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O Iluminismo e seus princípios O Iluminismo, florescendo no século XVIII, representou uma era de pensamento crítico e reformulação de valores. Seus princípios fundamentais foram forjados em reação às tradições dogmáticas e autoritárias do período anterior. A razão foi celebrada como a principal ferramenta para compreender o mundo, desafiando a autoridade absoluta da igreja e do estado. Filósofos iluministas propuseram a ideia de que os seres humanos têm direitos inalienáveis, incluindo liberdade e igualdade perante a lei. Este conceito influenciou diretamente os movimentos revolucionários, como a Revolução Americana e a Francesa, que buscavam substituir sistemas monárquicos opressivos por governos baseados na vontade popular. A separação dos poderes, uma teoria atribuída a Montesquieu, foi incorporada em muitas constituições modernas, estabelecendo checks and balances para evitar a concentração excessiva de poder. Além disso, a liberdade de expressão e a tolerância religiosa tornaram-se valores fundamentais, promovendo um ambiente intelectual propício ao debate e à diversidade de ideias. O Iluminismo também enfatizou o papel da educação na promoção da sociedade. A disseminação do conhecimento e da alfabetização foi vista como essencial para o empoderamento dos indivíduos e o avanço coletivo. O progresso científico, uma marca registrada do Iluminismo, trouxe avanços significativos, impactando áreas que vão desde a medicina até a tecnologia. Em suma, o Iluminismo deixou um legado duradouro, moldando os alicerces do pensamento moderno, direitos humanos e governança democrática.
