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<p>do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida</p><p>consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;</p><p>VII. dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da</p><p>União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais</p><p>entidades controladas pelo Poder Público federal;</p><p>VIII.dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de</p><p>crédito externo e interno;</p><p>IX. estabelecer limites globais e condições para o montante da</p><p>dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios.</p><p>Atribuições do Senado Federal em matéria de Crédito Público – art. 52 CF</p><p>Art. 151: É vedado à União:</p><p>II. tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos</p><p>Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos,</p><p>em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes.</p><p>Princípio da Uniformidade Tributária das obrigações da dívida pública</p><p>É uma atribuição do Senado Federal em relação ao Crédito Público:</p><p>a) Sabatinar magistrados para ocupar cargos em tribunais superiores.</p><p>b) Estabelecer alíquotas máximas do imposto sobre a propriedade de veículos automotores.</p><p>c) Aprovar chefes de missão diplomática.</p><p>d) Estabelecer limites globais da dívida mobiliária dos Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>e) Eleger membros do Conselho da República.</p><p>Interatividade</p><p>É uma atribuição do Senado Federal em relação ao Crédito Público:</p><p>a) Sabatinar magistrados para ocupar cargos em tribunais superiores.</p><p>b) Estabelecer alíquotas máximas do imposto sobre a propriedade de veículos automotores.</p><p>c) Aprovar chefes de missão diplomática.</p><p>d) Estabelecer limites globais da dívida mobiliária dos Estados, Distrito Federal e Municípios.</p><p>e) Eleger membros do Conselho da República.</p><p>Resposta</p><p> Está englobado no rol do estudo da ciência das finanças o orçamento público, como destaca</p><p>o prof. Kyoshi Harada na seguinte lição: “a ciência das finanças tem por objeto o estudo</p><p>teórico da atividade financeira do Estado, que se desdobra em Receita, Despesa, Orçamento</p><p>e Crédito Público, visando municiar o agente público de elementos necessários à formulação</p><p>da política financeira do Estado” (Curso de Direito Financeiro e Tributário. 30. ed. São Paulo:</p><p>Atlas, 2021).</p><p> O orçamento é uma lei em que há uma previsão da receita pública e fixação da despesa.</p><p>Orçamento Público</p><p>Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:</p><p>I. o plano plurianual;</p><p>II. as diretrizes orçamentárias;</p><p>III. os orçamentos anuais.</p><p>Leis orçamentárias – Art. 165 da CF</p><p> Aspecto político: os representantes da sociedade, reunidos conforme o poder político de</p><p>cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios) estimam as receitas e direcionam</p><p>as despesas, o que reflete um plano de ação do Governo.</p><p> Aspecto econômico: acaba direcionando a política econômica global do Estado (art. 3º –</p><p>II da CF: garantir o desenvolvimento nacional é um objetivo da República, como também</p><p>reduzir as desigualdades sociais e regionais).</p><p>Orçamento</p><p> Da Exclusividade: a lei orçamentária não conterá dispositivos estranhos ao tema orçamento</p><p>(art. 165 § 8º CF).</p><p> Da Programação: o orçamento está ligado aos planos de ação governamental e deve ter</p><p>conteúdo e formal de programação (art. 48 – II e IV, art. 165 § 4º da CF).</p><p>Princípios Orçamentários</p><p> Da Anualidade: período anual do orçamento (art. 48-II, art. 165-III e § 5º e art. 166 CF.</p><p>Exercício financeiro está previsto na Lei n. 4.320/64).</p><p> Da Legalidade: lei como fruto da casa legislativa que segue prescrições constitucionais (Art.</p><p>5º-II, Art. 37, Art. 48 – II e IV, Art. 165, Art. 166, 167 – I, IV, V, VI e IX da CF).</p><p>Princípios Orçamentários</p><p> Da Transparência Orçamentária: a lei deve ser acompanhada de demonstrativo</p><p>regionalizado do seu efeito. É um princípio estruturante do Estado Democrático de Direito e</p><p>relevante para o exercício da cidadania e controle e fiscalização do gasto público (Art. 165 §</p><p>6º da CF).</p><p> Da Unidade: não é documental, mas de orientação política, articulado em princípio da</p><p>programação. A finalidade é permitir a verificação do equilíbrio orçamentário (art. 165 – I, II e</p><p>II do § 5º da CF).</p><p>Princípios Orçamentários</p><p> Da Universalidade: com a inclusão de todas as rendas e despesas do Estado, incluindo o</p><p>orçamento dos três poderes e da Seguridade Social. O objetivo é evitar que receitas e</p><p>despesas escapem da autorização legislativa (art. 165 § 5º CF).</p><p> Da Especialidade dos Incentivos Fiscais: exige-se uma lei específica para tratar do</p><p>assunto de incentivos fiscais, pois haverá uma não receita, o que frustrará a realização da</p><p>despesa, e isso precisa ser aprovado por lei em razão mesmo do princípio da República que</p><p>exige responsabilidade (art. 150 § 6º da CF).</p><p>Princípios Orçamentários</p><p>Da Responsabilidade da Gestão Fiscal: decorre do art. 1º §1º, da Lei Complementar 101 de</p><p>2000, deve haver eficiência e não renúncia fiscal:</p><p> §1º: A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que</p><p>se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,</p><p>mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a</p><p>limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal,</p><p>da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito,</p><p>inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.</p><p>Princípios Orçamentários</p><p> Da Publicidade Orçamentária: art. 37 “caput” e Art. 166 § 7º da CF: a publicidade é</p><p>mandamento para informação e controle da gestão pública.</p><p> Da Não Vinculação da Receita de Imposto: Art. 167 – IV CF, é vedada essa vinculação a</p><p>órgão, fundo ou despesa, ressalvada a destinação para as áreas de saúde e educação.</p><p>Princípios Orçamentários</p><p> Lei orçamentária – Plano Plurianual: necessidades ditadas pela política governamental.</p><p>Programação econômica direcionada à ação de governo para vários setores de atividade.</p><p> Art. 165 § 1º da CF: a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,</p><p>as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital</p><p>e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.</p><p> Vide Lei n. 13.971/2019 sobre Plano Plurianual da União (2020 a 2023).</p><p>Lei Orçamentária – Plano Plurianual</p><p> Art. 165 § 2º CF: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da</p><p>administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas</p><p>metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração</p><p>da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá</p><p>a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.</p><p> Lei n. 14.436/2022 sobre as diretrizes para elaboração de lei orçamentária de 2023 da União.</p><p>Lei Orçamentária – Lei de Diretrizes Orçamentárias</p><p>Art. 165 § 5º da CF: 5º A lei orçamentária anual compreenderá:</p><p>I. o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da</p><p>administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo</p><p>Poder Público;</p><p>II. o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,</p><p>detenha a maioria do capital social com direito a voto;</p><p>III. o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela</p><p>vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações</p><p>instituídos e mantidos pelo Poder Público.</p><p>Lei Orçamentária – Orçamento anual</p><p>A Lei n. 14.822, de 22.01.2024,</p><p> lei do orçamento anual da União, estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício</p><p>financeiro de 2024 em R$ 5.566.284.810.373,00.</p><p>Orçamento anual da União</p><p> Art. 70 da CF: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da</p><p>União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,</p><p>economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo</p><p>Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno</p><p>de cada Poder.</p><p>Fiscalização e Controle do Orçamento</p><p>É aquele realizado internamente por cada “poder” com a finalidade de:</p><p>I. avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;</p><p>II. comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão</p><p>orçamentária, financeira e patrimonial;</p><p>III. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias.</p><p> Importante: § 1º do art. 74 da CF: Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem</p><p>conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de</p><p>Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.</p><p>Controle Interno do Orçamento</p><p>Exercido pelo Congresso Nacional: art. 49-X e Art. 70 CF.</p><p> Art. 71 CF, o controle externo é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.</p><p> Lei n. 8.443/1992 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União.</p><p> Art. 75 CF: regras do TCU na CF também se aplicam a Estados e Municípios (SP e RJ).</p><p>Controle Externo do Orçamento</p><p> Está previsto no §2º do art. 74 da CF: “Qualquer cidadão, partido político, associação ou</p><p>sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades</p><p>perante o Tribunal de Contas da União”.</p><p> Exercício da cidadania.</p><p> Direito de petição (art. 5º XXXIV da CF).</p><p>Controle Privado</p><p> Órgão autônomo e independente que controla a legalidade dos atos decorrentes de</p><p>execução orçamentária. Não integra o Poder Judiciário. Art. 71 da CF.</p><p>Características:</p><p>a) Auxiliar do Poder Legislativo;</p><p>b) Desempenha atividade contenciosa, fiscalizadora, preventiva ou repressiva.</p><p>Tribunal de Contas</p><p> A Lei Complementar n. 101 de 04.05.2000 disciplina os arts. 163 e 169 da CF.</p><p> Regis Fernandes de Oliveira diz que essa lei “veio sanar espaço punitivo contra o mau</p><p>administrador público. Estabelece requisitos imprescindíveis no âmbito financeiro público,</p><p>para o cumprimento pelos administradores. O político que gerencia o ente estatal como se</p><p>fosse coisa sua passará a ter problemas sérios. O desequilíbrio orçamentário, o gasto</p><p>excessivo com pessoal, as operações irresponsáveis de crédito, o descuido com o</p><p>patrimônio público, tudo passa a ser fiscalizado e sancionado pela nova lei”.</p><p>(Responsabilidade fiscal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 17)</p><p>Responsabilidade Fiscal</p><p>Não é considerado um princípio constitucional orçamentário:</p><p>a) Irretroatividade.</p><p>b) Legalidade.</p><p>c) Transparência.</p><p>d) Anualidade.</p><p>e) Responsabilidade da gestão fiscal.</p><p>Interatividade</p><p>Não é considerado um princípio constitucional orçamentário:</p><p>a) Irretroatividade.</p><p>b) Legalidade.</p><p>c) Transparência.</p><p>d) Anualidade.</p><p>e) Responsabilidade da gestão fiscal.</p><p>Resposta</p><p> BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense,</p><p>1969. p. 81.</p><p> BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 08 maio</p><p>2024.</p><p> HARADA, Kyoshi. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2023.</p><p> OLIVEIRA, Regis Fernandes. Responsabilidade fiscal. 2. ed. São Paulo: Revista dos</p><p>Tribunais, 2002.</p><p>Referências</p><p>ATÉ A PRÓXIMA!</p>Orçamento anual da União
 Art. 70 da CF: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno
de cada Poder.
Fiscalização e Controle do Orçamento
É aquele realizado internamente por cada “poder” com a finalidade de:
I. avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;
II. comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial;
III. exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias.
 Importante: § 1º do art. 74 da CF: Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de 
Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
Controle Interno do Orçamento
Exercido pelo Congresso Nacional: art. 49-X e Art. 70 CF.
 Art. 71 CF, o controle externo é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
 Lei n. 8.443/1992 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União.
 Art. 75 CF: regras do TCU na CF também se aplicam a Estados e Municípios (SP e RJ).
Controle Externo do Orçamento
 Está previsto no §2º do art. 74 da CF: “Qualquer cidadão, partido político, associação ou 
sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades 
perante o Tribunal de Contas da União”.
 Exercício da cidadania.
 Direito de petição (art. 5º XXXIV da CF).
Controle Privado
 Órgão autônomo e independente que controla a legalidade dos atos decorrentes de 
execução orçamentária. Não integra o Poder Judiciário. Art. 71 da CF.
Características: 
a) Auxiliar do Poder Legislativo;
b) Desempenha atividade contenciosa, fiscalizadora, preventiva ou repressiva.
Tribunal de Contas
 A Lei Complementar n. 101 de 04.05.2000 disciplina os arts. 163 e 169 da CF. 
 Regis Fernandes de Oliveira diz que essa lei “veio sanar espaço punitivo contra o mau 
administrador público. Estabelece requisitos imprescindíveis no âmbito financeiro público, 
para o cumprimento pelos administradores. O político que gerencia o ente estatal como se 
fosse coisa sua passará a ter problemas sérios. O desequilíbrio orçamentário, o gasto 
excessivo com pessoal, as operações irresponsáveis de crédito, o descuido com o 
patrimônio público, tudo passa a ser fiscalizado e sancionado pela nova lei”. 
(Responsabilidade fiscal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 17)
Responsabilidade Fiscal
Não é considerado um princípio constitucional orçamentário: 
a) Irretroatividade.
b) Legalidade.
c) Transparência.
d) Anualidade.
e) Responsabilidade da gestão fiscal.
Interatividade
Não é considerado um princípio constitucional orçamentário: 
a) Irretroatividade.
b) Legalidade.
c) Transparência.
d) Anualidade.
e) Responsabilidade da gestão fiscal.
Resposta
 BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 
1969. p. 81.
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 08 maio 
2024.
 HARADA, Kyoshi. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2023.
 OLIVEIRA, Regis Fernandes. Responsabilidade fiscal. 2. ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2002.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!