovite justifica a sua utilização? 4.3. Na condensação, o vapor de água introduzido no copo __________ uma energia de __________. (A) absorve … 8,17 × 10 × 2,25 × 10 J (B) cede … 0,00817 × 2,25 × 10 J (C) absorve … , × , × J (D) cede … , × , J 4.4. Determine o erro percentual na medida experimental da variação de entalpia mássica de vaporização da água. Apresente todos os cálculos efetuados. 5. Na figura representa-se um recipiente com água a ferver sobre uma chama em que a condução, a radiação e a convecção estão identificadas, respetivamente, pelas letras (A) X, Y e Z. (B) X, Z e Y. (C) Y, Z e X. (D) Y, X e Z. 190 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo II 1. No século XVIII pensava-se que, nas transferências de energia, por calor, existia uma substância, o calórico, que passava do corpo quente para o corpo frio. Essa ideia foi posta em causa por Benjamin Thompson, quando trabalhou numa fábrica na Alemanha, ao observar que, na perfuração de canhões, estes tinham que ser arrefecidos com água, sendo a quantidade de água gasta no arrefecimento tanto maior quanto maior o esforço na perfuração. Mostre como estas observações invalidam a teoria do calórico. 2. O aumento da temperatura dos canhões, durante a perfuração, mostra que __________ de um sistema pode aumentar devido à atuação de forças __________. (A) a energia interna … dissipativas (B) a energia interna … dissipativas (C) o calor … conservativas (D) o calor … conservativas Grupo III 1. Os painéis fotovoltaicos são constituídos por vários módulos para aumentar a potência que podem fornecer. O gráfico mostra a potência, , fornecida por um módulo fotovoltaico, de área 33,5 cm2, em função da diferença de potencial, , nos seus terminais. A irradiância solar incidente no painel foi 25 W m . 1.1. Para valores de entre 1,0 V e 1,5 V, a corrente elétrica fornecida pelo módulo (A) é inversamente proporcional à diferença de potencial nos terminais do módulo.(B) é diretamente proporcional à potência fornecida pelo painel. (C) diminui mais acentuadamente que a diferença de potencial nos terminais do módulo. (D) não depende da diferença de potencial nos terminais do módulo. 1.2. Calcule o rendimento máximo do módulo fotovoltaico. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 191 1.3. O consumo energético de um dispositivo é 50 W h ao fim de 2,0 h. Determine a área do painel necessária para alimentar esse dispositivo. Considere que, enquanto o dispositivo está ligado, a irradiância incidente no painel é 225 W m . Apresente todos os cálculos efetuados. 2. O aproveitamento direto da energia solar faz-se com coletores solares, normalmente constituídos por uma caixa, com um bom isolamento térmico, tendo no seu interior tubos de cobre e, na sua superfície virada para o sol, um material preto. A água que circula nos tubos de cobre é aquecida e pode ser aproveitada para vários fins. 2.1. A superfície do coletor virada para o sol é preta, uma vez que os materiais pretos (A) têm elevada condutividade térmica. (B) têm elevada capacidade térmica mássica. (C) absorvem bem a radiação visível. (D) são bons emissores no infravermelho. 2.2. Para conhecer uma das propriedades dos tubos do coletor, mediu-se a capacidade térmica mássica do cobre. Na experiência, um cilindro maciço de cobre, de massa 1,107 kg, foi aquecido com uma resistência elétrica no seu interior. Na tabela estão registadas as energias recebidas pelo bloco e as correspondentes variações de temperatura. Determine a capacidade térmica mássica do cobre, a partir da equação da reta de ajuste a um gráfico adequado. Na sua resposta: identifique as variáveis independente e dependente a considerar nos eixos do gráfico; apresente a equação da reta de ajuste ao gráfico; obtenha o valor solicitado, com um número correto de algarismos significativos. FIM COTAÇÕES Grupo I Grupo II Grupo III 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2. 3. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 5. 1. 2. 1.1. 1.2. 1.3. 2.1. 2.2. 8 8 14 14 14 8 8 8 8 8 14 8 14 8 8 14 14 8 14 120 PONTOS 22 PONTOS 58 PONTOS E / J Variação de temperatura /°C 1302 1,4 2604 4,1 3907 6,9 5209 9,6 6511 12,2 7816 15,0 192 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I A 2 de agosto de 1971, o astronauta David Scott, comandante da missão Apollo 15, realizou uma experiência na Lua: largou, simultaneamente, um martelo (de massa 1,32 kg) e uma pena (de massa 30 g) de uma mesma altura; os dois objetos chegaram ao solo ao mesmo tempo. Na Lua pode considerar-se que praticamente não há atmosfera. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica e o martelo e a pena podem ser representados pelo respetivo centro de massa (modelo da partícula material). 1. Qual é o quociente entre a energia potencial gravítica do sistema martelo + Lua e a energia potencial gravítica do sistema pena + Lua, no instante em que são largados? (A) 0,023 (B) 0,044 (C) 23 (D) 44 2. Considere dois instantes A e B na queda da pena. Qual das seguintes relações é válida? (A) c, A c, B = pg, A pg, B (B) c, A + c, B = pg, A pg, B (C) c, A c, B = pg, B pg, A (D) c, A c, B = pg, A + pg, B 3. Considere o gráfico da energia cinética, , do martelo em função da distância percorrida, , desde que é largado até atingir o solo. O declive da reta do gráfico é igual (A) ao módulo da força gravítica que atua no martelo. (B) ao quadrado da velocidade do martelo. (C) a metade da massa do martelo. (D) ao módulo da aceleração do martelo. 4. Mostre que são iguais as velocidades do martelo e da pena ao atingirem o solo. 5. A queda do martelo foi registada em vídeo, o que permitiu determinar que o martelo foi largado a 1,58 m de altura, atingindo o solo com velocidade de módulo 2,3 m s . 5.1. Qual deveria ser o módulo da velocidade do martelo a 0,79 m de altura? Apresente o valor solicitado com o número correto de algarismos significativos. 5.2. Determine a intensidade da força gravítica que atua no martelo. Apresente todos os cálculos efetuados. Teste 4 Energia e sua conservação: teste global Editável e fotocopiável © Texto | 10F 193 Grupo II Um carrinho, de massa 750 g, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal, é puxado por uma força constante, , de intensidade 4,5 N, que faz 37o com o deslocamento, como esquematizado na figura, percorrendo o carrinho 10,0 m. Após aquele deslocamento, o carrinho adquire uma energia cinética de 9,38 J. Considere que a resultante das forças de atrito que atuam no carrinho é constante e considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica. 1. Determine o módulo resultante das forças de atrito, , que atuam no carrinho. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Após o carrinho ter percorrido 10,0 m, a força deixa de atuar, passando a atuar uma força , constante, de intensidade inferior à do peso do carrinho e que não transfere energia para o carrinho. 2.1. Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica do sistema carrinho + Terra, , em função da distância percorrida, , após a força deixar de atuar. Considere o nível do centro de massa do carrinho para a origem da energia potencial. (A) (B) (C) (D) 2.2. Qual é a amplitude do ângulo que a força faz com a horizontal? Grupo III A figura mostra um esquema de um circuito elétrico com três condutores de resistências elétricas iguais, uma pilha (força eletromotriz de 4,5 V e resistência interna de 1,25 ) e um amperímetro que marca 300 mA. 1. Determine a percentagem da energia gerada na pilha que é dissipada internamente. Apresente todos os cálculos efetuados. 2. Nos condutores de resistências , e são dissipadas potências , e , respetivamente. Pode concluir-se que (A) = 2 . (B) = 4 . (C) = 2 . (D) = 4 . 194 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 3. Qual é o quociente entre a diferença de potencial elétrico, , nos terminais do condutor de resistência e a diferença de potencial nos terminais da pilha, ? (A) 1 (B) (C) (D) 4. Considere que se retira do circuito o condutor de resistência elétrica . Conclua, justificando, se a corrente elétrica no amperímetro aumenta, diminui ou se mantém constante. Escreva um texto estruturado, utilizando linguagem científica adequada. Grupo IV Uma amostra de 80,0 g de benzeno, inicialmente no estado sólido, foi aquecida num calorímetro, através da energia dissipada por efeito Joule num condutor. No gráfico representa-se a temperatura, , do benzeno em função da energia fornecida, . Admita que toda a energia dissipada no condutor é absorvida pelo benzeno. 1. Qual é a energia absorvida pela amostra de benzeno sólido para que a sua temperatura aumente 1,0 ? Apresente o resultado na unidade SI com dois algarismos significativos. 2. Qual é a energia necessária para a fusão de 1 kg de benzeno? (A) 1,02 × 10 J (B) 1,28 × 10 J (C) 8,16 × 10 J (D) 1,21 × 10 J 3. Determine a capacidade térmica mássica do benzeno no estado líquido. Apresente todos os cálculos efetuados. Editável e fotocopiável © Texto | 10F 195 Grupo V A central fotovoltaica de Amareleja, no Alentejo, está dotada de seguidores solares: sistema de orientação dos painéis solares para otimizar a captação de energia solar. Cada um dos 2520 seguidores solares é composto por 104 módulos, para otimizar a captação de energia. Cada módulo, de dimensões 1,34 m × 1,00 m, produz, em média, cerca de 354 kW h de energia por ano. O rendimento da conversão de energia solar é, em média, cerca de 12%,ainda assim suficiente para abastecer 30 mil habitações. 1. Como é que os seguidores otimizam a captação de energia? 2. Determine a energia anual consumida, em média, por habitação. Apresente todos os cálculos efetuados. 3. Determine, em W m , o valor médio da irradiância solar incidente nos módulos. Admita que na Amareleja há, em média, 10 horas de luz solar por dia. Apresente todos os cálculos efetuados. FIM Cotações Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V 1 2 3 4 5.1 5.2 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 8 8 8 14 8 14 14 8 8 14 8 8 14 8 8 14 8 14 14 60 PONTOS 30 PONTOS 44 PONTOS 30 PONTOS 36 PONTOS 196 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I 1. A. metro por segundo (m s ) B. metro por segundo quadrado (m s ) C. newton (N) D. joule (J) E. joule (J) F. watt (W) 2. A. 5,0 × 10 km (5,0 mm × km mm = 5,0 × 10 km) B. 7,5 × 10 h (45 min × h min = 0,75 h) C. 2,0 × 10 ns (20 × 10 s × ns s = 20 × 10 ns) D. 1,7 × 10 MJ (46,9 × 10 W × 3600 s × MJ J = 1,7 × 10 MJ) 3. (C) m s = × km h 4. 4.1. O módulo da velocidade do automóvel é 20 m s . = = 20 m s 4.2. Um automóvel pode ser considerado como uma partícula quando se pretende estudar apenas o movimento de translação do seu centro de massa. 5. (B) ( = = 10 × 10 kg × 10 m s = 0,10 N) 6. (A) (A energia associada ao movimento é a energia cinética, um tipo fundamental de energia.) 7. O jogador transfere energia para a bola por trabalho (o jogador exerce uma força sobre a bola, sofrendo o ponto de aplicação dessa força um certo deslocamento). 8. c = = 0,5 × 94 × 12 J = 6,8 × 10 J Grupo II 1. (C) (Sobre o bloco atuam a força gravítica (vertical e de sentido de cima para baixo), a força normal (vertical e de sentido de baixo para cima) e a força de atrito (horizontal e de sentido oposto ao do movimento – de sentido da direita para a esquerda.) 2. (B) (A energia cinética, c, do avião está associada ao movimento do avião, dependendo da massa, , do avião e do módulo da sua velocidade, : c = (a energia cinética cresce com a massa e com a velocidade).) 3. (B) (Para o mesmo corpo (mesma massa), a energia cinética é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade. Assim, quando a velocidade duplica, a energia cinética quadruplica: , , = × × = = = 4.) Resoluções das Fichas Formativas Ficha 1 – Energia e movimentos: noções básicas Editável e fotocopiável © Texto | 10F 197 4. (A) (A energia transferida por uma força é medida pelo trabalho por ela realizado, = cos , em que é a amplitude do ângulo que a força faz com o deslocamento. Quando a força é perpendicular ao deslocamento, = 90°, o trabalho é nulo, dado que cos 90° = 0.) 5. (D) (Ao descer, a altura da bola diminui, logo, a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra também diminui. Como na bola apenas atua a força gravítica exercida pela Terra, a energia mecânica do sistema bola + Terra mantém-se constante, portanto, a uma dada diminuição da energia potencial gravítica corresponde um aumento igual da energia cinética. Conclui-se que, na descida, a energia potencial gravítica se está a transformar em energia cinética.) 6. (A) (Apenas atuam sobre o bloco a força gravítica (força conservativa) e a força normal que, sendo perpendicular ao deslocamento, não realiza trabalho. Assim, a energia mecânica do sistema bloco + + Terra é constante: a energia cinética diminui 15 J ( c = (5 20) J = 15 J), logo, a energia potencial aumenta 15 J: m = c + p 0 = 15 J + p p = 15 J.) 7. (B) (A energia potencial gravítica, p, do sistema rocha + Terra aumenta linearmente com a altura, . Como p = , o gráfico p( ) é uma reta de declive , uma vez que a massa da rocha e a aceleração gravítica são constantes.) Grupo I 1. (C) , , = × = × = 2. (D) [ = p = = 75 kg × 10 m s × (0,20 m × 15 0) = 75 × 10 × 0,20 × 15 J (o trabalho realizado pelo peso na subida é negativo e o homem subiu 20 cm × 15 = 0,20 × 15 m.)] 3. (A) (O trabalho que seria realizado pela resultante das forças que atuam no automóvel é igual à variação de energia cinética do automóvel. Para que o trabalho venha em joules, a massa deve estar expressa em quilogramas e as velocidades em metros por segundo: R = c = f i = × 1200 kg × m s ) 4. 4.1. (A) (Após o lançamento, e enquanto a bola não colide com o solo, na bola apenas atua a força gravítica, vertical e de sentido de cima para baixo. Na subida, a força gravítica tem sentido oposto ao deslocamento, logo, o trabalho que esta força realiza é negativo (a amplitude do ângulo entre a força e o deslocamento é 180° e cos 180° = 1 < 0).) 4.2. (A) (Após o lançamento, e enquanto a bola se move no ar, apenas atua a força gravítica que é conservativa. Assim, a energia mecânica do sistema bloco + Terra é constante.] 4.3. (C) (A energia mecânica do sistema bola + Terra é constante, portanto, a variação de energia potencial gravítica é simétrica da variação de energia cinética: m = 0 p + c = 0 p = c = 0 × 0,250 kg × 8,0 m s = 8,0 J) Ficha 2 – Energia e movimentos: aprendizagens estruturantes 198 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 4.4. A partir da conservação da energia mecânica pode calcular-se a altura máxima, máx (a velocidade da bola ao atingir essa posição é nula): m, i = m, máx c, i + p, i = c, máx + p, máx i + 0 = 0 + máx máx = i = , m s × m s = 3,2 m A distância percorrida pela bola até colidir com o solo é = 3,2 m + 3,2 m + 1,5 m = 7,9 m (a bola sobe 3,2 m e, a seguir, desce 3,2 m até à posição de lançamento e, depois, ainda desce mais 1,5 m até chegar ao solo). Grupo II 1. 1.1. (D) (A força gravítica, g, é perpendicular ao deslocamento, uma vez que o corpo se move na horizontal e a força gravítica é vertical, logo, o trabalho realizado pela força gravítica é nulo: g = cos 90° = 0.) 1.2. (A) [O bloco move-se horizontalmente, portanto, a energia potencial do sistema bloco + Terra mantém-se (a altura é constante). A energia cinética também se mantém, dado que a velocidade do bloco é constante. Conclui-se que a energia mecânica do sistema bloco + Terra, soma da energia potencial gravítica com a energia cinética, também se mantém. O trabalho realizado pelas forças não conservativas, sendo igual à variação da energia mecânica, é nulo (neste caso as forças não conservativas são a força exercida pela corda, as forças de atrito – o trabalho realizado pela força exercida pela corda é simétrico do trabalho que seria realizado pela resultante das forças de atrito – e a força normal exercida pela superfície de apoio – o trabalho desta força é nulo dado ser perpendicular ao deslocamento)]. 1.3. As forças que atuam no bloco são a força exercida pela corda, , a força normal exercida pela superfície de apoio, , a força gravítica exercida pela Terra, g, e as forças de atrito de resultante, a. A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no bloco é nula, uma vez que a energia cinética do bloco se mantém (a velocidade do bloco é constante): + + g + a = c 50 N × 13 m × cos 38° + 0 + 0 + a = 0 a = 512 J A intensidade da força de atrito pode ser determinada a partir do trabalho realizado pela força de atrito: a = a cos 180° 512 J = a × 13 m × ( 1) a = 512 J 13 m = 39,4 N A intensidade do peso do bloco é 200 N, logo, a força de atrito é N , N = 5,1 vezes menor do que o peso do bloco. 2. 2.1. (A) (A energia cinética aumenta proporcionalmente com a distância percorrida, pois a resultante das forças que atuam no esquiador E1 na descida é constante: c = resultante = resultante cos 0° = resultante c = resultante Editável e fotocopiável© Texto | 10F 199 A força gravítica e a energia mecânica são constantes, sendo a energia cinética diretamente proporcional ao quadrado da velocidade: c = = 30 kg.) 2.2. (D) (O trabalho realizado pela força gravítica que atua no esquiador E1, no deslocamento considerado, é o simétrico da variação de energia potencial gravítica: g = = ( ) = 60 × 10 × (29 0) J = 600 × 29 J) 2.3. A energia mecânica do sistema esquiador E1 + Terra permanece constante, portanto é a mesma em A e no ponto de altura máxima na subida. É nula a velocidade do esquiador E1 nestes dois pontos, portanto, neles também é nula a energia cinética. Assim, nesses dois pontos a energia mecânica coincide com a energia potencial gravítica. Conclui-se, então, que a energia potencial gravítica do sistema esquiador E1 + Terra é a mesma nesses dois pontos, logo, a altura do ponto A é igual à altura máxima atingida pelo esquiador na subida. 2.4. (B) ( m, B = , , + , = , + , + 0 = 0 + = 2 = 2 = = 2 × 10 × 29 m s = = 24 m s ; a velocidade não depende da massa do esquiador.) 2.5. 2.5.1. A distância que o esquiador E2 percorre na rampa inclinada de 20° é: = máx = 2,92 máx O trabalho realizado pelas forças não conservativas, a, que atuam no esquiador E2, no percurso de B até atingir a altura máxima, é igual à variação de energia mecânica do sistema esquiador E2 + Terra (em B, a energia mecânica coincide com a energia cinética e, na posição de altura máxima coincide com a energia potencial gravítica): + a = m 0 + 0,25 × 50 cos 180° + 0,20 × 2,92 máx cos 180° = máx c, B 0,25 × 920 × 50 0,20 × 920 × 2,92 máx = 920 máx 1,8 × 10 máx = (1,8 × 10 1,15 × 10 ) J (920 + 537) N = 4,5 m 2.5.2. A energia total é constante, logo, uma dada diminuição de energia mecânica (dada, neste caso, pelo módulo do trabalho realizado pelas forças de atrito) traduz-se num igual aumento da energia interna. A variação de energia mecânica é a soma das variações de energia potencial gravítica e de energia cinética. Na subida, a variação de energia potencial gravítica é positiva e a variação de energia cinética é negativa. Por isso, a diminuição de energia mecânica é menor do que a diminuição de energia cinética. Ou seja, pode concluir-se que, na subida considerada, a variação de energia interna do sistema esquiador E2 + vizinhança é menor do que a diminuição da energia cinética do esquiador E2. 200 Editável e fotocopiável © Texto | 10F Grupo I 1. Desde que é abandonada até colidir com o solo, a bola percorre (1,30 0,20) m = 1,10 m. Após a primeira colisão com o solo, a bola atinge uma altura máxima de (1,30 0,55) m = 0,75 m (altura máxima no primeiro ressalto). A dissipação de energia ocorre na colisão da bola com o solo. Como a resistência do ar é desprezável, a energia mecânica, m, i = p, i, na posição de largada, e a energia mecânica, m, f = p, f, na posição de altura máxima, no primeiro ressalto, são iguais às energias mecânicas imediatamente antes e após a primeira colisão, respetivamente. A variação de energia mecânica na colisão é: m = p, f p, i = ( f i) = × (0,75 1,10) Assim, em termos relativos, a energia mecânica dissipada na primeira colisão com o solo é: ×( , , ) × , = 0,32 = 32% 2. No segundo ressalto, a energia potencial gravítica é máxima no instante = 1,65 s. (Ocorre no instante em que a bola, após a 2.ª colisão com o solo, se aproxima mais do sensor, atingindo a altura máxima; nesse instante, a bola está a cerca de 0,80 m do sensor.) 3. (D) (Como a força gravítica é conservativa, o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola não depende do que sucedeu à bola (número de colisões) entre essas posições. O trabalho realizado pela força gravítica entre duas posições depende do desnível entre essas posições. Como a altura da bola é a mesma nas duas posições, o desnível é sempre o mesmo, neste caso, nulo. Assim, o trabalho não depende da altura considerada, sendo sempre o mesmo, neste caso, nulo.) 4. (A) (Durante a subida apenas atua a força gravítica, havendo conservação da energia mecânica: assim a energia cinética da bola ao abandonar o solo será igual à energia potencial gravítica do sistema bola + Terra ao atingir a altura máxima nesse ressalto: 1 2 = × 0,37 = 2 × 10 × 0,37 m s = 2,7 m s ) 5. Nas posições de altura máxima, a energia cinética da bola é nula. Assim, em cada ressalto, a energia mecânica, m, do sistema bola + Terra (soma das energias cinética e potencial) é igual à energia potencial gravítica, p, na posição de altura máxima, máx, desse ressalto: m = p = máx ( representa a massa da bola e o módulo da aceleração gravítica). Durante a queda da bola, a energia mecânica é conservada e a energia potencial vai-se transformando em energia cinética. No instante em que embate no solo, a energia potencial é nula, tendo-se toda transformado em energia cinética. Durante o choque com o solo parte da energia é transferida para a vizinhança, e quando começa o movimento ascendente a energia cinética é menor do que a energia cinética imediatamente antes de embater no solo. Como na colisão com o solo há diminuição da energia mecânica, conclui-se que, nos sucessivos ressaltos, será cada vez menor a energia potencial gravítica na posição de altura máxima. Assim, a altura máxima atingida pela bola nos sucessivos ressaltos será cada vez menor. Ficha 3 – Energia e movimentos: ficha global Editável e fotocopiável © Texto | 10F 201 Grupo II 1. 1.1. (A) (Na descida do plano, a energia cinética do carrinho aumenta, portanto, a uma menor altura corresponde uma maior energia cinética, o que exclui as opções (B) e (D). Como a resultante das forças que atuam no carrinho é constante (a força gravítica e a resultante das forças de atrito são constantes), a energia cinética do carrinho varia linearmente com a distância percorrida: = cos 0° = 0 = Como, por outro lado, a altura se relaciona também linearmente com a distância percorrida ( = sin 20° = ), conclui-se que ( ) é uma função linear: = ( ).) 1.2. (D) (A variação de energia potencial gravítica entre A e D é dada por: = , , = 3 = 1 3 1 = 2 3 ou seja, a energia potencial diminui . O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é o simétrico da variação de energia potencial gravítica ( g = ). Assim, entre A e D, é dado por .) 1.3. A soma dos trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho entre duas posições é igual à variação de energia cinética entre essas duas mesmas posições. A variação de energia cinética do carrinho na descida é igual à sua energia cinética em B, dado que o carrinho parte do repouso em A ( c, A B = c, B 0). Na subida, a variação de energia cinética do carrinho é simétrica da sua energia cinética em C, pois a velocidade do carrinho em D é nula (posição em que há inversão do sentido do movimento) ( c, C D = 0 c, C). Dado que, entre B e C, as únicas forças que atuam no carrinho são a força gravítica e a força normal, ambas perpendiculares ao deslocamento (cos 90° = 0), a soma dos trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho entre B e C é nula. Assim, a velocidade em C é igual à velocidade em B (as energias cinéticas do carrinho em B e em C são iguais). Conclui-se que a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho na descida (entre A e B) é simétrica da soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho na subida (entre C e D). 1.4. Na descida, o trabalho da resultante das forças é: = cos 0° = 0 = = = × 0,1 × 2 J = 0,2 J Como a altura se relaciona com a distância percorrida = = , = 0,438 m, segue-se = , , = 0,46 N. 2. 2.1. (C) (Na esfera atuam a força normal,que realiza um trabalho nulo, por ser perpendicular ao deslocamento, e a força gravítica. A resultante das forças que atuam na esfera é a componente da força gravítica na direção do plano, de módulo sin , portanto, depende da inclinação do plano. A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera é o trabalho realizado 202 Editável e fotocopiável © Texto | 10F pela força gravítica que, na subida, é ( g = p = ( 0)), não dependendo da inclinação do plano.) 2.2. A velocidade da esfera seria constante. (Se o ângulo for nulo, então, a partir do ponto P, a esfera desloca-se na horizontal. No seu deslocamento, a esfera está somente sujeita à força gravítica e à força normal, perpendicular ao deslocamento. Como a esfera se desloca horizontalmente, a força gravítica é também perpendicular ao deslocamento. Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera, igual à variação de energia cinética, é nula (cos 90° = 0). Sendo a energia cinética constante, conclui-se que o módulo da velocidade da esfera é constante.) Grupo III 1. Se a força de resistência for desprezável no intervalo de tempo [0, 20] s, haverá conservação da energia mecânica nesse intervalo, logo, = 1 2 = = 2 = 200 2 × 10 m = 2,0 km Como (0) = 39,0 km e (20) = 37,0 km, verifica-se que, nos primeiros 20 s, a altura de FB diminui 2,0 km, o que, sendo consistente com a conservação de energia mecânica, implica que a resistência do ar seja desprezável. 2. (D) ( c, v = c, FB (máx) v × m × s = × 118 kg × (380 m s ) v = 118 kg × m s m s = 1,4 × 10 kg) 3. (A) (De acordo com o gráfico ( ), o módulo da velocidade de FB aumenta no intervalo de tempo [0, 50] s. Com base no gráfico ( ), verifica-se que, nesse intervalo de tempo, a variação de altitude de FB é (28,0 39,0) km = 11,0 km. Assim, o trabalho realizado pela força gravítica que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo em que o módulo da sua velocidade aumentou, é: g = p = = 118 kg × 10 m s × ( 11 × 10 m) = 1180 × 11 × 10 J) 4. (D) (No intervalo de tempo [10, 40] s, a velocidade de FB aumenta. Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuaram no conjunto FB + equipamento é positiva (a energia cinética do conjunto aumenta) e a resultante das forças mantém sempre o mesmo sentido, o do movimento. A velocidade de FB, no instante = 70 s, é inferior à sua velocidade, no instante = 40 s, logo, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuaram no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo [40, 70] s, é negativa (a energia cinética do conjunto diminui). Nesse intervalo, a velocidade aumenta até ao instante = 50 s, diminuindo a partir desse instante, o que mostra que a resultante das forças que atuaram naquele conjunto muda de sentido.] 5. (C) (Como FB desce, a energia potencial gravítica, = , do sistema FB + equipamento + Terra diminui (a altitude de FB diminui). No intervalo de tempo [50, 100] s, a velocidade de FB diminui, portanto, a sua energia cinética, = , também diminui.) Editável e fotocopiável © Texto | 10F 203 6. (D) (Na descida, a energia mecânica do sistema FB + equipamento + Terra diminui, uma vez que há resistência do ar (força dissipativa). Assim, a uma maior altura corresponde uma maior energia mecânica (o que exclui as opções (A) e (C)). No início da queda (altitude maior), o efeito da força de resistência do ar é praticamente desprezável, logo, para maiores altitudes, a energia mecânica deve ser praticamente constante.) 7. De acordo com o gráfico FB( ), FB move-se com velocidade superior à do som no intervalo de tempo [34, 64] s. No instante = 34 s, a altitude de FB é 33,5 km e o módulo da sua velocidade é 310 m s , e, no instante = 64 s, a sua altitude é 23,0 km e o módulo da sua velocidade é 290 m s . O trabalho realizado pela força de resistência do ar, ar , que atuou no conjunto FB + equipamento é igual à variação da energia mecânica do sistema FB + equipamento + Terra: ar = m = c + p No intervalo de tempo [34, 64] s, a variação de energia cinética é: c = f i = × 118 kg × (290 310 ) m s = 7,08 × 10 J e a variação de energia potencial gravítica é: p = ( f i) = 118 kg × 10 m s × (23,0 33,5) × 10 m = 1,24 × 10 J Assim, conclui-se que ar = 7,08 × 10 J+( 1,24 × 10 J) = 1,3 × 10 J. Grupo I 1. (D) (Ver definição de diferença de potencial elétrico – manual, página 78.) 2. (D) (A corrente elétrica é a grandeza física que corresponde à carga elétrica que atravessa uma secção reta de um condutor por intervalo de tempo.) 3. 3.1. O condutor é percorrido por uma corrente elétrica de 200 mA. 3.2. (C) (Num minuto a carga que atravessa o condutor é: = = 0,200 A × 60 s = 12 C, = = = 10 V) 4. (D) (Num metal, os eletrões de condução estão sempre em movimento em todas as direções (movimento aleatório), mas para haver corrente, contínua ou alternada, tem que existir, num certo instante, um movimento orientado desses eletrões. Há uma corrente elétrica entre dois pontos de um corpo se existir uma diferença de potencial elétrica entre esses pontos e se o material for condutor; se o material for isolador não há corrente elétrica. Por exemplo, numa solução aquosa, as forças elétricas que atuam nos iões positivos têm sentido oposto às forças elétricas que atuam nos iões negativos porque as suas cargas são de sinal contrário. Assim, independentemente de a corrente ser contínua ou alternada, o movimento orientado dos iões positivos será sempre no sentido oposto ao movimento orientado dos iões negativos.) 5. A corrente elétrica não é nula, pois, embora as cargas elétricas sejam simétricas, movem-se em sentidos opostos. Uma carga a mover-se num certo sentido é equivalente à carga simétrica a mover- se no sentido oposto. Assim, a situação equivale a 12 C a atravessar uma secção do condutor no mesmo sentido da carga de 6 C. Ficha 4 – Energia e fenómenos elétricos – noções básicas 204 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 6. (D) (Há uma relação de proporcionalidade direta entre a tensão e a corrente elétrica, sendo a constante de proporcionalidade a resistência elétrica = , constante que caracteriza o condutor.) 7. (A) (Há uma relação de proporcionalidade direta entre a corrente elétrica e a tensão elétrica, sendo a constante de proporcionalidade o inverso da resistência elétrica: = . Com as mesmas dimensões, um fio de cobre é melhor condutor que um fio de alumínio, portanto, o de cobre apresentará menor resistência elétrica, o que corresponde a um maior declive.) 8. A resistência elétrica, , é o quociente entre a tensão elétrica, , e a corrente elétrica, . Assim, para a mesma tensão elétrica, a resistência elétrica, = , é inversamente proporcional à corrente elétrica. Como, para a mesma tensão, a corrente elétrica em L é tripla da corrente elétrica em M, conclui-se que, nas condições consideradas, a resistência elétrica de L é um terço da resistência elétrica de M. Grupo II 1. Associação em paralelo dos condutores de resistências 3,0 e 6,0 e associação em série do conjunto daqueles dois condutores com o condutor de resistência 4,5 . 2. Os condutores de resistências 3,0 e 6,0 estão ligadas em paralelo e, portanto, estão sujeitas à mesma tensão elétrica . Para a mesma tensão, a corrente elétrica, , é inversamente proporcional à resistência elétrica, , dado que = . Conclui-se que a corrente elétrica, no condutor de resistência 3,0 , é dupla da corrente elétrica no condutor de resistência de 6,0 (metade da resistência implica o dobro da corrente). 3. = = (6,0 × 0,200 ) W × (30 × 60) s = 4,3 × 10 J 4. (D) (A corrente elétrica que atravessa o condutor de resistência 4,5 , no ramo principal, é igual à soma das correntes elétricas que atravessam os condutores de resistências 3,0 e 6,0 . A corrente elétrica no condutor de resistência 3,0 é 400 mA e é dupla dacorrente no condutor de resistência 6,0 , logo, a corrente no condutor de resistência 4,5 é (400 + 200) mA = 600 mA = 0,600 A.) 5. (C) (A potência fornecida pela pilha ao circuito é a potência útil, útil, que é soma das potências dissipadas nos três condutores do circuito, útil = , + , + , . A potência elétrica gerada na pilha é total = útil + dissipada, em que dissipada é a potência dissipada na pilha. Como útil = total dissipada, conclui-se que útil < total.) 6. Diferença de potencial elétrico no condutor de resistência 6,0 : = 6,0 × 0,200 A = 1,2 V Diferença de potencial elétrico no condutor de resistência 4,5 : = 4,5 × 0,600 A = 2,7 V Logo, = + = 1,2 V + 2,7 V = 3,9 V. Cálculo da resistência interna do gerador: = 3,9 V = 4,5 V × 0,600 A = 1,0 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 205 Grupo I 1. 1.1. Os produtos dos comprimentos pelas correspondentes correntes elétricas é constante, 0,13 m A. Assim, quando o comprimento aumenta a corrente diminui, na mesma proporção, sendo essas duas grandezas inversamente proporcionais. Como a diferença de potencial, = 12,0 V, é constante, se a corrente, , diminui a resistência elétrica, = , V, aumenta, na mesma proporção. Desta forma, conclui-se que a resistência aumenta proporcionalmente com o comprimento do fio. 1.2. 1.2.1. (B) (Para a secção reta de 2,8 × 10 m , do gráfico retira-se que a corrente elétrica é 10,0 A. = = , , = 1,20 .) 1.2.2. O gráfico mostra uma proporcionalidade direta entre a secção reta, , do fio e a corrente elétrica: = . Como a diferença de potencial é constante, se a corrente aumenta proporcionalmente com a secção reta, a resistência elétrica diminui inversamente com a secção reta, = , V = 12,0 V × . Pode concluir-se que a resistência elétrica e a secção reta do fio são inversamente proporcionais. 1.3. A energia dissipada é proporcional à potência dissipada por efeito Joule: = . Para aumentar a potência, sendo a tensão, , constante, ter-se-á de aumentar a corrente, , mas, para isso, deve-se diminuir a resistência, , dado que = . 2. 2.1. Situação O: = = , , A = 4,0 Situação P: = = , V , A = 5,3 2.2 A uma diminuição de temperatura corresponde uma diminuição de tensão, . Na situação P, em que a temperatura varia, quando diminui numa dada proporção, verifica-se que a corrente, , diminui numa proporção inferior. Por exemplo, para = 10 , tem-se que = 1,7 A = , = 5,9 , enquanto que, para = 5,0 V, tem-se que = 1,0 A = , , = 5,0 . Assim, conclui-se que a resistência = irá diminuir com a diminuição da temperatura, dado que a diminuição de é mais pronunciada do que a de . Grupo II 1. (D) ( = = ( ) = 70,5 ; = = 0,750 kW × h = 0,375 kW h) 2. 2.1. (A) (A tensão entre X e H é U = I × R = 2,73 × 10–3 A × 1,0 × 103 V.) 2.2. (A) (A corrente no ponto F é I = (2,73 1,64) A = 1,09 A.) 2.3. A potência dissipada por efeito Joule é P = R I2 = U I. Potências dissipadas: P = R I2 = 1,0 × 103 (2,73 × 10 ) A = 7,5 ×10 W; P1 = U1 I1 = 3,27 V × 1,64 A = 5,4 W; P2 = U2 I2 = 3,27 V × 1,09 A = 3,6 W; P1 > P2 > P. Ficha 5 – Energia e fenómenos elétricos 206 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2.4. (C) ( gerador = = 0 × = (a diferença de potencial nos terminais do gerador é igual à força eletromotriz). A diferença de potencial nos terminais do gerador, entre X e Y, XY, é igual à diferença de potencial entre X e E, XE, menos a diferença de potencial entre Y e E, YE, que, em circuito aberto, é nula (num condutor de resistência elétrica , a diferença de potencial é, em módulo, , assim não existindo corrente num condutor, a diferença de potencial nos seus terminais é nula): gerador = XY = XE YE = XE 0 = XE. 3. A resistência interna é igual ao simétrico do declive no gráfico = = ( , , ) ( , , ) = 2,5 . = + = 2,5 × 1,2 A + 15,0 V = 18 V Grupo I 1. Significa que a energia transferida para um recetor, por trabalho das forças elétricas, é 230 J por cada coulomb (unidade SI de carga elétrica) que o atravessa. 2. (B) = = , × = , × A 3. A soma das potências dissipadas pelos aquecedores é = (1,0 + 2,0) kW = 3,0 kW e a energia dissipada é = = 3,0 kW × 2,0 + h = 8,0 kW h. 4. (A) ( = = × = , logo, = : = = = × = ) 5. Uma menor diferença de potencial elétrico, para a mesma resistência elétrica, implica uma menor corrente elétrica. Como a potência dissipada é igual ao produto da diferença de potencial elétrico pela corrente elétrica, ambas menores, conclui-se que a potência dissipada nos aquecedores seria menor naquele país. Grupo II 1. 1.1. = (7,04 ± 0,01) V e = (0,640 ± 0,001) A 1.2. (D) ( = = , , = 11,0 e = = 11,0 × (0,640 A) = 4,51 W) 1.3. (A) ( = = = = ) 1.4. O rendimento do gerador determina-se pelo quociente entre a potência útil, a recebida pelo circuito exterior, = , e a potência elétrica total produzida no gerador, = : = = = 0,78. A força eletromotriz do gerador é = , = , , = 9,03 V. Determina-se a resistência interna do gerador: = 7,04 V = 9,03 V × 0,640 A = 3,1 1.5. (C) (A tensão nos terminais de é a mesma que nos terminas do gerador = , cujo gráfico se designa curva característica do gerador e tem declive .) Ficha 6 – Energia e fenómenos elétricos – ficha global Editável e fotocopiável © Texto | 10F 207 2. 2.1. (A) (Nos terminais dos dois condutores associados em paralelo, de resistências R2 e R3, há a mesma diferença de potencial ( = ), logo, como R2 é metade de R3 = , a corrente = no condutor de resistência R2 é dupla da corrente no condutor de resistência R3, = 2 (como é o mesmo, a corrente é inversamente proporcional à resistência). A soma das correntes nos condutores de resistências R2 e R3 é igual à corrente elétrica no condutor de resistência R1, = + = 2 + = 3 .) 2.2. (B) (Nos terminais dos dois condutores associados em paralelo, de resistências R2 e R3, há a mesma diferença de potencial, = . A diferença de potencial no condutor de resistência R1 é = = 3 = × 3 = .) Grupo I 1. 1.1. (A) (A temperatura dos gases da combustão é maior do que a da cafeteira. Assim, haverá transferência de energia, por calor, desses gases para a cafeteira. Sendo a cafeteira sólida, o mecanismo responsável por essa transferência é a condução.) 1.2. Consoante a temperatura da água aumenta, aumenta a velocidade média das moléculas e, consequentemente, também a energia cinética média das moléculas de água aumenta. 1.3. A cafeteira, aquecida pelos gases resultantes da combustão, transfere energia para a água essencialmente por condução. Prevê-se que essa transferência seja mais significativa na base da cafeteira, dado que, estando mais próxima do bico do fogão, será na base que se atingirá maior temperatura. Assim, a água no fundo da cafeteira fica mais quente, logo, menos densa. Esta diminuição da densidade origina uma subida desta água mais quente e a descida da água mais fria na parte superior da cafeteira, por ser mais densa. Estes movimentos da água (correntes quentes ascendentes e correntes frias descendentes) constituem as correntes de convecção, principal mecanismo que permite que toda a água aqueça e não apenas a que está no fundo da cafeteira. 1.4. A energia absorvida por unidade de variação de temperatura, para uma amostra de 500 g de água, é × J = 2,09 × 10 J , logo, a energia absorvida por unidade de variação de temperatura e por grama é , × g = 4,18 J g = , g× . Em consequência, para 1 g de água variar a sua temperatura de 1,0 , é necessário que absorva 4,2 J, ou seja, 1 cal = 4,2 J. 1.5. (D) (A massa de metade da água da cafeteira é 250 g. Para vaporizar 250 g de água, é necessário que a água absorva uma energia , g × 250 g = 565 kJ = 5,65 × 10 J .) 2. Se o bloco de gelo estiver por cima do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está maisacima. A cerveja estando mais fria fica mais densa e tende a descer. Por outro lado, a cerveja mais abaixo estará mais quente, tendendo a subir por ser menos densa. Estes movimentos de Ficha 7 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: noções básicas 208 Editável e fotocopiável © Texto | 10F fluido (correntes de convecção) processam-se continuamente facilitando a transferência de energia entre diferentes partes do fluido. Se o bloco de gelo estiver por baixo do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está mais abaixo. A cerveja estando mais fria fica mais densa e não tende a subir. Por outro lado, a cerveja mais acima estará mais quente, ficando menos densa, e, por isso, não tende a descer. Assim, não se estabelecem correntes de convecção. A transferência de energia entre diferentes partes do fluido ocorre, essencialmente, por condução. Comparando as duas situações, prevê-se que o arrefecimento da cerveja seja mais rápido colocando o bloco de gelo por cima do barril, dado que a transferência de uma mesma energia, entre diferentes partes do fluido, é muito mais rápida por convecção do que por condução. A taxa temporal de transferência de energia por condução depende da diferença de temperatura entre o gelo e a cerveja que, em termos médios, tende a ser maior quando o gelo está por cima (a cerveja mais fria é substituída por cerveja mais quente devido às correntes de convecção). Assim, quando o gelo está por cima, a transferência de energia do barril para o gelo é mais rápida. Grupo II 1. 1.1. (C) (Dois corpos em equilíbrio térmico têm a mesma temperatura. A energia interna, assim como a soma das energias cinéticas das partículas, além de dependerem da temperatura, dependem também do número de partículas de cada corpo e do material que constitui o corpo. A energia cinética média de uma partícula pode não ser a mesma, uma vez que a placa e o cilindro são de materiais diferentes.) 1.2. (A) [Todos os corpos emitem e absorvem radiação, por se encontrarem a uma dada temperatura. Os corpos que nos rodeiam emitem, predominantemente, no infravermelho (admitindo temperaturas entre 100 e 3000 ). A absorção depende da radiação incidente, em geral, no infravermelho, mas também no visível sempre que existir um corpo que emita nessa região (Sol, lâmpada, bico de Bunsen, …).] 1.3. (B) (Há transferência de energia entre o sistema e a vizinhança, mas não há transferência de matéria, daí ser um sistema fechado. Como o volume aumenta, há trabalho realizado pelo sistema na vizinhança.) 1.4. (D) (O processo de transferência de energia entre corpos a diferentes temperaturas designa-se calor. Como se prevê que a temperatura do gás aumente, deverá ocorrer um aumento da energia interna do gás.) 1.5. (B) (A medição da temperatura baseia-se no equilíbrio térmico entre a substância termométrica e o corpo cuja temperatura está a ser medida, neste caso, a extremidade P da placa de cobre. A estabilização da temperatura implica que a energia emitida seja igual à absorvida, pois, caso contrário, a temperatura lida pelo termómetro não se manteria constante.) 1.6. (D) (Como a condutividade térmica do ferro é menor do que a do alumínio, a energia transferida, num dado intervalo de tempo, será também menor. Como, num dado intervalo de tempo, há menos energia transferida para o gás, prevê-se que o aumento da temperatura do gás seja menor, logo, também o deslocamento do êmbolo.) Editável e fotocopiável © Texto | 10F 209 2. 2.1. Significa que, se se transferir uma energia de 9,0 × 10 J a uma amostra de alumínio de massa 1 kg, a sua temperatura aumenta de 1 . 2.2. (B) (No cilindro X, pintado de preto, a maior parte da energia incidente é absorvida, enquanto no cilindro Y, polido, a maior parte da energia incidente é refletida. Assim, a potência da radiação absorvida em X é maior do que em Y. Como a absorção de energia é mais rápida em X, este gás aumentará mais rapidamente a sua temperatura, o que dará origem a uma maior expansão num dado intervalo de tempo.) Grupo I 1. 1.1. Com esta experiência, Joule mostrou que o calor não é uma substância (o calórico), antes uma forma de transferir energia, estabelecendo a equivalência entre trabalho e calor (equivalente mecânico do calor). O trabalho dissipativo realizado pelas forças exercidas pelas pás na água, praticamente igual ao trabalho realizado pelo peso do bloco X na queda, conduziam a um aumento da temperatura da água, embora a energia transferida por calor fosse desprezável. Assim, mostra-se que a ação de uma força num dado deslocamento, uma transferência de energia por trabalho, é equivalente a uma dada transferência de energia por calor. 1.2. (D) (A variação de energia mecânica associada à queda de X é: p + c = ( + 0) = , uma vez que, durante a queda, a velocidade é constante. A diminuição de energia mecânica do sistema X + Terra é igual ao aumento da energia interna da água, dado que se admite que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água.) 2. 2.1. (D) ( = = r . Assim, = 1000 W m × (10 m) × 3600 s = 3,6 × 10 J ou = 1000 W m × (10 m) × MW W × 1 h = 1,0 × 10 MW h.) 2.2. Para uma irradiância de 1000 W m , a potência máxima fornecida pelo painel é cerca de 3600 W (valor da potência para = 110 V). Assim, a potência da radiação incidente no painel é = = , = 2,57 × 10 W. Conclui-se que a área do painel é = = , × W m = 26 m . 2.3. (A) (No intervalo [0, 100] V, aumenta linearmente com . Como = , segue-se que é aproximadamente constante. Como a tensão = , conclui-se que aumenta linearmente com o aumento de . Para > 100 V, aumenta lentamente com , para valores próximos de 100 V, mas, quando se aumenta ainda mais , verifica-se uma diminuição brusca de até se anular. Como = , segue-se que deve diminuir até se anular. Como = , e a diminuição de é muito acentuada, conclui-se que um pequeno aumento de origina um aumento muito acentuado de . Com a aumentar ainda mais, vai tender a ser constante.) Ficha 8 – Energia, fenómenos térmicos e radiação: aprendizagens estruturantes 210 Editável e fotocopiável © Texto | 10F 2.4. Na situação A, a potência fornecida pelo painel é cerca de 1600 W. Na situação B, a potência é maior do que 1600 W, no intervalo de tensões elétricas [62, 124] V. Como = , segue-se que, para 62 V, = ( V) W = 2,4 e, para 124 V, = ( V) W = 9,6 . A potência elétrica na situação B é maior do que na situação A, no intervalo de valores de [2,4; 9,6] . Grupo II 1. 1.1. (A) (Em geral, um aumento da temperatura implica um aumento da energia cinética média das moléculas que constituem o gás. A amostra recebe 1,70 kJ por trabalho e cede 0,14 kJ por calor. Portanto, a variação da sua energia interna é: = + = [1,70 + ( 0,14)] kJ) = 1,56 kJ > 0 isto é, a energia interna da amostra de hélio aumenta. Nada se pode concluir sobre variações de temperatura da vizinhança. Pelo princípio da conservação de energia, a energia total da amostra + vizinhança é constante, ou seja, as variações de energia da amostra e da vizinhança são simétricas.) 1.2. (B) [Se a variação de energia interna do recipiente, r, é desprezável ( r He), então a energia que ele recebe do hélio é praticamente transferida para a vizinhança. Há transferência de energia por calor do recipiente para a vizinhança, por isso, prevê-se que a condutividade térmica do recipiente não seja desprezável. Como há transferência de energia do hélio para a vizinhança, por condução de calor através do recipiente, prevê-se que o aumento de temperatura do recipiente não seja desprezável ( r não é desprezável quando comparado a He). A variação de energia interna do recipiente é desprezável, r r r He He He, no entanto, nada se pode concluir sobre a massa do recipiente ou sobre a sua capacidade térmica mássica ( r r He He).] 1.3. Na situação apresentada, a variação