Logo Passei Direto

MEMORIASALPA2009VOLUMENXVIISUPLEMENTO2

User badge image
jm

in

Ferramentas de estudo

Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

MEMORIAS DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE PRODUCCIÓN ANIMAL 
(ALPA), VOLUMEN XVII, SUPLEMENTO 2 
 
PRESENTACIONES TIPO CARTEL 
TABLA DE CONTENIDO 
CONFERENCIAS INVITADAS ....................................................................................... 8 
MIRANDO EL CONJUNTO Y NO SOLAMENTE UNA PARTE (INTERACCIONES 
HUÉSPED-MICROBIO-TIEMPO-ESPACIO): MEJORES Y SIMPLES MÉTODOS 
PARA DIAGNOSTICAR INFECCIONES ANIMALES ................................................... 8 
GENÉTICA, FISIOLOGÍA Y REPRODUCCIÓN ........................................................... 30 
(GFR-01C) ANÁLISE POR COMPONENTES PRINCIPAIS, DE MEDIDAS 
FISIOLÓGICAS DE BOVINOS SUBMETIDOS A TESTE DE TOLERÂNCIA AO 
CALOR ....................................................................................................................... 30 
(GFR-02C) EXPRESIÓN GÉNICA A NIVEL MUSCULAR EN TERNEROS 
DESTETADOS DE VACAS PRIMÍPARAS SUPLEMENTADAS DURANTE LA 
GESTACIÓN .............................................................................................................. 34 
(GFR-03C) CONECTIVIDAD ENTRE GRUPOS CONTEMPORÁNEOS EN BOVINOS 
ANGUS ...................................................................................................................... 38 
(GFR-04C) EFECTO DE LA SUPLEMENTACIÓN POSPARTO EN EL 
METABOLISMO HEPÁTICO EN VACAS DE CARNE DE PRIMERA CRÍA .............. 42 
(GFR-05C) ANÁLISIS DE LA PRODUCCIÓN DE CORDEROS EN LA ETAPA 
NEONATAL, EN EL RANCHO LA PALMA, TLACOLULA OAXACA, MEXICO .......... 46 
(GFR-06C) RELACIÓN ENTRE PARÁMETROS REPRODUCTIVOS Y HORMONAS 
GESTACIONALES DURANTE LA PREÑEZ TEMPRANA PORCINA ........................ 50 
(GFR-07C) EFECTO DE UNA COMPLEMENTACIÓN CON MAÍZ DURANTE LOS 
ÚLTIMOS 12 DÍAS DE GESTACIÓN SOBRE LA PRODUCCIÓN DE CALOSTRO EN 
CABRAS MANTENIDAS EN PASTOREO EXTENSIVO ............................................ 54 
(GFR-08C) FUNCIÓN DEL CUERPO LÚTEO, EDAD Y PESO EN LA PRIMERA 
OVULACIÓN DE CORDERAS F1 BAJO CONDICIONES DEL TRÓPICO ................ 59 
(GFR-09C) CRIAÇÃO DE BEZERRAS HOLANDESAS EM BAIAS CONVENCIONAIS 
OU PIQUETES SOMBREADOS E SEUS EFEITOS SOBRE AS RESPOSTAS 
TERMOREGULATÓRIAS** ....................................................................................... 64 
(GFR-10C) RELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE E 
PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS HOLANDESAS ................................................. 68 
(GFR-11C) COMPOSIÇÃO E RENDIMENTO DO PERNIL DE SUÍNOS DE 
DIFERENTES GENÓTIPOS1 ..................................................................................... 72 
(GFR-12C) EVALUACIÓN PROTEICA DEL FLUIDO LUMINAL UTERINO DE LA 
OVEJA EN PREÑECES MÚLTIPLES INDUCIDAS .................................................... 77 
(GFR-13C) VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE JAVALIS (SUS SCROFA 
SCROFA), HÍBRIDOS E SUÍNOS POR MEIO DE MARCADORES 
MICROSSATÉLITES .................................................................................................. 81 
(GFR-14C) COMPORTAMIENTO REPRODUCTIVO EN OVEJAS DORPER 
SINCRONIZADAS AL ESTRO DURANTE LA ÉPOCA DE BAJA FERTILIDAD EN 
CONDICIONES TROPICALES DE MÉXICO ............................................................. 85 
(GFR-15C) AYUNO E INSENSIBILIZACÓN ELÉCTRICA PRE-SACRIFICIO SOBRE 
EL DESEMPEÑO DE CORDEROS. RENDIMIENTO Y CALIDAD INSTRUMENTAL 
DE LA CARNE ........................................................................................................... 89 
(GFR-16C) CARACTERISTICAS REPRODUCTIVAS AL PRIMER PARTO EN 
VAQUILLAS HOLSTEIN Y SUIZO PARDO EN CLIMA SUBTROPICAL HUMEDO . 92 
(GFR-17C) CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE LOS PEZONES Y SU 
RELACIÓN CON LA PRODUCCIÓN DE LECHE Y EFICIENCIA DE ORDEÑO EN 
VACAS DE RAZA CARORA ...................................................................................... 96 
(GFR-18C) AJUSTE DE MODELOS DE REGRESIÓN ALEATORIA EN LAS 
EVALUACIONES GENÉTICAS DE BOVINOS TROPICARNE EN MÉXICO ........... 102 
(GFR-19C) ALTERNATIVAS PARA MANEJAR DADOS RELACIONADOS À IDADE 
AO PRIMEIRO PARTO EM NELORE, QUANDO SE PRETENDE ESTIMAR 
PARÂMETROS GENÉTICOS1 ................................................................................. 106 
(GFR-20C) UNA HIPERGLUCEMIA INDUCIDA DURANTE 36 HORAS EN FASE 
FOLICULAR INCREMENTA LA TASA OVULATORIA EN OVEJAS ....................... 110 
(GFR-21C) EFECTO DE LA EDAD Y DEL ESTADO REPRODUCTIVO SOBRE LAS 
CARACTERÍSTICAS PRODUCTIVAS EN ALPACAS HUACAYA ........................... 115 
(GFR-22C) AVALIAÇÃO ANDROLOGICA DE OVINOS SANTA INÊS CRIADOS EM 
DOURADOS, MS, BRAZIL1 ..................................................................................... 119 
(GFR-23C) EFECTO DE LA MEJORA EN LA CALIDAD DE LAS PASTURAS EN 
INVIERNO, SOBRE LA PERFORMANCE DE VAQUILLONAS LACTANDO ........... 123 
(GFR-24C) PERÍODO DE GESTAÇÃO E PESO AO NASCER EM BOVINOS DE 
CORTE PUROS E CRUZADOS............................................................................... 127 
(GFR-25C) TOLERANCIA A LA INSULINA DURANTE LA LACTANCIA TEMPRANA 
EN VACAS MESTIZAS CON DIFERENTES CONDICIONES CORPORALES AL 
PARTO Y NIVELES DE ALIMENTACIÓN POSTPARTO ......................................... 130 
(GFR-26C) ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM OVINOS DA RAÇA 
SANTA INÊS UTILIZANDO AMOSTRADOR DE GIBBS1 ........................................ 135 
(GFR-27C) CLASIFICACIÓN POR TAMAÑO CORPORAL EN VACAS DOBLE 
PROPÓSITO DEL SUR DEL LAGO DE MARACAIBO, VENEZUELA ..................... 139 
(GFR-28C) COMPARACIÓN DE MODELOS PARA ESTIMAR PARÁMETROS 
GENÉTICOS DE HABILIDAD MATERNA EN VACAS BRAHMAN REGISTRADAS 143 
(GFR-29C) FACTORES NO GENÉTICOS Y DE GRUPO RACIAL QUE AFECTAN LA 
EDAD AL PRIMER SERVICIO EN VACAS DOBLE PROPÓSITO EN VENEZUELA
 ................................................................................................................................. 146 
(GFR-30C) ESTIMATIVA DE VARIAÇÃO DO DNA MITOCONDRIAL EM JAVALIS 
(SUS SCROFA) DE DIFERENTES REGIÕES DE PORTUGAL1 ............................. 150 
(GFR-31C) RENDIMIENTO Y CARACTERISTICA DE LA CANAL DE CABRITOS 
NUBIAN x BOER x BOER FAENADOS A LOS 120 DÍAS DE EDAD....................... 154 
(GFR-32C) CONCENTRACIÓN DE TESTOSTERONA EN SUERO, PLACENTA Y 
LÍQUIDO AMNIÓTICO EN LA PREÑEZ TEMPRANA PORCINA ............................ 159 
(GFR-33C) ONDAS FOLICULARES OVÁRICAS EN ÉPOCA SECA, DE VACAS 
BRAHMAN Y MESTIZAS (BOS INDICUS X BOS TAURUS), EN LOS LLANOS 
VENEZOLANOS. ..................................................................................................... 163 
NUTRICIÓN DE NO RUMIANTES .............................................................................. 170 
(NNR-01C) USO DE DIETA COMPLETA EXTRUSADA NA ALIMENTAÇÃO DE 
EQÜINOS ................................................................................................................. 170 
(NNR-02C) UTILIZACIÓN DE ENSILADO BIOLÓGICO DE PESCADO EN 
ALIMENTACIÓN DE CODORNICES (COTURNIX COTURNIX JAPÓNICA) PARA 
PRODUCCIÓN DE CARNE ..................................................................................... 174 
(NNR-03C) AVALIAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE APARENTE DA POLPA CÍTRICA 
COMO SUBSTITUTO AO FENO DE ALFAFA NA ALIMENTAÇÃO DE COELHOS EM 
CRESCIMENTO ....................................................................................................... 177 
(NNR-04C) DIGESTIBILIDAD DE LA HARINA DE HOJA DE MORERA (MORUS 
ALBA) EN GALLOS .................................................................................................. 181 
(NNR-05C) RESPOSTA GLICÊMICA DE EQÜINOS ALIMENTADOS COM DIETA 
COMPLETA EXTRUSADA ....................................................................................... 185 
(NNR-06C) UREA FOSFATO COMO FUENTE DE FOSFORO EN LA 
ALIMENTACIÓN DE CERDOS ................................................................................ 188 
(NNR-07C) EFECTOS DE LA RELACIÓN ENERGIA/ PROTEÍNA EN ALIMENTOS 
BALANCEADOS EN LARVAS DE COPORO (PROCHIDOLUS MARIAE) .............. 192 
NUTRICIÓN DE RUMIANTES ....................................................................................197 
(NR-01C) DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE BOVINOS 
NELORE DE DIFERENTES SEXOS E TAMANHOS COPORAIS ........................... 197 
(NR-02C) PERFIL LIPIDICO Y CONCENTRACION DE COLESTEROL EN 
CORDEROS ADICIONADOS CON VITAMINA E .................................................... 202 
(NR-03C) EFECTO DEL MÉTODO DE ENTREGA DEL SUPLEMENTO EN EL 
DESEMPEÑO PRODUCTIVO DE NOVILLOS EN PASTOREO .............................. 205 
(NR-04C) UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE GLIRICIDIA SEPIUM EM DIFERENTES 
PROPORÇÕES DA DIETA DE CORDEIROS CONFINADOS1 ............................... 209 
(NR-05C) UTILIZAÇÃO DE FENO DE GLIRICÍDIA (GLIRICIDIA SEPIUM (JACQ.) 
WALP) NA ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS SANTA INÊS .................................. 213 
(NR-06C) EVALUACIÓN PRELIMINAR DE UN ENSILAJE DE RIPIO DE SISAL 
(AGAVE SISALANA) EN ALIMENTACIÓN DE CORDEROS CONFINADOS 
TOTALMENTE ......................................................................................................... 217 
(NR-07C) EFEITOS DAS FONTES DE LIPÍDEOS E DE SELÊNIO SOBRE AS 
CARACTERÍSTICAS DA CARNE FRESCA DE BOVINOS NELORE ...................... 221 
(NR-08C) EFECTO DE LA ADICIÓN DE GRASA PROTEGIDA AL SUPLEMENTO 
SOBRE LA GANANCIA DE PESO DE OVINOS EN PASTOREO ........................... 225 
(NR-10C) MEDIDAS ZOOMÉTRICAS Y ULTRASONOGRÁFICAS DE BOVINOS 
MACHOS CRUZADOS DURANTE EL CRECIMIENTO EN PASTOREO EN EL 
TRÓPICO ................................................................................................................. 229 
(NR-11C) EVALUACIÓN DE LA DEGRADABILIDAD IN SITU DE DIFERENTES 
COMPONENTES DE LA DIETA DE ACUERDO AL AMBIENTE RUMINAL ............ 233 
(NR-12C) CONSUMO DE NUTRIENTES DA SILAGEM DO CO-PRODUTO DA 
EXTRAÇÃO DO PALMITO DA PUPUNHA (BACTRIS GASIPAES) ........................ 236 
(NR-13C) LA HARINA DE PESCADO COMO SUPLEMENTO PROTEICO PARA 
VACAS LECHERAS ................................................................................................. 240 
(NR-14C) PATRÓN DE FERMENTACIÓN RUMINAL Y CECAL EN DIETAS A BASE 
DE FORRAJE SUPLEMENTADAS CON GRANO DE MAÍZ ENTERO O MOLIDO . 244 
(NR-15C) EFEITO DOS NÍVEIS DO PREPARADO DE ANTICORPOS POLICLONAIS 
SOBRE PARÂMETROS DE FERMENTAÇÃO RUMINAL ....................................... 248 
(NR-16C) EFECTO ESTACIONAL DEL PASTIZAL NATURAL SOBRE EL ESTADO 
CORPORAL Y METABOLITOS SANGUÍNEOS EN CABRILLONAS CRIOLLAS .... 252 
(NR-17C) EFEITO DA FREQUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO NA PRODUÇÃO DE 
METANOENTÉRICO DE BOVINOS MANTIDOS EM PASTAGENS TROPICAIS1 .. 257 
(NR-19C) IMPORTANCIA DE LOS FRUTOS DE ESPECIES FORESTALES COMO 
RECURSO FORRAJERO EN UN BOSQUE TROPICAL DE LA COSTA DE 
JALISCO, MEXICO. ................................................................................................. 261 
(NR-20C) NÍVEIS DE ENZIMAS SOBRE O DESEMPENHO DE OVINOS EM 
TERMINAÇÃO ......................................................................................................... 267 
(NR-21C) CONTENIDO Y SOLUBILIDAD DEL Fe, Zn, Cu Y Mn EN LA CARNE 
FRESCA Y MADURADA DE NOVILLOS HEREFORD TERMINADOS A GRANO .. 271 
(NR-22C) COMPOSIÇÃO QUÍMICA E CONSUMO DE MATÉRIA SECA POR 
NOVILHAS HOLANDÊS X ZEBU SOB PASTEJO DE TRÊS CULTIVARES DE 
BRACHIARIA BRIZANTHA ((HOCHST. EX A. RICH) DURANTE A ESTAÇÃO 
CHUVOSA ............................................................................................................... 276 
(NR-23C) EFECTO DEL ENSILAJE DE GLIRICIDIA SEPIUM SOBRE EL CONSUMO 
DE MATERIA SECA Y DIGESTIBILIDAD EN NOVILLAS ........................................ 279 
(NR-24C) EVALUACION DEL BIOTIPO, NUTRICIÓN Y MANEJO DE VACAS 
LECHERAS SOBRE LA COMPOSICION DE LECHE EN SISTEMAS PASTORILES
 ................................................................................................................................. 283 
(NR-25C) EFECTO DEL TIPO DE GRANO DE MAÍCES PARA SILAJE SOBRE EL 
RENDIMIENTO, CALIDAD NUTRITIVA Y RESPUESTA ANIMAL........................... 287 
(NR-26C) SÍNTESE DE PROTEÍNA MICROBIANA E FERMENTAÇÃO RUMINAL DE 
VACAS LEITEIRAS SUPLEMENTADAS COM FONTES DE GORDURA ............... 292 
(NR-27C) COMPORTAMIENTO PRODUCTIVO Y CARACTERÍSTICAS DE LA 
CANAL DE CORDEROS DOSIFICADOS CON DIFERENTE NIVEL DE VITAMINA E
 ................................................................................................................................. 296 
(NR-28C) CONSUMO E DIGESTIBILIDADE APARENTE TOTAL DE VACAS EM 
LACTAÇÃO SUPLEMENTADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE MONENSINA ... 300 
(NR-29C) BALANÇO DE ENERGIA E NITROGÊNIO DE VACAS EM LACTAÇÃO 
SUPLEMENTADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE MONENSINA SÓDICA ......... 305 
(NR-30C) EFECTO DE UNA COMUNIDAD DE LACTIBACILOS SOBRE EL 
DESARROLLO CORPORAL DE TERNEROS EN CRIANZA ARTIFICIAL .............. 309 
(NR-31C) EFEITOS DE FONTES DE PROTEÍNA E ENERGIA EM SUPLEMENTOS 
MÚLTIPLOS SOBRE O DESEMPENHO DE NOVILHAS, EM PASTEJO, NA ÉPOCA 
SECA1 ...................................................................................................................... 313 
(NR-32C) DIGESTIBILIDADE APARENTE DE NUTRIENTES DA SILAGEM DO CO-
PRODUTO DA EXTRAÇÃO DO PALMITO DA PUPUNHA (BACTRIS GASIPAES) 318 
(NR-34C) EFECTO DE ENZIMÁS FIBROLÍTICAS Y TAMAÑO DE PARTICULA DEL 
FORRAJE EN LA DIGESTIBILIDAD RUMINAL DE NOVILLOS .............................. 322 
(NR-36C) VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DE FARELO ENERGÉTICO DE 
ALGODÃO COMO FONTE LIPÍDICA NA TERMINAÇÃO DE BOVINO DE CORTE: 
DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS CORPORAIS ........................................... 327 
(NR-37C) COMPORTAMENTO INGESTIVO DE BOVINOS NELORE 
CLASSIFICADOS PARA CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL, CONFINADOS COM 
DIETA CONCENTRADA1 ......................................................................................... 331 
(NR-38C) DEGRADABILIDADE DA MATÉRIA SECA, FIBRA EM DETERGENTE 
NEUTRO E ESTIMATIVA DE CONSUMO DE GENÓTIPOS DE CAPIM-ELEFANTE 
ANÃO1 ...................................................................................................................... 336 
(NR-40C) INFLUÊNCIA DE CONCENTRADOS ENERGÉTICOS SOBRE AS 
CARACTERISTICAS E COMPOSIÇÃO DA CARCAÇA DE NOVILHAS ................. 342 
(NR-41C) ESTABILIDADE LIPÍDICA DA CARNE REFRIGERADA E CONGELADA 
DE BOVINOS RECEBENDO FONTES DE LIPÍDEOS E SELÊNIO NA DIETA ....... 346 
LIPID STABILITY OF REFRIGERATED AND FROZEN MEAT OF CATTLE 
RECEIVING LIPID SOURCES AND SELENIUM IN DIET ....................................... 347 
(NR-42C) CONSUMO E DIGESTIBILIDADE DE NUTRIENTES DE VACAS EM 
LACTAÇÃO COM DIFERENTES FONTES DE GORDURA NAS RAÇÕES ............ 350 
PRADERAS Y FORRAGES ....................................................................................... 354 
(PF-01C) EVALUACIÓN DE LA PERSISTENCIA AL PASTOREO EN BRACHIARIA 
SPP. CV. DRWN 12 ................................................................................................. 354 
(PF-02C) EFECTO DE LA INTENSIDAD DE DEFOLIACIÓN EN DISTINTOS 
MOMENTOS DEL DÍA SOBRE LA OFERTA DE FORRAJE EN GRAMÍNEAS 
ANUALES ................................................................................................................ 358 
(PF-03C) EVOLUCIÓN DE LA BIOMASA AÉREA DE VERDEOS INVERNALES 
FERTILIZADOS Y DEFOLIADOS EN DISTINTOS MOMENTOS HORARIOS ........ 364 
(PF-04C) RESPUESTA EN LA COMPOSICIÓN BOTÁNICA INVERNAL DE UN 
CAMPO NATURAL A LA OFERTA DE FORRAJE Y LA FERTILIZACIÓN 
NITROGENADA ....................................................................................................... 368 
(PF-05C) BIOMASSA DE FORRAGEM DE BRACHIARIA DECUMBENS E 
DESEMPENHO ANIMAL EM SISTEMA SILVIPASTORIL ....................................... 371 
(PF-06C) COMPOSIÇÃO QUÍMICA E COMPOSTOS FENÓLICOS EM AMENDOIM 
FORRAGEIRO (ARACHIS PINTOI CV. BELMONTE) EM FUNÇÃO DA IDADE DA 
PLANTA ................................................................................................................... 375 
(PF-07C) CONSUMO E DIGESTIBILIDADE APARENTE DE NUTRIENTES EM 
OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO SILAGENS DE SOJA 
TRATADAS COM INOCULANTEMICROBIANO E, OU, MELAÇO EM PÓ1 ........... 379 
(PF-08C) CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS DO CAPIM-
TANZÂNIA FERTILIZADOCOM DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO SOB 
PASTEJO INTERMITENTE ..................................................................................... 383 
(PF-09C) DESENVOLVIMENTO DE MICROORGANISMOS EM SILAGENS 
EMURCHECIDAS DE CAPIM-TIFTON 85 SUBMETIDAS À TRATAMENTOS 
QUÍMICOS1 .............................................................................................................. 387 
(PF-10C) CARACTERES ANATÔMICOS DE GENITORES SEXUAIS E 
APOMÍTICOS DE BRACHIARIA SPP. ..................................................................... 391 
(PF-11C) ESTABILIDAD FLORÍSTICA EN PASTURAS TEMPLADAS DE DISTINTA 
DENSIDAD DE SIEMBRA Y FERTILIZADAS CON NITRÓGENO........................... 396 
(PF-12C) ESTABLECIMIENTO DE GUINEA (PANICUM MAXIMUM) Y MOMBAZA 
(PANICUM MAXIMUM CV) BAJO CONDICIONES DEL TROPICO SECO ............ 401 
(PF-13C) COMPOSICIÓN QUÍMICA DE LOS FORRAJES DEL AGOSTADERO 
PARA CAPRINOS DE LA COMUNIDAD MONTE DEL TORO, EJUTLA, OAXACA 405 
(PF-14C) DENSIDAD DE PLANTAS Y COBERTURA BASAL DE ALFALFA 
(MEDICAGO SATIVA) EN PRADERAS DE DIFERENTE EDAD ............................. 409 
(PF-15C) PRODUCCIÓN DE BIOMASA Y CALIDAD NUTRITIVA DE PASTO CT-115 
(PENNISETUM PURPUREUM) A 180 DÍAS DE EDAD ........................................... 413 
(PF-16C) DESARROLLO INICIAL DE ESTACAS DE MORERA A DIFERENTE 
FORMA DE PLANTACIÓN ...................................................................................... 417 
(PF-17C) RENDIMIENTO, COMPOSICIÓN BOTÁNICA Y MORFOLÓGICA DE 
CINCO ASOCIACIONES DE GRAMINEA-LEGUMINOSA BAJO CONDICIONES DE 
PASTOREO ............................................................................................................. 421 
 
(PF-18C) VARIAÇÃO INTRAPOPULACIONAL DE BRACHIARIA spp. QUANTO AO 
DESAPARECIMENTO DE TECIDOS DE LÂMINAS FOLIARES ............................. 427 
(PF-19C) ALTERAÇÕES NOS COMPONENTES DA PAREDE CELULAR DA 
SILAGEM DE MILHO ENSILADA COM ADITIVOS1 ................................................ 432 
(PF-20C) CALIDAD DEL SILAJE DE CULTIVOS ANUALES Y PASTURAS DE LA 
PAMPA HÚMEDA, ARGENTINA, CON DIFERENTES REGIMENES DE LLUVIA. . 436 
(PF-21C) EFECTO DE LA ASIGNACIÓN DE FORRAJE SOBRE LA 
PRODUCTIVIDAD DE UNA PASTURA DE SEGUNDO AÑO.................................. 443 
(PF-22C) EFECTO DE LA CARGA ANIMAL DE CERDAS ADULTAS EN LA 
COBERTURA VEGETAL DE PASTO BERMUDA (CYNODON DACTYLON) 
DURANTE EL INVIERNO ........................................................................................ 447 
SANIDAD ANIMAL ..................................................................................................... 451 
(SA-01C) COMPARACIÓN DE LAS TÉCNICAS ELISA E IFI PARA LA DETECCIÓN 
DE TRYPANOSOMA SPP. EN BÚFALOS DE AGUA EN VENEZUELA ................. 451 
(SA-02C) SELEÇÃO DA ESTRUTRURA DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA NA 
ANÁLISE DE DADOS DE CONTAGEM DE HAEMATOBIA IRRITANS EM BOVINOS
 ................................................................................................................................. 455 
(SA-03C) EXTRACTOS VEGETALES PARA EL CONTROL DE LA COCCIDIOSIS 
(EIMERIA SPP.) EN CONEJOS ............................................................................... 459 
(SA-04C) INFECCIONES INTRAMAMRIAS AL INICIO DEL PERÍODO SECO EN 
VACAS CON MASTITIS SUBCLÍNICAS .................................................................. 463 
(SA-05C) INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA MÉDIA ANUAL DE MASTITE CLÍNICA 
NO IMPACTO ECONÔMICO DA MASTITE EM REBANHOS BOVINOS LEITEIROS
 ................................................................................................................................. 467 
(SA-06C) PRÁCTICAS DE BIOSEGURIDAD EN GRANDES EXPLOTACIONES DE 
BOVINOS DE CARNE DE LA ZONA CENTRAL DE CHILE .................................... 472 
SOCIO ECONOMIA Y DESARROLLO RURAL ......................................................... 476 
(SEDR-01C) ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
DE LEITE DO SUDOESTE DA BAHIA-BRASIL1 ..................................................... 476 
(SEDR-02C) EVOLUTION OF ENTERIC METHANE PRODUCTION BY THE 
LARGESTBEEF EXPORTER COUNTRIES IN THE LAST 20 YEARS .................... 479 
(SEDR-03C) CRIAÇÃO COMERCIAL DA FAUNA SILVESTRE BRASILEIRA EM 
CATIVEIRO: RESPOSTA À AÇÃO NORMALIZADORA E DISTRIBUIÇÃO 
GEOGRÁFICA ......................................................................................................... 483 
 
 
 
CONFERENCIAS INVITADAS 
 
MIRANDO EL CONJUNTO Y NO SOLAMENTE UNA PARTE (INTERACCIONES 
HUÉSPED-MICROBIO-TIEMPO-ESPACIO): MEJORES Y SIMPLES MÉTODOS 
PARA DIAGNOSTICAR INFECCIONES ANIMALES 
 
Ariel L. Rivas 
 
Los sistemas de producción pecuaria, tales como el lechero y el aviario, 
dependen, en gran medida, de diagnósticos veraces, tempranos, y económicos. Se 
describen dos encares que intentan optimizar los diagnósticos de enfermedades 
infecciosas. El primero se centra en el análisis de interacciones huésped-microbio-
tiempo, utilizándose la infección intra-mamaria bovina (mastitis infecciosa) como 
ejemplo demostrativo. El segundo encare utiliza datos de epidemias de Influenza Aviar 
(H5N1) y de Fiebre Aftosa para analizar interacciones bio-espacio-temporal de 
enfermedades infecciosas. 
El primer encare se describe utilizando datos experimentales y datos obtenidos 
en 6 rodeos lecheros, infectados espontaneamente. El método busca, explicitamente, 
disminuir la tasa de falsos resultados diagnósticos, al mismo tiempo que, usando 
simples técnicas, realiza diagnósticos en tiempo real. El segundo caso utiliza datos 
geo-temporales a efectos de analizar puntos espaciales de alta conectividad (e.g., sitios 
próximos a una intersección de carreteras) los que, si son bloquados tempranamente 
(cuando un nuevo agente infeccioso es detectado), podrían impedir la diseminación de 
epidemias. 
Debido a que los ejemplos descritos utilizan técnicas y variables disponibles o 
medibles en todos los países, su uso futuro es factible. Se concluye que cualquier 
paradigma diagnóstico no evaluado explicitamente, puede incluir errores teóricos. Estos 
no pueden ser corregidos solamente con medidas centradas en programas educativos 
o en calibrar instrumentos. En cambio, actividades que, explicitamente, buscan 
identifican falacias o debilidades teóricas, pueden luego generar ventajas sistemáticas, 
aun cuando ocurran errores circunstanciales. 
 
I - Introducción 
 
9 
 
 Un nuevo problema (¿o una nueva oportunidad?) 
 Actualmente, el Conocimiento crece más rápido que nunca antes. Como 
promedio, por lo menos un tercio de todos los artículos producidos historicamente 
fueron publicados en los últimos 5 años. Por ejemplo, la literatura en medicina 
veterinaria es hoy 132 veces mayor que en 1954 (27537/209). Si un investigador 
promedio destinaba, en 1954, 2 horas semanales para estar familiarizado con la 
literatura científica, hoy un investigador similar debería destinar 264 horas 
semanales. Lamentablemente, la semana apenas cuenta con…168 horas. 
 
200419941984197419641954
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
AñoP
u
b
lic
ac
io
n
es
 e
n
 "
ve
te
ri
n
ar
y"
 (
fu
en
te
: 
W
eb
 o
f 
S
ci
en
ce
)
27537
21413
10512
4761
1732
528
209
2008
 
 
La consecuencia del crecimiento exponencial del Conocimiento es obvia: a 
menos 
desarrollemos nuevas estrategias de aprendizaje, hoy (y más aun en el futuro) 
estamos/ estaremos conociendo –y, por lo tanto, manejando— mucho menos 
Conocimiento que el 
disponible. Estamos desaprovechando lo que ya fue creado. Estamos quedando 
más y más 
lejos no del futuro sino del presente cognitivo (1). 
Este problema (tal vez el principal problema cognitivo del siglo XXI), también 
es una oportunidad. Podría ser la oportunidad para –utilizando el abundante 
Conocimiento hoy disponible– resolver viejos problemas.Viejos problemas tales 
como el diagnóstico de enfermedades infecciosas. 
 
Un viejo problema: infecciones reales no detectadas 
En algunas enfermedades humanas, la tasa de falsos resultados negativos 
(erróneamente diagnosticar un individuo como ―no infectado‖, cuando realmente 
está infectado) puede ser de hasta un 50 % (2). No hay razones conocidas que 
hagan sospechar la tasa de falsos resultados negativos sea inferior en infecciones 
animales. 
Si tuviéramos mejores métodos diagnósticos, errores que hoy se traducen en 
pérdidas podrían convertirse en nuevas ganancias. Los errores reales suelen ser 
mayores que los aparentes. Si yo tengo un rodeo de 100 vacas lecheras donde la 
prevalencia aparente de mastitis infecciosa es del 4% (esto es, donde creo tener 4 
vacas infectadas) pero, en realidad, tengo 5 vacas infectadas, mi error diagnóstico 
no es del 20% (1/5). Es mucho mayor. ¿Porqué? 
Porque la vaca ya infectada (pero no detectada) no es tratada y está en 
contacto con vacas sanas. Ese animal puede diseminar la infección. Aunque yo 
aísle y trate los 4 animales detectados como infectados, el animal infectado pero no 
detectado, puede: (a) convertir en inútil el tratamiento de los animales detectados 
como enfermos, y (b) diseminar la infección. 
Fig. 1. Crecimiento cognitivo 
en el último medio siglo. 
Publicaciones anuales bajo la 
palabra clave ―veterinary.‖ 
Fuente: Web of Science. 
10 
 
Los errores son más costosos cuanto menor es el porcentaje de animales 
enfermos en un rodeo (prevalencia). Eso se debe a que la habilidad de una prueba 
para detectar un animal infectado (valor predictivo positivo de una prueba 
diagnóstica) es menor cuanto menor es el nivel de prevalencia (3-5). Usualmente, la 
prevalencia de cualquier enfermedad infecciosa es baja. Debido a que la 
prevalencia actual de la mastitis es menor a la de tres décadas atrás (6), hoy 
estamos más proclives a realizar errores diagnósticos que en el pasado. 
¿Cómo podemos disminuir los errores diagnósticos? Evitando falsas 
conclusiones. Las falacias suelen ocurrir –especialmente cuando no las 
investigamos explicitamente. 
 
Importancia estratégica de las evaluaciones sistemáticas 
Si imaginamos la actividad profesional como un espectro que, en un extremo, 
contiene una teoría (abstracta, por lo tanto inobservable) y, en el extremo opuesto, 
una práctica profesional (observable, es decir, medible, Fig. 2) ¿dónde es más 
productivo corregir errores: en el extremo ―ízquierdo‖ o en el extremo ―derecho‖ del 
espectro? 
 
Teoría  - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  
Práctica 
 
Fig 2. El espectro teórico-práctico. Si el extremo izquierdo es abstracto 
(inobservable o inmedible) y el derecho es concreto (observable o medible), ¿cómo 
ocurre la transición? 
 
El mayor impacto es generado si actuamos en el extremo ―izquierdo‖ del 
espectro. Si sólo actuáramos sobre la práctica (ej., mejorando los programas 
educativos) pero no evaluáramos la teoría, podríamos repetir, si la teoría fuera 
inválida, errores conceptuales. En cambio, si enfatizamos el extremo teórico y 
corregimos errores, aun si las soluciones introducidas fueran solo parcialmente 
exitosas, éstas generarían ventajas sistemáticas –aun si ocurrieran errores 
circunstanciales durante su ejecución práctica.¿Qué significa ésto? 
 
Integrando Conocimiento propio y ajeno 
Significa que hoy podemos, rapidamente, introducir cambios sustantivos en 
las 
prácticas profesionales si primero analizamos, sistematicamente, la validez de todos 
y cada 
uno de los principios teóricos. Esto se traduce en evaluaciones que requieren 
integrar la mayor 
cantidad posible de disciplinas. 
Para evaluar la validez de cualquier teoría ya no podemos depender del 
conocimiento especializado. Suele ocurrir que algún conocimiento esencial para la 
mejor solución de un problema haya sido originado en disciplinas ―lejanas‖ a las 
clasicamente consideradas en una profesión específica. 
Hoy necesitamos conocimiento inter-disciplinario. Ya no alcanza, siquiera, 
con el conocimiento multi-disciplinario. La diferencia entre estos conceptos es 
mayúscula. En el multi-disciplinario no existe creación de nuevo conocimiento: solo 
hay aplicación de conocimientos pre-existentes. El encare multi-disciplinario asume 
que la solución ya existe. En cambio, el encare inter-disciplinario requiere crear una 
11 
 
nueva solución. Este encare es necesario cuando enfrentamos un problema aun no 
bien resuelto. En tal caso, lo importante no es aplicar algo ya conocido, sino crear 
nuevo conocimiento. 
Pero, ¿cómo podemos crear grupos inter-disciplinarios cuando, muchas 
veces, ni siquiera podemos comunicarnos (entre disciplinas)? ¿Puede comunicarse 
un cirujano con una bióloga molecular? ¿Puede comunicarse una estadística con un 
clínico? El problema de la comunicación inter-disciplinaria no es que los 
especialistas no deseen comunicarse entre sí, sino que carecen de un lenguaje 
común: los conceptos manejados en una disciplina pueden ser desconocidos en 
otra disciplina. 
Este problema no existiría si pudiéramos (a) inter-comunicarnos (sin importar 
cuál es nuestro ―lenguaje‖ disciplinario), y/o (b) saber qué necesitamos aprender de 
otra disciplina/aportar a otra disciplina? Mostraremos aquí dos ejemplos que 
intentan resolver el problema de las comunicaciones inter-disciplinarias. 
En el primer ejemplo enfocamos el tema de la comunicación en particular: 
nos 
―inter-comunicamos‖ mediante el análisis de perfiles o patrones generados por 
datos. Eso evita los preconceptos asociados con nuestras disciplinas de origen, así 
como el uso de lenguajes especializados. Si lográramos consenso respecto al 
significado de los datos, superaríamos las barreras comunicativas: podríamos 
generar acuerdo antes de comenzar la discusión. 
En el segundo ejemplo identificamos carencias de una disciplina, las que son 
resueltas por soluciones creadas en otra disciplina –la que, a su vez, carece de 
ciertos conceptos ya resueltos en otras disciplinas. En este caso enfatizamos las 
disciplinas antes de enfatizar las comunicaciones. Aplicamos el principio de que 3 o 
más disciplinas tienden a resolver mejor los problemas que una disciplina individual. 
Es probable que las fortalezas de la disciplina A no incluyan las fortalezas de la 
disciplina B, la que a su vez puede carecer de las fortalezas de la disciplina C. Sin 
embargo, si integramos ―todos los mundos‖, podríamos producir algo aun mejor que 
la suma de las partes (Fig. 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3. Surgimiento espontáneo de “áreas inter-disciplinarias.” Un efecto del 
crecimiento cognitivo contemporáneo es la aparición de conocimientos, surgidos en 
una disciplina, los que pueden ser de utilidad en otras disciplinas. Estas ―áreas‖ 
surgen espontaneamente, aun independientemente de quienes generaron el 
conocimiento original. Pese a que su potencial explicativo para resolver problemas 
suele ser mayor o mejor al provisto por disciplinas individuales, pocas veces son 
detectadas o suelen ser desaprovechadas por largo tiempo. 
 
Una forma de integrar disciplinas es preguntar ―¿qué puede ofrecer la 
disciplina A que la disciplina B no ofrece (y viceversa)?‖ La ventaja potencial de esta 
Disciplina A 
Disciplina C Disciplina B 
El area inter-disciplinaria: 
la “mina de oro” aun poco explotada 
12 
 
técnica es obtener, instantaneamente, la experiencia ya acumulada en las 
disciplinas consideradas. Es igual a ―cosechar sin haber plantado.‖ 
Estas consideraciones son aquí aplicadas a un tema de gran relevancia en 
producción animal: diagnóstico de enfermedades infecciosas. Si integramos y 
validamos el conocimiento inter-disciplinario –lo que requiere superar las barreras 
comunicativas–, podremos luego generar mejores sistemas diagnósticos. 
 
II - Ejemplos de nuevos encares diagnósticos 
 
(A) Infecciones bacterianas sub-clínicas: el caso de mastitis bovinaEl contaje de las llamadas ―células somáticas‖ es la principal herramienta de 
diagnóstico presuntivo usada en infecciones bovinas intra-mamarias. El cultivo de 
leche, a efectos de determinar presencia o ausencia de bacterias, es la prueba 
concluyente. 
El término ―células somáticas‖ es un nombre no científico, el que puede 
confundir a los usuarios. Las ―células somáticas‖ son, simplemente, los leucocitos 
hallados en leche. El uso clásico de las ―células somáticas‖ consiste en determinar 
su número por mililitro. El mismo principio es usado en medicina humana (contaje 
total de ―células blancas‖ o leucocitos). 
¿Porqué se miden células del animal infectado (los leucocitos), en vez de 
identificarse las bacterias infectantes? Porque, en vez de buscarse el agente 
infeccioso (el que puede no encontrarse en la muestra investigada, aunque esté 
presente en el animal), se ―mira la imagen en espejo‖ de la infección. No miramos la 
causa sino la respuesta del individuo cuando reacciona contra la infección. La razón 
es que la respuesta inmune siempre es observable en cualquier muestra. El 
problema de los diagnósticos basados en microbiología no se debe a la técnica 
microbiológica misma, sino a la muestra investigada. Mientras en toda muestra de 
cualquier fluido orgánico se encuentran leucocitos, no en toda muestra de individuos 
infectados se encuentran bacterias. 
El aumento del ―contaje de células somáticas‖ (CCS) por mililitro se asocia 
con procesos inmunitarios, los cuales, excepto demostración en contrario, pueden 
sospecharse son inducidos por invasiones bacterianas. La hipótesis de trabajo es 
que alto CCS=infección; bajo 
CCS=ausencia de infección. Esta hipótesis es correcta. Pero solo en valores 
extremos (muy 
altos o muy bajos CCS). Cuando hay valores intermedios, no sabemos si hay 
infección o 
ausencia de infección. 
El CCS fue una técnica eficaz tres décadas atrás (cuando la prevalencia de 
mastitis infecciosa era alta y, en consecuencia, era altamente probable encontrar 
muestras de leche con alto CCS). Hoy la situación ha cambiado: en muchos países 
el actual CCS promedio es menor a los 600.000 leucocitos/ml de leche (6). Este 
cambio sugiere que hoy enfrentamos un nuevo problema. Víctima de su propio 
éxito, el CCS ya no es tan eficaz como lo fue en el pasado. ¿Significa ésto que 
deberíamos abandonar el ―mirar la imagen en el espejo‖? No necesariamente: 
podemos ampliar lo que ya ―mirábamos en el espejo.‖ 
Podemos ampliar la información recibida si recordamos que los leucocitos no 
son una sola clase de células, sino un grupo conformado, fundamentalmente, por 3 
tipos celulares: los linfocitos (L), los macrófagos (M), y los polimorfonucleares, 
también llamados neutrófilos (N). Todos los mamíferos poseen un sistema inmune 
13 
 
similar: humanos, ratones, osos polares, y vacas solamente poseen 3 grandes tipos 
celulares (L, M, y N) para resolver todas las invasiones microbianas. L-M-N son las 
―tres letras‖ de nuestro ―abecedario‖ inmunológico. ¿Significa ésto que sólo 
podemos ―escribir‖ o ―descifrar‖ 3 mensajes? 
No. Al igual que los idiomas humanos, aun con muy pocas letras podemos 
escribir 
muchísimos mensajes. Alcanzan menos de 30 letras (en los idiomas europeos) para 
generar docenas de idiomas, docenas de miles de palabras, y un número de 
conceptos aparentemente infinito. Las combinaciones de estas pocas ―letras‖ 
producen muchas ―letras adicionales.‖ Al igual que la combinación de las letras C y 
H produce una nueva letra, los M y N conforman los llamados fagocitos (F); en 
tanto los L y M constituyen las células mononucleares (Mon), las que tienen 
propiedades biológicas específicas cuando actúan en conjunto. Principios de 
―economía biológica‖ (como la sinergia) han favorecido el desarrollo y perpetuación, 
vía Evolución, de mecanismos o funciones que no dependen de una única célula, 
sino que son producidos por la participación simultánea de dos o más tipos 
celulares. Esto no es raro en Biología y Física: ciertas funciones dependen más de 
proporciones entre factores, que de la cantidad absoluta de los mismos. 
El hecho de que los leucocitos (―células somáticas‖) están compuestos de 
distintos tipos celulares, los que actúan de manera asociada y pueden actuar de 
diferente manera en distintas fases de la respuesta inmune anti-microbiana, permite 
crear nuevos modelos diagnósticos. Por ejemplo, el comienzo de la respuesta 
immune requiere de la participación conjunta de linfocitos (L) y fagocitos (F, esto es, 
macrófagos y neutrófilos). Para evitar que la respuesta inmune se desencadene 
innecesariamente, la Evolución ha favorecido un mecanismo de seguridad de ―doble 
llave‖: el L y el M deben reconocer, simultáneamente, al microbio invasor. Luego, 
éstos llaman a los neutrófilos (N), hasta entonces ubicados en la medula ósea. Los 
N llegan en gran número y rapidamente a cualquier sitio de infección, donde 
destruyen (fagocitan) los microbios invasores. Luego (en menos de tres días), los N 
mueren y son eliminados por los M. Esto significa que el índice relevante no es un 
mero número referido a un único tipo celular, sino ciertas relaciones o tasas que 
incluyen dos o más tipos celulares, las que reflejan varias fases o funciones de la 
respuesta immune, como la inicial y la final. 
 
Interpretación de perfiles (datos) 
¿Qué nos dicen las siguientes figuras? Si consideramos índices individuales 
(como el porcentaje de linfocitos o la relación de fagocitos por linfocito), observamos 
que muchos grupos 
de datos no se diferencian: excepto los animales no infectados, los infectados no se 
diferencian entre sí (Fig. 4). 
 9-14 dias pi4-8 dias pi1 dia p-ipre-infeccion
3
2
1
0
-1
-2
lo
g
 t
a
s
a
 F
/L
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
9-14 dias pi4-8 dias pi1 dia pipre-infeccion
80
60
40
20
0
L
 %
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
 
Fig. 4. Toda respuesta depende de la pregunta formulada. Los mismos 
datos pueden proporcionar diferentes respuestas. Aquí se muestra la mediana (y 25 
B A 
14 
 
y 75 percentiles) de variables investigadas en una infección experimental y 
longitudinal. Ni la tasa de fagocitos por linfocito (A), ni el porcentaje de linfocitos (B) 
diferencian las observaciones realizadas después de la infección experimental (n=6 
vacas, medidas 4 veces [una antes y 3 veces luego de inocular S. aureus]). F/L: 
proporción de fagocitos por linfocito. L%: porcentaje de linfocitos cada 100 
leucocitos. PI: post-infección. 
 
Sin embargo, si atendemos al índice de fagocitos por linfocito (ajustado por 
porcentaje de linfocito), ya no observaremos la variabilidad antes encontrada. En 
cambio, hallaremos una relación no lineal (Fig. 5). Cuando se encuentran <20% 
linfocitos, la proporción de fagocitos por linfocito aumenta rapidamente. El aumento 
de la relación F/L (o disminución de L %) coincide con el aislamiento de 
Staphylococcus aureus (la bacteria inoculada experimentalmente). 
 
 
806040200
20
15
10
5
0
L %
T
a
s
a
 F
/L
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
1007550250
20
15
10
5
0
L %
T
a
s
a
 F
/L
 
No aislamiento microbiano
Aislamiento de S. aureus
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
 
Fig. 5. Relaciones no lineales entre leucocitos. La relación de fagocitos 
por linfocito (F/L), ajustada por porcentaje de linfocito, no es lineal: la tasa F/L 
aumenta rapidamente cuando el porcentaje de linfocitos es menor de 20 (A). La 
mayoría de las infecciones se observan en ese rango de datos (B). 
 
Estos hallazgos se relacionan con las fases (tiempos) de la respuesta 
inmune. Los valores con mayores porcentajes de linfocitos correspondieron a 
mediciones previas a la infección experimental. Viceversa, todas las observaciones 
realizadas 1 día post-infección mostraron mayores valores de F/L y menores valores 
de L% (Fig. 6). 
 
 
1007550250
20
15
10
5
0
L %
T
a
s
a
 F
/L
 
Pre-infeccion
1 dia post-infeccion (pi)
4-8dias pi
>9 dias pi
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
80706050403020100
20
15
10
5
0
L %
T
a
s
a
 F
/L
Infeccion temprana (< 9 dpi)
Infeccion tardia (>9 dpi)
Pre-infeccion
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
Fig. 6. Los perfiles leucocitarios no se distribuyen al azar. Los animales no 
infectados (datos previos a la inoculación experimental con S. aureus) muestran 
valores similares entre sí (alto L%, baja tasa F/L, A). La fase inmune temprana (1 
día post-infección) muestra mayores tasas F/L que la fase tardía (B). 
 
 Si, en vez de considerar un solo índice, analizamos dos (dobles) índices, 
encontramos una distribución en ―L‖: los valores de la tasa N/L se distribuyen 
perpendicularmente respecto a los valores de la tasa M/N. Mientras los valores 
obtenidos en animales no infectados muestran bajos valores de M/N y bajos valores 
de N/L, la mayoría de los animales inoculados muestran, un día después de 
A B 
B A 
15 
 
infectados, altos valores de N/L. En cambio, los animales con 4 o más días de 
infección muestran altas tasas M/N y bajas tasas N/L (Fig. 7). La Fig. 7 muestra, en 
una sola expression gráfica, aspectos iniciales (tasa N/L) y finales (tasa M/N) de un 
proceso dinámico. Provee información descriptiva y explicativa. 
 
 
1614121086420
20
15
10
5
0
Tasa M/N 
T
a
s
a
 N
/L
 
Pre-infeccion
1 dia post-infeccion (pi)
4-8 dias pi
9-14 dias pi
Estudio L (n=6)
 
1614121086420
20
15
10
5
0
Tasa M/N 
T
a
s
a
 N
/L
 
No aislamiento microbiano
Aislamiento de S. aureus
Estudio L (n=6)
 
 
Fig. 7. El uso de dobles índices distingue las fases inmunes (temprana, el N/L; 
tardía, el M/N). 
El perfil perpendicular producido informa, indirectamente, el tiempo transcurrido en 
la interacción inmuno-microbiana (temprano/tardío, A), y el status sanitario 
(infectado, no infectado, B). 
 
Si analizamos 3 indices simultaneamente, observamos que los aislamientos de S. 
aureus coinciden, preponderantemente, con los datos obtenidos un día después de 
la inoculación experimental. En cambio, las muestras con altos índices M/N no 
muestran aislamientos bacterianos. El triple análisis muestra un perfil perpendicular, 
en el cual las observaciones con altos valores de mononucleares por neutrófilo 
(Mon/N) muestran dos alternativas: baja o alta relación macrófago por neutrófilo 
(M/N). Esa dicotomía sólo fue observada en fases inmunes avanzadas (9-14 días pi, 
Fig. 8). 
 
 
15
10-2
0
5
2
0 25 50 0
75
No aislamiento microbiano
Aislamiento de S. aureus
Estudio L
Mon/N 
Tasa (log)
N %
Tasa M/N
 
15
10-2
0
5
2
0 25 50 0
75
Pre-infeccion
1 dia post-infeccion (pi)
4-8 dias pi
>9 dias pi
Estudio L
Mon/N 
Tasa (log)
N %
Tasa M/N
 
 
Fig. 8. Análisis tri-dimensionales. El uso de dobles índices, ajustados por 
porcentaje de neutrófilo, revelan inflexiones que pasarían desapercibidas si 
usáramos gráficas bi-dimensionales. No todos los altos valores de la tasa 
mononucleares por neutrófilo son iguales: pueden diferir en la tasa macrófagos por 
neutrófilo (A). La fase inmune de más de 9 días de duración se caracteriza por altas 
tasas M/N (B). 
 
Finalmente, cuando analizamos 3 índices multi-celulares (a los que se 
agregan los resultados microbiológicos) observamos un perfil que parece ser 
anómalo. Por lo menos una observación parece ser un falso resultado negativo: no 
muestra aislamientos de S. aureus, pero revela un perfil consistente con el de 
animales infectados. El resultado indicado por la flecha (Fig. 9), observado un día 
luego de infectado, ¿fue realmente negativo o falso negativo? 
A B 
B A 
16 
 
 
-2
0
20
2
15
10 10
5
00
(log) F/L
Tasa N/LTasa M/N 
No aislamiento microbiano
Aislamiento de S. aureus
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
-2
0
20
2
15
10 10
5
00
(log) F/L
Tasa N/LTasa M/N 
Pre-infeccion
1 dia post-infeccion (pi)
4-8 dias pi
9-14 dias pi
Estudio L (longitudinal, n=6)
 
Fig. 9. ¿Es creíble un resultado microbiológico negativo cuando se asocia con 
una alta tasa F/L (generada por una alta tasa N/L) y una baja tasa M/N ? El perfil 
leucocitario sugiere que el valor indicado por la flecha representa una infección, esto 
es, un falso resultado microbiológico negativo (A). Tal sospecha se refuerza al 
considerar otros resultados de igual tiempo de inoculación, los que muestran (a) 
aislamientos positivos de S. aureus (infección), o (b) alta tasa M/N (un perfil que 
sugiere recuperación, B). 
 
Los perfiles descritos, observados en un estudio experimental y longitudinal 
(7), fueron luego evaluados en 6 estudios instantáneos (realizados con un único 
tiempo de observación) de animales infectados espontaneamente (8). Todos los 
estudios realizaron las mismas dos pruebas: contaje diferencial de leucocitos y 
cultivos microbiológicos. En total, 1452 muestras de cuartos mamarios fueron 
investigadas. Los 6 rodeos difirieron en muchos aspectos. Por ejemplo, la 
prevalencia de patógenos principales o mayores (ej., S. aureus, E. coli) varió 11 
veces entre el rodeo que mostró menor y el que mostró mayor prevalencia. Una 
relación no lineal (similar a la mostrada en el estudio experimental) fue observada 
(Fig. 10). 
 
 
100806040200
100
80
60
40
20
0
L %
T
a
s
a
 F
/L
 No aislamiento microbiano
Patogeno menor
Patogeno mayor
(n=1452)
Seis estudios instantaneos
 
1
2
3
4
100
5
6
90
60 50
30
0 0
No aislamiento microbiano
Patogeno menor
Patogeno mayor
Seis rodeos (n=1452)
Rodeo
Tasa F/L 
L %
 
 
Fig. 10. Relaciones no lineales entre leucocitos. La proporción de 
fagocitos por linfocito aumenta rapidamente cuando el porcentaje de linfocitos es 
menor al 20%. Esa propiedad fue observada en todos los 6 rodeos (A), pese a que 
la extensión de las observaciones (intervalo) difirió entre ellos (B). 
 
Todos los rodeos mostraron el mismo perfil: los patógenos principales solo 
fueron observados cuando la proporción de fagocitos por linfocito fue mayor a 1. 
Ese perfil fue independiente de la prevalencia, la cual varió entre 27.5% (rodeo I) y 
2.5 % (rodeo IV). 
 
El uso de 2 dobles indices (N/L y M/N) mostró perfiles perpendiculares. Se 
confirmó el patron mostrado en el estudio experimental: el aislamiento de patógenos 
principales se limitó a muestras con altas tasas N/L o altos porcentajes de N (Fig. 
11). 
A B 
A B 
17 
 
 
 
151050
100
80
60
40
20
0
Tasa M/N
T
a
s
a
 N
/L
No aislamiento microbiano
Patogeno menor
Patogeno mayor
Seis rodeos (n=1452)
 
-5 15
0
100
5
550
0
100
No aislamiento microbiano
Patogeno menor
Patogeno mayor
Seis rodeos (n=1452)
Mon/N 
Tasa (log)
N %
Tasa M/N
 
 
Fig 11. Identificación de fases inmunes tempranas y tardías. Los perfiles 
observados en las Figs. 7 y 8 (resultados del estudio experimental) fueron 
confirmados en los 6 estudios de rodeos infectados espontaneamente. La medición 
de dobles índices reflejaron fases inmunes (fase temprana=alta tasa N/L, fase 
tardía=alta tasa M/N y, probablemente, recuperación). El conjunto formado por 
ambos índices mostraró un perfil perpendicular (A). Ninguna infección fue 
observada cuando la tasa M/N fue alta (B). 
 
 
El uso de dobles o triples índices permitió detectar comportamientos 
anómalos. Mientras el aislamiento de patógenos principales solo fue observado en 
muestras que revelaron altos índices N/L, la mayoría de los cultivos negativos (en 
los que ningún patógeno fue aislado) correspondieron a muestras con altas tasas 
M/N y bajas tasas N/L. Sin embargo, varias observaciones que no produjeron 
aislamientos mostraron perfiles leucocitarios que sugerían infección. En total, 49 
resultados bacteriológicos negativos fueron encontrados en muestras con altas 
tasas N/L (Fig. 12). Considerando que 156 bacterias principales o mayores fueron 
aisladas en el conjunto delos 6 rodeos investigados, 49 falsos resultados negativos 
significan una posible tasa de error de 23.9% (49/[156+49]). 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
1
75
2
1550 1025 5
0 0
Seis rodeos (n=1452)
Patogeno mayor
Patogeno menor
No patogeno
N/L 
Tasa Tasa M/N 
negativos?
 Falsos
-5
15
0
5
10
1005
500
0
Tasa (log) F/L
Tasa M/N 
Tasa N/L
No aislamiento microbiano
Patogeno menor
Patogeno mayor
Seis rodeos (n=1452)
 
-5
15
0
5
10
5 100
500
0
Tasa (log) F/L
Tasa M/N 
Tasa N/L 
Otros resultados
Posibles falsos resultados negativos
Seis rodeos (n=1452)
 
 
Fig. 12. Identificación de presuntos resultados falsos. Se sospechan como 
falsos negativos los resultados microbiológicos negativos asociados a altas tasas 
N/L y bajas tasas M/N. Los resultados microbiológicos negativos son poco creíbles 
cuando muestran más de 25 neutrófilos por linfocito (rectángulo rojo, A). El análisis 
de 3 índices dobles provee información adicional al respecto: cuando hay altas tasas 
de (log) F/L, éstas pueden diferenciarse si consideramos las tasas M/N y N/L (las 
que suelen ser opuestas entre sí, B). Cuando el resultado microbiológico es 
A B 
C A B 
18 
 
negativo, pero el perfil leucocitario indica (a) alta tasa F/L, (b) baja tasa M/N, y (c) 
alta tasa N/L, la sospecha de falso resultado negativo es justificada (C). 
 
 
 Pese a que los índices analizados mostraron reproducibilidad --fueron 
comunes a todos los rodeos, independientemente de su prevalencia –, otros índices 
permitieron diferenciar rodeos entre sí (Fig. 13). 
 
100806040200
5.0
2.5
0.0
-2.5
-5.0
N %
T
a
s
a
 (
lo
g
) 
N
/L
 
Rodeo VI- Grupo C
Rodeo I
Rodeo II
Rodeo III
Rodeo IV
Rodeo V- grupo A
Rodeo V- Grupo B
Rodeo V- Grupo C
Rodeo VI- Grupo A
Rodeo VI- Grupo B
Seis rodeos (n=1452)
 
 
Fig. 13. Diferenciación de rodeos. La tasa N/L, ajustada el porcentaje de N, 
permite diferenciar el estado sanitario de los rodeos. Por ejemplo, el perfil del rodeo 
I es diferente del perfil del rodeo III. 
 
 
Conclusiones respecto a diagnósticos de enfermedades bacterianas 
El análisis simultáneo de múltiples indicadores permite estudiar no sólo al 
microbio o al huésped, sino a la interacción huésped-microbio-tiempo. La 
información generada permite identificar: (i) propiedades universales de la relación 
bacteria-huésped (mostradas por todos los rodeos, independientemente de su 
prevalencia y de la bacteria infectante), (ii) aspectos poblacionales que diferencian 
rodeos entre sí, y (iii) aspectos individuales de cada animal, tales como infección y 
ausencia de infección. El conjunto genera un sistema diagnóstico caracterizado por: 
(i) independencia del nivel de prevalencia –este sistema no es afectado por 
el problema 
clásico observado cuando se evalúa cualquier prueba diagnóstica: perder 
valor predictivo positivo (no detectar todas las infecciones) cuando la 
prevalencia es baja; 
(ii) independencia de la bacteria infectante – 7 estudios demuestran que la 
clasificación de bacterias en ―mayores‖ o ―principales‖ (ej., S. aureus, E. 
coli, Str. Agalactiae) y ―menores‖ (ej., estafilococos coagulasa negativos o 
CNS), aunque no es un criterio absoluto, es adecuado para distinguir 
respuestas inmunes contra microbios ―principales‖, las que, sin embargo, 
no se diferencian: independientemente de especie/cepa bacteriana, el 
perfil leucocitario es el mismo; 
(iii) resultados producidos en tiempo real (el contaje diferencial de leucocitos 
puede, potencialmente, realizarse durante el ordeño); 
(iv) diagnósticos específicos de rodeo –independencia de suposiciones o 
generalizaciones respecto a pruebas o números únicos: el sistema no usa 
ni depende de valores generados en otros rodeos; 
(v) detección de errores (evaluación total) –ninguna prueba es considerada 
perfecta, ningún resultado individual es considerado necesariamente 
19 
 
correcto; el diagnóstico es basado en múltiples elementos (‖redundancia‖), 
estrategia que también facilita la detección de errores; 
(vi) información explicativa –los índices cuantitativos que estiman diferentes 
funciones inmunes permiten producir diagnósticos ―fundamentados‖, esto 
es, información que dice ―qué‖ y, además,―porqué‖; y 
(vii) potencial aplicabilidad generalizada –pese a no depender de números o 
pruebas únicas, como la respuesta inmune de todos los mamíferos es 
similar y como todos los mamíferos están expuestos a un similar ambiente 
microbiano, estos perfiles son potencialmente observables en otras 
especies mamíferas y/o en otras infecciones. 
 
 
(B) Análisis bibliográfico y mapeo de conceptos: aplicaciones epidemiológicas 
En el ejemplo de la mastitis bovina, la estrategia usada para facilitar 
comunicaciones inter-disciplinarias fue el análisis de figuras multi-dimensionales 
(reconocimiento de patrones). Los datos fueron usados para generar perfiles, los 
que pueden ser interpretados sin requerir conocimiento especializado. Esa 
estrategia permitió establecer comunicaciones que incluyeron aspectos de 
microbiología, inmunología, y estadística. 
Aquí mostraremos una segunda estretegia, la que busca identificar 3 o más 
disciplinas con técnicas o conceptos que podrían resolver viejos problemas de mejor 
manera. Se basa en el análisis sistemático de la literatura: busca identificar los 
conceptos básicos de cada disciplina a fin de establecer contrastes entre disciplinas. 
La técnica utilizada es ―mapeo de conceptos‖ (9). En este caso usamos ―mapeo de 
conceptos‖ no para estudiar individuos, sino para estudiar disciplinas, las que luego 
son comparadas. Al comparar el ―inventario‖ de conceptos y técnicas de varias 
disciplinas, podemos detectar omisiones y posibles complementaciones. 
Detectar una omisión es igual a generar una oportunidad: sólo descubrimos 
una omisión en la disciplina A cuando la disciplina B o C ya llenó ese ―vacío.‖Para 
detector omisiones en una disciplina, es necesario mapear los conceptos de muchas 
disciplinas. Esto permite detectar el problema al mismo tiempo que se detecta la 
(posible) solución: si descubrimos una omisión en la disciplina A es porque ya antes 
habíamos descubierto que la disciplina B o C había resuelto ese problema (o un 
problema similar). Esta estrategia nos permite disponer de una posible solución 
antes de descubrir el problema. 
El análisis sistemático de la literatura, complementado con el mapeo de 
conceptos, provee una muy simple, rápida, y profunda vía de transformación tanto a 
los investigadores individuales como a los cuerpos académicos (9). Aquí 
describimos un ejemplo de esta estrategia, el que se basa en el análisis de la 
literatura de 5 disciplinas: epidemiología, cartografía, estadística espacial, 
geometría, y física. 
 
 
Epidemiología, cartografía, estadística espacial, geometría, y física: una breve 
sinopsis 
 Clasicamente, la epidemiología no medía variables espaciales. Ello se debía 
a que, hasta aproximadamente una década y media atrás, medir latitud y longitud (y 
luego producir mapas) era lento y costoso. Con el advenimiento de paquetes de 
computación que generan mapas a partir de tablas (números) y viceversa (Sistemas 
20 
 
de Información Geográficos o SIG), la epidemiología esta re-inventándose: hoy 
podemos desarrollar geo-epidemiología. 
 Por ejemplo, hoy podemos estudiar el tiempo y ubicación geográfica de 
agrupaciones de casos epidémicos (―clusters‖). Medir ―clusters‖ desarrolló otras 
disciplinas, tales como la estadística orientada al estudio de temas geológicos. 
Identificar dónde perforar pozos, para buscar agua o ciertos minerales, no puede 
hacerse con modelos estadísticos clásicos (los ―clusters‖ de petróleo, oro, o agua no 
están distribuídos al azar). La detección de ―clusters‖ espaciales es facilitada por la 
estadística espacial. 
Sin embargo, los focos epidémicos difieren o puede diferir en un aspecto 
esencial de los ―clusters‖ de agua o petróleo: la ubicación espacial de las epidemiaspuede cambiar rapidamente. Mientras los temas estudiados en geología son, en 
principio, estáticos, los ―clusters‖ de enfermedades infecciosas son dinámicos: se 
―mueven‖ en el tiempo y en el espacio. 
La geometría y la física han estudiado los problemas dinámicos. Ellas ofrecen 
o pueden ofrecer posibilidades teóricas para el estudio de epidemias. Un concepto 
aportado por geometría es el ―grafo‖ o ―gráfica.‖ El grafo, en su definición más 
simple, es un 
conjunto de puntos (nodos) conectados por líneas. El conjunto puede adopter 
muchas formas 
geométricas, las que poseen ciertas propiedades. El estudio de las propiedades de 
los grafos provee teorías potencialmente considerables para entender cómo un 
proceso de diseminación ocurre en el espacio. Más recientemente, la física ha 
avanzado el estudio de esas propiedades, en particular, las de las llamadas ―redes 
de contacto.‖ Diversos modelos matemáticos han sido desarrollados para analizar y 
predecir el comportamiento de nodos y líneas de contacto. 
El concepto subyacente, en relación a la diseminación de infecciones, es que 
una epidemia está compuesta de dos elementos: uno provisto por el microbio 
invasor, el otro provisto por el espacio dentro del cual el microbio opera. El microbio 
es responsable por causar la infección, pero no es responsable por la diseminación: 
si una epidemia se disemina, es porque una estructura física pre-existente (una ―red 
de contacto‖) la facilita. Curiosamente, tanto las investigaciones en geometría como 
las de física aun no utilizan datos espaciales. 
 Este breve descripción muestra varias omisiones, así como varias posibles 
soluciones. Aunque la epidemiología requiere analizar datos espaciales, los SIGs 
aun no contienen elementos directamente aplicables en epidemiología. El estudio de 
―clusters‖ epidémicos no necesariamente resuelve el problema de la dinámica de las 
epidemias (procesos que varían en el tiempo y en el espacio). Las disciplinas que 
han desarollado teorías, aun no utilizan SIGs. Es claro que si logramos integrar 
estos cinco campos, habremos producido algo mayor que la suma de las partes, lo 
que podría producirse casi instantaneamente. No necesitaríamos invertir recursos 
en la ―siembra‖: podríamos ―cosechar‖ sin esperar a que ―las semillas fructifiquen.‖ 
 
 
Ejemplo I.Determinación del area crítica de control epidémico en epidemias de 
Fiebre Aftosa 
 Cuando una epidemia ocurre (por ejemplo, de Fiebre Aftosa) y se intenta 
controlarla, ¿qué es más efectivo: (a) zonas de control determinadas por el sitio 
geográfico donde ocurre cada caso epidémico (zonas todas de igual tamaño), o (b) 
zonas determinadas por interacciones agente-huésped-tiempo-espacio? Para 
21 
 
responder esta pregunta, se usan datos geo-temporales recogidos durante la 
epidemia de Fiebre Aftosa (FA) ocurrida en Uruguay en 2001 (10, 11). Se 
consideran (i) los puntos espaciales donde surgen casos epidémicos en el primer y 
en el segundo ciclo (estimado) de reproducción del virus de Fiebre Aftosa, y (ii) otras 
variablas espacialas asociadas (tamaño de parcela rural, especialización o tipo de 
actividad pecuaria, densidad vial, y densidad animal). Como el período requerido por 
el virus de FA para reproducirse es de, aproximadamente, 3 días, los casos 
reportados en los primeros 3 días de epidemia son considerados primarios, en tanto 
los reportados en los días 4-6 de la epidemia se sospecha son casos secundarios 
(originados por los primarios). Si el perfil espacial observado en el segundo período 
de replicación viral (días 4-6) difiere del observado en el primer período (días 1-3), 
podremos sospechar que los factores que favorecen la diseminación epidémica son 
los asociados con el segundo período. Si no hay diferencias espaciales entre 
períodos, podremos sospechar que la dinámica de la epidemia estará determinada 
por el perfil espacial que caracteriza el primer período epidémico. 
Si la estructura espacial no determina la diseminación epidémica, entonces 
se espera que las observaciones posteriores ocurran en sitios vecinos a donde 
previamente se reportaron casos. Si, en cambio, la estructura espacial determina la 
diseminación epidémica, se espera que las observaciones posteriores se 
concentren en zonas de similar estructura espacial. El objetivo final es decidir dónde 
controlar, tempranamente, esto es, usando los datos disponibles cuando el virus 
solo ha replicado dos (o menos) veces (≤ 6 días de epidemia). 
Para evaluar estas alternativas, se dispone de datos geo-temporales de 
casos de FA reportados diariamente en los primeros 60 días de epidemia. 
 
 Procedimiento 
Se intersectan los valores de cada variable espacial con los de otras 
variables, produciéndose un ‖sandwich‖ que solo incluye cierto rango (clase) de 
cada una de las variables consideradas. Al agregar los datos de los casos 
epidémicos, este procedimiento determina el perfil espacial asociado con la mayoría 
de los casos, en cierto período epidémico (Fig.14). 
 
22 
 
 
 
Fig. 14. Intersección de clases de variables espaciales. Cada variable espacial 
es dividida en 3 o más clases, por ejemplo, la variable ―tamaño de parcela rural‖ es 
dividida en pequeña/mediana/grande. Luego, cada micro-zona (en la que se han 
reportado casos epidémicos) es caracterizada por las clases espaciales observadas. 
 
 
Determinando el perfil espacial de las micro-zonas donde se reportaron los 
casos primarios, así como el perfil de los casos secundarios, es posible establecer si 
el perfil espacial varía luego de un período de replicación del virus. Esto se logra 
determinando el perfil espacial que muestra mayor número de casos. Para evaluar 
la hipótesis no espacial (el crecimiento de la epidemia no depende de la estructura 
espacial), se crean zonas de superficie total idéntica a la superficie ocupada por la 
solución espacial, las que incluyen círculos de idéntico diámetro, centrados en los 
puntos donde se reportan los casos primarios y secundarios. 
 
 
Resultados 
El perfil espacial del segundo período epidémico (días 4-6) difiríó del mostrado 
en el primer 
período (Fig. 15). A los días 4-6, la mayoría de los casos ocurrieron en: (i) pequeñas 
y medianas granjas (<4.75 km 2), (ii) municipalidades de alta densidad vial, (iii) 
municipalidades con, por lo menos, 20% de granjas lecheras; y (iv) estados con alta 
densidad animal. 
Densidad vial 
Tamaño de 
parcelas rurales 
Tipo de producción 
(ej., carne vs. leche) 
Densidad animal 
23 
 
 
 
 
Fig. 15. Perfil espacial observado al 6to. día epidémico 
La intersección de las micro-zonas que reunían las 4 características 
indicadas en la Fig 15 creó un area discontínua: el ―área de alto riesgo‖ (Fig. 16, 
zona indicada en rojo). 
 
24 
 
 
 
Fig. 16. Identificación del “área de alto riesgo” en base a datos disponibles al 
sexto día de la epidemia 
 
El ―área de alto riesgo‖ no incluyó todos los casos reportados en los primeros 
6 días. Tal hallazgo sugiere que no todos los casos primarios ocurrieron en micro-
zonas que favorecían la diseminación epidémica. 
A 60 días de iniciada la epidemia, 198 casos fueron reportados en el ―área de 
alto 
riesgo‖ (puntos blancos, Fig 17 A). En el mismo lapso y dentro de un area de 
idéntica superficie (círculos centrados en los puntos donde se reportaron casos en 
los primeros 6 días), solamente se encontraron 112 casos (puntos color naranja, 
Fig. 17B). La técnica espacial, producida en base a datos disponibles al sexto día 
epidémico, predijo 77% más casos (198/112) que la técnica clásica (no espacial, la 
25 
 
que asume todos los casos tienen idéntica influencia y, por lo tanto, todas las zonas 
de control deben tener idéntico diámetro). 
 
 
 
Fig. 17. Ubicación y número de casos reportados al día 60 de la epidemia. Se 
reportan los casos ubicados dentro del ―área de alto riesgo‖ (A) y dentro de círculos 
centrados en los sitios donde se reportaron casos enlos días 1-6 (B). La superficie 
total del ―área de alto riesgo‖ (indicada en rojo) es idéntica a la superficie total de los 
círculos indicados en color azul. Como referencia, ambos mapas muestran la 
superficie del ―área de alto riesgo‖ y los círculos centrados en los puntos donde se 
reportaron casos en los primeros 6 días. 
 
Se demuestra que (a) no todos los casos epidémicos son iguales (unos 
influyen más que otros), y (b) la diseminación epidémica no ocurre al azar (es 
influída por la estructura espacial), La dinámica de la diseminación epidémica puede 
ser mejor predicha cuando se consideran interacciones espaciales, las que pueden 
ser empiricamente identificadas aun en fases tempranas de la epidemia. 
 
 
Ejemplo II. Unidades epidemiológicas bio-espaciales: el caso de Influenza Aviar 
H5N1. 
Historicamente, las políticas de control epidémico han enfatizado la población 
de 
huéspedes. Esto se ha traducido en acciones tales como cuarentena, vacunación, 
y/o sacrificio 
de animales infectados. Sin embargo, tales políticas no han considerado que las 
epidemias, para diseminarse en el espacio y tiempo, requieren de algún mecanismo 
diseminante. Para evaluar el rol de estructuras físicas de diseminación (ej., red de 
carreteras), se usan datos geo- 
A B 
26 
 
temporales de la epidemia de Influenza Aviar (IA) H5N1 ocurrida en Nigeria en 2006 
(12). 
 
Procedimiento y Resultados 
Se mide un concepto bio-espacio-temporal: la distancia del sitio de infección 
a la intersección de carreteras más próxima, por período de transmisión del agente 
infeccioso. Tal período incluye pero excede el período de replicación viral. El 
período de transmisión incluye 2 períodos de replicación viral más el tiempo 
transcurrido en el traslado desde el huésped primario (localizado en cierto punto 
espacial) al huésped secundario (localizado en otro punto espacial). 
La Fig. 18 (A y B) muestra la ubicación y tiempo (días epidémicos) de los 
casos 
reportados. Considerando que el ciclo reproductivo viral de AI es menor a los 5 días, 
los datos de la Fig. 15 B podrían sugerir que la epidemia había cesado antes del día 
25. Esta inferencia se basa en la ausencia de casos, en tres oportunidades, por 
varios días. Pese a no haber reportes de casos, en 3 oportunidades previas, la 
epidemia continuó, llegando a su pico epidémico luego del día 30. 
Cuando se considera la distancia a la intersección de carreteras más 
próxima, no se observa una distribución de datos al azar. Por el contrario, la 
distribución es estructurada: el 38% de todos los casos ocurrió a menos de 5 km de 
una intersección de carreteras (Fig. 18 C). 
Si, en vez de días, el número de casos es expresado en períodos de 
transmisión (estimado en 10 días), observamos que no se producen ausencias de 
casos antes del pico epidémico. De hecho, los reportes de casos continuaron, 
ininterrumpidamente, hasta el 13o. período de transmisión (Fig. 18 D). 
El análisis de datos espaciales asociados a una estructura de diseminación 
demostró que la epidemia ocurrió asociada a tal estructura: más de la mitad de todos 
los casos ocurrieron no solamente cerca de intersecciones de carreteras sino cerca de 
4 intersecciones específicas (Fig. 18 E). Por último, cuando los datos reportados en la 
Fig. 18 D se expresan considerando 3 clases de distancias, se observa una estructura 
no distribuída al azar: la clase predominante fue la de casos ubicados a menos de 15 
km de la intersección más próxima (Fig. 18 F). 
Se concluye que la medición de unidades bio-espaciales (que incluyen aspectos 
del agente patógeno y de la estructura geográfica que facilita su diseminación) es más 
informativa que el uso de unidades cronológicas que carecen de datos espaciales. 
Como actualmente es posible medir, explicitamente, tanto la ubicación de 
casos epidémicos como su distancia a estructuras de diseminación (tales como la 
red de carreteras), la generación anticipada de estudios que identifican micro-zonas 
proclives a facilitar la diseminación epidémica, podría facilitar acciones preventivas. 
Tal ejercicio podría asignar recursos, antes de ocurrir epidemias, a puntos 
sospechados de actuar como nodos de distribución. La detección anticipada de 
tales nodos permitiría, una vez detectada una epidemia, su inmediato aislamiento. 
Tal intervención prevendría la diseminación epidémica antes de que se completara 
el primer período de transmisión. 
27 
 
 
1501251007550251
12
9
6
3
0
Dias de epidemia
C
as
o
s
 
9585756555453525155
40
30
20
10
0
Distancia desde sitio infectado hasta proxima interseccion (km)
G
ra
n
ja
s
 a
v
ic
o
la
s
 i
n
fe
c
te
d
a
s
 (
%
)
 
181716151413121110987654321
35
30
25
20
15
10
5
0
C
as
o
s 
p
o
r 
p
er
io
d
o
 d
e 
tr
an
sm
is
io
n
>15 km
10-15 km
5-10 km
<5km 
Distancia
Generation interval (10 epidemic days each) 
 
181716151413121110987654321
100
80
60
40
20
0
C
a
s
o
s
 p
o
r 
p
e
ri
o
d
o
 d
e
 t
ra
n
s
m
is
io
n
 (
%
)
>15 km
10-15 km
5-10 km
<5km 
Intervalo de transmision (periodos de 10 dias) 
 
Fig. 18. Progresión geo-temporal de Influenza Aviar (H5N1) en Nigeria (2006). 
Localización y fecha de casos (A), número de casos diarios (B), distancia de casos 
a la intersección de carreteras más próxima o DIC (C), número de casos por 
intervalo de transmisión (D), ubicación de agrupamientos de casos (―clusters‖, E), y 
porcentaje de casos, clasificados por DIC, por período de transmisión (F). 
 
Conclusiones respecto a diagnósticos geo-epidemiológicos 
 F 
 D 
 C 
B A 
 E 
28 
 
(i) Las epidemias son procesos dinámicos, que incluyen factores biológicos y 
espaciales.No todos los casos epidémicos tienen la misma influencia 
sobre la 
diseminación epidémica: la dispersion de casos obedece a un proceso 
dinámico, el que no muestra distribuciones al azar. Aunque este proceso 
siempre revela agrupaciones de casos en ciertos puntos (―clusters‖, Fig. 
18 E), éstos no son estáticos: el perfil espacial puede variar en pocos días 
(Fig. 16), 
(ii) En infecciones exóticas o emergentes (como Aftosa e Influenza Aviar), la 
diseminación del agente microbiano suele ser más rápida que el tiempo 
requerido para generar anticuerpos protectores. Si una vacunación es 
realizada después de detectado un agente patógeno, se necesitan hasta 3 
semanas, luego de vacunar, para generar anticuerpos protectores. En 
consecuencia, no es posible practicar campañas curativas si éstas se 
implementan después de ocurrir la invasión microbiana. 
(iii) En cambio, sí es posible medir posibles rutas de diseminación epidémica. 
Los datos de la epidemia de IA sugieren la conveniencia de estudios 
anticipativos, a efectos de identificar posibles puntos críticos de 
diseminación, los que deberían ser aislados inmediatamente, una vez 
confirmada la invasión de un nuevo patógeno. 
(iv) Usando indicadores bio-espacio-temporales (los que consideran tanto 
aspectos temporales de la biología del microbio, como aspectos 
espaciales asociados a estructuras de diseminación), es posible realizar 
estudios anticipativos, basados en mediciones de estructuras de 
diseminación pre-existentes. 
 
 
III - Conclusiones generales 
 
El análisis de interacciones generadas por 4 tipos de variables (huésped-
microbio-espacio-tiempo) ofrece numerosas aplicaciones diagnósticas. Sin 
embargo, el estudio de interacciones es un gran desafío. Para resolverlo debemos 
establecer grupos interdisciplinarios. 
Para ello es necesario, primero, resolver el problema de las comunicaciones 
inter-disciplinarias. Para ello, hoy disponemos de varias estrategias, como la 
interpretación de perfiles de datos multidimensionales, y el mapeo de 
conceptos/contraste de conceptos entre disciplinas –estrategias que requieren 
análisis bibliográficos permanentes. Como actualmente el conocimiento científico 
crece exponencialmente,diariamente surgen miles de nuevas oportunidades 
cognitivas para resolver mejor viejos y nuevos problemas. Esto permite evaluar 
todas las teorías que apoyan nuestras prácticas. 
Pero eso no ocurrirá si, antes, no enfatizamos una nueva actividad: el 
desarrollo de métodos, tanto para evaluar la literatura como para utilizar mejor los 
datos que ya tenemos. La transición entre teoría (abstracta) y práctica (concreta) no 
es mágica: es realizada por la metodología, la que traduce conceptos abstractos en 
acciones concretas (medibles). 
Para que los métodos adquieran uso generalizado, es necesario 
automatizarlos. Una nueva actividad que, rapidamente, puede beneficiar las 
prácticas de Producción Animal, es el desarrollo sistemático de nuevos paquetes de 
29 
 
computación. Estos no podrán ser generados por expertos en computación: deberán 
ser concebidos por expertos en Producción Animal. 
 
 
IV - Referencias 
 
1. Rivas AL, et al. Indicators of disciplinary differentiation: interdisciplinary 
linkages and adoption rate of biological innovations. Scientometrics 37: 63-86, 
1996. 
2. Martin GS, et al. The epidemiology of sepsis in the United States from 1979 
through 
2000. New Eng J Med 348:1546-1554, 2003. 
3. Boelaert M, et al. Operational validation of the direct agglutination test for 
diagnosis of visceral leishmaniasis. Am J Trop Med Hyg 60:129-144, 1999. 
4. Linden A. Measuring diagnostic and predictive accuracy in disease 
management: an introduction to receiver operating characteristic (ROC) 
analysis. J Eval Clin Pract 12:132-139, 2006. 
5. Grimes DA, Schultz KF. Uses and abuses of screening tests. Lancet 359:881-
884, 2002. 
6. Berry DP, et al. Temporal trends in bulk tank somatic cell count and total 
bacterial count in Irish dairy herds during the past decade. J Dairy Sci 89: 
4083-4093, 2006. 
7. Rivas AL, et al. Longitudinal evaluation of bovine mammary gland health 
status by somatic cell counts, flow cytometry and cytology. J Vet Diagn Invest 
13: 399-407, 2001. 
8. Rivas AL, et al. Multi-dimensional diagnosis of intramammary infections: a 
three-herd evaluation. In: Mastitis Control (Lam TJGM, editor), pp.:243-249, 
Wageningen Academic Publishers, 2008, The Netherlands. 
9. Rivas AL, et al. Synthesis and validity analysis of the 1993-1997 bovine 
mastitis-related literature Scientometrics 42: 377-403, 1998. 
10. Rivas AL, et al. Identification of geographical factors associated with early 
epidemic spread of Foot-and-Mouth Disease. Amer J Vet Res 64:1519-1527, 
2003. 
11. Rivas AL, et al. Early and cost-effective identification of high risk/priority 
control areas in foot-and mouth disease epidemics. J Vet Med B 51: 263-271, 
2004. 
12. Rivas AL, et al. Lessons from Nigeria: the role of roads in the geo-temporal 
progression of the avian influenza (H5N1). Epid & Infect 2009 
(doi:10.1017/S0950268809990495). 
 
 
 
 
 
30 
 
GENÉTICA, FISIOLOGÍA Y REPRODUCCIÓN 
 
(GFR-01C) ANÁLISE POR COMPONENTES PRINCIPAIS, DE MEDIDAS 
FISIOLÓGICAS DE BOVINOS SUBMETIDOS A TESTE DE TOLERÂNCIA AO 
CALOR 
 
 
Maurício Mello de Alencar*1; Andrea R. Bueno Ribeiro2; Alfredo Ribeiro de Freitas1; 
Luciana Correa A. Regitano1; Adriana Mércia G. Ibelli3 
 
1Pesquisador Embrapa Pecuária Sudeste– São Carlos, SP. Bolsista do CNPq 
.2Pós-doutoranda Embrapa Pecuária Sudeste– São Carlos, SP. Bolsista: FAPESP. 
3 Doutoranda do Curso de pós-graduação em Genética da UFSCAR – São Carlos, 
SP. 
 
RESUMO 
O objetivo foi utilizar técnicas de componentes principais (CP) na análise de dados 
de medidas fisiológicas relacionadas à tolerância ao calor de 45 bovinos, sendo 15 
de cada grupo genético: Nelore, Senepol x Nelore e Angus x Nelore. O experimento 
foi conduzido durante um teste de tolerância ao calor, na estação de verão. A 
técnica de CP mostrou ser vantajosa para reduzir a dimensão do conjunto de 
variáveis originais medidas nos animais, pois um conjunto com 16 variáveis foi 
reduzido para apenas quatro CP, os quais explicaram cerca de 60% da variação 
original latente dos dados. 
 
Palavras–chave: análise exploratória de dados, procedimento princomp do SAS, 
redução de dimensão, variabilidade latente 
 
ANALYSIS OF DATA RELATED TO HEAT TOLERANCE OF NELORE, SENEPOL 
X NELORE AND ANGUS X NELORE HEIFERS BY PRINCIPAL COMPONENT 
 
ABSTRACT 
The objective was to use principal component analysis (PCA) in the evaluation of 
physiological data related to heat tolerance in 45 beef cattle, being 15 of each 
genetic group: Nelore (NE) and crossbred Angus x Nelore (TA) and Senepol x 
Nelore (SN). The experiment was carried out during a heat tolerance test in the 
summer season. The PCA technique showed to be advantageous in order to reduce 
the dimension of the original data set, reducing it from a set of 16 variables to only 
four autovectors, that explained about 60% of the latent original variation of the 
data. 
 
Key words: dimension reduction, exploratory data analysis, latent variation, 
princomp procedure of SAS 
 
INTRODUÇÃO 
A avaliação da adaptação dos animais em relação ao clima é comumente realizada 
considerando diversas variáveis fisiológicas por meio de testes de tolerância ao 
calor (Carvalho et al., 1995; Beatty et al., 2006). Essas variáveis são geralmente 
31 
 
correlacionadas entre si e, muitas vezes, uma determinada característica, é 
influenciada por várias outras, de diferentes formas, e que agem sobre ela 
provocando efeitos correlacionados. 
 
A técnica de componentes principais (CP) possibilita reduzir a dimensão de um 
conjunto de dados originais, gerando novas variáveis, que quando, correlacionadas 
entre si, são resumidas em dois ou três CP, os quais preservam a maior parte das 
informações contidas nos dados originais e podem ser utilizados como novas 
variáveis ou índices. O objetivo neste trabalho foi utilizar técnicas de CP na análise 
de dados de medidas fisiológicas de relacionadas à tolerância ao calor, em bovinos 
de corte. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
O experimento foi conduzido na Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP 
(22º01‘‘S e 47º53‘‘W). Durante a estação de verão , foram realizados testes de 
tolerância ao calor em 45 fêmeas, sendo 15 de cada grupo genético, a saber: Nelore 
(0,0% de B. taurus e 100,0% de adaptada), cruzadas Senepol x Nelore (50,0% de B. 
taurus e 75,0% de adaptada) e Angus x Nelore (50,0% de B. taurus e 50,0% de 
adaptada). Cada animal foi avaliado três vezes ao dia: às 7:00h (manhã)-descanso; 
às 13:00h (tarde) – após terem permanecido no curral desde as 7:00h sem acesso à 
água e à sombra; às 15:30h – após permaneceram por mais 1 hora no curral, com 
acesso apenas à sombra. 
 
Foram avaliadas 16 variáveis, descritas a seguir: a) frequências respiratórias 
(movimentos/min): (FRMM –pela manhã; FRMT – à tarde e FRMU –última vez ao 
dia); b) temperatura do pelame (oC): (TPMM – pela manhã; TPMT – à tarde e 
TPMU – última vez ao dia); foram realizadas com o auxílio de um termômetro de 
infra-vermelho, sendo utilizada a média das temperaturas da fronte, da garupa, do 
costado e da paleta; c) temperatura retal (C0): (TRM – pela manhã; TRT – à tarde e 
TRU –última vez ao dia); d) taxa de sudação (g/m2/h): (TSM – pela manhã; TST – à 
tarde e TSU – última vez ao dia); e) proteína total (%):(PTBM –pela manhã; PTBT – 
à tarde); e, f) hematócrito (%):(HeM – pela manhã e HeT à tarde). 
 
Os componentes principais foram calculados por meio da matriz de correlação das 
variáveis originais utilizando o procedimento PRINCOMP do SAS. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
No conjunto das 16 variáveis das medidas fisiológicas verificou-se que várias 
variáveis não apresentaram correlação de Pearson significativa enquanto algumas 
apresentaram correlação média a alta ao nível de 5% e 1% de probabilidade 
(Tabela 1). O conjunto de dados das mesmas variáveis, em diferentes medidas, de 
temperatura retal (TRM, TRT e TRU), freqüência respiratória (FRMM, FRMT e 
FRMU), taxa de sudação (TSM, TST e TSU), proteína total (PTBM e PTBT)e o 
hematócrito (HeM e HeT) apresentaram correlações significativas entre si, mas não 
os de temperatura do pelame (TPMM, TPMT e TPMU). Todavia o número de 
correlações entre diferentes variáveis não foi expressivo, com exceção das de 
temperatura retal com freqüência respiratória e taxa de sudação e de proteína total 
com hematócrito. Estes resultados sugerem que em uma análise destas variáveis 
32 
 
pela técnica de componentes principais (CP), há a necessidade de se estimar maior 
número de CP para explicar a maior proporção da variabilidade existente nos dados. 
 
Na Tabela 2 são apresentados os coeficientes dos quatro CP, calculados por meio 
da matriz de correlação das variáveis. Em cada componente, os valores dos 
coeficientes representam combinações lineares das variáveis descritas no Material e 
Métodos; a magnitude do valor está diretamente ligada à sua importância no 
respectivo componente. 
 
O primeiro (10 CP), segundo (20 CP), terceiro (30 CP) e quarto (40 CP) componente 
principal, explicou, respectivamente, 21,9%; 14,0%; 11,6% e 9,9%, totalizando 
57,4% da variabilidade total latente dos dados. Verifica-se que a técnica de CP 
mostrou-se vantajosa para reduzir a dimensão do conjunto de variáveis, uma vez 
que cerca de 60% da variação latente existente nas 16 variáveis foi reduzida para 
apenas quatro componentes principais. 
 
Tabela 1- Correlação de Pearson entre as variáveis de medidas fisiológicas de 
temperatura retal (TRM, TRT e TRU), freqüência respiratória (FRMM, FRMT 
e FRMU), taxa de sudação (TSM, TST e TSU), proteína total (PTBM e 
PTBT) e o hematócrito (HeM e HeT) avaliadas em fêmeas Nelore , Senepol 
x Nelore e Angus x Nelore 
 
 TRM TRT TRU FRMM FRMT FRMU TSM TST TSU TPMM TPMT TPMU PTBM PTBT 
HeM HeT 
 
TRM 0,55
** 
0,57
** 
0,32
* 
0,15 0,13 0,25
* 
0,16 0,19
*
-0,23
** 
0,14 -0,02 0,69 -0,14 0,16 0,33 
TRT 0,70
** 
0,26
** 
0,28
** 
0,20
* 
0,38
**
0,21
* 
0,22
**
-0,17
*
 0,14 0,15
*
 -0,01 -0,05 0,11 0,12 
TRU 0,21
*
 0,16* 0,27
**
 0,27 0,18
*
 0,20
* 
-0,16 0,13 0,03 -0,02 -0,03 0,06 0,15 
FRMM 0,36
**
0,22
* 
 0,02 0,01 -0,02 0,01 -0,02 -0,02 0,01 0,24
** 
0,03 0,13 
FRMT 0,33
** 
0,08 0,05 0,02 0,14 0,06 0,16 0,11 0,16 0,10 0,01 
FRMU 0,08 0,05 0,02 0,14 0,06 0,16 0,00 0,01 0,00 0,05 
TSM 0,58
** 
0,53
** 
-0,05 0,23
** 
0,23
** 
-0,10 -0,13 0,00 0,04 
TST 0,49
** 
0,00 0,14 0,14 0,05 0,02 -0,02 0,07 
TSU 0,07 0,27
** 
0,18
* 
0,07 0,03 0,15 0,20
*
 
TPMM 0,17 0,03 0,07 0,03 0,10 0,02 
TPMT 0,17 0,03 -0,05 0,00 0,07 
TPMU -0,12 -0,03 -0,03 0,02 
PTBM 0,56
** 
0,45
* 
0,27
** 
PTBT 0,45
**
0,37
** 
HeM 
0,69
** 
 
*P<0,05; **P<0,01 
 
 
33 
 
Tabela 2– Coeficientes dos autovetores associados ao primeiro (10 CP), segundo 
(20 CP), terceiro (30 CP) e quarto (40 CP) componentes principais 
estimados de dados de medidas fisiológicas de bovinos puros e 
cruzados submetidos a teste de tolerância ao calor (obs: os valores 
positivos estão em negrito) 
 
 TRM TRT TRU FRMM FRMT FRMU TSM TST TSU TPMM TPMT TPMU PTBM 
PTBT HeM HeT 
 
1
0 
CP 0,352 0,394 0,359 0,139 0,183 0,194 0,342 0,297 0,342 -,045 0,145 0,166 
0,200 0,241 0,134 0,097 
 
2
0 
CP 0,125 -,048 -,063 0,098 0,072 -,099 -,240 -,214 -,144 -,132 -,300 -,267 
0,370 0,447 0,400 0,389 
 
3
0 
CP -,261 -,296 -,317 -,375 -,084 -,162 0,148 0,237 0,285 0,329 0,181 0,246 
0,287 0,076 0,282 0,195 
 
4
0 
CP -,221 -,046 -,107 0,345 0,452 0,531 -,157 -,076 -,126 0,491 0,060 0,161 
0,025 0,093 0,028 -,044 
 
Na análise do gráfico dos dois primeiros componentes principais (Figura 1), 
observa-se comportamento diferenciado entre os três grupos genéticos. Os animais 
Senepol x Nelore (SN), tendendo a concentrar-se à esquerda, coeficientes mais 
negativos em relação ao CP1, e também a presença de animais NX na base do 
gráfico, representando valores negativos de CP2. 
 
Com exceção do coeficiente associado à variável TPMM, o primeiro componente 
representa grande contribuição da temperatura retal e da taxa de sudação, as quais 
contrastam com a temperatura do pelame. Os valores do 20 CP, indicam a 
existência de um contraste de (TRM, PTBM, HeM, PTBT, HeT FRMM e FRMT) 
versus (TRT, TRU, FRMU, FRMT, TPMM, TPMT, TPMU, TSM, TST e TSU). Os 
valores do 30 CP e 40 CP, também discriminam grupos de variáveis, porém, a 
interpretação dos mesmos possui menor eficiência, uma vez que eles explicam, 
respectivamente, 11,6% e 9,9% da variabilidade total existente nos dados originais. 
Freitas et al. (2000), analisando dados de peso corporal de 541920 animais, num 
total de 17 variáveis, verificaram que os cinco primeiros CP explicaram cerca de 
75% da variabilidade dos dados. 
 
 Figura 1 - Gráfico dos dois primeiros componentes principais (Prin1 e Prin2). 
34 
 
 
CONCLUSÕES 
Com base nos resultados a técnica de CP mostrou ser vantajosa para reduzir a 
dimensão do conjunto de variáveis de medidas fisiológicas sendo que um conjunto 
de 16 variáveis originais foi reduzido para quatro componentes principais, que 
explicaram cerca de 60% da variação original latente dos dados. 
 
LITERATURA CITADA 
1. BEATTY, D.T. et al. Physiological responses fo Bos Taurus and Bos indicus 
cattle to prolonges, continuous heat and humidity. J. Anim. Sci. v.84, p.972-
985, 2006. 
2. CARVALHO, F.A. et al. Breed affects thermoregulation and epithelial 
morphology in imported and native cattle subjected to heat stress. J. Anim. 
Sci. v.73. p.3570-3573, 1995. 
3. FREITAS, A, R. de., SILVA, L.O.C.,MACHADO, JOSAHKIAN,L.A., 
MACHADO, CHC. Quais características devem ser selecionadas no 
desenvolvimento ponderal de zebuínos. In: IV CONGRESSO BRASILEIRO 
DAS RAÇAS ZEBUÍNAS, Uberaba, MG, . Anais... Uberaba, 2000. p. 326 
 
(GFR-02C) EXPRESIÓN GÉNICA A NIVEL MUSCULAR EN TERNEROS 
DESTETADOS DE VACAS PRIMÍPARAS SUPLEMENTADAS DURANTE LA 
GESTACIÓN 
 
 
Laporta J1*, Astessiano A. L1, Scarsi A1, Pérez-Clariget R1, Quintans G2, Carriquiry 
M1 
 
1Facultad de Agronomía, Universidad de la República. 2Instituto Nacional de 
Investigación Agropecuaria (INIA) 
 
RESUMEN 
Se examinó el efecto de la suplementación preparto de vacas primíparas en la 
expresión de genes en el músculo, asociados al potencial de crecimiento, de 20 
terneros (machos y hembras, n=5 por tratamiento y sexo) cruza (AngusxHereford) al 
destete. Terneros nacidos de madres suplementadas durante el último mes de 
gestación presentaron mayor expresión de ARNm del factor de crecimiento similar a 
la insulina-I (IGF-I) mientras que la expresión de la proteína de unión de la IGF-3 
(BP3) y del receptor de hormona de crecimeinto (GHR), no presentaron variaciones 
en su nivel de expresión. Sin embargo, los niveles de expresión de ARNm de GHR 
fueron mayores en hembras que en machos y su expresión estuvo altamente 
correlacionada con la expresión deBP3. Estos resultados preliminares sugieren que 
la suplementación en momentos de subnutrición durante la gestación podría afectar 
el crecimiento potencial de sus crías en ganado de carne. 
 
Palabras clave: expresión génica, suplementación preparto, músculo, eje 
somatotrófico 
 
GENE EXPRESSION AT MUSCULAR LEVEL IN CALFS 
WEANED FROM PRIMIPAROUS COWS SUPLEMENTED DURING GESTATION 
35 
 
 
ABSTRACT 
We examined the effect of prepartum supplementation in primiparous cows, on 
muscle expression of genes associated to potential growth, in 20 crossbred 
(AngusxHereford) calves (male and female, n=5 per treatment and sex) at weaning. 
Calves born from cows supplemented during the last month of gestation had an 
increased expression of insulin growth factor–I (IGF-I) mRNA, whereas IGF biniding 
protein-3 (BP3) and growth hormone receptor (GHR) mRNA expression did not vary 
due to prepartum supplementation. Female calves had greater levels of GHR mRNA 
than males, and its expression was highly correlated with BP3 expression. These 
preliminary results suggest that supplementation during undernutrition periods during 
gestation could affect postnatal potential growth beef calves. Key words: gene 
expression, prepartum supplementation, muscle, somatotropic axis. 
 
INTRODUCCIÓN 
En las condiciones de producción de la cría vacuna en el Uruguay, el último tercio 
de gestación ocurre durante el invierno, en momentos de baja disponibilidad de 
forraje. El plano nutricional durante el preparto no solo afecta la capacidad 
productiva de la vaca (kg de terneros destetados), sino que también compromete el 
potencial de crecimiento y la productividad futura de las crías nacidas. El concepto 
de programación fetal se refiere a que el estímulo materno durante el desarrollo fetal 
influencia la fisiología del feto, el crecimiento, la salud y el desempeño posnatal (1). 
La mayoría de la información científica relacionada con el efecto de la nutrición de la 
madre durante la gestación, sobre el potencial de crecimiento de la progenie ha sido 
generada en ratas (2) y ovejas (5). En ganado de carne, los datos relacionados con 
el efecto de la nutrición en gestación tardía son limitados. Una restricción del 65% 
del requerimiento de energía durante los últimos 100 d de preñez en vaquillonas de 
primera cría, disminuyó el PV de los terneros y redujo el porcentaje de destete 
cuando se comparó con vaquillonas alimentadas de acuerdo a sus requerimientos 
(4). El sistema factor de crecimiento similar a la insulina-I - Hormona de crecimiento 
(GH-IGF-I) es uno de los factores propuestos como mediadores entre los efectos 
nutricionales, el desarrollo fetal y potencial crecimiento de las crías. El presente 
trabajo tiene como objetivo evaluar el efecto de la suplementación preparto de las 
madres sobre el potencial de crecimiento futuro de las crías nacidas, mediante la 
expresión génica en músculo de genes relacionados con el eje GH-IGF. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Diseño experimental, animales y tratamientos. El protocolo experimental fue 
aprobado por la Comisión Honoraria de Experimentación Animal (CHEA), 
Universidad de la República. El experimento se llevó a cabo en la Unidad 
Experimental Palo a Pique (Latitud 33º15‘23.35‘‘S, Longitud 54º28‘48.44‘‘W) 
perteneciente a la Estación Experimental del Este, INIA Treinta y Tres. Se utilizaron 
20 terneros cruza (Hereford x Angus), 10 machos y 10 hembras, hijos de vacas 
primíparas asignadas a dos tratamientos nutricionales durante el último mes de 
gestación: control (pastoreo de campo nativo) y suplementación preparto (pastoreo 
de campo nativo + 4.5 kg/animal/d de una mezcla compuesta por 67% de grano de 
sorgo y 33% suplemento proteico). 
 
Determinaciones. Se registró el PV al destete y a los 10 días posdeste, mediante 
biopsias, se tomaron muestras, de 2 cm3 aproximadamente, del músculo 
36 
 
Semitendinosus. Se estudió la expresión del receptor GH (GHR), de la IGF-I, de su 
proteína de unión-3 (BP3) y de un control endógeno, hipoxantina 
fosforibosiltransferasa (HPRT). La extracción de ARN total se realizó con TRIzol® 
(Invitrogen, life technologies Carlsbad, CA) seguido de un tratamiento con DNasa 
(DNasa Free Kit™; Ambion, Austin, TX). La retrotranscripción (RT) se realizó 
utilizando el kit SuperScript®II (Invitrogen) con hexámeros no específicos. La 
abundancia de mRNA se midió por RT-PCR en tiempo real, utilizando SYBR Green 
(Quantisyg¸Biotools B&M Labs, Madrid). Las muestras fueron analizadas en 
duplicado en un Rotor-Gene™ 6000 (Corbett Life Sciences, Sydney). Para la 
cuantificación absoluta se generaron curvas estándar (n=6 de 106 a 101 copias de 
gen/µl) utilizando plásmidos que codificaban los genes de interés y el control 
endógeno. Para estimar el número de copias de ARNm de las muestras se utilizaron 
regresiones lineales, la expresión de cada uno de los genes de interés se normalizó 
a la expresión del control endógeno. 
 
Análisis estadístico. Los datos de PV y expresión de genes se analizaron en un 
diseño en bloques al azar usando el PROC MIXED (SAS Institute, 2001). El modelo 
incluyó el tratamiento y sexo de los terneros y sus interacciones como efectos fijos y 
bloque como efecto aleatorio. Los coeficientes de correlación y regresión se 
estimaron usando PROC CORR y PROC REG (SAS Institute, 2001). Los datos 
están expresados como media ± SEM. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
La expresión del gen usado como control endógeno, HPRT, no fue afectado 
(P=0.70) por la suplementación preparto, el sexo del ternero o por la interacción 
entre estos factores. La expresión del ARNm de GHR no fue afectada (P>0.5) por la 
suplementación preparto ni por la interacción entre la suplementación y el sexo del 
ternero (Figura 1).. Sin embargo, existió una tendencia (P=0.088) a una mayor 
expresión del transcripto de GHR en hembras que en machos, posiblemente debido 
a que el PV promedio al destete de las hembras (160±8.3 kg) fue mayor que el de 
los machos (149 ± 7.5 kg). 
 
La suplementación preparto tendió (P=0.074) a aumentar la expresión del ARNm de 
IGF-I en el músculo de los terneros (Figura 1). Esto apoya la idea de que formación 
de la fibra muscular y crecimiento postnatal del ternero están regulados por IGF-I, y 
estaría de acuerdo con los resultados encontrados previamente (2), donde ratas 
subnutridas durante la etapa de fetal y de lactancia disminuían los niveles de IGF-I 
en músculo. Parecería que la IGF-I sintetizada por el músculo sería un potente 
regulador del crecimiento muscular, atreves de su acción endócrina y parácrina, y 
que tendría un rol crucial en la síntesis proteica, proliferación y diferenciación celular 
(6). Por otra parte, no se detectaron (P>0.31) diferencias debido al sexo ni a la 
interacción entre suplementación preparto y sexo en la abundancia de este 
transcripto. 
 
Los niveles de expresión del ARNm de la BP3 en los terneros al destete no fueron 
afectados (P>0.38) por la suplementacion preparto de las vacas, por el sexo ni por 
la interacción entre estos factores (Figura 1). Sin embargo, independientemente del 
tratamiento nutricional y del sexo del ternero, la expresión de BP3 estuvo altamente 
correlacionada con la expresión de GHR (P<0.001; r=0.88), lo que estaría de 
37 
 
acuerdo con los resultados que muestran que la síntesis de BP3 está regulada por 
la acción de la GH (7). 
 
Figura 1. Efecto de suplementación durante la gestación y del sexo de los terneros 
en la expresión de transcriptos de GHR, IGF-I y BP3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estos resultados preliminares sugieren que la nutrición, en este caso la 
suplementación, de las vacas en momentos de subnutrición durante la gestación del 
ternero podría afectar su crecimiento potencial. Sin embargo, los mecanismos 
moleculares a través de los cuales la nutrición de la madre influencia el desarrollo 
aún no se comprenden. Se requiere ahondar y extender el estudio explorando la 
expresión de otros genes en este tejidoque nos permitan explicar este fenómeno y 
estudiar el efecto de la suplementación en distintos momentos de la gestación. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Barker, D.J. P., C.N. Martyn, C. Osmond, C.N. Hales, and C.H.D. Fall. 1993. 
Growth in uterus and serum cholesterol concentration in adult life. BMJ 
307:1524–1527. 
2. Bayol, S., Jones D., Goldspink G., Stickland C. 2004. The Influence of 
Undernutrition during gestation on skeletal muscle cellularity and on the 
expression of genes that control muscle growth. British Journal of Nutrition 
91:311-399. 
3. Hyatt M. A., G. S. Gopalakrishnan, J. Bispham, S. Gentili, I.C. McMillen, S.M. 
Rhind, M.T. Rae, C.E. Kyle, A.N. Brooks, C. Jones, H. Budge, D. Walker, T. 
Stephenson and M.E. Symonds. 2007. Maternal nutrient restriction in early 
pregnancy programs hepatic mRNA expression of growth-related genes and 
liver size in adult male sheep. J. of Endocrinology 192:87–97. 
4. National Research Council. 1970. Nutrient Requirements of Beef Cattle. 4th 
ed. Natl. Acad.Press, Washington, DC. 
5. Rhind, S. M., M.T Rae and A. N. Brooks. 2001. Effects of nutrition and 
environmental factors on the fetal programming of the reproductive axis. 
Reprod. 122:205–214. 
6. Dayton W.R.and White M. E. 2008. Cellular and Molecular regulation of 
muscle growth and development in meat animals. J. Animal Science 86:217-
38 
 
225. 
7. te Pas, M.F.W., M.E. Everts, H.P. Haagsman. 2004. Muscle Development of 
Livestock Animals: Physiology, Genetics, and Meat Quality. CABI Publishing. 
 
(GFR-03C) CONECTIVIDAD ENTRE GRUPOS CONTEMPORÁNEOS EN 
BOVINOS ANGUS 
 
CONNECTEDNESS AMONG CONTEMPORARY GROUPS IN ANGUS CATTLE 
 
Rafael Núñez Domínguez*1, Fabian Magaña Valencia1, Rodolfo Ramírez Valverde1, 
Felipe Rodríguez Almeida2, Raymundo Rangel Santos1, Agustín Ruíz Flores1 
Universidad Autónoma Chapingo1, Universidad Autónoma de Chihuahua2 
 
RESUMEN 
El objetivo fue determinar la conectividad entre grupos contemporáneos (GC) y su 
efecto en la respuesta a la selección para peso al destete de bovinos Angus. La 
conectividad se determinó con el programa AMC. Para estimar el efecto en la 
respuesta a la selección, se predijeron (MTDFREML) valores genéticos (VG) y 
exactitudes considerando siete grados de conectividad: mínimos de 0, 1, 5, 10, 20, 
40 y 80 lazos genéticos directos totales (LGT) por GC, y se evaluaron coeficientes 
de correlación entre VG y entre exactitudes, y promedios de VG de los mejores 
sementales. Los resultados indican que la respuesta esperada a la selección, sería 
diferente con los grados de conectividad utilizados (rango de correlaciones entre VG 
0.67, y entre exactitudes 0.57; rango de promedios de VG directos 4.09, y maternos 
5.15). Se sugiere planificar una parte de los apareamientos para reforzar las 
conexiones existentes (GC conectados con ≤100 LGT = 43%) y conectar los GC 
desconectados (45%). 
 
Palabras clave: conectividad genética, grupos contemporáneos, evaluación 
genética, respuesta a la selección. 
 
ABSTRACT 
The objective was to evaluate the connectedness among contemporary groups (GC) 
and its effect on selection response for weaning weight of Angus cattle. The 
connectedness was determined with the AMC program. To estimate the effect of 
connectedness on selection response, breeding values (VG) and accuracies were 
predicted (MTDFREML) considering seven degrees of connectedness: minimum 0, 
1, 5, 10, 20, 40 and 80 total genetic direct links (LGT) by GC. The degree of 
connectedness was evaluated through correlation coefficients among VG and 
among accuracies, and VG´s average of the best sires. The results indicate that the 
expected selection response would be different with the degrees of connectedness 
(range of correlations among VG 0.67 and among accuracies 0.57; range of average 
of direct VG 4.09, and of average maternal VG 5.15). It is suggested to plan part of 
the matings in order to reinforce the existing connections (GC linked with ≤ 100 LGT 
= 43%) and to connect the unconnected GC (45%). 
 
 
* Km 38.5, carretera México-Texcoco, Chapingo, Estado de México C.P. 56230, México 
rafael.nunez@correo.chapingo.mx 
mailto:rafael.nunez@correo.chapingo.mx
39 
 
Key words: genetic connectedness, contemporary groups, genetic evaluation, 
selection response. 
 
INTRODUCCIÓN 
Un factor que incide en la calidad de las evaluaciones genéticas es el grado de 
conectividad entre los grupos contemporáneos (GC), ya que influye en la 
confiabilidad de las comparaciones entre animales de diferentes unidades (Hanocq 
et al., 1999; Mathur et al., 2002; Roso et al., 2004), y en menor grado en la exactitud 
de los VG (Hanocq y Boichard, 1999; Plasse y Arango, 2002), repercutiendo en la 
respuesta a la selección. 
 
En México, a partir de 2004 se realizan evaluaciones genéticas nacionales de 
bovinos Angus; sin embargo, el impacto de la conectividad entre GC en la calidad 
de las evaluaciones genéticas no ha sido analizado. El objetivo de esta investigación 
fue determinar la conectividad entre grupos contemporáneos, así como su efecto en 
la respuesta a la selección. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Se dispuso de 1,379 registros de peso al destete ajustado a 205 días, de la base de 
datos de la Asociación Angus Mexicana A. C. La base de datos se dividió 
considerando siete grados de conectividad, basados en lazos genéticos directos 
totales (LGT) entre animales de diferentes GC: mínimos de cero (n=1,379), uno 
(n=782), cinco (n=782), 10 (n=758), 20 (n=477), 40 (n=448) y de 80 (n=187) LGT. 
 
La conectividad entre GC se determinó con el programa AMC (Roso y Schenkel, 
2006). Con cada grado de conectividad se calculó la proporción de GC conectados 
para los datos de 2004 y 2007, y la calidad de la conectividad (promedio de LGT de 
los GC conectados entre su desviación estándar). 
 
Para estimar el efecto de conectividad en la respuesta a la selección, se predijeron 
valores genéticos (VG) y exactitudes con los siete grados de conectividad, usando la 
base de datos de la más reciente evaluación genética (2007), y fueron comparados 
con correlaciones simples, y promedios de VG directos y maternos para el tercio 
superior de sementales. 
 
Los VG y las exactitudes se predijeron con el programa MTDFREML (Boldman et 
al., 1995). Los componentes de (co)varianza estimados para la base de datos 
conectada con mínimo un LGT por GC, se utilizaron para predecir los VG y 
exactitudes de las otras bases de datos (ζ2
d=118, ζ2
m=237, ζd,m=-57, ζ2
PE=25, 
ζ2
e=373, h2
d=0.17, h2
m=0.34, rd,m=-0.34). El GC incluyó año y época de nacimiento, 
condición de crianza, rancho y sexo de la cría. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
Conectividad entre grupos contemporáneos. Con el menor grado de 
conectividad, la proporción de GC conectados por año de evaluación fue siempre 
menor que 0.6, con tendencia a disminuir al incrementar el grado de conectividad; 
sin embargo, la proporción de GC conectados se ha mejorado a través del tiempo 
(Figura 1). 
 
40 
 
El uso de inseminación artificial (IA) es limitado en bovinos para carne (Kennedy y 
Trus, 1993) y el poco intercambio de sementales entre criadores limita el flujo de 
genes, generando una parcial o completa desconexión (Clément et al., 2001). En la 
población de Angus estudiada el uso reducido de IA (20.8% crías de IA en 2007), 
puede explicar la baja proporción de GC conectados. 
 
El promedio de LGT de los GC conectados con los diferentes grados de 
conectividad varió de 34±40 a 97±26 y de 91±132 a 333±138, en las evaluaciones 
genéticas de 2004 y 2007. En general, la calidad de la conectividad genética entre 
GC fue baja, ya que los promedios de LGT de los GC conectados con mínimo 10 
LGT fueron bajos comparados con los reportados por algunos autores (Roso et al., 
2004, 709±690 LGT; Magaña et al., 2008, 246±500). 
 
 
 
 
El promedio de LGT por GC fue mayor en los datos de 2007, pero la desviación 
estándar también fue superior. La tendenciade aumento en el promedio 
estandarizado de LGT al incrementar el número mínimo de LGT por GC (Figura 2), 
fue similar a la encontrada para el promedio de LGT sin estandarizar; sin embargo, 
los mayores promedios estandarizados corresponden a 2004, lo cual sugiere que 
los GC de ese año estuvieron mejor conectados. 
 
 
 
Efecto de la conectividad en la respuesta a la selección 
Correlaciones entre valores genéticos y entre exactitudes. 
 
Los coeficientes de correlación entre los valores genéticos directos (VGd) y 
maternos (VGm) predichos (n=19,753), fueron variables (intervalos de 0.34 a 1.00). 
En general, las correlaciones entre VGm y entre VGd predichos, presentaron el 
mismo patrón (correlaciones altas entre 1, 5 y 10 LGT, y entre 20 y 40 LGT), siendo 
mayores las de VGm, ya que la h2
m fue mayor que h2
d (0.34 vs 0.17). 
 
Las correlaciones entre exactitudes de los VGd y entre las correspondientes a los 
VGm también fueron variables (0.43 a 1.00) y tuvieron un patrón similar al de los 
0
1
2
3
4
5
6
7
1 LGT 5 LGT 10 LGT 20 LGT 40 LGT 80 LGT
EG 2004 EG 2007
P
ro
m
e
d
io
 e
st
an
d
ar
iz
ad
o
 
d
e
 L
G
T
Grado de conectividad
Figura 2. Proporción de grupos contemporáneos 
(GC) conectados por grado de conectividad 
(número de lazos genéticos totales, LGT), en las 
evaluaciones genéticas (EG) de bovinos Angus. 
Figura 1. Promedios estandarizados de lazos 
genéticos totales (LGT) para grupos 
contemporáneos por grado de conectividad, en 
las evaluaciones genéticas (EG) de bovinos 
Angus. 
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
1 LGT 5 LGT 10 LGT20 LGT40 LGT80 LGT
G
C
 c
o
n
e
ct
ad
o
s 
(p
ro
p
o
rc
ió
n
)
Grado de conectividad
EG 2004 EG 2007
41 
 
VG. Al utilizar 1, 5 ó 10 LGT por GC se obtendrían VG muy similares, ya que el 
coeficiente de correlación entre éstos es muy alto (>0.97); lo mismo ocurre al utilizar 
datos de GC conectados con mínimo 20 ó 40 LGT (correlación=0.98), contrario a lo 
esperado al comparar cualquier otra combinación de grados de conectividad. 
 
Promedio de valores genéticos. Los promedios de VG de la tercera parte de 
sementales (n=43) con mayor VGd y mayor VGm, fueron variables (rangos de 4.09 
y 5.17 kg, para VGd, VGm), y disminuyeron al incrementar el grado de conectividad. 
La similitud entre los promedios de VG con mínimo 1, 5 y 10 LGT, indica que se 
esperarían respuestas a la selección similares; lo mismo se esperaría al utilizar 20 ó 
40 LGT. 
 
La proporción de grupos contemporáneos conectados en la evaluación genética de 
bovinos Angus fue muy baja, y la calidad de la conectividad tendió a disminuir. Al 
utilizar la información conectada con los diferentes grados de conectividad, los 
valores genéticos predichos varían y los promedios de los valores genéticos 
sugieren una respuesta a la selección diferente. Se requiere incrementar la 
proporción de GC conectados y su calidad, para comparar apropiadamente los VG 
de los animales de la raza Angus y maximizar el progreso genético. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Boldman, K. G., L. A. Kriese, L. D. Van Vleck, C. P. Van Tassell, and S. D. 
Kachman. 1995. A manual for use of MTDFREML. A set of programs to obtain 
estimates of variances and covariances (Draft). USDA, ARS. 114 p. 
2. Clément, V., B. Bibé, E. Verrier, J. M. Elsen, E. Manfredi, J. Bouix, and E. 
Hanocq. 2001. Simulation analysis to test the influence of model adequacy and 
data structure on the estimation of genetic parameters for traits with direct and 
maternal effects. Genetics Selection Evolution 33: 369-395. 
3. Hanocq, E., D., and D. Boichard. 1999. Connectedness in the French Holstein 
cattle population. Genetics Selection Evolution 31: 163-176. 
4. Hanocq, E., D., L. Tiphine, et B. Bibë. 1999. Le point sur la notion de connexion 
en génétique animale. INRA Productions Animales 12(2): 101-111. 
5. Kennedy, B. W., and D. Trus. 1993. Considerations on genetic connectedness 
between management units under an animal model. Journal of Animal Science 
71: 2341-2352. 
6. Magaña V., F, R. Núñez D., R. Ramírez V., F. A. Rodríguez A., R. Rangel S., y 
A. Ruíz F. 2008. Conectividad entre grupos contemporáneos en la evaluación 
genética de bovinos Suizo Europeo. In: Memorias de la XLIV Reunión Nacional 
de Investigación Pecuaria. Mérida, Yuc. 3 - 7 de noviembre de 2008. p 157. 
7. Mathur, P. K., B. Sullivan, and J. Chesnais. 2002. Estimation of the degree 
connectedness between herds or management groups in the Canadian swine 
population. http://www.ccsi.ca/include/docs/connectedness/ 
connectedness_asds_1998.PDF. Consultada el 30 de marzo de 2007. 
8. Plasse, D., y J. Arango. 2002. Más sobre las pruebas genéticas de toros. 
Venezuela Bovina 53: 60. http://www.ppca.com.ve/vb/contenidovb.html. 
Consultada el 31 de marzo de 2008. 
9. Roso, V. M., R. S. Schenkel, and S. P. Miller. 2004. Degree of connectedness 
among groups of centrally tested beef bulls. Canadian Journal of Animal 
Science 84: 37-47. 
http://www.ccsi.ca/include/docs/connectedness/%20connectedness_asds_1998.PDF
http://www.ccsi.ca/include/docs/connectedness/%20connectedness_asds_1998.PDF
http://www.ppca.com.ve/vb/contenidovb.html
42 
 
10. Roso, V. M, and R. S. Schenkel. 2006. AMC – A computer program to assess 
the degree of connectedness among contemporary groups. In: Proceedings of 
the 8th World Congress of Genetics Applied to Livestock Production, August, 13 
to 18, Belo Horizonte, Brazil. Communication no. 27-26. 
 
(GFR-04C) EFECTO DE LA SUPLEMENTACIÓN POSPARTO EN EL 
METABOLISMO HEPÁTICO EN VACAS DE CARNE DE PRIMERA CRÍA 
 
 
Astessiano, A. L.*1, C. López-Mazz1, A. Espasandín1, P. Soca1, G. Quintans2, R. 
Pérez-Clariget1, M. Carriquiry1 
 
1 Facultad de Agronomía, Universidad de la Repúplica, 2Instituto Nacional de 
Investigación Agropecuaria, INIA. 
 
RESUMEN 
Se realizaron dos experimentos con el objetivo de estudiar el efecto de la 
suplementación posparto sobre la expresión hepática de genes asociados con la 
gluconeogénesis (piruvato carboxilasa y fosofoenolpiruvato carboxikinasa) y la 
oxidación de ácidos grasos (carnitina aciltransferasa y acetil-CoA oxidasa) en vacas 
de carne primíparas con ternero al pie. Luego del parto las vacas (n=10 y n=16 para 
experimentos 1 y 2, respectivamente) fueron divididas en bloques y asignadas (48 o 
64 d posparto) a dos tratamientos nutricionales: control (campo nativo) y 
suplementadas (campo nativo mejorado con Lotus subbiflorous cv Rincón o 
afrechillo de arroz integral, en experimentos 1 y 2, respectivamente). La expresión 
de ARNm de las enzimas gluconeogénicas se redujo o no se modificó debido a la 
suplementación mientras que la expresión de ARNm de las enzimas relacionadas 
con la oxidación de los ácidos grasos en el hígado disminuyó o tendió a aumentar. 
La suplementación con campo nativo mejorado con Lotus Rincón o con afrechillo de 
arroz integral, durante el posparto de vacas de primera cria con ternero al pie 
afectó, aunque en forma diferente, el metabolismo nutricional en el hígado. 
 
Palabras claves: hígado, suplementación posparto, metabolismo nutricional. 
 
EFFECT OF POSTPARTUM SUPPLEMENTATION ON HEPATIC METABOLISM 
OF PRIMIPAROUS BEEF COWS 
 
ABSTRACT 
Two experiments were conducted to study the effect of postpartum supplementation 
on hepatic expression of genes associated with gluconeogenesis (pyruvate 
carboxylase and phosphoenolpyruvate carboxikinase) and fatty acid oxidation 
(carnitine acyltransferase and acetyl-CoA oxidase) in primiparous beef cows with a 
suckling calf. After calving, cows (n=10 and n=16 for experiments 1 and 2, 
respectively) were blocked and assigned (48 or 64 d postpartum) to two nutritional 
treatments: control (native pasture) and supplemented (native pasture improved with 
Lotus subbiflorous cv Rincón or rice middlings for experiment 1 and 2, respectively) 
Gluconeogenic enzyme mRNA expression was reduced or not affected due to 
supplementation whereas mRNA expression of enzyme associated with fatty acid 
oxidationwas reduced o tended to increase. Supplementation with native pasture 
43 
 
improved with Lotus Rincón or with rice middlings, during the postpartum of 
primiparous beef cows with a suckling calf modified, although in a different way, 
hepatic nutritional metabolism. 
 
Key words: liver, postpartum supplementation, nutritional metabolism. 
 
INTRODUCCIÓN 
La suplementación energética es una práctica común en sistemas de cría que 
mejora las ganancias de peso y las funciones reproductivas (Cooke et al., 2008). En 
Uruguay, en los últimos años, se ha estudiado el efecto del flushing (cambio en el 
aporte energético durante 20-28 días), antes o durante el entore, en combinación 
con manejo del amamantamiento (destete temporario con o sin separación del 
ternero) y se ha demostrado que el mismo incrementa el porcentaje de preñez de 
vacas primíparas con condición corporal (CC) de moderada a baja durante la 
primera mitad del entore (Pérez Clariget et al., 2007). 
 
La información sobre el impacto de la suplementación energética en el metabolismo 
hepático en vacas de carne es escasa (Cooke et al., 2008). El hígado tiene una gran 
influencia en el perfil y aporte de nutrientes absorbidos en el tracto gastrointestinal 
que podrán ser usados en los procesos productivos asi como también con una 
adecuada síntesis de glucosa, proteínas y/o transformación de otras sustancias, 
necesarias para lograr una producción eficiente de productos animales (Drackley et 
al., 2001). El objetivo del presente trabajo es estudiar el efecto de la suplementación 
posparto sobre la expresión de genes asociados con el metabolismo nutricional 
(gluconeogénesis y oxidación de ácidos grasos) de vacas de carne bajo sistemas 
pastoriles. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Diseño experimental, animales y tratamientos. Los experimentos fueron 
realizados de acuerdo a los protocolos de experimentación con animales aprobados 
por la Unidad Experimental Palo a Pique (INIA Treinta y Tres; experimento 1) y por 
la Comisión Honoraria de Experimentación Animal (CHEA, Universidad de la 
República; experimento 2). El experimento 1 se realizó en la Unidad Experimental 
Palo a Pique (Latitud 33º15‘23.35‘‘S, Longitud 54º28‘48.44‘‘W) perteneciente a la 
Estación Experimental del Este, INIA Treinta y Tres. Se utilizaron 10 vacas cruza 
(Hereford x Angus) de primera parición con ternero al pie, divididas aleatoriamente 
en bloques según fecha de parto y CC al parto (3.6±0.04 unidades). A los 48±10 d 
postparto y por un período de 23 d los animales fueron asignados a dos 
tratamientos nutricionales: campo nativo (control, 20 kg MS/animal/d) y campo 
nativo mejorado con Lotus subbiflorous cv Rincón (200 kg MS/animal/d; 16% de 
Lotus Rincón). El experimento 2, se realizó en la Estación experimental Bernardo 
Rosengurtt (Latitud 32°35‘‘S, Longitud 54°15‘‘W) perteneciente a la Facultad de 
Agronomía en el Departamento de Cerro Largo. Se utilizaron 16 vacas (Hereford, 
Angus y cruza) de primera parición con ternero al pie, divididas aleatoriamente en 
bloques según fecha de parto y grupo genético. A los 64±14 d posparto y por un 
período de 21 d los animales fueron asignados a dos tratamientos nutricionales: 
campo nativo (control, 20 kg MS/animal/d) y suplementación del campo nativo con 2 
kg/animal/d de afrechillo de arroz integral (90.3 %MS, 10 %PB. 9 %EE, 14 %FDN). 
 
44 
 
Determinaciones. En ambos experimentos al inicio y fin del tratamiento nutricional 
se registró el PV y la CC (Vizcarra et al., 1986) de las vacas. Luego de finalizado el 
periodo de suplementación se tomaron muestras de hígado de todos los animales 
mediante biopsias hepáticas (Smith et al., 1997) para estudiar los cambios en la 
expresión de genes relacionados con el metabolismo de la glucosa (piruvato 
carboxilasa, PC, fosfoenolpiruvato carboxikinasa, PCK-1), con el metabolismo de los 
ácidos grasos (carnitina acetiltransferasa, CPT-I; acetil-CoA oxidasa, ACoAOx), el 
receptor de insulina (IR) y un control endógeno (hipoxantina-guanina 
fosforribosiltransferasa, HPRT). La extracción de ARN se realizó con TRIzol® 
(Invitrogen, life technologies, Carlsbad, CA) seguido de un tratamiento con DNasa 
(DNasa Free™ Kit; Ambion, Austin, TX). La retrotranscripción (RT) se realizó 
utilizando el kit SuperScript®III First-Strand Synthesis System (Invitrogen) con 
hexameros no específicos. La abundancia de ARNm se midió por RT-PCR en 
tiempo real utilizando SYBR Green (Quantisyg¸Biotools B&M Labs, Madrid). Las 
muestra fueron analizadas en duplicado en un Rotor-Gene™ 6000 (Corbett Life 
Sciences, Sidney). Para la cuantificación absoluta se generaron curvas estándar 
(n=6 de 106 a 101 copias de gen/ul) utilizando plásmidos que codificaban los genes 
de interés y el control endógeno. Para estimar el número de copias de ARNm de las 
muestras se utilizaron regresiones lineales, y la expresión de cada uno de los genes 
de interés se normalizó a la expresión del control endógeno. 
 
Análisis estadístico. Los datos de PV, CC y la abundancia de transcriptos se 
evaluaron en un diseño de bloques al azar usando el PROC MIXED (SAS Institute, 
2001), incluyendo en el modelo el efecto del experimento y del tratamiento 
nutricional anidado en el experimento como efectos fijos y el bloque como efecto 
aleatorio. Los coeficientes de correlación se estimaron a partir del PROC CORR 
(SAS Institute, 2001). Los datos están expresados como media ± SEM. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
El PV y la CC no fueron afectados (P>0.40) por los tratamientos nutricionales en 
ninguno de los dos experimentos. La CC al final del período de suplementación fue 
de 3.9±0.1 y 3.8±0.1 unidades para los experimentos 1 y 2, respectivamente. La 
abundancia de ARNm del gen utilizado como control endógeno, HPRT, fue similar 
(P>0.16) entre experimentos y entre tratamientos. La expresión génica de ARNm de 
IR no fue afectada (P>0.18) por el experimento ni por los tratamientos nutricionales 
(Figura 1). Sin embargo, la abundancia de genes relacionados con el metabolismo 
de la glucosa indican que la expresión de ARNm de PC tendió (P=0.091) a ser 
mayor en los animales del experimento 1 que en los del experimento 2, lo cual se 
debió fundamentalmente a una mayor (P=0.058) expresión en los animales 
alimentados a campo nativo en el experimento 1. De manera similar, la expresión de 
ARNm de PCK-1 tendió (P=0.106) a ser afectada por el tratamiento nutricional 
debido a una mayor (P=0.037) abundancia de este transcripto en los animales 
alimentados a campo nativo en el experimento 1 (Figura 1). Estos resultados 
indicarían una activación de la gluconeogénesis en estos animales, dado que la 
expresión de estas enzimas esta asociado positivamente con la actividad enzimática 
y consecuente síntesis de glucosa en vacas (Cooke et al., 2008). 
 
En relación a la oxidación de los ácidos grasos en el hígado, los resultados 
muestran que la expresión de ARNm de CPT-I tendió (P=0.081) a ser afectada por 
el tratamiento nutricional debido a que la abundancia de este transcripto fue menor 
45 
 
0
5
10
15
20
25
30
Control Supl Control Supl
Experimento 1 Experimento 2
n
ºm
o
le
c
 A
R
N
m
 /
 n
ºm
o
le
c
 H
P
R
T
. 
 C
P
T
1
x
1
0
 
y
 P
C
K
1
/1
0
0
ACoAOx CPT1 PCK1 PC IR
(P=0.033) en las vacas del experimento 1 que pastoreaban campo nativo mejorado 
con Lotus Rincón. Asimismo, la expresión de ARNm de ACoAOx fue mayor (P=0.01) 
en el experimento 1, por una mayor abundancia de este transcripto en las vacas que 
pastoreaban campo nativo. Esta mayor activación de la oxidación de los ácidos 
grasos registrada en las vacas que pastoreaban campo nativo en el experimento 1, 
podría estar asociada a un mayor desbalance entre el consumo y requerimiento de 
energia. Por otra parte, la expresión de ACoAOx tendió (P=0.092) a ser mayor para 
las vacas suplementadas con afrechillo de arroz en el experimento 2, lo cual podria 
ser consecuencia de un mayor input de acids grasos de cadena larga, contenidos en 
el afrechillo dearroz integral, ya que ha sido sugerido que tanto la interacción entre 
la dieta y el estado fisiológico juegarían un rol determinante en la inducción de la 
oxidación de los ácidos grasos por los peroximomas (Grum et al., 1996). Cuando se 
estudiaron las correlaciones independientemente de los experimentos y los 
tratamientos, se encontró una correlación directa (P<0.01, r = 0.62) entre la 
expresión de ARNm de CPT-I y ACoAOx. 
 
Figura 1: Efecto de la 
suplementación posparto 
(campo nativo vs. campo nativo 
mejorado con Lotus subbiflourus 
cv. Rincon o vs. Afrechillo de 
arroz integral) sobre la expresión 
hepática de genes asociados 
con la gluconeogenesis y la 
oxidacion de los acidos grasos. 
 
 
 
 
 
En conclusión, la suplementación durante el posparto de vacas de primera cría con 
ternero al pie, afectó el metabolismo nutricional en el hígado, modificando la 
expresión de ARNm de enzimas regulatorias de la gluconeogenesis y de la 
oxidación de los ácidos grasos a nivel de la mitocondria o de los peroxisomas. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Cooke, R.F., Arthington, J.D.,Araujo, D.B., Lamb, G.C and Ealy, A.D. 2008. 
Effects of supplementation frequency on performance, reproductive, and 
metabolic responses of Brahman crossbred females. J. Anim. Sci. 86:2296-
2307. 
2. Drackley J.K., Overton T.R., Douglas G.N. 2001.Adaptations of glucose and 
long-chain fatty acid metabolism in liver of dairy cows during the periparturient 
period. J Dairy Sci. 84:E100-E112. 
3. Grum D.E., Drackley J.K., Younker R.S., LaCount D.W., Veenhuizen J.J. 
1996.Nutrition during the dry period and hepatic lipid metabolism of 
periparturient dairy cows. J Dairy Sci 79:1850-1864. 
4. Pérez-Clariget, R., M. Carriquiry, P. Soca .2007. Estrategias de manejo 
nutricional para mejorar la reproducción en ganado bovino. Arch. Latinoam. 
de Prod. Anim.15:114-119. 
46 
 
5. Smith, T.R, A. R Hippen, D C Beitz, J W Young. 1997.Metabolic 
characteristics of induced ketosis in normal and obese dairy cows. Journal of 
dairy science. 80:1569-81. 
6. Vizcarra, J.A.Ibañez, W, Orcasberro, R. 1986. Repetibilidad y 
reproductibilidad de dos escalas para estimar la condición corporal de vacas 
Hereford. Investigaciones Agronómicas 7(1):45-47. 
 
(GFR-05C) ANÁLISIS DE LA PRODUCCIÓN DE CORDEROS EN LA ETAPA 
NEONATAL, EN EL RANCHO LA PALMA, TLACOLULA OAXACA, MEXICO 
 
 
González González Miriam Angeles1, * Pérez León María Isabel2, Aragón Calvo 
Alejandro3 y Villegas Aparicio Yuri2 
 
1 Tesista ITVO. 2Profesor-Investigador Instituto Tecnológico del Valle de Oaxaca 
(ITVO), Nazareno, Xoxocotlán, Oax., México 3 Gerente Operativo INPEMA. 
 
RESUMEN 
Este trabajo se realizó en el rancho ―La Palma‖ ubicado en el municipio de Tlacolula, 
Oaxaca, México en el km 29.5 de la carretera del Istmo de Tehuantepec, a 17º 36´ 
de latitud Norte y a 96º 32´ de longitud oeste, a 1600 msnm. El objetivo fue analizar 
parámetros productivos y reproductivos durante la etapa de lactancia en ovinos. Con 
una población de 68 corderos provenientes de hembras con edad promedio de 
3±0.7 años, de las razas Pelibuey, Black belly y Katahadin. Los tratamientos fueron: 
T1: Testigo, T2: bacterina a las hembras gestantes y a los corderos a los 8 días de 
edad y T3: bacterina a las hembras gestantes y a los corderos a los 15 días de 
edad. Las variables medidas fueron: peso al nacimiento, al destete, semanal y 
diarios, consumo de alimento, conversión y eficiencia alimenticia y mortalidad en 
corderos. En hembras se obtuvo porcentaje de partos dobles. Los resultados son: 
T3 presentó mayores pesos al nacimiento (3.75 kg), al destete T1 con 16.21 kg, T3 
presentó un mayor consumo total de alimento. T1 registró una ganancia de peso 
total de 233.23 kg, T1 obtuvo la mejor conversión alimenticia de 2.61. T3 presentó 
una menor mortalidad con sólo 6.6%. La raza con mayor porcentaje de partos 
dobles es la Pelibuey (46.2%) 
 
Palabras claves: Neonatal, peso al nacimiento y al destete. 
 
SHEEP PRODUCTION ANALYSIS IN THE NEONATAL STAGE IN THE RANCHO 
LA PALMA, TLACOLULA, OAXACA, MEXICO 
 
ABSTRACT 
This research was carried out in the Rancho ―La Palma‖, located in the municipality 
of Tlacolula, Oaxaca, México in the road to Istmo of Tehuantepec, kilometer 29.5, 
at 17º 36´ north latitude, 96º 32 west latitude and 1600 masl. The aim was to 
analyze productive and reproductive parameters in the sheep lactation stage. Sixty-
eight female lamps were the objective population with 3 ± 0.7 years of mean age, 
from races Pelibuey, Black Belly and Katahadin. The treatments were: T1: witness, 
T2: bacterin to pregnant females and to lamps of 8 days old, and T3: bacterin to 
pregnant females and to lamps of 15 days old. The variables measured were: weight 
https://www.researchgate.net/author/T+R+Smith
https://www.researchgate.net/author/A+R+Hippen
https://www.researchgate.net/author/D+C+Beitz
https://www.researchgate.net/author/J+W+Young
https://www.researchgate.net/publication/13943380_Metabolic_characteristics_of_induced_ketosis_in_normal_and_obese_dairy_cows
https://www.researchgate.net/publication/13943380_Metabolic_characteristics_of_induced_ketosis_in_normal_and_obese_dairy_cows
47 
 
at birth, weaning, weekly, and daily, feed intake, conversion and feed efficiency, and 
lambs mortality. Female sheep had percentage of twin births. As a result, T3 had the 
highest birth weights (3.75 kg), T1 at weaning with 16.21 kg, T3 had the highest total 
food consumption. T1 showed a total weight gain of 233.23 kg, the best FC with 
0.382, and the best feed conversion of 2.61. T3 had the lower mortality 6.6%. 
Pelibuey race had the highest percentage (46.2%) of twin births. 
 
Key words: Neonatal, weight at birth and weaning 
 
INTRODUCCIÓN. Los ovinos son productores de carne, leche y lana, son rústicos y 
responden bien a sistemas intensivos de explotación (Salas, 2000). En el estado de 
Oaxaca, actualmente la producción de corderos ha tenido un mayor auge debido a 
las exigencias de los consumidores por este tipo de ganado. 
 
Sin embargo, surge la necesidad de realizar un dictamen de que tan rentable resulta 
ser la producción de corderos. Las etapas de gestación y lactancia son de alta 
vulnerabilidad por lo cual es de gran importancia el cuidado y el manejo que se le 
dan a la madre y al cordero. El costo de producción de un cordero es elevado 
debido al alza de precio de los granos en los últimos años; aunado a esta situación 
se tiene un índice de mortalidad de 27% (Pijoan y Tortora, 1984), que influye 
significativamente en el costo, por lo cual se optó la aplicación de bacterina y 
determinar parámetros y costos de producción durante la etapa de la lactancia en 
corderos en el rancho ―La Palma‖ Tlacolula Oaxaca, México. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS. El estudio se desarrolló en el rancho ―La Palma‖ de la 
empresa Industria Pecuaria Montealbán (INPEMA S.P.R. de R.I.) ubicado en 
Tlacolula de Matamoros, en el km 29.5 de la carretera al Istmo de Tehuantepec, en 
los Valles Centrales del estado de Oaxaca (Figura 1), en las coordenadas 17° 36' 
latitud norte y 96°32' de longitud oeste y establecida a 1620 msnm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figur
a 1. 
Localización del Distrito de Tlacolula, Oaxaca, México 
 
Se utilizaron 60 borregas gestantes multíparas, con una edad promedio 3 ± 0.7 
años, de las razas Pelibuey, Black belly, y Katahadin, y sus crías. Se utilizó 
bacterina (Clostridium y Pasteurella). 
 
El manejo de los animales fue similar al que se hace de manera cotidiana en el 
rancho, se agruparon las borregas próximas al parto en un corral. 
 
En T1 (testigo): 17 borregas recién paridas y con sus 24 corderos, a los cuales no 
se les aplicó la bacterina. 
Tlacolula 
48 
 
En T2: 19 hembras y sus 27 corderos. Se les aplicó la bacterina a las hembras en 
el último tercio de la gestación, ocho días después del nacimiento se les aplicó a los 
corderos la misma bacterina. 
En T3: 13 hembras y sus 15 corderos a los cuales, se aplicó la bacterina a lahembra gestante en el último tercio de la gestación, y al cordero a los quince días 
después de haber nacido. 
Se alojaron las hembras gestantes 15 días antes del parto, en corrales de 5.20 m de 
largo y 4.33 m de ancho, con división de malla borreguera de 80 cm de alto. Los 
corrales de lactancia con división la cual tiene unas puertas donde entra el cordero a 
comer. La alimentación fue una dieta formulada mediante la utilización de un 
programa computarizado de nutrición. 
a) Hembras gestantes. Se llevan a pastoreo durante 4 horas a los campos de 
Tlacolula, al regreso se les da agua y cerdaza a libre acceso. Próximas al parto se 
estabularon en un corral para borregas gestantes donde se les suministró 2 kg de 
alimento (BM) así mismo se les ofreció alfalfa en paca y el agua es al libre acceso 
diariamente. 
b) Hembras lactando. Se les suministró 2 kg de alimento balanceado (BL) con 13.2 
(%PC), 2.7 kc kg-1 energía metabolizable y 0.42 kg de alfalfa achicalada y agua a 
libre acceso. 
c) Alimentación de corderos. A los ocho días de haber nacido, se le proporcionó a 
los corderos agua a libre acceso y alimento balanceado (BT) con 17.8 (%PC) Y 2.9 
kc kg-1 energía metabolizable. Algunas hembras murieron y los corderos huérfanos 
fueron alimentados con el substituto de leche ―Sprayfo‖ utilizado comúnmente para 
cerdos. 
 
A los sementales, se les proporciona 2 kg de alimento BM diarios, son descansados 
por 20 días y se estiman 5 montas efectivas al día. 
 
Variables a medir. Partos dobles o simples, peso individual al nacimiento y al 
destete, consumo de alimento, ganancia de peso, conversión y eficiencia 
alimenticias en lactancia, mortalidad de corderos y costo de producción. 
 
La información se vació en el programa SAS en donde se realizó un análisis de 
covarianza, se utilizó un DCA y el método de comparación de medias de Tukey. 
 
RESULTADOS Y DISCUSION. La raza con mayores pesos individuales al 
nacimiento es la Katahadin (cuadro 1), (3.84 kg). Hinojosa et al., (2005) en el 
trópico, obtuvieron un 2.92 kg de peso, se atribuye que el mejor peso logrado es 
debido a las condiciones de estabulación y suplementación. 
 
 
49 
 
Cuadro 1. Pesos promedio individuales al nacimiento y al destete por tratamiento y 
por raza. 
Raza Parámetro T1 T2 T3 total 
Katahadin 
 
Peso al nacimiento 
(kg) 
4 3.27 4.41 3.84 
Peso al destete (kg) 17.5 13.76 16.41 15.88 
Pelibuey 
 
Peso al nacimiento 
(kg) 2.93 
3.03 2.71 2.93 
Peso al destete (kg) 13.47 13.28 9.94 12.62 
Black belly 
 
Peso al nacimiento 
(kg) 3.38 
2.76 2.88 2.95 
Peso al destete (kg) 15.24 10.11 7.38 10.8 
Total 
 
Peso al nacimiento 
(kg) 
3.61 3.09 3.75 3.43 
Peso al destete (kg) 16.21 12.97 13.64 14.16 
Ganan. peso individual día-1 0.215 0.169 0.165 
Conversión alimenticia en la etapa 0.335 0.432 0.433 
Eficiencia alimenticia en la etapa 2.982 2.312 2.308 
Costo de producción de 1 kg de 
cordero 44 52.9 56.49 
 
T1 obtuvo mejores resultados en peso promedio individual al destete, ganancia de 
peso promedio individual y eficiencia alimenticia. Lo que se atribuye a que tenemos 
más F1 de Dorper, raza que se desarrolla muy rápido y convierte de manera 
eficiente el forraje o alimente en carne. Del mismo modo el costo de producción en 
el T1 es menor debido a una mayor cantidad de kg al destete. 
 
La raza con mas partos dobles es la Pelibuey (46.2%), este porcentaje es mayor 
que el encontrado por Salinas (2006), de 37.36 % para la raza Pelibuey, también 
encontró que la raza con mayores partos múltiples es la Black belly con 58.33%, 
muy superior al porcentaje obtenido en el presente trabajo, donde se obtuvo un 
valor de 37.5% de partos múltiples, para la raza Black belly. Del mismo modo la 
raza Pelibuey es más prolífica con 1.46 ya que las razas Katahadin y Black belly 
tienen un 1.28 y 1.37 respectivamente de prolificidad. En mortalidad, T1 con 
20.83%, es mayor a la obtenida por Martínez (2006) quien reporta el 5.47%. La 
raza Katahadin presentó menor mortalidad a comparación de la Black belly. 
 
Concluyendo, la raza Katahadin fue la menos prolífica (1.28 crías/hembra/parto) 
pero resulta mejor en peso al nacimiento, peso al destete y mortalidad. 
 
La bacterina a la borrega gestante en el último tercio y al cordero a los 15 días de 
edad pudo contribuir a la disminución de la mortalidad en lactancia. 
 
El costo de producción por kilogramo de cordero resultó más elevado en el 
tratamiento 3, a pesar de que el índice de mortalidad fue menor. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Hinojosa, C. J. A., García M. G. y Castañeda H. J. 2005. Comportamiento 
reproductivo de ovejas Black belly y sus cruzas con Pelibuey, Dorper y 
50 
 
Katahadin en Centla, Tabasco, México. In IV seminario de producción de 
ovinos en el trópico. 
2. Martínez, G. M. R. 2006. Manejo perinatal y neonatal de corderos. Memoria 
de residencia. Instituto Tecnológico del Valle de Oaxaca. 25 p. 
3. Pijoan, J. y Tortora. 1984. Enfermedades propias del cordero. Edit. Talleres 
de impresoras Bravo. México. D. F. 15 p. 
4. Salas, A. S. 2000. Estado actual de la producción ovina en México. En 
Memoria, Seminario internacional. Avances recientes de la población ovina. 
Colegio de Posgraduados. Montecillo México. Septiembre 2000. 68 p. 
5. Salinas, R. T. 2006. Características reproductivas en ovejas de pelo, y 
evaluación de cruzamiento con Damara y Dorper en el estado de Oaxaca. 
Tesis de Maestría. Universidad Autónoma de Chihuahua, Facultad de 
Zootecnia. 
 
(GFR-06C) RELACIÓN ENTRE PARÁMETROS REPRODUCTIVOS Y 
HORMONAS GESTACIONALES DURANTE LA PREÑEZ TEMPRANA PORCINA 
 
INTRODUCCIÓN 
La placenta es un órgano transitorio, en la especie porcina es epiteliocorial, difusa, 
adecidua, plegada y no invasiva. De ella depende la implantación del conceptus y el 
mantenimiento del mismo; y además marca las posibilidades de sobrevida postnatal 
de las crías (Van der Lende and Van Rens, 2003). 
 
En respuesta a la acción de las principales hormonas sexuales secretadas por el 
ovario, estrógeno (E2) y progesterona (P4), se produce una serie de cambios en el 
endometrio de la cerda gestante que permite la implantación de los embriones y 
provoca la proliferación y diferenciación de las células endometriales del útero 
gestante (Rider et al., 1998). Las hormonas esteroides también participan como 
moléculas moduladoras de los parámetros reproductivos, actúan a nivel sistémico y 
en la interfase feto-materna de la placenta porcina influyendo sobre la tasa de 
sobrevida embrionaria y fetal (Hafez and Hafez, 2003). 
 
Este trabajo estudia diferentes aspectos reproductivos de la cerda en relación a la 
concentración de hormonas esteroides en suero, en la placenta (analizando por 
separado el componente fetal y el materno) y en el líquido amniótico, para 
comprender el rol de la placenta en la preñez temprana porcina. 
 
MATERIAL Y MÉTODOS 
Animales. Se utilizaron 21 cerdas mestizas multíparas, zona norte de la provincia 
de La Pampa, Argentina (latitud 35° 40´ longitud 63°45´ oeste), de: 5, 15, 17, 20, 23, 
25, 30, 32, 39, 40, 42, 44 y 49 días de preñez controlada que se agruparon en tres 
períodos de preñez temprana: 5 días (pre-implantación), 15-20 días (fin de la 
―ventana de implantación‖) y 23-49 días (post-implantación). 
 
Tractos reproductivos. Fueron removidos inmediatamente después de la muerte 
del animal. Las muestras placentarias fueron procesadas de acuerdo a la 
metodología de Koncurat et al. (1999) para la obtención de extractos placentarios: 
Homogenatos de Placenta Materna (HoPM) y Homogenatos de Placenta Fetal 
51 
 
(HoPF). Se recogió líquido amniótico a partir de los 30 días de preñez. Los 
embriones de 5 días se recogieron mediante flushing con PBS y fueron contados. 
 
Ovarios. Se pesaron y se determinó la cantidad y el peso de cuerpos lúteos (CL). 
Los concepti de cada cuerno se correlacionaron con la cantidad de CL detectados 
en el ovario correspondiente para determinar la tasa de sobrevida embrionaria 
segúnla fórmula de Ramsoondar and Christopherson, 1998. 
 
Sueros Porcinos. Las muestras de sangre se obtuvieron de la vena yugular, se 
colocaron en un baño termostatizado (37ºC), 1 h. El suero se clarificó por 
centrifugación a 1800 rpm durante 10 min, se fraccionó y se conservó a – 20ºC. 
 
Determinación de hormonas esteroides en extractos placentarios, suero y 
líquido amniótico. La determinación de progesterona (P4) y estrógenos (E2) se 
realizó por Inmunoensayo Enzimático Quimioluminiscente en fase sólida en un 
equipo Diagnostic Product Corporation, Los Angeles, CA (Yaful et al., 2007). 
 
Análisis estadístico. Peso y longitud de los fetos, peso y longitud de las placentas, 
peso de los ovarios, número y peso de CL, hormonas gestacionales y productos 
encontrados en los cuernos uterinos en los diferentes períodos fueron analizados 
mediante análisis de variancia (α < 5%). Además, los datos fueron transformados 
mediante logaritmo y también se utilizó el test de Tukey (α < 5%). Con el fin de 
observar la asociación o dependencia entre variables se realizaron correlaciones 
lineales de Pearson, regresiones lineales y no lineales (Di Rienzo et al., 2001). Para 
observar las diferencias entre variables tomados al mismo individuo se realizaron 
Pruebas t para datos apareados. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
A los 5 días de preñez no se encontró diferencias de peso entre el ovario izquierdo y 
el derecho pero se destaca, al igual que Pereira et al., 1992, que el mayor número 
de CL fue hallado en el ovario izquierdo. 
 
La tasa de sobrevida embrionaria temprana entre los 5-49 días fue de 69,2% (Tabla 
I); cuando esta se discrimina por períodos, el valor fue de 76% a los 5 días y 
disminuyó a 61% entre los 23-49 días. Éste último porcentaje coincide con el 
publicado por Montoya-Gómez et al., 2002, pero no con Tarraf y Knigt (1995) que 
relatan una sobrevida de 87,7% y de 70,6 % a los 30 y 40 días respectivamente. 
 
52 
 
 
 
 5 días 15-20 días 23-49 días 
 
Número de CL media ± SD 
 17,86 ± 2.27 16,25 ± 3,59 15,78 ± 4,12 
Peso de CL (g) media ± SD 
 2,95± 0,76 4,81 ± 1,65 3,14 ± 1,13 
 
Población Fetal 
 13,57 ± 2,76 10,60 ± 2,19 9,56 ± 4,43 
 
Tasa de sobrevida 
embrionaria/fetal (%) 76 65 61 
 
Tabla I. Número y peso de los Cuerpos Lúteos (CL), número de embriones/fetos y 
tasa de sobrevida embrionaria en la preñez temprana porcina. 
 
Hemos descubierto en la placenta, solo en los extractos placentarios fetales, altas 
concentraciones de P4 en el período 23-49 días, hipotetizando que la placenta fetal 
es una fuente alternativa de P4 necesaria para la preñez porcina (Yaful et al., 2005). 
Dado que detectamos un pico de P4 a nivel sistémico a los 15-20 días de preñez, 
postulamos que la P4 sería utilizada en la interfase entre madre y concepti o 
metabolizada dentro del útero, ya que este aumento no se observa ni en los 
extractos placentarios maternos ni en líquido amniótico (Gráfico I.a). 
 
 
Gráfico I.a. Concentración de P4 en Suero (S), Homogenatos Placentarios 
Maternos y Fetales y Líquido Amniótico, según períodos de gestación temprana y 
I.b. Concentración de E2 en Suero (S), extractos placentarios maternos (HoPM), 
fetales (HoPF) y líquido amniótico (LA) en función de los períodos gestacionales. 
 
Es de remarcar que parámetros reproductivos, tales como peso de los CL, peso de 
los ovarios y peso medio de los tractos reproductivos se relacionan con el pico de 
progesterona en suero detectado a los 15-20 días, ya que esas variables se 
incrementan durante este período de la preñez temprana. 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
5 días 15 a 20 días 23 a 49 dias
Períodos de Gestacion
C
o
n
c
e
n
tr
a
c
io
n
 P
4
S Materno Fetal Amniótico
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5 días 15 a 20 días 23 a 49 días
Período Gestacional
C
o
n
c
e
n
tr
a
c
ió
n
 E
2
 p
g
/m
l
S Materno Fetal Amniótico
 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico II.a. Concentración de P4 en Suero durante la gestación temprana II.b. 
Concentración de E2 en Suero, en función de los períodos gestacionales. 
 
Se detectaron valores altos de E2 séricos desde los 5 días de preñez (34 pg/ml) en 
comparación a los hallados en cerdas vacías, tanto en fase folicular (22 pg/ml) como 
en fase luteal (15 pg/ml); valores que descendieron a los 15-20 días para aumentar 
nuevamente en el período de 23-49 días y que coinciden con las dos fases 
estrogénicas consideradas por Spencer y Bazer (2004) como necesarias para 
prolongar la secreción de prostaglandina F (PGF), molécula luteolítica, hacia el 
lumen uterino. 
 
Por los resultados hallados en este estudio se postula que durante la gestación 
temprana es determinante la relación temporal entre las concentraciones séricas de 
E2 y P4, y que la disminución de E2 hallada entre los 15-20 días de preñez (Gráfico 
II.b.) que se acompaña de un aumento de P4 (Gráfico II.a.), sería necesario para la 
implantación de los productos y la continuidad de la preñez, dado que las 
concentraciones sistémicas son las que acondicionarían el organismo de la cerda 
para mantener la gestación. 
 
En conclusión, se hipotetiza que los cambios en los parámetros reproductivos 
uterinos estarían determinados no solo por la concentración sérica de las hormonas 
gestacionales sino también, y de manera determinante, por la presencia de P4 y E2 
en la IFM, hormonas producidas de manera regulada, tanto espacial como 
temporalmente, por la placenta, principalmente por el componente de origen fetal. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Di Rienzo, J., F. Casanoves, L. Gonzalez, E. Tablada, M. Diaz, C. Robledo, y 
M. Balzarini. 2001. Estadística para las Ciencias Agropecuarias. (4ta Ed.) 
Triunfar. Córdoba, Argentina. 
2. Hafez, E.S.E., and B. Hafez. 2003. Reproducción e Inseminación artificial en 
animales (Séptima Ed.). McGraw Hill Interamericana, México. 
3. Koncurat, M., C. Greco, y A. Vivas. 1999. Hallazgo del factor precoz de 
preñez (EPF) en extractos placentarios porcinos. Rev. Brasil Reproduc Anim 
3 (23): 193 
4. Montoya-Gómez, L.G., E. Zorrilla-de la Torre, F.J. Escobar-Medina, y F. 
Colinas-Flores. 2002. Población y supervivencia fetal de cerdas 
pertenecientes a pequeñas explotaciones, por medio de material de rastro. 
Red Biomed. 13: 185 
 
14
24
34
44
54
64
74
84
94
5 dias 15 a 20 días 23 a 49 dias
Período Gestacional
C
o
n
c
e
n
tr
a
c
ió
n
 d
e
 P
4
 (
n
g
/m
l)
 
0
2
0
4
0
5 dias 15 a 20 días 23 a 49 dias
Período Gestacional
C
o
n
c
e
n
tr
a
c
ió
n
 E
2
 p
g
/m
l
54 
 
5. Pereira, J., E. Marotta, L. Lagreca, L. Vales y S. Insern. 1992. Tasa de 
ovulación y mortalidad embrionaria: análisis comparativo entre cerdos 
provenientes de matadero y de un núcleo genético. Memorias II Congreso 
Nacional de Producción Porcina y VII Jornadas de Actualización Porcina, 
Rosario, Argentina. 
6. Ramsoondar, J.J. and R.J. Christopherson. 1998. Treatment of gilts with 
leukocytes from the sire does not improve reproductive perfomance. Anim. 
Reprod. Sci. 54(1): 13 
7. Rider, V., B.F. Kimler, and W.M. Justice. 1998. Progesterone-growth factor 
interactions in uterine stromal cells. Biol. Reprod. 59: 464 
8. Spencer, T.E., and F.W. Bazer. 2004. Uterine and placental regulating 
conceptuses growth in domestic animals. J. Anim. Sci. 82 (Suppl E.): 4 
9. Tarraf, C.G., and J.W. Knight. 1995. Effect of intrauterine position on 
conceptus development, placental and endometrial release of progesterone 
and estrone in vitro, and concentration of steroid hormones in fetal fluids 
throughout gestation in swine. Domestic Anim. Endocrinol. 12:179 
10.Van der Lende, T., and B. Van Rens. 2003. Critical periods for fetal mortality 
in gilts identified by analyzing the length distribution of mummified fetuses and 
frequency of non-fresh stillborn piglets. Anim. Reprod. Sci. 75: 141 
11. Yaful, G., O. Riesco, D. Cerutti, B. Gomez, E. Moschetti y M. Koncurat. 2007. 
Steroide hormones during early pregnancy in swine. III Latin-American 
Symposium on Maternal-Fetal Interaction Placenta-Research & Clinical. 
Córdoba, Argentina. 
12. Yaful, G., O. Riesco y M. Koncurat. 2005. Concentración de progesterona en 
placenta materna, fetal y líquido amniótico durante la gestación porcina. 
Memorias ALPA 13: 136 (Artículo corto). 
 
 
 
(GFR-07C) EFECTO DE UNA COMPLEMENTACIÓN CON MAÍZ DURANTE LOS 
ÚLTIMOS 12 DÍAS DE GESTACIÓN SOBRE LA PRODUCCIÓN DE CALOSTRO 
EN CABRAS MANTENIDAS EN PASTOREO EXTENSIVO 
 
 
S. Ramírez Vera*1, J.A. Flores Cabrera1, J. Vielma Sifuentes1, M.J. Flores Najera1. 
G. Duarte Moreno1, N. Serafín López2, J.A. Delgadillo Sánchez1, A. Terrazas 
García3, H. Hernández Hernández1 
 
2Centro de Investigación en Reproducción Caprina (CIRCA), Universidad Autónoma 
Agraria Antonio Narro. 2Instituto de Neurobiología, campus UNAM-Juriquilla, 
Querétaro Qro., México. 2Secretaría de Posgrado, FESC-UNAM, Cuautitlan Izcalli, 
Edo de México, México. 
 
RESUMEN 
El objetivo del presente estudio fue determinar si una complementación alimenticia 
con maíz durante los últimos 12 días de gestación en cabras explotadas de manera 
extensiva incrementa la producción de calostro y su calidad (contenido de grasa, 
 
2
 Periférico Raúl López Sánchez y Carretera a Santa Fe. Torreón, Coahuila, México. CP 27054. E-
mail:sarave2@hotmail.com 
55 
 
proteína y lactosa). Un grupo de cabras (grupo testigo, GT; n= 11), se alimentó 
durante toda la gestación únicamente con el forraje disponible en las áreas de 
pastoreo en el norte de México. Otro grupo de cabras (grupo complementado GC; 
n=14), se mantuvo en las mismas condiciones del grupo anterior, sin embargo 
durante los últimos 12 días previos al parto se les proporcionó diariamente 0.6 kg de 
maíz/animal. La producción de calostro de las cabras al parto fue mayor (P<0.0001) 
en las cabras del GC (697 g) que en las del GT (200 g). Los contenidos de grasa, 
proteína y lactosa en el calostro no se modificaron (P>0.05) debido a la 
complementación con maíz. Se concluye que en las cabras mantenidas en 
pastoreo, una complementación con maíz durante los últimos 12 días de gestación 
incrementa significativamente la producción de calostro sin modificar su 
composición. 
 
Palabras clave: cabras, calostro, complementación alimenticia. 
 
EFFECT OF A CORN SUPPLEMENTATION DURING LAST 12 DAYS OF 
PREGNANCY ON COLOSTRUM PRODUCTION IN GOATS UNDER GRAZING 
CONDITIONS 
 
ABSTRACT 
The objective of the present study was to investigate if corn supplementation during 
last 12 days of pregnancy in goats under grazing conditions may affect the colostrum 
production and its quality (fat, protein and lactose content). One group of goats was 
fed during all pregnancy only with the available vegetation in grazed areas and was 
not supplemented (GT; n=11). Another group of goats (GC; n= 14) was managed in 
the same conditions as the GT, but the goats received in addition 0.6 kg of flaked 
maize/mother/day during the last 12 days of pregnancy. Colostrum production at 
parturition was higher (P<0.0001) in GC (697 g) than in GT (200 g). Colostrum fat, 
protein and lactose content did not differs (P>0.05) between the two groups. It was 
concluded, that in grazing goats a supplementation whit corn during the last 12 days 
of pregnancy increase the colostrum production at parturition without affect its 
composition. 
 
Key words: goats, colostrum, feed supplementation. 
 
INTRODUCCIÓN 
En ovinos y caprinos, los períodos más críticos de la nutrición se presentan durante 
la gestación tardía y al inicio de la lactancia. En efecto, en este estado fisiológico se 
incrementa de manera marcada la demanda de nutrientes utilizados para el 
desarrollo y crecimiento del feto (McGregor, 2003). Por ejemplo, Sormunen-Cristian 
et al. (2001) reportaron en ovejas que del 70 al 80% del crecimiento fetal ocurre 
durante las últimas 6 semanas de gestación. Además, en ovejas entre otros 
factores, una subnutrición durante la gestación tardía reduce el desarrollo de la 
ubre, lo cual a su vez, reduce la calidad y la cantidad de calostro (Banchero et al., 
2006). Por ello, una complementación alimenticia a la mitad de la gestación 
incrementó la producción de calostro y el peso de las crías (Hall et al., 1992). Más 
recientemente, Banchero et al. (2007) demostraron en ovejas Corriedale 
alimentadas con heno de alfalfa de buena calidad que una complementación con 
maíz o con grano de avena incrementó de manera significativa la producción de 
calostro. Sin embargo, en cabras mantenidas en pastoreo extensivo, es decir en 
56 
 
aquellas cabras alimentadas sólo con la vegetación disponible en las áreas de 
pastoreo no siempre se reúnen sus requerimientos nutricionales. Lo anterior se 
debe a que la cantidad y calidad del forraje fluctúa a través del año (Echavarría et 
al., 2006) y una menor cantidad y calidad del forraje podría coincidir con el estado 
tardío de la gestación de las hembras y afectar la subsecuente producción de 
calostro. Por lo tanto el objetivo del presente trabajo fue determinar si en las cabras 
subtropicales del norte de México mantenidas en pastoreo extensivo, una 
complementación con maíz incrementa la producción de calostro y afecta su 
calidad. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
 
Lugar del Estudio y Grupos Experimentales. Este estudio se realizó en una 
localidad de Torreón, Coahuila de la Región Lagunera, durante noviembre del 2008. 
Se utilizaron 25 cabras Criollas multíparas, las cuales fueron mantenidas bajo un 
sistema de explotación de pastoreo extensivo sedentario. Veintiún días antes de la 
fecha probable de parto se formaron 2 grupos experimentales, los cuales se 
estandarizaron de acuerdo al peso y la condición corporal. Un primer grupo de 
cabras (grupo testigo, GT; n= 11), se alimentó durante toda la gestación sólo con el 
forraje disponible en las áreas de pastoreo y no fue complementado. Un segundo 
grupo de cabras (grupo complementado GC; n=14), se mantuvo en las mismas 
condiciones del grupo anterior; sin embargo, durante los últimos 12 días previos a la 
fecha del parto estimada, se les proporcionó 600 g de maíz rolado 
diariamente/animal. El maíz proporcionó 87.3 g/kg de PC/kg y 3.06 Mcal/kg de 
EM/kg de MS. El complemento fue proporcionado de manera individual en 2 
raciones: antes de salir a pastorear por la mañana y después de regresar del 
pastoreo por la tarde. En el corral, los animales tuvieron libre acceso al agua y a 
bloques de sales minerales. Para evitar que las cabras parieran en el campo y ello 
interfiriera con la determinación de calostro, 3 días antes al tiempo de parto 
estimado todas ellas fueron alojadas en un corral de 15 X 10 metros. En el corral, 
dichos animales fueron alimentados con 1.0 kg de alfalfa henificada, la cual 
proporcionó el 50 % de sus requerimientos, semejado así el consumo en el campo. 
 
 
Variables Evaluadas. Al momento de los primeros signos de parto se cubrió con 
cinta adhesiva (masking tape) un medio de la ubre de la cabra el cual se utilizaba 
para evaluar la producción de calostro al parto. El método utilizado fue ordeño 
manual y el calostro se deposito en un recipiente. Posteriormente, se le aplicaba a la 
cabra por vía intravenosa (yugular) 5 UI de oxitocina (Oxilac; ®Proquivet) y se volvía 
a ordeñar (Banchero et al., 2006). Finalmente, se procedió a pesar todo el calostro 
en una báscula con una capacidad de 1 kg y una precisión de 1 g. Al parto se tomó 
una muestra de 20 ml de calostro del medio de la ubre que se estaba evaluando e 
inmediatamente se mantuvo en una hielera. Posteriormente, lasmuestras se 
trasladaron al laboratorio para determinar los siguientes contenidos: grasa, proteína 
y lactosa mediante un Milkoscan (Foss electric, Hillerød, Dinamarca). La condición 
corporal (CC) se evaluó en ambos grupos durante los días -21, -14, -7 y a las 3 
horas posparto. Para determinar la CC se utilizó el procedimiento previamente 
citado en esta especie por Walkden-Brown et al. (1997). 
 
57 
 
RESULTADO Y DISCUSIÓN 
 
Figura 1. Promedio (± SEM) de la producción y la calidad de calostro al parto en 
cabras mantenidas en pastoreo que no fueron complementadas (GT= □; n= 11) o 
que recibieron una complementación alimenticia con 600 g de maíz (GC= ■; n= 14) 
durante los últimos 12 días de gestación. NS= no diferencia significativa (P>0.05); 
***= diferencia altamente significativa (P<0.0001). 
 
 
Como se observa en la anterior Figura 1, la producción de calostro al parto de las 
cabras fue mayor (P<0.0001), en las que se les proporcionó una complementación 
energética con maíz. Sin embargo, el contenido de nutrientes (grasa, proteína y 
lactosa) no difirió (P>0.05) entre los 2 grupos. Estos resultados son similares a lo 
reportado en ovejas que recibieron una complementación alimenticia a la mitad de la 
gestación las cuales incrementaron la producción de calostro al parto (Hall et al., 
1992). Recientemente en ovejas Corriedale se ha mostrado que la complementación 
con maíz durante los últimos 8 días de gestación incrementó la cantidad de calostro 
disponible al parto (Banchero et al., 2007). Los contenidos de grasa, proteína y 
lactosa en el calostro producido por las cabras son similares a los reportados 
anteriormente por Argüello et al. (2006), en esta misma especie pero de la raza 
española Majorera. Así mismo, en cuanto a la CC fue mayor (P<0.05) al parto en el 
GC que en las cabras del GT. Lo anterior coincide con lo reportado en ovejas 
gestantes por Banchero et al. (2006), quienes al proporcionar sólo el 70% de los 
requerimientos resultó en una menor CC que las ovejas que recibieron el 110% de 
sus requerimientos. Se concluye que en las cabras mantenidas en pastoreo, una 
complementación con maíz durante los últimos 12 días de gestación incrementa la 
producción de calostro, sin modificar sus componentes. 
 
2
4
6
8
10
12
14
Grasa Proteína Lactosa
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Parto
C
a
lo
s
tr
o
 (
g
)
g
/L
***
NS
NS
NS
2
4
6
8
10
12
14
Grasa Proteína Lactosa
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Parto
C
a
lo
s
tr
o
 (
g
)
g
/L
***
NS
NS
NS
58 
 
 
Figura 5. Evolución promedio (± SEM) de la CC durante la gestación en las cabras 
alimentadas solo con el pastoreo (GT= □; n= 11) o que recibieron una 
complementación alimenticia con 600 g de maíz durante los últimos 12 días de 
gestación (GC= ■; n= 14). Existió una Interacción tiempo de estudio con el grupo 
(P<0.0001). ** = diferencia significativa entre grupos (P<0.05). 
 
LITERATURA CITADA 
1. Argüello, A., Castro, N., Alvarez, S., Capote, J. 2006. Effects of the number of 
lactation and litter size on chemical and physical characteristics of goats. 
Small Rumin Res. 64, 53-59. 
2. Banchero, G. E., Quintans, G., Martin, G. B., Lindsay, D. R., Milton, J. T. B. 
2004. Nutrition and colostrum production in sheep. 1. Metabolic and hormonal 
responses to a high-energy supplement in the final stages of pregnancy. 
Reprod. Fertil. Develop. 16, 633–643. 
3. Banchero, G. E., Quintans, G., Vazquez, A., Gigena, F. La Manna, A., 
Lindsay, D.R., Milton, J. T. B. 2007. Effect of supplementation of ewes with 
barley or maize during the last week of pregnancy on colostrums production. 
Animal 1, 625-630. 
4. Echavarría F.G., Gutiérrez, R., Ledesma, R.I., Bañuelos, R. Aguilera, J.I., 
Serna, A. 2006. Influencia del sistema de pastoreo con pequeños rumiantes 
en un agostadero del semiárido Zacatecano. I Vegetación nativa. Tec. Pecu. 
Méx. 44, 203-217. 
5. Hall, D. G., Holst, P. J., Shutt, D, A.1992.The Effect of nutritional supplements 
in late pregnancy on ewe colostrum production plasma progesterone and IGF-
1, concentrations. Aust. J. Agric. Res. 43, 325-337. 
6. McGregor, B. A. 2003 Nutrition of goats during drought. Rural Industries 
Research and Development Corporation. 03/016, 1-63. 
7. Sormunen-Cristian, R., Jauhiainen, L. 2001. Comparison of hay and silage for 
pregnant and lactating Finnish Landrace ewes. Small Rumin. Res. 39, 47-57. 
8. Walkden-Brown, S. W., Restall, B. J., Scaramuzzi, R. J., Martin, G. B., 
Blackberry, M. A. 1997. Seasonality in male Australian cashmere goats: Long 
term effects of castration and testosterone or oestradiol treatment on changes 
in LH, FSH and prolactin concentrations, and body growth. Small. Rumin. Res. 
26, 239-252. 
 
 
-21 -14 -7 Parto
Días antes del parto
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
C
o
n
d
ic
ió
n
 c
o
rp
o
ra
l 
**
59 
 
(GFR-08C) FUNCIÓN DEL CUERPO LÚTEO, EDAD Y PESO EN LA PRIMERA 
OVULACIÓN DE CORDERAS F1 BAJO CONDICIONES DEL TRÓPICO 
 
 
Alcaraz RR*1; Quintal FJ1, Villagómez AE3, 4Sánchez TT, Ramon UJ2, Baeza RJ1, 
Bores QR1 
1INIFAP-CIR Sureste; 2IT Conkal; 3INIFAP-CENID Microbiología; 4CP Campus 
Montecillos. 
 
RESUMEN 
Se utilizaron 70 corderas de madres Pelibuey cruzadas con cinco razas paternas, 
Dorper blanco (DPB), Dorper cabeza negra (DPN), Ile France (Ile), Katahdin (KT) y 
Pelibuey (PB), para determinar edad y peso a la pubertad en su primera ovulación y 
funcionalidad del primer cuerpo lúteo (FCL). Las corderas apacentaron en pasto 
estrella de África, suplementadas con 300 gramos de concentrado con 14 % de PC 
y 3.0 Mcal/EM/Kg de MS. Para determinar la primera ovulación, a partir de los 145 
días de edad se realizaron observaciones mensuales por endoscopía para detectar 
estructuras lúteas. Adicionalmente se realizaron observaciones semanales por 
ultrasonografía (Aloka SSD 500) utilizando una sonda transrectal de 7.5 MHz. La 
FCL se determinó por concentraciones circulantes de progesterona por RIA en fase 
sólida, para lo cual se tomaron muestras sanguíneas dos veces por semana. La 
información de edad, peso a la pubertad se analizo por GLM, la variable FCL por 
chi-cuadrada. El genotipo que alcanzó la pubertad más temprano (241.6 ± 10.8 
días) fue DPN lo cual fue menor (P<0.05) que los genotipos DPB, KT, PB e Ile con 
265.9±10.8, 291.3±10.5, 295.2±14.8 y 305.8±13.2 días, respectivamente. Las 
corderas Ile tuvieron (P<0.01) mayor peso al alcanzar la primera ovulación 
(31.5±1.19 kg) en comparación con las corderas DPB, DPN, KT y PB con 26.5±0.86, 
25.8±1.15, 23.0±0.99 y 23.1±1.60 kg, respectivamente. El porcentaje más alto 
(P<0.05) de FCL fue para el grupo KT con el 100 % siguiendo DPN y PB con 88.89 
y 83.33 %, respectivamente, y las porcentajes más bajos de FCL fueron para los 
grupos DPB y Ile con 78.57 y 77.78 %, respectivamente. En el presente estudio la 
raza paterna Ille de France afecta la edad y peso a la pubertad de corderas F1 así 
como la funcionalidad del CL de la primera ovulación. 
 
CORPUS LUTEUM FUNCTION, AGE AND WEIGHT IN THEIR FIRST 
OVULATIONS OF F1 LAMB EWES UNDER TROPICAL CONDITIONS 
 
ABSTRACT 
Seventy crossbred ewe lambs, from Pelibuey dams and five sire breeds, White 
Dorper (DPB), Black Head Dorper (DPN), Ile de France (Ile), Katahdin (KT) and 
Pelibuey (PB) were used in the study. The aim was to evaluate age and weight to 
puberty at first ovulation and function of the first corpus luteum (FCL). Ewe lambs 
were kept under grazing conditions in African Star grass (Cynodon plactostachius) 
paddocks and supplemented with 300g/head/day of a 14% CP and 3.0 Mcal/EM/Kg 
of DM concentrate. To determine time at first ovulation, starting at 145 days of age 
monthly observations were carried out by endoscopy in order to monitor luteal 
structures. Additionally, weekly observations by ultrasonography (Aloka SSD 500) 
with a 7.5 Mhz linear array probe, were performed in 4 ewes per genotype. Luteal 
function was determined by circulating concentrationsof progesterone, blood 
simples were taken twice a week and analyzed by solid phase RIA. Furthermore, 
60 
 
estrous detection was carried out twice a day for an hour (A.M-P.M). A complete 
randomized design in a factorial array that included main effects of breed of sire. 
Binomial variables such as FCL and ovulation were analyzed by Chi Squared. The 
breed group that reached puberty at the youngest age of 241.63 ± 10.82 was that 
sired by DPN, which was lesser (P<0.05) than those sired by DPB, KT, PB e Ile with 
265.88±10.82, 291.13±10.55, 295.17±14.81 and 305.80±13.25 days, respectively. 
Ewe lambs from Ile sires had significantly (P<0.01) greater weights to first ovulation 
((31.5±1.19 Kg) as compared to breed of sires DPB, DPN, KT y PB with 26.5±0.86, 
25.8±1.15, 23.0±0.99 y 23.1±1.60 Kg. respectively. With regards FCL, the largest 
percentage (P<0.05) was for ewes from KT sires with 100%, followed by DPN and 
PB with 88.89 y 83.33% respectively. The lowest percentages of FCL were observed 
in groups from DPB y Ile sires with 78.57 y 77.78% respectively. Breed of sire Ile 
affects weight to puberty as well as function of the CL at first ovulation, the former 
should be considered to include these ewes in meat production systems under 
tropical conditions. 
 
INTRODUCCIÓN 
Los sistemas industrializados de producción de carne en el mundo basan su 
estrategia en los cruzamientos, que tienen como objetivo, hacer uso del vigor hibrido 
o heterosis utilizando características de dos o más razas en un mismo individuo 
(Velásquez, 2006). En los últimos años el desarrollo de nuevas razas ovinas de 
pelo, han tomado auge en estas zonas tropicales, que por sus características, las 
hacen interesantes para realizar cruzamientos de la raza Pelibuey con nuevos 
genotipos como el Dorper, Katahdín y recientemente razas de origen francés como 
la Ille de France, que son utilizados principalmente como raza paterna y obtener 
descendencia filial 1 (F1). 
 
Una de las características reproductivas y productivas más importantes de las 
ovejas, la cual se ve afectada por la raza paterna es la edad a la pubertad 
(Dickerson y Laster, 1975.; Lammoglia et al., 2000; Kridli et al., 2006), en 
condiciones tropicales, existen pocas evidencias de las nuevas razas paternas 
arriba mencionadas cruzadas con madre Pelibuey, sobre el desarrollo prepuber de 
sus hijas F1, y principalmente, no existe información sobre los eventos fisiológicos y 
endocrinos reflejados en la actividad ovárica durante el desarrollo prepuberal y la 
fertilidad de las corderas F1. 
 
Por lo tanto, es importante conocer el efecto de las razas paternas (Dorper, Ille de 
France y Katahdín) al ser cruzadas con ovejas Pelibuey, sobre la actividad ovárica 
de las hijas F1 durante el desarrollo prepúber y conocer el potencial reproductivo 
que pueda desarrollar cada cruzamiento con estos genotipos bajo condiciones del 
trópico. La caracterización de estos nuevos genotipos en cuanto a la actividad 
ovárica de corderas prepúberes, puede ayudar en la toma de decisiones atinadas 
sobre el momento oportuno de aplicar técnicas ya probadas, que favorecen el 
desarrollo folicular y por ende acelerar el inicio de la pubertad y hacer más eficiente 
la fertilidad. De lo contrario, la presentación tardía en la pubertad, reducirá el valor 
económico del animal al disminuir el número potencial de descendientes producidos 
en su vida útil. Teniendo en cuenta lo expuesto, los objetivos del presente trabajo 
consistieron en caracterizar edad a la primera ovulación, formación del cuerpo lúteo 
funcional de las corderas F1 y Pelibuey puras bajo un sistema de alimentación semi-
intensivo. 
61 
 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
El estudio se realizó en Yucatán, México, ubicado a 21º 05‘ N y 89º 32‘ O, a 7 
msnm, con un clima Aw0 (Köppen, modificado por García 1988), con 900 mm de 
precipitación y una temperatura media anual de 29 ºC. Se utilizaron 70 corderas 
hijas de madres Pelibuey cruzadas con cinco razas paternas: Pelibuey (PB), Dorper 
blanco (DPB x PB), Dorper cabeza negra (DPN x PB), Ille de France (Ile x PB) y 
Katahdín (KT x PB). Las corderas fueron mantenidas en praderas de estrella de 
África (Cynodon plectostachyus) y suplementadas con 300 g de alimento 
concentrado con 14 % de PC y 3.0 Mcal EM Kg de MS. Para determinar la 
población folicular y estructura lútea se realizaron laparoscopias a partir de los 145 
días de edad con un laparoscopio de 7 mm de diámetro, previa infiltración con 
lidocaína al 2%, en la zona de punción. Las laparoscopías se realizaron 
mensualmente hasta que se detectó la primera ovulación, determinada a través de 
la visualización de una estructura lútea en la superficie del ovario. Adicionalmente se 
realizaron observaciones por ultrasonografía con la ayuda de un equipo Aloka SSD 
500 con un transductor transrectal lineal de 7.5 MHz, en periodos semanales hasta 
detectar la primera estructura lútea. La funcionalidad del cuerpo lúteo (FCL) se 
determinó por cuantificación de progesterona (P4) en suero por RIA en fase sólida, 
se tomaron muestras de sangre vía punción yugular dos veces por semana a todas 
las corderas, a partir de los 120 días de edad y hasta un ciclo posterior a la 
detección de una estructura lútea. Diariamente se detectaron estros a las 6:00 y a 
las 16:00 h durante 1 h con la ayuda de hembras androgenizadas, (Quintal et al. 
1988). Las variables de respuesta fueron: edad y peso a la primera ovulación y 
función del primer cuerpo lúteo. El análisis de los datos se realizó utilizando el 
paquete estadístico SAS (Statistic Analysis System, 2000). La función lútea se 
analizó por chi cuadrada. Los datos de edad, peso se analizaron mediante un 
modelo lineal de efectos fijos para un diseño completamente al azar con arreglo 
factorial de genotipo y tipo de parto. 
 
RESULTADOS 
Los porcentajes de las ovejas que ovularon y tuvieron un cuerpo lúteo funcional 
(CLF) en los diferentes genotipos, las corderas KT x PB tuvieron mayor porcentaje 
de CLF (100 %), seguidas de los genotipos DPN x PB y PB con 88.89 y 83.33 %, 
respectivamente y los porcentajes mas bajos de presentación de CLF fueron para 
los genotipos DPB x PB e Ile x PB con 78.57 y 77.78 %, respectivamente. 
 
El Cuadro 1 presenta la tasa ovulatoria y peso a la primera ovulación en corderas, 
donde no se encontraron diferencias (P>0.05) entre genotipos. 
 
62 
 
 
 
Cuadro 1. Efecto de genotipo sobre la tasa ovulatoria y peso a la primera 
ovulación (media ± E.E.). 
 
Genotipo 
Tasa 
Ovulatoria Peso a la Primera Ovulación 
DPBxPB 1.11±0.17a
 25.32±1.41a 
DPNxPB 1.17±0.10a 25.03±1.57a 
IlexPB 1.29±0.17a 31.38±1.45b 
KTxPB 1.31±0.15a 22.71±1.17a 
PB 1.38±0.23a 23.38±1.85a 
PB=Pelibuey; DPBxPB = Dorper Blanco; DPNxPB =Dorper cabeza negra; IlexPB 
= Ile de France y KT x PB=Katahdin; Letras diferentes en la misma columna 
denota diferencias significativas P<0.05) 
 
La influencia del genotipo sobre la edad a la primera ovulación de las corderas se 
encontró (P<0.01) que las corderas del genotipo DPN x PB fueron las que 
alcanzaron la edad más temprana al tener su primera ovulación con un promedio de 
240.9±13.0 días seguidas de las corderas del genotipo de DPB x PB con 259.1±11.7 
días, las KTxPB con 279.3±9.6 días y las PB con 289.0±15.3 días; las corderas del 
genotipo Ile x PB fueron las que alcanzaron la edad a la primera ovulación mas 
tardía con 308.6±11.9 días. 
 
DISCUSIÓN 
En el presente trabajo, aunque el genotipo KT x PB tuvo la mayor proporción de 
CLF, los obtuvo a una edad media de 279 días y el genotipo DPN x PB los presentó 
a los 241 días lo cual hace una diferencia de 38 días equivalentes a dos ciclos 
estrales aproximadamente, mismos que darían oportunidad al genotipo DPN x PB 
de elevar la proporción en funcionalidad de los cuerpos lúteos en los ciclos estrales 
subsecuentes. La existencia de cuerpos lúteos no funcionales, posiblemente se 
deba a que por la misma inmadurez sexual de las corderas, pueden desarrollar 
folículosovulatorios anormales (Garverick et al. 1992; Gordon et al. 2000) 
determinado básicamente por el medio ambiente hormonal aún no claramente 
definido y presente como se observa en animales postpúberes con ciclos estrales 
típicos; así mismo puede explicar los cuerpos lúteos subfuncionales. 
 
Con respecto al peso a la primera ovulación existe una marcada diferencia en el 
genotipo Ile x PB, que tuvo el mayor peso a la pubertad, aunque no hay información 
disponible al respecto sobre el peso adulto en este cruzamiento F1, se sabe que la 
raza Ille de France tiene un peso adulto en hembras entre los 65 - 85 kg (Cambero, 
1999), el cual indica que este cruzamiento requirió mayor peso para entrar a la 
pubertad y lograr el 40 a 60 % de su peso adulto (Perón et al., 1991; Ramón, 1993; 
Martínez, 1999). 
 
Así mismo, en el presente trabajo se observó que la edad a la primera ovulación 
está estrechamente relacionada con el peso (Perón et al., 1991) de las corderas, por 
lo que en los resultados de edad a la primera ovulación se refleja que el mismo 
genotipo Ile x PB fue el que alcanzó la edad a la pubertad más tardía. 
 
63 
 
CONCLUSIONES 
Las corderas DPN x PB alcanzaron la pubertad a una edad más temprana que los 
demás genotipos en el presente estudio. Las corderas KT x PB tienen el mayor 
porcentaje de cuerpos lúteos funcionales en su primera ovulación entre los 
genotipos estudiados. Todos los genotipos incluidos en el presente estudio, podrían 
expresar un máximo potencial en el desarrollo prepúber si se hallaran bajo 
regímenes de manejo nutricional más intensivos, para lo cual es necesario realizar 
más estudios sobre este aspecto y considerar el costo beneficio de diferentes 
regímenes de alimentación. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Baird, D. T. 1983. Factors regulating the growth of the preovulatory follicle in 
sheep and human. J. Reprod. Fertil. 69: 343-352. 
2. Cambero, M. P. 1999. Cuaderno de la explotación ovino. Editado por el 
Servicio de Extensión Agraria, Caja Duero. España. 19 p. 
3. Coat A Count. 2006. Progesterone PITKPG-7, 2006-12-29 
4. Dickerson, G. E. y Laster D. B. 1975. Breed, Heterosis and Environmental 
Influences on Growth and Puberty in Ewe Lambs. J Anim Sci. 41(1):1-9. 
5. FAO. 1998. World reference base for soil resources. International Society of 
Soil Science. Rome. 
6. García, E. 1988. Modificaciones a la clasificación climática de Köppen. 
UNAM. México. 
7. Garverick, H.A., Zollers, W. G., Smith, M.F. 1992. Mechanisms associated 
with corpus luteum lifespan in animal having normal or subnormal luteal 
function. Animal Reproduction Science. 28:111-124. 
8. González, A. B., Murphy, B. D., Foote, W. C. and Ortega, E. 1992. 
Circannual estrous variations and ovulation rate in Pelibuey ewes. S. Rum. 
Res. 8: 225-232. 
9. Gordon, D., Niswender, J. L., Juengel, P. J., Silva, M., Keith, R. and Eric, W. 
M. 2000. Mechanisms controlling the function and life span of the corpus 
luteum. Physiol. Rev. 80:1-29. 
10. Kridli, T. R., Abdullah, A. Y., Shaker, M. M., Al-Monami, A. Q. 2006. Age at 
Puberty and Some Biological Parametres of Awassi and First Crosses With 
Caharolais and Romanov Rams. Ital.J. Anim. Sci. Vol. 5, 193-202. 
11. Lammoglia, M. A., Bellows, R. A., Grings, E. E., Bergman, J. W., Bellows, S. 
E., Short, R. E., Hallford, D. M. y Randel, R. D. 2000. Effect of Dietary Fat 
and Sire Breed on Puberty, Weight, and Reproductive Traits of F1 Beef 
Heifers. J. Anim. Sci. 78:2244-2252. 
12. Martínez, R. R. D. 1999. Patrones reproductivos de la oveja Pelibuey en el 
trópico mexicano. Agrociencia. 33 (1); 75-80. 
13. Martínez, R. R. D. 1999. Patrones reproductivos de la oveja Pelibuey en el 
trópico mexicano. Agrociencia. 33 (1): 75-80. 
14. Perón, N., Limas, T. y Fuentes, J. L. 1991. El ovino Pelibuey de Cuba. 
Revisión bibliografica de algunas características reproductivas. Rev. Mundial 
de Zootecnia, 66, 32-39 
15. Perón, N., Limas, T. y Fuentes, J. L. 1991. El ovino Pelibuey de Cuba. 
Revisión bibliografica de algunas características reproductivas. Rev. Mundial 
de Zootecnia. 66:32-39. 
64 
 
16. Ramón, J. P. 1993. Descripción del comportamiento reproductivo de la oveja 
de pelo en América. Información Técnica Económica Agraria (ITEA). 89 A (1): 
66-77. 
17. Sangha, G. K.., Sharma, R. K.., Guraya, S. S. 2002. Biology of corpus luteum 
in small ruminants. Small Ruminant Research, v.43, p.53-64. 
18. Statistical Analysis System (SAS). 2000. User's guide. Cary, NC: SAS 
Institute Inc., 1030 p. 
19. Velásquez, M. P. A. 2006. Manejo de los Recursos Genéticos para la 
Ovinocultura de Pelo. Tecnología para la producción de ovinos de pelo 
F.U.Y.A.C. y U.A.D.Y. Merida-Mexico. p72. 
 
 
(GFR-09C) CRIAÇÃO DE BEZERRAS HOLANDESAS EM BAIAS 
CONVENCIONAIS OU PIQUETES SOMBREADOS E SEUS EFEITOS SOBRE AS 
RESPOSTAS TERMOREGULATÓRIAS** 
 
Matarazzo, S.V.1*; Arcaro, J. R. P.2; Pozzi2, C. R.2; Campos, F. P.2; Sarmento, P.2; 
Castelani, L.2, Arcaro Jr, I.2; Fernandes, S. A. de A.3 
 
1Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Ilhéus,BA/Brasil 
2Centro APTA Bovinos de Leite-Instituto de Zootecnia, Nova Odessa,SP/Brasil 
3Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Itapetinga,BA/Brasil 
 
** Projeto financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo 
 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema de criação de bezerras em piquetes 
com sombreamento artificial ou baias convencionais e seus efeitos sobre as 
respostas fisiológicas. O período experimental teve duração de 72 dias durante os 
meses de dezembro de 2006 a fevereiro de 2007. Foram utilizadas 32 bezerras 
holandesas, desmamadas com peso médio de 59,512,0kg. Os tratamentos 
adotados foram: piquete com sombra artificial ou baias convencionais (bezerreiros) 
cobertos com telhas de barro. As variáveis ambientais temperatura do bulbo seco 
(TBS) e umidade relativa (UR) foram registradas ao longo das 24 horas. A 
freqüência respiratória (FR), temperatura retal (TR) e temperatura da superfície do 
pelame (TP) foram mensuradas duas vezes na semana às 8h e 15h em todos os 
animais dos tratamentos. O ITU permaneceu acima da termoneutralidade. Os 
animais mantidos nos piquetes com sombreamento artificial apresentaram maiores 
valores de TR (40,0ºC vs. 39,2 ºC) e FR (60 vs. 52 mov/min)) em relação aos 
mantidos nas baias. Os animais mantidos no piquete com sombreamento artificial 
apresentaram temperatura de pelame mais elevada (37,3ºC) quando comparado 
aos animais da baia (34,1ºC). 
 
Palavras-chave: sombreamento artificial, desmama, bezerras 
 
ABSTRACT 
The objective of this study was to evaluate the effects of housing system (pasture 
supplemented with artificial shade or pens in a barn) on the physiological responses 
of Holstein calves. The experiment was carried out from December, 2006 to 
65 
 
February, 2007. Thirty two weaned female Holstein with 59.5±12.0 kg of body weight 
were randomly assigned to the treatment groups. Treatments were: calves on 
pasture with supplemental shade or housing inside the barn (clay tiles). Dry bulb 
temperature (DBT) and air relative humidity (RH) were measured every 15 minutes 
during 24 hours. Respiratory frequency (RF), rectal temperature (RT) and skin 
temperature (ST) were taken at 9:00am and 03:00pm. THI were above the 
thermoneutral zone in both treatments. The respiratory frequency (60 vs. 52 
mov/min) and rectal temperature (40.0ºC vs. 39.2 ºC) were higher in pasture with 
supplemental shade than inside the barn. 
 
Key words: artificial shade, weaned, dairy calves 
 
INTRODUÇÃO 
A temperatura, a umidade do ar e os níveis de radiação solar prevalecentes na 
região intertropical são geralmente, superiores ao ideal de conforto para a 
expressão de boa produtividade na criação de animais (Baccari Jr., 1998). Nessas 
condições, os animais não adaptados vivem quase que permanentemente, sob 
estresse pelo calor. 
 
O sombreamento natural é reportado na literatura como o mais eficiente na redução 
dacarga térmica. No entanto, o sombreamento artificial tem sido utilizado quando 
da indisponibilidade de árvores nos pastos (Martins et al., 2002). Tem-se utilizado a 
fibra sintética (polipropileno) em conjunto com estruturas de metal ou madeira nos 
piquetes, que podem prover 30 a 90% de sombra dependendo da malha adotada, 
em geral, tem-se utilizado a malha que proporciona 80% de sombra (Arcaro Jr., 
2000). 
 
O objetivo deste trabalho foi avaliar o sistema de criação de bezerras em piquetes 
com sombreamento artificial ou em baias coletivas e seus efeitos sobre as respostas 
fisiológicas. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
O experimento foi conduzido no Centro APTA Bovinos de Leite pertencente ao 
Instituto de Zootecnia, localizado no município de Nova Odessa, SP-Brasil. O 
período experimental teve duração de 72 dias durante os meses de dezembro de 
2006 a fevereiro de 2007, sendo 14 dias de adaptação e 58 de coleta de dados. 
Foram utilizadas 32 bezerras com peso médio de 59,512,0kg distribuídas nos 
seguintes tratamentos: Tratamento 1: piquete com sombra artificial; Tratamento 2: 
baias coletivas em galpão coberto com telhas de barro. O manejo dos animais 
durante a fase experimental consistiu em dois horários de alimentação (8 e 15 h), a 
qual foi fornecida na forma de dieta completa composta de feno de Coast cross e o 
concentrado. 
 
As variáveis registradas nos abrigos e no ambiente externo foram temperatura do 
bulbo seco (TBS) e a umidade relativa do ar (UR%). A aquisição dos dados foi 
obtida por sensores acoplados a um sistema eletrônico (Testo®). A partir dos valores 
encontrados para as variáveis meteorológicas, calculou-se o índice de temperatura 
e umidade (ITU) conforme descrito por Johnson (1980). As variáveis fisiológicas 
temperatura retal, temperatura do pelame e freqüência respiratória foram 
mensuradas duas vezes por semana às 8:00 e 15:00. 
66 
 
 
As análises foram realizadas no SAS (1998), admitindo-se um modelo com medidas 
repetidas no tempo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O microclima no interior das baias apresentou menores valores (P<0,05) do índice 
de temperatura e umidade (ITU) em relação à estrutura de sombreamento nos 
piquetes. Verificou-se que em determinados horários que os valores de ITU 
permaneceu na faixa considerada crítica (entre 71 a 78). Embora seja 
imprescindível a adoção do sombreamento artificial, este não foi efetivo nas horas 
mais quentes do dia. Medidas complementares devem ser adotadas a fim de 
garantir o conforto térmico dos animais. 
 
 
 
 
Figura 1. Comportamento do índice de temperatura e umidade (ITU) nos 
tratamentos avaliados. 
 
Os valores médios encontrados para as variáveis fisiológicas são apresentados na 
Tabela 1. 
 
Os animais mantidos nos piquetes com sombreamento artificial apresentaram 
maiores valores de TR (40,0ºC) em relação aos mantidos nas baias (39,2ºC). Os 
valores de TR aqui verificados para os animais dos piquetes encontram-se acima da 
faixa de termoneutralidade, a qual varia de 38,0 a 39,5ºC. As adversidades 
climáticas verificadas nas condições de experimento, em que o ITU permaneceu na 
faixa considerada crítica (ITU entre 71 e 78) em ambos os tratamentos resultaram 
em situação de estresse moderado para esses animais. 
 
Os animais mantidos nos piquetes com sombreamento artificial apresentaram 
maiores valores de FR (60,0ºC) em relação aos mantidos nas baias (52,0ºC). De 
acordo com Hahn e Mader (1997), valores de freqüência respiratória de 60 
movimentos por minutos indicam animais com ausência de estresse térmico ou este 
é mínimo. A freqüência respiratória é mais elevada à tarde que de manhã, ou sob 
radiação solar direta que à sombra. 
 
65
68
71
74
77
80
8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
T
H
I
Baia Piquete
Externo
67 
 
Os animais mantidos no piquete com sombreamento artificial apresentaram 
temperatura do pelame mais elevada (37,3ºC) quando comparado aos animais da 
baia (34,1ºC). A habilidade dos bovinos em resistir aos efeitos negativos do estresse 
térmico depende da sua adaptação genética e fisiológica ao ambiente. Um dos 
principais atributos que afetam a resistência desses animais ao calor é a superfície 
cutânea (Maia, 2002). 
 
Tabela 1. Valores médios e erros padrão da média das variáveis fisiológicas 
mensuradas nos tratamentos as 8 e 15 horas durante o período experimental. 
 
Variável Horário Baia 
 
Piquete 
 
Temperatura Retal (ºC) 
 
Manhã 39,00,8a 
 
39,20,8a 
 Tarde 39,20,5a 40,00,8b 
 
Freq. Respiratória (mov/min) Manhã 48,03,3a 44,03,2a 
 Tarde 52,02,7a 60,04,5b 
 
Temperatura Pelame Manhã 34,12,8a 37,35,3b 
 Tarde 34,92,1a 38,65,9b 
a,b Médias seguidas por letras minúsculas distintas nas linhas diferem pelo Teste de 
Tukey (P<0,05). 
 
CONCLUSÕES 
O índice de temperatura e umidade permaneceu acima da zona de normalidade, na 
faixa considerada crítica, tanto nas baias coletiva como nos piquetes com 
sombreamento artificial. As variáveis termorregulatórias temperatura retal e 
freqüência respiratória foram ligeiramente alteradas caracterizando um quadro de 
estresse brando. 
 
LITERATURA CITADA 
1. ARCARO JUNIOR, I.; NÄÄS, I.A.; ARCARO, J.R.P. Dairy response for shade 
associated to cooling equipment, 2000 ASAE Annual International Meeting, 
Wisconsin, July, 2000. 
2. BACCARI JUNIOR, F. Manejo ambiental da vaca leiteira em climas quentes. 
Londrina:UEL, 2001. 142p 
3. HAHN, G. L.; MADER, T. L. Heat waves in relation o thermoregulation, 
feeding behavior, and mortality of feedlot cattle. In: INTERNATIONAL 
LIVESTOCK ENVIRONMENT SYMPOSIUM, 5., Minnesota, 1997. 
Proceedings. St. Joseph: ASAE, 1997. p.125-129 
4. MAIA, A. S. C. Variação genética e ambiental das características 
morfológicas e das propriedades radiativas efetivas do pelame de bovinos da 
raça holandesa. Jaboticabal, 2002. 77p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade 
de Ciências Agrárias e Veterinária, Universidade Estadual Paulista. 
5. MARTINS, J. L.; SILVA, I. J. O.; FAGNANI, M. A.; PIEDADE, S. M. Avaliação 
da qualidade do sombreamento natural (arbóreo) em pastagens em 
condições de inverno. (Compact disc). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
68 
 
ENGENHARIA AGRÍCOLA, 23., Foz do Iguaçu, 2001. Anais. Foz do Iguaçu: 
Conbea, 2002.68 
 
(GFR-10C) RELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE E 
PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS HOLANDESAS 
 
Luciane Silva Martello*3, Holmer Savastano Júnior, Saulo da Luz e Silva, Julio César 
de Carvalho Balieiro, Evaldo Antonio Lencioni Titto 
 
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo. 
 
RESUMO 
O objetivo desse trabalho foi investigar o limite crítico do índice de temperatura e 
umidade (ITU) considerado estressante para gado leiteiro alojado em instalação do 
tipo free-stall, em ambiente tropical. O experimento foi realizado durante a 
primavera, verão e inverno. Foram utilizadas 17 vacas da raça Holandesa. O 
ambiente climático foi caracterizado por meio do ITU e classificado de acordo com 
níveis de conforto e de três níveis de estresse térmico por calor (moderado, mínimo 
e severo) a fim de determinar possíveis reduções na produção de leite de acordo 
com os níveis de ITU. A produção de leite de vacas submetidas ao ambiente 
classificado como estresse severo (ITU>80) foi semelhante à produção no ambiente 
considerado com conforto (ITU<72), tanto na primavera quanto no verão. Esse 
resultado sugere que a caracterização do ambiente por meio do ITU médio diurno 
não foi eficaz para diagnosticar possíveis reduções na produção de leite de vacas 
holandesas em ambiente tropical. 
 
Palavras-chave: Bovinos leiteiros, estresse térmico, lactação 
 
RELATION OF TEMPERATURE HUMIDITY INDEX AND MILK PRODUCTION IN 
HOLSTEIN COWS 
 
ABSTRACT 
The objective of this work was evaluated the critical limit of temperature humidity 
index (THI) considered stressing for milk cows housed in a free-stall housing, in 
tropical environment. The experiment was carried in sprinter, summer and winter. 
SeventeenHolstein cows were used. The climatic environment was characterized 
through THI and classified according to comfort and of three levels of thermal stress 
(moderate, minimum and severe) aiming to determine possible reductions in the milk 
production according to levels of THI. The milk production of cows submitted to 
severe environmental stress (THI>80) was similar to the production in comfort 
environment (THI<72) both in spring and summer. These results suggest that the 
characterization of environment by THI was not effective to identify reductions on 
milk production of Holstein cows in tropical environment. 
 
Key Words: Dairy cattle, lactation, thermal stress 
 
 
3
 Correspondência: Rua Oscar Pion, 175, CEP 13635-003, Pirassununga/SP/Brasil. Email: 
lumartello@uol.com.br 
 
mailto:lumartello@uol.com.br
69 
 
INTRODUÇÃO 
Vários trabalhos atestaram os efeitos negativos do estresse calórico sobre as 
respostas fisiológicas, bem como sobre a produção de leite (Lee, 1981; Beede et al., 
1981; Damasceno et al., 1998). A caracterização de um ambiente quanto ao 
estresse animal vai além da determinação da faixa de temperatura do ar e da zona 
de conforto térmico dos animais. Nesse sentido, vários índices de conforto térmico 
têm sido desenvolvidos ou estudados, entre eles o Índice de Temperatura e 
Umidade (ITU). 
 
Estudos recentes, realizados nas condições brasileiras com animais mantidos em 
seu ambiente natural de criação, não evidenciaram as relações entre ITU e 
respostas fisiológicas (Silva et al., 2006, Martello et al.,2004). Azevedo et al. (2005) 
trabalharam com vacas de diferentes graus genéticos e estimaram valores críticos 
superiores de ITU iguais a 79, 77 76. Os efeitos do ambiente climático sobre o 
desempenho animal também podem ser evidenciados alguns dias depois do agente 
estressor ter ocorrido (West et al 2003; Linvill & Pardue,1992). 
 
A relação entre o declínio da produção de leite com o aumento do Índice de 
Temperatura e Umidade (ITU) foi estabelecida há mais de 40 anos, com dados 
obtidos sob condições controladas, com temperatura do ar constante, baixa 
velocidade do vento e sem o efeito da radiação solar. No entanto, para as condições 
brasileiras, as relações do ITU com as características de desempenho animal e 
também os níveis críticos desse índice, que indiquem que o animal esteja em 
estresse térmico, ainda não estão claras. 
 
O presente estudo teve como objetivo investigar o limite crítico do índice de conforto 
térmico (ITU) considerado estressante para gado leiteiro alojado em uma instalação 
do tipo free-stall em ambiente tropical. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
O estudo foi realizado no Setor de Bovinocultura de Leite Faculdade de Zootecnia e 
Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo, Pirassununga, SP, Brasil, 
a 21º57‘06‘‘ Sul, 47º27‘01‘‘ Oeste e a 597 metros de altitude. O clima da região é do 
tipo Cwa de Köeppen, tropical, sazonal, com temperatura média anual de 22ºC e 
pluviosidade média anual em torno de 1.360mm. 
 
Foram utilizadas 17 vacas lactantes da raça Holandesa, com média de produção de 
25kg leite/dia e peso vivo médio de 580kg alojadas em free-stall, coberto com telha 
ondulada tipo calhetão de fibrocimento, com pé-direito de 3,2m e área coberta total 
de 200m2 (16x13m, orientação sudeste-noroeste). Os animais tinham acesso a um 
piquete sem cobertura, adjacente ao free-stall, com área de 400m2. 
 
O experimento foi conduzido em três fases, divididas de acordo com as estações 
climáticas, primavera, verão e inverno. Os dados ambientais foram registrados por 
meio de um data-logger, durante 24h por dia, com intervalos de 15min. A partir dos 
registros climáticos, foi calculado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), 
conforme Buffington (1985). 
 
O ITU médio diurno foi classificado em quatro classes de estresse e foram avaliadas 
as produções de leite em cada uma das classes, a saber: ITU menor do que 72, 
70 
 
ambiente em condição de conforto (CO), ITU entre 73 e 76 indicando ambiente com 
estresse mínimo (EMIN), ITU entre 77 e 79 como ambiente de estresse moderado 
(EMO) e ITU maior que 80, ambiente com estresse severo (ESE). 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A produção média de leite por animal na primavera, no verão e no inverno, foi de 
25,2, 19,6 e 23,7kg/dia, respectivamente. A produção de leite foi maior na primavera 
do que no verão (P<0,05) e no inverno (P<0,05), e maior no inverno do que no 
verão (P<0,05). 
 
As médias de produção de leite, em cada estação, por classes de ITU estão 
apresentadas na Figura 1. 
 
 
 
Figura 1 – Produção média de leite por estação do ano em função das classes de 
ITU. 
 
Durante a primavera, as produções de leite das vacas submetidas ao ambiente de 
CO, EMIN, EMO e ESE foram 25,3, 25,5, 24,9 e 25,0kg/dia, respectivamente. A 
produção de leite das vacas sob ambiente considerado como conforto foi 
semelhante à produção de leite das vacas nos ambientes considerados moderado 
ou severo. 
 
Da mesma forma, durante o verão não houve diferença na produção de leite entre 
os dias com ITU classificado como conforto (ITU<72) e os dias de ITU classificado 
como estresse severo (ITU>80). Portanto, as vacas sob ambiente de conforto não 
apresentaram maior produção de leite em relação aos dias em que estavam sob 
ambientes de estresse moderado e severo. 
Já durante o inverno, os ambientes foram caracterizados apenas com os três 
primeiros níveis de ITU, ou seja, CO (23,5kg/dia), EMIN (23,9kg/dia) e EMO 
(24kg/dia). A produção de leite sob ambiente CO e EMIN foram semelhantes entre 
si, porém a produção de leite no ambiente CO (ITU<72) foi menor do que a 
produção no ambiente EMO (ITU entre 76 e 79). 
 
ab
ab
b
a
a
ab
b
ab
a
b
b
17
19
21
23
25
27
Primavera Verão Inverno
P
ro
d
u
ç
ã
o
 d
e
 l
e
it
e
 (
k
g
/d
ia
)
Estação do ano
ITU < 72 ITU 72 a 76 ITU 76 a 79 ITU > 80
71 
 
Esses resultados sugerem que a caracterização do ambiente por meio do ITU médio 
diurno não foi eficaz para diagnosticar possíveis reduções na produção de leite. 
Provavelmente vacas submetidas a apenas um dia de estresse calórico não 
apresentam reduções na produção. Uma explicação para isso poderia ser a 
compensação do ambiente noturno mais confortável, permitindo que o animal 
restabeleça a condição normal do organismo. No presente estudo, foi observado 
ambiente noturno dentro das faixas de conforto térmico, em todas as situações. 
 
CONCLUSÃO 
Os limites críticos de ITU estabelecidos em outras regiões não são diretamente 
aplicáveis às condições tropicais predominantes neste estudo, mesmo utilizando 
vacas de origem européia, como as da raça Holandesa, certamente adaptadas ao 
clima tropical. 
 
LITERATURA CITADA 
1. AZEVEDO, M.; PIRES, M.F.A.; SATURNINO, H.M.; LANA, A.M.Q.; 
SAMPAIO, I.B.M.S.; MORATO, L.E. Estimativa de níveis críticos superiores 
do índice de temperatura e umidade para vacas leiteiras ½, ¾, 7/8Holandês-
Zebu em lactação. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.34, n.6, p. 2000-
2008, 2005. 
2. BEEDE, D.K.; MALLONEE, P.G.; COLLIER, R.J.; WILCOX, C.J. Milk yield, 
feed intake, and physiological responses of dairy cows to varying dietary 
potassium during heat stress. Journal Animal Science, v.53, supl.1:381p. 
1981. 
3. DAMASCENO, J.C.; TARGA. L.A. Definição de variáveis climáticas na 
determinação da resposta de vacas holandesas em um sistema ―free-stall‖. 
Engenharia na Agricultura, p. 12-25, v.12(2), 1998. 
4. LEE, D.H.R. Climatic stress indeces for domestic animals. International 
Journal of Biometeorology, p. 9-29, 1981. 
5. LINVILL, D.E.; PARDUE, F.E. Heat stress and milk production in the South 
Carolina Coastal plains. Journal of Dairy Science, v.75, p.2598-2604, 1992. 
6. MARTELLO, L.S.; SAVASTANO JR., H.; SILVA, S.L.; TITTO, E.A.L. 
Respostas fisiológicas e produtivas de vacas holandesas em lactação 
submetidas a diferentes ambientes. Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n.1,p.181-191, 2004. 
7. SILVA, R.G.; MORAIS, D.A.E.; GUILHERMINO, M.M. Escolha de índices de 
estresse térmico para vacas leiteiras em ambiente tropical. In: CONGRESSO 
BRASILEIRO DE BIOMETEOROLOGIA, 4. 2006. Ribeirão Preto. 
Anais...Ribeirão Preto: SBBio, 2006. 1 CD-ROM. 
8. WEST, J.W.; MULLINIX, B.G.; BERNARD, J.K. Effects of hot, humid weather 
on milk temperature, dry matter intake, and milk yield of lactating dairy cows. 
Journal of Dairy Science, v.86, p. 232-242, 2003. 
 
 
 
72 
 
(GFR-11C) COMPOSIÇÃO E RENDIMENTO DO PERNIL DE SUÍNOS DE 
DIFERENTES GENÓTIPOS1 
 
J.M.C. Monteiro2,6, J. F. Lui3*, E.T.F. Silveira4, P.H. Watanabe3, V.M. Santos3, A. 
Cavalcante Neto3,5 
 
1Parte da tese de doutorado do primeiro autor, financiada pela Fapesp (06/57.459-
1). 
2IFET Sul de Minas, Campus de Muzambinho, MG, Brasil. 
3Departamento de Zootecnia, UNESP, Campus de Jaboticabal, SP, Brasil. 
4Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL, 
Campinas, SP, Brasil. 
5Departamento de Biologia/CESAM, Universidade de Aveiro, Portugal. 
6Autor para contato: monteiro@eafmuz.gov.br 
*autor apresentador 
 
RESUMO 
Este trabalho objetivou verificar a influência do sexo e do genótipo na composição e 
no rendimento do pernil em suínos. Utilizaram-se 50 suínos, pertencentes aos 
seguintes genótipos: G1 - ½ Topigs© (Toppi) x ½ Naïma©; G2 - ½ DB Danbred© 
(Frederik) x ½ Naïma©; G3 - ½ PIC© (AGPIC 412) x ½ Naïma©; G4 - ½ SG 2030© 
(Duroc) x ½ Naïma©; e G5 - ½ Pen Ar Lan© (P76) x ½ Naïma©. Após pesado, o 
pernil foi desdobrado nos seguintes cortes: coxão-mole, coxão-duro, alcatra, patinho 
e lagarto, determinando-se também a porcentagem de gordura subcutânea (GSUB) 
e interna (GINT), bem como de pele, osso e de carne (CAPE) do pernil. Foram 
também determinadas as médias das porcentagens do pernil no peso vivo (PE/PV) 
e na carcaça fria (PE/PCF), bem como a porcentagem de carne do pernil em 
relação ao peso vivo (CAPE/PV). O delineamento experimental utilizado foi o 
inteiramente casualizado, esquema fatorial 5 x 2 (genótipo e sexo), com cinco 
repetições. O rendimento do pernil só foi influenciado pelo sexo, sendo maiores nos 
machos, entretanto as fêmeas apresentaram melhores médias para GSUB, CAPE, 
PE/PV, PE/PCF e CAPE/PV. O genótipo influenciou a GSUB, a CAPE e o corte 
lagarto. Portanto, por meio dos cruzamentos, foi possível obter animais que 
apresentassem maiores porcentagens de carne e menores de gordura subcutânea 
no pernil. 
 
Palavras-chave: carcaça, cortes comerciais, grupo genético 
 
HAM COMPOSITION AND YIELD OF PIGS WITH DIFFERENT GENOTYPES 
 
ABSTRACT 
This work aimed to evaluate the influence of sex and genotype on pig ham 
composition and yield. For this purpose, we used 50 pigs with the following 
genotypes: G1 - ½ Topigs© (Toppi) x ½ Naïma©; G2 - ½ DB Danbred© (Frederik) x ½ 
Naïma©; G3 - ½ PIC© (AGPIC 412) x ½ Naïma©; G4 - ½ SG 2030© (Duroc) x ½ 
Naïma©; and G5 - ½ Pen Ar Lan© (P76) x ½ Naïma©. After weighing, the ham was 
unfolded into the following cuts: inside round, outside round, bottom sirloin butt, eye 
of round, and knuckle. Then we determined the subcutaneous fat (SFP), internal fat, 
skin, bone, and meat (MP) percentages. The ham percentages in the slaughter 
weight (HSW) and in the cold carcass weight (HCW), as well as the ham meat 
mailto:monteiro@eafmuz.gov.br
73 
 
percentage with regard to slaughter weight (HMSW), were also obtained. A 
completely randomized design with a 5 x 2 factorial arrangement of treatments 
(genetic group and sexual condition), with five replicas, was used. The ham yield 
was influenced only by sex, with the males being best, however the females 
presented the best means for SFP, MP, HSW, HCW, and HMSW. The genotype 
influenced only the SFP, MP and eye of round. Through crossings, it was possible to 
obtain animals with higher percentage of meat and lower subcutaneous fat in the 
ham. 
 
Keywords: carcass, commercial cuts, genetic group 
 
INTRODUÇÃO 
A composição da carcaça refere-se à quantidade proporcional de carne ou músculo 
presente na mesma. Os diferentes graus de musculatura e gordura (refletindo as 
variações na proporção osso/músculo) são fatores primários associados à 
composição da carcaça. Esta composição deve contemplar maior proporção de 
músculo, enquanto gordura, osso e pele são mantidos em menores proporções 
(SILVEIRA, 2007). 
 
Várias razões podem explicar a escolha de um método de dissecação que pode 
levar à determinação da carne magra. O tempo dispendido e o custo levaram a 
União Européia a criar um método de dissecação simplificado (WALSTRA & 
MERKUS, 1996). Nos Estados Unidos, a tipificação de carcaça tem levado os 
responsáveis pelo setor suinícola a adotar uma definição de que a produção de 
carne é expressa em termos de carne livre de gordura padronizada (JOHNSON et 
al., 2004). Este trabalho objetivou verificar a influência do sexo e do genótipo sobre 
a composição e o rendimento do pernil. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Para esta pesquisa, utilizaram-se 50 suínos machos castrados e fêmeas, 
pertencentes aos seguintes genótipos: G1 - ½ Topigs© (Toppi) x ½ Naïma©; G2 - ½ 
DB Danbred© (Frederik) x ½ Naïma©; G3 - ½ PIC© (AGPIC 412) x ½ Naïma©; G4 - ½ 
SG 2030© (Duroc) x ½ Naïma©; e G5 - ½ Pen Ar Lan© (P76) x ½ Naïma©. 
 
Desde o nascimento, todos os animais ficaram sob as mesmas condições 
ambientais. As dietas foram formuladas de modo a atender as exigências 
nutricionais dos animais em cada fase (NRC, 1998), sendo exatamente igual para 
todos os tratamentos. As dietas, na forma farelada, foram formuladas à base de 
milho e farelo de soja, suplementadas com minerais e vitaminas. 
 
Após jejum de 16 horas, com livre acesso à água fresca, os animais foram abatidos 
(com, aproximadamente, 161 dias de idade) no frigorífico Frigonossa, da cidade de 
Poços de Caldas (MG). Na sequência, as carcaças foram levadas para a câmara de 
resfriamento, onde permaneceram por um período de, aproximadamente, 20 horas 
entre 0 e 2º C. 
 
No dia seguinte ao abate, as meias carcaças esquerdas resfriadas foram 
transportadas para o ITAL, SP. Inicialmente, a carcaça foi pesada e desdobrada em 
seus cortes primários: pernil, carré, barriga, barriga ventral, fraldinha, paleta, sobre-
paleta, ponta do peito, filezinho, antebraço, perna e papada. Em seguida, o pernil foi 
74 
 
desdobrado nos seguintes cortes: coxão-mole (Semimembranosus), alcatra 
(Gluteus medius), coxão-duro (Biceps femoris), patinho (Quadriceps femoris), 
lagarto (Semitendinosus) e retalho, determinando-se também a quantidade (%) de 
gordura interna e subcutânea (GSUB), de pele, osso e de carne (CAPE). Foram 
também determinadas as médias das porcentagens do pernil no peso vivo (PE/PV) 
e na carcaça fria (PE/PCF), bem como a porcentagem de carne do pernil em 
relação ao peso vivo (CAPE/PV). 
 
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, esquema 
fatorial 5 x 2 (genótipo e sexo), com cinco repetições, sendo a unidade experimental 
constituída de um animal. As análises estatísticas foram realizadas através do 
software estatístico SAS (1999) e, em caso de significância estatística, as médias 
foram comparadas pelo teste de Tukey (5%). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
As médias dos rendimentos (Tabela 1) obtidas para o pernil não diferiram entre os 
genótipos e foram inferiores às obtidas por WARPECHOWSKI (1999), que, 
trabalhando com níveis de restrição alimentar, verificaram valores médios, também 
em percentual, variando de 27,4 a 29,9. Porém estão próximas das obtidas por 
CILLA et al. (2006), que trabalharam com Duroc como raça de terminação. 
 
No rendimento do pernil (%), os machos apresentaram maiores valores do que as 
fêmeas (Tabela 1). LOVATTO et al. (2006) também observaram diferença entre os 
sexos para o peso do pernil, em que os machos apresentaram pernis mais pesados 
(5,9%) que as fêmeas. 
Em relação à composição do pernil (Tabela 1), só houve diferença significativa tanto 
para genótiposquanto para sexo nas variáveis porcentagem de carne (CAPE) e 
porcentagem de gordura subcutânea (GSUB), como se observa na Tabela 1. 
FISHER et al. (2003), comparando as carcaças de três linhagens comerciais em que 
foram adicionados genes das raças Landrace, Piétrain e Meishan, notaram 
importantes diferenças, e uma delas foi em relação ao pernil, em que o Piétrain teve 
o maior peso. 
 
 
75 
 
Tabela 1. Médias das porcentagens do peso do pernil em relação à carcaça fria, 
assim como da pele (PELE), da gordura interna (GINT), do osso (OSSO), 
da gordura subcutânea (GSUB) e da carne (CAPE) no pernil em relação 
ao peso do pernil. 
 
Característica Genótipo Sexo 
 G1 G2 G3 G4 G5 M F 
Pernil (%) 
24,53
a 
24,14a 24,81a 
24,21
a 
24,92
a 
 25,03
A 
24,01
B 
PELE (%) 3,40a 4,17a 3,89a 4,23a 3,96a 3,89A 3,98A 
GINT (%) 4,63a 4,62a 5,16a 4,97a 4,44a 4,86A 4,67A 
OSSO (%) 
10,07
a 10,43a 10,30a 
10,37
a 9,80a 
 10,20
A 10,19A 
GSUB (%) 
13,01
ab 
13,58a
b 
14,61a
b 
15,60
b 
12,83
a 
 14,98
B 12,87A 
CAPE (%) 
68,88
a 
67,20a
b 
66,04a
b 
64,82
b 
68,97
a 
 66,07
B 68,29A 
G1 - Topigs
©
 (Toppi) x Naïma
©
; G2 - DB Danbred
©
 (Frederik) x Naïma
©
; G3 - PIC
©
 (AGPIC 412) x 
Naïma
©
; G4 - SG 2030
©
 (Duroc) x Naïma
©
; e G5 - Pen Ar Lan
©
 (P76) x Naïma
©
.M (Machos); F 
(Fêmeas). Médias seguidas de mesma letra minúscula (genótipo) e maiúscula (sexo) na linha não 
diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05). 
 
Tabela 2. Médias das porcentagens do pernil no peso vivo (PE/PV) e na carcaça fria 
(PE/PCF), porcentagem de carne do pernil em relação ao peso vivo 
(CAPE/PV), bem como as porcentagens dos cortes em relação ao peso 
do pernil. 
Característica Genótipo Sexo 
 G1 G2 G3 G4 G5 M F 
PE/PV (%) 18,18a 17,68a 18,32a 17,86a 18,38a 17,66B 
18,50
A 
PE/PCF (%) 24,53a 24,14a 24,79a 24,21a 24,92a 24,01B 
25,02
A 
CAPE/PV (%) 12,50a 11,89ab 12,10ab 11,59b 12,69a 11,67B 
12,63
A 
Coxão-mole 
(%) 
17,96a 17,97a 17,87a 17,23a 18,20a 17,65A 
18,04
A 
Alcatra (%) 17,11a 16,16a 15,58a 14,89a 15,66a 15,52A 
16,24
A 
Coxão-duro 
(%) 
12,65a 12,02a 12,33a 11,42a 13,05a 11,94A 
12,66
A 
Patinho (%) 12,27a 12,05a 11,76a 11,36a 12,27a 11,72A 
12,17
A 
Lagarto (%) 3,82c 4,01bc 4,33ab 4,50a 4,11abc 4,11A 4,21A 
G1 - Topigs
©
 (Toppi) x Naïma
©
; G2 - DB Danbred
©
 (Frederik) x Naïma
©
; G3 - PIC
©
 (AGPIC 412) x 
Naïma
©
; G4 - SG 2030
©
 (Duroc) x Naïma
©
; e G5 - Pen Ar Lan
©
 (P76) x Naïma
©
.M (Machos); F 
(Fêmeas). Médias seguidas de mesma letra minúscula (genótipo) e maiúscula (sexo) na linha não 
diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05). 
 
Nota-se que houve diferença significativa para CAPE/PV tanto para genótipo quanto 
para sexo (Tabela 2). A porcentagem do corte lagarto diferiu apenas entre 
genótipos, ao passo que se observaram diferenças na PE/PV e PE/PCF apenas 
76 
 
para sexo. Na variável CAPE/PV (Tabela 2), o grupo G4 apresentou o menor valor, 
se bem que não tenha havido diferenças do G2 e do G3. O G4 tem em sua 
constituição o Duroc e, embora tenha sido inferior nessa característica em relação 
aos demais genótipos aqui estudados, ressalta-se que pernis oriundos de leitões 
com Duroc como série terminal em comparação aos com Large White tiveram 
diferenças tanto na carne (BLASCO et al., 1994) quanto na gordura (EDWARDS et 
al., 1992), tendo ainda quem afirme não haver diferenças (SIMPSON et al., 1987). 
 
CONCLUSÃO 
O sexo influenciou a porcentagem de pernil, apresentando os machos maiores 
médias, entretanto as fêmeas apresentaram maiores médias para porcentagem de 
carne no pernil e menores para gordura subcutânea, mostrando transformar melhor 
o alimento em carne que em gordura. 
 
O genótipo influenciou a GSUB, a CAPE e o corte lagarto. Portanto foi possível, por 
meio dos cruzamentos efetuados, obter animais que apresentassem maiores 
porcentagens de carne e menores de gordura subcutânea no pernil. 
 
LITERATURA CITADA 
1. BLASCO, A. et al. Comparison of five types of pig crosses. I. Growth and 
carcass traits. Livestock Production Science, v. 40, n. 2 , p. 171-178, 1994. 
2. CILLA, I. et al. Effect of different Duroc line sires on carcass composition, 
meat quality and dry-cured ham acceptability. Meat Science, Barking, v. 72, n. 
2, p. 252–260,2006. 
3. EDWARDS, S.A.; WOOD, J.D.; MONCRIEFF, C.B.; PORTER, S.J. 
Comparison of the Duroc and Large White as terminal sire breeds and their 
effect on pig meat quality. Animal Production, v. 54, p. 289-297, 1992. 
4. FISHER, A. V. et al. Growth of carcass components and its relation with 
conformation in pigs of three types. Meat Science, Barking, v. 65, n. 1, p. 
639-650, 2003. 
5. WALSTRA, P., e MERKUS, G. S. M. Procedure for assessment of the lean 
meat percentage as a consequence of the EU reference dissection method in 
pig carcass classification. Lelystad: Report ID-DLO 96.014, The Netherlands, 
1996 
6. JOHNSON, R. K.; et al. Evaluation of procedures to predict fat free lean in 
swine carcasses. Journal of Animal Science, Champaign, v. 82, n. 8, p. 
2428–2441, 2004 
7. LOVATTO, P. A. Características de carcaças de suínos alimentados do 
desmame ao abate em comedouro de acesso único equipado ou não com 
bebedouro. Ciência Rural, Santa Maria, v. 36, n. 1, p. 229-233, 2006. 
8. SILVEIRA, E.T.F. Inovações tecnológicas aplicadas na determinação da 
composição da carcaça e suas implicações na industrialização da carne 
suína. In: VII Seminário de Aves e Suínos – AveSui Regiões 2007, p. 96-109, 
2007. 
9. SIMPSON, S. P.; WEEB, A. J.; DICK, S. Evaluation of large white and Duroc 
boars as terminal sires under two different feeding regimes. Animal 
Production, Bletchley, v. 45, p. 111-116, 1987. 
10. WARPECHOWSKI, B. M. et al. Efeito da restrição alimentar quantitativa 
sobre o desempenho e as características da carcaça de suínos em 
terminação. Archives Veterinary Science, v. 4, n. 1, p. 73-75, 1999. 
77 
 
(GFR-12C) EVALUACIÓN PROTEICA DEL FLUIDO LUMINAL UTERINO DE 
LA OVEJA EN PREÑECES MÚLTIPLES INDUCIDAS 
 
 
*Rodríguez-Márquez, J.1 Hernández, A.2 Morales–Piñero, R.1 Hidalgo, G.1 
 
1Unidad de Investigaciones de Ciencias Morfológicas (UNICIM). Facultad de 
Ciencias Veterinarias. Universidad del Zulia4. Maracaibo 4005-A. Estado Zulia. 
Venezuela. jose.rodriguez@fcv.luz.edu.ve, 2Facultad de Medicina Veterinaria y de 
Zootecnia, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia. 
 
RESUMEN 
Con la finalidad de caracterizar el perfil proteico del fluido luminal uterino (FLU) 
ovino en gestaciones múltiples inducidas, se seleccionaron 12 ovejas, se les 
siguieron 2 ciclos estrales (CE). Se sincronizaron con 60 mg de MAP, se 
superovulón con 1500 UI de PMSG y 2.5 ml. de NeutraPMSG. Seguido al sacrificio, 
se extrajo el tracto reproductivo y se tomaron muestras del FLU por lavados (NaCl 
0.15M), se le adicionó inhibidores de proteasas, se alicuotó y se congeló a -20oC. La 
concentración proteica se determinó por Bradford, separadas por electroforésis (1D-
SDS-PAGE y 2D-SDS-PAGE) y coloreadas con Comassie R-250 y Plata. Se 
realizaron análisis de correlación, pruebas de t-Student y estadística descriptiva. El 
análisis de las electroforéticos se hizo mediante el empleo de análisis multivariado 
determinando el coeficiente de distancia entre pares de variables. La mayor 
concentración y el predominio de proteínas se encontraron en el sitio de los 
embriones posiblemente por la influencia del mismo sobre el útero y a su propia 
producción, lo que favorecería la implantación. Al avanzar la preñez hubo un 
aumento en la complejidad del perfil proteico (de ~146 al día 20 hasta ~198 al día 
35). Conclusiones: El patrón de secreción proteico se vuelve más complejo entre los 
días 20 y 35 de gestación múltiple inducida en la oveja, posiblemente muestra el 
mayor avance en el desarrollo de los conceptus y existen cambios temporales en la 
composición proteica del FLU en los diferentesestadios de la implantación 
estudiados. 
 
Palabras clave: Oveja, superovulación, preñez múltiple, proteínas. 
 
EVALUATION OF PROTEINS OF THE UTERINE LUMINAL FLUID OF THE SHEEP 
IN INDUCED MULTIPLE PREGNANCIES 
 
 
ABSTRACT 
With the purpose of characterizing the protein profile of the uterine luminal fluid 
(ULF) ovine in induced multiple gestations, were selected 12 sheep. The animals 
were allowed to have 2 estrous cycles before they were naturally mated. Sheep were 
synchronized for estrous using intravaginal sponges, containing 60 mg of 
medroxyprogesterone acetate, for 13 days. Forty eight hours prior to sponge 
withdrawal, animals received 1500 IU (im) of PMSG. Each female was given 2.5 ml 
(IV) of PMSG antibodies at day 0, as to neutralize possible secondary effects of 
 
4
 Av. Guajira. Ciudad Universitaria. Facultad de Cs. Veterinarias. 5to Piso. Maracaibo. Edo Zulia. 
Venezuela 
mailto:jose.rodriguez@fcv.luz.edu.ve
78 
 
PMSG. Animals were anesthesized and then slaughtered by exsanguination. The 
reproductive tract was extracted and ULF was obtained, using a sterile aqueous 
solution of NaCl (0.15M). Protease inhibitors were added to all samples, which were 
then centrifuged in sterile vials at 10000 rpm for 10 minutes at 4°C. The supernatant 
was then conserved at -20°C. Protein concentration was then determined using the 
Bradford´s method, separated by electroforésis (1D-SDS-PAGE and 2D-SDS-PAGE) 
and colored with Comassie R-250 and silver. Descriptive statistics, and correlative 
studies. Multivariate analysis was used, to determine possible differences in protein 
electrophoretic profiles among variables. The biggest concentration and the 
prevalence of proteins were in the place of the embryos, possibly for the influence of 
the same envelope the uterus and to their own production, what would favour the 
implantation. When advancing the pregnancy there was an increase in the 
complexity of the protein profile (of ~146 day 20 up to ~198 day 35). Conclusions: 
The pattern of secretion of proteins becomes more complex among the days 20 and 
35 of induced multiple gestation in the sheep, possibly sample the biggest advance 
in the development of the conceptus and temporary changes exist in the composition 
of proteins of the ULF in the different stadiums of the studied implantation. 
 
Key Words: Sheep, superovulation, multiple pregnancy, proteins. 
 
INTRODUCCIÓN 
Se han involucrado varias moléculas que gobiernan la implantación, entre ellas 
están los factores de crecimiento (FC), algunos nutrientes e inmunosupresores. 
Algunos FC derivados del útero juegan un importante papel en la regulación del 
crecimiento del conceptus [Brigstock, 1989], donde se incluyen los FC Insulínicos I y 
II; el Epidermal; los Transformantes y el Derivado de Plaquetas [Monniaux y col., 
1997]. Alternativamente los FC del Endotelio Vascular y el FC Placental estimulan la 
angiogénesis y la vasculogénesis uterina [Brigstock, 1989]. también se sabe que 
para lograr el desarrollo embrionario deben expresarse y secretarse proteínas que 
estimulen dicho proceso, a las que se les han atribuido funciones como nutrientes 
del embrión (leche uterina), y modulación de la inmunoprotección del conceptus [Ing 
y col., 1989]. En la oveja se han determinado dos glicoproteínas endometriales de la 
leche uterina de 50 y 57 kDa, las cuales son secretadas predominantemente bajo 
regulación de la progesterona (P4) [Skopets y Hansen, 1993], este par de 
glicoproteínas representan las sustancias inhibitorias más relevantes de los 
linfocitos en ovejas preñadas [Liu y Hansen, 1993]. Otras sustancias que se 
postulan como supresoras de la respuesta inmune es el factor temprano de preñez. 
Existe otra glicoproteína de alto peso molecular (660 kDa) secretada por el 
blastocisto ovino al momento de la implantación, que podría cubrir al conceptus y 
prevenir el reconocimiento de antígenos por los linfocitos maternos. 
 
Hoy en día no se tiene información sobre el perfil proteico del FLU en ovejas bajo 
condición de gestación múltiple inducida. Por lo que se considera necesario evaluar 
dicho perfil, de manera que se puedan distinguir cuáles proteínas juegan un papel 
en el desarrollo y crecimiento embrionario lo cual nos ayudaría a determinar la 
secuencia de eventos para el establecimiento de la gestación, ya que el conocer los 
eventos normales de la implantación permiten manipularlos en pro de mejorar la 
eficiencia reproductiva. El objetivo del presente trabajo fue caracterizar y diferenciar 
los perfiles electroforéticos de proteínas secretorias en el fluido luminal uterino 
durante gestaciones múltiples inducidas de 20, 28 y 35 días en la oveja. 
79 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Se emplearon 12 ovejas, sexualmente maduras y cíclicamente sanas, se les 
siguieron 2 CE. Se sincronizaron con 60 mg de MAP, se superovulón con 1500 UI 
de PMSG y 2.5 ml. de NeutraPMSG. Se sacrificaron a los 20, 28 y 35 días de 
gestación. Seguido al sacrificio se tomaron muestras del FLU por lavados locales 
(NaCl 0.15M estéril), se le adicionó inhibidores de proteasas, se centrifugaron y se 
congelaron a -20oC. Antes del análisis se centrifugaron y el pellet sembrado en 
medios de cultivo para hongos y bacterias. La concentración proteica se determinó 
por Bradford, separadas por electroforésis (1D-SDS-PAGE y 2D-SDS-PAGE) y, 
coloreadas con Comassie R-250, Plata. Se realizaron análisis de correlación, 
pruebas de t-Student y estadística descriptiva. Para el análisis de los perfiles 
electroforéticos de proteínas en las diferentes condiciones del CE y, regiones 
uterinas, se determinó el comportamiento de la variabilidad mediante el empleo de 
análisis multivariado determinando el coeficiente de similaridad y la distancia entre 
pares de variables, para lo cual los geles fueron cuantificados por una función 
indicadora, asignando el valor 1 (uno) si la banda estaba presente y 0 (cero) si no 
está. Todos los datos fueron procesados mediante el uso de un paquete estadístico 
computarizado. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
La mayor concentración de proteínas se encontró en el sitio de ubicación de los 
embriones, comprobando lo reportado por Ing y col. (1989), concentración que 
incrementa durante la implantación (Ing y col. 1989). Dicho aumento posiblemente 
se debe a la influencia del mismo embrión sobre el útero, aunado a la producción de 
proteínas por el mismo conceptus. El patrón de proteínas determinado por 
electroforésis de 1D-SDS-PAGE y 2D-SDS-PAGE, se volvió más complejo a medida 
que avanzó la edad de gestación, coincidiendo con lo reportado por Godkin y col. 
(1982). Una proteína de ~18-19 kDa. encontrada bien definida al día 20 de 
gestación y poco marcada al día 28 hacia el extremo ovárico del cuerno 
contralateral al cuerpo lúteo, la cual podría corresponder al IFN-t, su presencia en el 
extremo ovárico del cuerno contralateral podría explicarse debido a que el desarrollo 
trofoblástico depende de la edad de gestación y de la distancia al embrión 
[Rodríguez, 2000], así en este sitio se encuentra el trofoblasto con menor desarrollo. 
Otra proteína de 14 kDa. la cual no ha sido reportada en la literatura disponible, está 
presente durante la preñez, dicha proteína podría desempeñar funciones en la 
diferenciación del endometrio y/o mantenimiento luteal. Dicha proteína se encontró 
bien definida al día 35 en el sitio de ubicación de los embriones. 
 
El perfil proteico varió de ~148 proteínas para el día 20 hasta ~198 al día 35 de 
gestación, sin embargo, no solo hubo un aumento cualitativo sino cuantitativo. Por 
otro lado, no se encontró una asociación significativa entre los niveles séricos de P4 
y la concentración de proteínas en el FLU (r = -0.16; p > 0.05). Todos estos 
resultados indican que los E2, la P4 y el conceptus afectan diferencialmente la 
secreción de proteínas. Al día 20 de gestación se encontraron varias proteínas, 
entre ellas tres grupos ó complejosde proteínas, el primero de similar peso 
molecular ~32 kDa. y con un rango de PI ~3.7 a 5.15, el segundo grupo de dos 
proteínas con un similar PM ~31-32 kDa. y PI ~5.07 y 5.14 respectivamente, y el 
tercer grupo con PM ~30 kDa y PI ~3.84-5.03. Al día 28 y 35 se encontraron 
complejos de proteínas de PM ~32 y 30 kDa con un PI de ~3.7 a 5.15 y 3.84 - 5.03 
respectivamente. Otras proteínas encontradas a los 28 y 35 días, las cuales serian 
80 
 
producidas principalmente por el útero, así como otras proteínas producidas por el 
conceptus y/o útero en animales gestantes de 28 y 35 días y que al igual que al día 
20 algunas de estas proteínas podrían ser utilizadas como marcadores biológicos de 
viabilidad o mortalidad embrionaria. 
 
CONCLUSIONES 
El patrón de secreción proteico se vuelve más complejo entre los días 20 y 35 de 
gestación múltiple inducida en la oveja, posiblemente muestra el mayor avance en el 
desarrollo de los conceptus y existen cambios temporales en la composición 
proteica del FLU en los diferentes estadios de la implantación estudiados. 
 
LITERATURA CITADA 
1. BRIGSTOCK, D. R., HEAP, R. B. and BROWN K. D. Polypeptide growth 
factors in uterine tissues and secretions. J. Reprod. Fertil. 85, 747-758, 1989. 
2. GODKIN, J. D., BAZER, F. W., MOFFATT, J., SESSIONS, F. and ROBERTS, 
R. M. Purification and properties of a major, low molecular weight protein 
released by the trophoblast of sheep blastocysts at day 13-21. J. Reprod. 
Fertil. 65(1): 141-150, 1982. 
3. ING, N. H., FRANCIS, H., MC DONNELL, J., AMANN, J. F. and ROBERTS, 
R. M. Progesterone induction of the uterine milk proteins: major secretory 
proteins of sheep endometrium. Biol. Reprod. 41: 643-654, 1989. 
4. LIU, W. J. and HANSEN, P. J. Effect of the progesterone-induced serpin-like 
proteins of the sheep endometrium on natural-killer cell activity in sheep and 
mice. Biol. Reprod. 49(5): 1008-1114, 1993. 
5. MONNIAUX, D., MONGET, P., BESNARD, C., HUET, C. and PISSELET, C. 
Growth factors and antral follicular development in domestic ruminants. 
Theriogenology. 47: 3-12, 1997. 
6. RODRÍGUEZ, J., JIMÉNEZ, C., HERNÁNDEZ, A. A microscopical study of 
uterine lining modification, binucleate cell numbers and trophoblastic 
development, at 14, 20 and 24 of day gestation in single and multiple 
pregnancies in sheep. Small Rum. Res. 35(2): 163-168, 2000. 
 
7. SKOPETS, B. and HANSEN, P. J. Identification of predominant proteins in 
uterine fluids of unilaterally pregnant ewes that inhibit lymphocyte 
proliferation. Biol. Reprod. 49: 997-1007, 1993. 
 
81 
 
 
 
(GFR-13C) VARIABILIDADE GENÉTICA ENTRE JAVALIS (SUS SCROFA 
SCROFA), HÍBRIDOS E SUÍNOS POR MEIO DE MARCADORES 
MICROSSATÉLITES 
 
 
Jeffrey Frederico Lui1* . Paula Viana Correa da Silva1 . Guilherme de Oliveira 
Band1 Luciana Correia de Almeida Regitano2 Selma de Fátima Grossi3 
 Davi Nogueira Maciel Alves1 
 
1 Universidade Estadual Paulista, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, 
s/n. Dep. de Zootecnia, FCAV/UNESP CEP 14884-900, Jaboticabal SP, Brasil 
2 EMBRAPA Sudeste Pecuária, São Carlos SP, Brasil. 3 Instituição Moura. 
Lacerda, Ribeirão Preto SP, Brasil 
* Autor para contato: Jeffrey@fcav.unesp.br 
 
RESUMO 
Os híbridos entre javalis e suínos é bastante comum. Assim, tem-se detectado 
polimorfismo em javalis, variando o número de cromossomos de 36 a 38. No 
experimento foram utilizados os animais agrupados em 5 grupos genéticos: grupo I - 
59 suínos domésticos com 2n = 38; grupo II - 46 javalis puros de origem (PO) com 
2n = 36; grupo III - 6 híbridos, com 2n=36; grupo IV - 30 híbridos com 2n=37 e 
grupo V - 10 híbridos com 2n=38. O DNA genômico foi extraído e, posteriormente, 
amplificou-se, pela técnica de PCR, os fragmentos desses microssatélites - IGF1, 
ACTG2, TNFB -, os quais foram desenvolvidos para a subespécie Sus scrofa 
domestica. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a heterozigosidade esperada 
(He) e observada (Ho) e o coeficiente de endogamia (FIS) dentro de cada população 
e testar as relações existentes entre os cinco grupos genéticos para estabelecer a 
distância genética entre eles. Os valores médios de heterozigosidades variaram 
0,537-0,7871 e apresentam-se inferiores aos valores médios de heterozigosidades 
esperadas (0,6749-0,8279).Os valores de FIS para os Grupos II e III foram 
negativos, -0,005 e -0,037 respectivamente nestas populações. Nos demais grupos 
os valores de FIS foram positivos. 
 
Palavras-Chaves: genética molecular, javalis, microssatélites, fragmentos, 
amplificação. 
 
ABSTRACT 
The occurrence of crossbred animals between wild boar and swines, both in nature 
and in captivity, is quite common. Thus, polymorphism has been detected among 
wild boar, varying the number of chromosomes from 36 to 38. Animals were grouped 
into 5 genetic groups: grupo IV - 30 híbridos com 2n=37 e grupo V - 10 híbridos 
com 2n=38. group I, 59 domestic pigs with 2n = 38; group II, 46 purebred wild boars 
with 2n = 36 imported from France in 1997; group III, 6 crossbred animals (crossbred 
x backcrossing animals) with 2n = 36; group IV, 30 crossbred animals (wild boars x 
domestic pigs) with ploidy equal to 37 chromosomes and group V, composed of 10 
crossbred animals (wild boars x domestic pigs) with 2n = 38. The genomic DNA was 
extracted and the fragments of these microsatellites - IGF1, ACTG2, TNFB - were 
mailto:Jeffrey@fcav.unesp.br
82 
 
amplified through the PCR technique, which were developed for the Sus scrofa 
domestica species. The objective of this paper was evaluate the expected (He) and 
observed (Ho) heterozigosity and the endogamy coeficient (FIS) within each 
population and test relationship among the five genetic groups to stablish the genetic 
distance among them. The mean heterozigosity values variate between 0,537 and 
0,7871 and presented lower mean values than expected heterozigosity (0,6749-
0,8279). The FIS values for groups II and III were negative (-0,005 and -0,037 
respectively) within this populations. For the other populations the FIS values were 
positive. 
 
Key Words: molecular genetics, wild boars, microsatellites, fragments, amplification. 
 
INTRODUÇÃO 
A necessidade de aumentar a produtividade nas javalinoculturas induziu à adoção 
de cruzamentos do Javali com o suíno doméstico. Esses cruzamentos originam 
animais com novo genótipo, constituído pela fusão dos genótipos do doméstico com 
o selvagem, resultando em animais cruzados e não melhorados. O cariótipo padrão 
para o javali europeu (Sus scrofa scrofa) é 2n= 36 cromossomos (Darré et al., 1992) 
e os animais híbridos podem ter 2n= 37 e 38 cromossomos, resultantes do 
cruzamento do javali com o suíno doméstico e seus acasalamentos. 
 
Atualmente, a distinção entre animal puro e híbrido é feita não só pela observação 
do fenótipo, mas também por meio da análise do número de cromossomos nas 
células diplóides. Outros métodos como marcadores moleculares podem colaborar 
com essa distinção. O presente trabalho objetivou utilizar marcadores 
microssatélites (STRs) desenvolvidos para suínos domésticos para caracterização 
genética de javalis puros (Sus scrofa scrofa) e seus híbridos 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Cerca de 151 animais (javalis, híbridos e suínos) de 5 grupos genéticos bem 
definidos foi utilizado. Sendo classificados no grupo I, 59 suínos domésticos que 
possuíam 2n=38; no grupo II, 46 javalis puros de origem (PO) com 2n=36; no grupo 
III, 6 híbridos com 2n=36, provenientes de acasalamentos entre híbridos e 
retrocruzamentos; no grupo IV, 30 híbridos com suíno doméstico com 2n=37 
cromossomos; e no grupo V, por 10 híbridos com o suíno doméstico, com 2n=38, 
conhecidos popularmente como Javaporcos, devido à similaridade cariotípica e 
fenotípica com o suíno doméstico. 
 
O DNA genômico foi extraído do sangue conforme metodologia descrita por 
Zadworny & Kuhnlein (1990). Para realização deste trabalho foram analisados 3 
locos de microssatélites (ACTG2; IGF1; TNFB), utilizando-sea técnica da reação 
em cadeia da polimerase (PCR). Os parâmetros populacionais tais como: 
heterozigosidade esperada (He) e heterozigosidade observada (Ho) foram 
calculados por meio do programa MS_TOOLS (PARK, 2001). O coeficiente de 
endogamia (FIS) dentro de cada população foi calculado pelo programa FSTAT 
(GOUDET, 2002). A existência do Equilíbrio de Hardy-Weinberg dentro das 
populações foi através dos testes globais para déficit e excesso de heterozigotos 
com o programa Genepop (RAYMOND & ROUSSET, 1995). Os Valores de p exatos 
foram obtidos pelo método de cadeia de Markov mediante análise com os seguintes 
parâmetros: 10000 dememorizações, 40 batches e 2000 permutações. 
83 
 
 
Para testar as relações existentes entre os cincos grupos genéticos analisados foi 
estimado o índice de fixação FST proposto por Weir & Cockerham (1984), calculados 
pelo programa Genepop. As freqüências alélicas apresentadas nas populações 
também foram comparadas por meio de distâncias genéticas, estabelecidas pelo 
programa DISPAN (OTA, 1993). Testou-se o padrão de distância genética DA (Nei 
et al., 1983) para a construção de dendogramas pelo método algarítimo de Neighbor 
joining (Saitou & Nei, 1987). Análise de bootstrap com 1000 replicações foi utilizada 
para avaliar a consistência interna dos grupamentos sugeridos, bem como a 
magnitude dos efeitos de erros amostrais. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os valores médios de heterozigosidades observadas nas populações variaram 
0,537-0,7871 e apresentam-se inferiores aos valores médios de heterozigosidades 
esperadas (0,6749-0,8279). No grupo genético híbrido 2n=38 (Grupo V), o número 
efetivo de alelos (3,0761) e a heterogozigosidade esperada (0,6749) 
corresponderam aos mais baixos valores entre todos os grupos analisados. Já os 
grupos IV e o I, apresentaram os maiores valores para estas estimativas de número 
efetivo de alelos (5,8 e 5,6, respectivamente). De uma forma geral, os cinco grupos 
genéticos apresentaram heterozigosidade observadas inferiores aos valores de 
heterozigosidade esperadas e estas estimativas, assim como a diversidade alélica, 
se mostraram variáveis entre estas populações. 
 
Os valores de FIS (coeficiente de endogamia) para os Grupos II e III foram negativos, 
-0,005 e -0,037 respectivamente nestas populações, esta diversidade gênica pode 
estar associada ao fato dessas populações não terem passado por uma ação de 
seleção artificial intensa. Nos demais grupos (I, IV, V) os valores de FIS foram 
positivos. 
 
O Grupo I e o Grupo IV não apresentaram equilíbrio de Hardy-Weinberg para Déficit 
de heterozigotos, pois, os suínos pertenciam a duas pequenas propriedades e a 
endogamia poderia estar ocorrendo. No presente estudo, o número de alelos 
médios do Grupo II apresentou redução com relação ao Grupo I, sugerindo a 
endogamia ou à presença de alelos nulos. 
 
De acordo com a análise de diferenciação genética existente entre os possíveis 
pares de grupos genéticos, os valores de FST evidenciaram uma maior diferenciação 
entre os grupos genéticos javali (Grupo II) e híbrido 2n=38 (Grupo V) de 0,2007, 
sendo a menor vista entre o híbrido 2n=36 (Grupo III) e 2n=37 (Grupo IV) de 0,0222. 
 
Observa-se que a maior distância genética foi encontrada entre os grupos genéticos 
javali (Grupo II) e híbrido (Grupo V) de 0,6420, enquanto o suíno (Grupo I) se 
apresentou mais relacionado com o grupo híbrido (Grupo IV) de 0,233. Quando se 
considerou todos os animais cruzados como um grupo único a maior distância foi 
observada para os grupos javali (Grupo II) e suíno (Grupo I) de 0,4084 seguido de 
híbrido e javali de 0,4059, sendo que os grupos híbridos (Grupos III, IV e V) e suíno 
se apresentaram mais relacionados, como se verifica no dendograma da Figura 1. O 
dendograma obtido (Figura 1) indica a separação em três grupos distintos. O 
primeiro grupamento formado por grupo V (2n=38) e grupo IV (2n=37) obteve 74% 
de confiabilidade na distância genética entre eles. O segundo grupamento, formado 
84 
 
pelo grupo I (2n=38) apresentou 82% de confiabilidade na distância entre este e os 
grupos V e IV. O terceiro foi representado pelo grupo II e grupo III e mostrou-se 
mais diferenciado e distante em relação aos outros analisados. Estes grupos II e III 
estão próximos em ploidia e parentesco (2n=36) e apresentam-se semelhantes 
fenotipicamente. 
 
 
Figura 1. Dendograma UPGMA baseado na distância DA com os respectivos 
valores de brootstrapping em cada grupamento. 
 
Os javalis puros se diferenciam geneticamente dos suínos e dos híbridos, havendo 
diferenças quanto ao tamanho e freqüência de alelos nos três locos de 
microssatélites. As estimativas de variabilidade apontaram de um modo geral, perda 
de heterozigosidade. O cálculo da distância genética permitiu agrupar em um 
mesmo grupo os javalis puros e híbridos de mesma ploidia (2n=36) o que confirma a 
não distinção fenotípica entre os dois animais. 
 
BIBLIOGRAFIA 
1. DARRÉ, R.; BERLAND, H.M.; GOUSTAT, P. Chromosomal status of free-
ranging and farmed wild boar populations in France. Reveu de Medicine – 
Veterinarie, v. 3, p. 225-232, 1992. 
2. GOUDET, J. FSTAT Version 2.9.3.2 for windows: a computer program to 
calculate F-statistics, 2002. URL: 
http://www2.unil.ch/popgen/softwares/fstat.htm. 
3. PARK, S. D. E., Trypanotolerance in West African Cattle and the Population 
Genetic Effects of Selection. University of Dublin, 2001. [Ph.D. Thesis (in 
prep.)]. 
4. RAYMOND, M. L. & ROUSSET, F. An exact test for population differentiation. 
Evolution, v. 49, p. 1280-1283, 1995. 
5. SAITOU, N.; NEI, M. The neighbor-joining method: a new method for 
reconstructing phylogenetic trees. Molecular Biology and Evolution, 4, 406-
425, 1987. 
6. WEIR, B. S.; COCKERHAM, C. C. Estimating F statistics for the analysis of 
the population structure. Evolution, v. 38, p. 1358-1370, 1984. 
7. ZADWORNY, D.; KUHLEIN, U. – The identification of the kappa-casein 
genotype in Holstein dairy cattle using the polymerase chain reaction. Theor. 
Appl. Genetic, v.80, p.631-634, 1990. 
 
 
Grupo I 
Grupo IV 
Grupo III 
Grupo V 
Grupo II 
82 
74 
http://www2.unil.ch/popgen/softwares/fstat.htm
85 
 
 
(GFR-14C) COMPORTAMIENTO REPRODUCTIVO EN OVEJAS DORPER 
SINCRONIZADAS AL ESTRO DURANTE LA ÉPOCA DE BAJA FERTILIDAD EN 
CONDICIONES TROPICALES DE MÉXICO 
 
INTRODUCCIÓN 
La región del Soconusco, Chiapas, cuenta con un inventario de 52,000 cabezas de 
ganado ovino distribuidas ampliamente en los 16 municipios que lo conforman 
(JICA, 2005). Entre las principales razas que se explotan se encuentran la Pelibuey, 
Blackbelly, Katahdin y Dorper, siendo esta última, la que mayor impacto ha tenido 
durante los últimos años. 
 
Los protocolos de sincronización de estros en ovinos, integrados por dispositivos 
intravaginales impregnados con progesterona natural (Uribe et al., 2002; Molina et 
al., 2004), acetato de flurogestona (Camacho et al., 2004; Quintero et al., 2004) y 
acetato de medroxiprogesterona (Raso et al., 2004), combinados con GnRH (Mann 
y Haresign 2001), eCG (Akif y Kuran, 2003) y prostaglandinas (Hernández et al., 
2001), son las herramientas mas eficaces con que se cuenta para hacer un manejo 
reproductivo planificado, lo que trae como consecuencia porcentaje de detección 
de estros, gestaciones y reducción de los días abiertos, por lo que se logra obtener 
tres apariciones en el transcurso de dos años. 
 
La raza Dorper proviene de la cruza del Dorset y el Persa cabeza negra, lo que hace 
que sea un animal de mayor talla que las razas de pelo originarias de regiones 
tropicales, sin embargo, no existe en la literatura científica información necesaria 
que justifique la cruza de esta raza con las razas endémicas del Soconusco, 
Chiapas. Asimismo, no existe información sobre la respuesta de la raza Dorper al 
ser sometida a programas reproductivos de sincronización de estros e inseminación 
artificial bajo condiciones tropicales. 
 
Por lo anterior, el presente estudiotuvo como objetivo evaluar la eficiencia 
reproductiva del genotipo Dorper sincronizado al estro con diferentes esquemas 
hormonales durante la época de baja fertilidad, en la región del Soconusco, 
Chiapas, México. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
El presente estudio se llevo a cabo en el rancho ―Las Delicias‖ localizado en el 
municipio de Metapa de Domínguez, Chiapas (14º 50‘ 08‖ N y 92º 11‘ 28‖ O). 
 
Las ovejas fueron asignadas a un diseño completamente al azar desbalanceado con 
tres tratamientos y diferente número de repeticiones, en donde la repetición estuvo 
representada por una oveja. 
 
El tratamiento 1 (T1: n=15) se consideró como testigo absoluto, en donde las ovejas 
permanecieron con el macho en forma continua durante el tiempo que duró el 
experimento. En las ovejas del tratamiento 2 (T2: n=15) se insertó una esponja 
intravaginal impregnada con 65 mg de acetato de medroxiprogesterona (AMP) 
durante 12 días y al retiro de las mismas, se aplicó 500 U.I. de gonadotropina 
coriónica equina. Al día siguiente las ovejas fueron expuestas a tres sementales de 
86 
 
la misma raza con fertilidad probada y en el tratamiento 3 (T3: n=15) las ovejas en 
estudio recibieron una dosis de 100 mcg de hormona liberadora de gonadotropinas 
(GnRH) por vía intramuscular, a los 5 días posteriores se aplicó 7.5 mg de luprostiol 
y 36 h más tarde se aplicó una segunda dosis de GnRH. 
Los resultados fueron sometidos al análisis de varianza con el programa GLM del 
paquete estadístico del SAS y las variables de proporción con la prueba de 
distribución libre Chi cuadrada (Herrera y Barreras, 2005). 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
El 25 % (4/16) de las ovejas de T3 presentaron estro prematuro (EP) antes de la 
finalización del tratamiento con GnRH y Luprostiol (después de la primera dosis de 
GnRH o después de la de Luprostiol) mientras que el otro 75 % de las ovejas del 
mismo grupo no presentaron estro durante el tiempo que duró la observación de los 
mismos. 
 
El porcentaje de presentación de estros fue de 65 (13/20), 93.3 (14/15) y 25 (4/16) 
% para T1, T2 y T3, respectivamente, existiendo diferencias (P<0.05) entre 
tratamientos. 
 
Estos resultados son inferiores a los mencionados por Fitzgerald et al. (1985) y 
Simonetti et al. (2000), quienes aplicaron esponjas impregnadas con 60 mg de AMP 
y 375 U.I. de eCG, y encontraron que el 89 % y 93.4 % de las ovejas en estudio, 
presentaron estros después del retiro de las esponjas. En un estudio realizado por 
Martínez et al. (2006) al sincronizar estros con CIDR impregnados con 300 mg de 
progesterona natural durante 12 días en combinación con 200 U.I. de eCG al retiro 
de los CIDR, encontraron el 100 % de presentación de estros en ovejas F1 (Damara 
x Merino). Así mismo, Ortega (2006) observó que el 89.5 % de las ovejas de la raza 
Katahdin tratadas con esponjas intravaginales conteniendo 60 mg de AMP durante 
14 d, más la aplicación de 250 U.I. de eCG al día 12 del tratamiento, presentaron 
estro. Viñoles et al. (2001) reportaron un porcentaje de presentación de estros del 
90% en ovejas Polwarth sincronizadas con esponjas intravaginales impregnadas 
con 60 mg de AMP más una inyección de 250 U.I. de eCG aplicada por vía 
intramuscular al retiro de las mismas. 
 
La sincronización de estro en ovejas es posible mediante la inserción de esponjas 
intravaginales durante 12 d, las cuales al ser retiradas inducen la aparición del estro 
al simular un efecto de reducción drástica de los niveles de P4 en el torrente 
circulatorio y luteolisis, seguida del reinicio de la actividad folicular y la aparición del 
estro 1 a 2 d después, tal como has sido reportado previamente por algunos autores 
tanto en cabras (Cameron et al., 1991), como en ovejas de lana (Beard y Hunter, 
1994; Leyva et al., 1998; Keefe y Wichte, 2000; Simonetti et al., 1999) y en ovejas 
de pelo (Cuevas et al., 1993; Godfrey et al., 1999). 
 
Para la variable inicio del estro en horas se encontraron diferencias (P<0.05) entre 
T1, T2 y T3 desde el retiro de las esponjas y el estro sincronizado. 
 
Estos resultados coinciden con otras investigaciones similares (Kridli et al., 2003) en 
que se reportan intervalos que varían entre un rango de 40 a 50 h de presentación 
del estro después del retiro de un dispositivo intravaginal. Aun cuando el porcentaje 
del estro sincronizado fue similar en los tres tratamientos, las hembras tratadas con 
87 
 
GnRH tendieron a mostrar una mayor agrupación de los estros entre las 36 y 48 h 
después de la remoción de las esponjas. 
 
El porcentaje promedio de gestación para los tres tratamientos fue de 43.7%, siendo 
de 40, 60 y 18.6% para T1, T2 y T3, respectivamente, existiendo diferencias 
(P<0.05) entre tratamientos, mientras que el porcentaje promedio de prolificidad fue 
del 100% para T1, T2 y T3, no existiendo diferencias (P>0.05) entre tratamientos. 
 
Thatcher et al. (1998) mencionan que en ganado bovino al inyectar PGF2α, siete 
días después de la primera inyección de GnRH, causa la regresión de todos los 
cuerpos lúteos o folículos luteinizados por lo que si un cuerpo lúteo resultó de la 
primera aplicación de GnRH, el intervalo de siete días usualmente proveerá 
suficiente tiempo para que el cuerpo lúteo madure y sea sensible a la PGF2α. 
Cuarenta y ocho horas mas tarde, al aplicar una segunda dosis de GnRH deberá 
provocar la liberación de LH y la ovulación de un folículo dominante. Lo anterior, no 
coincide con los resultados del presente estudio, ya que las ovejas que fueron 
sometidas al protocolo ovsynch a base de GnRH y PGF2α, fueron las que 
presentaron menores porcentajes de gestación y prolificidad. 
 
Galina et al. (1996) mencionan que la gestación y prolificidad en ovejas Pelibuey y 
sus cruzas, manejadas en condiciones tropicales, son de 97% y 146% 
respectivamente, lo que difiere a las obtenidas en este estudio (43.7 y 100%). Lo 
anterior permite deducir que los valores obtenidos en estas variables probablemente 
se debieron a que las ovejas Dorper, no están adaptadas a las regiones tropicales 
de México, por lo que fueron sometidas a estrés calórico, provocando de esta 
manera, una reducción en la tasa de ovulación con consecuencias negativas en los 
porcentajes de gestación y prolificidad. Esto coincide con lo mencionado por 
Chemineau (1993), quien menciona que tanto en las ovejas como en las cabras 
expuestas a estrés calórico durante la época reproductiva, se puede producir 
reducciones drásticas en el porcentaje de gestación y prolificidad. 
 
Por otro lado, Nagatani et al. (1998) indican que diferentes estímulos ambientales y 
la nutrición son considerados entre los factores más importantes para regular la 
función reproductiva de los animales, por lo que posiblemente los porcentajes de 
gestación obtenidos en el experimento, parecen estar influenciados por el genotipo 
de las ovejas en estudio y su interacción con el ambiente en que fueron manejadas. 
Así mismo, Hopkins et al. (1980) mencionan que las ovejas mantenidas en 
temperaturas ambientales altas, presentan una disminución en su comportamiento 
reproductivo y productivo. 
 
CONCLUSIÓN 
Se concluye que el uso combinado de una esponja intravaginal impregnada con 65 
mg de acetato de medroxiprogesterona durante 12 días mas 500 UI de eCG 
sincroniza los estros eficientemente en ovejas Dorper, mientras que el protocolo 
ovsynch presenta bajos porcentajes de gestación y prolificidad en ovejas Dorper 
bajo condiciones tropicales de México. 
 
88 
 
 
REFERENCIAS 
1. Akif, C.M. & Kurán, M., 2003. Effects of a single injection of hCG or GnRH 
agonist on day 12 post mating on fetal growth and reproductive performance 
of sheep. Anim. Reprod. Sci. 80, 81-90. 
2. Beard, A. P. & Hunter, M.G., 1994. Effect of progesterone pretreatment on the 
oxytocin receptor concentration and the response to oxytocin during the 
simulated early luteal phase in the ovariectomized ewes. J. Reprod Fertil. 
102:57-65. 
3. Camacho, R.J.C., Pro, M.A., Becerril, P.C. & Gallegos S.J., 2004.Variables 
reproductivas en ovejas Pelibuey púberes y prepúberes inducidas y 
sincronizadas con progestágeno. En: XXXII Reunión Anual Asociación 
Mexicana de Producción Animal. Monterrey, Nuevo León, México. 
4. Cameron, A.W.N. & Batt, P.A., 1991. PMSG may directly stimulate ovulation 
in female goats. Anim. Reprod. Sci. 25:233-239. 
5. Chemineau, P., 1993. Environment and animal reproduction. World Anim. 
Rev. 77, 2-14. 
6. Cuevas, E.A., Rodríguez, H.V., Gutiérrez, V.R., Soto, C.R. & Martínez R.R.D., 
1993. Sincronización de estro en ovejas Pelibuey con implantes nuevos y 
reciclados de Norgestomet. Vet. Méx. 24, 327-330. 
7. Fitzgerald, J.A., Ruggles, A., Stellflug, J.N. & Hansel, W., 1985. A seven day 
synchronization method for ewe using medroxiprogesterone acetate (MAP) 
and prostaglandin F2α. J. Anim. Sci. 61, 466-469. 
8. García, V.C., 2000. Diccionario Enciclopédico de Chiapas. Coneculta tomo III. 
Tuxtla Gutiérrez Chiapas. 68 p. 
9. Galina, M.A., Morales, R., Silva, E. & López, B., 1996. Eficiencia reproductiva 
del borrego Pelibuey y Blackbelly bajo sistemas de medio ambiente tropical 
en México. Small Ruminant Res. 22, 31-37. 
10. Godfrey, R. W., Collins, J.R., Hensley, E.L. & Wheatson, J.E., 1999. Estrus 
synchronization and artificial insemination of hair sheep ewes in the tropics. 
Theriogenology. 51:985-997. 
11. Hernández C.J., Valencia M.J. and Zarco Q.L., 2001. Regresión del cuerpo 
lúteo y presentación del estro en ovejas con dos inyecciones de 
prostaglandina con 8 días de intervalo. Téc. Pec. Méx. 39, 53-58. 
12. Herrera, H.J.G. & Barreras, S.A., 2005. Manual de procedimientos. Análisis 
estadístico de experimentos pecuarios (Utilizando el programa SAS). Colegio 
de Postgraduados. Segunda edición. Edición Martínez S.J.A. México (DF). 
213 pp. 
13. Hopkins, P.S., Nolan, C.J. & Pepper, P.M., 1980. The effects of heat stress 
on the development of the foetal lamb. Aust. J. Agric. Res. 31, 763-771. 
 
 
89 
 
 
(GFR-15C) AYUNO E INSENSIBILIZACÓN ELÉCTRICA PRE-SACRIFICIO 
SOBRE EL DESEMPEÑO DE CORDEROS. RENDIMIENTO Y CALIDAD 
INSTRUMENTAL DE LA CARNE 
 
 
Bianchi, G*., Garibotto, G., Franco, J., Feed, O., Ballesteros, F. Fernández. M.E. y 
Bentancur, O. 
 
Universidad de la República. Facultad de Agronomía. 
 
RESUMEN 
Se estudió el efecto del ayuno (48 vs 24 h previo al sacrificio: AP) y la 
insensibilización eléctrica (IE: 400 V, 1 A, 7 s: IS vs sin insensibilización: SIN) 
sobre características de la canal y la calidad instrumental de la carne de 56 corderos 
cruza Poll Dorset. Los animales se sacrificaron con un peso y una edad de: 56,7 ± 
7,3 kg y 207 ± 7 días de edad, promedio y desvío estándar respectivamente. El 
desbaste y el rendimiento canal resultaron afectados sólo por el APS, siendo mayor 
independientemente del tratamiento de insensibilización (p > 0,05) para los animales 
con ayuno de 48 frente a 24 h,: 10,0 ± 0,33 vs 7,2 ± 0,35 % y 48,3 ± 0,40 vs 47,1 ± 
0,42 %; p≤ 0,0001, respectivamente. La IE, pero no el AP (p > 0,10), afectó el pH a 
las 24 h (5,5 ± 0,02 vs 5,6 ± 0,02 para IS y SIN, p≤ 0,0001; respectivamente), el 
color (13,5 ± 0,26 vs 12,5 ± 0,31 valores de índice de rojo, a* para IS y SIN, p≤ 0,01; 
respectivamente) y la fuerza de corte (WBSF con 24 h de maduración): 2,4 ± 0,19 vs 
3,5± 0,23 kg para IS y SIN, p≤ 0,001; respectivamente. 
 
Palabras clave: cordero, ayuno, insensibilización eléctrica, calidad de canal y 
carne. 
 
EFFECT OF FASTING TIME AND ELECTRICAL STUNNING PRE-SLAUGTHER 
ON LAMBS PERFORMANCE. I YIELD AND MEAT INSTRUMENTAL QUALITY 
 
SUMMARY 
The effect of fasting time (48 vs 24 h before slaughter: FT) and electrical stunning 
(ES: voltage: max 400 V, amperage: 1 A, time: 7 s vs without stunning: WS) on 
carcass characteristics and meat quality of 56 Poll Dorset crossbreed lambs was 
studied. Animals were slaughtered with 56,7 ± 7,3 kg y 207 ± 7 kg of live weight and 
207 ± 7 days of age. Independently of stunning treatments, FT affected dressing and 
carcass yield: 10.0 ± 0.33 vs 7.2 ± 0.35 % and 48.3 ± 0.40 vs 47.1 ± 0.42 %; p≤ 
0,0001,( for 48 and 24 h treatments, respectively). Only ES affected pH24h (5.5 ± 
0.02vs 5.6 ± 0.02 for ES and WS, p≤ 0.0001; respectively), colour (13.5 ± 0.26 vs 
12.5 ± 0.31 of a* values for ES and WS, p≤ 0.0001; respectively) and shear force 
(WBSF aged 24 hours): 2.4 ± 0.19 vs 3.5 ± 0.23 kg for ES and WS, p≤ 0.001; 
respectively. 
 
Key words: lamb, fasting, electrical stunning, carcass and meat quality. 
 
 
90 
 
INTRODUCCIÓN 
En el país existen evidencias de algunas prácticas pre y post-mórtem que afectan el 
bienestar animal y la calidad de canal y carne (Bianchi, 2007). No obstante, no se 
encontraron antecedentes nacionales que evalúen el efecto del ayuno en el 
establecimiento previo al traslado de los animales al matadero y/o la 
insensibilización eléctrica previa al sacrificio sobre el desempeño de corderos; como 
sí se hallaron resultados de experimentos extranjeros (Velarde 2000; Vergara y 
Gallego, 2000). El objetivo fue evaluar el efecto del ayuno (48 vs 24 h previo al 
sacrificio) y la insensibilización eléctrica sobre la calidad instrumental de la carne de 
corderos. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Se utilizaron 56 corderos cruza Poll Dorset, del rebaño de la EEMAC (Paysandú, 
Uruguay: 32,5 º S y 58 º W). Tras un ayuno de 24 h (Tratamiento 1) o 48 h 
(Tratamiento 2), sólo con acceso al agua, los animales fueron trasladados al 
frigorífico (distancia: 110 km). Los corderos se sacrificaron con un peso y una edad 
de: 56,7 ± 7,3 kg y 207 ± 7 días de edad (media ± DE). En frigorífico y tras 12 h con 
acceso al agua, se sacrificaron siguiendo las pautas estándar para cortes de 
exportación. Previo al degüelle, la mitad de c/u de los corderos de los T1 y T2, 
fueron insensibilizados eléctricamente (sistema cabeza-espalda: voltaje: máximo: 
400 V, amperaje: 1 A, tiempo máximo: 7 s; T3), mientras que la otra mitad no (T4). 
El diseño resultante fue completamente aleatorizado con arreglo factorial de 
tratamientos. Previo al degüelle, todos los animales se pesaron. Con esta 
información y el peso en establecimiento, se calculó el desbaste: (peso en 
establecimiento – peso en frigorífico/peso en establecimiento) x 100. Después del 
desollado, eviscerado y lavado, se determinó peso de canal caliente y rendimiento 
canal: (peso de canal caliente /peso en frigorífico) x 100. En la canal fría (24 h a 2 - 
4 °C), se determinó grado de engrasamiento (punto GR; Kirton y Jhonson, 1979). 
Sobre muestras del m. Longissimus dorsi y tras 24 h de maduración, se midió pH, 
color tras una hora de exposición al aire (blooming), con espectro colorímetro 
MINOLTA CR-10 (coordenadas L*, a* y b*) y terneza con célula de cizalla de 
Warner- Bratzler. Para analizar el efecto de los tratamientos, se utilizó el 
procedimiento MIXED del paquete estadístico SAS, (versión 9.1.3), corrigiendo por 
edad, peso y tipo de parto. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
Independientemente de los tratamientos el peso de canal caliente y el grado de 
engrasamiento fue de: 24,8 ± 3,8 kg y 10,9 ± 4,6 mm (media ± DE). En la Tablas 1 y 
2 (medias y errores estándar), se presenta el efecto de los tratamientos sobre el 
desbaste y el rendimiento de canal de los corderos y sobre la calidad instrumental 
de la carne de corderos pesados, respectivamente. La interacción entre 
tratamientos, no resultó significativa (p >0,05). 
 
91 
 
 
 
Tabla 1. Efecto del ayuno y de la insensibilización en corderos pesados. 
 Desbaste (%) Rendimiento canal (%) 
Ayuno previo (h) *** *** 
24 7,3 ± 0,33 48,3 ± 0,40 
48 10,1 ± 0,35 47,1 ± 0,42 
 
Insensibilización ns ns 
NO 8,5 ± 0,31 47,8 ± 0,38 
SI 8,9 ± 0,37 47,5 ± 0,45 
ns : (p > 0,05); (***): (p ≤ 0,0001). 
 
 
Tabla 2. Efecto de los tratamientos sobre la calidad de la carne. 
 
ns: (p > 0,05); (*): p≤ 0,05; (**):p≤ 0,01; (***): (p ≤ 0,0001). 
 
La IE, pero no el AP (p > 0,05), afectó el pH, el a* y la terneza. Estos resultados, 
aunque significativos, sonde escaso impacto comercial; los valores están dentro de 
los considerados normales para esta categoría y coinciden con Velarde, (2000). Las 
mayores diferencias se presentaron en la terneza por efecto de la IE, alcanzando 
valores correspondientes a una carne muy tierna (< 5 kg; Bickerstaffe et al., 2001) 
con solo 24 horas de maduración, a pesar de la conocida respuesta a períodos más 
prolongados (Bianchi ,2005). 
 
CONCLUSIÓN 
La IE además de ser una práctica humanitaria, mejoró ligeramente la calidad 
instrumental de la carne de cordero, con períodos de ayuno excesivos. A pesar que 
éste se realizó - mayoritariamente - en un medio no estresante para los animales. 
 
 
 pH Color: 
L* a* b* 
Terneza 
(WB; kg) 
Ayuno previo (h) ns * ns ns ns 
24 5,58 ± 0,01 41,6 
± 0,23 
13,2 
± 0,29 
21,6 
± 0,22 
3,1 
± 0,21 
48 5,56 ± 0,01 40,9 
± 0,22 
12,7 
± 0,27 
21,2 
± 0,21 
2,9 
± 0,20 
Insensibilización *** ns ** ns ** 
NO 5,62 ± 0,01 41,5 
± 0,24 
12,4 
± 0,31 
21,3 
± 0,24 
3, 5 
± 0,23 
SI 5,53 ± 0,01 40,9 
± 0,21 
13,5 
± 0,26 
21,5 
± 0,20 
2,4 
± 0,23 
92 
 
LITERATURA CITADA 
1. Bianchi, G. 2005. Características productivas, tipificación de canal y calidad 
de carne en corderos pesados Corriedale puros y cruzados en sistemas 
extensivos. Tesis Doctoral. Universidad de Zaragoza. España. 100 p. 
2. Bianchi, G. 2007. Alternativas Tecnológicas para la Producción de Carne 
Ovina de Calidad en Sistemas Pastoriles. Ed. Hemisferio Sur. Uruguay. 277 
p. 
3. Bickerstaffe, R., Bekhit, A.E.D., Robertson, L.J., Roberts, N. and Geesink, G. 
H. 2001. Impact of introducing specifications on the tendernees of retail meat. 
Meat Science 59: 303-315. 
4. Kirton, A. H. and Jhonson, D. L.1979. Interrelationships between GR and 
other lamb carcass fatness measurements. Proceedings of the New 
Zealand Society of Animal Production 39: 194 – 201. 
5. SAS. 2005. INSTITUTE INC., SAS/STAT. User`s Guide, versión 9.1.3. Cary, 
N.C 
6. Vergara, H. and Gallego, L. 2000. Effect of electrical stunning on meat quality 
of lamb. Meat Science 56: 345-349. 
7. Velarde Calvo, A. 2000. Efecto del método de aturdimiento sobre el bienestar 
animal y la calidad en porcino y ovino. Tesis de Licenciatura. Universidad de 
Zaragoza. Facultad de Veterinaria. España. 120 p. 
 
 
(GFR-16C) CARACTERISTICAS REPRODUCTIVAS AL PRIMER PARTO EN 
VAQUILLAS HOLSTEIN Y SUIZO PARDO EN CLIMA SUBTROPICAL HUMEDO 
 
Camacho Ronquillo JC, Zumaya Calvo VM, Franco Guerra FJ, Hernández 
Hernández JE, Rodríguez Castillo JC, Villarreal Espino Barros OA, Cantero García 
D 
 
1 Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia, Benemérita Universidad Autónoma 
de Puebla, 4 sur 304 Tecamachalco, Pue. 
 
RESUMEN 
La finalidad del presente estudio fue analizar la edad al inicio del manejo 
reproductivo (EIM), edad a primera concepción (EC), servicios por concepción 
(SPC), edad a primer parto (EP) y duración de la gestación de vaquillas Holstein y 
Suizo Pardo que nacieron de 1988 a 1996, en el campo experimental ―Las 
Margaritas‖. Las becerras permanecieron con su madre los 3 primeros días, del 4 al 
destete se alojaron en corrales móviles en un potrero de Estrella de África (Cynodon 
Plectostachyus). Su alimentaron consistió de seis litros de leche en dos tomas (am - 
pm) y 700 g d-1 de concentrado (18 % PC) más forraje: del destete al primer parto 
se mantuvieron en pastoreo rotacional más 2 kg d-1 de concentrado (16 % PC) y 
agua a libertad. Se vacunaron contra Clostridium spp tres veces al año y contra 
Brucella abortus entre 3 y 6 meses de edad, y desparasitaron cada 3 meses. Los 
datos obtenidos de las tarjetas de manejo reproductivo se analizaron mediante el 
procedimiento GLM del SAS. La EIM fue 670.9  5.1 y 584.1  6.2 d; la EC fue 
704.0  6.9 y 618.3  7.2 d; la EP fue 982.5  8.5 y 896.8  9.4 d y la DG fue 286.1 
 0.6 y 280.4  0.7 d, para las Suizo Pardo y Holstein, respectivamente. En todas las 
variables mencionadas fue menor (p .05) para la Holstein, indicando que bajo las 
93 
 
condiciones en que se realizó el estudio, éstas vaquillas presentaron mejor 
comportamiento reproductivo. 
 
Palabras clave: Reproducción, Vaquillas lecheras, Clima subtropical húmedo 
 
ABSTRACT 
The purpose of the present study was to analyze the age to the beginning of the 
reproductive managing (EIM), age to the first conception (EC), services for 
conception (SPC), age to the first childbirth (EP) and duration of the gestation of 
heifers Holstein and Pardo Swiss that were born from 1988 to 1996, in the 
experimental field ―Las Margaritas ". The yearling calves remained with their mother 
the first 3 days, of 4 to the weaning lodged at movable corrals at Estrella de Africa 
shepherding (Cynodon Plectostachyus). Its feeding consisted of six liters of milk of 
two takings (am - pm) and 700 g d-1 of concentrate (18 PC %) plus pasture: from the 
weaning to the first childbirth 2 were kept in rotacional shepherding plus kg d-1 of 
concentrate (16 % PC) and waters in a freedom way. Three times at year were 
vaccinated against Clostridium spp to year and against Brucella abortus around 3 
and 6 months of age, and wormed every 3 months. The collected data of the cards 
of reproductive managing was analyzed by means of the GLM procedure of the SAS. 
The EIM was 670.9  5.1 and 584.1  6.2 d; the EC was 704.0 6.9 and 618.3  7.2 
d; the EP was 982.5  8.5 and 896.8  9.4 d and the DG was 286.1  0.6 and 280.4 
 0.7 d, for Pardo Swiss and Holstein, respectively. In all mentioned variables it was 
smaller (p<0.5) to Holstein indicating that under the conditions in which the study 
was realized these heifers showed better reproductive behavior. 
 
Key words: Reproduction, Hiefers milking, Subtropical humid climate. 
 
INTRODUCCIÓN 
La reproducción es un factor determinante de la producción bovina en los climas 
cálidos. Así, la tardía presentación del primer parto contribuye con el 21% de la baja 
productividad del ganado bovino en la costa del Golfo de México (Solís et al., 1996). 
La pubertad es importante ya que de su presentación temprana dependerá la edad 
a la concepción y el primer parto (Calderón et al., 1996). Desde el punto de vista 
genético, en el trópico se puede incrementar la producción de leche con las razas 
Suizo Pardo y Holstein; de éstas, la Suizo Pardo presenta menos problemas de 
adaptación al medio tropical (Gasque, 1991). El presente estudio se realizó para 
determinar el comportamiento reproductivo de vaquillas Holstein y Suizo Pardo en 
condiciones de clima cálido húmedo y en sistema de pastoreo rotacional. 
 
MATERIALES Y METODOS 
El estudio se realizo en el campo experimental ―Las Margaritas‖ (INIFAP), 
localizado en Hueytamalco, Puebla, a 19 27‘ longitud oeste y una altura de 500 
msnm. El clima es cálido húmedo Af (c) (García, 1973), con temperatura media 
anual de 21 C, humedad relativa de 90% y precipitación pluvial promedio anual de 
3000 mm. Se analizaron los registros relacionados con el manejo reproductivo de 
411 vaquillas, 228 Suizo Pardo y 183 Holstein, nacidas de 1988 a 1996, desde su 
nacimiento hasta el primer parto. El manejo, alimentación y sanidad fue el mismo 
para todas las vaquillas. La información obtenida se analizó con el procedimiento de 
modelos lineales generales (PROC GLM) del paquete estadístico SAS (1989). 
94 
 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
Las vaquillas Holstein iniciaron el manejo reproductivo 86 d antes que las Suizo 
Pardo, lo que difiere de lo reportado por Naranjos (1984), Calderón et al. (1996) y 
Hernández et al. (2000); quiénes han reportado una IMR mayor en Holstein que en 
Suizo Pardo. La condición climática puede ser la causa de esta diferencia en los 
resultados. 
 
Cuadro 2. Medias de cuadrados mínimos y errores estándar para características 
reproductivas de vaquillas Holstein y Suizo Pardo en clima cálido. 
Raza Edad al inicio 
de manejo 
reproductivo 
Edad a laconcepción 
Edad al 
primer parto 
Servicios por 
concepción 
Duración de 
la gestación 
Suizo 
Pardo 
 
670.9  5.1a 
 
740.0  6.9 a 
 
982.5  8.5 a 
 
1.42  0.07 a 
 
286.1  0.6ª 
 
Holstein 584.1  6.2 b 618.3  7.2 b 896.8  9.4 b 1.47  0.07 a 280.4  0.7b 
Medias con distinta literal en misma columna son diferentes estadísticamente 
(P<.05) 
 
La media de la edad al inició del manejo reproductivo obtenido en este estudio 
(Cuadro 1) son mayores a los 573.4 y 545.9 d en vaquillas Holstein y Suizo 
obtenidos por Eguiarte et al. (1987). A su vez, la edad a la concepción encontrado 
en este estudio (Cuadro 2) se encuentra en el intervalo de 603 y 728 d reportados 
por varios autores (Torrano et al. 1985; Ortiz y Piña, 1991; Calderón et al., 1996; 
Hernández et al., 2000), pero menores a los 1037 y 1128.5 d para Holstein y Suizo, 
respectivamente, señalados por Gasque (1991). 
 
La edad a primer parto de las vaquillas Holstein observada en el presente estudios 
es similar a los 884 d reportados por Covarruvias et al. (1993) y a los 823 y 884 d 
para vaquillas Holstein y Suizo, respectivamente, indicados por Naranjos (1984), 
pero menores a los 925 y 915 encontrados por Rosete et al., (1984) y Torrano et 
al., (1985). El clima, alimentación y manejo reproductivo son la causa de la variación 
en los resultados presentados. 
 
Los servicios por concepción no fueron diferentes entre las dos razas; y se 
encuentra en el rango de 1.42 a 1.52 reportados para vaquillas de estas razas en el 
trópico (Ortiz y Piña, 1991; Solís et al., 1996). Esto es debido a la gran fertilidad que 
presentan las vaquillas de manera independiente a la raza. 
 
Con respecto a la duración de la gestación, los resultados obtenidos en este estudio 
(Cuadro 2), coinciden con lo encontrado por Ortiz y Piña (1991) y Solís et al. 
(1996), quienes a su vez mencionan que factores como genética y sexo de la cría 
influyen en la duración de la gestación. 
 
Se concluye que bajo condiciones de clima cálido húmedo, con mismo manejo y 
alimentación las vaquillas Holstien presentan mejor eficiencia reproductiva a primer 
parto que las Suizo Pardo. 
 
95 
 
LITERATURA CITADA 
1. Covarruvias, V. M. Calderón, R. R. C., Lagunes, J. L. 1993. Producción de 
leche en el trópico húmedo con razas especializadas. Memoria del Primer 
Encuentro de Ciencia y Tecnología del Sector Agropecuario y Forestal del 
Estado de Puebla. BUAP, Centro de Investigaciones Pecuarias del Estado de 
Puebla, A. C., CP, INIFAP, UNAM, Puebla, Pue. p 77 
2. Eguiarte, V. J. A., Rodríguez, F. G. Hernández, V., Sosa, M. R. Sepúlveda, R. 
S. y González, A. S. 1987. Módulos de producción de leche con ganado 
Holstein en estabulación y en pastoreo. Memorias. C. E. ―Clavellinas‖ INIFAP-
SAGAR. Tuxpan, Jalisco. p 76 
3. García, E., 1973. Modificaciones al sistema de clasificación climática de 
Koopen. Para adaptarlo a las condiciones de la Republica Mexicana. Instituto 
de Geografía. UNAM. D.F. México p.246 
4. Gasque, R. J. 1991. Lechería del altiplano a lechería tropical, perspectivas 
futuras. Memorias del XVI Congreso Nacional de Buiatría. UNAM. Veracruz, 
Ver. p. 170-175. 
5. Hernández, V. J. O., González, O. T. A., Ríos, U. A y Vega, M. V. E. 2000. 
Comportamiento reproductivo de hembras Holstein de reemplazo durante la 
etapa reproductiva. Reunión Nacional de Investigación Pecuaria. SAGAR, 
INIFAP, CONACYT, UNAM, 26-29 de Noviembre Cd. Victoria Tam. p 111. 
6. Los Naranjos. 1984. Empresa Pecuaria Genética. Folleto. Ministerio de 
Agricultura. Editorial Científico Técnica. La Habana Cuba. 
7. Ortiz, O. G. A., Piña, C. B. 1991. Aspectos productivos y reproductivos de 
vacas Holstein Friesian en la región montañosa de Veracruz. Memoria de la 
Reunión Nacional de Investigación Pecuaria. SARH, INIFAP, CONACYT, 
UNAM, CP, Cd. Victoria Tamaulipas. p.86 
8. SAS., 1989. SAS User‘s Guide. Statical Analysis System Institute Inc. Cary, 
North Carolina. U.S.A. 
9. Solís, R. J., Salas, B. J. E. y Trejo, V. F. 1996. Evaluación genética de un 
hato Holstein de Cd. Guzmán, Jalisco. Estimación de efectos genético-
ambientales y de parámetros genéticos. Reunión Nacional de Investigación 
Pecuaria. SAGAR, INIFAP, UNAM, CP, Cuernavaca Morelos. p 352. 
10. Torrano, J. C., Rosete, F. J. V., Lagunes, J., Castillo, R. H., y Román, P. H. 
1985. Eficiencia reproductiva de ganado Suizo Pardo en el módulo lechero 
―Santa Elena ― en clima subtropical húmedo. Memoria de la Reunión ALPA 
Acapulco, Gro. p 83. 
 
 
96 
 
 
(GFR-17C) CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DE LOS PEZONES Y SU 
RELACIÓN CON LA PRODUCCIÓN DE LECHE Y EFICIENCIA DE ORDEÑO EN 
VACAS DE RAZA CARORA 
 
 
Mario Riera-Nieves1; Maria L. Pérez-Arevalo1; Vicente Vila-Vals; Gladys Hidalgo1; 
Rodríguez –Marquez José1; Luis Nieves-Crespo1. 
 
1Unidad de Investigación en Ciencias Morfológicas (UNICIM). Facultad de Ciencias 
Veterinarias, Universidad del Zulia, Maracaibo, Venezuela. Email 
rierama@gmail.com 
 
RESUMEN 
Se estudio la relación entre las características morfológicas de los pezones con la 
producción de leche (PDL), velocidad de flujo de leche (VFL) y tiempo de ordeño 
(TOR) en 285 vacas de la Raza Carora, de tres fincas del municipio Torres del 
estado Lara, Venezuela. Se dividieron en tres grupos, de acuerdo con el nivel de 
PDL ajustada a 305 días, grupo I, PDL menor a 3000 kg, grupo II, entre 3001 y 4000 
kg y grupo III, PDL de más de 4001 kg. El TOR se midió en minutos y la VFL, se 
registró en kg/min. Los datos fueron analizados por un modelo lineal y el ANAVAR 
fue usado para determinar el nivel de significación estadística que hay entre el 
efecto de la forma del pezón sobre la PDL al momento la medición y a los 305 
días. Los valores estadísticos fueron estudiados en relación con la forma del pezón 
y las correlaciones fenotípicas entre la VFL y TOR con las diferentes medidas de 
los pezones y la eficiencia de ordeño fueron determinadas por medio del programa 
estadístico, Statistical Product Service Solutions (SPSS). La forma del pezón afectó 
significativamente la PDL a 305 días (P<0,05) pero no afecta la PDL el día de la 
medición. La media del TOR no tuvo efecto sobre el número de lactancias, el grupo 
por nivel de producción, etapa de la lactancia y la forma del pezón. El nivel de 
producción de leche y la etapa de la lactancia incidieron sobre la VFL (P < 0,01-
0,001). La correlación entre la VFL y la PDL a 305días y para la PDL al día de la 
medición fueron ambas altamente significativa y positiva (P < 0,001). El diámetro y 
el largo tuvieron correlación negativa con la VFL. En vacas con los pezones en 
forma de embudo se observó aumento de la PDL y disminución de PDL en vacas 
con los pezones en forma de botella. Por lo tanto, las vacas con pezones en 
embudo deberían ser recomendadas en los programas de cruzamiento, para 
mejorar la PDL. a 305 días. 
 
Palabras clave: Forma de pezón, la producción de leche, velocidad de flujo de 
leche, tiempo de ordeño 
 
INTRODUCCIÓN 
La morfología de la ubre y los pezones, intervienen de manera importante en la 
capacidad de producción de leche y en las características del ordeño, además están 
asociadas con la posible susceptibilidad a infecciones, que en determinados 
momentos también pueden afectar la producción de leche de un rebaño [1, 2, 3, 6, 
18, 19]. 
 
mailto:rierama@gmail.com
97 
 
La forma de los pezones ha sido clasificada en tres tipos: cilíndricos, embudo y 
botella [5, 13, 20]. Las vacas de raza Holsteins con pezones cilíndricos producen 
10,9% menos leche que las vacas con en forma de pezones embudo [10] y en las 
razas Guernsey y Shorthorn, las vacas con pezones en forma de embudo tuvieron 
niveles de producción más altos en un 20 y 18% respectivamente [11]. Los pezones 
en forma de embudo, tienen un gradiente más alto, antes y después del ordeño, lo 
que produce un diferencial de presión que encoge el pezón y aumenta su volumen 
[12]. 
 
La velocidad de flujose incrementa cuando las vacas aumentan su nivel de la 
producción de leche. Sin embargo, a medida que la lactancia avanza se observa 
una significativa disminución en la velocidad de flujo de leche, lo mismo ocurre en 
vacas con pezones muy largos, muy anchos y separados [7, 8]. La producción de 
leche es más baja en vacas que tienen pezones en forma de botella y es más alta 
en vacas con pezones cilíndricos y en forma de embudo [20]. 
 
El objetivo de esta investigación fue determinar la relación que hay entre las 
características morfológicas de los pezones, la producción de leche, la velocidad 
de flujo lácteo y el tiempo de ordeño en vacas de la raza Carora. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Las vacas se clasificaron en tres grupos de acuerdo con la forma del pezón como 
embudo, cilíndrico y botella. La evaluación se hizo junto con las mediciones de los 
pezones como ha sido descrito por Riera [14]. Los datos de la producción de leche 
actual fueron tomados mensualmente y se dividieron en tres grupos de acuerdo con 
el nivel de la producción de leche ajustada a 305 días, el grupo I cuando la 
producción de leche era menor a 3000 kg, el grupo II desde 3001 hasta 4000 kg y 
el grupo III cuya producción de leche era mayor de 4001 kg. [20]. El tiempo de 
ordeño (TOR) fue medido en minutos, desde que se coloca hasta que se retira la 
pezonera y, la velocidad del flujo de la leche (VFL) se obtuvo en kilogramos de 
leche por minuto, se evaluaron mensualmente, cinco veces en cada vaca y se 
agruparon por etapas de lactación en 1; 2; 3; 4 y 5 [20]. 
Los datos fueron analizados siguiendo el modelo lineal: 
Yijklm = m +  i +β j + γ k + δl + εijklm 
Yijklm = tiempo de ordeño y flujo de leche a investigar en una vaca 
µ = media 
i = efecto del número de lactancia (i: 1, 2, 3, 4, 5 y 6+) 
βj= efecto del grupo del producción (j: 1, 2 y 3) 
γ k = efecto de la etapa de la lactancia (k: 1, 2, 3 , 4 y 5) 
 δl = efecto de la forma del pezón (l: 1, 2 y 3 ) 
 εijklm= error aleatorio residual 
 
Además, el análisis de la varianza (ANAVAR) fue usado para determinar la 
diferencia estadística de la producción de leche al momento de la medición y a los 
305 días, conforme a la forma del pezón. La comparación entre los grupos fue 
hecha con la prueba de Duncan, [20] y las correlaciones fenotípicas entre la 
velocidad de flujo de leche y el tiempo de ordeño con las diferentes medidas de los 
pezones y de eficiencia de ordeño fueron determinadas por medio de programa 
estadístico, Statistical Product Service Solutions [20]. 
 
98 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
Las medias de PDL al día de la medición y a los 305 días fueron de 3057 y 2963 
con desviaciones estandar de 135,5 y 83,3 respectivamente, observándose mayor 
PDL, en las vacas con los pezones forma de embudo TABLA I. La forma del pezón 
afecta significativamente la PDL a 305 días (P<0,05) pero no afecta la PDL leche 
actual, es decir al momento de la observación (P>0,05) TABLA I. Los pezones en 
forma de botella producen menos cantidad de leche (P<0,05) que los pezones en 
forma de embudo y cilíndricos. Estos hallazgos coinciden con los reportados en 
vacas Pardo Suizo [20], sin embargo, difieren en la distribución de la forma de los 
pezones, ya que, en este estudio, la mayor cantidad de pezones observados son en 
forma de embudo, contrario a la mayor cantidad de pezones cilíndricos encontrados 
anteriormente [20], también difieren a lo encontrado en vacas de raza Holstein con 
pezones cilíndricos produjeron 10,9% menos leche, que las vacas con pezones 
embudo [10], y también contrario a lo encontrado por Gonzalez [4], Prajapati y col 
[9] en vacas de raza Holstein y Kankrej, respectivamente donde igualmente 
observaron que los pezones cilíndricos producían menos cantidad de leche. 
 
En las razas Guernsey y Shorthorn, las vacas con pezones en forma de embudo 
tuvieron niveles de producción más altos, en un 20 y 18%, respectivamente [11]. Los 
pezones en forma de embudo, tienen un gradiente más alto, antes y después del 
ordeño, lo que produce un diferencial de presión que encoge el pezón y aumenta su 
volumen [12]. Esto tiene correlación con la producción de leche [16, 17], 
independientemente de los efectos de la edad y el estado de la lactancia, lo que 
sugiere que las vacas producen más leche porque tenían mayor grado de 
encogimiento en el volumen del pezón, lo cual probablemente se halle 
correlacionado con la contractibilidad del tejido suave y el volumen del seno del 
pezón [12]. También se ha encontrado que los pezones en forma de embudo tienen 
más baja frecuencia de mastitis clínica y subclínica [2, 5]. Esto sería una 
característica favorable en el ganado de raza Carora, dado a que la frecuencia de 
aparición de los pezones en embudo, es mayor que los pezones cilíndricos y en 
forma de botella [13, 14]. Por lo tanto, este tipo de pezones debería ser 
recomendado para la selección, por parte de los criadores, posibilitando mejorar la 
producción de leche con glándulas mamarias sanas. La media del TOR fue de 6.45 
minutos con una desviación estandar de 0,16 (TABLA II). Sobre esta no fue 
significativo el número de lactancias, el grupo por nivel de producción, la etapa de la 
lactancia y la forma del pezón. También se muestran los TOR distribuidos 
irregularmente en las diferentes características estudiadas. Lo detectado en esta 
investigación, está en concordancia con lo reportado por Tilki y col [20] en ganado 
raza Pardo Suizo, a diferencia de Grin y col. citado por [21] que encontró tiempos 
de ordeños más bajos. 
 
La VFL tuvo una media de 1,35 lts/min con una desviación estandar de 0,05, y fue 
afectada por los grupos de acuerdo al nivel de producción y la etapa de la lactancia 
(P < 0,01-0,001) (TABLA II). En cuanto al número de lactancias y la forma del pezón 
no tuvieron efecto sobre la VFL similar a lo que reportaron Tilki y col. [20]. Sin 
embargo, la media hallada en este trabajo fue más baja a la encontrada por Wever y 
más alta a la reportada por Suntsova en vacas de raza Simmental ambos citados 
por Tilki y col. [20]. La correlación entre la VFL y la PDL a 305días fue de 0,339, y 
para la producción en el día de medición fue 0,685 considerándose ambas 
altamente positivas (P < 0,001). El diámetro y el largo del pezón tuvieron correlación 
99 
 
negativa de 0,023 y 0,059 respectivamente, observándose que el largo de los 
pezones posteriores afecta negativa y significativamente (P< 0,005) a la VFL, 
similar a lo hallado en reportes anteriores [15, 20]. 
 
CONCLUSIONES 
En los pezones en forma de embudo se observó mayor PDL y la menor cantidad de 
producción fue en los pezones en forma de botella. El TOR no fue afectado por la 
forma del pezón, ni tampoco por el número de lactancias, ni por el grupo de 
acuerdo al nivel de producción y por la etapa de la lactancia. La VFL se incrementa 
cuando se aumenta la producción de leche. Sin embargo, en las etapas avanzadas 
de la lactancia se observa una disminución significativa de la VFL, además del 
incremento del largo y el diámetro de los pezones. Por lo tanto, las vacas con 
pezones en forma de embudo deben ser recomendadas para mejorar la 
producción de leche durante los 305 días. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. AKHTAR, N; THAKURIA, K.; DOS, D. Teat measurement and their relation 
with milk and yield in Swamp Buffaloes. Indian Vet J. 76:412-416. 1999. 
2. BASSALIK-CHABIELSKA, L. Teat shape of the udder, milkability and 
incidence of mastitis. Thesis. 301-308 pp. 1978. 
3. CHAKI, E. K.; GHOSH, N; MAJANDAR, S. C. Relationship of udder and teat 
types to part lactation yield and peak yield in primiparous crossbred cows. 
Indian Vet J. 76: 58-60. 1999. 
4. GONZALEZ, P. Udder measurements and their relationship with measures 
of milkability in Holstein – Friesian cows. Revista Salud Anim. Cuba. 8. 355 – 
361. 1986 
5. HICKMAN, C. G. Teat shape and size in relation to production characteristics 
and mastitis in dairy cattle. J. DairySci. 47 (7): 777-782 pp. 1964. 
6. LUND, M. S.; JENSEN, J; PETERSEN, P. H. Estimation of genetic and 
phenotypic parameters for clinical mastitis somatic cell production deviance, 
and protein yield in dairy cattle Using Gibbs Sampling. J. Dairy Sci. 82 (5): 
1045-1051. 1999. 
7. MILLER, R.H.; FULTON, L.; EREZ, B.; WILLIAMS, W.; PEARSON, R. 
Variation in distances among teats of holstein cows: implications for 
automated milking canal. J. Dairy Sci. 78 (7): 1456-1462. 1992 
8. OVENSEN, E. Milking ability in relation to size and shape of the teat. Anim. 
Prod.15: 251-257.1972. 
9. PRAJAPATI, K.B.; SINGH, D.V.; PATEL, J.P. Dimensions of various types of 
udder and teat and milk yield in Kankrej cows. Indian J. Dairy Sci. 38: 1 – 18. 
1983 
10. RATHORE, A. K. Relationships between teat shape, production and mastitis 
in Friesian cows. Br. Vet. J. 132: 389-392. 1976. 
11. RATHORE, A. K. Teat diameter gradient associated with milk yield and 
somatic cell Count in British Friesian cows. Br. Vet. J. 24: 401-406. 1977. 
12. RATHORE, A. K. Teat shape, teat cup crawl and milk production in Guernsey 
and Australian Illawarra Shorthorn cows. Br. Vet. J. 132: 454-457. 1977. 
13. RIERA, M.; RODRIGUEZ, J.; PEROZO, E.; RIZZI, R.; CEFIS, A. 
Caracterización morfométrica de los pezones en vacas Carora. Rev. Cientif. 
FCV-LUZ. XV (5): 421-428. 2005 
100 
 
14. RIERA, M.; RODRIGUEZ, J.; PEROZO, E.; RIZZI, R.; CEFIS, A. 
Comparación de las características morfológicas de los pezones en tres 
razas lecheras Rev. Cientif. FCV-LUZ .XVI (4): 393-400. 2006 
15. ROGERS, G. W.; SPENCER S. B. Relationships among udder and teat 
morphology and milking characteristics. J. Dairy Sci. 74 (12): 4198-4194. 
1991. 
16. RUPP, R; BOICHARD, J. Genetic parameters for clinical mastitis, somatic cell 
scores, production, udder type traits, and milking ease in first lactation 
Holstein. J. Dairy Sci. 80 (10): 2198- 2204. 1999. 
17. SEYKORA, A. J.; McDANIEL, B. T. Heretabilities of the teat traits and their 
relationships with milk yield, somatic cell count, and percent two- minute milk. 
J. Dairy Sci. 69 (10): 2670- 2683. 1985 
18. SEYKORA, A. J.; McDANIEL, B. T. Genetics statistics and relationships of 
teat and udder traits, somatic cell counts, and milk production. J. Dairy Sci. 69 
(9): 2395- 2407. 1989 
19. SLETTBAKK, T; JORTAD, A.; FARVER, T.; HOLMES, J. Impact of milking 
characteristics and morphology of udder and teats on clinical mastitis in first 
and second Norwegian cattle. Prev. Vet. Med. 24. 253- 244. 1995. 
20. TILKI, M; COLAK, M; INAL, S; CAGLAYAN, T. Effects of teat shape on milk 
yield and milking traits in Brown Swiss cows. Turk. J. Vet. Anim. Sci. 29. 275 - 
278. 2005 
 
TABLA I. Las medias de la pdl el dia de la medición and 305 days con sus 
desviacion estandar de acuerdo con la forma del pezón 
 
 PDL día de ordeño PDL 305 días 
 kg kg 
 
Forma del pezón 
 
n 
 
µ ± DE 
 
 
µ ± DE 
 
Media 285 3057 135,5 2963 83,3 
Embudo 142 3164a 211,4 3034 124,4 
Cilíndrico 96 3151a 204,5 3032 127,5 
Botella 47 2377 b 353,5 2520 247,6 
 NS: No significativo (P > 0,05), * : P > 0,05 
a b 
: medias con superindices dentro de la columna indica valores significativamente (P < 0,05). 
 
 
101 
 
TABLA II. Medias y desviacion estandar para TOR y VFL 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
n 
 
µ ± DE 
 
 
µ ± DE 
 
Media 285 6.,5 0,16 1,35 0,05 
Número de 
lactancias 
1 
2 
3 
4 
5 
6+ 
 
54 
64 
45 
39 
31 
52 
NS 
6.,1 0,28 
6,51 0,27 
6,51 0´,33 
6,08 0,16 
6,35 0,33 
6,72 0,30 
NS 
1.32 0,09 
1,39 0,09 
1,33 0,10 
1,48 0,10 
1,34 0,11 
1,26 0,09 
Nivel de producción 
1 
2 
3 
 
164 
85 
36 
NS 
6,55 0,20 
6,57 0,19 
6,21 0,30 
*** 
1,03 0,07c 
1,39 0,08b 
1,64 0,09a 
Etapa de lactancia 
1 
2 
3 
4 
5 
 
285 
276 
245 
208 
125 
NS 
6.,8 0,25 
6,43 0,26 
6,70 0,27 
655 0,29 
5,.97 0,35 
** 
1,53 0,08a 
1,43 0,08ab 
1,34 0,09bc 
1,18 0,08d 
1,29 0.10cd 
Forma de pezón 
Enbudo 
Cilíndrico 
Botella 
 
142 
96 
47 
NS 
6,.42 0,18 
6,48 0,19 
6,44 0,36 
NS 
1,31 0,05 
1,40 0,06 
1,34 0,10 
 NS: No significativo (P > 0,05), ** : P > 0,01, ***: P < 0,001 
a bD
: medias con superindices dentro de la columna indica valores significativamente (P < 0,05). 
 
TABLA III. Correlaciones fenotípicas entre vfl y tor con diferentes las diferentes 
medidas y características de ordeño 
Características VFL TOR 
Largo pezones anteriores 
Largo pezones posteriores 
Diámetro pezones 
anteriores 
Diámetro pezones 
posteriores 
Producción. a 305 días 
Producción día de medición 
Tiempo de ordeño 
-0,058 
 -0,135* 
 -0,023 
-0,001 
 0.338*** 
 0,684*** 
-0,656 
-0,020 
0,010 
0,086 
0,039 
*: P< 0,05, ***: P< 0,001 
 
 
102 
 
 (GFR-18C) AJUSTE DE MODELOS DE REGRESIÓN ALEATORIA EN LAS 
EVALUACIONES GENÉTICAS DE BOVINOS TROPICARNE EN MÉXICO 
 
Joel Domínguez Viveros1, Felipe A. Rodríguez Almeida1, Rafael Núñez Domínguez2, 
Juan A. Ortega Gutiérrez1 y Rodolfo Ramírez Valverde2 
 
1Facultad de Zootecnia y Ecología de la Universidad Autónoma de Chihuahua 
2Departamento de Zootecnia de la Universidad Autónoma Chapingo 
joeldguezviveros@yahoo.com.mx , frodrigu@uach.mx 
 
RESUMEN 
El objetivo del presente trabajo fue ajustar modelos de regresión aleatoria con base 
en polinomios de Legendre para la evaluación genética del ganado Tropicarne en 
México. Se analizó la información de crecimiento correspondiente a 12890 pesadas 
mensuales de 1787 animales, del nacimiento a los 24 meses de edad, El pedigrí 
incluyó 2504 animales. Inicialmente se compararon 27 modelos con diferente orden 
(lineal, cuadrático y cúbico) en los efectos del animal (genéticos y ambiente 
permanente), con tres estructuras en las varianzas de residuales (homogénea, 
heterogénea de 6 y 12 clases). Posteriormente se analizaron 9 modelos más, para 
determinar la posible adición de los efectos maternos (genéticos y ambiente 
permanente). Los análisis se realizaron con el programa DFREML. La comparación 
de modelos fue con: 1) proporción de verosimilitudes, 2) criterio de información de 
Akaike, y 3) criterio de información bayesiano. El modelo seleccionado incluyó el 
orden cuadrático en los efectos genéticos directos, orden cúbico en los efectos de 
ambiente permanente del animal y maternos (genéticos y ambiente permanente), 
con varianza residual heterogénea en 12 clases. La heredabilidad directa promedio 
fue de 0.079, con un rango de variación de 0.006 a 0.116. Las heredabilidades 
maternas variaron de 0.017 a 0.159 con un valor promedio de 0.084. 
 
Palabras claves: Tropicarne, regresión aleatoria, selección modelos, parámetros 
genéticos. 
 
ADJUSTMENT OF MODELS RANDOM REGRESION MODELS FOR THE 
GENETIC EVALUATION OF TROPICARNE CATTLE IN MEXICO 
 
ABSTRACT 
The objective of the study was to fit a random regresion model with polynomials of 
Legendre for the genetic evaluation of Tropicarne cattle in Mexico. Data included 
12890 month weights of 1787 animals, from birth to 24 months of age. The pedigree 
file included 2504 animals. Initially, 27 models of different order (linear, quadratic and 
cubic) in the animal effects (genetic and permanent environmental), and three 
different structures in the residuals variances (homogenous, heterogeneous on six 
and twelve classes) were compared. Nine more models were analyzed to determine 
how to include the maternal effects (genetic and permanent environmental). 
Analyses were run with DFREML. Comparisons of models were with: 1) Likelihood 
ratio test, 2) Akaike information criterion, and 3) Bayesian information criterion. The 
selected model included quadratic animal genetic effects, cubic permanentenvironment effects of the animal, and cubic maternal effects (genetic and 
permanent environment), with twelve classes of heterogeneous residual variance. 
The average direct heritability was 0.079, with a range of variation from 0.006 to 
mailto:joeldguezviveros@yahoo.com.mx
mailto:frodrigu@uach.mx
103 
 
0.116. The maternal heritability estimates were from 0.017 to 0.159, with an average 
of 0.084. 
 
Key words: Tropicarne, random regression, model selection, genetic parameters. 
 
INTRODUCCIÓN 
Tropicarne es la primera raza sintética de bovinos para carne desarrollada en 
México, con una composición aproximada de 63% de Senepol, 23% Barzona, 9% 
Brahman y 5% Charolais. Las evaluaciones genéticas para características de 
crecimiento en la raza Tropicarne se iniciaron en el año 2002, analizando los pesos 
al nacimiento, al destete y a los 18 meses de edad (Núñez-Domínguez et al., 2002). 
En general, cuando se cuenta con mediciones repetidas de una característica, como 
es el caso del peso en la curva de crecimiento de los animales, los análisis se llevan 
a cabo con modelos de regresión aleatoria (MRA; Albuquerque y Meyer, 2001). Los 
MRA permiten un mejor análisis y definición de los efectos aleatorios, utilizando 
directamente la información sin transformaciones o ajustes arbitrarios. Además, se 
puede predecir el valor genético para cualquier punto de la curva de crecimiento, y 
no requiere suposiciones sobre la forma de la curva de crecimiento de los animales 
o la estructura de (co)varianzas (Nobre et al., 2003). Con base en lo anterior, los 
objetivos del presente trabajo fueron: a) definir el mejor modelo de regresión 
aleatoria para la evaluación genética del crecimiento del ganado Tropicarne, y b) 
con base en el modelo definido, estimar componentes de varianza y parámetros 
genéticos para el periodo de crecimiento evaluado. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Se analizó la base de datos de bovinos Tropicarne en México. El pedigrí incluyó 
2504 animales nacidos de 1973 a 2004; y los datos de crecimiento fueron 12890 
pesadas mensuales, del nacimiento (PN) a los 24 meses de edad, de 1787 animales 
nacidos entre 1990 y 2004. Inicialmente se analizaron 27 modelos considerando los 
efectos directos del animal, genéticos (GD) y de ambiente permanente (APD), con 
tres estructuras en las varianzas de residuales [ 1) homogénea, RH; 2) heterogénea 
de 6 clases, RS; y 3) heterogénea de 12 clases, RD]. Posteriormente se compararon 
nueve modelos más, con el objetivo de determinar la forma de adición de los efectos 
maternos, genéticos (GM) y/o de ambiente permanente (APM). Para describir la 
curva de crecimiento se utilizaron polinomios ortogonales de Legendre. Los análisis 
se realizaron con el programa DFREML (Meyer, 1998). El modelo general fue: 
yij = Fij + 
4k
βrФr(aij) + 


1
2
ka
r
αirФir(aij) + 


1
2
kc
r
ρirФir(aij) + 


1
2
km
r
γirФir(aij) + 


1
2
kq
r
δirФir(aij) + 
εij 
donde: yij, es el j – ésimo registro del i – ésimo animal; aij, es la edad estandarizada 
a la toma del registro; Фir es el r – ésimo polinomio de Legendre. Fij, es el conjunto 
de efectos fijos, que considera los grupos contemporáneos (definidos por año-época 
de pesada, sexo y edad del animal en meses) y la covariable edad de la vaca, con 
efectos lineal y cuadrático; k, es el orden de los polinomios evaluados (2=lineal, 
3=cuadrático y 4=cúbico): ka para GD, kc para APD, km para GM, y kq para APM; βr, 
es el coeficiente de regresión de orden cúbico para modelar la media de la 
población definido en análisis previos; αir y ρir, son los coeficientes de regresión para 
los efectos aleatorios GD y APD, respectivamente; γir y δir, son los coeficientes de 
regresión para los efectos aleatorios GM y APM, respectivamente; εij, es el error 
104 
 
residual. La selección de modelos se realizó con: Prueba de proporción de 
verosimilitudes (LRT); Criterio de información de Akaike (AIC); y Criterio de 
información Bayesiana (BIC). 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
Para los efectos directos, y con base en los criterios LRT y AIC, el modelo 
seleccionado fue el orden cuadrático en los GD y de orden cúbico en los APD, con 
varianza residual RD. A partir de la definición de los efectos directos, el modelo que 
incluyó los efectos maternos, GM y APM en orden cúbico fue el que obtuvo el menor 
valor de la función -2 Log, con base en el criterio LRT fue diferente (P<0.01) y de 
mejor ajuste al modelo con solo efectos directos, así como del resto de los modelos 
analizados para incluir los efectos maternos. La clasificación de modelos por medio 
del criterio BIC, indicó que la adición de efectos maternos no mejoró el valor de -2 
Log estimado a partir del modelo con solo efectos directos. El modelo final incluyó 
los efectos GD en orden cuadrático y los efectos APD, GM y APM en orden cúbico 
con varianza residual RD. En la Figura 1, se presenta el comportamiento de las 
varianzas fenotípicas, residuales, genéticas aditivas directas y maternas; así como 
de las heredabilidades directas (h2d) y maternas (h2m), a través del periodo de 
crecimiento analizado. La varianza fenotípica (Figura 1a) presentó una tendencia 
positiva; la varianza residual (Figura 1b) presentó un comportamiento cuadrático en 
los primeros diez meses, con un valor máximo alrededor del sexto mes, y después 
del décimo mes se mantuvo constante. Las h2d (Figura 1d) presentaron una 
tendencia positiva a partir del PN (0.006) hasta los 12 meses de edad (0.10), a partir 
de ahí se mantuvieron constantes con un valor promedio de 0.11; las h2m (Figura 
1d) tendieron a incrementarse, con valores de 0.017, 0.07, 0.10 y 0.16 al PN, a los 
8, 18 y 24 meses de edad, respectivamente. Los estimadores de h2d obtenidos en 
este estudio son menores a los reportados por Ríos Utrera et al. (2008) y De Lira et 
al. (2008). Resultados diferentes se observaron con los estimadores de h2m, los 
cuales coinciden en algunos puntos del crecimiento o están alrededor de los 
promedios reportados por los autores antes citados. Fue factible ajustar un modelo 
de regresión aleatoria pero habría que analizar el impacto de su implementación en 
las evaluaciones genéticas. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Albuquerque, L. G., and K. Meyer. 2001. Estimates of covariance functions for 
growth from birth to 630 days of age in Nelore cattle. J. Anim. Sci. 79:2776 – 
2789. 
2. De Lira, Thatianna, E. Maria Rosa e A. del Valle G. 2008. Parâmetros 
genéticos de características productivas e reproductivas em Zebuínos de 
corte (Revisão). Ciencia Animal Brasileira 9:1 – 22. 
3. Nobre, P. R. C., I. Misztal, S. Tsuruta, J. K. Bertrand, L. O. C. Silva, and P. S. 
Lopes. 2003a. Analyses of growth curves of Nellore cattle by multiple-trait and 
random regression models. J. Anim. Sci. 81:918 – 926. 
4. Núñez R, R. Ramírez y A. Ruíz. 2002. Resumen de evaluaciones genéticas 
para sementales Tropicarne. Boletín Técnico. Universidad Autónoma 
Chapingo. Chapingo, Méx. 
5. Meyer, K. 1998. DXMRR – A program to estimate covariance functions for 
longitudinal data by REML. Proceeding In: 6th World Congress of Genetics 
Applied to Livestock Production. Armidale, Australia. 465 – 466 pp. 
105 
 
0
500
1000
1500
2000
2500
PN 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Edad en meses
k
g
2
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
PN 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Edad en meses
k
g
2
0
50
100
150
200
250
300
350
PN 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Edad en meses
k
g
2
Dir Mat
0.00
0.02
0.04
0.06
0.08
0.10
0.12
0.14
0.16
0.18
PN 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Edad en meses
hd hm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(a) (b) 
(c) (d) 
6. Ríos Utrera, A. 2008. Estimadores de parámetros genéticos para 
características de crecimiento predestete en bovinos. Revisión. Téc Pecu 
Méx 46:37 – 67. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Comportamiento de las varianzas fenotípicas (a), residuales (b), genéticas 
(c) aditivas directas (■) y maternas(●); así como de las heredabilidades (d), directas 
(h2d) y maternas (h2m), a través del periodo de crecimiento evaluado. 
 
 
 
106 
 
 (GFR-19C) ALTERNATIVAS PARA MANEJAR DADOS RELACIONADOS À 
IDADE AO PRIMEIRO PARTO EM NELORE, QUANDO SE PRETENDE ESTIMAR 
PARÂMETROS GENÉTICOS1 
 
Luiz Otávio Campos da Silva2, Shogo Tsuruta3, Roberto Augusto Almeida Torres 
Junior4, J. Keith Bertrand3, Andrea Gondo5, Paulo Roberto Costa Nobre6, Luiz 
Antônio Josahkian7 
 
1Trabalho em parceria EMBRAPA/UGA/ABCZ/CNPq 
2DSc, Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, Brasil. e-mail: 
locs@cnpgc,embrapa.br 
3PhD, UGA, Athens, GA, USA 
4PhD, Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, Brasil. 
5BSc, Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, Brasil. 
6DSc, Fundapam, Campo Grande, MS, Brasil. 
7MSc, ABCZ, Uberaba, MG, Brasil. 
 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho foi estudar três alternativas para manejar dados 
censurados relativos à idade ao primeiro parto (IPP), em gado Nelore, quando se 
pretende estimar parâmetros genéticos, de forma a incluir as novilhas que não 
pariram. Foram usados dados de 237.760 novilhas, nascidas de 1998 a 2002, que 
fazem parte do banco de dados da ABCZ. A primeira alternativa foi atribuir uma 
penalidade única de 21 dias (PEN). A segunda foi usar a metodologia de dados 
censurados (CEN). A terceira foi com uso da metodologia de dados categóricos 
(CAT). Os dados foram analisados comparando-se a alternativa PEN com a CEN e 
com a CAT, sendo incluídos no modelo os efeitos fixos de grupo de 
contemporâneos (rebanho-ano-estação), tipo de serviço (inseminação artificial ou 
monta natural), idade da mãe da novilha (linear e quadrática), idade da novilha ao 
acasalamento e os efeitos aleatórios de animal e resíduo. Foi usada a abordagem 
bayesiana via amostragem de Gibbs para estimar os componentes de variância, 
possibilitando a obtenção dos seguintes valores para herdabilidade: 0,071 ± 0,007 
(PEN); 0,071 ± 0,007 (CEN); 0,077 ± 0,008 (CAT). As correlações genéticas 
estimadas foram: 0,999±0,001 (entre PEN e CEN) e 0.993±0,004 (entre PEN e 
CAT). Estes resultados sugerem que as alternativas de se manejar os dados como 
censurados ou categóricos para inclusão de fêmeas que não manifestaram o 
primeiro parto se assemelha ao uso de uma penalização única. 
 
Palavras–chave: dados categóricos, dados censurados, dados penalizados, gado 
de corte 
 
Alternatives to manage data related to age at first calving in Nellore intending to 
estimate genetic parameters. 
 
ABSTRACT 
The objective of this study was to evaluate three alternatives to manage censured 
data related to age at first calving (IPP), in Nellore breed, intending to estimate 
genetic parameters to include the heifers that didn‘t calve. We used 237.760 data of 
heifers, born between 1998 and 2002, that are in the data base of ABCZ. The first 
alternative was to assign a unique penalty of 21 days (PEN). The second one was 
mailto:locs@cnpgc,embrapa.br
107 
 
to use the methodology of censured data (CEN). The third one was with the use of 
the categorical data methodology (CAT). The data were analyzed comparing the 
PEN alternative to the CEN and CAT ones. The fixed effects of contemporary groups 
(herd-year-season), kind of service (artificial insemination or natural mating), age of 
the heifer mother (linear and quadratic), heifer age at the mating and the random 
effects of animal and residue were included in the model. We used the Bayesian 
approach through the Gibbs sampling to estimate the variance components and the 
following genetic parameters were obtained 0.071±0.007 (PEN); 0.071 ± 0,007 
(CEN); 0,077 ± 0,008 (CAT). The genetic correlations estimated were: 0,999 ± 
0,001 (between PEN and CEN) and 0.993 ± 0,004 (between PEN and CAT). These 
results suggest that the alternatives to manage the data as censured or categorical 
to include the heifers that didn‘t show the first calving is similar to the use of a unique 
penalty. 
 
Key words: beef cattle, categorical data, censured data, penalized data 
 
INTRODUÇÃO 
Muito embora as características relacionadas à reprodução sejam consideradas 
como características de grande importância, geralmente não recebem muita 
atenção nas avaliações genéticas, devido a serem difíceis de serem medidas e/ou 
devido a apresentarem dificuldades na interpretação de resultados (Donoghue et al., 
2004). A idade ao primeiro parto (IPP) é dentre elas uma das de maior importância 
pois é nesta data que se inicia a vida produtiva da fêmea, sendo que sua redução 
está diretamente relacionada à vida útil da fêmea, assim como ao menor intervalo 
de geração (Bergmann, 2000). A antecipação da IPP está diretamente ligada à 
eficiência e à lucratividade do rebanho (Dias et al., 2004). Não raro, o estudo da IPP 
não leva em conta as fêmeas que não manifestaram esta característica. Devido à 
necessidade da inclusão destes animais nas avaliações genéticas para obtenção de 
resultados mais corretos, Notter (1988) sugeriu o enfoque de limiar para atribuir 
valores preditos para fêmeas que não pariram. Por sua vez Johnston e Bunter 
(1996) penalizaram com um valor fixo as falhadas. De outra forma Sorensen et al. 
(1998) descreveram um modelo com uso de amostragem de Gibbs para dados 
censurados com o propósito de incluir as novilhas vazias. O objetivo deste trabalho 
foi estudar estas alternativas para o caso da estimação de parâmetros genéticos 
relativos à idade ao primeiro parto no gado Nelore. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Os dados que fizeram parte deste estudo incluíram novilhas da raça Nelore 
pertencentes ao banco de dados da Associação Brasileira de Criadores de Zebu 
(ABCZ). Os arquivos incluiram anotações referentes à novilha, pai e mãe, tipo de 
manejo alimentar, data de nascimento, rebanho, data e tipo da primeira exposição à 
reprodução, tipo de acasalamento (inseminação artificial – IA, ou monta natural – 
MN), datas e tipos de outros eventuais acasalamentos e data do parto com 
confirmação do acasalamento e tipo que originaram o mesmo. 
 
Os arquivos usados para análises foram preparados com uso do software 
SAS(2008). Foram consideradas somente as fêmeas nascidas de 1998 a 2002, 
criadas em regime exclusivo de pasto, que foram expostas ao acasalamento, via 
inseminação artificial ou monta natural, ao menos uma vez, paridas ou não paridas. 
Os grupos de contemporâneos (GC) foram formados considerando o rebanho, o ano 
108 
 
e a época de nascimento, além do tipo de acasalamento (IA ou MN). As épocas de 
nascimento foram: 1 – de outubro a dezembro; 2 – de janeiro a março; 3 – de abril a 
junho; e 4 – de julho a setembro. Para que os GC fossem considerados válidos, 
incluíram ao menos dez fêmeas, tendo no mínimo 40% delas paridas. Na Tabela 1, 
são apresentadas a média e a descrição quantitativa dos conjuntos analisados. 
 
Tabela 1. Média (em meses) e Descrição quantitativa dos dados analisados nas 
análises da idade ao primeiro parto (IPP). 
Característica IPP 
Média 42,98±9,39 
Total de rebanhos 2.110 
Total de GC 9.052 
Total de GC somente com IA 1.840 
Total de GC somente com MN 1.162 
Total de GC com IA e MN 6.050 
Total de novilhas 237.760 
 
Três abordagens foram usadas para manejar os dados de acasalamentos e partos 
de forma a incluir as novilhas que apesar de terem sido expostas não pariram. A 
primeira delas usou a metodologia de penalização (PEN), sugerida por Johnston e 
Bunter (1996). Foram acrescentados 21 dias para data de prenhez simulada das 
novilhas que ficaram vazias, tendo como base a data da última concepção real do 
grupo de suas contemporâneas. Desta forma foi obtida sua idade ao primeiro parto 
simulada. Neste caso o software usado foi o GIBBS2F90. A segunda alternativa foi 
semelhante à primeira mas lançando mão do uso da metodologia para dados 
censurados (CEN), isto é, com uso de distribuição normal truncada para gerar os 
dados censurados (Sorensen et al., 1998). Para tal foi usado o software 
GIBBS2CEN. A terceira alternativa considerou ametodologia de dados categóricos 
(CAT), sugerida por Notter (1988), anotando-se as não paridas com o valor 1 (um) e 
as paridas com o valor 2 (dois), sendo usado neste caso o software 
THRGIBBS1F90. Todos estes softwares pertencem à família BGF90 (Mizstal et al., 
2002). 
 
Foram realizadas duas análises bivariadas, a primeira considerando PEN e CEN e a 
segunda considerando PEN e CAT. O modelo incluiu além dos grupos de 
contemporâneas, os efeitos fixos da idade da mãe da novilha ao parto (linear e 
quadrática) e idade ao acasalamento da novilha (linear), assim como os efeitos 
aleatórios de animal e resíduo. Os componentes de (co)variâncias para IPP foram 
estimados com uso da abordagem bayesiana via amostragem de Gibbs. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados das estimativas de herdabilidade alcançados neste estudo para idade 
ao primeiro parto, que teve como objetivo incluir os dados de novilhas que embora 
acasaladas não tiveram cria, com uso de diferentes abordagens (PEN, CEN ou 
CAT), são apresentadas na Tabela 2. 
 
 
109 
 
Tabela 2. Estimativas de herdabilidade (h2) da idade ao primeiro parto (IPP), 
considerando a abordagem usada . 
Abordagem h2 (IPP) 
PEN 0,071±0,007 
CEN 0,071±0,007 
CAT 0,077±0,008 
 
Os resultados obtidos aqui são semelhantes aos encontrados por Donoghue et al., 
2004, que obtiveram valores estimados de 0,05±0,01; 0,07±0,01; e 0,05±0,01 para a 
característica dias para o parto, trabalhando com fêmeas Angus australianas, para 
abordagem PEN, CEN e CAT respectivamente. De outra forma, estão um pouco 
abaixo dos encontrados por Dias et al., 2004, que trabalharam com novilhas Nelore 
(de 0,09±0,03 a 0,16±0,03) assim como de Mercadante (1995) que também com 
Nelore encontrou valor de 0,23±0,11. Por outro lado, também com Nelore, Gressler 
em 1998 obteve valor estimado de 0,01, bem abaixo dos encontrados neste estudo. 
 
Os valores baixos encontrados, possivelmente se devem ao fato que os 
fazendeiros, em sua grande maioria, expõem suas novilhas ao acasalamento tão 
somente quando atingem uma idade determinada. Isto provavelmente contribui para 
redução da expressão de variabilidade genética. Deve ser ressaltado que para 
todas abordagens as estimativas foram da mesma grandeza, e comparáveis 
àqueles estimados sem a inclusão de fêmeas não paridas. 
 
Na Tabela 3. são apresentadas as estimativas de correlações genéticas (rg) 
considerando os pares de abordagem PEN-CEN e PEN-CAT para idade ao primeiro 
parto (IPP). 
 
Tabela 3. Estimativas de correlações genéticas (rg) para as abordagens PEN-CEN e 
PEN-CAT, no estudo da idade ao primeiro parto (IPP). 
Par de Abordagem rg (IPP) 
PEN-CEN 0,998±0,001 
PEN-CAT -0,993±0,004 
 
Não são numerosos os trabalhos que estudaram alternativas de incluir as fêmeas 
que não pariram. Donoghue et al. 2004 obtiveram correlações de ranking de touros 
Angus australianos da ordem de 0,99 e 0,77 para PEN-CEN e PEN-CAT, 
respectivamente, quando estudaram a característica dias para parir. Observe-se 
que esta característica é altamente correlacionada com a idade ao primeiro parto, 
conforme Forni e Albuquerque (2005), em trabalho com Nelore, que encontraram o 
valor estimado de 0,94. 
 
Os resultados encontrados neste estudo permitem concluir que são semelhantes as 
abordagens praticadas. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Bergmann, J.A.G. 2000. Índices zootécnicos para produção de bovinos de 
carne. Anales del Tercer Simposio Latinoamericano de Productividad en 
Ganado de Corte. São Paulo, SP: DBO Sul Editores Associados Ltda., 
v.1:57. 
110 
 
2. Dias, L.T.; El Faro, L.; Albuquerque, L.G. 2004. Estimativas de herdabilidade 
para idade ao primeiro parto de novilhas da raça Nelore. R. Bras. Zootec, 
v.33, n.1: 97. 
3. Donoghue, K.A.; Rekaya, R. 2004. Comparison of methods for handling 
censored records in beef fertility data: Field data. J.Anim.Sci. 82:357. 
4. Gressler, S.L. 1998. Estudo de fatores de ambiente e parâmetros genéticos 
em algumas características reprodutivas em animais da raça Nelore. Belo 
Horizonte: UFMG, 149 p.Tese MSc. Universidade Federal de Minas Gerais. 
5. Johnston, D. And Bunter, K.L. 1996. Days to calving in Angus cattle: Genetic 
and environmental effects, and covariances with other traits. Livest. Prod. 
Sci. 45:13. 
6. Mercadante, M.E.Z. 1995. Estudo das correlações genético-quantitativas 
entre características da reprodução, crescimento e produção, em fêmeas da 
raça Nelore. Ribeirão Preto: USP, 96p.Tese MSc. Universidade de São 
Paulo. 
7. Misztal, I., S. Tsuruta, T. Strabel, B. Auvray, T. Druet, and D. H. Lee. 2002. 
BLUPF90 and related programs (BGF90). Proc. 7th WCGALP, Montpellier, 
France. CD-ROM communication 28:07. 
8. Notter, D.R. 1988. Evaluating and reporting reproductive traits. Pages 21-42 
in Proc. Beef Improv. Fed. 20th Res. Symp. Annu. Mtg., Albuquerque, NM. 
9. SAS. 1988. SAS/STAT User`s Guide (Release 8.2). SAS Inst., Inc., Cary, 
North Carolina. 
10. Sorenson, D.A.; Gianola, D. and Korsgaard, I.R. 1998. Bayesian mixed-
effects model analysis of a censored normal distribution with animal breeding 
applications. Acta Agric. Scand. Section A. 48:222. 
 
 
(GFR-20C) UNA HIPERGLUCEMIA INDUCIDA DURANTE 36 HORAS EN FASE 
FOLICULAR INCREMENTA LA TASA OVULATORIA EN OVEJAS 
 
López-Mazz, Ca *; Regueiro, Ma; Carriquiry, Mb; Pérez-Clariget,Ra 
a Fisiología y Reproducción b Nutrición Animal 
Departamento de Producción Animal y Pasturas, Facultad de Agronomía. 
Universidad de la República, Uruguay. 
 
RESUMEN 
Con el objetivo de evaluar el efecto de una hiperglucemia por 36 horas sobre la tasa 
ovulatoria, se utilizaron 20 ovejas Corriedale adultas. A la mitad (Grupo Tratado, GT) 
se le administró 4 dosis de 125 y una de 150 ml (total: 650 ml) separadas por 6 h de 
una solución neoglucogénica (glicerol 70%, propilenglicol 20%, agua destilada 10%); 
a las restantes 10, se les administró agua destilada en dosis y frecuencia igual que 
al GT y sirvieron como control (GC). Los tratamientos comenzaron al momento del 
retiro de esponjas intravaginales (EIV) con acetato de medroxiprogesterona (10mg) 
que fueron utilizadas para sincronizar el celo. Se tomaron muestras de sangre para 
determinar la concentración de glucosa e insulina. El número de Cuerpos Lúteos 
(CL) se estableció por laparoscopía a los 6-8 días posteriores al retiro de las EIV. 
Como consecuencia de la administración de la solución neoglucogénica, la glucemia 
de las ovejas del GT fue mayor (P < 0,001) respecto a la del GC desde las 12h 
hasta 50h de iniciado los tratamientos, mientras que la concentración de insulina fue 
111 
 
mayor (P < 0,001) a partir de las 6h hasta 30h. La hiperglucemia no afectó los 
intervalos inter estro (P > 0,1; GT: 17,5 ± 0,48 vs. GC: 17,2 ± 0,45 días), ni retiro 
EIV – celo (P > 0,1; GT: 39,1 ± 9,4 vs. GC: 30,8 ± 9,4 h). El número de CL fue 
mayor (P = 0,0096) en el GT (1,55 ± 0,7) que en el CG (1 ± 0,0). De las ovejas del 
GT 56% presentaron ovulaciones simples, 33% dobles y 11% triples, mientras que 
en el grupo GC 100% de las ovejas presentaron ovulaciones simples. Los 
resultados sugieren que los cambios metabólicos y hormonales producidos como 
consecuencia de la hiperglucemia sostenida por 36 horas serían suficientes para 
desencadenar la sucesión de estímulos y eventos fisiológicos que afectan la 
actividad ovárica, la foliculogénesis y culminan con un incremento de la tasa 
ovulatoria. 
 
Palabras clave: Tasa ovulatoria, glucemia, insulina, oveja 
 
ABSTRACT 
With the aim of evaluate the effect of a hyperglycemia during 36 hours on ovulatory 
rate, 20 Corriedale ewes were used. Half of them (Treated Group, GT) were given 4 
doses of 125 ml each and one of 150 ml (total: 650 ml) with a 6h interval of a 
neoglucogenic solution (glycerol 70%, propilenglycol 20%, distilled water 10%); the 
other 10 ewes were used as control (GC) and they were treated with distilled water 
at the same doses and frequency that GT. Estrous was synchronized using 
intravaginal spongescontaining 10mg of medroxiprogesterone acetate and 
treatment began at the time of sponge withdrawal. Blood samples were taken to 
determine plasma level of glucose and insulin. The number of corpus luteum (CL) 
was counted by laparoscopy around 6-8 days after sponge withdrawal. As a 
consequence of the administration of the neoglucogenic solution, glycaemia of the 
ewes in the GT was higher (P < 0.001) than that of GC from 12h until 50h from the 
beginning of treatment, while insulin level was higher (P < 0.001) from 6h until 30h. 
Hyperglycemia did not affect inter-estrous interval (P>0,1; GT: 17.5 ± 0.48 vs. GC: 
17.2 ± 0.45 days) neither withdraw EIV-estrous interval (P >0,1; GT: 39.1 ± 9.4 vs. 
GC: 30.8 ± 9.4h). Number of CL was higher (P = 0.0096) at GT (1,55 ± 0,7) than in 
GC (1 ± 0.0). Fifty six percent of the ewes at the GT exhibited simple ovulation, 33% 
double and 11% triple, while at the GC 100% of the ewes showed simple ovulation. 
The results suggest that metabolic and hormonal changes observed as a 
consequence of a maintained hyperglycemia during 36h would be enough to trigger 
a succession of physiological events that affect ovarian activity, folliculogenesis and 
end up with an increase in ovulatory rate. 
 
Key words: Ovulatory rate, glycaemia, insulin, ewe 
 
INTRODUCCION 
La eficiencia reproductiva afecta la eficiencia biológica y económica de los sistemas 
de producción animal. El efecto de la nutrición sobre ciertos eventos reproductivos 
ha sido extensamente reportado en las ovejas. Dietas ricas en energía y proteína en 
base a grano de lupino (Oldham y Lindsay, 1984) o maíz y soja (Viñoles Gil., 2003) 
administradas durante cortos periodos estimulan la foliculogénesis y aumentan la 
tasa ovulatoria. El incremento de la disponibilidad de glucosa en sangre (Teleni et 
al., 1989) y la subsiguiente hiperinsulinemia estarían involucradas en el mecanismo 
responsable de mediar los efectos de la nutrición sobre la tasa ovulatoria. 
Hiperglucemias por cortos periodos de tiempo provocadas por la administración de 
112 
 
una dosis de 100 mL de una solución neoglucogénica han resultado en un 
incremento de la tasa ovulatoria en ovejas en anestro estacional (Rodríguez-Iglesias 
et al., 1996). Sin embargo, una hiperglucemia utilizando la misma solución durante 
24h en una fase folicular inducida en estación no reproductiva, logró incrementar la 
población de folículos antrales de 2 mm. pero no fue efectiva para aumentar la tasa 
ovultoria (López-Mazz et al., 2007). Es posible, que la hiperglucemia por 24 h fuera 
suficiente para aumentar el número de folículos reclutados, pero no para estimular 
su desarrollo al estado de folículo preovulatorio. Por lo que, el objetivo del presente 
trabajo fue evaluar el efecto de una hiperglucemia inducida por la administración 
oral de una solución neoglucogénica durante 36h sobre la tasa ovulatoria en ovejas 
en fase folicular pastoreando campo nativo. 
 
MATERIALES Y METODOS 
El trabajo se realizó en la Estación Experimental Bernardo Rosengurtt de la Facultad 
de Agronomía. Se utilizaron 20 ovejas Corriedale de 2 a 3 años de edad, con un 
peso vivo (PV) de 52,5 ± 0,6 Kg. y una condición corporal (CC, escala de 1 a 5, 
Jefferies, 1961) de 3,3 ± 0,12 unidades (media ± eem), las cuales habían parido y 
destetado un cordero el año anterior. Durante la estación de cría (abril, relación luz-
oscuridad: 11h 32′ –12 h 28′) se sincronizó el celo a todas las ovejas con EIV 
conteniendo 10 mg de acetato de medroxiprogesterona las que fueron retiradas a 
los 12 días. Las ovejas fueron estratificadas en forma aleatoria según su PV y CC y 
asignadas al azar a dos grupos experimentales: Grupo Tratado (GT; n=10): recibió 5 
dosificaciones separadas por 6h de una solución neoglucogénica (glicerol 70%, 
propilenglicol 20%, agua destilada 10%), las tres primeras y la última dosis utilizada 
fueron 125 ml y la cuarta dosis de 150ml (dosis total: 650ml ), Grupo Control (GC; 
n=10): recibió por la misma vía, dosis y frecuencia que el grupo anterior, agua 
destilada. Las dosificaciones comenzaron inmediatamente después del retiro de las 
EIV (hora 0; 7:00 am). El celo se detectó cada 12h durante 120h utilizando carneros 
vasectomizados (10%) que fueron colocados con las ovejas al momento del retiro 
de las EIV. Entre 6 a 8 días posteriores al retiro de la EIV se registró por 
laparoscopia el número de CL presentes en cada ovario. Para determinar la 
concentración de glucosa e insulina se tomaron muestras de sangre 12h previas al 
inicio de los tratamientos, cada 6h hasta las 36h y posteriormente en forma diaria 
hasta siete días después del inicio de los tratamientos. La concentración de glucosa 
se determinó en todas las muestras de sangre tomadas en las primeras 36h hasta 
las 72h utilizando un kit Wiener (equipo multianalizador Selectra) y el coeficiente de 
variación intraensayo fue 7,08 %, 3,30% y 2,27% para controles alto, medio y bajo 
respectivamente. La concentración de insulina se determinó utilizando un RIA en 
fase sólida (DPC, CA, USA), la concentración mínima detectable fue de 2,0 UI/ml y 
los coeficientes de variación intra-ensayo para controles bajos (2,4 UI/mL) y 
medios (13,7 UI/mL) fueron 18,33 % y 10,45 % respectivamente. Los coeficientes 
de variación inter-ensayo para los mismos controles fueron 15,8% y 12,7%, 
respectivamente. Los datos de PV, CC, glucosa e insulina se analizaron utilizando 
un análisis de medidas repetidas, el intervalo retiro de las EIV-celo se analizó 
utilizando un modelo donde se consideró el tratamiento como efecto fijo y el animal 
como efecto aleatorio (PROC MIXED, SAS, 2001). El número de CL se analizó 
utilizando el PROC GENMOD (SAS, 2001). Los valores se expresan en medias ± 
eem. 
 
 
113 
 
RESULTADOS Y DISCUSION 
Como consecuencia de la administración de la solución neoglucogénica, la 
glucemia de las ovejas del GT fue mayor (P<0,001) respecto a la del GC desde las 
12h hasta 50h de iniciado los tratamientos. La glucemia en el GT alcanzó el máximo 
valor a las 30h (4,98 ± 0,23 mml/L; P< 0,0001) comenzando a disminuir a las 36h, 
alcanzando el mínimo valor a las 74h (Gráfica 1). Estos resultados son similares a 
los observados por nuestro equipo en otros trabajos (López-Mazz et al., 2007). La 
concentración de insulina fue mayor (P<0,001) en las ovejas del GT respecto a las 
del GC a partir de las 6h hasta 30h de iniciado los tratamientos. La insulina alcanzó 
el valor máximo en el GT a las 30h de la hora 0 (P<0,001; 25,39 ±1,85 vs. 5,06 
±1,85 µUI/Ml, media ± eem) descendiendo bruscamente a las 12h de la última 
administración y volviendo a valores basales a las 36h del inicio de los tratamientos 
(Gráfica 2). El tratamiento no afectó los intervalos inter estro (P < 0,63; GT: 17,5 ± 
0,48 vs. GC: 17,2 ± 0,45 días) ni retiro EIV – celo (P = 0,54; GT: 39,1 ± 9,4 vs. GC: 
30,8 ± 9,4 h). El número de CL fue mayor (P = 0.0096) en el GT (1.55 ± 0.7) que en 
el CG (1±0.0). De las ovejas del GT 56% presentaron ovulaciones simples, 33% 
ovulaciones dobles y 11% ovulaciones triples, mientras que en el GC el 100% 
presentó ovulaciones simples. 
 
El incremento de la insulina coincidió temporalmente con la hiperglucemia. Se 
menciona que la glucosa actuaría en el momento de máxima susceptibildad de los 
folículos antrales estimulando los procesos que promueven el desarrollo y conducen 
a un aumento en el número de folículos que ovulan. Una hiperglucemia por 24 h 
inducida con una solución neoglucogénica de similares características durante una 
fase folicular inducida del ciclo estral incrementó el diámetro del folículo pre-
ovulatorio y el número de folículos antrales de 2 mm pero no logró aumentar la TO 
(López- Mazz et al., 2007). Estos resultados sugieren que es posible que 24h de 
incremento de la glucemia no sean suficientes para aumentar el número de folículos 
ovulatorios pero periodos más prolongados de glucemias elevadas (36h) si podrían 
ser efectivos. En conclusión parecería que una hiperglucemiapor 36h sería 
suficiente para estimular e incrementar la tasa ovulatoria en ovejas Corriedale en 
pastoreo. 
 
114 
 
 
 
Evolución de la concentración de glucosa en el GT (●, n = 10) y GC (■, n = 10) 
desde el inicio del tratamiento (hora 0) hasta las 78h posteriores al mismo. *Indica 
diferencias estadísticas significativas P < 0, 05 
 
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
5.5
-6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78
G
lu
c
e
m
ia
 e
n
 m
m
o
l/
L
Horas del comienzo de los tratamientos 
0
5
10
15
20
25
30
-12 0 6 12 18 24 30 36 60 84 108 132 156 180
Horas de iniciado el tratamiento
C
C
C
C
o
n
ce
n
tr
ac
ió
n
 p
la
s
m
á
ti
ca
 d
e
 i
ns
u
lin
a 
(u
U
l/
m
L)
 
GT GC
TT 
* * 
* 
* 
12 
* 
* 
* 
* 
* 
TT 
// 
* 
// 
// // 
115 
 
Concentración plasmática de insulina (UI/mL) en ovejas del grupo control (GC ●, n 
= 9) y grupo tratado (GT □, n = 8). (*) indican diferencias significativas entre 
tratamientos 
 
Los autores agradecen al Dr. Gonzalo Uriarte (DILAVE) por el análisis de la glucosa, 
al Dr. Pablo Marinho por la laparoscopía y a Carlos García por el apoyo en el trabajo 
de campo. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Jefferies BC (1961). Body condition scoring and its use in management. 
Tasmanian Journal of Agriculture 32: pp: 19 - 21. 
2. López-Mazz C; Regueiro M; Carriquiry M; Crooker B; Pérez-Clariget R 
(2007). La administración de una solución neoglucogénica incrementa el 
reclutamiento folicular en ovejas en anestro. XX Reunión Latinoamericana de 
Producción Animal, Cusco, Perú, 21-25 de octubre (versión electrónica). 
3. Oldham C M. & Lindsay D R (1984). The minimum period of intake of lupin 
grain by ewes to increase their ovulation rate when grazing dry summer 
pasture. In: Reproduction in sheep. Lindsay DR, Pearce DT. (eds). Australian 
Academy of Science Australian Wool Corporation, pp 274 -276. 
4. Rodriguez Iglesias RM, Ciccioli N, Irazoqui H, Giglioli C (1996). Ovulation rate 
in ewes alter single oral glucogenia dosage during a ram-induced follicular 
phase. Anim Reprod Sci. 4 pp: 211 - 221. 
5. SAS Institute. (2001). SAS User's Guide Statistics. SAS Inst. INC. Cary. NC, 
USA. 
66.. Teleni E, King W, Rowe J, M Dowell GH (1989). Lupins and energy yielding 
nutrients in ewes. I. Glucose and acetate biokinetics and metabolic hormones 
in sheep fed a supplement of lupin grain. Australian Journal of Agricultural 
Research 40 pp: 913 - 924. 
7. Viñoles Gil C (2003). Effect of Nutrition on Follicle Development and Ovulation 
Rate in the Ewe. Acta Universitatis Agriculturae Sueciae, Veterinaria 165, 
Swedish University of Agricultural Sciences. 
 
 
(GFR-21C) EFECTO DE LA EDAD Y DEL ESTADO REPRODUCTIVO SOBRE 
LAS CARACTERÍSTICAS PRODUCTIVAS EN ALPACAS HUACAYA 
 
 
Alfonso Cordero F*1. , Melanio Jurado 1. , Manuel Castrejon 1. , José Contreras 1. , 
Paúl Mayhua 1. 
 
1 Departamento Académico de Zootecnia. Universidad Nacional de Huancavelica. 
Ciudad Universitaria de Paturpampa Telf. 067-451380 Huancavelica-Perú. E-mail: 
alfonsogcf@hotmail.com 
 
RESUMEN 
El objetivo del estudio fue determinar el efecto de la edad y condición reproductiva 
de alpacas Huacaya sobre el peso corporal a la esquila (PCE), peso de vellón sucio 
(PVS), peso de vellón limpio (PVL), rendimiento de fibra al lavado (RFL), diámetro 
medio de fibra (DMF), longitud de fibra (LF) , número de rizos (NR) e Incidencia de 
mailto:alfonsogcf@hotmail.com
116 
 
medulación. El experimento fue realizado en el Centro de Investigación y Desarrollo 
de Camélidos Sudamericanos Lachocc-UNH, durante 2007-2008. El efecto de la 
edad fue significativo (P<0.01) para cada una de las características citadas. El 
efecto de la condición reproductiva fue significativo (P<0.01) para RFL y LF y, 
significativo (P<0.05) para PVL y NR, pero no significativo para las otras 
características. Las ecuaciones de regresión generadas permiten realizar 
predicciones para los rasgos en estudio. La lactación ocasiona disminución en el 
PVL, y la gestación reducción en el PVL, RFL y LF. 
 
Palabras clave: alpacas, edad, condición reproductiva, producción de fibra. 
 
EFFECT OF AGE AND REPRODUCTIVE STATUS ON PRODUCTION 
CHARACTERISTICS IN ALPACA HUACAYA 
 
ABSTRACT 
The aim of this study was to determine the effect of age and reproductive condition 
of Huacaya alpacas on body weight at shearing (PCE), fleece weight dirty (PVS), 
clean fleece weight (PVL), the washing performance of fiber ( RFL), average 
diameter of fiber (DMF), fiber length (LF), number of loops (NR) and Incidence of 
medulation. The experiment was conducted in the Research and Development 
Center of South American Camelids Lachocc-UNH during 2007-2008. The effect of 
age was significant (P <0.01) for each of the above characteristics. The effect of 
reproductive condition was significant (P <0.01) for LF and RFL, and significant (P 
<0.05) for NR and PVL, but not significant for other traits. The regression equations 
allow predictions generated for the traits under study. Lactation leads to decrease in 
PVL and PVL reduction in gestation, RFL and LF. 
 
Key words: alpacas, age, reproductive condition, fiber production. 
 
INTRODUCCIÓN 
Las alpacas de la Cordillera Andina del Perú utilizan eficientemente los pastizales 
y las transforman en fibra y carne, principalmente. Para realizar comparaciones 
validas entre producciones de diferentes individuos, es necesario realizar el ajuste 
de datos de producción para los efectos significativos de la edad y/o condición 
reproductiva. En alpacas, la edad y la condición reproductiva influyen en la mayoría 
de las características relacionadas a la producción de fibra (Lupton et al., 2006; 
Quispe et al., 2008). Aedo et al. (1996) relatan que la lactación y la gestación 
presentan efectos negativos en el crecimiento de la fibra de alpaca, ocasionando 
reducción en 17 y 3%, respectivamente. En los lugares alto andinos del País, la 
crianza de la alpaca está orientada con mayor énfasis a la producción de fibra (San 
Martín y Bryant, 1987; Wiliji et al., 2000), de modo que el principal criterio de 
selección de los animales es el peso de vellón, sin considerar otros parámetros 
como el diámetro de fibra que es el rasgo más importante en la clasificación de la 
fibra. Asimismo, existe escasa información en la literatura de varias características 
productivas de alpacas, incluyendo la medulación de las fibras, el peso corporal de 
la alpaca al momento del parto y el peso corporal de la cría al nacimiento. El 
presente estudio tuvo como objetivo determinar la influencia de la edad y el estado 
reproductivo de las alpacas en las características productivas, con la intención de 
elevar su productividad y eficiencia. 
 
117 
 
MATERIALES y MÉTODOS 
El estudio fue conducido en el Centro de Investigación y Desarrollo de Camélidos 
Sudamericanos de Lachocc- CIDCSL de la Universidad Nacional de Huancavelica, 
localizada en el distrito, provincia y departamento de Huancavelica, a 4600 msnm. 
Las edades y las condiciones reproductivas de las alpacas (vacías, gestantes y 
lactantes) fueron obtenidas de las fichas del CIDCSL, identificándolas 
posteriormente en el campo, en número de 185. Los animales fueron criados en 
régimen exclusivo de pastizales (Alchemilla pinnata, Festuca dolichophylla, Poa 
alquigluma, Calamagrostis curvula, Plantago rigida y Stipa obtusa). Antes de la 
esquila se retiró una muestra de 30g de fibra de la región costillar izquierdo de cada 
alpaca. En la esquila se registraron el peso corporal de la alpaca (PCE), el peso 
vellón de sucio (PVS) y de bragas (PB). Para la medición del diámetro medio de 
fibra (DMF) se usó la norma de la Sociedad Americana de Pruebas y Materiales 
(ASTM, 1998), Designación D 6466-99 (Reapproved 2005). Para la longitud de 
fibra (LF) se recurrió al método de la ASTM, D 1234-85 (Reapproved 2001). En 
el rendimiento al lavado (RFL), se siguió las correlaciones de la Designación 6:4-
005-75, de laComisión Panamericana de Normas Técnicas. El peso de vellón 
limpio (PVL) fue determinado tomando como base el RFL y el PVS. Los datos de los 
RFL e índice de medulación (IM) fueron transformados a Arco Seno (Frank et al. 
2006). 
 
Análisis Estadístico. El modelo utilizado en el análisis de todas las características 
fue: ; CEY
ijkjiijk
 donde: ijkY
 
Variable dependiente PCE (ó PVS, PB, PVL, 
RFL, DMF, LF, NR ó IM) ; Ei = Efecto fijo, representado por la edad de la alpaca, 
con i variando de 1 a 7 y Cj = Efecto fijo, representado por la condición 
reproductiva de la alpaca, con j variando de 1 a 3. Para las variables que 
presentaron por el ANAVA significación estadística fueron descompuestos los GL 
para edad por el método de regresión de los polinomios ortogonales. Las medias de 
las variables de la condición reproductiva de las alpacas fueron contrastadas por la 
prueba de Tukey a 5% de probabilidad, previamente ajustadas por el método de los 
mínimos cuadrados (LSMEANS). 
 
RESULTADOS y DISCUSIÓN 
La edad de la alpaca presento efecto (P<0.01) sobre el PCE, PVS, PVL, PB, RFL, 
DMF, LF, NR e IM; siendo éste efecto responsable por el 61.83, 51.76, 50.23, 21.26, 
10.45, 46.44, 39.50, 21.96 y 50.68% de la variación total de la característica, 
respectivamente. 
 
Por el ANAVA el PCE presento tendencia lineal, cuadrática y cúbica (Cuadro 1). 
Con el avance de la edad las alpacas alcanzaron el valor máximo de 64.06kg y el 
valor mínimo de 60.93kg de PCE a la edad de 3.69 y 5.94 años, respectivamente. 
Los resultados obtenidos son similares a la tendencia lineal que encontró McGregor 
(2006). El efecto de la edad fue de modo positivo sobre el PVS, PVL e IM; estas 
medidas aumentaron en 0.272, 0.178 kg/año de edad y en 4.58%/año de edad, 
respectivamente. Los mayores pesos de vellones por los animales adultos sería 
explicado por el aumento de la superficie corporal (Leon-Velarde, y Frank et al., 
citados por Quispe et al., 2008). El IM muestra muy alta variabilidad (43.48%), lo 
que daría lugar a la obtención de ganancias genéticas muy altas en el caso que la 
mejora genética es orientada a la selección por este carácter (Lupton et al. 2006). 
118 
 
 
Cuadro 1. Ecuaciones de regresión de las características en estudio. 
Ecuación de Regresión R 2 
32 5471.08997.79358.355326.11PCE  0.5978 
 2727.05363.1PVS 0.3943 
20086.01109.01473.0PB  0.1864 
 1789.09442.0PVL 0.3970 
3808.62RFL  ---- 
32 0893.02200.19047.55602.14DMF  0.4255 
32 0466.07072.09331.28329.6LF  0.2734 
20431.04307.07134.3NR  0.2015 
 5800.45808.31IM 0.1926 
 
El peso máximo (0.505kg) de bragas alcanzado por las alpacas fue a los 6.44 años 
de acuerdo a la deducción de la ecuación del Cuadro 1. En el DMF existió 
incremento en los cuatro primeros años de edad, sugiriendo un aumento de 
5.90µm/año de edad y disminución de 1.22µm/año de edad en los subsecuentes, 
hasta el sexto año cuando acontece ligero aumento (0.08µm/año de edad). La 
disminución del DMF puede tener varias causas: degradación de las condiciones de 
los pastizales, prácticas de manejo, diferentes orígenes genéticos de los animales y 
la ineficiencia de la selección. La respuesta de la LF fue de un modo inverso al 
diámetro (Cuadro 1). En el presente estudio la LF se redujo hasta el valor mínimo de 
3.13 pulgadas a la edad de 2.91 años, alcanzando el valor máximo de 4.98 
pulgadas a los 7.21 años de edad. Con el avance de la edad el número de rizos 
disminuyeron al valor mínimo de 2.63/cm a la edad de 5 años, representando el 
19.41% de disminución en esta amplitud de edad. 
 
La condición reproductiva de la alpaca presento efecto (P<0.01) sobre el PB, RFL, 
LF y a la P<0.05 en el PVL y NR (Cuadro 2). Las medias muestran que el efecto 
reproductivo se debe exclusivamente a los animales gestantes que presentaron 
mayores PB que las vacías, o sea, los lactantes sufrieron el 28.91% en la reducción 
del PB. Por las medias, se verifica que la influencia de la condición reproductiva en 
el PVL fue debido a las vacías que presentaron mayor peso en la característica. 
Las alpacas lactantes mostraron un 23.64% mayor LF que las gestantes, y estas 
últimas equivalen a 80.24% del valor encontrado para las vacías. Comportamiento 
que está en concordancia con los estudios de Leyva 
 
Cuadro 2. Estimaciones de las medias y de los errores estándares de las 
características. 
 PB -kg RFL-% LF -pulg PVL-kg NR-cm 
 
Vacías 
0.42
2a 
± 0.0
2 
63.9
4a 
± 0.4
9 
4.1
5a 
± 0.1
2 
1.71
a 
± 0.0
5 
2.86
a 
± 0.1
0 
Gestant
es 
0.46
0a 
± 0.0
3 
61.7
6b 
± 0.6
1 
3.3
3b 
± 0.1
4 
1.44
b 
± 0.0
7 
2.75 
a 
± 0.0
7 
Lactant
es 
0.30
0b 
± 0.0
4 
64.5
0a 
± 0.8
7 
4.3
6a 
± 0.2
0 
1.56
ab 
± 0.0
9 
3.08
ab 
± 0.1
0 
 
Medias seguidas de las mismas letras, para una misma característica, no difieren 
entre sí en la prueba de Tukey a 5% de probabilidad. 
119 
 
(1996) y Aedo et al. (1996). En términos del NR las gestantes presentaron, en 
media, un menor NR que las lactantes, y que estas no difieren de las vacías. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Aedo, A.W.; Bravo, W.; Ampuero, L. y Alarcon, V.1996. Influencia del estado 
fisiológico sobre la producción de fibra en alpacas (Lama pacos) hembras 
variedad Huacaya. Centro Experimental La Raya. Cuzco, Perú. 
2. Frank, E.N., Hick, M.V.H., Lamas, H.E., Gauna, C.D. and Molina, M.G. 2006. 
Effects of age-class, shearing internal, fleece and color types on fiber quality and 
production in Argentine Llamas. Small Rumin. Res. 61, 141-152. 
3. Leyva, V. 1996. Variación estacional en el crecimiento de la fibra, de alpacas 
vacías, preñadas y lactantes. XIX Reunión Científica Anual APPA. Cuzco. 
4. Lupton, C.J., McColl, A. and Stobart, R.H. 2006. Fiber Characteristics of the 
Huacaya Alpaca. Small Rumin. Res. 64, 211-224. 
5. McGregor, B.A.2006. Production attributes and relative value of alpaca fleeces in 
southern Australia and implications for industry development. Small Rumin. Res., 
61: 93-111. 
6. Quispe, P. E., Alfonso, L., Flores, A. y Guillén, H. 2008. Bases para Establecer 
un Programa de Mejora de Alpacas en la Región Alto Andina de Huancavelica-
Perú. En: Quispe, P. E.C., Mueller, J. P. Ruiz, B. J. Alfonso, R. L. y Gutiérrez, R. 
G. (eds): Actualidades sobre adaptación, producción, reproducción y mejora 
genética en camélidos. Universidad Nacional de Huancavelica, Perú, p.93-112. 
7. San Martin, F., Bryant, F.C. 1987.Nutrición de los Camélidos Sudamericanos: 
Estado de nuestro conocimiento. Programa Colaborativo de Apoyo a la 
Investigación en Rumiantes Menores. Fac. Med. Vet. IVITA.UNMSM. Lima, Perú. 
8. Wuliji, T., Davis, G, H., Dodds K.G., Turner, P.R.; Andrews, R.N. and Bruce, 
G.D.2000. Production performance, repeatability and heritability estimates for live 
weight, fleece weight and characteristics of alpacas in New Zealand. Small 
Rumin. Res. 37, 189-201. 
 
(GFR-22C) AVALIAÇÃO ANDROLOGICA DE OVINOS SANTA INÊS CRIADOS 
EM DOURADOS, MS, BRAZIL1 
 
Andrological evalution in Santa Inês sheep in Dourados, MS, Brazil 
Andréa Maria de Araújo Gabriel2, Luiz Henrique Xavier da Silva2, Laís Valenzuela 
Moura2, Arlene Sobrinho Ventura3, Flávio Pinto Monção2, Suelen Luna Ferreira2, 
Rafael Henrique de Buschinelle de Góes2, Euclides Reuter de Oliveira2; Beatriz 
Lempp2* 
 
1 Parte integrante do projeto de pesquisa financiado pela Fundect, MS, Brasil 
2 Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal da Grande. 
Dourados (UFGD), Dourados, MS, Brasil. 3 Faculdade Anhanguera, Dourados, MS, 
Brasil. Professora da UFGFD Rodovia Dourados Itahum, km 12, Caixa Postal 533, 
79804-970, Dourados, MS, Brazil - beatrizlempp@ufgd.edu.br 
 
 
RESUMO 
Com objetivo de fazer avaliação da performance reprodutiva foram analisadas as 
características andrológicas de seis ovinos da raça Santa Inês, entre 1 a 4 anos de 
120 
 
idade. O sêmen foi coletado utilizando vagina artificial, obtendo-seas médias e 
desvio padrão: volume, 1,04 ± 0,38 mL; pH, 6,85 ± 0,60; turbilhonamento, 4,73 ± 
0,58 motilidade, 80,90 ± 0,89%; vigor, 4,03 ± 0,67; concentração/ejaculado, 4,47 ± 
2,55 x 109 espermatozóides, defeitos maiores, 1,30 ± 0,40%, defeitos menores, 7,10 
± 1,30% e porcentagem de espermatozóides vivos, 84,40 ± 0,60. O comprimento de 
corpo apresentou-se significativamente correlacionado com as características 
biométricas do testículo e estas correlacionadas entre si (P<0,05). Com os valores 
encontrados pode inferir que estão adequados para o comportamento reprodutivo 
em ovinos da raça Santa Inês. 
 
Palavras chaves: carneiro, exame andrológico, reprodução animal 
 
ABSTRACT 
Andrological characteristics of six sheep from Dourados, MS, Brazil, between one to 
four years, were analyzed to evaluate reproductive performance. Semen were 
collected by artificial vaginal, establishing, in general media, volume, 1.04 ± 0.38 mL; 
pH, 6.85 ± 0.60; wave motion, 4.73 ± 0.58 sperm motility, 80.90 ± 0.89%; vigor, 4.03 
± 0.67; concentration/ejaculate, 4.47 ± 2,55 x 109 spermatozoa, major defects, 1.30 ± 
0.40%, minor defects, 7.10 ± 1,30% and live spermatozoa percentage, 84.40 ± 0.60. 
Body length presented significantly correlated with biometric testicular correlations 
and these correlated among them (P<0.05). With the values observed to 
andrological exam they are adequate to reproductive behavior to ovine of race Santa 
Inês. 
 
Key words: sheep, andrological exam, animal reproduction 
 
INTRODUÇÃO 
A contribuição do macho para eficiência reprodutiva de um rebanho é de grande 
importância e é um dos fatores críticos para o sucesso do empreendimento, uma 
vez que avaliação reprodutiva do macho é relativa a predição a priori da fertilidade 
(Galloway, 1983, apud Moraes, 1997), já que a real constatação da fertilidade dos 
machos a posteriori já não mais contribui para evitar danos ao sistema (Moraes, 
1997). 
 
O objetivou-se realizar análise andrológica de reprodutores ovinos criados nas 
condições da região de Dourados, MS, Brasil. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
A pesquisa foi realizada em três criatórios de ovinos situados no município de 
Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil utilizando seis carneiros reprodutores com 
idade superior a um ano, da raça Santa Inês. Nestes animais foram realizadas, 
medidas corporais (comprimento corporal e peso corporal) e submetidos ao exame 
andrológico. 
 
Os animais foram mantidos em sistema extensivo com pastagem Brachiaria 
decumbens e suplementação mineral, fazendo desvermifugação periodicamente. 
 
Os exames andrológicos foram realizados segundo orientação descrita no Manual 
para Exame Andrológico e Avaliação de Sêmen de Animais do Colégio Brasileiro de 
Reprodução Animal (CBRA, 1998). De cada reprodutor coletou-se cinco ejaculados 
121 
 
por meio da vagina artificial. A avaliação das características microscópicas 
imediatas do ejaculado realizou-se na própria propriedade e a das mediatas no 
laboratório da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande 
Dourados. Os dados obtidos foram anotados em fichas próprias. 
 
Para análises estatísticas da biometria testicular e corporal e das características 
seminais foram utilizadas analises descritivas, média e desvio padrão, e de 
variância, sendo as medias comparadas por meio do teste Scott Knott a 5%. Os 
aspectos microscópicos do sêmen expressos em porcentagem sofreram 
transformação para arc sen √%. Para verificar a diferença existente entre as 
medidas dos testículos esquerdo e direito foi realizado o teste t de Student. Os 
graus de correlação entre os parâmetros foram avaliados pelo método de 
Spermann. 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
Nas tabelas 1, 2 e 3 são demonstrados as medias obtidas após avaliação 
andrológica dos 6 reprodutores ovinos. 
 
Tabela 1: Médias e desvio padrão das características biométricas de seis ovinos da 
raça Santa Inês 
Anima
l 
Peso 
corporal 
(kg) 
Comp. 
Corpo 
(cm) 
Comp. 
Testículo 
(cm) 
Largura 
Testículo 
(cm) 
Espes. 
Testículo 
(cm) 
Circunf. 
Escrotal 
(cm) 
1 60,00±0,00
a 
104,10±0,8
9a 
10,70±0,6
2a 
5,24±0,25
a 
5,58±0,36
a 
30,04±0,96
a 
2 80,00±0,00
b 
110,20±1,0
9b 
11,64±0,8
4a 
5,94±0,29
b 
6,88±0,38
b 
34,50±0,50
b 
3 53,00±6,71
c 
101,80±1,7
9a 
8,26±0,70
b 
5,22±0,22
a 
5,88± 
0,23a 
29,50±1,50
a 
4 48,00±4,47
c 
93,20±7,08c 9,28±0,81
c 
5,22±0,41
a 
6,02±0,48
a 
29,7±1,92a 
5 67,00±4,47
b 
103,40±0,9
6a 
10,68±0,4
5a 
5,56±0,30
b 
6,72± 
0,59b 
32,20±0,57
c 
6 77,00±4,47
b 
106,00±0,7
1a 
10,90±0,6
9a 
5,72±0,13
a 
6,56 ± 
0,31b 
31,90±0,74
c 
Média 64,16±12,5
3 
103,11±5,9
4 
10,24±1,3
1 
5,48±0,38 6,27 ± 
0,31 
31,31±2,08 
Comp. = comprimento, espes.= espessura; circunf = circunferência 
Valores seguidos de letras diferentes na coluna apresentaram diferença estatística 
(P<0,05) pelo teste de Scott Knott 
 
 
122 
 
Tabela 2: Medias e desvio padrão das características macroscópicas e morfológicas 
dos espermatozóides de seis ovinos da raça Santa Inês. 
Animal Volume 
seminal (mL) 
pH Defeito Maior 
(%) 
Defeito menor 
(%) 
1 0,96 ± 0,35a 7,20 ± 0,27a 2,00 ± 0,05a 13,10 ± 0,10a 
2 1,30 ± 0,27a 6,20 ± 0,45b 3,00 ± 0,62a 8,60 ± 0,70a 
3 1,20 ± 0,45a 6,70 ± 0,57b 0,70 ± 0,05a 7,90 ± 1,10a 
4 1,04 ± 0,27a 6,70 ± 0,27b 1,30 ± 0,52a 4,50 ± 0,20b 
5 0,94 ± 0,39a 7,10 ± 0,65a 0,70 ± 0,09a 2,50 ± 0,70b 
6 0,86 ± 0,47a 7,20 ± 0,76a 0,80 ± 0,15a 8,50 ± 3,00a 
Média 1,04 ± 0,38 6,85 ± 0,60 1,30 ± 0,40 7,10 ± 1,30 
Valores seguidos de letras diferentes na coluna apresentaram diferença estatística 
(P<0,05) pelo teste de Scott Knott 
 
Tabela 3: Médias e desvio padrão das características microscópicas de seis ovinos 
da raça Santa Inês 
Anima
l 
Turbilhoname
nto (0 a 5) 
Motilidade 
(%) 
Vigor 
(0 a 5) 
Concentração 
Total x 109 
(sptz/ejaculado) 
% vivos 
1 4,40 ± 0,89a 76,00 ± 
0,40a 
3,80 ± 
0,45a 
2,71 ± 1,16a 85,30±0,50
a 
2 4,60 ± 0,89a 80,40 ± 
0,80b 
3,8 ± 0,45a 6,54 ± 2,24b 87,70±1,10
a 
3 5,00 ± 0,00a 86,30 ± 
0,60b 
4,40 ± 
0,55b 
6,45 ± 4,09b 86,20±0,40
a 
4 5,00 ± 0,00a 84,20 ± 
0,60b 
4,40 ± 
0,55b 
4,03 ± 1,50a 90,60± 
0,90a 
5 4,60 ± 0,55a 74,00 ± 
0,40a 
3,40 ± 
0,55a 
3,80 ± 1,70a 87,70±0,50
a 
6 4,80 ± 0,45a 82,60 ± 
1,20b 
4,40 ± 
0,89b 
3,28 ± 1,65a 86,70± 
0,50a 
Média
s 
4,73 ± 0,58 80,90 ± 0,89 4,03 ± 0,67 4,47 ± 2,55 84,40± 
0,60 
Sptz = espermatozóide. Valores seguidos de letras diferentes na coluna 
apresentaram diferença estatística (P<0,05) pelo teste de Scott Knott 
 
Com relação à biometria testicular, houve correlação positiva entre todas as 
medidas testiculares. O comprimento corporal também se apresentou 
significativamente correlacionado com as demais características biométricas 
(P<0,05). A circunferência escrotal não variou em função do peso corporal (P>0,05), 
conforme também observado por Martins et al. (2003). Não houve diferença 
significativa, pelo teste t de Student, entre as medidas dos testículos direito e 
esquerdo indicando que os testículos eram simétricos. Resultado semelhante 
observado por Louvandini et al. (2008). Os carneiros 1, 3 e 4 são os mais jovens 
dentro do grupo de animais trabalhados, daí a diferença estatística entre boa parte 
das características biométrica com os demais. 
 
As medias das características macroscópicas e microscopias do sêmen dos animais 
encontram-se dentro do limite para os reprodutores da espécie descrito no CBRA 
123 
 
(1998) e apresentam semelhança com as obtidas por Soares et al. (2008), com 
exceção do volume seminal, uma vez que no do referidos autores a coleta foi por 
meio da eletroejaculação, porém são superiores aos obtidos por Martins et al. 
(2003). 
 
Com os valores encontrados pode inferir que estão adequados para o 
comportamento reprodutivo em ovinos da raça Santa Inês. 
 
LITERATURA CITADA 
1. CBRA. Manual para exame e avaliação de sêmen animal. COLÉGIO 
BRASILEIRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL - CBRA.. 2.ed. Belo Horizonte, 
1998. 49p. 
2. LOUVANDINI, H. etal. Características biométricas testiculares em carneiros 
santa inês submetidos a diferentes regimes de suplementação protéica e 
tratamentos anti-helmínticos, Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 3, p. 638-647, 
jul./set. 2008 
3. MARTINS, R. D.; et al. Avaliação da sazonalidade reprodutiva de carneiros 
Santa Inês criados no Distrito Federal. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 32, 
n. 6, p. 594-1603, 2003. (Supl.1) 
4. MORAES, J. C. F. A avaliação reprodutiva do carneiro. Revista Brasileira 
Reprodução Animal, v. 21, n. 1, p. 10-19, 1997. 
5. SOARES, P.; SILVA, E. V.; JACOMINE, J. O. Efeito de três crioprotetores 
sobre a membrana de células espermáticas de ovinos. In: VIII ENCONTRO 
INTERNO E XII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, Universidade 
Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2008. 
 
 
(GFR-23C) 
(GFR-23C) EFECTO DE LA MEJORA EN LA CALIDAD DE LAS PASTURAS EN 
INVIERNO, SOBRE LA PERFORMANCE DE VAQUILLONAS LACTANDO 
 
G. Quintans*, J. I. Velazco y G. Roig 
Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria, Treinta y Tres, Uruguay 
 
RESUMEN 
Cuando las vaquillonas son servidas en otoño tienen por delante el desafío de 
atravesar parte de su lactancia en invierno, donde las pasturas naturales ofrecen la 
menor disponibilidad forrajera. El objetivo de este estudio fue evaluar la performance 
productiva y reproductiva de un rodeo de cría que durante los tres meses de 
invierno pastorearon campo natural o campo natural mejorado con Lotus 
subbiflorus. Cuarenta y una vaquillonas paridas junto a sus crías pastorearon juntas 
campo natural hasta el día 78.4 ± 2.1 posparto (pp), en que fueron asignadas a uno 
de dos tratamientos: i) vacas con cría al pie pastoreando campo natural durante los 
tres meses de invierno (CN, n= 21); ii) vacas con cría al pie pastoreando sobre un 
mejoramiento de campo con Lotus Rincón durante los tres meses de invierno (LR, 
n= 20). Una vez finalizados los tratamientos todos los animales se manejaron 
conjuntamente sobre campo natural. Se determinó peso vivo (PV), condición 
corporal (CC), producción de leche, ciclicidad ovárica y tasa de ganancia y peso de 
los terneros. El PV y CC fue superior (P<0.05) durante los tres meses de manejo 
124 
 
diferencial en las vacas que pastorearon campo mejorado con LR y también 
produjeron más leche (P<0.05) durante el periodo evaluado (medias generales 
desde día 20 hasta el 160 pp: 3.85 ± 0.29 kg/d vs 2.45 ± 0.29 kg/d). Al destete 
definitivo (203 ± 2.1 día pp) más vacas en LR tenían presencia de cuerpo lúteo (CL) 
respecto a las de CN (80 vs 28.5%) pero estas diferencias desaparecieron 35 días 
después cuando fueron inseminadas ( 95 vs 86% con CL para LR y CN, 
respectivamente el día 237± 2.2 pp). Los terneros hijos de vacas de LR alcanzaron 
mayores pesos al destete que las de CN. El pastoreo de vaquillonas paridas 
durante invierno, sobre un campo mejorado con una leguminosa, mejoró el peso y 
CC, incrementó la producción de leche y el peso al destete de los terneros, respecto 
a las vacas sobre CN, pero en el servicio posterior (sin cría y en primavera) las 
vaquillonas de ambos grupos presentaron similar porcentaje de ciclicidad ovárica. 
 
Palabras claves: vaquillonas, lactación, invierno 
 
ABSTRACT 
Heifers mated in autumn have the challenge to lactate during winter when native 
pastures have lowest availability. The aim of this experiment was to evaluate the 
productive and reproductive performance of a cow-calf system when cows lactate 
during winter either native pastures or improved pastures with Lotus subbiflorus. Forty 
one heifers with their calves were managed together on native pastures until they have 
78.4 ± 2.1 days postpartum (pp) when they were assigned to two treatments: i) three 
months of winter grazing native pastures (NP, n= 20); ii) three months of winter grazing 
improved pastures (IP; n=21). After, all cows were managed together again on native 
pastures until the end of the experiment. Body weight (BW), condition score (BCS), milk 
production (MP), ovarian cyclicity (presence of corpus luteum=CL) and BW of calves 
were recorded. Cows in IP presented higher (P<0.05) BW and BCS respect to cows in 
NP. Also, MP was higher (P<0.05) in cows in IP ( 3.85 ± 0.29 kg/d ) than cows in NP 
(2.45 ± 0.29 kg/d). At weaning (day 203 ± 2.1 pp) more (P<0.05) cows in IP presented 
CL (80%) than cows in NP (28.5%) but no differences were detected 35 days after, 
previous artificial insemination (95 vs 86 % with CL for IP and NP, respectively at day 
237 ± 2.2 pp). At weaning, calves from IP weighed more (P<0.05) than those from NP 
(182.6 ± 4.4 vs.117.3 ± 4.4). Young calved females grazing three months during 
lactation on improved pastures increased BW and BCS, produced more milk, weaned 
heavier calves and at weaning presented higher ovarian cyclicity respect to NP cows, 
but before AI reproductive performance was similar between cows of both groups. 
 
Key words: heifers, lactation, winter 
 
INTRODUCCIÓN 
Los entores anticipados a los 18 meses de edad en condiciones pastoriles extensivas 
implican un servicio de otoño con una parición a fines de verano. Consecuentemente 
las vacas atraviesan parte de la lactancia durante los meses de invierno, época del año 
donde los pastizales naturales presentan la menor tasa de crecimiento y la menor 
disponibilidad forrajera. Este sistema implica destetar sus terneros en la primavera 
siguiente y volver a servir esas vacas sin cría al pie en el verano temprano. Los 
productores criadores dentro de un mesurado sistema de intensificación de los 
sistemas criadores en condiciones pastoriles, han comenzado a adelantar la edad al 
primer servicio, como consecuencia de una mejor recría de la ternera pos-destete 
(Quintans, 2008). Sin embargo, en nuestro país hay escasa información analítica de 
125 
 
este tipo de sistema. El objetivo del presente experimento fue evaluar el desempeño 
productivo y reproductivo de vaquillonas con cría al pie y de sus terneros, pastoreando 
campo natural o un campo natural mejorado con Lotus subbiflorus (Lotus Rincón) 
durante tres meses de invierno, donde si bien el aporte de la leguminosa es menor (por 
su ciclo productivo), la calidad del pastizal siempre es superior al nativo. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
El experimento se realizó en la Unidad Experimental Palo a Pique de INIA Treinta y 
Tres, Uruguay (35°S), desde fines de verano hasta principio de primavera. Cuarenta y 
una vacas primíparas cruza (Aberdeen Angus x Hereford, AH) con cría al pie y servidas 
previamente a los 20 meses de edad parieron a fines de verano, con un PV al parto de 
(media  em) 390.5  5.9 kg y una CC de 4.0  0.1 unidades (1 = flaca, 8 = gorda, 
Vizcarra et al., 1986). Las vacas y sus crías pastorearon campo natural hasta el día 
78.4 ± 2.1 pp, momento en el que fueron asignadas a uno de dos tratamientos: i) vacas 
con cría al pie pastoreando campo natural durante los tres meses de invierno (CN, n= 
21); ii) vacas con cría al pie pastoreando sobre un campo natural mejorado con Lotus 
Rincón, durante los tres meses de invierno (LR, n= 20). Una vez finalizados los 
tratamientos (día 170.4 ± 2.1 pp) todos los animales se manejaron conjuntamente 
sobre campo natural hasta el siguiente servicio de primavera (noviembre). Los terneros 
fueron destetados en forma definitiva a los 203 ± 2.1 días de vida. Durante el 
transcurso de los tratamientos, ambos grupos pastorearon con una similar asignación 
(7%) y disponibilidad de forraje (entre 1200 y 1300 kg/ha de MS) difiriendo 
principalmente la calidad entre ambas pasturas. Se determinó disponibilidad (kg/ha de 
MS) y altura de forraje (cm) cada 28 días. En el mejoramiento de campo se determinó 
porcentaje de Lotus Rincón en la pastura y se determinó % de proteína cruda (PC) en 
ambas pasturas en el otoño, invierno y primavera. El PV de vacas y terneros y la CC 
de las vacas fueron registrados mensualmente. Se realizó ultrasonografía ovárica al 
inicio del manejo diferencial invernal(día 78.4 ± 2.1 pp), al destete (día 203 ± 2.1 pp) y 
previo a la inseminación artificial (IA, día 237 ± 2.2 pp ) para evaluar la proporción de 
animales ciclando (presencia de CL). El 40 % de las vacas (8 por tratamiento) fueron 
ordeñadas en la tarde por el método de vaciado previo y ordeñe mecánico (Quintans et 
al., 2008) a partir del día 21.1 ± 0.9 pp y aproximadamente cada 30 días hasta el día 
163.1 ± 0.9 pp. Las variables continuas fueron analizados mediante análisis de 
medidas repetidas utilizando el método de estimación REML con el PROC MIXED del 
paquete estadístico SAS y la proporción de animales ciclando se analizó utilizando el 
PROC FREQ y el PROC GENMOD de SAS. Las medias fueron comparadas utilizando 
el test de Tukey. Los valores se presentan como media ± em y el nivel de significancia 
utilizado fue P<0.05. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
La disponibilidad de la pastura nativa en otoño (manejo conjunto) fue de 1257 kg/ha de 
MS, 4.7 cm de altura y un % de PC de 8.3 mientras que durante el manejo invernal, el 
CN presentó una disponibilidad de 1291 kg/ha de MS, una altura de 5.1 cm y 7.6% de 
PC, mientras que el campo natural mejorado (LR) presentó 1356 kg/ha de MS, 5.9 cm 
de altura, 11.5% de PC y entre 5 y 10% de Lotus Rincón. Al inicio del manejo 
diferencial (78.4 ± 2.1 pp) las vacas pesaron 379.1 ± 8.6 y 380.2 ± 8.8 kg en los grupos 
de CN y LR, respectivamente. La CC fue similar entre ambos grupos (3.9±0.1 y 3.6±0.1 
unidades en CN y LR, respectivamente). Al finalizar los 3 meses de invierno sobre las 
distintas pasturas, las vacas pesaron 370.4 ± 8.6 y 413.5 ± 8.8 kg para CN y LR, 
respectivamente (P<0.05). Las vacas en LR presentaron una mayor (P<0.05) CC que 
126 
 
las que habían pastoreado CN ( 4.3±0.1 y 3.7±0.1 unidades). Al destete las vacas del 
grupo LR pesaron más y presentaron mayor CC (P<0.05) que las vacas de CN ( 
425±8.8 kg y 4.0±0.1 unidades y 390 ± 8.6 kg y 3.8±0.1 unidades para LR y CN, 
respectivamente). En la Figura 1 se presenta la producción de leche en todo el periodo. 
El promedio de producción de leche de las vacas sobre CN fue de 2.45 ± 0.29 kg/d, 
mientras que las vacas del tratamiento LR promediaron 3.85 ± 0.29 kg/d (P<0.05). 
Existió una interacción de tratamiento x día (P<0.05), donde se observa que en los 
primeros dos ordeñes (día 22 y 50 pp, cuando las vacas pastoreaban juntas sobre 
campo natural) no existieron diferencias significativas entre tratamientos. A partir del 
manejo diferencial y durante los siguientes cuatro ordeñes, se registraron diferencias 
significativas en la producción de leche diaria entre tratamientos (P<0.05). La mejora 
en la calidad de la pastura ingerida mejoró significativamente la producción de leche, lo 
que concuerda con previas observaciones. Al inicio del manejo invernal las vacas 
presentaban el mismo grado de ciclicidad ovárica (2/21 y 0/21 presencia de CL en CN y 
LR respectivamente). Cuando fueron destetadas, mayor (P<0.05) cantidad de vacas en 
LR presentaba CL respecto a las de CN (16/20 vs 6/21), pero 35 días después, previo 
a la IA esta diferencia desapareció (19/20 vs 18/21 para LR y CN, respectivamente). Al 
cortar los requerimientos de lactación, los nutrientes ingeridos se redireccionaron a 
incrementar reservas corporales y hacia funciones reproductivas. 
 
Figura 1. Producción de leche (kg/d) desde el día 20 al 160 posparto (LR=línea entera; 
CN= línea punteada). 
 
En los terneros la tasa de ganancia diaria (tgd) entre el nacimiento y el inicio del 
tratamiento fue similar, siendo 0.452 ± 0.03 y 0.488 ± 0.03 kg/d para los terneros de 
CN y LR respectivamente. Durante los 92 días de manejo invernal diferencial, los 
terneros sobre LR registraron tgd superiores (P<0.05) a los terneros sobre CN (0.881 ± 
0.03 y 0.316 ± 0.03 kg/d). Las tgd entre el final de tratamiento y el destete (nuevamente 
manejados juntos sobre campo natural) difirieron entre grupos (0.706 ± 0.03 y 0.946 ± 
0.03 para CN y LR respectivamente; P<0.05). Este comportamiento se reflejó en un 
mayor (P<0.05) peso al destete de los terneros del grupo LR en comparación con los 
terneros del tratamiento CN (182.6 ± 4.4 vs.117.3 ± 4.4). En conclusión, una mejora en 
la calidad de la pastura a través de un mejoramiento extensivo como un campo natural 
con Lotus Rincón, mejoró el estado de las vacas lactando y el de los terneros, aunque 
al momento del servicio en primavera (sin cría al pie), no se manifestaron diferencias 
en el grado de ciclicidad ovárica. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Quintans, G. 2008. Recría vacuna:antecedentes y nuevos enfoques. Serie 
Técnica 174, INIA (pp 53-55). 
0
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
4.5
5
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Días posparto
P
ro
d
u
c
c
ió
n
 d
e
 l
e
c
h
e
 (
k
/d
)
127 
 
2. Quintans, G. Banchero, G., Carriquiry, M., López, C., y Baldi F. 2008. Efecto de 
la condición corporal y la restricción del amamantamiento con y sin presencia del 
ternero sobre la producción de leche, anestro posparto y crecimiento de los 
terneros Serie Técnica 174, INIA (pp 172-181). 
3. Vizcarra, J.A., Ibañez, W and Orcasberro, R. 1986. Repetibilidad y 
reproductibilidad de dos escalas para estimar la condición corporal de vacas 
Hereford. Investigaciones Agronómicas, 7 (1): 45-47 
 
 
(GFR-24C) PERÍODO DE GESTAÇÃO E PESO AO NASCER EM BOVINOS DE 
CORTE PUROS E CRUZADOS 
 
Pedro Faraco Rodrigues51, Carlos Henrique Laske2, Fernando Flores Cardoso3
 
 
1Faculdade de Medicina Veterinária – ULBRA, 2Programa de pós-graduação em 
Zootecnia – UFPEL, 3Embrapa Pecuária Sul, CNPq, Bagé/Brasil. 
 
RESUMO 
O presente trabalho foi realizado na Embrapa Pecuária Sul, Bagé, Brasil e teve 
como objetivo avaliar o período de gestação (PG), peso ao nascer (PN) e estimar a 
associação entre estas características em bovinos de corte. Os dados foram 
coletados entre 2006 e 2008, correspondendo a 196 períodos gestacionais, em 123 
dos quais os bezerros foram pesados ao nascer. Foram analisados animais puros e 
cruzados, envolvendo as raças Angus (AN), Hereford (HH), Nelore (NE), Brangus 
(BN) e Caracu (CR), todos criados em condições extensivas sob pastagem nativa. 
Não houve diferença significativa no período gestacional quando comparamos 
bovinos britânicos (AN e HH) e suas cruzas, sendo o maior PG de 280,3 dias 
observado em animais HH e o menor de 276,7 dias para os animais HHAN. Esses 
períodos foram, entretanto, menores que os dos animais zebuínos (NE) que tiveram 
um PG de 294,7 dias. O período gestacional dos cruzados entre zebuínos e 
britânicos foi intermediário às raças puras, como também aconteceu na raça 
sintética BN. Apesar de baixa, houve correlação positiva de 0,32 (P=0,0008) entre 
PN e PG. Os animais mais leves ao nascer foram os zebuínos puros com 29,5 kg e 
os mais pesados foram os cruzados entre britânicos e zebuínos (ANNE) com 37,5 
kg, resultados esses atribuídos a diferenças entre raças e heterose. 
 
Palavras-chave: bovino de corte, cruzamentos, período de gestação, peso ao 
nascer 
 
ABSTRACT 
The present work was carried out at Embrapa South Cattle & Sheep, aiming to 
evaluate the gestation length (GL), birth weight (BW) and to estimate the relationship 
between these characteristics in beef cattle. Data were collected between 2006 and 
2008, corresponding to 196 gestational length, of which 123 had the calves weighed 
at birth. Pure and crossbred animals concerning the Angus (AN), Hereford (HH), 
Nelore (NE), Brangus (BN) and Caracu (CR) breeds were analyzed, all raised under 
extensive conditions grazing native pasture. There was no significant difference in 
 
5
 BR153 KM603 CxP242, CEP 96401-970 Bagé/RS Brasil. E-mail: pedro_faraco@hotmail.com. 
128 
 
the gestational length when comparing British cattle (AN and HH) and their crosses, 
being the longer GL of 280.3 days observed for HHHH animals and the shorter of 
276.7 days for HHAN animals. These lengths were, however, shorter than the ones 
of Zebucattle that had a GL of 294.7 days. The gestational length of British and 
Zebu crosses was in-between the purebreds, as it also happened for the composite 
breed BN. Despite a low value, there was a positive correlation of 0.32 (P=0,0008) 
between BW and GL. The lighter animals at birth were the purebred Zebu with 29.5 
kg and the heavier were the crosses between British and Zebu (ANNE) with 37.5 kg, 
these results being attributed to breed differences and heterosis. 
 
Key words: beef cattle, birth weight, crossbreeding, gestation length. 
 
INTRODUÇÃO 
Os problemas reprodutivos estão entre os principais limitantes da eficiência 
produtiva em bovinos de corte no Brasil. A duração da gestação, embora não seja 
uma medida de fertilidade, esta estreitamente relacionada com a reprodução dos 
bovinos, influenciando o número de dias para o parto, idade ao primeiro parto e o 
intervalo de partos. Além disso, bezerros filhos de gestações mais curtas tendem a 
nascerem mais leves e têm maior facilidade para o parto (Lôbo et al., 2000). Alguns 
trabalhos verificaram variação genética entre animais para o período de gestação, 
sugerindo a inclusão dessa característica em programas de seleção (Azzam e 
Nielson, 1987). Diferenças entre raças, especialmente entre as de origem taurina e 
zebuína para período de gestação e peso ao nascer, podem afetar a importância 
relativa da inclusão do período de gestação como uma característica reprodutiva 
auxiliar no processo de seleção. Os objetivos deste estudo foram comparar o 
período de gestação e o peso ao nascer de bezerros de diferentes genótipos puros 
e cruzados e verificar a correlação fenotípica entre o período de gestação e o peso 
ao nascer na população estudada. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
O trabalho foi desenvolvido na fazenda experimental da Embrapa Pecuária Sul, no 
município de Bagé/RS, no sul do Brasil. Foram observados o período de gestação 
(PG), determinado pela diferença entre a data do parto e a data da inseminação 
artificial, e o peso ao nascer (PN) dos bezerros, obtido com balança portátil em nível 
de campo nas primeiras 48 horas de vida. Vacas da raça Angus (AN) foram 
acasaladas com touros AN, Hereford (HH), Caracu (CR) e Nelore (NE); vacas HH 
foram acasaladas com touros AN e HH; e vacas NE com touros NE; dentro de um 
projeto de cruzamentos com delineamento dialélico incompleto, sendo também 
avaliadas vacas Brangus (BN) do rebanho de seleção da Embrapa Pecuária Sul. De 
um total de 214 gestações, entre os anos de 2006 e 2008, foram consideradas 196 
com período dentro de doze dias a mais ou a menos da média do grupo genético do 
bezerro. Para 123 desses 196 bezerros havia pesagem de nascimento. Os animais 
foram criados em condições extensivas sob pastejo exclusivamente em pastagem 
nativa. Os dados foram analisados pelo método dos quadrados mínimos uni e 
multivariados e as médias ajustadas comparadas pelo Teste ―t‖ de Student 
(=0,05). Adotou-se o seguinte modelo matemático: Yijk = m + Gi + Aj + Sk + eijk, 
onde, Yijk é o a variável dependente; m = média geral; Gi é o efeito do i-ésimo grupo 
genético (i = 1,...,8); Aj é o efeito do j-ésimo ano (j=2006,...,2008), Sk é o efeito do k-
ésimo (M ou F) e eijk o efeito residual. 
 
129 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Houveram diferenças significativas (P<0,05) entre os grupos genéticos avaliados 
para as características estudadas conforme apresentado na Tabela 1. Os animais 
de raças britânicas (AN e HH) e as cruzas F1 formadas dessas raças, não 
apresentaram diferenças significativas entre si no período de gestação, com médias 
variando entre 276,7 dias para o cruzamento entre touro AN e vaca HH e 280,3 dias 
para os animais HH puros. Já Lasley et al. (1961), ao trabalharem com mestiços das 
raças AN e HH, encontraram gestação 10 dias mais longa para a raça HH em 
relação à raça AN. Os animais zebuínos da raça NE, tiveram um período de 
gestação mais longo perante as outras estudadas, com valor médio semelhante aos 
294 dias obtido por Paschall et al. (1991) e ao observado por Zilo et al. (1996), de 
295,1 dias. Os animais de rebanho BN da Embrapa, sintéticos 3/8 Nelore 5/8 Angus, 
apresentaram um período gestacional intermediário entre as raças formadoras, 
proporcional as suas contribuições, o que também foi observado nos cruzados F1 
AN x NE. Esses resultados evidenciam ausência de heterose para o período de 
gestação no cruzamento zebuíno x taurino no presente estudo (P>0,05) e estão de 
acordo com os encontrados por outros autores trabalhando com cruzados Angus x 
Brahman e Brangus, formados a partir dessas raças na região semi-tropical do 
hemisfério Norte (Reynolds et al., 1980). As vacas Angus quando cruzadas com 
Caracu, uma raça taurina brasileira adaptada aos trópicos, tiveram resultados 
semelhantes aos obtidos quando cruzadas com Nelore (Tabela 1). 
 
Tabela 1. Médias ajustadas para período de gestação (PG) e peso ao nascer (PN) 
de diferentes grupos genéticos envolvendo as raças: Angus (AN), Hereford (HH), 
Nelore (NE), Caracu (CR) e Brangus (BN). 
Raça ou cruzamento PG, dias PN, kg 
AN vs. AN 279,5a ± 1,7 33,0abc ± 1,8 
HH vs. HH 280,3a ± 1,3 35,4ab ± 1,5 
AN vs. HH 279,7a ± 1,5 33,6abc ± 1,6 
HH vs. AN 276,7a ± 1,4 35,4ab ± 1,4 
BN vs. BN 285,6b ± 0,5 33,2bc ± 0,7 
AN vs. NE 288,3bc ± 1,6 37,5a ± 1,6 
AN vs. CR 286,5b ± 1,5 33,8abc ± 1,5 
NE vs. NE 294,7c ± 2,2 29,5c ± 1,9 
1 
Médias na mesma coluna seguidas da mesma letra não diferiram significativamente pelo teste t 
(P>0,05). 
 
Com relação ao peso ao nascer não houve diferença significativa (P>0,05) entre as 
médias ajustadas para característica nas raças britânicas puras quando cruzadas 
entre si e com Caracu (Tabela 1). Os animais F1 Angus x Nelore, por sua vez, foram 
mais pesados que os Brangus e Nelore puros. Foi observada heterose significativa 
(P=0,0037) de 19,8% no cruzamento Angus x Nelore para o PN. Esses resultados 
demonstram que a manifestação da heterose no PN não esta relacionada o PG. 
Segundo Rocha et al. (2005), o PG é geralmente correlacionado com o PN e com a 
facilidade de parto. No presente estudo, o coeficiente de correlação parcial entre PG 
e PN derivado da matriz de variância residual na análise multivariada foi de 0,32 
(P=0,0008), demonstrando que apesar de positiva, a associação entre essas 
variáveis é baixa e o PG não pode ser usado isoladamente para predizer o PN. 
Essa relação positiva que ocorre dentro de raças é distinta quando observada entre 
130 
 
raças, pois os animais de origem zebuína possuem um período de gestação maior e 
um peso ao nascer menor em comparação aos demais grupos genéticos estudados. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Azzam, S.M.; Nielsen, M.K. Genetic and parameters for getation length, birth 
date and first breeding date in beef cattle. J. Anim. Sci., v.64, p.348, 1987. 
2. Lasley, J.F.; Day, B.N.; Comfort, J.E. Some genetic aspects of gestation 
length, andbirth and weaning weights in Hereford cattle. J.Anim. Sci., v.20, 
p.737, 1961. 
3. Lôbo, R. N. B.; Madalena, F. E. ; Vieira, A. R. Estimativas médias de 
parâmetros genéticos para bovinos de corte e de leite em regiões tropicais. 
In: III Simp. Nal. da Sociedade Brasileira de Melhoramento Animal, 2000, 
Belo Horizonte - MG, 2000. 
4. Paschal, J.C., Sanders, J.O., Kerr, J.L. Calving and weaning characteristics of 
Angus-Gray, Brahman-, Gyr, Indu- Brazil- , Nellore- and Red Brahman-Sired 
F1 calves. J. Anim. Sci. v.69, p.2395, 1991. 
5. Reynolds, W. L.; DeRouen T. M.; Moin, S.; Koonce, K. L. Factors Influencing 
Gestation Length, Birth Weight and Calf Survival of Angus, Zebu and Zebu 
Cross Beef Cattle. J. Anim. Sci. v. 51p. 860-867, 1980. 
6. Rocha, J. C. M. C.; Tonhati, H.; Alencar, M. M. ; Lobo, R. B. . Componentes 
de variância para o período de gestação em bovinos de corte. Arquivo 
Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 57, p. 784, 2005. 
7. Zilo, L.R.; Oliveira Filho, E.B.; Duarte, F.A.M. Aspectos do desempenho 
reprodutivo de um rebanho Nelore ligado à precocidade sexual eduração da 
gestação. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 23., 1986, 
Campo Grande. Anais ... Campo Grande: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 
1986. p. 360. 
 
(GFR-25C) TOLERANCIA A LA INSULINA DURANTE LA LACTANCIA 
TEMPRANA EN VACAS MESTIZAS CON DIFERENTES CONDICIONES 
CORPORALES AL PARTO Y NIVELES DE ALIMENTACIÓN POSTPARTO 
 
L. Pinto-Santini*1, K. Drescher1, J. Pineda1, D. Perozo1, A. Ruíz2, C. Domínguez3, N. 
Martínez1. 
Instituto de Producción Animal, Facultad de Agronomía de la Universidad Central 
de Venezuela (UCV)1; Facultad de Ciencias Veterinarias de la UCV2, Universidad 
Experimental Rómulo Gallego3 
 
RESUMEN 
Para determinar el efecto de la condición corporal (CC) al parto y el nivel de 
alimentación postparto (AAP) sobre la tolerancia a insulina en vacas mestizas al 
inicio de la lactancia, 15 animales fueron asignados, bajo un diseño de experimento 
completamente al azar, a los tratamientos: a) ACAA: Alta CC (AC:≥2.5) y alto APP 
(AA); b) BCAA: Baja CC (BC:<2.5) y AA; c) ACBA: AC y bajo APP (BA) y d) BCBA: 
BC y BA. A los 45 d posparto se tomaron muestras seriadas de sangre, por 8 horas, 
para determinar la concentración de glucosa (GLU) e insulina (INS). A los 240 min 
(0I) se inyectó una dosis intravenosa de INS (0.1 UI/100 kg peso corporal; Insulina 
Zinc ADN Recombinate Humana, HUMULIN, Eli Lilly and Company, EUA). Los 
131 
 
datos fueron analizados por MANOVA para medidas repetidas en el tiempo, 
tomando en cuenta el efecto de CC, APP y su interacción. No hubo efecto de la CC 
en la concentración de GLU antes o después de la inyección. Para INS, previa 
inyección, las vacas de AC presentaron concentraciones superiores que BC 
(12.2±13.4 vs 5.13±4.8 µUI ml-1; P<0.05). Post inyección, los valores de INS se 
elevan considerablemente en todos los grupos (275 µUI.ml-1) y luego, se reducen. 
Se observó una tendencia (P=0.08) de la CC sobre INS (120I). Desde 100I, tanto 
INS como GLU aumentan (P< 0.05) en BA (BA: 46.1±74.2; AA: 10.6±31.9 µUI.ml-1; 
BA: 51.6±10.9; AA: 39.9±10.8, respectivamente). Estos resultados evidencian que, 
en condiciones de subalimentación, puede presentarse una reducción en la 
capacidad de los tejidos para captar GLU posiblemente debido a resistencia a INS. 
 
Palabras claves: Insulina, Glucosa, Vacas, Mestizas, Postparto 
 
INSULIN TOLERANCE DURING EARLY LACTATION IN COWS WITH 
DIFFERENT BODY CONDITIONS AT CALVING AND FEED LEVELS DURING 
POSTPARTUM PERIOD 
 
ABSTRACT 
In order to evaluate the effect of body conditions score (CC) at calving and the feed 
level in the postpartum period (AAP) on insulin tolerance in crossbred cows during 
early lactation, 15 animals were assigned, in a completely randomized design, to the 
following treatments: a) ACAA: High CC (AC:≥2.5) and high APP (AA); b) BCAA: low 
CC (BC:<2.5) and AA; c) ACBA: AC and low APP (BA) and d) BCBA: BC and BA. At 
45 day postpartum were taken blood serial samples for 8 hours to determine glucose 
(GLU) and insulin (INS) concentrations. At 240 min (0I) was applied an INS 
intravenous injection (0.1 IU/100 kg body weight; Insulin Zinc Human Recombinant 
DNA, Eli Lilly and Company, USA). The data were analyzed using MANOVA for 
repeated measurement in time, including the effect of CC, APP and their 
interactions. There was not effect of the CC in GLU before and after INS injection. 
INS concentrations before injection were higher in animals of AC vs. BC (12.2±13.4 
vs. 5.13±4.8 µIU ml-1; P<0.05). Post injection, INS concentration increased in all 
groups (275 µIU.ml-1) and then been reduced. There was a trend (P=0.08) of CC on 
INS (120I). INS and GLU increased (P< 0.05) from 100I to 240I in BA (BA: 
46.1±74.2; AA: 10.6±31.9 µUI.ml-1; BA: 51.6±10.9; AA: 39.9±10.8, respectively). 
These results demonstrates than in sub nutrition conditions there is a reduction in 
the capacity of tissues to catch GLU that could be associated with INS resistance. 
 
Key words: Insulin, Glucose, Cows, Crossbreeding, Post partum. 
 
INTRODUCCIÓN 
Vacas lecheras en condiciones de balance energético negativo (BEN) presentan 
cambios metabólicos y endocrinos que explican parte de sus respuestas fisiológicas 
y sus bajos niveles productivos (Opsomer et al., 1999). La glucosa (GLU), insulina 
(INS), los factores de crecimiento parecidos a la insulina y la hormona de 
crecimiento, han sido considerados los principales indicadores del BEN en 
rumiantes (Butler, 2000). La resistencia a insulina (RI), que provoca insulinemia, ha 
sido asociada a diabetes y obesidad en humanos y a problemas reproductivos en 
hembras de varias especies (Opsomer et al., 1999; Adamiak et al., 2005). Durante la 
lactancia temprana, en vacas lecheras, se observa bajos consumos de alimento 
132 
 
asociados a altos requerimientos nutricionales, situación que provoca desbalances 
nutricionales y movilización de reservas energéticas para poder compensar los 
niveles de producción. Adicionalmente, la repartición de los nutrientes disponibles, 
por modificaciones metabólicas, favorece la captación de éstos por la glándula 
mamaria. Los tejidos periféricos por su parte pueden presentarse resistentes a la 
INS, siendo éste, uno de los mecanismos que explicaría el retardo en el inicio de la 
actividad reproductiva postparto en vacas, sobre todo, cuando la RI se mantiene en 
el tiempo. Un método sensible para determinar anormalidades en el metabolismo de 
la GLU y la actividad de la INS en rumiantes es la medición de la glicemia posterior 
a la inyección intravenosa (IIV) de GLU y/o INS (Opsomer et al., 1999; Jia-Guo et 
al., 2004). En el caso de las vacas mestizas en el trópico poco se ha estudiado este 
aspecto de interés, necesario para entender la fisiología que explicaría sus 
respuestas productivas. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de la 
condición corporal (CC) al parto y el nivel de alimentación postparto (AAP) sobre la 
tolerancia a la INS en vacas mestizas al inicio de la lactancia. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
El experimento se realizó en la Facultad de Agronomía de la Universidad Central de 
Venezuela, Maracay, Venezuela (10°17´5´´ N y 64°13´28´´ W, clima tropical 
estacional, precipitación de 800 mm concentrada entre mayo a octubre y 
temperatura ambiente promedio de 27° C). Se utilizaron 15 vacas adultas lactantes 
(3/4 a 5/8 Bos taurus x 1/4 a 3/8 Bos indicus) distribuidas al azar, al momento del 
parto, en cada tratamiento. Las vacas recibieron heno (Cynodon nlenfuensis) (1.9 
Mcal. Kg-1 de energía metabolizable, EM; 10% de proteína cruda, PC), bloque 
multinutricional (0.86 Mcal.kg-1 de EM; 50.9% de PC y 47.9% proteína degradable 
en el rumen, PDR) y agua a voluntad. El manejo del rebaño contempló dos ordeños 
mecanizados diarios (06:00 y 16:00 horas) y amamantamiento restringido de 30 min, 
posterior al ordeño de la mañana. En cada ordeño se suministró, individualmente, 
una porción pre establecida de suplemento alimenticio (3.2 Mcal.kg-1 de EM, 23.1% 
de PC y 19.3% de PDR) para cubrir los requerimientos según los tratamientos. 
 
El experimento fue diseñado bajo un modelo completamente al azar con arreglo 
factorial 2x2, tomando como factores: la CC al parto y el nivel de APP. Los 
tratamientos establecidos fueron: a) ACAA: Alta CC al parto (AC: >= 2.5) y alto nivel 
de APP (AA); b) BCAA: Baja CC al parto (BC: < 2.5) y AA; c) ACBA: AC y bajo nivel 
de APP (BA) y d) BCBA: BC y BA. El nivel de APP fue asignado según el aporte de 
EM de las dietas experimentales y los requerimientos de las vacas (NRC, 1989). En 
BA, la dieta cubrió el 85% de los requerimientos totales de EM del animal 
(mantenimiento + producción de leche) y en AA, 115%. Detalles adicionales de las 
condiciones experimentales se presentan en Pinto-Santini et al. (2009). 
A los 45 días posparto, lactancia temprana, se tomaron muestras seriadas de 
sangre para la determinación de GLU e INS de las vacas sometidas al experimento. 
Para la toma de muestras se colocó, en la vena yugular, un catéter con estiletemetálico (Intracath®, Becton Dickinson, México). El muestreo se inició previo al 
consumo de alimento (tiempo 0 = concentración basal) y continuó, con intervalos de 
30 min, hasta las dos horas (120 min) después del suministro del mismo y luego, 
cada 20 min, hasta completar el tiempo total de medición, a las 8 h. En el 240 min 
de medición, también identificado como 0I, se efectuó una IIV de INS (0.1 UI/100 kg 
peso corporal; Insulina Zinc ADN Recombinate Humana, HUMULIN, Eli Lilly and 
Company, EUA) y, se continuó el muestreo de sangre hasta el minuto 240I. La 
133 
 
concentración de GLU se determinó por el método enzimático descrito por Henry et 
al. (1974) e INS por ELISA (GLight Diagnostic, USA). Para el análisis de las 
concentraciones de GLU e INS se aplicó MANOVA para medidas repetidas en el 
tiempo, tomando en cuenta el efecto de los factores principales y sus interacciones. 
En las variables cuyas diferencias fueron significativas, se aplicó la prueba de 
comparación de medias de Duncan. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
La concentración basal de GLU no fue afectada por la CC, nivel de APP ni la 
interacción de estos. El rango de glicemia estuvo entre 49.8±6.9 a 59.9±8.4 mg.dL-1. 
La CC no afectó la concentración de GLU post pandrial ni luego de la IIV de INS. 
Situación similar se presentó para nivel de APP. Los valores de GLU previa IIV de 
INS fueron en promedio (mg.dL-1) 63.4±12.9 a 61.9±18.7 para BC y AC (Figura 1a) y 
de 60.7±14.5 a 64.5±18.6 para BA y AA (Figura 1b). Luego de la IIV de INS, los 
valores de GLU fueron (mg.dL-1) de 60.7±14.5 para BC y 64.5±18.6 para AC (Figura 
1a). El nivel de AAP afectó las concentraciones de GLU post IIV de INS. Se observa 
que, a partir de los 100I la glicemia fue superior en BA (P< 0.05). La glicemia 
promedio (mg.dL-1) entre 100I y 240I fue 39.9±10.8 para AA y 51.6±10.9 para BA 
(Figura 1b). Efecto de la interacción entre la CC al parto y el nivel de AAP no se 
presentaron en ninguno de los casos. 
 
Con relación a la INS en sangre (Figura 2), el factor que más influencia tuvo sobre la 
concentración de esta hormona en el periodo previo a la IIV de INS fue la CC al 
parto. Las vacas de AC presentaron en promedio concentraciones superiores que 
las de BC (12.2±13.4 vs 5.13±4.8 µUI ml-1; P<0.05; Figura 2a). 
 
Figura 1. Concentración de GLU post consumo de alimento y luego de la IIV de INS 
exógena en vacas de diferentes CC al parto (a) y niveles de APP (b). 
134 
 
Figura 2. Concentración de INS post consumo de alimento y luego de la IIV de INS 
exógena en vacas de diferentes CC al parto (a) y niveles de APP (b). 
 
El nivel de APP no afectó las concentraciones endógenas de INS post pandrial. Los 
valores de INS estuvieron en el rango de 5.6-28.2 µUI.ml-1 en BA y entre 3.9-9.7 
µUI.ml-1 en AA (Figura 2b). La variación entre los valores presentada en este caso 
fue muy elevada, lo que afectó el control del error experimental y en consecuencia, 
la posibilidad de encontrar diferencias entre grupos. Post IIV de INS, los valores se 
elevan considerablemente. A los 20I se observan valores cercanos a 275 µUI.ml-1 
en todos los grupos. Sin embargo, ésta concentración disminuye rápidamente. El 
efecto de la CC muestra que, a pesar de los mayores niveles de INS en AC, la alta 
variabilidad de los resultados obtenidos no permite observar resultados 
concluyentes. Sólo se presentó una tendencia (P = 0.08) a los 120I, donde el valor 
de INS de AC alcanza los 108.3±117.7 µUI.ml-1, mientras que en BC fue de 5.2±3.9 
µUI.ml-1. Este aumento en los niveles de INS, de secreción endógena, pudo ser 
provocado por la estimulación exógena, estar asociado a la digestión y absorción 
ruminal de los nutrientes presentes en las dietas experimentales o a la RI que 
provoca el aumento en la secreción de INS. También se observó un incremento, sin 
diferencias significativas, en BC a los 180I (62.4±128.9 µUI.ml-1) en comparación 
con AC (36.1±49.3 µUI.ml-1). El nivel de AAP afectó las concentraciones de INS a 
partir de los 100I. Las concentraciones de INS se mantienen superiores en BA en 
comparación con AA (46.1±74.2 vs 10.6±31.9 µUI.ml-1; P<0.05). Estos resultados 
demuestran que el efecto de la INS sobre las concentraciones de GLU en sangre 
puede variar en determinadas circunstancias. Ha sido reportado que puede 
presentarse RI en condiciones de subalimentación (Recabarren, 2005). Los valores 
de GLU post IIV de INS fueron siempre inferiores a los presentados previo; sin 
embargo se observa que, al final de la experiencia, la glicemia de BA se asemeja al 
valor promedio previa IIV, es decir, el efecto de la INS fue menos prolongado, a 
pesar de su mayor concentración sanguínea, en el grupo sometido a BA. La 
incapacidad de los tejidos para responder a la captación de GLU debido a la acción 
de la INS, que causa hiperinsulinemia sin cambios significativos en la glicemia, 
puede ser considerada como RI, tal y como fue demostrado en esta prueba de 
tolerancia. 
 
LITERATURA CITADA 
1. Adamiak, S.J., K. Mackie, R.G. Watt, R. Webb y K.D. Sinclair. 2005. Impact of 
nutrition on oocyte quality: cumulative effects of body composition and diet 
leading to hyperinsulinemia in cattle. Biol. Reprod. 73: 918-926. 
135 
 
2. Buttler, W.R. 2000. Nutritional interactions with reproductive performance in 
dairy cattle. Anim. Rep. Sci. 60-61:449-457. 
3. Henry, R.J., D.S. Cannon, J. Winkelman. 1974. Clinical Chemistry, Principles 
and Techniques. 1059 p. 
4. Jia-Guo, L., P. Cui-Ling, L. Yong-Wang, S. Wei-Dong, Z. Hong-Jin, L. Yan-
Juan, H. Cheng-Hua y W. Xiao-Long. 2004. The intravenous glucose 
tolerance test in water buffalo. Res. Vet. Sci. 77: 23-27. 
5. NRC. 1989. Nutrient Requirements of Dairy Cattle. Sixth Revised Edition. 
National Academy Press. Washington, DC. pp157. 
6. Opsomer, G.,Th. Wensing, H. Laevens, M. Coryn y A. de Kruif. 1999. Insulin 
resistance: the link between metabolic disorders and cystic ovarian disease in 
high yielding dairy cows? Anim. Reproduction Sci. 56: 211-222. 
7. Pinto-Santini, L., K. Drescher, A. Ruiz, R. Pérez, C. Domínguez, M. Benezra y 
N. Martínez. 2009. Relación entre los niveles de glucosa e insulina sanguínea 
y el reinicio de la actividad ovárica en vacas de doble propósito con diferentes 
condiciones corporales al parto y diferente nivel de alimentación postparto. 
Interciencia. 34: 50-56. 
8. Recabarren, S.E., A. Lobos, P. Muñoz, M. Calvillán y J. Parilo. 2005. 
Sensibilidad a la insulina en ovejas prepúberes normales y con restricción 
alimenticia. Arch. Med. Vet. 37:111-116. 
 
(GFR-26C) ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM OVINOS DA RAÇA 
SANTA INÊS UTILIZANDO AMOSTRADOR DE GIBBS1 
 
Leandro Barbosa2*, João Guilherme de Góis Fontes3,Talita Taínes Almeida 
Santos3, Gleicianny de Brito Santos3, Evandro Neves Muniz4, Hymerson Costa 
Azevedo4 
 
Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Zootecnia 
Av. Marechal Rondon, s/n Jardim Rosa Elze. CEP 49100-000 São Cristóvão – SE. 
leandro@ufs.br. 1Financiada pela UFS e FAPITEC. 2Prof. Adj. do Departamento de 
Zootecnia – UFS/São Cristovão-SE. e-mail: leandro@ufs.br. 3Aluno do 
Departamento de Zootecnia – UFS/São Cristovão-SE. 4Pesquisador da Embrapa. 
Tabuleiros Costeiros-CPATC, Aracaju-SE 
 
RESUMO 
Objetivou-se estimar os componentes de co-variância e herdabilidade direta e 
materna de peso ao nascer (PN) e peso ao desmame (P90) em ovinos da raça 
Santa Inês. Um total de 3.036 e 2.111 registros para PN e P90, respectivamente, da 
raça santa Inês, foram analisados, obtido de um rebanho experimental da 
EMBRAPA/CPATC, no período de 1998 a 2008. Para obtenção dos componentes 
de co-variância, foi utilizado o Amostrador de Gibbs por meio do programa 
MTGSAM. O modelo misto utilizado continha efeito fixo de sexo, grupo 
contemporâneo e tipo de parto, alem dos seguintes efeitos aleatórios: efeito 
genético aditivo direto, efeito genético aditivo materno e efeito residual. A média da 
estimativa de herdabilidade aditiva direta para PN e P90 foram 0,25 e 0,09,respectivamente. 
 
mailto:leandro@ufs.br
mailto:leandro@ufs.br
136 
 
Palavras chave: análise bayesiana, análise unicaracterística, herdabilidade, 
intervalo de alta densidade, ovinos deslanados 
 
ESTIMATION OF GENETIC PARAMETERS FOR SANTA INÊS SHEEP BREED 
USING THE GIBBS SAMPLING 
 
ABSTRACT 
The objective of this work was to estimate the co-variance components and direct 
and maternal heritability of birth weight (BW) and weaning weight (WW) of Santa 
Inês sheep breed. A total of 3.036 and 2,111 records to BW and WW, respectively, 
of the Santa Inês breed were analyzed, obtained from experimental herds of 
EMBRAPA/CPATC from 1998 to 2008. Co-variance components were estimated by 
a mixed model including the fixed effect of sex, contemporary group, parity type and 
the direct and maternal additive genetic and residual random effects using the Gibbs 
Sampling algorithm of the MTGSAM program. Estimates of direct herdability to BW 
and WW were 0,25 and 0,09, respectively. 
 
Key words: bayesian analysis, hair sheep, heritability, high density interval, onetrait 
analyses. 
 
INTRODUÇÃO 
A melhoria do potencial genético pode ser alcançada por meio de avaliações 
genéticas para características relacionadas com o crescimento e posterior seleção 
dos animais geneticamente superiores. A avaliação genética depende da 
disponibilidade de estimativas de parâmetros genéticos acurados para as 
características de maior interesse. 
 
Recentemente, os métodos Bayesianos têm se tornado uma opção para solução de 
problemas relacionados à avaliação de mérito genético. Métodos Bayesianos 
podem ser especialmente válidos em problemas complexos ou nas situações em 
que naturalmente não há conformidade com o cenário clássico; muitos problemas 
genéticos situam-se nessas categorias. 
 
OBJETIVOU 
Se neste estudo, estimar os parâmetros genéticos para as características de 
crescimento de ovinos Santa Inês por meio de inferencia bayesiana. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Para realização deste estudo foram utilizados registros de 3.036 crias para peso ao 
nascer e 2.111 registros para peso a desmama da raça de Santa Inês, nascidas no 
período de1998 a 2008, provenientes de um rebanho experimental pertencente à 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Foram avaliadas, peso ao nascer e 
peso ao desmame como característica de crescimento. O peso ao desmame foi 
ajustado aos 90 dias de idade. Durante o período de coletas dos dados, as práticas 
de manejo dos rebanhos foram constantes. Os rebanhos permaneceram em 
campos de pastagem nativa e nativa melhorada durante a maior parte do ano. 
Como efeitos fixos, foram utilizados: sexo, tipo de parto e grupo contemporâneo 
(formado pela combinação do ano com o período do nascimento). Os períodos de 
nascimento foram: janeiro a março, abril a junho, julho a setembro e outubro a 
dezembro. O modelo misto utilizado continha, além dos efeitos fixos os seguintes 
137 
 
efeitos aleatórios: efeito genético aditivo direto, efeito genético aditivo materno e 
efeito residual. Os componentes de co-variância foram obtidos utilizando-se o 
Amostrador de Gibbs, por meio do programa MTGSAM (Multiple Trait Gibbs 
Sampling for Animal Models). Foi assumida uma priori não informativa. O número de 
iterações inicial foi obtido de forma arbitrária utilizando-se uma única cadeia com 
100.000 iterações, com um período de ―burn in‖ de 10.000 e intervalo de 
amostragem de 100 ciclos. O diagnóstico de convergência foi feito usando o 
algoritmo implementado no software R, por meio do pacote BOA (Bayesian Output 
Analysis) (Smith, 2005). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na Tabela 1 e 2 são apresentadas as médias, desvio-padrão, erro de Markov, 
mediana, moda e intervalo de alta densidade dos parâmetros genéticos para a 
característica peso ao nascer (PN) e peso ao desmame (P90). 
 
 
As médias, medianas e modas das estimativas dos parâmetros genéticos foram 
similares, para PN, conforme o esperado para uma densidade marginal a posteriori 
que segue distribuição normal. Entretanto para P90 não foi observado essa 
similaridade para alguns parâmetros. 
 
Para a característica PN, a estimativa de correlação genética entre efeitos direto e 
materno foi negativa para (-0,23) e maiores que as obtidas por Sousa et al. (1999), 
que observaram valores em torno de -0,15 para ovinos da raça Santa Inês. No 
entanto, Maria et al. (1993) relataram valores muito distante do obtido no presente 
estudo (-0,99). Já para P90, também foi observado estimativa negativa de 
correlação genética, mas de menor magnitude (média de -0,11), semelhante à 
obtida por Boujenane e Kansari (2002). 
 
138 
 
 
 
 
A estimativa de herdabilidade direta (media de 0,24) para PN, corrobora com as 
encontradas por Sarmento et al. (2006), que observaram valores de 0,20 na análise 
unicaracterística. Entretanto as estimativas do presente estudo foram superiores as 
reportadas por Sousa et al. (1999), que encontraram valores 0,13. Já para a 
característica P90, a estimativa de herdabilidade direta foi de baixa magnitude 
(0,09). Essa mesma tendência foi verificada por Boujenane e Kansari (2002), os 
quais obtiveram com o modelo de análise bicaracterística valor de 0,06 para peso 
aos 90 dias. Souza et al. (1999), também observaram herdabilidades inferiores 
(0,04) para a idade de 112 dias em relação a hedabilidade do peso ao nascer (0,37). 
A herdabilidade materna para PN apresentou media (0,34) superior ao encontrado 
por Sousa et al. (1999), que reportaram valores em torno de 0,12 e similares a 
encontrados por Sarmento et al. (2006), que relataram valores de 0,32 para este 
parâmetro em ovinos da raça Santa Inês. Para P90, a herdabilidade materna foi de 
0,24, que corroboram com as observadas por Souza et al. (1999) e Sarmento et al. 
(2006), que relataram valores de 0,26 e 0,24, respectivamente, para peso ao 112 
dias. Entretanto Boujenane e Kansari (2002) observaram valores inferiores (0,04), 
para a característica peso aos 90 dias de idade. 
 
CONCLUSÕES 
Grandes progressos no melhoramento genético de ovinos da raça Santa Inês 
visando a produção de carne, podem ser obtidos, haja vista a herdabilidade 
encontrada para peso ao nascer e peso a desmama que são importantes 
características de crescimento. Assim, espera-se que a seleção individual 
proporcione ganhos genéticos satisfatórios. 
 
LITERATURA CITADA 
1. BOUJENANE, I.; KANSARI, J. Estimates of (co)variances due to direct and 
maternal effects for body weights in Timahdite sheep. Animal Science, v.28, 
p.409-414, 2002. 
139 
 
2. MARIA, G.A., BOLDMAN, K.G., VAN VLECK, L.D. Estimates of variance due 
to direct and maternal effects for growth traits of Romanov sheep., v.71, 
p.845-852. 1993. 
3. SARMENTO, J.L.R.; TORRES, R.A.; SOUSA, W.H. et al. Estimação de 
parâmetros genéticos para características de crescimento de ovinos Santa 
Inês utilizando modelos uni e multicaracterísticas. Arquivo Brasileiro de 
Medicina Veterinária e Zootecnia. v.58, n.4, p.581-589, 2006. 
4. SMITH, B.J. [2005]. Bayesian output analysis program (BOA) for MCMC. 
Disponível em: <http://www.public-health.uiowa.edu/boa>. Acesso em: 
22/03/2009. 
5. SOUSA, W.H.; PEREIRA, C. S.; BERGMANN, J.A.G. et al. Estimativas de 
componentes de (co)variância e herdabilidade direta e materna de pesos 
corporais em ovinos da raça Santa Inês. Revista Brasileira de Zootecnia. 
v.28, p.1252-1262, 1999. 
 
(GFR-27C) CLASIFICACIÓN POR TAMAÑO CORPORAL EN VACAS DOBLE 
PROPÓSITO DEL SUR DEL LAGO DE MARACAIBO, VENEZUELA 
 
Daniel Vargas*1, Gonzalo Martínez1 y Omar Colmenares2 
 
1Instituto de Producción Animal, Facultad de Agronomía, Universidad Central de 
Venezuela, Maracay, Edo. Aragua, Venezuela. 2Departamento de Ciencia Animal, 
Área de Agronomía, Universidad Rómulo Gallegos, San Juan de Los Morros, Edo. 
Guárico, Venezuela. 
 
RESUMEN 
Con el propósito de clasificar una población de vacas doble propósito de acuerdo a 
su tamaño corporal y relacionarla con su aptitud productiva; se tomaron 7 medidasmorfométricas en 1717 hembras de uno o más partos, pertenecientes a 3 fincas 
doble propósito del estado Trujillo. Se empleó cinta métrica, pelvímetro y regleta 
metálica para medir la altura a la cadera (ACAD), altura a la cruz (ACRU), 
profundidad del pecho (PROF), ancho de cadera (ANCAD), ancho de escápula 
(ANESC), perímetro torácico (PT) y largo corporal (L). Se construyó el índice 
corporal (IC=L/PT*100) y el índice corporal lateral (ICL=ACRU/L*100), que junto a 
las demás variables conformaron la matriz de datos. Se realizó un análisis de 
componentes principales (ACP), una clasificación ascendente jerárquica (ACAJ) y 
estadística descriptiva en cada grupo encontrado en ACAJ. Se obtuvieron tres tipos 
de vacas, pequeñas (P), medianas (M) y grandes (G), que posteriormente se 
relacionaron con IC e ICL. Las vacas P forman el grupo más numeroso (55.5%), con 
los menores valores morfométricos, incluyendo su IC e ICL, e indicando una 
aparente aptitud cárnica. Las vacas M conformaron el 22.8% de la población y 
resultaron más angostas que las P pero con mayor aptitud lechera, mientras que las 
G (26.7%) fueron superiores en la mayoría de las medidas corporales, pero con 
aptitud tanto para carne como para leche, de acuerdo a su IC e ICL. A pesar de que 
las vacas G son las menos representativas del rebaño, los resultados parecieran 
indicar una mayor aptitud lechera en comparación con las P y M. 
 
Palabras clave: Tamaño de vaca, Índice corporal, Índice corporal lateral, Variables 
morfométricas, Doble propósito. 
140 
 
 
ABSTRACT 
With the aim of classifying a population of dual purpose cows according to her body 
size and relate it to her productive aptitude; 7 body measurements were taken in 
1717 cows females of one or more calving, belonging to 3 dual purpose herds in the 
State of Trujillo. Metric tape, pelvic ruler, and metallic ruler were used, to measure 
hip height (ACAD), wither height (ACRU), chest depth (PROF), hip width (ANCAD), 
chest width (ANESC), heart girth (PT) and body length (L). There was constructed 
the body index (IC=L/PT*100) and the lateral body index (ICL=ACRU/L*100), that 
which the other variables were part of the data matrix. They were realized analyze of 
descriptive statistics in every group funded, of principal components analysis, and 
cluster analysis. Three types of cows were obtained, small (P), medians (M) and big 
(G), that were later related to IC and ICL. The P cows form the most numerous group 
(55.5 %), with the minor body values, including her IC and ICL, and indicating an 
apparent beef production aptitude. The M cows were 22.8 % of the population and 
turned out to be narrower than the P cows but with major milk aptitude, according to 
her IC and ICL, whereas the G cows (26.7 %) were higher in the most of the corporal 
measures, but with aptitude both for beef and for milk production, according to her IC 
and ICL. 
 
Key words: Size of cow, Body index, Lateral body index, Body measurements, Dual 
purpose 
 
INTRODUCCIÓN 
La ganadería de doble propósito en Venezuela constituye el sistema de producción 
lechera más importante, contribuyendo con más del 90% de la oferta láctea 
nacional; es por ello que resulta necesario mejorar su productividad aumentando la 
eficiencia por vaca y por unidad de superficie. Esta eficiencia debe ir dirigida 
específicamente a la producción de leche y la reproducción como procesos vitales 
dentro del sistema. Existen evidencias de que el comportamiento productivo de los 
bovinos está relacionado con su tamaño corporal, no siempre los animales grandes 
son los más productivos, especialmente en condiciones tropicales. El uso de 
mediciones corporales no solo puede aportar información importante para la 
evaluación de animales con determinadas características en un nicho 
agroecológico, sino también brinda la oportunidad de predecir valores que 
resultarían difíciles de medir (en algunos casos) en campo, como es el peso y la 
talla. Esta predicción puede ser hecha a través de otras medidas como altura a la 
cruz, perímetro torácico, largo corporal, entre otras. 
 
Es por ello que se planteó como objetivo clasificar por tamaño corporal un grupo de 
vacas doble propósito y analizar varios índices morfométricos relacionados con 
aptitud cárnica y lechera en bovinos. 
 
MATERIAL Y MÉTODOS 
Se tomaron 7 medidas corporales en un total de 1717 vacas doble propósito de un 
parto en adelante, distribuidas en tres fincas del estado Trujillo, en la zona de 
influencia del lago de Maracaibo. Se empleó cinta métrica, pelvímetro y regleta 
metálica, registrando la altura a la cadera (ACAD), altura a la cruz (ACRU), 
profundidad del pecho (PROF), ancho de cadera (ANCAD), ancho de escápula 
(ANESC), perímetro torácico (PT) y largo corporal (L). Una vez obtenidas dichas 
141 
 
medidas, se procedió a construir el índice corporal (IC=L/PT*100) y el índice 
corporal lateral (ICL=ACRU/L*100). El análisis estadístico utilizado fue el de 
componentes principales (ACP), para luego aplicar una clasificación ascendente 
jerárquica (ACAJ) utilizando el programa estadístico (CSTAT, 1989). Este último 
análisis de empleó con la finalidad de encontrar grupo de vacas homogéneos en 
cuanto a su tamaño (pequeñas, medianas y grandes), que posteriormente se 
relacionarían con el índice corporal (IC) y el índice corporal lateral (ICL). Una vez 
clasificadas las vacas, se realizó una estadística descriptiva de las medidas 
morfométricas, para verificar el comportamiento y distribución dentro de cada clase. 
Por último, se compararon los valores de IC e ICL entre los grupos de vacas, para 
poder inferir sobre la posible relación entre el tamaño o conformación corporal y su 
aptitud cárnica o lechera. 
 
RESULTADOS Y DISCUSIÓN 
El análisis de componentes principales mostró una varianza acumulada de 78.30% 
explicada hasta el tercer componente (Cuadro 1), lo cual es buen resultado, ya que 
cuando gran parte de la varianza es explicada en los primeros componentes, quiere 
decir que el análisis esta estimando eficientemente la variabilidad de los individuos 
(Johnson, 2000). La calidad de representación de las variables osciló desde 89.6 
hasta 99.8% destacando el IC y el PT con los mayores valores (Cuadro 2). 
 
Cuadro 1. Valores propios y varianza explicada por los componentes obtenidos 
Componente Valor 
propio 
Varianza 
(%) 
Varianza 
acum. (%) 
Histograma 
 
1 3.011 33.45 33.45 ***************************************** 
2 2.636 29.29 62.74 ********************************** 
3 1.401 15.56 78.30 ****************** 
4 0.540 6.00 84.30 ******** 
5 0.480 5.33 89.63 ******* 
6 0.439 4.88 94.51 ****** 
7 0.320 3.55 98.07 *** 
8 0.173 1.93 99.99 * 
9 0.001 0.01 100.00 * 
Total 9,000 
 
Cuadro 2. Coordenadas de las variables activas en los primeros ejes factoriales 
Variable Calidad Eje 1 Eje 2 Eje 3 Eje 4 Eje 5 Eje 6 
ACAD 92.6 -0.8659 0.0615 0.1750 -0.1346 -0.2664 -0.2300 
ACRU 89.6 -0.8724 0.0306 0.2208 -0.2217 -0.1876 -0.0338 
PROF 91.8 -0.7024 0.4320 0.1387 0.0785 0.3492 0.3018 
ANCAD 98.2 -0.4065 -0.6943 -0.1424 0.1579 -0.2824 0.4578 
ANESC 96.3 -0.3454 -0.6911 -0.2102 0.4941 0.0406 -0.2760 
L 96.7 -0.5106 0.5765 -0.6031 0.0779 0.0498 -0.0379 
PT 94.0 -0.6169 -0.5603 -0.2469 -0.2086 0.3674 -0.0753 
IC 99.8 -0.1241 0.8569 -0.4297 0.1897 -0.1667 0.0031 
ICL 91.6 -0.2554 0.3230 0.7927 0.3342 0.072 -0.0342 
 
La clasificación ascendente jerárquica generó tres grupos morfométricos, donde se 
puede detallar vacas pequeñas, medianas y grandes (Cuadro 3). El grupo de vacas 
pequeñas es el más numeroso, con 867 vacas que representan el 50.5%, quienes al 
142 
 
mismo tiempo poseen los menores valores morfométricos. El grupo de vacas 
medianas está constituido por 391 hembras que representan el 22.8%, mientras que 
las vacas grandes son 459 que equivalen a 26.7%. 
 
El grupo de vacas pequeñas es el que tiene los menores valores morfométricos, al 
igual que su IC (71.1) e ICL (76.32) (Cuadro 3), los cuales están dentro de losrangos reportados por Rodríguez et al. (2001) en razas de carne. Las vacas 
medianas a pesar de ser más altas que las pequeñas, también son más angostas, lo 
cual se evidencia en sus bajos valores de ANCAD y ANESC (Cuadro 3). Este mismo 
grupo de hembras aparentan ser más aptas para la producción de leche, en 
comparación al anterior, ya que sus valores de IC e ICL son superiores a 80 puntos, 
siendo este un valor que entra en el rango reportado para razas lecheras como la 
Holstein (Rodríguez et al., 2001). Las vacas grandes son superiores al resto de los 
grupos en la mayoría de las variables morfométricas, sin embargo, a pesar de que 
su ICL (96.55) les confiere una notable aptitud lechera, también su IC (72.83) indica 
una buena aptitud cárnica (Rodríguez et al., 2001). Una posible explicación de este 
hecho es la constante selección a la que se han sometido estas vacas a lo largo del 
tiempo a fin de llevar una producción combinada de leche y carne, ya que son 
animales mestizos doble propósito. A manera de conclusión de puede decir que 
existen diferencias en la conformación corporal de vacas doble propósito, que les 
confiere una mayor o menor aptitud lechera o cárnica, sin embargo, la conformación 
corporal de las vacas grandes en esta población es la que favorece tanto la 
producción de leche como la de carne. 
 
Cuadro 3. Medias, desviación estándar y coeficiente de variación de los tres grupos 
morfométricos encontrados 
 Vacas pequeñas 
(n=867; 50.5%) 
Vacas medianas 
(n=391; 22.8%) 
Vacas grandes 
(n=459; 26.7%) 
Variable Media SD CV Media SD CV Media SD CV 
ACAD 136.21 5.23 3.84 139.14 5.15 3.70 143.69 4.73 3.29 
ACRU 129.87 5.03 3.87 132.02 4.63 3.51 136.85 4.60 3.36 
PROF 64.06 3.79 5.92 69.89 4.18 5.99 71.46 4.54 6.34 
ANCAD 52.55 3.35 6.37 48.89 2.85 5.83 53.33 3.10 5.82 
ANESC 43.03 3.45 8.02 39.57 3.12 7.90 44.00 3.44 7.81 
L 134.47 6.90 5.13 153.50 7.20 4.69 141.65 12.00 8.48 
PT 189.41 9.47 4.99 185.00 7.23 3.91 194.52 8.71 4.48 
IC 71.10 3.88 5.46 83.05 4.17 5.02 72.83 5.29 7.27 
ICL 76.32 13.64 17.88 86.12 4.71 5.46 96.55 8.79 9.11 
 
LITERATURA CITADA 
1. CSTAT. 1989. Programa para el procesamiento y análisis estadístico de 
datos de microcomputadores. Servicio Informativo CIRAB. Montpellier, 
Francia. 
2. Johnson, D.E. 2000. Métodos multivariados aplicados al análisis de datos. 
International Thomson Editores. México. 
3. Rodríguez, M.; Fernández, G.; Silveira, C. y Delgado, J.V. 2001. Estudio 
étnico de los bovinos criollos del Uruguay: 1. Análisis biométrico. Ach. Zootec. 
50:113-118. 
 
 
143 
 
(GFR-28C) COMPARACIÓN DE MODELOS PARA ESTIMAR PARÁMETROS 
GENÉTICOS DE HABILIDAD MATERNA EN VACAS BRAHMAN REGISTRADAS 
 
Gonzalo Martínez G. 
 
Universidad Central de Venezuela, Facultad de Agronomía, Instituto y Departamento 
de Producción Animal 
 
RESUMEN 
Para comparar cuatro modelos animal univariados para habilidad materna (HM) se 
utilizaron 13192 pesos al destete ajustado a los 205 (P205) de 16 rebaños Brahman 
registrados, en Venezuela. Todos os animales fueron mantenidos en pasturas 
cultivadas y los becerros permanecían con sus madres hasta el destete. Los 
modelos incluyeron como efectos fijos: hato-año-mes de nacimiento y edad de 
madre-sexo del becerro, cambiando solamente en la parte aleatoria: el modelo 1, 
correspondió a un modelo animal más sencillo que solo incluyó el efecto aditivo del 
animal (a); el modelo 2, fue similar al 1, pero incluyó además el efecto ambiental 
permanente de la vaca (p), el modelo 3 fue similar al 2, pero se adicionó el efecto 
aditivo materno (m), el modelo 4 fue similar al 3, pero incorporó adicionalmente el 
efecto ambiental permanente de la madre (c). La prueba de la razón de verosimilitud 
(PRV) fue utilizada para comparar el modelo 1 con los otros. Los resultados 
demostraron la necesidad de incorporar en las evaluaciones de HM el efecto aditivo 
directo y ambiental permanente del animal (P < 0.03), en vista de que la varianza 
aditiva directa se reduce en 46.04, 38.78 y 57.10 % con la inclusión del p, 
comparando el modelo 1 con los modelos 2, 3 y 4. Los parámetros genéticos de HM 
con el modelo 2: índice de herencia directa: 0.14 (0.02); proporción de la varianza 
debido al componente ambiental permanente 0.13 (0.02) y la repetibilidad 0.28 
(0.04). Se concluye que es importante incorporar el componente ambiental 
permanente en futuras evaluaciones genéticas. 
 
Palabras Clave: peso al destete, modelo animal, heredabilidad, repetibilidad, 
bovinos de carne. 
 
COMPARISON OF MODELS TO ESTIMATE GENETIC PARAMETERS OF 
MATERNAL ABILITY IN REGISTERED BRAHMAN COWS. 
 
ABSTRACT 
To compare four univariate animal models for maternal ability 113182 weaning 
weights adjusted at 205 d (P205) of 16 Brahman registered herds, in Venezuela 
were used. All animals were kept on improved pasture and calves stayed full time 
with their dams until weaning. The models included as fixed effects: herd-year-month 
of birth and age of mother-sex of the calf, changing only in the random part: the 
model 1 included only animal additive direct effect; model 2 was similar to 1 but 
adding the maternal permanent environmental effect, model 3 was similar to 2 but 
the maternal additive genetic effect was added, model 4 was similar to 3, but it 
incorporated also the maternal permanent environmental effect. The likelihood ratio 
test was used to compare model 1 to the others. The results showed the need to 
incorporate in the genetic evaluation of HM the additive direct and permanent 
environmental of the animal effects (P <0.03) due to the reduction of the additive 
genetic variance in 46.04, 38.78 y 57.10 % with the addition of p, when comparing 
144 
 
model 1 with 2, 3 y 4, respectively. The genetics parameters for HM from model 2 
were: direct heritability 0.14 (0.02); proportion of the variation due to permanent 
environmental of the animal 0.13 (0.02) and the repeatability 0.28 (0.04). 
 
Key words: weaning weight, animal model, heritability, repeatability, beef cattle. 
 
INTRODUCCIÓN 
Los sistemas de producción de carne están ampliamente distribuidos en el país, y 
ocupan en la generalidad de los casos áreas que difícilmente pueden ser utilizadas 
por otros rubros agropecuarios. Es bien conocido que el éxito productivo de estos 
sistemas se basa en principalmente en un actor determinante del proceso 
productivo como lo es la vaca, ya que representa el mayor costo de mantenimiento y 
que depende de su fertilidad y su habilidad materna para mantenerse el rebaño y no 
ser descartada. Existe muy poca información sobre los parámetros genéticos de 
habilidad materna por lo que se propuso como objetivo de la presente investigación 
comparar cuatro modelos de evaluación genética para estimar estos parámetros en 
vacas Brahman registradas en Venezuela. 
 
MATERIALES Y MÉTODOS 
Se recopiló información histórica de un total de 16 hatos de vacunos Brahman de la 
base de datos de la Asociación Venezolana de Criadores de Cebu (ASOCEBU) que 
se encuentran distribuidos en nueve estados del país Los animales fueron criados a 
pastoreo exceptuando aquellos destinados a las exposiciones (Ferias) los cuales no 
fueron incluidos en el presente trabajo. Todos los animales reciben sales y 
minerales ad libitum y con acceso a agua permanentemente. El plan sanitario 
incluyó el tratamiento del recién nacido, las vacunaciones rutinarias de ley, así como 
particulares para cada hato y varios tratamientos antiparasitarios externos e internos 
durante el año. La base de datos contó 13182 pesos al destete ajustado a los 205 d 
(P205) medido en los hijos de las vacas como indicador de la habilidad materna 
(HM), la cual tenía las siguientes características: promedio de peso 188.51 kg, 
35066 animales en el pedigrí, 813 padres con 16.21 hijos(as), 6319 vacas con un 
promedio 2.08 hijos(as). Se consideró dos grupos de contemporáneos: el primero 
fue aquellos animales de un mismo hato que nacieron en un mismo año y mes y el 
segundo los animales