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<p>Ensino Fundamental - Anos Iniciais</p><p>Área: Arte e Educação Física</p><p>Componente: Educação Física</p><p>1 ddni.1lov-APAC_ACISIF ÕA̧CACUDE-ATSIUQNOC A-APAC-DLNP-3D 06/12/2021 16:29</p><p>Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo</p><p>(Unifesp). Licenciado em Pedagogia pela Universidade Nove de</p><p>Julho (Uninove-SP). Licenciado em Educação Física pela Faculdade de</p><p>Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Autor de material didático</p><p>de Educação Física para Ensino Fundamental e Ensino Médio.</p><p>Doutor em Educação pela Universidade Nove de Julho (Uninove-</p><p>SP). Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo</p><p>(Unifesp). Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade de</p><p>Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Especialista em Docência</p><p>Universitária na área de Educação pela Universidade Nove de Julho</p><p>(Uninove-SP). Licenciado em Educação Física pela Faculdade de</p><p>Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Licenciado em Pedagogia pela</p><p>Universidade Nove de Julho (Uninove-SP). Professor de Ensino Superior</p><p>de Práticas Pedagógicas no curso de Educação Física. Autor de material</p><p>didático de Educação Física para Ensino Fundamental e Ensino Médio.</p><p>Educadora, escritora e artista visual. Doutora em Educação, Arte</p><p>e História da Cultura (Mackenzie-SP), mestre em Artes Visuais</p><p>(Unesp-SP) e licenciada em Educação Artística (UMC-SP), com</p><p>especialização em Antropologia (FESPSP) e em Arte-Educação (USP-SP).</p><p>É ilustradora, autora de livros didáticos e de propostas para a formação de</p><p>educadores. Também atua na assessoria de projetos educativos e culturais</p><p>e em atualização e implantação de currículos em Educação Infantil, Ensino</p><p>Fundamental e Educação para Jovens e Adultos. Sua produção literária já</p><p>foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.</p><p>Educador, escritor, ator e diretor teatral. Mestre em Ensino de</p><p>Ciências (Unicsul-SP), licenciado em Pedagogia (Unicastelo-SP) e em</p><p>Psicologia (UBC-SP), com especialização em Sociologia (FESPSP).</p><p>É autor de diversos livros de Arte, com foco na linguagem teatral.</p><p>Também é assessor em propostas curriculares, pesquisador e docente</p><p>universitário na área de teatro. Sua produção literária já foi honrada</p><p>com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.</p><p>Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História da Música</p><p>e Musicologia pela Universidade de Paris IV (Sorbonne) e professor</p><p>titular pela Escola de Música da UFMG. Foi vice-presidente da</p><p>Associação Brasileira de Educação Musical (Abem). É membro</p><p>permanente do Conselho Assessor da Cátedra Livre de Pensamento</p><p>Pedagógico Musical Latino-Americano (Universidad Nacional de las</p><p>Artes, Buenos Aires), conferencista, consultor e autor de publicações</p><p>sobre Musicologia e Educação Musical Contemporânea. Sua produção</p><p>já recebeu indicação ao Prêmio Jabuti.</p><p>Educador, escritor, dançarino e artista multimídia. Mestre em</p><p>Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e licenciado em Educação</p><p>Artística (Famosp-SP). Foi professor em escolas públicas e privadas</p><p>e em universidades. Atuou como técnico e assessor em Secretarias</p><p>de Educação e como coordenador de ensino a distância na Fundação</p><p>Bienal de São Paulo. Foi consultor pedagógico na TV Cultura de São</p><p>Paulo e educador em ações de formação continuada de professores.</p><p>Sua produção já foi indicada ao Prêmio Jabuti.</p><p>1ª edição, São Paulo, 2021-</p><p>Ensino Fundamental - Anos Iniciais</p><p>Área: Arte e Educação Física</p><p>Componente: Educação Física</p><p>1 ddni.1lov-TNORF_ACIŚIF ÕA̧CACUDE-ATSIUQNOC A-APAC-DLNP-4D 07/12/2021 14:40</p><p>EDITORA FTD</p><p>Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP</p><p>CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300</p><p>Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970</p><p>www.ftd.com.br</p><p>central.relacionamento@ftd.com.br</p><p>Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,</p><p>desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>A conquista – Educação Física – Recurso Educacional Digital – 1o ao 5o ano</p><p>(Ensino Fundamental – Anos Iniciais)</p><p>Copyright © Luís Henrique Martins Vasquinho, Ricardo Yoshio Silveira Ribeiro,</p><p>Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari,</p><p>Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2021</p><p>Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira</p><p>Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas</p><p>Direção editorial adjunta Luiz Tonolli</p><p>Gerência editorial Natalia Taccetti</p><p>Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)</p><p>Bianca Balisa</p><p>Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)</p><p>Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca,</p><p>Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade</p><p>Gerência de produção e arte Ricardo Borges</p><p>Design Daniela Máximo (coord.)</p><p>Arte e produção Vinícius Fernandes (coord.)</p><p>Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga</p><p>Licenciamento de textos Erica Brambilla</p><p>Iconografia Jonathan Santos</p><p>Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)</p><p>A conquista [livro eletrônico] : arte e educação</p><p>física : 1o ao 5o ano : ensino fundamental :</p><p>anos iniciais / Luís Henrique Martins</p><p>Vasquinho... [et al.]. – 1. ed. – São Paulo :</p><p>FTD, 2021.</p><p>PDF</p><p>Outros autores: Ricardo Yoshio Silveira Ribeiro,</p><p>Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando</p><p>Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch</p><p>Área: Arte e Educação física</p><p>Componente: Educação física</p><p>ISBN 978-85-96-03247-6 (recurso educacional</p><p>digital professor)</p><p>1. Arte (Ensino fundamental) 2. Educação</p><p>física (Ensino fundamental) I. Vasquinho, Luís</p><p>Henrique Martins. II. Ribeiro, Ricardo Yoshio</p><p>Silveira. III. Ferrari, Solange dos Santos Utuari. IV.</p><p>Ferrari, Pascoal Fernando. V. Kater, Carlos Elias. VI.</p><p>Dimarch, Bruno Fischer.</p><p>21-90882 CDD-372.86</p><p>Índices para catálogo sistemático:</p><p>1. Educação física : Ensino fundamental 372.86</p><p>Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427</p><p>D2-EF-F1-1102-RED-G23-CRÉDITOS.indd 1D2-EF-F1-1102-RED-G23-CRÉDITOS.indd 1 20/12/21 16:3820/12/21 16:38</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Sumário</p><p>Carta ao professor..........................................................................................5</p><p>Instrumentos pedagógicos............................................................................6</p><p>Plano de desenvolvimento anual ...........................................................................6</p><p>Práticas de ensino na sala de aula..............................................................................8</p><p>Sequências didáticas...............................................................................................16</p><p>Sequência didática 1: Brincadeiras e jogos com materiais alternativos..........16</p><p>Sequência didática 2: Esportes de marca e precisão...........................................23</p><p>Sequência didática 3: Ginástica e o exercício da cidadania................................36</p><p>Sequência didática 4: Dança e a vida social e familiar.........................................50</p><p>Sequência didática 5: Movimento no trânsito: brincadeiras de rua...................60</p><p>Sequência didática 6: Saúde, esporte e consumo.................................................73</p><p>Sequência didática 7: Ginástica e a valorização dos idosos...............................92</p><p>Sequência didática 8: Dançar é para todos...........................................................108</p><p>Sequência didática 9: Lutas......................................................................................120</p><p>Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem..............131</p><p>Produção de relatórios................................................................................................131</p><p>Indicadores do acompanhamento da aprendizagem...........................................133</p><p>Catálogo dos audiovisuais..........................................................................142</p><p>– Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>27</p><p>wirestock/Freepik.com</p><p>Jogo de shuffleboard.</p><p>Bernar Borges/Wikimedia.org</p><p>Campeonato de shuffleboard.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>28</p><p>Apresente os vídeos Shuffleboard: um jogo de força, precisão e estratégia e Você</p><p>sabe o que é shuffleboard?, disponíveis nos links a seguir, para que os alunos possam</p><p>observar as características da modalidade. Peça que analisem os movimentos realizados</p><p>pelos jogadores e imaginem em que espaço da escola poderia acontecer uma prática com</p><p>discos.</p><p>• SHUFFLEBOARD: um jogo de força, precisão e estratégia. Vídeo (ca. 2min).2017.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=aKCRxy9Az8k&ab_channel=tvbrasil. Acesso</p><p>em: 13 dez. 2021.</p><p>• VOCÊ sabe o que é shuffleboard? TV Brasil. 2017. Vídeo (ca. 3 min). Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=o1_iQS82tEE&ab_channel=tvbrasil. Acesso em:</p><p>13 dez. 2021.</p><p>Informe aos alunos que parte da preparação da atividade prática da aula seguinte é</p><p>criarem juntos uma lista com regras que deverão ser seguidas sobre o que consideram</p><p>"dentro e fora" da zona de pontuação e o uso apropriado da vassoura ou do rodo para evitar</p><p>acidentes. Mas, para que entendam o conceito de "dentro e fora", escreva as palavras na</p><p>lousa e aproveite para desenvolver a consciência fonológica e fonética dos alunos ao soletrar</p><p>as palavras dentro e fora apontando para cada uma das letras. Em seguida, peça que a turma</p><p>as soletre coletivamente enquanto você aponta para as letras. Pergunte sobre o que pode</p><p>ser considerado "dentro e fora" no caso do shuffleboard.</p><p>Agora, peça que elaborem algumas regras oralmente e registre-as em um quadro de</p><p>cartolina afixado na parede próxima ao espaço em que a atividade será realizada, de modo</p><p>que você possa reler as regras, caso necessário, sempre apontando para a palavra escrita</p><p>na cartolina. Leia-as em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o</p><p>cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades.</p><p>Aula 4: Atividade prática: shuffleboard</p><p>Inicie a aula perguntando aos alunos do que se lembram sobre o shuffleboard e</p><p>retome as regras registradas na aula anterior. Convide-os a experimentar o jogo.</p><p>Desenhe várias miniquadras com 6 metros de comprimento e 1 metro de largura e</p><p>um triângulo de cada lado. No jogo original, há em cada triângulo marcações com</p><p>pontuações. Sugerimos que, para alunos do 1º ano, seja apresentado o jogo com regras</p><p>menos complexas, razão pela qual se deve considerar a possibilidade de rever as</p><p>pontuações. Veja a seguir uma quadra padrão de shuffleboard.</p><p>Bernar/Wikimedia.org</p><p>Quadra padrão de shuffleboard.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=aKCRxy9Az8k&ab_channel=tvbrasil</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=o1_iQS82tEE&ab_channel=tvbrasil</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>29</p><p>Relembre-os de todos os objetos utilizados, explique novamente como devem estar</p><p>dispostos e que o objetivo do jogo é utilizar o rodo ou a vassoura para empurrar o disco para</p><p>dentro do triângulo que está no campo oposto do outro jogador.</p><p>Em seguida, organize os alunos nas extremidades de cada uma das miniquadras.</p><p>Posicione-os atrás de linhas previamente marcadas no solo e inicie a atividade. Deixe que</p><p>manipulem os materiais para que possam criar as estratégias para acertar o alvo. Lembre-</p><p>-os do uso apropriado da força para atingir o alvo. Incentive-os a usar o rodo ou vassoura</p><p>para empurrar o disco, explorando a ambidestria.</p><p>Lembre-os de que não há vencedores e perdedores e de que o objetivo é acertar o</p><p>alvo. É também necessário utilizar estratégias de demonstração de igualdade entre os</p><p>gêneros, atuando com a escuta atenta para garantir a participação das meninas nas</p><p>atividades e relembrando a turma que tanto meninos quanto meninas necessitam</p><p>desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano e que ser menino ou menina não</p><p>interfere no desenvolvimento dessas estruturas.</p><p>Sugerimos aproximadamente 30 minutos para a experimentação.</p><p>Depois da prática, organize os alunos sentados em roda e reserve tempo o bastante</p><p>para que relatem as impressões e percepções sobre os movimentos realizados de segurar e</p><p>de empurrar e o uso apropriado da força para acertar o alvo. Comente sobre a importância</p><p>que esses movimentos têm no esporte, mas ressalte que eles também são fundamentais e</p><p>estão presentes no nosso dia a dia. Caso não ofereçam exemplos, forneça alguns. Ressalte</p><p>a importância de todos participarem independentemente do resultado. Mostre a relevância</p><p>do trabalho coletivo para realizar a atividade de forma harmoniosa. Por fim, enfatize a</p><p>importância das regras e o cumprimento delas para evitar acidentes.</p><p>Ao final, peça que cada aluno escreva na lousa uma palavra que defina “o que</p><p>aprendeu na aula”. Se necessário, ajude-os soletrando a palavra que escolheram escrever.</p><p>Realize, se possível, o registro fotográfico das experimentações propostas e das</p><p>palavras escritas na lousa pelos alunos, o que funcionará como documento para avaliar a</p><p>trajetória da turma.</p><p>Mantenha as suas anotações sobre o desenvolvimento de cada um deles nas aulas.</p><p>Faça apontamentos sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre</p><p>o tema desenvolvido, assim como também daqueles alunos que tiveram maior ou menor</p><p>dificuldade no cumprimento das regras e na realização dos movimentos de segurar e</p><p>empurrar.</p><p>Para a casa</p><p>Imprima previamente e entregue aos alunos a atividade a seguir. Registre o prazo para</p><p>entrega da tarefa.</p><p>• ESCOLHA E DESENHE UM OBJETO QUE FOI UTILIZADO NO SHUFFLEBOARD.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>30</p><p>Aula 5: Conhecer e praticar a bocha</p><p>Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o</p><p>tema da aula. Pergunte se conhecem e já assistiram a uma competição esportiva de bocha.</p><p>Comente sobre as características do jogo. Explique que a bocha é uma modalidade esportiva</p><p>bem antiga e que, no Brasil, muitas pessoas a praticam em clubes, associações, parques e</p><p>praças. Convide-os a experimentar os movimentos.</p><p>Para prepará-los para a atividade prática, oriente-os na criação de uma lista de regras</p><p>que deverão ser seguidas para evitar desentendimentos e que contribuam com a</p><p>manutenção de uma relação harmoniosa entre eles, organizar a ordem de lançamento.</p><p>Estimule-os a pensar sobre como proceder para ter uma atitude respeitosa e evitar</p><p>desentendimentos. Peça que elaborem algumas regras e atue como escriba, registrando-as</p><p>em uma folha de cartolina a ser afixada na parede próxima ao local em que as atividades</p><p>acontecerão. Leia em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento</p><p>das regras para o bom desenvolvimento das atividades.</p><p>É também necessário utilizar estratégias de demonstração de igualdade entre os</p><p>gêneros, atuando com a escuta atenta para garantir a participação das</p><p>meninas nas</p><p>atividades e relembrando a turma que tanto meninos quanto meninas necessitam</p><p>desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano e que ser menino ou menina não</p><p>interfere no desenvolvimento dessas estruturas.</p><p>Disponha de um espaço amplo ou quadra. Divida os alunos em dois grupos que</p><p>deverão permanecer posicionados em lados opostos, lado a lado e atrás de linhas</p><p>previamente marcadas no solo. Inicie a atividade explorando diferentes situações de</p><p>experimentação de lançamento da bola, rolando sem e/ou com quicar no solo. Veja a seguir</p><p>algumas possibilidades:</p><p>Atividade prática 1: lançamento da bola</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role</p><p>até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 recebe-a com as duas mãos, a segura e</p><p>a lança para o grupo 1.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão não dominante de forma que</p><p>role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com as duas mãos, a</p><p>segura e a lança para o grupo 1.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role</p><p>até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a segura</p><p>e a lança para o grupo 1.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role</p><p>até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão não dominante, a</p><p>segura e a lança para o grupo 1.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>31</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com ambas as mãos a bola de forma que</p><p>role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com ambas as mãos, a</p><p>segura e a lança para o grupo 1.</p><p>Incentive os alunos a explorarem outras situações e possibilidades de lançamento.</p><p>Coloque vários cones lado a lado, entre os dois grupos. O objetivo agora será acertar o alvo.</p><p>O cone deve ser posicionado próximo dos grupos, a aproximadamente 2 metros. Aumente</p><p>gradativamente a distância de lançamento, conforme verificar que estão se sentindo mais</p><p>confiantes.</p><p>Atividade prática 2: prova da bocha</p><p>Proponha um acréscimo de regras para esta nova situação. Por exemplo, quem</p><p>acertou e derrubou o cone deverá posicioná-lo corretamente para o colega realizar a</p><p>atividade.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante a bola, rolando-a,</p><p>tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a</p><p>segura e a lança tentando acertá-lo também.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão não dominante a bola, rolando-</p><p>-a, tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a</p><p>segura e a lança tentando acertá-lo também.</p><p>• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com as duas mãos a bola, rolando-a,</p><p>tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a</p><p>segura e a lança tentando acertá-lo também.</p><p>Incentive-os a explorar diferentes possibilidades de movimentação de locomoção;</p><p>individualmente, em duplas, em trios e em grupo. Sugerimos reservar um tempo de 35</p><p>minutos para a experimentação.</p><p>Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização</p><p>das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões</p><p>e percepções sobre os movimentos realizados, bem como as dificuldades e facilidades. Peça</p><p>que exemplifiquem. Comente sobre a importância que esses movimentos têm no esporte e</p><p>diga que também são importantes e presentes no nosso cotidiano, inclusive em brincadeiras</p><p>e jogos. Ressalte a importância de todos terem participado de forma igualitária. Por fim,</p><p>enfatize a valorização das regras para que fossem evitados desentendimentos. Elogie</p><p>condutas e atitudes positivas que tenha verificado na relação entre os alunos.</p><p>Para a casa</p><p>Imprima previamente e distribua aos alunos a tarefa a seguir. Estabeleça um prazo de</p><p>entrega da atividade.</p><p>• CIRCULE A IMAGEM QUE MAIS SE PARECE COM O ESPORTE QUE VOCÊ APRENDEU</p><p>NA AULA.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>32</p><p>Resposta: Alternativa A.</p><p>A)</p><p>MunicipalidadElBosque/Flickr.com</p><p>B)</p><p>karlyukav/Freepik.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>33</p><p>C)</p><p>jcomp/Freepik.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>34</p><p>D)</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Sugestões</p><p>• BOCHA, Ary da. Bocha. São Paulo: Clube de Autores, 2010.</p><p>Autobiografia na qual é contada a descoberta do esporte, ocorrida no clube 1º de maio,</p><p>na Vila Prudente. O autor relata a competição, a técnica e o refinamento tático</p><p>desenvolvido no clube.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>35</p><p>• DUARTE, Orlando. História dos esportes. São Paulo: Senac, 2019.</p><p>Livro no qual Orlando Duarte, importante jornalista esportivo, se dedica a contar a</p><p>história de modalidades esportivas mais difundidas, além de relatar curiosidades</p><p>daquelas menos conhecidas.</p><p>• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Sistema de classificação de esportes com base nos</p><p>critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e</p><p>objetivos táticos da ação. Revista Digital-Buenos Aires, v. 10, n. 71, 2004. Disponível em:</p><p>https://www.efdeportes.com/efd71/esportes.htm. Acesso em: 13 dez. 2021.</p><p>O autor apresenta um sistema de classificação dos esportes desenvolvido com base nos</p><p>critérios de cooperação, relação de oposição com o adversário e tipo de ambiente onde</p><p>se realiza a prática esportiva.</p><p>• GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARIDO, Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri Aparecido</p><p>Bássoli de (org.). Esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote:</p><p>badminton, peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol, atletismo. 2. ed. Maringá:</p><p>Eduem, 2017. Disponível em:</p><p>https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5169. Acesso em: 2 fev.</p><p>2022.</p><p>Coleção do Ministério do Esporte sobre as práticas corporais e a organização do</p><p>conhecimento desenvolvido para subsidiar professores envolvidos com o esporte</p><p>educacional, com foco nos esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de</p><p>rebote.</p><p>• OLIVEIRA, Saulo Neves; DOLL, Johannes. A carreira no lazer: uma possibilidade a partir</p><p>da perspectiva do serious leisure. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação</p><p>Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 19, n. 3, p. 293-331, 2016.</p><p>Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/1296. Acesso</p><p>em: 7 fev. 2022.</p><p>Artigo no qual os autores se propõem a divulgar cientificamente o conceito de carreira</p><p>no lazer, com base no conceito da perspectiva do lazer sério (PLS), proposto pelo</p><p>sociólogo canadense Robert A. Stebbins.</p><p>• STIGGER, Marco Paulo; SILVEIRA, Raquel da. A prática da "bocha" na Soeral: entre o jogo</p><p>e o esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 39-55, maio/ago 2004. Disponível em:</p><p>https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2839/1452. Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Nesse artigo, os autores investigam se a prática da bocha, vivenciada em tempo livre,</p><p>pela Sociedade Esportiva Recanto da Alegria (Soreal), se insere no contexto do jogo ou</p><p>do esporte. Os autores fizeram uso dessa realidade empírica para provocar a discussão</p><p>acerca das relações entre jogo e esporte.</p><p>https://www.efdeportes.com/efd71/esportes.htm</p><p>https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5169</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>36</p><p>Sequência didática 3: Ginástica e o exercício da</p><p>cidadania</p><p>A ginástica é uma prática corporal muito antiga, cuja finalidade é preparar as funções</p><p>orgânica e funcional de indivíduos para fins específicos. A ginástica geral, por sua vez,</p><p>compreende uma amálgama de diferentes tipos de ginástica e interfaces com outras</p><p>manifestações culturais, como dança, jogos, arte cênicas, folclore, entre outros, com diversas</p><p>finalidades, entre as quais: o autoconhecimento, a superação, a socialização, a busca do</p><p>bem-estar e da qualidade de vida.</p><p>Considerando que os conhecimentos aprendidos na escola devem possibilitar a</p><p>intervenção no meio em que os alunos vivem, nesta sequência didática o objetivo é</p><p>desenvolver aprendizagens sobre as ginásticas corporal e geral e estimular a interação dos</p><p>alunos com seus familiares para promover o incentivo mútuo da aquisição de hábitos</p><p>saudáveis e sociáveis.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Identificar, planejar, experimentar e fruir os elementos básicos da ginástica e da</p><p>ginástica geral.</p><p>• Praticar ginástica geral.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Identificar a flexibilidade de maneira individual e coletiva.</p><p>Aula 2: Atividade prática: alongamento individual e em duplas.</p><p>Aula 3: Identificar a força muscular de maneira individual e coletiva.</p><p>Aula 4: Atividade prática: aplicar força em movimentos.</p><p>Aula 5: Identificar o equilíbrio de maneira individual e coletiva.</p><p>Aula 6: Atividade prática: aplicar equilíbrio em movimentos.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica</p><p>e fonêmica.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 8, 9 e 10.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 2, 6 e 7</p><p>Habilidades: EF12EF07, EF12EF08, EF12EF09 e EF12EF10.</p><p>Materiais necessários: Colchão e/ou colchonete de ginástica.</p><p>Aula 1: Identificar a flexibilidade de maneira individual e coletiva</p><p>Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o que</p><p>eles entendem por ginástica. Explique que se pode classificar a ginástica em quatro tipos:</p><p>ginástica geral ou ginástica para todos, onde se exploram e compartilham as possibilidades</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>37</p><p>de expressão do corpo, como acrobacias; ginástica de condicionamento físico, que tem</p><p>como objetivo melhorar o rendimento e a condição física individual; ginástica de</p><p>conscientização corporal, que, por meio de movimentos suaves e lentos, combinado com o</p><p>trabalho de respiração, visa ao autoconhecimento e à percepção do corpo; ginástica de</p><p>competição, que entra como modalidade esportiva realizada por atletas em competições.</p><p>Apresente uma imagem com pessoas realizando alguns movimentos de ginástica.</p><p>Caso queira, pode-se utilizar a imagem a seguir.</p><p>pikisuperstar/Freepik.com</p><p>Exemplo de alguns movimentos de ginástica.</p><p>Pergunte se eles e/ou se alguém da família faz ou já fez algum tipo de ginástica. Peça</p><p>que expliquem como e onde os exercícios são feitos. Questione-os sobre quais sensações</p><p>podem ter quando fazem ginástica. Comente que existem vários tipos e finalidades de</p><p>ginástica e que elas exigem alguns cuidados. Peça que os alunos comentem o que pode</p><p>acontecer se não tomarem cuidado com relação ao corpo no movimento que for realizado.</p><p>Anote as respostas na lousa, em tópicos, e aproveite para trabalhar a consciência fonética e</p><p>fonológica dos alunos, soletrando as letras enquanto aponta para cada uma delas e, em</p><p>seguida, peça que a turma repita o processo de soletrar sem a sua ajuda.</p><p>Converse com os alunos sobre as regras que poderiam ser estipuladas para evitar</p><p>acidentes. Peça que elaborem algumas regras oralmente e registre-as em um quadro feito</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>38</p><p>em uma folha de cartolina a ser afixado em uma parede próxima ao espaço onde as</p><p>atividades acontecerão. Leia em voz alta para que todos possam acompanhar. Se considerar</p><p>viável, peça aos alunos que já conseguem juntar sílabas que acompanhem a leitura com</p><p>você. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades práticas da</p><p>próxima aula.</p><p>Aula 2: Atividade prática: alongamento individual e em duplas</p><p>Comece a aula relembrando as regras estipuladas na aula anterior. Para isso, refaça</p><p>a leitura das regras. Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada</p><p>aluno. Peça que procurem perceber atentamente as partes do corpo mais utilizadas e as</p><p>sensações corporais que as atividades vão propiciar.</p><p>Atividade prática 1: alongando</p><p>Permaneça num lugar onde todos os alunos possam ter uma boa visão de você.</p><p>Demonstre aos alunos alguns exercícios de alongamento, mantendo a posição escolhida de</p><p>20 a 30 segundos, e, em seguida, peça que reproduzam a posição com você. Explore a</p><p>amplitude articular lenta e gradativamente. Lembre-se de que o exercício não deve causar</p><p>dor, mas sim a percepção de que o segmento movimentado está alongado. Sugerimos um</p><p>tempo de experimentação aproximado de 35 minutos.</p><p>Atividade prática 2: alongando em duplas</p><p>Em seguida, proponha que repitam os movimentos de flexibilidade em duplas.</p><p>1. Sentados, mantendo joelhos flexionados e os pés se tocando, os companheiros</p><p>devem ficar de frente, apoiados com as mãos nos joelhos e forçando-os levemente para</p><p>baixo. Troque as situações.</p><p>2. Sentados de braços estendidos e de mãos dadas, mantenha as pernas estendidas</p><p>e afastadas, com os pés em contato com os pés do colega, flexione e estenda o tronco,</p><p>realizando um movimento de vai e vem.</p><p>3. Em pé, de frente e de mãos dadas, realize simultaneamente flexão do quadril atrás,</p><p>mantendo os joelhos estendidos.</p><p>4. Um dos alunos permanece de pé com as pernas afastadas enquanto o outro rasteja</p><p>por entre as pernas do que está em pé. Troque as situações.</p><p>Por fim, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização das</p><p>aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as sensações e</p><p>percepções sobre os movimentos realizados. Pergunte sobre os movimentos de ginástica</p><p>que mais gostaram de realizar. Questione-os sobre as regiões corporais mais utilizadas e se</p><p>sentiram alguma dor no braço, na perna ou no tronco.</p><p>Comente que a dor é um aviso importante do corpo sobre o movimento que está</p><p>sendo feito. Explique que os exercícios feitos são de ginástica de alongamentos. Comente</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>39</p><p>que existem diferenças de pessoas para pessoas, mas que todos precisam respeitar seus</p><p>limites e estar atentos aos avisos para não se machucar.</p><p>Ressalte a importância dos alongamentos para que o corpo fique flexível. Verifique se</p><p>os alunos têm conhecimento do termo, aproveitando para trabalhar o desenvolvimento de</p><p>vocabulário, um dos componentes essenciais para a alfabetização. Explique que todos os</p><p>movimentos realizados com o corpo têm um limite. Por exemplo, dificilmente alguém</p><p>conseguirá encostar as pontas dos seus dedos no antebraço, enquanto mantém o cotovelo</p><p>estendido. Isso acontece porque existe uma limitação de movimento na articulação do</p><p>punho, que conecta a mão com o antebraço. A capacidade de cada articulação (que conecta</p><p>uma parte do corpo a outra) é denominada flexibilidade.</p><p>Peça que os alunos digam por que os movimentos feitos nesta aula podem ser</p><p>considerados elásticos e flexíveis e certifique-se de que eles entenderam. Pergunte quais</p><p>movimentos exigem flexibilidade no dia a dia. Peça que citem exemplos do cotidiano.</p><p>Para casa</p><p>Comente que agora que aprenderam movimentos importantes de ginástica e</p><p>flexibilidade, podem colocá-los em prática com os familiares e amigos.</p><p>Deixe o recado a seguir, previamente impresso, colado no caderno dos alunos para</p><p>que realizem com seus familiares dois alongamentos que aprenderam na escola. Peça que</p><p>escolham os alongamentos de que mais gostaram. Explique que a participação deles nas</p><p>atividades fortalece conceitos que estão sendo compartilhados em aula sobre cidadania.</p><p>Avise que, na próxima aula, os alunos vão relatar a experiência.</p><p>• ESCOLHA UM LUGAR LEGAL E, COM ALGUÉM DA FAMÍLIA, FAÇA ALGUMAS DAS</p><p>POSIÇÕES DE GINÁSTICA REALIZADAS EM SALA DE AULA. LEMBRE-SE DE RESPEITAR</p><p>OS LIMITES DO CORPO.</p><p>Avaliação</p><p>Em seu caderno de anotações, registre as suas observações sobre o nível de</p><p>motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como</p><p>daqueles alunos que tiveram maior ou menor dificuldade na realização dos movimentos</p><p>propostos e no cumprimento das regras. Incentive que escrevam na lousa uma palavra que</p><p>representa o que aprenderam na aula. Faça também o registro fotográfico, que servirá de</p><p>apoio para a avaliação.</p><p>Nos próximos encontros, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos</p><p>familiares nas atividades sugeridas para serem realizadas em casa.</p><p>Aula 3: Identificar a força muscular de maneira individual e coletiva</p><p>Em sala de aula, reserve cerca de 20 minutos para explorar a relação entre o</p><p>aprendizado de ginástica da aula anterior e as práticas com os familiares. Certifique-se de</p><p>valorizar o momento da prática em casa e aproveite para perceber se algum aluno precisa</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>40</p><p>de suporte para estabelecer essa relação com os familiares. Pergunte aos alunos se já</p><p>puderam experimentar alguns movimentos de ginástica com seus familiares, se houver</p><p>condições, peça que expliquem com quem e quais exercícios fizeram. Questione-os sobre as</p><p>sensações que sentiram depois da aula de ginástica.</p><p>Converse com a turma, por aproximadamente 10 minutos, sobre o tema da aula.</p><p>Comente que, nesta aula, eles estudarão os movimentos de ginástica que exigem força.</p><p>Explique novamente que, como todos os exercícios, é importante tomar alguns cuidados.</p><p>Incentive os alunos a inferirem o que pode acontecer se aplicarmos muita força em uma</p><p>ação. Anote as respostas na lousa em formato de tópicos e, depois, leia-as devagar e</p><p>pausadamente para que os alunos visualizem as letras e sílabas e, se possível, incentive-os</p><p>a ler coletivamente uma segunda vez.</p><p>Leia para os alunos uma lista com regras para evitar acidentes. Se achar oportuno,</p><p>peça que criem outras regras que serão registradas em uma folha de cartolina fixada em</p><p>uma parede próxima ao espaço no qual as atividades acontecerão. Aproveite para trabalhar</p><p>o conhecimento alfabético, bem como a consciência fonológica e fonêmica ao soletrar as</p><p>letras das palavras que compõem a primeira regra estabelecida, apontando para cada uma.</p><p>Em seguida, peça que os alunos soletrem sem a sua ajuda. Mantenha o diálogo com o</p><p>professor alfabetizador caso reconheça ter alunos silábicos ou pré-silábicos. No lugar de</p><p>soletrar, leia pausadamente, dando ênfase às sílabas, e peça que repitam. Ao final, leia todas</p><p>as regras em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento delas</p><p>para o bom desenvolvimento das atividades.</p><p>Aula 4: Atividade prática: aplicar força em movimentos</p><p>Retome a conversa da aula anterior sobre a aplicabilidade da força em movimentos,</p><p>releia as regras com os estudantes e ressalte a necessidade de segui-las para evitar</p><p>acidentes.</p><p>Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada aluno. Peça</p><p>que procurem perceber atentamente as partes do corpo mais utilizadas e as sensações</p><p>corporais que as atividades vão propiciar.</p><p>Atividade prática 1: fazendo força</p><p>Posicione-se em um lugar no qual todos os alunos possam ter uma boa visão de você.</p><p>Demonstre os exercícios e, em seguida, peça que reproduzam a posição com você,</p><p>mantendo-a por aproximadamente 10 a 20 segundos. Reserve cerca de 30 minutos para</p><p>experimentação.</p><p>Sobre o colchão, permanecer nas seguintes posições:</p><p>• Prancha. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés</p><p>apoiados no solo.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>41</p><p>yanalya/Freepik.com</p><p>Menina realizando o movimento de prancha.</p><p>• Prancha invertida. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos</p><p>flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo.</p><p>yanalya/Freepik.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>42</p><p>Menina realizando o movimento de prancha invertida.</p><p>• Andar do jacaré. Prancha em deslocamento. Decúbito ventral, braços e pernas</p><p>estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo. Deslocar-se sobre o colchão.</p><p>• Andar do caranguejo. Prancha invertida. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas</p><p>com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Deslocar-se sobre</p><p>o colchão.</p><p>• Salto do sapo. Na posição grupada com joelhos flexionados, palma das mãos e pés</p><p>apoiados no solo. Deslocar-se saltando sobre o colchão.</p><p>• Salto do canguru. Em pé, saltar com os dois pés à frente sobre o colchão.</p><p>• Saltos verticais. Em pé, saltar em vertical com os dois pés sobre o colchão. Realizar</p><p>três saltos, dois dos quais devem ser pequenos; e o terceiro, alto.</p><p>• Saltos verticais. Em pé, saltar vertical com</p><p>½ giro de volta, com os dois pés, sobre o</p><p>colchão. Realizar três saltos, dos quais devem ser pequenos; e o terceiro. com ½ giro</p><p>de volta.</p><p>• Rolamento lateral. Deitado em decúbito dorsal, rolar de forma lateral sobre o colchão.</p><p>Atividade prática 2: fazendo força na esteira rolante</p><p>Organize os colchões formando uma fileira. Posicione os alunos deitados em decúbito</p><p>ventral sobre o colchão. O primeiro aluno da extremidade mais próxima a você deverá fazer</p><p>vários rolamentos laterais sobre o corpo dos demais colegas até chegar ao final da fileira,</p><p>permanecendo deitado e aguardando o restante dos alunos realizarem o movimento. O</p><p>próximo aluno que está deitado realiza os rolamentos sobre os colegas, e assim</p><p>sucessivamente, até que todos tenham passado. Lembre-os dos cuidados que devem ser</p><p>tomados ao realizar a prática: proteger a cabeça, por exemplo.</p><p>Atividade prática 3: recuperando as forças</p><p>Peça que os alunos se deitem sobre os colchões em decúbito dorsal, pernas</p><p>estendidas e braços no prolongamento do corpo; oriente-os a alongar os braços e as pernas,</p><p>depois apenas os braços e, por fim, apenas as pernas. Finalize com respirações profundas,</p><p>para que possam sentir o próprio corpo sobre o colchão.</p><p>Reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda em cima dos</p><p>colchões, peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados.</p><p>Pergunte sobre os movimentos de ginástica de que mais gostaram de realizar. Questione-os</p><p>sobre as regiões corporais que mais utilizaram. Pergunte: o braço, a perna e o tronco</p><p>esticaram, endureceram ou amoleceram? Doeu?</p><p>Reforce que a dor é um aviso importante do nosso corpo. Explique que os exercícios</p><p>executados são de ginástica de força. Comente novamente que os exercícios trazem</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>43</p><p>sensações diferentes de pessoa para pessoa, mas que é necessário se manterem atentos</p><p>para não machucarem o corpo.</p><p>Ressalte a importância da força para realizar os movimentos necessários ao</p><p>cotidiano. Peça exemplos ou exemplifique. Diga que, agora que aprenderam novos</p><p>movimentos de ginástica, podem compartilhá-los com os familiares e amigos.</p><p>Ressalte a importância da cooperação e do respeito aos próprios limites corporais</p><p>para evitar acidentes. Por fim, elogie condutas e atitudes dos alunos que demonstraram</p><p>maior empatia e cuidado com os colegas.</p><p>Para casa</p><p>Peça que realizem algumas das posições de ginástica de força na companhia dos</p><p>familiares. Avise-os de que na próxima aula farão o relato dessa experiência. Ofereça cópias</p><p>do texto a seguir para os alunos.</p><p>• ESCOLHA E FAÇA UMA DAS POSIÇÕES APRESENTADAS NA IMAGEM ABAIXO COM</p><p>ALGUÉM DA FAMÍLIA. TENTE FICAR NA POSIÇÃO ESCOLHIDA E CONTE ATÉ 10.</p><p>LEMBRE-SE DE RESPEITAR OS LIMITES DO SEU CORPO.</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Movimentos de ginástica.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>44</p><p>Nos próximos encontros, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos</p><p>familiares nas atividades sugeridas como tarefa. Se possível, no contexto da sua</p><p>comunidade escolar, peça que realizem registros fotográficos dos momentos em família e</p><p>os levem para a escola, para complementar o acervo da turma.</p><p>Aula 5: Identificar o equilíbrio de maneira individual e coletiva</p><p>Inicie a aula perguntando se os alunos puderam experimentar alguns movimentos de</p><p>ginástica de força com seus familiares. Peça que expliquem com quem e quais exercícios</p><p>fizeram. Questione-os sobre as sensações que sentiram depois da aula de ginástica de força.</p><p>Procure, com escuta atenta e empatia, dar voz aos alunos que não falaram na aula anterior</p><p>ou que precisam praticar mais a expressão oral em ambientes coletivos.</p><p>Prepare, previamente, movimentos que exijam equilíbrio para ensiná-los aos alunos.</p><p>Realize um movimento simples de equilíbrio para que eles observem, por exemplo,</p><p>permanecer apoiado em um pé. Peça que os alunos analisem o movimento realizado,</p><p>focando em quais são as características predominantes desse movimento.</p><p>Comente que, nesta aula, eles estudarão movimentos de ginástica que exigem o</p><p>equilíbrio. Estimule o desenvolvimento do conhecimento fonológico e fonêmico e do</p><p>conhecimento alfabético, escrevendo na lousa três características predominantes</p><p>apontadas pelos alunos ao observar o movimento que você realizou. Procure escrever em</p><p>tópicos e, em seguida, soletre as características escritas, uma de cada vez, apontando para</p><p>cada uma das letras. Peça que repitam o processo coletivamente. Procure sempre</p><p>estabelecer um diálogo interdisciplinar com o professor alfabetizador.</p><p>Explique novamente que, como todos os exercícios, é importante tomar alguns</p><p>cuidados no momento de realizá-los. Leve os alunos a inferirem o que pode acontecer se</p><p>perdemos o equilíbrio. Anote as respostas na lousa. Verifique a necessidade de criar mais</p><p>uma vez regras para essa atividade ou se é possível retomar as regras da atividade de força.</p><p>Caso seja possível, leia-as novamente com os alunos. Diga que, na próxima aula, poderão</p><p>exercitar tudo o que aprenderam sobre equilíbrio.</p><p>Aula 6: Atividade prática: aplicar equilíbrio em movimentos</p><p>Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada aluno.</p><p>Oriente-os a ficar atentos para perceber as partes do corpo mais utilizadas e as sensações</p><p>corporais que as atividades vão propiciar.</p><p>Antes de iniciar a atividade prática, releia para os alunos a lista com as regras e</p><p>verifique se julgam necessário alterar algum item para evitar acidentes. Reforce o</p><p>cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades. Leia-as em voz alta para</p><p>que todos possam acompanhar.</p><p>Atividade prática 1: balança mas não cai</p><p>Posicione-se num lugar onde todos os alunos terão uma boa visão de você.</p><p>Demonstre os exercícios e, em seguida, peça que reproduzam os movimentos com você,</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>45</p><p>mantendo a posição por aproximadamente 10 a 20 segundos. Sugerimos um tempo de</p><p>experimentação aproximado de 30 minutos.</p><p>Sobre o colchão, permanecer nas seguintes posições:</p><p>• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos</p><p>e um dos joelhos e pés apoiados no solo. Eleve uma perna. Troque a perna.</p><p>freepik/Freepik.com</p><p>Mulher e criança realizam movimento de prancha em 3 apoios.</p><p>• Prancha invertida em 3 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com</p><p>joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve uma perna.</p><p>Troque a perna.</p><p>• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos</p><p>e pés apoiados no solo. Eleve um braço. Troque o braço.</p><p>• Prancha invertida em 3 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com</p><p>joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve um braço. Troque</p><p>o braço.</p><p>• Prancha em 2 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos</p><p>e pés apoiados no solo. Eleve o braço esquerdo e a perna direita. Efetue a troca.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>46</p><p>shurkin_son/Freepik.com</p><p>Mulher realiza movimento de prancha em 2 apoios.</p><p>• Prancha invertida em 2 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com</p><p>joelhos flexionados, palmas das mãos e pés apoiados no solo. Eleve o braço</p><p>esquerdo e a perna direita. Efetue a troca.</p><p>• Em pé. Estenda os braços e elevar uma perna, apoiando o outro pé no solo. Efetue a</p><p>troca.</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Menino realiza movimento em pé, que exige equilíbrio.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>47</p><p>• Avião. Flexione o tronco à frente. Estenda braços no prolongamento do corpo e elevar</p><p>uma perna, apoiando o outro pé no solo. Efetue a troca.</p><p>senivpetro/Freepik.com</p><p>Mulher realiza movimento de avião.</p><p>• Ponte invertida. Decúbito dorsal. Em pé, apoie as palmas das mãos e os pés no solo.</p><p>Efetue a elevação do quadril.</p><p>yanalya/Freepik.com</p><p>Menina realiza movimento de ponte invertida.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>48</p><p>• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos</p><p>e pés apoiados no solo. Eleve um braço e tocar a mão do colega. Troque o braço.</p><p>serhii_bobyk/Freepik.com</p><p>Mulheres realizam, juntas, movimento de prancha em 3 apoios.</p><p>Reserve, aproximadamente, 10 minutos, no final da aula, para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda em cima dos</p><p>colchões. Peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados.</p><p>Pergunte sobre os movimentos de ginástica de que mais gostaram de realizar. Questione-os</p><p>quais foram as regiões corporais que mais utilizaram. Pergunte: conseguiram ficar nas</p><p>posições? Caíram? Ficaram muito tempo ou pouco tempo?</p><p>Explique que os exercícios realizados são de ginástica de equilíbrio. Comente,</p><p>novamente, que existem diferenças de pessoas para pessoas, mas que todos temos que</p><p>respeitar nossos limites. Ressalte a importância e a presença do equilíbrio nos movimentos</p><p>que realizamos em nosso dia a dia. Peça e ofereça exemplos do cotidiano. Ressalte a</p><p>importância da cooperação e do respeito aos próprios limites corporais para evitarem</p><p>acidentes. Por fim, elogie condutas e atitudes dos alunos que demonstraram maior empatia</p><p>e cuidado com os colegas.</p><p>Para casa</p><p>Deixe, novamente, um recado no caderno ou na agenda dos alunos para que eles</p><p>realizem com os familiares dois exercícios de ginástica que aprenderam na escola. Escolha</p><p>com os alunos os exercícios de que mais gostaram e envie para as famílias as imagens e</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>49</p><p>uma breve descrição e orientação de como realizá-los. Peça, se possível, que os responsáveis</p><p>enviem registros da prática em casa que possam ser expostos em um mural da escola.</p><p>Avaliação</p><p>Registre, no suporte de sua preferência, apontamentos sobre o nível de motivação,</p><p>confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como daqueles</p><p>alunos que tiveram maior ou menor dificuldade na realização dos movimentos propostos e</p><p>no cumprimento das regras. Peça que escrevam na lousa uma palavra que represente o que</p><p>aprenderam na aula.</p><p>Nas próximas aulas, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos</p><p>familiares nas atividades sugeridas e as fotografias que foram cedidas e autorizadas</p><p>previamente por eles.</p><p>Sugestões</p><p>• AYOUB, Eliana et al. A ginástica geral na sociedade contemporânea: perspectivas para a</p><p>Educação Física escolar. Tese (Doutorado em Educação Física) − Faculdade de</p><p>Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1998. Disponível</p><p>em: https://docero.com.br/doc/sss0x8s. Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Tese de doutorado na qual a autora procura compreender como a ginástica geral vem se</p><p>manifestando na sociedade contemporânea e discutir quais são as suas perspectivas</p><p>para a Educação Física escolar.</p><p>• COSTA, Andrize Ramires et al. Ginástica na escola: por onde ela anda, professor?</p><p>Conexões, v. 14, n. 4, p. 76-96, 2016. Disponível em:</p><p>https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8648071.</p><p>Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Artigo no qual as autoras discutem sobre os elementos teórico-metodológicos que</p><p>justifiquem a Ginástica no contexto da Educação Física Escolar.</p><p>• OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz de. Ginástica para todos: perspectivas no contexto do lazer.</p><p>Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 6, n. 1, 2009.</p><p>Artigo no qual a autora realiza uma análise sobre a prática da ginástica no contexto do</p><p>lazer.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>50</p><p>Sequência didática 4: Dança e a vida social e</p><p>familiar</p><p>A dança é uma das mais antigas manifestações da cultura e uma das inúmeras</p><p>maneiras de o ser humano se expressar. Ainda, por meio da dança, um horizonte de hábitos</p><p>culturais da comunidade, da família e da sociedade é praticado, de maneira que, com ela, é</p><p>possível conhecer a diversidade cultural de um país, valorizar as danças regionais, o</p><p>conhecimento intergeracional e o diálogo entre o contexto comunitário e a escola.</p><p>Nesta sequência didática, a prática da dança será exercida por meio de cantigas de</p><p>roda, explorando o desenvolvimento físico dos alunos e o exercício da cultura no ambiente</p><p>escolar e familiar, de maneira a compreender a saúde e o lazer como aspectos da cidadania.</p><p>Com as cantigas de roda, a criança em fase de alfabetização poderá, também, compreender</p><p>a sua importância na literacia familiar e vivenciá-las na aprendizagem da língua.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Experimentar e fruir diferentes danças no contexto comunitário e regional.</p><p>• Identificar os elementos constitutivos das danças nos contextos comunitário e</p><p>regional.</p><p>• Respeitar as diferenças individuais e de desempenho corporal.</p><p>• Recriar as danças no contexto comunitário e regional.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Reconhecer as cantigas de roda.</p><p>Aula 2: Atividade prática: andar, bater palma, agachar-se, rodopiar.</p><p>Aula 3: Estudar a cantiga "A canoa virou".</p><p>Aula 4: Atividade prática: reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e juntar as mãos.</p><p>Aula 5: Estudar a cantiga "Fui morar numa casinha".</p><p>Aula 6: Atividade prática: pegar, soltar, galopar, frear, ziguezaguear.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e</p><p>fonêmica e compreensão de textos.</p><p>Competências gerias da Educação Básica: 6, 8 e 9.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.</p><p>Competências</p><p>específicas de Educação Física: 2, 6, 7 e 9.</p><p>Habilidades: EF12EF11 e EF12EF12.</p><p>Materiais necessários: Tablet ou notebook com acesso à internet e projetor.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>51</p><p>Aula 1: Reconhecer as cantigas de roda</p><p>Na sala de aula, com os alunos sentados em roda, apresente o tema desta sequência</p><p>didática perguntando se sabem o que é uma cantiga de roda. Deixe-os responderem</p><p>livremente e, em seguida, pergunte se alguém conhece a cantiga "Dona Aranha" e quem já</p><p>brincou de roda com essa cantiga com os familiares. Procure identificar, nas respostas dos</p><p>alunos, as possibilidades de realizarem com os familiares as brincadeiras de roda no tempo</p><p>e nos espaços que estão disponíveis em casa. Apresente a letra da cantiga "Dona Aranha"</p><p>aos alunos. Essa conversa inicial terá aproximadamente 10 minutos de duração. Acesse o</p><p>link a seguir e utilize a canção, disponível em: https://www.kboing.com.br/josette-</p><p>feres/dona-aranha. Acesso em: 13 dez. 2021.</p><p>A dona aranha</p><p>subiu pela parede</p><p>veio a chuva forte</p><p>e a derrubou.</p><p>Já passou a chuva</p><p>e o sol já vem surgindo</p><p>e a dona aranha</p><p>na parede vai subindo.</p><p>A dona aranha</p><p>subiu pela parede</p><p>veio a chuva forte</p><p>e a derrubou.</p><p>Já passou a chuva</p><p>e o sol já vem surgindo</p><p>e a dona aranha</p><p>na parede vai subindo.</p><p>CANTIGA popular.</p><p>https://www.kboing.com.br/josette-feres/dona-aranha</p><p>https://www.kboing.com.br/josette-feres/dona-aranha</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>52</p><p>Leia em voz alta a cantiga e, em seguida, repita a leitura acompanhando-a com</p><p>palmas. Dê ênfase às sílabas tônicas principais. Ao terminar, peça que os alunos reproduzam</p><p>a leitura com palmas, promovendo o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica.</p><p>Para estimular a criatividade, termine explorando diferentes entonações: cômica,</p><p>lírica, grotesca, séria, além de possibilidades rítmicas e sonoras do texto. Essa é uma ótima</p><p>oportunidade para enfatizar o som que a letra A representa. Incentive-os a acompanhá-lo</p><p>neste momento.</p><p>Observe atentamente atitudes, verbalizações ou até gestos que manifestem</p><p>preconceitos com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, intervindo</p><p>pronta e rapidamente por meio de orientações e debates.</p><p>Aproveite para contar aos alunos que as cantigas são um elemento importante da</p><p>cultura popular brasileira. Explique que há variações delas, a depender das regiões brasileiras</p><p>em que forem praticadas. Comente que, normalmente, elas são passadas dos mais velhos</p><p>para os mais novos.</p><p>Ao final, avise-os de que na próxima aula vocês todos vão até a quadra para realizar</p><p>uma atividade prática. Incentive-os a conversar com os familiares sobre cantigas de roda,</p><p>estimulando a literacia familiar.</p><p>Aula 2: Atividade prática: andar, balançar, bater palma, agachar-se e rodopiar</p><p>Para iniciar a aula, leve os alunos à quadra ou a um espaço amplo, de modo que</p><p>possam incorporar os gestos e movimentos estudados na aula anterior. Explique e</p><p>demonstre, explorando as seguintes sequências de movimentos, o que é: dedilhar, balançar,</p><p>bater palma, agachar-se, levantar-se e rodopiar. Depois, peça que os alunos reproduzam a</p><p>sequência dos movimentos com você.</p><p>• O dedilhar representando os movimentos das patas da aranha caminhando.</p><p>• O balançar do corpo na fluidez.</p><p>• O bater palma na manutenção do ritmo.</p><p>• O agachar-se explorando plano baixo.</p><p>• O levantar-se explorando plano alto.</p><p>• O rodopiar explorando noções do corpo no espaço físico.</p><p>Agora, explique e demonstre a combinação das ações corporais com a letra da</p><p>cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para frente, para trás, para os lados,</p><p>para as diagonais. A seguir, experimente com eles a sequência dos movimentos.</p><p>Reproduza novamente a cantiga com as diferentes entonações e os diferentes ritmos</p><p>(rápido, moderado e lento), agora combinados às sequências de movimentos. Em seguida,</p><p>peça que os reproduzam com você.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>53</p><p>Incentive-os a recriar a dança da cantiga "Dona aranha". Diga que podem fazer isso</p><p>com base em diferentes ritmos, com outras sequências de movimentos, e também podem</p><p>incluir gestos novos e explorar melhor o espaço. Sugerimos um tempo de experimentação</p><p>aproximado de 30 minutos.</p><p>Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização</p><p>das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões</p><p>e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte o que acharam da canção. Peça que</p><p>comentem sobre a velocidade com que os movimentos foram realizados. Pergunte sobre as</p><p>direções que percorreram no espaço que tiveram. Questione-os sobre os movimentos e</p><p>gestos que utilizaram para dançar. Elogie e incentive atitudes e condutas de respeito com as</p><p>diferenças ou relacionadas ao desempenho entre eles. Explique sobre a importância das</p><p>cantigas populares para a cultura local. Incentive-os a dançar essas e outras cantigas com</p><p>os familiares.</p><p>Em seu suporte de anotações, registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua</p><p>observação sobre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante</p><p>e no final da aula. Faça apontamentos também do nível de motivação, confiança e</p><p>compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como dos elementos</p><p>constitutivos das danças.</p><p>Por fim, anexe um recado, previamente digitado e impresso, no caderno dos alunos</p><p>para os familiares ou responsáveis, solicitando uma cantiga de roda que conheçam. Explicite</p><p>que a proposta das aulas e das atividades é também fortalecer o convívio social e cultural</p><p>por meio das danças e que, na próxima aula, os alunos terão um tempo para relatar a</p><p>experiência com os familiares.</p><p>Reserve um momento nas próximas aulas para que possam experimentar as cantigas</p><p>que os pais registraram no caderno deles. Organize-os de forma que possam apresentá-las</p><p>ao grupo.</p><p>Para casa</p><p>• 1. REGISTRE UMA CANTIGA DE RODA APRESENTADA POR SEUS FAMILIARES.</p><p>Registro pessoal.</p><p>• 2. MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA DE RODA COM OS MOVIMENTOS QUE</p><p>APRENDEU EM SALA DE AULA.</p><p>Aula 3: Estudar a cantiga "A canoa virou"</p><p>Retome com os alunos o conhecimento de que as cantigas de roda fazem parte da</p><p>cultura popular e são passadas de geração em geração, ou seja, dos mais velhos para os</p><p>mais novos, e peça que relatem a experiência de conversar sobre as cantigas de roda com</p><p>os familiares. Pratique a escuta atenta e aproveite para prestar atenção se algum aluno</p><p>precisa de maior suporte para realizar as atividades com a família. Procure identificar nas</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>54</p><p>respostas dos alunos as possibilidades reais de realizarem com a família as cantigas de roda,</p><p>no tempo e</p><p>nos espaços disponíveis em casa.</p><p>Apresente, primeiramente, em sala de aula, a letra da cantiga "A canoa virou". Acesse</p><p>o link e utilize a canção, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EaYu41-_Epk.</p><p>Acesso em: 13 dez. 2021.</p><p>A canoa virou</p><p>pois deixaram virar</p><p>foi por causa de [nome da pessoa] que não soube remar.</p><p>Se eu fosse um peixinho</p><p>e soubesse nadar</p><p>eu tirava [nome da pessoa]</p><p>do fundo do mar.</p><p>CANTIGA popular.</p><p>Deixe que fruam o áudio da canção e, em seguida, leia a letra em voz alta, apontando</p><p>para cada uma das sílabas. Mantenha o diálogo com o professor alfabetizador para</p><p>compreender se os alunos já estão pré-silábicos ou silábicos. Leia, novamente,</p><p>acompanhando com as palmas e, neste momento, dê ênfase às sílabas tônicas principais.</p><p>Peça que os alunos repitam a leitura com palmas, coletivamente.</p><p>Para estimular a criatividade, leia uma última vez, explorando diferentes entonações:</p><p>cômica, lírica, grotesca, séria, assim como as possibilidades rítmicas e sonoras do texto.</p><p>Faça com que se sintam motivados a acompanhá-lo nesta etapa da aula.</p><p>Ao final, avise-os de que, na próxima aula, vocês vão até a quadra para realizar uma</p><p>atividade prática. Incentive-os a coletar mais cantigas de roda com amigos e familiares para</p><p>aumentar o repertório.</p><p>Observe atentamente atitudes, verbalizações ou até gestos que manifestem</p><p>preconceitos com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, realizando</p><p>rápida e prontamente uma intervenção, por meio de orientações e debates.</p><p>Aula 4: Atividade prática: reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e</p><p>juntar as mãos</p><p>Inicie a aula na quadra ou em um espaço amplo, de modo que possam incorporar os</p><p>gestos e movimentos. Explique e demonstre, explorando sequências de movimentos, que é:</p><p>reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e juntar as mãos. Depois, experimente com</p><p>eles a sequência dos movimentos.</p><p>• O sentar-se explorando plano baixo pode acontecer no início da cantiga,</p><p>representando todos sentados na canoa.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=EaYu41-_Epk</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>55</p><p>• O virar-se pode representar a canoa virando.</p><p>• O levantar-se explorando o plano alto pode indicar também a atitude de remar.</p><p>• O reclinar-se pode representar o movimento do aluno dentro da canoa, bem como o</p><p>sentar-se, levantar-se, saltar e o balançar do corpo na fluidez durante toda a dança.</p><p>• O juntar as mãos pode representar o mergulho para o fundo do mar.</p><p>Explique e demonstre agora a combinação das ações corporais, adaptando-a para o</p><p>seu contexto, com a letra da cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para</p><p>frente, para trás, para os lados, para as diagonais. A seguir, convide-os a experimentar a</p><p>dança com você.</p><p>Reproduza novamente a cantiga com diferentes entonações e os diferentes ritmos</p><p>(rápido, moderado e lento) que fizeram em sala de aula, agora combinados com as</p><p>sequências de movimentos. Em seguida, peça que o acompanhem, repetindo a sequência</p><p>dos movimentos.</p><p>Agora, incentive-os a recriar a dança da cantiga "A canoa virou". Diga que podem</p><p>recorrer a diferentes ritmos, com outras sequências de movimentos, e incluir gestos novos e</p><p>explorar melhor o espaço. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30</p><p>minutos.</p><p>Por fim, reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem</p><p>as impressões e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte: o que acharam da</p><p>música? Qual das danças feitas até agora foi mais divertida? Quais danças acharam mais</p><p>difícil ou mais fácil? Peça que comentem sobre a velocidade com que os movimentos foram</p><p>realizados. Pergunte sobre as direções do espaço utilizadas. Questione-os sobre os</p><p>movimentos e gestos que fizeram para dançar.</p><p>Elogie e incentive o desempenho da turma, bem como as condutas de respeito às</p><p>diferenças. Explique a importância das cantigas populares para a cultura local. Incentive-os</p><p>a dançar essas e outras cantigas com os familiares.</p><p>Em seu suporte de anotações, registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua</p><p>observação das condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no</p><p>final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança e</p><p>compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido e dos elementos constitutivos da</p><p>dança, o que servirá de base para a avaliação do processo dos alunos.</p><p>Para casa</p><p>Em uma folha avulsa, proponha a tarefa de casa a seguir e explique que poderão</p><p>relatar as experiências com os familiares na próxima aula.</p><p>• MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA DE RODA "A CANOA VIROU" E OS</p><p>MOVIMENTOS QUE APRENDEU EM SALA DE AULA.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>56</p><p>Aula 5: Estudar a cantiga "Fui morar numa casinha"</p><p>Inicie a aula conversando com os alunos sobre a experiência de ensinar os</p><p>movimentos de dança da cantiga "A canoa virou" aos familiares. Pergunte se gostaram de</p><p>mostrar a dança e se os familiares também tentaram reproduzi-la. Aproveite para praticar a</p><p>escuta atenta e perceber se algum aluno precisa de suporte para realizar atividades em casa.</p><p>Note também o desenvolvimento da expressão oral em coletividade. Com empatia e cuidado,</p><p>procure dar voz aos alunos que ainda não fizeram o relato de experiências com os familiares</p><p>ou precisam praticar mais a oralidade pública.</p><p>Apresente o tema desta aula aos alunos e pergunte se alguém conhece a cantiga "Fui</p><p>morar numa casinha" e se já teve a oportunidade de experimentá-la com os familiares. Com</p><p>as respostas, procure identificar as possibilidades de dançarem a cantiga com a família, no</p><p>tempo e nos espaços disponíveis em casa. Apresente, primeiramente em sala de aula, a letra</p><p>da cantiga "Fui morar numa casinha". Utilize a canção disponível em:</p><p>www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=08.00.00&nfo=101&leta=F (acesso em: 13 dez.</p><p>2021).</p><p>Fui morar numa casinha</p><p>infestada de cupim</p><p>saiu de lá</p><p>uma lagartixa-xá</p><p>olhou pra mim</p><p>olhou pra mim</p><p>e fez assim:</p><p>bruuu bruuu!</p><p>CANTIGA popular.</p><p>Levante hipóteses sobre a história que a cantiga conta, provocando a imaginação dos</p><p>alunos e desenvolvendo o componente compreensão de textos. Faça perguntas como: vocês</p><p>já viram um cupim? Sabem o que é? O que ele come? O que será que vai acontecer com a</p><p>casa que está infestada de cupim? Vocês já viram uma lagartixa, sabem por que ela fez</p><p>"bruuu bruuu"?</p><p>Leia a cantiga em voz alta, apontando para cada uma das sílabas e, em seguida, leia</p><p>novamente acompanhando-a com as palmas, dando ênfase às sílabas tônicas principais. Se</p><p>julgar possível, peça que um dos alunos reproduza o primeiro verso; outro, o segundo verso;</p><p>e assim sucessivamente. Em seguida, peça que a turma reproduza a cantiga batendo palma</p><p>coletivamente. Esse exercício estimula a consciência fonológica e fonêmica dos alunos.</p><p>Depois, para estimular a criatividade, explore diferentes entonações e possibilidades rítmicas</p><p>e sonoras do texto. Após a demonstração, incentive-os a acompanhá-lo nesta etapa.</p><p>Conte aos alunos que a próxima aula será uma atividade prática de dança da cantiga</p><p>de roda. Diga que podem tentar prever quais movimentos vocês vão explorar, aumentando a</p><p>dimensão lúdica da espera pela aula seguinte.</p><p>http://www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=08.00.00&nfo=101&leta=F</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>57</p><p>Aula 6: Atividade prática: pegar, soltar, galopar, frear e ziguezaguear</p><p>Inicie a aula levando os alunos à quadra ou a um espaço amplo, de modo que possam</p><p>incorporar os gestos e movimentos que serão apresentados. Explique e demonstre,</p><p>explorando as seguintes sequências de movimentos: pegar, soltar, galopar, frear,</p><p>ziguezaguear, juntar as mãos. Depois, convide-os a experimentar com você a sequência dos</p><p>movimentos.</p><p>• O juntar as mãos pode representar a casinha.</p><p>• O pegar e soltar pode representar um objeto ou um movimento para entrar em casa;</p><p>por exemplo, uma chave ou o giro da maçaneta, respectivamente.</p><p>• O galopar pode representar o movimento de ir a uma casinha.</p><p>• O frear o movimento pode representar a surpresa com a lagartixa.</p><p>• O ziguezaguear pode representar o movimento da lagartixa.</p><p>Explique e demonstre agora a combinação das ações corporais com a letra da</p><p>cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para frente, para trás, para os lados,</p><p>para as diagonais. A seguir, convide-os a experimentar com você a sequência dos</p><p>movimentos. A letra da cantiga convida a criar outras situações. Use a criatividade e estimule</p><p>a participação dos alunos para explorá-la. Utilize outros movimentos que considerar</p><p>importantes para o desenvolvimento da atividade rítmica.</p><p>A cada nova situação apresentada, cante as cantigas com as diferentes entonações</p><p>e ritmos (rápido, moderado e lento) que fizeram em sala, combinados, agora, com as</p><p>sequências de movimentos. Em seguida, convide os alunos a experimentarem a sequência</p><p>dos movimentos. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30 minutos.</p><p>Observe atentamente atitudes, verbalizações ou gestos que manifestem preconceitos</p><p>com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, interferindo pronta e</p><p>rapidamente por meio de orientações e debates.</p><p>Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização</p><p>e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que</p><p>relatem as impressões e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte o que acharam</p><p>da música. Peça que comentem sobre a velocidade com a qual os movimentos foram</p><p>realizados. Pergunte sobre as direções do espaço utilizadas. Questione-os sobre os</p><p>movimentos e gestos que fizeram para dançar.</p><p>Elogie e incentive condutas de respeito às diferenças ou relacionadas ao desempenho</p><p>entre eles. Relembre a importância das cantigas populares para a cultura local. Incentive-os</p><p>a dançar essas e outras cantigas em casa para fortalecer os laços familiares.</p><p>Para avaliar a aprendizagem dos alunos, registre, detalhadamente, em seu suporte de</p><p>preferência, indicadores que incluam sua observação das condutas e atitudes positivas e</p><p>negativas com os encaminhamentos propostos. Anote as perguntas e respostas dos alunos</p><p>nas conversas em aula. Escreva sua percepção sobre o nível de motivação, confiança e</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>58</p><p>compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido e registre se os alunos apresentaram</p><p>maior ou menor dificuldade com relação aos elementos constitutivos das danças.</p><p>Para casa</p><p>Em uma folha avulsa, proponha o dever de casa a seguir e reserve um tempo nas</p><p>próximas aulas para os alunos relatarem o que vivenciaram com a família.</p><p>• MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA COM OS MOVIMENTOS QUE APRENDEU</p><p>EM SALA DE AULA.</p><p>Sugestões</p><p>• AMORIM, Maria Cecília Silva de; PROTÁSIO, Nilceia. A utilização de cantigas populares</p><p>em sala de aula numa abordagem e-arte/educativa para o letramento. Revista Interação</p><p>Interdisciplinar, v. 3, n. 1, 2019. Disponível em:</p><p>https://www.unifimes.edu.br/ojs/index.php/interacao/article/view/603. Acesso em: 7</p><p>fev. 2022.</p><p>Nesse artigo, as autoras discutem sobre a utilização da e-arte/educação intermidiática</p><p>digital como forma de melhorar a qualidade do ensino.</p><p>• CERON, Isabel Nercolini. A música na educação infantil: a contribuição da música para o</p><p>desenvolvimento de crianças entre 0 e 5 anos. In: ENCONTRO REGIONAL SUL DA ABEM,</p><p>XVI. Anais [...]. Blumenau: Abem, set. 2014. Disponível em: https://silo.tips/download/a-</p><p>musica-na-educaao-infantil-a-contribuiao-da-musica-para-o-desenvolvimento-de-c.</p><p>Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>No artigo, é analisado o papel da música nos gestos e movimentos para o dançar da</p><p>criança.</p><p>• SANTOS, Wilson Rogério; SILVA, Lourenny Elohenny Ferreira. Utilização de cantigas de</p><p>roda nas escolas públicas da cidade de Lavandeira (TO). Revista Eletrônica</p><p>Pesquiseduca, v. 12, n. 26, p. 101-122, 2020. Disponível em:</p><p>https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/898. Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Nesse texto, os autores procuraram investigar a utilização de cantigas de roda nas</p><p>escolas públicas da cidade de Lavandeira (TO), com o intuito de colaborar na elaboração</p><p>de propostas pedagógicas que possam ser aproveitadas nas práticas dos professores.</p><p>• SOUZA, Ana Síria Carneiro de. Cantigas de roda: em busca de vestígios culturais.</p><p>Relatório final (Iniciação Científica) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2012.</p><p>Disponível em:</p><p>https://riu.ufam.edu.br/bitstream/prefix/2803/2/Ana%20S%C3%ADria%20Carneiro%20d</p><p>e%20Souza.pdf. Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Trabalho no qual a autora procura identificar vestígios étnicos e culturais em cantigas de</p><p>roda praticadas nas diversas regiões do Brasil e, particularmente, na região amazônica.</p><p>https://riu.ufam.edu.br/bitstream/prefix/2803/2/Ana%20S%C3%ADria%20Carneiro%20de%20Souza.pdf</p><p>https://riu.ufam.edu.br/bitstream/prefix/2803/2/Ana%20S%C3%ADria%20Carneiro%20de%20Souza.pdf</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>59</p><p>• TENNROLLER, Daiane Cristina; CUNHA, Marion Machado. Música e educação: a música</p><p>no processo ensino/aprendizagem. Eventos Pedagógicos, v. 3, n. 3, p. 33-43, 2012.</p><p>Disponível em:</p><p>http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/view/974. Acesso em:</p><p>7 fev. 2022.</p><p>Esse artigo visa apresentar a importância da música no ensino das crianças na</p><p>Educação Infantil, auxiliando no desenvolvimento da capacidade de pensar e criar da</p><p>criança.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>60</p><p>Sequência didática 5: Movimento no trânsito:</p><p>brincadeiras de rua</p><p>Nesta sequência didática, serão abordados o brincar e as possibilidades de construir</p><p>instrumentos de brincadeiras e jogos utilizando materiais reciclados. Nesse sentido, será</p><p>trabalhada a interdisciplinaridade com o propósito de desenvolver a criatividade e a</p><p>consciência ambiental. Para isso, os alunos terão acesso às possibilidades de transformação</p><p>de recicláveis (como papel, metal e plástico) em materiais alternativos, com funções sociais</p><p>diferentes: bolas, cones, cordas, petecas etc., além de explorarem</p><p>a relação entre os</p><p>materiais e as diferentes formas de movimentação e práticas corporais e desenvolverem</p><p>responsabilidade ecológica.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo.</p><p>• Identificar espaços físicos seguros fora do âmbito escolar para brincar e jogar.</p><p>• Trabalhar conceitos de lateralidade: direita e esquerda, perto, longe.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Introduzir o tema mobilidade.</p><p>Aula 2: Atividade prática: "Mãe da rua".</p><p>Aula 3: Atividade prática: circuito de jogos e brincadeiras em "ruas de lazer".</p><p>Aula 4: Compreender a importância dos estímulos sensoriais em vias públicas.</p><p>Aula 5: Atividade prática: "Barra-manteiga" e outras brincadeiras populares.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e produção de</p><p>escrita.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 1, 6 e 9.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1, 2 e 5.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 1, 7 e 8.</p><p>Habilidades: EF35EF01, EF35EF02, EF35EF03 e EF35EF04.</p><p>Materiais necessários: Giz, cordas, bolas macias e cones.</p><p>Aula 1: Introduzir o tema mobilidade</p><p>Em sala de aula, com os alunos em roda, converse sobre o tema da aula. Explique que</p><p>mobilidade urbana é a facilidade de deslocamento de indivíduos para realizarem atividades</p><p>diversas. Pergunte onde os alunos brincam e jogam não sendo na escola; quais são as</p><p>brincadeiras e os jogos preferidos; descubra se um dos lugares onde brincam é a rua e</p><p>pergunte quais cuidados precisam tomar para brincar ali; pergunte também quais são as</p><p>regras a serem seguidas para atravessar a rua. Desenvolva e adapte as perguntas para o</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>61</p><p>contexto da sua comunidade escolar. Divida a lousa em quatro partes, ou mais, caso adicione</p><p>perguntas, e anote as respostas dos alunos para melhorar a visualização de todos.</p><p>Explique que algumas ruas podem ser usadas como espaços para brincar e jogar,</p><p>porém, como é um lugar onde transitam veículos, é necessário tomar alguns cuidados ao</p><p>atravessar a rua e/ou mesmo ao brincar ou jogar na rua. A calçada é o espaço das pessoas</p><p>(pedestres) transitarem indo e vindo.</p><p>Explique que existe um lugar específico para atravessar a rua, que é a "faixa de</p><p>pedestre"; peça que digam o que é uma faixa de pedestre e para que serve. Este é um</p><p>momento oportuno para explorarem a oralidade. Certifique-se de que chegaram à noção de</p><p>que se trata de marcas brancas pintadas lado a lado, paralelas, feitas em locais específicos</p><p>e destinadas à segurança dos pedestres no momento de atravessar a rua. Lembre-os de que,</p><p>em muitas cidades, não existem faixas de pedestre se for o caso do local onde residem,</p><p>explique que, ainda assim, é preciso ter alguns cuidados para atravessar a rua; por exemplo</p><p>sempre olhar para os dois lados antes de atravessar, para assegurar de que não está vindo</p><p>nenhum veículo. Mostre uma faixa de pedestre e imagens semelhantes às apresentadas a</p><p>seguir para reforçar suas explicações.</p><p>ArthurHidden/Freepik.com</p><p>Faixa de pedestre.</p><p>Explique que as pessoas devem aguardar o momento da travessia e atravessar na</p><p>faixa de pedestre, isto é, no local preferencial para pedestres, onde carros não podem parar</p><p>ou estacionar. Diga que, mesmo sendo preferencial, é importante olhar para os lados</p><p>esquerdo e direito antes de atravessar e, assim, evitar acidentes e atropelamentos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>62</p><p>ArthurHidden/Freepik.com</p><p>Homem atravessando rua pela faixa de pedestre.</p><p>Oriente-os afirmando que os pedestres devem estar atentos no ir e vir. Comente que</p><p>pessoas que atravessam a rua desatentas, mexendo no celular, por exemplo, podem</p><p>também causar acidentes e atropelamentos.</p><p>Por fim, esclareça que os jogos e as brincadeiras de rua são muito legais, porém,</p><p>devem ser realizados em locais apropriados e reservados para esse fim.</p><p>Aproveite para trabalhar a interdisciplinaridade, explorando o componente produção</p><p>de escrita. Peça que, no caderno e em duplas, os alunos escrevam uma lista de regras para</p><p>atravessar a rua. Certifique-se de que todos entendem o que é uma lista e, se necessário,</p><p>exemplifique na lousa. Circule pela sala de aula, dando apoio aos alunos. Se preferir, escreva</p><p>"Regras para atravessar a rua" na lousa e monte coletivamente a lista; em seguida, peça que</p><p>transcrevam no caderno. Separe 10 minutos para a produção escrita.</p><p>Avise-os de que, na próxima aula, serão convidados a participar de uma brincadeira</p><p>popular que costumava ser praticada em muitas ruas no Brasil, e que pode melhorar a</p><p>compreensão de alguns conceitos importantes quando se brinca ou se joga na rua, como</p><p>direita e esquerda e perto e longe, além de aprenderem a atravessar a rua corretamente.</p><p>Aula 2: Atividade prática: "Mãe da rua"</p><p>Leve os alunos à quadra poliesportiva e pergunte se já ouviram falar da brincadeira</p><p>"Mãe da rua". Deixe que contem o que sabem sobre a brincadeira ou que formulem hipóteses</p><p>do que imaginam que ela seja. Aproveite para estimular a aprendizagem da oralidade, da</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>63</p><p>escuta e da organização de turnos de fala, pedindo que levantem as mãos e escutem uns</p><p>aos outros. Depois da conversa, dê início à prática.</p><p>Atividade prática: "Mãe da rua"</p><p>Utilize o espaço que compreende as linhas laterais da quadra de voleibol. Peça aos</p><p>alunos que se posicionem atrás das linhas laterais. Caso não tenha a disponibilidade da</p><p>quadra, poderá usar um espaço amplo, delimitando os espaços da atividade com giz. Trace</p><p>no chão duas linhas paralelas de 18 metros de comprimento a aproximadamente 3 metros</p><p>uma da outra.</p><p>Os alunos estarão dispostos atrás dessas linhas. Proponha que, inicialmente, criem</p><p>diferentes formas de se locomover atravessando o espaço entre as linhas. Explique, mostre</p><p>e demonstre a ação com os lados direito e esquerdo do corpo para realizar a locomoção, por</p><p>exemplo: saltar com o pé direito, saltar com o pé esquerdo, saltar com ambos os pés, iniciar</p><p>a corrida com o pé direito, iniciar a corrida com o pé esquerdo; iniciar a caminhada com o pé</p><p>direito, iniciar a caminhada com o pé esquerdo etc.</p><p>Em seguida, escolha um aluno para ser o pegador; ele deverá ficar entre as linhas e</p><p>correr para pegar os colegas que tentam atravessar a rua saltando com apenas uma das</p><p>pernas, mas, para ser considerada pega, a criança deverá colocar o outro pé da perna elevada</p><p>no chão; a partir desse momento, ela se juntará ao pegador, tornando-se mais um pegador.</p><p>A atividade finaliza quando não houver mais nenhuma pessoa "atravessando a rua".</p><p>Explorando ainda as possibilidades que a brincadeira permite, aumente a distância</p><p>progressivamente entre as linhas para aumentar a complexidade, apresentando os conceitos</p><p>perto e longe. Converse com os alunos sobre as possíveis estratégias a serem pensadas</p><p>para atravessar a rua indo e vindo sem atrapalhar os colegas, com o pegador, nesta nova</p><p>etapa. A experimentação pode se dar em torno de 30 minutos.</p><p>Reserve os 10 minutos finais para organizar e sistematizar</p><p>Audiovisuais da coletânea....................................................................................143</p><p>Orientações para o uso dos audiovisuais..........................................................147</p><p>Normas e regras em jogos e brincadeiras..............................................................147</p><p>Esportes de marca e precisão e o respeito aos adversários...............................148</p><p>A ginástica e a participação segura nas práticas corporais................................148</p><p>As lutas em diferentes contextos e suas características.....................................149</p><p>Esporte de precisão: o que é isso?............................................................................150</p><p>Conhecendo a ginástica..............................................................................................151</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Vamos dançar?.............................................................................................................152</p><p>A dança: movimentos, gestos, ritmos e espaço....................................................152</p><p>Aprendendo sobre esportes de marca....................................................................153</p><p>As rodas cantadas.......................................................................................................154</p><p>Brincadeiras de origem indígena...............................................................................155</p><p>As danças de matriz indígena....................................................................................156</p><p>Lutar contra o outro, lutar com o outro....................................................................157</p><p>Brincadeiras e jogos de matriz africana...................................................................158</p><p>Danças típicas das regiões do Brasil........................................................................159</p><p>Os esportes adaptados e a inclusão.........................................................................159</p><p>Brincadeiras populares no Brasil...............................................................................160</p><p>Jogo e esporte: quais as diferenças? ......................................................................161</p><p>As lutas de matriz indígena........................................................................................162</p><p>O circo chegou!.............................................................................................................163</p><p>Danças de matrizes africanas...................................................................................165</p><p>Desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas....................................166</p><p>Pluralidade cultural e as práticas corporais nas aulas de Educação Física.....167</p><p>A prática de atividades físicas lúdicas, competitivas e cooperativas................168</p><p>A importância dos aspectos atitudinais nas práticas corporais e na vida.......169</p><p>BNCC..............................................................................................................171</p><p>Competências gerais da Educação Básica............................................................171</p><p>Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental..........172</p><p>Competências específicas de Educação Física para o Ensino</p><p>Fundamental.................................................................................................................173</p><p>Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de</p><p>Educação Física no Ensino Fundamental - 1º e 2º anos.....................................174</p><p>Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de</p><p>Educação Física no Ensino Fundamental - 3º ao 5º ano....................................176</p><p>Referências bibliográficas comentadas..................................................178</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>5</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>Carta ao professor</p><p>Caro professor,</p><p>Vivemos tempos em que é essencial acreditar e lutar por uma educação de qualidade</p><p>para todos. Isso significa também valorizar o ensino de Educação Física e trabalhar para que</p><p>esse componente curricular seja reconhecido como uma importante ferramenta que</p><p>contribui para a formação do estudante como cidadão competente com relação ao</p><p>enfrentamento e à resolução dos desafios impostos em nosso dia a dia.</p><p>Nesse sentido, precisamos avaliar e aprimorar as estratégias de ensino, trabalhando</p><p>as competências e habilidades para uma prática pedagógica consistente, reflexiva e em</p><p>consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, esperamos que esta</p><p>obra contribua e agregue na sua prática pedagógica, tornando-a, assim, ainda mais</p><p>significativa.</p><p>Assim, esses recursos fornecem ferramentas importantes para o planejamento do</p><p>professor e para a aprendizagem dos alunos. O conteúdo deste material foi elaborado com</p><p>base nos componentes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), nos direitos e objetivos</p><p>de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC, bem como em outros documentos que</p><p>norteiam os pressupostos metodológicos da coleção e que estão explicitados nas</p><p>referências bibliográficas.</p><p>O conteúdo em PDF deste material digital apresenta quatro recursos pedagógicos.</p><p>São eles:</p><p>• Plano de desenvolvimento anual.</p><p>• Sequências didáticas.</p><p>• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem.</p><p>• Catálogo de audiovisuais.</p><p>Apresentamos, nestes recursos, proposições para explorar diferentes formas de</p><p>expressão e práticas corporais, relacionando-as não só ao cuidado com o corpo, a saúde e o</p><p>lazer, mas também propiciando aos alunos acesso a um rico acervo cultural ao qual estão</p><p>vinculadas. Ao trabalhar conteúdos de dança, ginástica, brincadeiras e jogos e esportes,</p><p>buscamos contribuir para a compreensão do cuidado de si e dos outros, enfatizar o</p><p>reconhecimento da grande diversidade de sujeitos, assim como promover a autonomia e a</p><p>prática da cidadania.</p><p>Desejamos a você uma ótima leitura!</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>6</p><p>Instrumentos pedagógicos</p><p>Plano de desenvolvimento anual</p><p>Este Plano de desenvolvimento anual localiza os objetos de conhecimento,</p><p>componentes essenciais para a alfabetização e habilidades e competências gerais e</p><p>específicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que estão nesta coleção, tanto no</p><p>material impresso (Manual do professor) quanto nos Recursos Educacionais Digitais para o</p><p>componente curricular Educação Física com ênfase nos Anos Iniciais do Ensino</p><p>Fundamental. Dessa forma, este material almeja contribuir com a prática pedagógica dos</p><p>professores, sejam eles especialistas ou generalistas.</p><p>Neste plano, são apresentadas estratégias e atitudes docentes que podem ajudar o</p><p>professor a trabalhar com os Recursos Educacionais Digitais desta coleção e, assim,</p><p>favorecer que os alunos desenvolvam a literacia e a numeracia, conhecimentos específicos</p><p>do componente curricular Educação Física e habilidades e competências da BNCC.</p><p>Este plano apresenta ainda uma visão geral sobre o processo de avaliação, suas</p><p>características e importância para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Também são sugeridas indicações de materiais complementares que podem ajudar o</p><p>professor a trabalhar esses temas com os alunos e atualizar abordagens metodológicas e</p><p>teóricas sobre a alfabetização e o ensino da disciplina.</p><p>Aprendizagens</p><p>o conhecimento. Pergunte</p><p>sobre as percepções deles com relação à brincadeira, o que acharam fácil e o que acharam</p><p>difícil. Reforce os conceitos apresentados sobre perto e longe e os lados esquerdo e direito</p><p>do corpo.</p><p>Registre, em seu suporte de preferência, as suas observações sobre o nível de</p><p>motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como</p><p>as perguntas e as respostas que surgiram durante a prática. Produza anotações também</p><p>sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos movimentos propostos e no</p><p>cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as condutas deles durante as</p><p>discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos colegas.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente a atividade a seguir ou reproduza-a para os alunos. Estabeleça</p><p>um prazo de entrega da tarefa.</p><p>Nome do aluno:</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>64</p><p>1. Você gostou da brincadeira "Mãe da rua"?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>2. Como atravessar a rua de maneira segura?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que o aluno informe que é preciso olhar para os dois lados, e, quando possível,</p><p>utilizar a faixa de pedestre</p><p>3. Observe as pessoas atravessando a rua na imagem a seguir. Faça um círculo nas pessoas</p><p>que estão atravessando corretamente e um X nas pessoas que estão atravessando</p><p>incorretamente.</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>65</p><p>Resposta:</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Aula 3: Atividade prática: circuito de jogos e brincadeiras em "ruas de lazer"</p><p>Em sala de aula, questione-os brevemente sobre como usam o tempo fora da escola.</p><p>Pergunte o que fazem para se distrair ou passar o tempo quando têm folga; pergunte se, para</p><p>se distrair ou passar o tempo, brincam ou jogam na rua. Comente que esse tempo é muito</p><p>importante para as pessoas. Pergunte se já ouviram falar sobre ruas de lazer, se conseguem</p><p>dizer onde tem uma rua de lazer no município e peça que contem quais jogos e brincadeiras</p><p>acontecem nela. Explique que as ruas de lazer existem para que adultos e crianças possam</p><p>brincar e jogar e que são muito comuns em espaços onde o número de parques e praças é</p><p>pequeno ou poderia ser maior. Registre na lousa as respostas e convide-os a experimentar</p><p>uma brincadeira popular que pode ser praticada, inclusive, na rua de lazer.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>66</p><p>Atividade prática: Circuito de jogos e brincadeiras</p><p>Em uma quadra ou em um espaço amplo, organize miniquadras, de modo que</p><p>possibilite a experimentação da prática corporal em um espaço reduzido, deixando em cada</p><p>uma alguns materiais disponíveis, por exemplo:</p><p>• Miniquadra 1: bolas e cones</p><p>• Miniquadra 2: corda e bola</p><p>• Miniquadra 3: bolas</p><p>• Miniquadra 4: cordas</p><p>• Miniquadra 5: sem materiais</p><p>Em seguida, organize os alunos em grupos para que fiquem distribuídos nas</p><p>miniquadras. Explique que deverão pensar em brincadeiras e jogos populares possíveis,</p><p>utilizando os materiais disponíveis na miniquadra. Estipule o tempo para que possam decidir</p><p>e experimentar e, após isso, efetue a troca.</p><p>Cada grupo terá elegido o seu próprio caminho para a escolha da atividade. Após</p><p>todos os grupos experimentarem em todas as miniquadras, peça que recriem as práticas</p><p>considerando outras lógicas, por exemplo, com base nos segmentos corporais, com as</p><p>mãos; com os pés; ou por habilidades motoras: correr, saltar, pegar, arremessar, chutar etc.,</p><p>pensando ainda nas infinitas combinações. Estipule aproximadamente 30 minutos para a</p><p>experimentação.</p><p>Poupe os 10 minutos finais para organizar e sistematizar o conhecimento. Pergunte</p><p>sobre as percepções deles com relação à brincadeira, o que acharam fácil e o que acharam</p><p>difícil. Questione-os sobre as escolhas e as preferências das brincadeiras e jogos, assim</p><p>como sobre o desafio de recriá-los.</p><p>Explique que lazer é o que fazemos nos momentos de folga para nos distrairmos ou</p><p>passarmos o tempo. O lazer é tão importante que existem espaços públicos destinados a</p><p>ele, como praças, parques e algumas vias públicas adaptadas especificamente para isso,</p><p>chamadas de "ruas de lazer". Nelas é possível realizar as práticas experimentadas em aula e</p><p>muitas outras, mas há horários, locais e dias específicos para as ruas de lazer acontecerem.</p><p>Registre, em seu suporte de preferência, as suas observações sobre o nível de</p><p>motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como</p><p>as perguntas e as respostas e as estratégias utilizadas para recriar as práticas corporais.</p><p>Produza anotações também sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos</p><p>movimentos propostos e no cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as</p><p>condutas deles durante as discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos</p><p>colegas.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>67</p><p>Para casa</p><p>Ainda com a intenção de avaliar o aprendizado dos alunos, imprima ou reproduza a</p><p>ficha a seguir e comunique o prazo de entrega.</p><p>1. O que é lazer?</p><p>Tempo destinado ao prazer, ao descanso e pode ser também o tempo de prática de atividades físicas.</p><p>2. O que você faz no seu tempo de lazer?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>3. Você conhece alguma "rua de lazer" onde possa brincar e jogar? Onde fica?</p><p>Respostas pessoais.</p><p>4. Desenhe você na brincadeira ou no jogo que mais gostou de aprender durante as aulas.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Aula 4: Compreender a importância dos estímulos sensoriais em vias públicas</p><p>Inicie a aula reservando entre 10 e 15 minutos para dialogar sobre os cuidados</p><p>necessários a serem tomados em vias públicas. Apresente as imagens disponibilizadas a</p><p>seguir, ou similares, e peça que analisem as pessoas e os lugares onde estão.</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Crianças brincando na rua.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins n��o comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>68</p><p>FabricioMacedoPhotos/Pixabay.com</p><p>Pessoas andando de bicicleta em ciclofaixa.</p><p>alexeyzhilkin/Freepik.com</p><p>Homem andando de bicicleta na rua.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>69</p><p>wirestock/Pixabay.com</p><p>Pessoas andando em via movimentada.</p><p>Enquanto forem observando as imagens, pergunte o que há em comum entre</p><p>elas;</p><p>por onde as pessoas estão se locomovendo; se há espaço para brincar e jogar nas imagens</p><p>e o que deve ser feito para se locomover nesses espaços de forma adequada. Explique que</p><p>a rua e a calçada são componentes da via pública.</p><p>Explique que usamos nossos sentidos para nos locomover. Pergunte quais órgãos</p><p>dos sentidos nos auxiliam na locomoção. Utilize a lousa para registrar as respostas dos</p><p>alunos.</p><p>Comente que, para se locomover e perceber o que acontece ao redor, é necessário</p><p>utilizar alguns órgãos dos sentidos: os olhos para ver, as orelhas para ouvir, o nariz para sentir</p><p>o cheiro e a pele para sentir os objetos.</p><p>Peça aos alunos que tentem criar hipóteses sobre quando cada um desses órgãos se</p><p>torna importante durante a locomoção em vias públicas. Lembre-os de que pessoas com</p><p>deficiência visual e/ou auditiva utilizam outros instrumentos de locomoção, que por vezes</p><p>têm um dos sentidos mais aguçado, e que tomar para si a responsabilidade de facilitar a</p><p>locomoção de pessoas com deficiência é um exercício de cidadania.</p><p>Ajude-os com exemplos: com os olhos podem ver, e assim se desviar, dos buracos</p><p>nas calçadas ou enxergar os veículos se aproximando; com os ouvidos são capazes de ouvir</p><p>a buzina ou a sirene dos veículos; com o nariz podem sentir o cheiro da fumaça que polui o</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>70</p><p>ar; conseguem, ainda, com a pele sentir o vento, resultado do deslocamento do ar. Ressalte</p><p>a importância de estar atento aos sentidos para a locomoção de todos.</p><p>Aula 5: Atividade prática: "Barra-manteiga" e outras brincadeiras populares</p><p>Relembre a conversa da aula anterior e convide os alunos a participarem de</p><p>brincadeiras ou jogos populares que utilizam os órgãos dos sentidos e que podem contribuir</p><p>com uma melhor compreensão da realidade do trânsito que os cerca. Explore práticas</p><p>corporais que os alunos reconhecem como populares. As atividades a seguir são sugestões</p><p>que podem ser adaptadas ou substituídas por outras brincadeiras populares que explorem</p><p>direito e esquerdo, lateralidade e cooperação.</p><p>Atividade prática: "Barra-manteiga"</p><p>A experimentação pode se dar em uma quadra poliesportiva; nesse caso você pode</p><p>utilizar o espaço que compreende as linhas laterais da quadra de voleibol. Peça aos alunos</p><p>que se posicionem atrás das linhas laterais. Caso não tenha uma quadra disponível, utilize</p><p>um espaço amplo e delimite-o com giz. Trace duas linhas paralelas de 10 metros de</p><p>comprimento com distância aproximada de 3 metros uma da outra.</p><p>Divida os alunos em dois grupos posicionados atrás das linhas. Inicie com um dos</p><p>alunos se dirigindo até o outro lado e tocando na mão do colega que aguarda com a palma</p><p>da mão estendida. Ressalte que o toque na mão do colega deverá ser feito com cuidado para</p><p>não machucar. Assim que tocar na mão do colega, dar meia-volta e correr até a linha de</p><p>partida. Quem for tocado deverá tentar pegar o colega antes de ultrapassar a linha. Se for</p><p>pego, deverá trocar de lado e passará a fazer parte do outro time; se não for, passará a ser o</p><p>próximo jogador. A brincadeira segue até que todos tenham sido tocados.</p><p>Proponha que recriem a atividade utilizando outros tipos de estímulos, por exemplo:</p><p>sonoro (apito), visual (bandeira) ou que se desloquem em duplas, em trios ou em quartetos.</p><p>Explore consideravelmente a atividade com suas recriações, por cerca de 30 minutos.</p><p>Retome as imagens estudadas na aula anterior e comente que o que elas tinham em</p><p>comum era a presença de pessoas em diferentes vias públicas (calçadas, calçadões). Diga</p><p>que veículos automotores e bicicletas podem circular em ruas, avenidas e ciclovias. Conte a</p><p>eles que as vias públicas têm a função de proporcionar a locomoção, isto é, o ir e vir de</p><p>pedestres e condutores, mas relembre-os de que, como visto nas aulas anteriores, alguns</p><p>desses espaços públicos podem ser adaptados e até transformados para possibilitar o lazer</p><p>das pessoas.</p><p>Comente que nem todas as vias públicas, ruas ou calçadas, estão em boas condições</p><p>e/ou bem sinalizadas para locomoção e muito menos para brincar e/ou jogar, embora</p><p>acabem sendo utilizadas quando há necessidade.</p><p>Registre, em seu suporte de preferência, as suas observações sobre o nível de</p><p>motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>71</p><p>as perguntas e as respostas que surgiram durante a prática. Produza anotações também</p><p>sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos movimentos propostos e no</p><p>cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as condutas deles durante as</p><p>discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos colegas.</p><p>Termine a aula distribuindo a atividade a seguir, utilize-a como registro avaliativo do</p><p>desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.</p><p>1. Quais cuidados devem ser tomados ao se locomover ou brincar em uma via pública?</p><p>Sugestão de resposta: é preciso estar atento aos carros e às bicicletas, atravessar, quando disponível, na faixa</p><p>de pedestre, prestar atenção para não esbarrar nas pessoas que estão passando.</p><p>2. Que órgãos do corpo são importantes para auxiliar a locomoção?</p><p>Olhos, orelhas, nariz e pele.</p><p>3. Assinale um X na alternativa que corresponde à sua visão sobre o estado das vias públicas</p><p>do seu bairro.</p><p>( ) Ruim. ( ) Razoável. ( ) Bom. ( ) Ótimo.</p><p>4. Assinale um X na alternativa que corresponde à sua visão sobre o estado das vias públicas</p><p>do local onde você brinca ou joga.</p><p>( ) Ruim. ( ) Razoável. ( ) Bom. ( ) Ótimo.</p><p>Sugestões</p><p>• GOZZO, Marcella. Além da Paulista: veja onde estão as ruas de lazer de São Paulo.</p><p>Metro, 8 fev. 2019. Disponível em:</p><p>https://www.metroworldnews.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-onde-</p><p>estao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>Nessa reportagem, é apresentada a relação de ruas de lazer na cidade de São Paulo.</p><p>• PRESERVAR é lei: faixa de pedestre. Cidadeapé, 17 set. 2021. Disponível em:</p><p>https://cidadeape.org/category/faixa-de-pedestre. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>Site da Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo, uma organização da sociedade</p><p>civil destinada a ter garantias de acessibilidade e deslocamento na cidade de São Paulo.</p><p>• RUAS de lazer são opção para regiões sem espaços como praças e parques. 2016.</p><p>Vídeo (3 min). Publicado por: SP1. Disponível em:</p><p>https://globoplay.globo.com/v/5236339/. Acesso em: 2 fev. 2022.</p><p>Reportagem sobre as ruas de lazer na cidade de São Paulo.</p><p>https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-onde-estao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html</p><p>https://www.metroworldnews.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-onde-estao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html</p><p>https://www.metroworldnews.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-onde-estao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html</p><p>https://cidadeape.org/category/faixa-de-pedestre/</p><p>https://globoplay.globo.com/v/5236339/</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>72</p><p>• SÃO PAULO. Secretaria Municipal</p><p>de Esporte e Lazer. O que é Rua de Lazer? Disponível</p><p>em:</p><p>https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/ruas_de_lazer/index.php?</p><p>p=287672. Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>Site da Prefeitura de São Paulo em que é explicitado o significado de ruas de lazer, um</p><p>programa ligado à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Seme).</p><p>• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. Cartilha do Pedestre:</p><p>deveres e direitos de quem anda à pé. São Paulo: CET, [200-?]. Disponível em:</p><p>http://www.cetsp.com.br/consultas/seguranca-e-mobilidade/cartilha-do-pedestre.aspx.</p><p>Acesso em: 27 dez. 2021.</p><p>A Cartilha do Pedestre é uma publicação produzida pela Companhia de Engenharia de</p><p>Tráfego (CET) e nela são apresentados características e conceitos importantes para</p><p>quem opta por caminhar como meio de transporte pela cidade de São Paulo.</p><p>• TERRA, Adriana. Você sabe o que são "ruas de lazer"? Urban Taste, 29 jul. 2019. Blogue.</p><p>Disponível em: https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-sao-</p><p>ruas-de-lazer/. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Nessa reportagem, a autora Adriana Terra comenta sobre as possibilidades da rua de</p><p>lazer em São Paulo.</p><p>https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/ruas_de_lazer/index.php?p=287672</p><p>https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/ruas_de_lazer/index.php?p=287672</p><p>http://www.cetsp.com.br/consultas/seguranca-e-mobilidade/cartilha-do-pedestre.aspx</p><p>https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-sao-ruas-de-lazer/</p><p>https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-sao-ruas-de-lazer/</p><p>https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-sao-ruas-de-lazer/</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>73</p><p>Sequência didática 6: Saúde, esporte e consumo</p><p>O esporte é uma manifestação cultural de grande impacto nas relações entre</p><p>comunidades. Desde a primeira infância, o contato com o esporte se dá a partir da tradição</p><p>de famílias e cidades, com a torcida pelos times, com as brincadeiras e, também, com o</p><p>incentivo à participação de práticas corporais com tipificação esportiva para o lazer e para a</p><p>conservação da saúde.</p><p>Esta sequência didática aborda o esporte de maneira transversal, estabelecendo um</p><p>diálogo entre a unidade temática esporte, os objetos de conhecimento da Educação Física e</p><p>os temas contemporâneos transversais: saúde, direitos da criança e do adolescente e meio</p><p>ambiente, possibilitando articulações interessantes com as Ciências Humanas e da</p><p>Natureza.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Experimentar e fruir esportes de campo e taco, rede/parede e invasão.</p><p>• Diferenciar os conceitos de jogo e esporte.</p><p>• Prezar pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.</p><p>• Identificar as características que constituem o esporte para o lazer.</p><p>• Identificar os elementos comuns entre esportes de campo e taco, rede/parede e</p><p>invasão.</p><p>• Criar estratégias individuais e coletivas básicas para a execução nos esportes de</p><p>campo e taco, rede/parede e invasão.</p><p>• Reconhecer as habilidades físicas e motoras comuns em esportes de campo e taco,</p><p>rede/parede e invasão.</p><p>• Entender a influência das mídias de massa no incentivo ao consumo de produtos</p><p>esportivos.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Compreender a relação entre esporte e saúde.</p><p>Aula 2: Vivenciar esportes de campo e taco.</p><p>Aula 3: Compreender que todo cidadão tem direito ao esporte.</p><p>Aula 4: Vivenciar exercícios de bater e rebater, solucionar problemas e criar estratégias.</p><p>Aula 5: Refletir sobre a relação entre esporte e consumo.</p><p>Aula 6: Vivenciar os esportes de invasão.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e compreensão de</p><p>texto.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 8 e 10.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1 e 3.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>74</p><p>Competências específicas de Educação Física: 3, 4 e 9.</p><p>Habilidades: EF35EF05 e EF35EF06.</p><p>Materiais necessários: Bolas macias de tamanhos médio e pequeno, cones, corda elástica,</p><p>barbante, saco descartável, tacos, dispositivo com acesso à internet, bolas de tênis de mesa ou de</p><p>desodorante roll-on, raquetes de tênis de mesa, mesa ou carteira, rede, giz.</p><p>Aula 1: Compreender a relação entre esporte e saúde</p><p>Em sala de aula, reserve cerca de 10 minutos para entender o que os alunos sabem</p><p>sobre os esportes de campo e taco. Pergunte se jogam em algum lugar ou se já assistiram</p><p>a alguma competição. Se a aula for ministrada para alunos do 5º ano, depois de conversarem</p><p>por um tempo, leia para os alunos a definição a seguir. Caso os alunos estejam no 3º ou no</p><p>4º ano, explique como se define o esporte de rede e parede.</p><p>[Esporte de] Campo e taco: categoria que reúne as modalidades que</p><p>se caracterizam por rebater a bola lançada pelo adversário o mais</p><p>longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes as</p><p>bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os</p><p>defensores não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos</p><p>(beisebol, críquete, softbol etc.). (BRASIL, 2018, p. 216)</p><p>Reserve a sala de informática, de maneira que os alunos possam acessar a internet.</p><p>Oriente-os a pesquisar utilizando as palavras-chave: esportes de campo e taco. Instrua-os a</p><p>dar preferência por sites de esportes oficiais. Peça que anotem no caderno: o nome do jogo,</p><p>os materiais necessários, suas regras e os procedimentos a serem realizados para se jogar.</p><p>Caso não haja a disponibilidade de aparelhos e acesso à internet, proponha uma pesquisa</p><p>coletiva em sala de aula, utilizando um dispositivo móvel e um projetor, pesquisas em livros</p><p>na biblioteca ou colete materiais impressos e leve para que a turma possa utilizá-los.</p><p>De volta à sala de aula, pergunte aos alunos o que entendem por saúde e lazer. Medeie</p><p>uma conversa sobre quais são os possíveis benefícios ou prejuízos à saúde do esporte no</p><p>lazer. Atue como escriba, anotando os apontamentos na lousa e conduzindo-os à percepção</p><p>de que ter lazer é muito importante para a saúde mental e física dos seres humanos. Diga</p><p>que, na próxima aula, se dedicarão à prática de atividades de esportes de campo e taco.</p><p>Aula 2: Vivenciar esportes de campo e taco</p><p>Inicie a aula retomando a pesquisa realizada pelos alunos, bem como a conversa que</p><p>tiveram sobre saúde e prática esportiva. Em seguida, convide-os a experimentar atividades</p><p>voltadas para o esporte de campo e taco. As atividades práticas sugeridas fazem parte da</p><p>experimentação do beisebol, mas podem ser alteradas de acordo com os resultados obtidos</p><p>das pesquisas dos alunos na aula anterior.</p><p>Atividade 1: Experimentar o rebater</p><p>Leve os alunos a um espaço amplo e apresente os materiais disponíveis. Em seguida:</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>75</p><p>• incentive-os a explorar os implementos (peso, formato).</p><p>• faça-os identificar os elementos comuns, os movimentos possíveis: bater e rebater.</p><p>• leve-os a inferir as possíveis direções que a bola pode tomar. Em seguida, proponha</p><p>algumas experiências com os movimentos básicos de bater e rebater para sua</p><p>execução.</p><p>• em duplas,</p><p>um dos alunos segura o taco com as mãos, enquanto o outro lança uma</p><p>bola "imaginária" e realiza a rebatida.</p><p>• faça-os refletir sobre a velocidade e o tempo que a bola percorre no espaço até</p><p>chegar ao rebatedor. Troque de situações.</p><p>• em duplas, realize batidas consecutivas na bola; em seguida, rebata para o colega.</p><p>• em duplas, o aluno A realiza uma batida na bola que ficou posicionada e equilibrada</p><p>em cima do cone para o aluno B, que corre e segura a bola.</p><p>Atividade 2: Experimentar o rebater a bola em suspensão</p><p>Coloque cada bola dentro de uma sacola descartável; fixe-a em uma corda elástica</p><p>previamente estendida no espaço e com o barbante prenda a bola que ficará suspensa na</p><p>corda. A altura deve ser calculada considerando a altura dos alunos. Em seguida, proponha</p><p>algumas experiências batendo e rebatendo a bola.</p><p>Um aluno por vez deve segurar o taco com as mãos e bater na bola suspensa. Realizar</p><p>várias tentativas e repassar para os próximos alunos.</p><p>Atividade 3: Experimentando o beisebol simples</p><p>Organize a turma em grupos, de acordo com o número de alunos presentes. Peça que</p><p>ajudem a construir os minicampos disponíveis utilizando o giz para sinalizar, levando em</p><p>conta o tamanho do espaço. O formato poderá ser semelhante ao da figura a seguir:</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>76</p><p>Editorial de Arte</p><p>Cada grupo escolherá a sequência dos alunos que serão os rebatedores. O aluno</p><p>rebatedor se posicionará no local indicado na imagem e rebaterá a bola o mais distante</p><p>possível; em seguida, deve se deslocar correndo, obrigatoriamente passando pelas bases 1,</p><p>2, 3 e 4, enquanto a bola estiver em jogo. Os alunos-receptadores do outro time estarão</p><p>distribuídos dentro da área de jogo e deverão ir ao encontro da bola rebatida, se conseguirem</p><p>segurar a bola, o jogador-rebatedor deverá se posicionar na base mais próxima. A cada</p><p>jogada nova, um novo rebatedor entra em jogo. O jogo continua até que todos os rebatedores</p><p>consigam percorrer as quatro bases.</p><p>Incentive-os a criar as regras básicas, assim como as estratégias individuais e</p><p>coletivas para conseguir efetuar o ponto. O tempo de experimentação poderá se dar em torno</p><p>de 35 minutos.</p><p>Reserve o momento final da aula para saber as impressões e as percepções deles</p><p>com relação aos movimentos de rebater, correr e segurar. Comente sobre as estratégias que</p><p>empregaram para jogar. Não é necessário enfatizar o resultado, nem os vencedores ou</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>77</p><p>perdedores, mas sim a efetiva participação, a motivação e o empenho deles durante o jogo.</p><p>Elogie e aponte atitudes positivas que valorizaram o trabalho coletivo. Explique de forma</p><p>simples os benefícios dessa prática e de outras modalidades esportivas para o bem-estar e</p><p>a saúde, incentive-os a praticá-las no lazer, mas alerte-os também sobre possíveis lesões;</p><p>indique alguns cuidados a serem tomados para a prática autônoma.</p><p>Nos próximos encontros, sugerimos que aproveite as pesquisas realizadas nesta aula</p><p>e explore outras modalidades relacionadas com o esporte de campo e taco. Recrie as</p><p>atividades sugeridas nesta aula e estimule-os a experimentar outras práticas relacionadas</p><p>às modalidades de esporte de campo e taco. Organize o tempo de maneira que possa</p><p>incentivá-los a, com o seu apoio, procurar por instituições acadêmicas, esportivas,</p><p>professores especialistas e atletas que possam falar mais sobre essas modalidades em</p><p>palestras ou oficinas.</p><p>Para avaliar a aprendizagem da turma, peça que respondam coletivamente às</p><p>perguntas a seguir:</p><p>• O que vocês aprenderam sobre os esportes de taco?</p><p>• O que é saúde?</p><p>• Por que o esporte pode ser benéfico para a saúde?</p><p>• O que fizeram para trabalhar em conjunto?</p><p>• Vocês conseguiram ajudar e se sentiram ajudados pelos colegas?</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente a tarefa a seguir, especificando a data de entrega.</p><p>1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de</p><p>esporte de taco.</p><p>Resposta: Alternativas c e d.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>78</p><p>a)</p><p>freepik/Freepik.com</p><p>Natação.</p><p>b)</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Esqui.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>79</p><p>c)</p><p>b1itzkrieg/Free Images</p><p>Beisebol.</p><p>d)</p><p>drobotdean/Freepik.com</p><p>Golfe.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>80</p><p>2. Agora, desenhe um lugar que possa ser utilizado no seu momento de lazer para praticar o</p><p>esporte que aprendeu.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Aula 3: Compreender que todo cidadão tem direito ao esporte</p><p>Em sala de aula, pergunte aos alunos qual é a preferência deles no caso de esportes</p><p>de rede e parede. Se a aula for ministrada para alunos do 5º ano, depois de conversarem por</p><p>um tempo, leia para eles a definição a seguir. Caso os alunos estejam no 3º ou no 4º ano,</p><p>explique como se define o esporte de rede e parede.</p><p>Esporte de rede/quadra dividida ou parede de rebote: reúne</p><p>modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater</p><p>a bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival</p><p>seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário</p><p>a cometer um erro dentro do período de tempo em que o objeto do</p><p>jogo está em movimento. Alguns exemplos de esportes de rede são</p><p>voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e</p><p>peteca. Já os esportes de parede incluem pelota basca, raquetebol,</p><p>squash etc. (BRASIL, 2018, p. 216)</p><p>Comente que os esportes são tão importantes para o desenvolvimento, que a</p><p>categoria faz parte do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), normas jurídicas que</p><p>objetivam assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. Investigue se</p><p>conhecem esse documento importante. Deixe que compartilhem suas ideias.</p><p>Em seguida, utilize o link a seguir para compartilhar a versão infantil do ECA com os</p><p>alunos (disponível em: https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/07/estatuto-da-crianca-</p><p>e-do-adolescente. Acesso em: 28 dez. 2021). Você pode projetar ou imprimir previamente</p><p>a capa e os slides de 10 a 13, que apresentam a abordagem do ECA com relação à saúde e</p><p>à segurança. Aproveite para trabalhar os componentes compreensão de texto</p><p>e desenvolvimento de vocabulário. Mostre a capa e faça perguntas de antecipação,</p><p>por exemplo: o que pensam que é um estatuto? O que pensam que será o conteúdo desse</p><p>texto? Incentive-os a ler os slides 1 (capa), 7, 10, 11, 12 e 13. Promova uma leitura oral,</p><p>dividindo os alunos</p><p>por slides, aproveitando para o desenvolvimento do componente</p><p>fluência em leitura oral. No fim da leitura, pergunte o que acharam do texto? O que</p><p>puderam compreender? Quais personagens ou situações mais chamaram a atenção?</p><p>Sobre o que eles conversam e em quais lugares aparecem? O que dizem sobre esporte,</p><p>saúde e segurança? Descubra se houve palavras ou expressões desconhecidas, explique</p><p>algumas e escreva outras na lousa; em seguida, peça que procurem as palavras no</p><p>dicionário e convide alguns alunos a lerem as definições para o coletivo. Certifique-se</p><p>de que compreenderam o que as palavras significam.</p><p>https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/07/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente</p><p>https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/07/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>81</p><p>Aula 4: Vivenciar exercícios de bater e rebater, solucionar problemas e criar</p><p>estratégias</p><p>Na quadra, inicie a aula relembrando os alunos as conversas do encontro anterior. Em</p><p>seguida, diga que vão experimentar algumas atividades práticas.</p><p>Atividade 1: Experimentando o bater e rebater</p><p>Peça que formem duplas e entregue a elas bolas de tênis de mesa ou de desodorante</p><p>roll-on para que explorem os implementos (peso, formato, dureza).</p><p>• Instrua-os a pegar, segurar e lançar para o alto, para o colega.</p><p>• Peça que analisem e testem os movimentos possíveis com as mãos característicos</p><p>dos esportes de rede/parede, sem usar implementos (raquetes): bater e rebater de</p><p>forma sucessiva verticalmente com a mão esquerda e, em seguida, com a mão</p><p>direita; passar para o colega.</p><p>Atividade 2: Solucionando problemas</p><p>Em seguida, apresente um problema a ser solucionado por eles: como transformar o</p><p>espaço de sala de aula em um espaço para praticar a modalidade rede/parede? Quais</p><p>materiais poderiam ser adaptados para construir a quadra adversária? Leve-os a inferir sobre</p><p>o uso das carteiras, da mesa do professor para formar o campo de jogo e outros materiais,</p><p>como estojos, para servir de rede e delimitar o espaço físico.</p><p>Organize, a partir deste momento, jogos: 1 × 1 e 2 × 2. Realize a troca entre jogadores</p><p>e duplas de modo a perceberem as possíveis direções que a bola pode tomar. Oriente que</p><p>utilizem placares de resultados pequenos para haver trocas rápidas entre jogadores.</p><p>Atividade 3: Criando estratégias</p><p>Apresente mais um problema a ser solucionado por eles. Peça que criem estratégias</p><p>para jogar usando um implemento que poderia substituir as raquetes. Sugira que analisem</p><p>novamente os materiais disponíveis na sala de aula, por exemplo o caderno ou um pedaço</p><p>de papelão de caixas. Incentive-os a testar o novo implemento.</p><p>Reserve um momento no final da aula para organizar e sistematizar o conhecimento.</p><p>Descubra as percepções deles com relação às atividades. Elogie as atitudes criativas para</p><p>transformar e adaptar o espaço e os materiais para experimentar essa modalidade de tênis</p><p>de mesa. Comente que o ECA é um documento importante que garante a prática de diversas</p><p>modalidades esportivas como as que eles aprenderam nesta aula. Explique que nas aulas</p><p>devemos praticar, estudar e aprender sobre o esporte e outras práticas corporais. Incentive-</p><p>-os a procurar, nos tempos de lazer, espaços para experimentar essa e outras modalidades</p><p>de rede/parede.</p><p>Para avaliar os alunos, conduza uma conversa abordando as perguntas a seguir:</p><p>1. O que vocês aprenderam sobre os esportes de rede?</p><p>2. O que fizeram para trabalhar em conjunto com o colega?</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>82</p><p>3. Vocês conseguiram ajudar e receber ajuda dos colegas? Deem exemplos.</p><p>4. Quais estratégias foram utilizadas para transformar e adaptar o espaço para jogar</p><p>o esporte de rede?</p><p>Nos próximos encontros, retome o assunto, a partir de problematizações</p><p>semelhantes às que se deram nesta aula, considerando a transformação e a adaptação dos</p><p>espaços e de implementos para viabilizar de forma criativa as possibilidades de</p><p>movimentação nas práticas corporais relacionadas aos esportes de rede/parede como</p><p>garantia aos direitos das crianças.</p><p>Reserve a sala de informática para a pesquisa dos alunos por outros esportes de</p><p>rede/parede.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente a atividade a seguir e anexe a ela a data de entrega.</p><p>1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de</p><p>esporte de rede.</p><p>Resposta: Alternativa a.</p><p>a)</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Tênis.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>83</p><p>b)</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Basquete.</p><p>c)</p><p>Pixabay/Pexels.com</p><p>Ginástica.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>84</p><p>d)</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Handebol.</p><p>2. Desenhe, em uma folha avulsa, um espaço onde poderia jogar o esporte que aprendeu</p><p>além da aula de Educação Física.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Aula 5: Refletir sobre a relação entre esporte e consumo</p><p>Em sala de aula, descubra o que os alunos lembram a respeito de esportes de invasão,</p><p>as características e as modalidades. Anote as respostas na lousa. Relembre quais são esses</p><p>esportes, retome as regras e as características de cada um, bem como a sua relação com a</p><p>saúde e o corpo.</p><p>Prepare antecipadamente uma apresentação com algumas imagens semelhantes, de</p><p>modo a contextualizar o tema que se volta para o consumo de produtos e materiais</p><p>esportivos, desenvolvendo a consciência sobre consumo e sustentabilidade. Explique que</p><p>somos, a todo momento, incentivados a consumir diversos produtos, inclusive esportivos.</p><p>Por isso, o esporte passou a ser um negócio altamente lucrativo e utilizado pelos meios de</p><p>comunicação para aumentar a venda de algumas marcas.</p><p>Acesse os links a seguir e projete as imagens ou leve jornais e revistas com fotografias</p><p>de personalidades do futebol masculino e feminino, garanta diversidade de gênero para</p><p>promover equidade.</p><p>• MARTA faz cinco gols e Brasil vence por 11 a 0. CBF. Disponível em:</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/selecao-</p><p>feminina-faz-11-a-0-em-trinidad-e-tobago. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/selecao-feminina-faz-11-a-0-em-trinidad-e-tobago</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/selecao-feminina-faz-11-a-0-em-trinidad-e-tobago</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>85</p><p>• THIAGO Silva elogia defensiva da Seleção Brasileira. CBF. Disponível em:</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/copa/america-2019/thiago-silva-elogia-</p><p>solidez-defensiva-da-selecao-brasileira. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>Pergunte sobre a modalidade e se conhecem algum(a) dos(as) jogadores(as) das</p><p>imagens. Pergunte também qual é o ídolo deles, se faz parte do futebol feminino ou</p><p>masculino, de seleções brasileiras ou estrangeiras, ou se são atletas de outras modalidades,</p><p>como handebol, futsal, basquetebol etc. Questione se já ganharam ou se têm vontade de</p><p>ganhar algum produto relacionado a esses jogadores ou a essas modalidades, como uma</p><p>camiseta do time ou do atleta preferido, ou uma bola.</p><p>Comente que somos instigados a consumir diversos produtos esportivos por meio</p><p>dos meios de comunicação de massa e que, geralmente, esses produtos têm um custo alto.</p><p>Reforce que, para praticar uma modalidade esportiva como lazer, não é necessário um</p><p>equipamento esportivo de alto custo. Debata com os alunos sobre o que é preciso para</p><p>praticar um esporte como lazer, focando nas regras dos esportes de invasão, no</p><p>conhecimento do esporte, na disposição para ensinar os amigos, nas práticas de segurança,</p><p>enfim, em elementos que não envolvam a compra de produtos caros.</p><p>Aula 6: Vivenciar os esportes de invasão</p><p>Retome a aula anterior e as reflexões sobre mídia, esporte e consumo. Relembre com</p><p>os alunos quais são as características dos esportes de invasão. Convide-os a participar da</p><p>atividade prática. Leve-os a uma quadra ou a um espaço amplo disponível na escola.</p><p>Considerando as respostas apresentadas no início da aula sobre as modalidades preferidas</p><p>e conhecidas e as propostas desta sequência didática, adapte as atividades a seguir.</p><p>Atividade 1: Experimentando a manipulação com bola</p><p>Primeiramente, sugerimos que problematize o uso e a quantidade de bolas</p><p>disponíveis. Diga que não há número de bolas suficiente para realizar a atividade</p><p>individualmente. Incentive-os a dar sugestões e ideias criativas, de modo que todos possam</p><p>participar e ser incluídos nesta etapa da aula. Por exemplo: como resolver o problema de ter</p><p>um número reduzido de bolas em face ao maior número de alunos? Possibilite que escolham</p><p>as sugestões mais criativas, por exemplo: formar pequenos grupos com uma bola, no qual</p><p>cada aluno tem direito a um tempo ou a um número de repetições, passando a bola para o</p><p>próximo colega.</p><p>A seguir, individualmente, peça aos alunos que explorem diferentes formas de</p><p>manipular as bolas.</p><p>• Lançar para o alto com ambas as mãos, deixar quicar no solo e segurar.</p><p>• Lançar para o alto com ambas as mãos, não deixar quicar no solo e segurar.</p><p>• Lançar para o alto com a mão esquerda, deixar quicar no solo e segurar com ambas</p><p>as mãos.</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/copa/america-2019/thiago-silva-elogia-solidez-defensiva-da-selecao-brasileira</p><p>https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/copa/america-2019/thiago-silva-elogia-solidez-defensiva-da-selecao-brasileira</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>86</p><p>• Lançar para o alto com a mão direita, deixar quicar no solo e segurar com ambas as</p><p>mãos.</p><p>• Lançar para o solo com ambas as mãos, deixar quicar e segurar.</p><p>• Lançar para o solo com ambas as mãos, deixar quicar; na fase ascendente, passar</p><p>por baixo da bola várias vezes.</p><p>• Rolar a bola no solo, correr atrás dela e segurar.</p><p>• Rolar a bola no solo, correr ultrapassando-a e segurá-la de frente.</p><p>• Rolar a bola no solo, correr ultrapassando-a e, de frente, deixá-la passar por entre as</p><p>pernas entreabertas.</p><p>Em seguida, proponha uma situação de jogo, mas apresente uma nova situação-</p><p>-problema a ser resolvida por eles, a questão deve envolver o espaço disponível, o tempo de</p><p>aula e o número de participantes. Por exemplo: como fazer com que todos participem do</p><p>jogo ao mesmo tempo, no espaço disponível e durante a aula? Apoie e incentive ideias e</p><p>estratégias criativas de modo que todos possam participar do jogo, por exemplo: poderão</p><p>ser desenhadas miniquadras, onde poderão ocorrer jogos reduzidos concomitantemente.</p><p>Atividade 2: Experimentando o jogo de futsal</p><p>Após sugestões e ideias de utilização do espaço, materiais, tempo e alunos</p><p>envolvidos, desenhe miniquadras com o giz; o tamanho delas deverá levar em conta o espaço</p><p>disponível, o número de grupos e de bolas disponíveis. Verifique coletivamente e combine se</p><p>haverá necessidade de ter goleiros. Observe e intervenha pedindo a participação deles na</p><p>criação de ideias e garantido que todos atuem durante o jogo.</p><p>Atividade 3: Experimentando o jogo de handebol</p><p>Sugerimos que os alunos, em grupos, experimentem o jogo reduzido, representado</p><p>pela figura a seguir, que poderá ser praticado com as mãos. Observe e intervenha pedindo a</p><p>participação deles na criação de ideias para a efetiva participação de todos durante o jogo.</p><p>Combine a necessidade ou não de se ter goleiros:</p><p>Editorial de Arte.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>87</p><p>Reserve um momento final para conversar sobre impressões e sensações dos jogos.</p><p>Elogie e ressalte a importância de condutas e atitudes positivas na resolução dos desafios</p><p>impostos e que envolveram a motivação e o protagonismo deles, assim como também o</p><p>trabalho em equipe durante o jogo.</p><p>Volte à reflexão sobre a presença de atletas nas propagandas de produtos</p><p>relacionados à prática esportiva. Comente que os meios de comunicação (internet, rádio, TV)</p><p>veiculam essas propagandas para vender produtos. Medeie uma conversa sobre o consumo</p><p>desnecessário desses produtos na prática de esportes por lazer. Sensibilize-os para a</p><p>importância do uso consciente e sustentável, assim como a real necessidade de adquiri-los</p><p>para a prática dos esportes de invasão.</p><p>Para os próximos encontros, adapte as atividades sugeridas nesta aula a outras</p><p>modalidades de esporte de invasão mencionadas pelos alunos. Para ampliar e aprofundar</p><p>as aprendizagens sobre o tema, sugerimos que incentive os alunos a descobrirem outras</p><p>modalidades contempladas na categoria dos esportes de invasão, promovendo seminários</p><p>teóricos/práticos sobre eles, em grupos.</p><p>Para avaliar os alunos, conduza uma conversa abordando as perguntas a seguir:</p><p>1. O que aprendeu sobre os esportes de invasão?</p><p>2. O que fez para trabalhar em conjunto com o colega?</p><p>3. Você conseguiu ajudar ou foi ajudado pelo colega?</p><p>4. Quais estratégias utilizou para transformar e adaptar o espaço para jogar o esporte</p><p>de invasão?</p><p>5. Quais modificações faria no jogo a fim de aplicá-las nas próximas aulas?</p><p>6. Explique onde você vê anúncios de produtos esportivos.</p><p>7. Para jogar em momento de lazer ou durante as aulas é realmente importante</p><p>comprar um novo material esportivo? Explique com exemplos.</p><p>Para casa</p><p>Imprima a tarefa a seguir, demarcando a data de entrega e utilize-a para avaliar o</p><p>percurso da turma.</p><p>1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de</p><p>esporte de invasão.</p><p>Resposta: Alternativa b.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>88</p><p>a)</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Beisebol.</p><p>b)</p><p>raulfc/Pixabay.com</p><p>Handebol.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta</p><p>do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>89</p><p>c)</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Esqui.</p><p>d)</p><p>Pikrepo/Pikrepo.com</p><p>Natação.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>90</p><p>Sugestões</p><p>• BRINDEIRO, Evimário Chaves et al. A utilização dos esportes pelas mídias de massa</p><p>como forma de influência ao consumo de produtos. Revista do Instituto de Políticas</p><p>Públicas de Marília, Marília, v. 5, n. 1, p. 53-60, jan./jun. 2019. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5.n1.05.p53. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>Os autores procuraram, com esse artigo, analisar o papel da mídia utilizando o esporte</p><p>como ferramenta de influência para o consumo.</p><p>• CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL. Disponível em:</p><p>https://cbbs.com.br/sobre-a-cbbs/. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>Portal da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol com informações diversas sobre</p><p>ambos os esportes.</p><p>• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória:</p><p>UFES, 2012.</p><p>Estudo sobre a metodologia dos esportes coletivos que se apoia em bases conceituais</p><p>formuladas para criar um ensino que contribua para a formação crítica e cidadã dos</p><p>alunos.</p><p>• MARQUES, João Paulo. Esportes de campo e taco. Todo Estudo. Disponível em:</p><p>https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/esportes-de-campo-e-taco. Acesso em:</p><p>28 dez. 2021.</p><p>Matéria a respeito das características dos esportes de campo e taco, os aspectos que os</p><p>constituem e exemplifica algumas modalidades.</p><p>• NOGUEIRA, Quéfren Weld Cardozo. Esporte, desigualdade, juventude e participação.</p><p>Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 33, n. 1, p. 103-117, 2011. Disponível em:</p><p>https://www.scielo.br/j/rbce/a/cxBnGgp53PszmSGfQLsZXfK/?lang=pt. Acesso em: 6</p><p>jan. 2022.</p><p>No artigo, são apresentadas reflexões sobre esporte e juventude tendo como referência</p><p>o conceito de participação. Procura discorrer sobre a desigualdade social no Brasil,</p><p>explicando como tal aspecto afeta diretamente os jovens e o lugar do esporte na</p><p>composição de políticas públicas.</p><p>• SILVEIRA, José Francisco Baroni; HECKETHEUER, Luiz Felipe Alcantara; SILVA, Méri</p><p>Rosane Santos (org.). Circo, lazer e esporte: políticas públicas em jogo. Rio Grande:</p><p>FURG, 2012. Disponível em:</p><p>https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127992/LIVROCIRCO,ESPORTE</p><p>.pdf?sequence=1. Acesso em: 6 jan. 2022.</p><p>Nesse livro, são agrupados seis trabalhos sobre o circo, resultados de uma série de</p><p>investigações de temáticas sobre a prática reunidas em torno do Observatório de</p><p>Políticas Públicas da Cultura Corporal (OCUCO), da Universidade Federal do Rio Grande</p><p>(FURG), no Rio Grande do Sul.</p><p>https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5.n1.05.p53</p><p>https://cbbs.com.br/sobre-a-cbbs/</p><p>https://www.scielo.br/j/rbce/a/cxBnGgp53PszmSGfQLsZXfK/?lang=pt</p><p>https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127992/LIVROCIRCO,ESPORTE.pdf?sequence=1</p><p>https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127992/LIVROCIRCO,ESPORTE.pdf?sequence=1</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>91</p><p>• TURMA da Mônica. Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA. Vídeo (ca. 1 min).</p><p>Publicado por: Controladoria-Geral da União – CGU. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs&ab_channel=Controladoria-</p><p>GeraldaUni%C3%A3o-CGU. Acesso em: 28 dez. 2021.</p><p>Vídeo da Turma da Mônica em que os personagens estão em sala de aula e a professora</p><p>explica o que é o Estatuto da Criança e do Adolescente.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs&ab_channel=Controladoria-GeraldaUni%C3%A3o-CGU</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs&ab_channel=Controladoria-GeraldaUni%C3%A3o-CGU</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>92</p><p>Sequência didática 7: Ginástica e a valorização dos</p><p>idosos</p><p>Nesta sequência didática, será abordada a ginástica geral como elemento importante</p><p>para a autonomia e a saúde da população idosa. De maneira interdisciplinar, as aulas</p><p>mediarão o conceito de idoso, a importância da empatia e do cuidado com idosos em geral,</p><p>além de propor algumas tarefas com a intenção de aproximar o aluno dos idosos de seu</p><p>convívio, por meio do aprendizado sobre a ginástica.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Experimentar, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica</p><p>geral.</p><p>• Fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral.</p><p>• Propor coreografias com temas do cotidiano para movimentar-se com outras</p><p>pessoas.</p><p>• Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos</p><p>básicos de apresentações coletivas de ginástica geral.</p><p>• Reconhecer as potencialidades e os limites do corpo (agilidade, resistência aeróbica</p><p>e equilíbrio dinâmico).</p><p>• Respeitar as potencialidades e os limites do corpo (força e equilíbrio) dos idosos.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Compreender a relação entre condicionamento físico e envelhecimento.</p><p>Aula 2: Praticar ginástica com foco em agilidade.</p><p>Aula 3: Entender a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos.</p><p>Aula 4: Praticar ginástica com foco no equilíbrio dinâmico.</p><p>Aula 5: Reconhecer e praticar exercícios de resistência aeróbica.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral e produção de escrita.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 4, 9 e 10.</p><p>Competência específica de Linguagem: 2.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 1, 3, 8 e 9.</p><p>Habilidades: EF35EF07 e EF35EF08.</p><p>Materiais necessários: Bolas, giz, arcos, fitas, cordas, colchões ou colchonetes, dispositivo com</p><p>filmadora, projetor.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>93</p><p>Aula 1: Compreender a relação entre condicionamento físico e envelhecimento</p><p>Com os alunos em sala de aula, questione o que entendem por idosos. Explique que,</p><p>conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), são idosos os sujeitos de 60 anos ou</p><p>mais. Pergunte se conhecem algum familiar, vizinho ou mesmo algum funcionário da escola</p><p>que se enquadra nessa categoria. Questione-os sobre como é a relação com eles.</p><p>Retome os conceitos de ginástica que estudaram nos anos anteriores. Explique que a</p><p>ginástica é uma prática corporal importante para todos, inclusive para idosos. Converse</p><p>sobre o que é a agilidade e como ela se dá em cada etapa da vida de um ser humano. Leve</p><p>os alunos a inferirem o conceito de agilidade e sua importância para a movimentação.</p><p>Converse também sobre como manter o condicionamento físico, de maneira a ter a saúde</p><p>preservada depois dos 60 anos.</p><p>Diga aos alunos que na próxima aula vocês vão praticar algumas atividades que</p><p>envolvem agilidade.</p><p>Combine os procedimentos de segurança para evitar acidentes durante</p><p>a experimentação deles, pedindo que criem e combinem regras de respeito aos limites de</p><p>cada um, por exemplo: aguardar a vez; não empurrar etc. Peça que, em duplas, os alunos</p><p>pensem em regras que devem ser seguidas para evitar acidentes em práticas que envolvem</p><p>se movimentar com agilidade e em coletividade. Depois das listas prontas, peça que as</p><p>duplas compartilhem com a turma as suas ideias e selecione as que deverão ser mantidas.</p><p>Escreva-as em um cartaz que deverá ser afixado no lugar onde os alunos vão fazer a prática,</p><p>na próxima aula.</p><p>Incentive-os a criar uma breve entrevista para conhecer e saber mais sobre os idosos</p><p>e suas preferências. Para isso, auxilie-os na elaboração de perguntas importantes, por</p><p>exemplo: qual é a sua idade? Qual é a sua profissão? O que gosta de fazer como lazer? Quais</p><p>dificuldades encontra no dia a dia? Você faz ou gosta de fazer algum tipo de ginástica? Anote</p><p>no quadro as perguntas da entrevista que foram elaboradas e escolhidas e peça que os</p><p>alunos as leiam em voz alta, confirme se todos concordam com as perguntas e, em seguida,</p><p>peça que as copiem.</p><p>Informe que a entrevista poderá ser realizada com familiares e pessoas conhecidas e</p><p>que, para planejá-la, é preciso ainda que eles pensem em quem serão os possíveis</p><p>entrevistados. Peça que escrevam no caderno um convite para a entrevista, pergunte a eles</p><p>o que será necessário para realização da entrevista e deixe que respondam e organizem as</p><p>ideias, dando exemplos como: nome do entrevistado e espaço para a assinatura,</p><p>concedendo o direito de compartilhar a conversa em uma exposição ao final do trabalho.</p><p>Com o convite preparado, caminhe pela sala de aula revisando as produções; em seguida,</p><p>distribua uma folha avulsa e peça que passem a limpo a produção para entregá-la ao</p><p>entrevistado. Avise que na Aula 3 vocês vão conversar sobre a tarefa e indique a data.</p><p>Aula 2: Praticar ginástica com foco e agilidade</p><p>Retome os aprendizados da aula anterior e verifique se os alunos estão conseguindo</p><p>fazer as entrevistas. Oriente-os em caso de dúvidas. Em seguida, convide-os a experimentar</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>94</p><p>algumas atividades de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica</p><p>geral com ênfase na agilidade. Cada atividade proposta pode durar em torno de 20 minutos.</p><p>Antes de começar, retome o cartaz com as regras de segurança produzidas na aula</p><p>anterior. Relembre-os também sobre a importância de perceber o esforço e a intensidade</p><p>durante a experimentação das atividades.</p><p>Atividade 1: Deslocando com agilidade</p><p>No chão da quadra ou em um espaço amplo, desenhe algumas escadas de agilidade,</p><p>conforme o número de alunos. Pesquise exemplos de imagens para montar a escada de</p><p>agilidade, que deve se assemelhar a esta imagem:</p><p>Lukas/Pexels.com</p><p>Crianças em escada de agilidade.</p><p>Organize os alunos em grupos e proponha que se desloquem do início ao fim da</p><p>escada.</p><p>• Frontal com pés alternados pisando dentro dos degraus.</p><p>• Um pé (direito) dentro e outro pé (esquerdo) fora.</p><p>• Um pé (esquerdo) dentro e outro pé (direito) fora.</p><p>• Dois pés juntos dentro e dois pés afastados fora.</p><p>• Lateral com os pés dentro de cada espaço.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>95</p><p>• Polichinelo pisando dentro e fora dos degraus.</p><p>• Salto frontal pisando dentro dos degraus com agachamento.</p><p>Peça que criem outras maneiras de deslocamento, por exemplo, combinando saltos</p><p>e giros com ¼, ½, e 360º ou ainda frente e atrás.</p><p>Finalmente, sugira que recriem os deslocamentos em grupos, livremente no espaço,</p><p>sem a utilização das escadas.</p><p>Atividade 2: Sendo ágil</p><p>Em um espaço amplo, organize fileiras de 5 ou 6 alunos de mãos dadas, de acordo</p><p>com o número de alunos. Ao sinal do professor, eles deverão soltar as mãos e realizar,</p><p>concomitantemente, ¼ de volta para a esquerda ou à direita e retornar para as fileiras de</p><p>mãos dadas.</p><p>Atividade 3: Pega-pega da agilidade</p><p>Em um espaço amplo, organize fileiras de 5 ou 6 alunos de mãos dadas, de acordo</p><p>com o número de alunos. Ao sinal do professor, eles deverão soltar as mãos e realizar,</p><p>concomitantemente, ¼ de volta para a esquerda ou à direita e retornar para as fileiras de</p><p>mãos dadas. Escolha dois alunos para iniciar o pega-pega, em que o aluno A deverá fugir por</p><p>entre os corredores formados pelas fileiras e o aluno B deverá pegá-lo. É importante ressaltar</p><p>que o aluno A e o aluno B não poderão romper as mãos dos colegas para escapar ou pegar.</p><p>Para tornar a atividade mais complexa, é possível aumentar o número de pegadores,</p><p>assim como trocar as situações, por exemplo: se for pego, passará automaticamente a ser</p><p>o pegador, enquanto o colega passará a fugir.</p><p>Reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Sentados e em roda, peça que relatem as sensações e</p><p>as percepções sobre os movimentos realizados. Peça que identifiquem a agilidade nos</p><p>movimentos de ginástica que realizaram. Explique que a agilidade é uma capacidade física</p><p>importante para todas as pessoas, inclusive para os idosos, e está presente na ginástica geral</p><p>e em outras diferentes manifestações de lazer, como jogos, brincadeiras, danças, lutas e</p><p>esportes, além de ser necessária ao dia a dia. A agilidade é a capacidade física essencial para</p><p>o movimentar-se de idosos, prevenindo desequilíbrios e quedas. Lembre-os de que os idosos</p><p>devem ser respeitados por sua experiência, sabedoria e história de vida e incluídos de forma</p><p>plena em todas as atividades sociais de forma digna e responsável.</p><p>Elogie atitudes responsáveis de respeito aos próprios limites corporais e aos dos</p><p>colegas. Incentive-os a convidar idosos que possam fazer parte do seu convívio para realizar</p><p>algumas atividades práticas juntos, em casa, no lazer, como as que realizou em aula.</p><p>Estimule-os a criar coreografias de ginástica geral a serem realizadas junto aos idosos,</p><p>similares com as que experimentaram em aula. Relembre-os de que a ginástica geral</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>96</p><p>combina elementos de outras ginásticas, danças, esportes, teatro, circo. Lembre-os de</p><p>respeitar os limites corporais dos idosos e as potencialidades para o movimentar-se.</p><p>Peça que apliquem os questionários e os tragam respondidos nas próximas aulas.</p><p>Nos próximos encontros, procure recolher e analisar os dados obtidos. Prepare uma</p><p>apresentação em forma de tabela e apresente-as aos alunos, sensibilizando-os para a</p><p>importância do tema. Reserve um tempo da aula para ouvir os relatos das experiências da</p><p>ginástica geral realizada com um idoso. Peça que apresentem as coreografias criadas a</p><p>partir das aulas.</p><p>Em seu caderno de anotações ou suporte de preferência, realize seus apontamentos</p><p>sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão de cada aluno sobre o tema</p><p>desenvolvido, bem como daqueles que tiveram maior ou menor dificuldade na realização das</p><p>atividades propostas.</p><p>Se possível, com a devida autorização,</p><p>faça também o registro fotográfico,</p><p>acumulando informações para avaliação.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente e distribua aos alunos a tarefa seguir. Indique a data de entrega.</p><p>1. O que aprendeu sobre a aula de ginástica geral?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que o aluno cite que todos podem praticar ginástica e dê alguns exemplos dos</p><p>benefícios para o corpo.</p><p>2. O que aprendeu sobre agilidade?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>3. Qual é a importância da agilidade para os idosos?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos expliquem que a agilidade ajuda a manter o condicionamento</p><p>físico, o que torna as pessoas idosas mais saudáveis e facilita suas atividades do dia a dia.</p><p>4. Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>5. A agilidade requer espaços maiores. Escolha um lugar legal e convide idosos que conheça</p><p>para participar juntos de uma ginástica. Faça algumas posições de ginástica e peça que</p><p>seu convidado tente reproduzi-las. Lembre-se de respeitar os limites do seu corpo e do</p><p>dele e aproveitem juntos!</p><p>Aula 3: Entender a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos</p><p>Inicie a aula conversando sobre a entrevista que os alunos produziram na primeira</p><p>aula, separe cerca de 20 minutos para esse momento. Pergunte se foi fácil realizar a</p><p>entrevista e o que descobriram sobre os entrevistados. Leia cada uma das perguntas</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>97</p><p>elaboradas coletivamente e peça que alguns alunos leiam as respostas, de maneira que, ao</p><p>final, todos tenham compartilhado algo sobre a entrevista e trabalhado a fluência em leitura</p><p>oral.</p><p>O abandono de idosos é um problema na sociedade brasileira, aproveite esta</p><p>sequência didática para trabalhar a consciência cidadã e desenvolver empatia. Explique aos</p><p>alunos que é muito importante ter cuidado com os idosos, conversar com eles e ficar atento</p><p>para saber se estão bem. Comente que pessoas com mais de 60 anos também podem se</p><p>divertir, contar histórias da sua vida e se exercitar.</p><p>Prepare antecipadamente uma apresentação com imagens similares às que são</p><p>apresentadas a seguir e mostre-as aos alunos. Peça que identifiquem: quem são, o que estão</p><p>fazendo, onde estão e o que há em comum nas imagens.</p><p>pasja1000/Pixabay.com</p><p>Idosa andando de bicicleta.</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>98</p><p>Idosos dançando.</p><p>wirestock/Freepik.com</p><p>Idosos se divertindo com criança.</p><p>Freepik/Freepik.com</p><p>Idosos fazendo ginástica.</p><p>Provavelmente, os alunos dirão que são idosos sozinhos ou acompanhados por</p><p>outras pessoas, felizes, fazendo ginástica, dançando, pedalando e se movimentando.</p><p>Ressalte que um elemento em comum nas imagens é a percepção da capacidade física de</p><p>se manter em equilíbrio dinâmico, ao se movimentar. Escreva na lousa "equilíbrio dinâmico",</p><p>de maneira centralizada, e pergunte aos alunos o que eles acham que significa. Em seguida,</p><p>explique a definição de equilíbrio dinâmico. Se julgar necessário, faça uma demonstração</p><p>física para os alunos entenderem a diferença entre equilíbrio estático e dinâmico.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>99</p><p>Pergunte aos alunos se conseguem imaginar por que o equilíbrio dinâmico é tão</p><p>importante para os seres humanos e qual é a importância dele na vida de uma pessoa idosa.</p><p>Comente que, trabalhando o equilíbrio, os idosos evitam de se machucar por causa de</p><p>quedas e ficam dispostos e saudáveis. Conte que a ginástica geral é uma prática corporal</p><p>importante para todos e que atua na melhoria do equilíbrio.</p><p>Aula 4: Praticar ginástica com foco no equilíbrio dinâmico</p><p>Convide os alunos a experimentarem algumas atividades coletivamente,</p><p>combinações de diferentes elementos da ginástica geral com ênfase no equilíbrio dinâmico.</p><p>A atividade proposta dura em torno de 30 minutos. Leve-os a compreender na prática a</p><p>importância do equilíbrio dinâmico para a movimentação nas atividades a seguir.</p><p>Atividade 1: Deslocando-se com equilíbrio</p><p>Apresente primeiro um desafio a ser superado por eles, relacionado com a</p><p>impossibilidade do uso individual da bola, por conta da falta de materiais para todos. Peça</p><p>sugestões de modo que proponham que as atividades sejam realizadas em grupos. Combine</p><p>formas de realizar a atividade e a hora de compartilhar o material com os colegas,</p><p>respeitando os limites corporais deles. Seguindo a sugestão dos alunos, organize-os em</p><p>pequenos grupos, para que cada um tenha uma bola. Em seguida, incentive-os a explorar o</p><p>implemento que será utilizado, em relação a sua característica física (maciez, dureza,</p><p>compressão, ao tamanho e tipo de material etc.). A seguir, sugerimos algumas atividades</p><p>exploratórias com a bola.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma da mão; elevá-</p><p>-la acima e abaixo da cabeça.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso da mão; elevá-</p><p>-la acima e abaixo da cabeça.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma de ambas as</p><p>mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso de ambas as</p><p>mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma da mão; elevá-</p><p>-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso da mão; elevá-</p><p>-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma de ambas as</p><p>mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.</p><p>• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso de ambas as</p><p>mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>100</p><p>• Parado e em deslocamento, rolar a bola sobre a superfície do corpo. Explorar a parte</p><p>anterior e posterior, assim como nos membros superiores e inferiores.</p><p>Desafie-os a executar esses movimentos coletivamente, com outras empunhaduras</p><p>(segurando entre o dorso das mãos ou ainda com elas cruzadas), por exemplo: todos juntos</p><p>devem realizar os movimentos sem deixar a bola cair e, se cair, tentar recuperá-la para</p><p>prosseguir; ou em deslocamento em diferentes direções pelo espaço.</p><p>Atividade 2: Criando juntos o equilíbrio</p><p>Proponha que os alunos usem a criatividade e inventem coreografias em grupos, isto</p><p>é, uma composição de movimentos combinados com as bolas, cujo tema seja "movimentos</p><p>do nosso cotidiano". Por exemplo: levantar-se da cama, espreguiçar-se, escovar o cabelo,</p><p>tomar banho</p><p>etc. Incentive-os a usar e explorar outros movimentos que possivelmente não</p><p>foram realizados em aula.</p><p>Reserve aproximadamente 10 minutos no final da aula para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Sentados e, em roda, peça que relatem as sensações e</p><p>percepções sobre os movimentos realizados, tentando identificar onde o equilíbrio dinâmico</p><p>esteve presente nos movimentos de ginástica que realizaram. Explique que o equilíbrio</p><p>dinâmico é uma capacidade física importante para todas as pessoas, inclusive para os</p><p>idosos, e está presente na ginástica geral e em outras diferentes manifestações no lazer,</p><p>como nos jogos, nas brincadeiras, nas danças, nas lutas e nos esportes. Ele também está</p><p>presente no dia a dia, por exemplo quando caminhamos ou pedalamos. O equilíbrio dinâmico</p><p>é a capacidade física essencial para o movimentar-se dos idosos, prevenindo desequilíbrios</p><p>e quedas, que, sem dúvida, são motivos que levam idosos a ficarem mais reclusos em casa.</p><p>Relembre-os de que os espaços públicos onde os idosos podem participar de atividades</p><p>sociais e interagir são necessários, mas que há poucos espaços em condições ideais para</p><p>uso.</p><p>Estimule os alunos a conhecerem e explorarem mais os espaços físicos próximos –</p><p>locais públicos apropriados, como praças ou parques, para realizarem suas atividades</p><p>preferidas com a presença do idoso, e incentive-os a experimentar, com os idosos, as</p><p>coreografias criadas em aula. É importante, também, que fiquem atentos e tenham cuidado</p><p>e respeito com as potencialidades e os limites do corpo dos idosos.</p><p>Por fim, elogie ideias e atitudes criativas e respeitosas para a composição das</p><p>coreografias, com relação aos limites corporais dos colegas durante a aula. Relembre-os de</p><p>que a ginástica geral é uma prática corporal importante, que deve ser praticada por pessoas</p><p>de todas as idades, possibilitando uma melhoria da qualidade de vida e do exercício da</p><p>cidadania.</p><p>Nos próximos encontros, escute atentamente os relatos dos alunos. Organize</p><p>apresentações durante a aula das coreografias, criadas pelos grupos. Incentive-os a</p><p>participar e a comentar.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>101</p><p>Avaliação</p><p>Faça seus apontamentos com relação à participação e ao envolvimento dos alunos</p><p>durante todos os momentos da aula.</p><p>Se possível, com autorização da escola e dos responsáveis, faça também o registro</p><p>fotográfico da participação dos alunos em diferentes momentos das aulas, pois o material</p><p>funcionará como acervo de memória da turma e poderá ajudar a avaliar o processo de</p><p>aprendizagem.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente e distribua as atividades a seguir aos alunos. Indique a data de</p><p>entrega da tarefa.</p><p>1. Observe a imagem a seguir e identifique a habilidade utilizada para realizar o movimento</p><p>apresentado.</p><p>Resposta: alternativa b.</p><p>nakaridore/Freepik.com</p><p>a. Força</p><p>b. Equilíbrio dinâmico</p><p>c. Destreza</p><p>d. Velocidade</p><p>2. O que você aprendeu sobre equilíbrio dinâmico?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>102</p><p>3. Qual é a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que, trabalhando o equilíbrio, os idosos evitam de se</p><p>machucar por causa de quedas e ficam dispostos e saudáveis.</p><p>4. Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>5. O que tem feito para conviver com os idosos de forma respeitosa?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>6. Escolha um lugar legal e, com idosos, tomem cuidado com obstáculos para evitar</p><p>acidentes. Convide idosos que conheça para participarem juntos de uma ginástica e faça</p><p>algumas posições de ginástica com equilíbrio para serem experimentadas. Para isso, você</p><p>pode utilizar materiais disponíveis em casa. Aproveitem juntos!</p><p>Aula 5: Reconhecer e praticar exercícios de resistência aeróbica</p><p>Prepare antecipadamente a sala de aula ou reserve o equipamento de vídeo disponível</p><p>em sua escola e apresente o vídeo: Novus – TS Maeder | 2019 World Gymnaestrada – FIG</p><p>Gala, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=w181FwZMEls (acesso em: 28 dez.</p><p>2021). Explique que a Gymnastrada é um evento importante que reúne pessoas do mundo</p><p>inteiro para realizar apresentações de ginástica não competitiva. Peça que identifiquem:</p><p>quem são os praticantes, quais movimentos conhecem, qual é o tema da apresentação e de</p><p>que tipo de preparo físico os ginastas precisam para realizar a apresentação.</p><p>Depois do vídeo, pergunte do que mais gostaram. Comente que a ginástica geral</p><p>permite a participação de pessoas com idades variadas e escute atentamente as respostas</p><p>das análises feitas por eles. O tema pode variar conforme a criatividade dos alunos, por isso</p><p>pergunte qual seria o título desse espetáculo. Podemos identificar diferentes práticas e</p><p>movimentos, como rolamentos, saltos, giros e pirâmides. A preparação física dos ginastas</p><p>requer força, flexibilidade, equilíbrio, resistência cardiorrespiratória etc. O tempo estimado</p><p>para este momento da aula é de 15 minutos.</p><p>Atividade 1: Circuito da resistência</p><p>Primeiro, organize e prepare antecipadamente um espaço amplo ou a quadra da</p><p>escola. Para isso, peça a ajuda aos alunos, estimulando o trabalho coletivo na montagem e</p><p>desmontagem dos materiais de aula. Em seguida, separe os alunos em grupos para trabalhar</p><p>em estações, explicando que deverão se organizar a fim de que todos possam experimentar</p><p>igualmente todas as atividades propostas nas estações. Calcule o tempo para que todos os</p><p>grupos passem por todas as estações. Além disso, peça que registrem no caderno os</p><p>movimentos que realizaram em cada estação. O tempo estimado para este momento da aula</p><p>é de 35 minutos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>103</p><p>Estação 1. Ginástica com bolas</p><p>macrovector_official/Freepik.com</p><p>Incentive os alunos a explorarem coletivamente diferentes possibilidades de</p><p>movimentação com bolas: lançando, equilibrando, rolando, quicando, com membros</p><p>superiores e inferiores, em diferentes níveis (alto, médio e baixo) com e sem deslocamento.</p><p>Os alunos também poderão realizar combinações mais complexas, como lançar a bola</p><p>contra o solo e, na fase ascendente dela, passar e até rolar no solo debaixo dela quantas</p><p>vezes conseguir.</p><p>Estação 2. Ginástica com cordas</p><p>Peça aos alunos que criem coletivamente várias formas de pular corda. Por exemplo,</p><p>em duplas ou em trios.</p><p>brgfx/Freepik.com</p><p>brgfx/Freepik.com</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>104</p><p>Estação 3. Ginástica com fitas</p><p>macrovector_official/Freepik.com</p><p>Para esta estação, serão utilizadas as fitas. Caso não as tenha disponíveis, poderá</p><p>usar uma vareta de madeira ou material similar com aproximadamente 30 cm a 50 cm de</p><p>comprimento</p><p>desenvolvidas no 1º e 2º anos</p><p>1º</p><p>s</p><p>em</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos da</p><p>cultura popular</p><p>presentes no contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF01</p><p>EF12EF02</p><p>EF12EF03</p><p>EF12EF04)</p><p>Esportes</p><p>Esportes de marca</p><p>Esportes de precisão</p><p>(EF12EF05</p><p>EF12EF06)</p><p>1º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>da cultura popular</p><p>presentes no contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF01</p><p>EF12EF02</p><p>EF12EF03</p><p>EF12EF04)</p><p>Esportes</p><p>Esportes de marca</p><p>(EF12EF05</p><p>EF12EF06)</p><p>1º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>da cultura popular</p><p>presentes no contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF01</p><p>EF12EF02</p><p>EF12EF03</p><p>EF12EF04)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Conhecimento</p><p>alfabético e</p><p>consciência</p><p>fonológica e</p><p>fonêmica.</p><p>2º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Esportes</p><p>Esportes de marca</p><p>Esportes de precisão</p><p>(EF12EF05</p><p>EF12EF06)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Conhecimento</p><p>alfabético e</p><p>consciência</p><p>fonológica e</p><p>fonêmica.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>7</p><p>2º</p><p>s</p><p>em</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF12EF07</p><p>EF12EF08</p><p>EF12EF09</p><p>EF12EF10)</p><p>Danças</p><p>Danças do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF11</p><p>EF12EF12)</p><p>2º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Esportes</p><p>Esportes de precisão</p><p>(EF12EF05</p><p>EF12EF06)</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF12EF07</p><p>EF12EF08</p><p>EF12EF09</p><p>EF12EF10)</p><p>3º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF12EF07</p><p>EF12EF08</p><p>EF12EF09</p><p>EF12EF10)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Conhecimento</p><p>alfabético e</p><p>consciência</p><p>fonológica e</p><p>fonêmica.</p><p>3º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF12EF07</p><p>EF12EF08</p><p>EF12EF09</p><p>EF12EF10)</p><p>Danças</p><p>Danças do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF11</p><p>EF12EF12) 4º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Danças</p><p>Danças do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>(EF12EF11</p><p>EF12EF12)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Conhecimento</p><p>alfabético,</p><p>consciência</p><p>fonológica e fonêmica</p><p>e compreensão de</p><p>textos.</p><p>Aprendizagens desenvolvidas no 3º, 4º e 5º anos</p><p>1º</p><p>s</p><p>em</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>populares do Brasil e do</p><p>mundo</p><p>Brincadeiras e jogos de</p><p>matriz indígena e</p><p>africana (EF35EF01</p><p>EF35EF02</p><p>EF35EF03</p><p>EF35EF04)</p><p>Esportes</p><p>Esportes de campo e</p><p>taco</p><p>Esportes de</p><p>rede/parede</p><p>Esportes de invasão</p><p>(EF35EF05</p><p>EF35EF06)</p><p>1º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>populares do Brasil e</p><p>do mundo</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>de matriz indígena e</p><p>africana (EF35EF01</p><p>EF35EF02</p><p>EF35EF03</p><p>EF35EF04)</p><p>Esportes</p><p>Esportes de campo e</p><p>taco</p><p>Esportes de</p><p>rede/parede</p><p>(EF35EF05</p><p>EF35EF06)</p><p>1º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>populares do Brasil e</p><p>do mundo</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>de matriz indígena e</p><p>africana (EF35EF01</p><p>EF35EF02</p><p>EF35EF03</p><p>EF35EF04)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Desenvolvimento de</p><p>vocabulário e</p><p>produção de escrita.</p><p>2º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Esportes</p><p>Esportes de campo e</p><p>taco</p><p>Esportes de</p><p>rede/parede</p><p>Esportes de invasão</p><p>(EF35EF05</p><p>EF35EF06)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Desenvolvimento de</p><p>vocabulário e</p><p>compreensão de</p><p>textos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>8</p><p>2º</p><p>s</p><p>em</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF35EF07</p><p>EF35EF08)</p><p>Danças</p><p>Danças do Brasil e do</p><p>mundo</p><p>Danças de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF09</p><p>EF35EF10</p><p>EF35EF11</p><p>EF35EF12)</p><p>Lutas</p><p>Lutas do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>Lutas de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF13</p><p>EF35EF14</p><p>EF35EF15)</p><p>2º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Esportes</p><p>Esportes de invasão</p><p>(EF35EF05</p><p>EF35EF06)</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF35EF07</p><p>EF35EF08)</p><p>3º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF35EF07</p><p>EF35EF08)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Fluência em leitura</p><p>oral e produção de</p><p>escrita.</p><p>3º</p><p>tr</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Ginásticas</p><p>Ginástica geral</p><p>(EF35EF07</p><p>EF35EF08)</p><p>Danças</p><p>Danças do Brasil e do</p><p>mundo</p><p>Danças de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF09</p><p>EF35EF10</p><p>EF35EF11</p><p>EF35EF12)</p><p>Lutas</p><p>Lutas do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>Lutas de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF13</p><p>EF35EF14</p><p>EF35EF15)</p><p>4º</p><p>b</p><p>im</p><p>es</p><p>tr</p><p>e</p><p>Danças</p><p>Danças do Brasil e do</p><p>mundo</p><p>Danças de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF09</p><p>EF35EF10</p><p>EF35EF11</p><p>EF35EF12)</p><p>Lutas</p><p>Lutas do contexto</p><p>comunitário e regional</p><p>Lutas de matriz</p><p>indígena e africana</p><p>(EF35EF13</p><p>EF35EF14</p><p>EF35EF15)</p><p>Componentes</p><p>essenciais para a</p><p>alfabetização</p><p>Compreensão de</p><p>textos,</p><p>desenvolvimento de</p><p>vocabulário e</p><p>produção de escrita.</p><p>Práticas de ensino na sala de aula</p><p>Ensinar o quê? Como ensinar? Por que ensinar? Será que ensinei? A prática</p><p>pedagógica do professor deverá esclarecer e responder a essas questões. Como toda</p><p>intenção pedagógica, a prática do professor de Educação Física deve ser realizada sempre</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>9</p><p>com base na reflexão premeditada e calculada, considerando as especificidades locais e as</p><p>características dos seus alunos, tendo claro o "porquê", isto é, os objetivos, o "como ensinar"</p><p>esses conhecimentos por meio de estratégias de ensino e da avaliação da aprendizagem, de</p><p>modo a assegurar o que foi ensinado e o que foi significativo para eles.</p><p>Para responder às questões anteriores, é importante nos situarmos com relação ao</p><p>lugar de atuação, a escola, instituição com finalidades específicas na formação das pessoas.</p><p>Para contribuir com essa formação, o currículo da escola é construído considerando os</p><p>componentes curriculares e os extracurriculares, e a combinação deles deve possibilitar</p><p>elementos imprescindíveis para a formação integral de indivíduos que possam atuar no meio</p><p>social onde vivem exercendo a cidadania.</p><p>Práticas de ensino em Educação Física: "Por que ensinar?"</p><p>A Educação Física é, de acordo com a lei que estabelece as Diretrizes e Bases da</p><p>Educação Nacional, um componente curricular, assim deve estar alinhada com os objetivos</p><p>desse documento para o Ensino Fundamental, que se dá mediante "O desenvolvimento da</p><p>capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e</p><p>a formação de atitudes e valores." (BRASIL, 1996).</p><p>A prática de ensino do componente curricular Educação Física, em consonância com</p><p>o projeto pedagógico da escola, deve possibilitar aos alunos conhecimentos, habilidades e</p><p>atitudes específicas sobre o movimentar-se inserido nas práticas corporais, de modo que</p><p>possam utilizá-los para além dos muros da escola, no meio social em que vivem. Desse</p><p>modo, é essencial que o professor de Educação Física reflita sobre sua prática de ensino,</p><p>rompendo com o paradigma do oferecimento de atividades práticas sem propósito</p><p>pedagógico aplicado com intencionalidade.</p><p>Entendemos</p><p>e na ponta fixar uma fita de cetim ou material similar com aproximadamente</p><p>2 m a 3 m. Os movimentos realizados consistem em giros, espirais e círculos, explorando o</p><p>plano alto, médio e baixo. Poderão, ainda, ser realizados lançamentos.</p><p>Estação 4. Ginástica com arcos</p><p>macrovector_official/Freepik.com</p><p>Incentive os alunos a explorarem movimentos como girar o arco em diferentes</p><p>segmentos corporais; lançar para o alto e segurar com as mãos; lançar para a frente, rolar</p><p>para o colega. Aqui podem ocorrer situações interessantes com combinações, por exemplo:</p><p>um aluno com arco rola para a frente e os colegas dos grupos saltam sobre ele.</p><p>Estação 5. Ginástica com colchões</p><p>Nos colchões, peça que explorem os rolamentos laterais, as estrelas, os saltos e os</p><p>giros com inúmeras combinações possíveis. Você pode sugerir, também, algumas pirâmides</p><p>simples. Seguem algumas sugestões.</p><p>macrovector_official/Freepik.com</p><p>Reserve aproximadamente 10 minutos no final da aula para organização e</p><p>sistematização das aprendizagens. Sentados e em roda peça que relatem as sensações e</p><p>percepções sobre os movimentos realizados e que expliquem as estratégias que utilizaram</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>105</p><p>para a execução dos movimentos nas estações. Em seguida, é interessante que os alunos</p><p>compartilhem as sensações corporais após a realização dos movimentos de ginástica que</p><p>realizaram. Explique que a resistência cardiorrespiratória é uma capacidade física importante</p><p>para todas as pessoas, inclusive para os idosos, e está presente também na ginástica geral</p><p>e em outras diferentes manifestações no lazer, como nos jogos, nas brincadeiras, nas</p><p>danças, nas lutas e nos esportes, além de fazer parte do dia a dia, por exemplo, quando</p><p>caminhamos por um tempo prolongado. A resistência cardiorrespiratória é uma capacidade</p><p>física importante para que os idosos se movimentem e possibilita maior autonomia.</p><p>Incentive-os a propor aos idosos que experimentem juntos a sequência dos</p><p>movimentos ou até mesmo as coreografias criadas em aula, se possível, e de acordo com a</p><p>disponibilidade dos materiais em casa. Lembre-os de que precisam estar atentos quanto ao</p><p>respeito e ao cuidado em relação às potencialidades e os limites do corpo dos idosos.</p><p>Por fim, elogie ideias e atitudes criativas e respeitosas para a composição das</p><p>coreografias, com relação aos limites corporais dos colegas e às estratégias para garantir a</p><p>participação de todos durante a aula. Relembre-os de que a ginástica geral, por sua</p><p>diversidade de elementos, é uma prática corporal motivadora e passível de ser praticada por</p><p>pessoas de todas as idades, desde que sejam respeitados os limites corporais de seus</p><p>praticantes.</p><p>Nos próximos encontros, escute os relatos dos alunos. Organize apresentações na</p><p>própria aula das coreografias criadas pelos grupos e experimentadas com os idosos.</p><p>Incentive-os a participar, experimentar, fruir e comentar.</p><p>Pense na possiblidade de socializar o impacto das aprendizagens na vida social de</p><p>todos os envolvidos. Durante a reunião, por exemplo, você poderá relatar os resultados</p><p>obtidos nas aulas e sugerir uma apresentação que culmine em um Festival de Ginástica</p><p>Geral, contando com a participação dos idosos em parceria com os alunos. A apresentação</p><p>poderá ocorrer em dias especialmente planejados e previstos em calendário escolar, por</p><p>exemplo: dia da família, dia dos pais, dia das mães etc.</p><p>Avaliação</p><p>Faça seus apontamentos com relação à participação e ao envolvimento dos alunos</p><p>durante todos os momentos da aula.</p><p>Se possível, com autorização da escola e dos responsáveis, faça também o registro</p><p>fotográfico da participação dos alunos em diferentes momentos das aulas, o que garantirá</p><p>o acervo de memória da turma e possibilitará análises do processo de aprendizagem dos</p><p>alunos.</p><p>Converse com os alunos sobre as questões a seguir:</p><p>• O que você aprendeu sobre a aula de ginástica geral?</p><p>• O que você aprendeu sobre resistência cardiorrespiratória?</p><p>• Qual é a importância da resistência cardiorrespiratória para os idosos?</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>106</p><p>• Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?</p><p>• O que você tem feito para respeitar os idosos que conhece?</p><p>Para casa</p><p>Escolha um lugar legal e convide um idoso para praticar com você o exercício de</p><p>ginástica geral criado durante a aula. Lembre-se de respeitar os seus limites corporais e os</p><p>dos idosos. Para essa atividade, você pode utilizar os materiais disponíveis em casa.</p><p>Aproveitem juntos!</p><p>Sugestões</p><p>• PEREZ GALLARDO, J. S. Ginástica Geral: duas visões de um fenômeno. In: AYOUB, E.</p><p>(org.). Coletânea: textos e sínteses do I e II Encontros de Ginástica Geral. Campinas:</p><p>Gráfica Central da Unicamp, 1996.</p><p>No artigo, é descrita parte da trajetória histórica do Grupo Ginástico Unicamp (GGU),</p><p>destacando as diversas gerações de integrantes, as principais viagens e conquistas,</p><p>além de outros fatos marcantes.</p><p>• SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003.</p><p>Nessa obra, há informações para a compreensão do processo de envelhecimento e</p><p>sugestões que aumentam a qualidade de vida dos idosos. O autor propõe definições</p><p>sobre o termo "idoso" e inclui fatores socioeconômicos como intervenientes nos hábitos</p><p>saudáveis, incluindo a prática de atividade física.</p><p>• SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado de. Ginástica geral: uma área do conhecimento da</p><p>Educação Física. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física,</p><p>Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.</p><p>Tese de doutorado que contextualiza e justifica a modalidade ginástica geral como</p><p>importante área do conhecimento da Educação Física.</p><p>• VENDITTI, Andreza Chiquetto; VENDITTI JÚNIOR, Rubens. Oficinas de ginástica geral</p><p>como atividade extraclasse em uma escola estadual na região de Campinas, SP.</p><p>Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 14, n. 134, jul. 2009.</p><p>Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd134/oficinas-de-ginastica-geral-como-</p><p>atividade-extra-classe.htm. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>No artigo, é relatada a experiência de oficinas gratuitas de ginástica geral no</p><p>aproveitamento do tempo livre dos alunos do Ensino Fundamental do programa social</p><p>"Ame a vida sem drogas – FEAC", em Campinas-SP, na Escola Estadual Campo Grande II.</p><p>• ZOTOVICI, Sandra Aparecida. A Ginástica Geral como prática pedagógica na Educação</p><p>Física escolar. In: SCARPATO, Marta. (org.). Educação Física: como planejar as aulas na</p><p>educação básica. São Paulo: Avercamp, 2009.</p><p>No livro, é proposta uma visão pedagógica da prática corporal da ginástica com análises</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>107</p><p>mais abrangentes e relevantes, nas quais a autora sugere a existência de uma Educação</p><p>Física escolar que supere a situação de simples movimentação ou de exercício físico</p><p>para uma vivência inclusiva e integral.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não</p><p>comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>108</p><p>Sequência didática 8: Dançar é para todos</p><p>Esta sequência didática abordará a dança como um direito de todos, sua</p><p>característica cultural, identitária e de expressão artística, por meio da linguagem corporal.</p><p>As aulas trarão o contexto de criação e preservação de danças da cultura brasileira,</p><p>exercitarão o estudo por meio de pesquisa, além de desenvolver habilidades do corpo como</p><p>ritmo, equilíbrio e postura.</p><p>De maneira interdisciplinar, a sequência pretende debater o respeito às diferenças e o</p><p>direito do cidadão de vivenciar o lazer e a atividade física por meio da dança,</p><p>independentemente do gênero. Com isso, pretende-se desmistificar a falácia do ideal de</p><p>masculinidade hegemônica de que os homens não podem dançar e não devem apresentar</p><p>sensibilidades ou fragilidades, no intuito de abandonar preconceitos sobre o exercício físico</p><p>e a quem ele se destina.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Propor coreografias com temas do cotidiano, experimentando e fruindo elementos</p><p>da ginástica geral.</p><p>• Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios para a execução de elementos</p><p>básicos em apresentações coletivas de ginástica geral.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Conhecer algumas danças do Brasil.</p><p>Aula 2: Praticar exercícios criativos de dança.</p><p>Aula 3: Aprender sobre danças de grupos de diferentes origens.</p><p>Aula 4: Praticar as diversas possibilidades de dança livre.</p><p>Aula 5: Aprender sobre danças de matriz indígena e africana.</p><p>Aula 6: Praticar danças de matriz indígena e africana.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e desenvolvimento de</p><p>vocabulário.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 5.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 3 e 5.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 5, 7 e 8.</p><p>Habilidades: EF35EF09, EF35EF10, EF35EF11 e EF35EF12.</p><p>Materiais necessários: Tablet ou notebook com acesso à internet e aparelho de som.</p><p>Aula 1: Conhecer algumas danças do Brasil</p><p>Apresente o tema da aula para os alunos, perguntando se conhecem alguma dança</p><p>brasileira. Diga a eles que hoje vocês vão descobrir mais sobre danças características da</p><p>região do Brasil onde os alunos residem; para isso, reserve antecipadamente a sala de</p><p>informática e incentive-os a pesquisar em sites de busca e da prefeitura as danças da região.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>109</p><p>Divida-os em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e de dispositivos</p><p>disponíveis em sala.</p><p>Para realizar uma pesquisa mais efetiva, oriente-os a utilizar as palavras-chave:</p><p>danças brasileiras; região Norte; região Sul; região Centro-Oeste; região Sudeste; região</p><p>Nordeste. Por exemplo: danças brasileiras + região Norte, assim a pesquisa booliana vai</p><p>apresentar os resultados mais específicos relacionados com diferentes tipos de conteúdo.</p><p>Durante todas as pesquisas que serão feitas nesta sequência didática, aproveite para</p><p>trabalhar o desenvolvimento de vocabulário, sugerindo a procura em dicionários quando</p><p>aparecerem dúvidas de compreensão de textos, fazendo perguntas sobre o material</p><p>estudado, a fim de saber se estão compreendendo o que estão lendo.</p><p>Anote no quadro ou em cartolina as danças encontradas. O próximo passo é conhecer</p><p>um pouco mais sobre as características, os seus elementos constitutivos, sua história, os</p><p>trajes, as músicas. Peça que elejam uma delas e realizem nova busca. Você poderá organizá-</p><p>-los em grupos, por exemplo, um grupo pesquisará a parte histórica; outro, os trajes; o outro,</p><p>os elementos constitutivos etc.</p><p>Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado</p><p>um interessante levantamento de dados conceituais sobre a dança. Selecione e utilize vídeos</p><p>disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que possam analisar os elementos</p><p>constitutivos da dança escolhida. Explique rapidamente os conceitos e peça que observem:</p><p>as direções dos participantes no espaço (frente/atrás, esquerda/direita); os planos (alto,</p><p>médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); o caminho (direto, angular</p><p>curvo); os gestos (isto é, os movimentos típicos realizados a partir das ações corporais com</p><p>expressões sérias, cômicas, líricas, grotescas); e os ritmos (médio, lento, rápido).</p><p>De volta à sala de aula, escreva o nome da dança escolhida na lousa e atue como</p><p>escriba na construção de um mapa mental sobre ela. Puxe as flechas indicando elementos</p><p>importantes para a realização da dança, conforme as informações coletadas anteriormente.</p><p>Você pode escrever e reescrever informações, até chegarem a um consenso do que é</p><p>necessário manter. Depois de pronto, peça que os alunos registrem o mapa no caderno e</p><p>avise que eles utilizarão essas informações na próxima aula, que será prática. Escolha</p><p>previamente a música que será utilizada na próxima aula.</p><p>Debata com os alunos a importância da dança como patrimônio imaterial de um povo</p><p>e sobre o seu valor para a preservação da cultura. Sensibilize-os comentando que, por vezes,</p><p>a sociedade preserva traços preconceituosos e discriminatórios com relação à participação</p><p>de homens nas danças e deixe que se expressem sobre isso, mediando a conversa para</p><p>entenderem que, como qualquer outra manifestação artística e cultural, a dança é de todas</p><p>as pessoas, o que significa que todos têm o direito de se manifestar por meio dela e a</p><p>possibilidade de desenvolver habilidades corporais para dançar qualquer tipo de dança, seja</p><p>por lazer, seja profissionalmente. Por fim, explique que a linguagem corporal é sensível e</p><p>capaz de expressar sentimentos, ideias e pensamentos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>110</p><p>Para casa</p><p>Pergunte se alguém conhece a dança que será praticada e peça que descubram se</p><p>ela se manifesta na comunidade onde vivem. Peça que conversem com a família, os amigos</p><p>ou os vizinhos para descobrir se há praticantes, escolas de dança que a ensinam, festas</p><p>específicas onde é comum a presença dessa dança. Avise-os de que poderão compartilhar</p><p>suas descobertas oralmente na próxima aula.</p><p>Aula 2: Praticar exercícios criativos de dança</p><p>Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações coletadas na última aula. Se julgar necessário, leve uma cartolina com o mapa</p><p>mental criado na aula anterior, para revisitá-lo durante a prática e informe aos alunos as</p><p>regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de</p><p>duração da experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse com</p><p>os alunos sobre a importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o</p><p>experimento, valorizando a cultura popular. Caso note situações de injustiça e preconceito</p><p>por meio de gestos, palavras ou atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os</p><p>alunos.</p><p>Atividade 1: Dançando no ritmo</p><p>Ao som da música previamente escolhida, estimule-os, com a sua participação, a</p><p>explorar o ritmo com o tronco, palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo.</p><p>Atividade 2: Dançando no espaço</p><p>Ainda ao som da música, estimule-os, com a sua participação, a combinar o ritmo e a</p><p>explorar o espaço com diferentes direções (frente/atrás, esquerda/direita);</p><p>os planos (alto,</p><p>médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); e o caminho (direto, angular,</p><p>curvo).</p><p>Atividade 3: Dançando com gestos</p><p>Ao som da música, combine a exploração do ritmo com o espaço, incluindo agora os</p><p>gestos que podem ser focados no tronco e no prolongamento do corpo, utilizando os braços</p><p>e as pernas. A atuação pode ser contida ou expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as</p><p>diferentes possibilidades de entonação, cômica, lírica, grotesca e séria, ficando atento para</p><p>que todos participem.</p><p>Atividade 4: Recriando a dança</p><p>Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a</p><p>reinventar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço, com diferentes planos,</p><p>extensões e direções, como a diagonal. Incentive-os a recriar novos e diferentes gestos e</p><p>movimentos a partir do tronco e dos segmentos corporais, com outras entonações. Estipule</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>111</p><p>um tempo para discussão, preparação e apresentação. Enquanto isso, prepare a sequência</p><p>das apresentações, utilizando o tempo ainda disponível em aula.</p><p>Reserve cerca de 10 minutos, ao final da aula, para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento. Retome com os alunos a compreensão da dança em relação ao</p><p>conhecimento histórico: sua origem e possíveis versões; a análise que realizaram sobre a</p><p>dança e seus elementos constitutivos e percepções e sensações da experimentação.</p><p>Destaque ainda as potencialidades de meninos e meninas durante a dança, garantindo que</p><p>compreendam que todas as crianças, independentemente de gênero, são aptas a</p><p>experimentar esse tipo de manifestação artística e cultural.</p><p>Caso o tempo sugerido para o desenvolvimento das atividades não seja suficiente</p><p>para a apresentação de todos os grupos nesta aula, combine a retomada do tema e promova</p><p>a continuação das sequências das apresentações dos grupos em outra ocasião.</p><p>Relembre-os da tarefa de casa da aula anterior, verifique se conseguiram falar sobre</p><p>o assunto e se algum aluno trouxe informações sobre o conhecimento desta dança na</p><p>comunidade onde vive. Elogie e destaque iniciativas positivas e de respeito ao próximo que</p><p>tenha constatado na aula, bem como atitudes proativas que possam ter surgido contra</p><p>injustiças ou preconceitos, caso tenham aparecido.</p><p>Avaliação</p><p>Em seu suporte de preferência, registre, detalhadamente indicadores que incluem sua</p><p>observação sobre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante</p><p>e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a</p><p>compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como os elementos</p><p>constitutivos das danças. Essas anotações podem ser utilizadas como avaliação formativa</p><p>do processo de aprendizagem dos alunos.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente a atividade a seguir e distribua aos alunos, indicando a data de</p><p>entrega.</p><p>1. Escreva do que mais gostou sobre a dança estudada.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>2. Desenhe um autorretrato da sua participação na aula prática.</p><p>Produção pessoal.</p><p>3. Ensine aos familiares ou amigos a dança aprendida e pratiquem juntos; em seguida,</p><p>responda: como foi ensinar e dançar à sua família ou aos amigos?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>112</p><p>Por fim, se julgar pertinente, anexe o recado previamente digitado e impresso no</p><p>caderno dos alunos, pedindo aos familiares e responsáveis que experimentem, na medida do</p><p>possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e</p><p>das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo e</p><p>cidadão, sem preconceitos contra a dança.</p><p>Aula 3: Aprender sobre danças de grupos de diferentes origens</p><p>Inicie a aula perguntando qual é a origem dos familiares dos alunos; se todos</p><p>nasceram na mesma cidade ou estado; se sabem onde nasceram os avós e os tios; se</p><p>conhecem pessoas que vieram de outros estados ou países; se conhecem pessoas que têm</p><p>sotaque diferente ou que falam outra língua; se conhecem brincadeiras, músicas ou danças</p><p>que na cidade onde residem não são comuns etc. Deixe que falem sobre as suas experiências</p><p>e utilize as respostas para explicar que grupo étnico é um conjunto de pessoas que possuem</p><p>características em comum, como origem, história, língua e cultura. Entre os grupos humanos,</p><p>podemos destacar europeus: alemães, italianos, espanhóis, entre outros; africanos:</p><p>nigerianos, senegaleses etc.; asiáticos: japoneses, chineses, coreanos, indianos, sírios,</p><p>libaneses, entre outros; hispano-americanos: bolivianos, chilenos, argentinos, venezuelanos,</p><p>equatorianos entre outros.</p><p>Apresente aos alunos a imagem do link a seguir ou alguma semelhante e inicie uma</p><p>conversa pedindo que analisem: quem poderiam ser as pessoas desse grupo? Homens ou</p><p>mulheres? Eles poderiam estar em grupo dançando? Por que motivo estariam dançando em</p><p>grupos? Quais seriam os possíveis ritmos, gestos e espaços dessa dança? (A dança, de Henri</p><p>Matisse, disponível em: https://arteeartistas.com.br/a-danca-henri-matisse/. Acesso em: 3</p><p>jan. 2022).</p><p>Reserve antecipadamente a sala de informática e oriente-os a pesquisar diferentes</p><p>etnias, suas culturas e suas danças típicas. A pesquisa poderá ser realizada em pequenos</p><p>grupos, de acordo com o número de alunos e dispositivos disponíveis em sala.</p><p>Oriente-os a utilizar as palavras-chave: danças; grupos étnicos; hispano-americanos;</p><p>asiáticos; europeus; africanos, nos sites de busca indicados por você. Diga que, para uma</p><p>pesquisa mais efetiva, podem fazer combinações, por exemplo: danças + bolivianos, assim</p><p>a pesquisa booliana irá apresentar os resultados mais específicos relacionados com os</p><p>diferentes tipos de conteúdo.</p><p>Anote na lousa ou em uma cartolina os grupos étnicos e as respectivas danças</p><p>encontradas. O próximo passo é fazer um refinamento e conhecer um pouco mais sobre as</p><p>características, os elementos que a constituem, sua história, os trajes e as músicas. Peça</p><p>que elejam uma delas e realizem uma nova pesquisa, agora mais específica. Você poderá</p><p>organizá-los em grupos, por exemplo: um grupo pesquisa a parte histórica; outro, os trajes;</p><p>outro, os elementos constitutivos etc. Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20</p><p>minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados sobre a dança.</p><p>https://arteeartistas.com.br/a-danca-henri-matisse/</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>113</p><p>Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os</p><p>alunos possam analisar os elementos constitutivos da dança escolhida. Sugerimos que</p><p>utilize os mesmos procedimentos da primeira aula desta sequência didática e peça que</p><p>observem: as direções dos participantes no espaço; os gestos e os ritmos.</p><p>De volta à sala de aula, sistematize na lousa, sempre em diálogo com os alunos, as</p><p>informações adquiridas na pesquisa. Escreva o nome da dança escolhida e liste os</p><p>elementos que a constituem, bem como informações essenciais para a prática que ocorrerá</p><p>na aula seguinte. Depois da sistematização</p><p>finalizada, peça que copiem no caderno, para</p><p>guardar o registro.</p><p>Para casa</p><p>Oriente os alunos a descobrirem, conversando com familiares e amigos, se há grupos</p><p>étnicos diferentes dos deles presentes na cidade. Caso não encontrem, peça que explorem</p><p>com os familiares quais características culturais eles acreditam que compõem o seu grupo.</p><p>Aula 4: Praticar as diversas possibilidades de dança livre</p><p>Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações coletadas na última aula; se julgar necessário, leve uma cartolina com a lista</p><p>criada na aula anterior, para revisitá-la durante a prática. Informe aos alunos as regras</p><p>necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de duração da</p><p>experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse sobre a</p><p>importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o experimento, valorizando</p><p>a cultura popular. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras</p><p>ou atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos.</p><p>Atividade 1: Dançando no ritmo</p><p>Ao som da música previamente escolhida, participe com os alunos, estimulando-os a</p><p>explorar o ritmo com o tronco, palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo e percussão</p><p>corporal.</p><p>Atividade 2: Dançando no espaço</p><p>Ainda ao som da música, participe com os alunos, estimulando-os a combinar o ritmo</p><p>e a explorar o espaço com movimentos de deslocamento em diferentes direções</p><p>(frente/atrás, esquerda/direita); planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe,</p><p>pequeno/grande); caminhos (direto, angular, curvo).</p><p>Atividade 3: Dançando com gestos</p><p>Ao som da música, combine a exploração do ritmo com o espaço, incluindo agora os</p><p>gestos que podem ser focados no tronco e no prolongamento do corpo, utilizando os braços</p><p>e as pernas. A atuação pode ser contida ou expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as</p><p>diferentes possibilidades de entonação, cômica, lírica, grotesca e séria, fique atento para que</p><p>todos participem.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>114</p><p>Atividade 4: Recriando a dança</p><p>Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a</p><p>recriar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço com diferentes planos,</p><p>extensões e direções e recriando novos e diferentes gestos e movimentos, a partir do tronco</p><p>e dos segmentos corporais com outras entonações. Estipule um tempo para discussão,</p><p>preparação e apresentação da dança recriada. Enquanto isso, prepare a sequência das</p><p>apresentações, utilizando o tempo ainda disponível em aula.</p><p>Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento. Retome com os alunos: o contexto histórico da dança escolhida, sua origem</p><p>étnica; os elementos que a compõem, bem como possíveis versões; as percepções e</p><p>sensações da experimentação, e as possibilidades e potencialidades de todas as pessoas,</p><p>sejam meninos ou meninas, dançarem de forma plena.</p><p>Relembre-os da importância e do valor da dança para a preservação da cultura do</p><p>grupo étnico em destaque. Comente com os alunos que a participação dos homens na dança</p><p>é parte fundamental da cultura de diferentes grupos e comunidades indígenas, quilombolas</p><p>e de matriz africana. Por fim, reforce que a linguagem corporal é capaz de expressar e</p><p>transmitir sentimentos, ideias e pensamentos e que todas as pessoas devem desenvolver</p><p>essa habilidade.</p><p>Caso o tempo disponível não tenha sido suficiente para terminar as apresentações,</p><p>explique que vocês vão retomar o tema da aula e continuar as apresentações no momento</p><p>oportuno e combinado. Converse com os alunos sobre a tarefa da aula anterior, verifique se</p><p>conseguiram conversar com os familiares e descubra se trouxeram informações sobre a</p><p>dança em questão, bem como a presença de grupos étnicos diversos e suas características.</p><p>Verifique a possibilidade de, junto à equipe gestora, realizar apresentações das</p><p>coreografias criadas pelos alunos, além de convidar especialistas e pessoas da comunidade</p><p>que possam contribuir com o tema das aulas. Lembre-se de enaltecer atitudes e condutas</p><p>positivas contra injustiça e preconceito que possam ter ocorrido.</p><p>Avaliação</p><p>Registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação das condutas,</p><p>atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça</p><p>apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos</p><p>a respeito do tema desenvolvido, bem como sobre os elementos constitutivos das danças.</p><p>Converse com os alunos coletivamente pedindo que:</p><p>1. Descrevam a dança que estudaram em aula, contando sua história, seus elementos</p><p>constitutivos e curiosidades que descobriram, assim como se alguém da comunidade</p><p>conhece a dança.</p><p>2. Contem o que aprenderam nessas aulas sobre as danças.</p><p>3. Contem aquilo de que mais gostaram sobre as danças.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>115</p><p>4. Contem o que aprenderam sobre a presença de homens e meninos nas danças.</p><p>Por fim, anexe um recado, previamente digitado e impresso, no caderno dos alunos</p><p>com a tarefa a seguir, pedindo aos familiares responsáveis que experimentem, na medida do</p><p>possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e</p><p>das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo,</p><p>desenvolvendo atitudes cidadãs contra possíveis manifestações preconceituosas e</p><p>discriminatórias relacionadas com o dançar.</p><p>Para casa</p><p>1. Convide um familiar ou amigo para conhecer a dança que você aprendeu e</p><p>experimentá-la com você.</p><p>2. Desenhe um autorretrato participando da dança.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Aula 5: Aprender sobre danças de matriz indígena e africana</p><p>Apresente o tema da aula para os alunos e pergunte se conhecem povos e</p><p>comunidades tradicionais. Explique o conceito, destacando que nessas aulas estudaremos</p><p>as danças dos povos indígenas, quilombolas e de matriz africana. Assim como nas aulas</p><p>anteriores, sugerimos que incentive os alunos a comentarem e descobrirem possíveis</p><p>comunidades de povos indígenas, quilombolas e de matriz africana próximos ao lugar onde</p><p>residem, além de abrir espaço para que alunos pertencentes a essas comunidades</p><p>compartilhem o seu conhecimento baseado em suas próprias experiências com a turma.</p><p>Para mobilizar a curiosidade sobre o tema, sugerimos que apresente as imagens</p><p>indicadas seguir ou semelhantes e peça que analisem: quem poderiam ser as pessoas desse</p><p>grupo? Homens ou mulheres? Eles poderiam estar em grupo dançando? Por qual motivo</p><p>estariam dançando em grupo? Quais seriam os possíveis ritmos, gestos e espaços dessa</p><p>dança? Pratique a escuta atenta e considere que os alunos já têm algumas informações</p><p>sobre as danças e sua importância para a cultura de um povo. Neste link a seguir, você</p><p>encontrará uma representação de indígenas brasileiros em festa, publicada na revista</p><p>francesa Magasin Pitoresque (disponível em:</p><p>http://cheloniens.online.fr/Inventaire/Img01600.jpg. Acesso em: 3 jan. 2022).</p><p>Reserve antecipadamente a sala de informática com acesso à internet e oriente os</p><p>alunos a pesquisarem diferentes povos indígenas, quilombolas e de matriz africana do Brasil,</p><p>suas culturas e suas danças típicas. Organize a turma em pequenos grupos, de acordo com</p><p>o número de alunos e de dispositivos</p><p>disponíveis em sala para que possam realizar as</p><p>pesquisas. Para realizar uma busca mais efetiva com suas combinações, oriente-os quanto</p><p>http://cheloniens.online.fr/Inventaire/Img01600.jpg</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>116</p><p>à utilização de palavras-chave: danças, povos indígenas, quilombolas, matriz africana;</p><p>pesquisar, por exemplo: danças + povos indígenas.</p><p>Anote na lousa ou em uma cartolina os grupos étnicos e as suas respectivas danças</p><p>encontradas. Assim como nas aulas anteriores, você terá uma lista de temas que poderão</p><p>ser desenvolvidos nos próximos encontros, de maneira complementar. A seguir, peça que</p><p>indiquem uma das danças e realizem uma nova pesquisa, agora mais específica, para</p><p>conhecer mais as características do grupo, a localidade e a região onde vivem, as danças e</p><p>os seus elementos constitutivos, sua história, os trajes e as músicas. Diga que um grupo vai</p><p>pesquisar a parte histórica; outro, os trajes; outro, os elementos constitutivos etc. Ao fim</p><p>desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado um</p><p>interessante levantamento de dados conceituais sobre a dança.</p><p>Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os</p><p>alunos possam analisar os elementos constitutivos da dança escolhida. Recomendamos</p><p>que utilize os mesmos procedimentos das aulas anteriores e peça que observem: as direções</p><p>dos participantes no espaço; os gestos, os ritmos, os instrumentos e os materiais utilizados</p><p>na dança em particular.</p><p>Ensine-os a sistematizar o conhecimento adquirido com a pesquisa, divida-os em</p><p>duplas e peça que escrevam no caderno uma lista dos elementos que constituem a dança</p><p>escolhida. Se julgar necessário, atue como escriba e faça a lista coletivamente.</p><p>Aula 6: Praticar danças de matriz indígena e africana</p><p>Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações coletadas na última aula. Informe aos alunos quais são as regras necessárias</p><p>para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de duração da</p><p>experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse sobre a</p><p>importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o experimento, valorizando</p><p>a cultura. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou</p><p>atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos.</p><p>Atividade 1: Dançando no ritmo</p><p>Ao som da música previamente escolhida, peça aos alunos que prestem atenção aos</p><p>sons gerados pelos instrumentos, geralmente os de percussão são marcantes. Participe com</p><p>os alunos, estimulando-os a explorar o ritmo da música, isso poderá ser feito usando o</p><p>balanço do próprio tronco, batidas de palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo, ou ainda a</p><p>percussão corporal. Explore o ritmo com o corpo, desde os movimentos mais suaves até os</p><p>mais intensos.</p><p>Atividade 2: Dançando no espaço</p><p>Ainda ao som da música, participe com os alunos, estimulando-os a combinar o ritmo</p><p>e a explorar o espaço com movimentos de deslocamento em diferentes direções:</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>117</p><p>(frente/atrás, esquerda/direita); os planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe,</p><p>pequeno/grande); os caminhos (direto, angular, curvo). Proponha combinações criativas e</p><p>bem-marcadas com o corpo. Por exemplo: para a frente – passo esquerdo – no plano alto-</p><p>-baixo + combinações com os braços: esquerdo para a frente no plano baixo.</p><p>Atividade 3: Dançando com gestos</p><p>Ao som da música, convide os alunos a combinarem a exploração do ritmo com a</p><p>exploração do espaço, incluindo agora os gestos que podem ser focados no tronco e no</p><p>prolongamento do corpo, utilizando braços e pernas. A atuação pode ser contida ou</p><p>expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as diferentes possibilidades de entonação,</p><p>cômica, lírica, grotesca e séria, e fique atento para que todos participem.</p><p>Atividade 4: Recriando a dança</p><p>Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a</p><p>recriar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço em diferentes planos,</p><p>extensões e direções e recriando diferentes gestos e movimentos, a partir do tronco e dos</p><p>segmentos corporais com outras entonações. Estipule um tempo para discussão,</p><p>preparação e apresentação. Enquanto isso, prepare a sequência das apresentações,</p><p>utilizando o tempo ainda disponível de aula.</p><p>Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento. Retome com os alunos: a compreensão da dança em relação ao grupo étnico;</p><p>a análise que realizaram da dança e seus elementos constitutivos, as percepções e as</p><p>sensações da experimentação; e as possibilidades e as potencialidades de todas as pessoas,</p><p>sejam meninos ou meninas, dançarem de forma plena. Dê exemplos de como o corpo de</p><p>meninas e de meninos é capaz de realizar os movimentos plenamente, sem distinção de</p><p>gênero.</p><p>Relembre-os da importância e do valor da dança para a preservação da cultura do</p><p>grupo étnico em destaque. Reitere que é necessário desconstruir os traços preconceituosos</p><p>e discriminatórios que a sociedade preserva em relação à participação de homens na dança.</p><p>Por fim, explique que a linguagem corporal é sensível e capaz de expressar e transmitir</p><p>sentimentos, ideias e pensamentos.</p><p>Verifique se algum aluno trouxe informações sobre a relação de sua comunidade com</p><p>a dança escolhida. Se for possível, procure a gestão escolar para realizarem uma aula magna</p><p>com o grupo étnico estudado ou especialistas na dança aprendida, para explicar e apresentar</p><p>a dança para os alunos, destacando suas especificidades. Elogie e destaque atitudes e</p><p>condutas positivas que tenha constatado na aula contra possíveis situações de injustiça e</p><p>preconceito por parte dos alunos.</p><p>Reserve um tempo de aula para que cada grupo apresente o processo de recriação</p><p>da dança e incentive a participação dos demais nesta experimentação.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>118</p><p>Avaliação</p><p>Registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação de condutas,</p><p>atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça</p><p>apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos</p><p>sobre o tema desenvolvido, bem como dos elementos constitutivos das danças.</p><p>Aplique uma autoavaliação para que os alunos tomem consciência do seu processo</p><p>de aprendizado e você possa incluir as respostas em sua avaliação de cada aluno.</p><p>Nome do(a) aluno(a): _______________________________________________________________________</p><p>1. Participei ativamente das pesquisas? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>2. Consigo me lembrar da origem das danças estudadas? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>3. Participei ativamente das aulas práticas de cada dança? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>4. Consegui praticar alguma das danças com amigos ou familiares? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>5. Meninos e homens também dançaram? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>6. Gostei de dançar? ( ) Sim. ( ) Não.</p><p>Por fim, anexe um recado, previamente</p><p>digitado e impresso, no caderno dos alunos</p><p>com a tarefa a seguir, pedindo aos familiares responsáveis que experimentem, na medida do</p><p>possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e</p><p>das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo,</p><p>desenvolvendo atitudes cidadãs contra possíveis manifestações preconceituosas e</p><p>discriminatórias relacionadas ao dançar.</p><p>Para casa</p><p>1. Convide um familiar ou amigo para conhecer a dança que você aprendeu e experimentá-</p><p>-la com você.</p><p>2. Desenhe um autorretrato participando da dança.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Sugestões</p><p>• AS INFLUÊNCIAS e linguagens das danças africanas. Jornal Futura. Vídeo (ca. 4 min).</p><p>Publicado por: Canal Futura. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HkLO6fmLbk8&ab_channel=CanalFutura. Acesso</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HkLO6fmLbk8&ab_channel=CanalFutura</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>119</p><p>em: 3 jan. 2022.</p><p>Reportagem sobre danças de origem africana e sua presença no Brasil, com imagens</p><p>das práticas e depoimentos de professoras, pesquisadoras e praticantes.</p><p>• DANÇA. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Disponível em:</p><p>https://enciclopedia.itaucultural.org.br/busca?q=dan%C3%A7a. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Obra de referência virtual que armazena informações sobre literatura, teatro, cinema,</p><p>dança e artes visuais. Dentro da plataforma há o "Espaço do professor," com conteúdos</p><p>programados.</p><p>• DANÇAS Brasileiras. Disponível em:</p><p>https://canalcurta.tv.br/series/serie.aspx?serieId=417. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>O vídeo integra a série "Danças brasileiras", composta de seis programas e apresenta o</p><p>trabalho de pesquisa de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida junto a grupos regionais e</p><p>folclóricos de dança.</p><p>• OLIVEIRA, Marilza. Danças indígenas e afrobrasileiras. Salvador: UFBA, Escola de Dança;</p><p>Superintendência de Educação a Distância, 2018. Disponível em:</p><p>https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind%</p><p>C3%ADgenas_e_Afrobrasileiras_UFBA.pdf. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Nesse livro de Licenciatura em Dança, na modalidade a distância da Universidade</p><p>Federal da Bahia (UFBA), para o componente curricular "Danças indígenas e</p><p>afrobrasileiras", é apresentado um recorte da cultura indígena e negra, com base em</p><p>rituais, danças e sua relação com questões da atualidade.</p><p>• SÃO PAULO (Estado). Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Vamos falar sobre</p><p>masculinidade? 1. ed. São Paulo: Edepe, 2016. Disponível em:</p><p>https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/direitos-das-</p><p>mulheres/publicacoes/cartilha_masculinidade_machismo_feminilidade_1.pdf. Acesso</p><p>em: 13 mar. 2023.</p><p>Cartilha sobre masculinidades, em que é pontuada a construção histórica de gênero na</p><p>formulação das masculinidades, bem como sua relação com atitudes machistas.</p><p>https://enciclopedia.itaucultural.org.br/busca?q=dan%C3%A7a</p><p>https://canalcurta.tv.br/series/serie.aspx?serieId=417</p><p>https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind%C3%ADgenas_e_Afrobrasileiras_UFBA.pdf</p><p>https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind%C3%ADgenas_e_Afrobrasileiras_UFBA.pdf</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>120</p><p>Sequência didática 9: Lutas</p><p>Esta sequência didática abordará as lutas, a partir do contexto histórico e cultural em</p><p>que foram criadas e no qual se desenvolveram. Os alunos estudarão a forma como as lutas</p><p>fazem parte da cultura de povos e comunidades, além de compreender as origens em</p><p>manifestações políticas e históricas, como a defesa de território, a disputa por alimentos, a</p><p>defesa de um povo ou ainda os rituais presentes nos mais diferentes contextos</p><p>socioculturais e, portanto, específicos e singulares daquela comunidade.</p><p>De maneira interdisciplinar, as aulas trabalharão a importância das lutas na cultura de</p><p>etnias específicas e sua contribuição para a cultura brasileira, cooperando, assim, com a</p><p>valorização dessas culturas e a manutenção de direitos civis de preservação da liberdade e</p><p>da memória dos povos.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Conhecer e fruir diversas lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas</p><p>de matriz indígena e africana.</p><p>• Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e</p><p>lutas de matriz indígena e africana.</p><p>• Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de</p><p>matriz indígena e africana.</p><p>• Respeitar o colega como oponente e as normas de segurança.</p><p>• Reconhecer as diferenças entre lutas e brigas.</p><p>• Distinguir as lutas das demais práticas corporais.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz indígena.</p><p>Aula 2: Experimentar a "jawari".</p><p>Aula 3: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz africana.</p><p>Aula 4: Experimentar a "bassula".</p><p>Aula 5: Conhecer práticas corporais e as lutas do contexto comunitário e regional.</p><p>Aula 6: Experimentar a luta "marajoara".</p><p>Componente essencial para a alfabetização: Produção de escrita.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 2 e 9.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 3, 5 e 6.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 5, 6 e 10.</p><p>Habilidades: EF35EF13, EF35EF14 e EF35EF15.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>121</p><p>Materiais necessários: Tablet ou notebook com acesso à internet, bastões de hidroginástica de</p><p>EVA com aproximadamente 100 cm de comprimento, bolas de tênis, capacetes de bicicleta ou</p><p>skate, tapetes de EVA, colchões, cordas.</p><p>Aula 1: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz indígena</p><p>As lutas são confrontos que ocorrem entre dois oponentes com a finalidade de</p><p>subjugar o adversário. De acordo com o Dicionário Caldas Aulete digital (2022), luta pode ser</p><p>o "combate corpo a corpo", para isso são utilizados meios e situações específicas. Para a</p><p>Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018, p. 218), nas lutas, "os participantes</p><p>empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou</p><p>excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa</p><p>dirigidas ao corpo do adversário". Portanto, para atacar é necessária a realização de golpes</p><p>como chutes, socos, empurrões, tapas e puxões, deslocando e derrubando o adversário. As</p><p>defesas se dão por meio de esquivas e bloqueios. Diversas lutas poderão, ainda, fazer uso</p><p>de implementos específicos da sua cultura para atacar e/ou defender, assim seus lutadores</p><p>manipulam facas, lanças, bastões, espadas etc.</p><p>Apresente o tema da aula para os alunos, pergunte se conhecem alguma luta de</p><p>matriz indígena. Pergunte, também, se algum aluno pratica alguma modalidade de luta. Se a</p><p>resposta for positiva, peça que relatem rapidamente os motivos que os levaram a praticar</p><p>essa luta e as características dela.</p><p>Sugerimos que reserve antecipadamente a sala de informática e oriente-os a</p><p>pesquisar lutas de matriz indígena. A pesquisa poderá ser realizada em pequenos grupos, de</p><p>acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis.</p><p>Indique a eles sites de busca</p><p>confiáveis e instrua-os a usar palavras-chave, como: lutas, matriz indígena, região onde é</p><p>praticada. Para uma pesquisa mais efetiva, oriente-os a fazer combinações, por exemplo:</p><p>lutas + matriz indígena + região Norte, assim a pesquisa booliana vai apresentar resultados</p><p>mais específicos relacionados a diferentes tipos de conteúdo.</p><p>Anote na lousa ou em uma cartolina os nomes das lutas encontradas. Poderão surgir,</p><p>por exemplo: "aipenkuit"; "huka-huka"; "iwo", "idjassú". O próximo passo é conhecer mais as</p><p>características, a origem, a história, os povos, as finalidades de cada luta. Peça que elejam</p><p>uma delas e realizem uma nova pesquisa. Para simplificar, divida a pesquisa de maneira que</p><p>cada grupo fique com uma parte, por exemplo, um grupo pesquisa a parte histórica; outro,</p><p>os povos; outro, as características etc. Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 30</p><p>minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados conceituais</p><p>sobre a luta.</p><p>Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os</p><p>alunos possam analisar mais informações sobre a luta escolhida. Explique rapidamente os</p><p>objetivos e as finalidades das lutas e do uso de implementos.</p><p>De volta à sala de aula, escreva o nome da luta escolhida na lousa e atue como escriba</p><p>na construção de um mapa mental sobre ela. Puxe as flechas indicando elementos</p><p>importantes para a realização, conforme as informações coletadas anteriormente. Você</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>122</p><p>pode escrever e reescrever informações, até chegarem a um consenso do que é necessário</p><p>ficar. Depois de pronto, peça que os alunos registrem o mapa no caderno e avise que eles</p><p>utilizarão essas informações na próxima aula, que será prática.</p><p>Por fim, explique aos alunos que na próxima aula vocês vão praticar a luta "jawari",</p><p>cujas informações podem ser encontradas no portal da Empresa Brasil de Comunicação</p><p>(EBC), disponível em: https://memoria.ebc.com.br/esportes/2015/10/conheca-</p><p>modalidades-esportivas-dos-jogos-mundiais-indigenas#Jawari (acesso em: 13 mar. 2023).</p><p>Diga que, atualmente, "jawari" é considerada uma luta de demonstração presente nos Jogos</p><p>dos Povos Indígenas. "Jawari" é uma "disputa praticada em um rito que acontece entre</p><p>alguns povos indígenas. Antes do jogo começar, uma etnia convida a outra oferecendo</p><p>bebida e alimentos. A disputa é entre membros de etnias diferentes. Os atletas atiram dardos</p><p>entre si, a uma distância de seis metros. O alvo é o corpo do outro competidor e o objetivo é</p><p>atingi-lo, da cintura para baixo. Para proteger os atletas, as pontas dos dardos são cobertas</p><p>por bolas de cera.</p><p>Aula 2: Experimentar a "jawari"</p><p>Inicie esta aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações sobre a luta "jawari", suas características e origem. Explique aos alunos quais</p><p>regras serão necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e peça que</p><p>as escrevam em um cartaz para afixar no espaço da prática. Diga que ainda há muito</p><p>preconceito e discriminação contra a presença de meninas e mulheres nos esportes de luta</p><p>e que todos são capazes de realizar as atividades propostas, independentemente do gênero.</p><p>Comente que o mesmo tipo de preconceito faz com que a luta seja sempre associada à</p><p>agressividade oral e física quando, na verdade, corresponde a manifestações corporais com</p><p>técnicas específicas que exigem disciplina. Caso note situações de injustiça e preconceito</p><p>por meio de gestos, palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou raiva, esteja pronto para</p><p>mediar e intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 20 minutos.</p><p>Atividade 1: Lutando "jawari"</p><p>Prepare antecipadamente os materiais de modo a se tornarem seguros e inofensivos.</p><p>Pegue os bastões de hidroginástica de EVA com aproximadamente 100 cm de comprimento,</p><p>de modo que a ponta pareça uma lança, corte a bola de tênis de campo e encaixe nas</p><p>extremidades para não machucar. Se não tiver bolas de tênis, você poderá utilizar as sobras</p><p>da próprio EVA para substituir. Peça aos alunos que tragam, se possível, capacetes de skate</p><p>ou de bicicleta para aumentar a segurança durante a experimentação da atividade de luta.</p><p>Agora, com o implemento de lança pronto, é hora de distribuir os alunos e organizá-</p><p>-los pelo espaço. Para experimentação desta atividade de luta, sugere-se que o espaço seja</p><p>amplo e os alunos divididos em dois grupos, por exemplo: um grupo com e outro sem os</p><p>dardos.</p><p>Explique que deverão atirar os dardos contra o colega do grupo adversário e tentar</p><p>atingi-lo, mas lembre-os de respeitar a distância para realizar os lançamentos. A distância</p><p>poderá ser variada, pode ser interessante explorar diferentes extensões do espaço, assim</p><p>como também diferentes tipos de lançamento do dardo. Para isso, deixe que planejem e</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>123</p><p>utilizem estratégias básicas das lutas um ângulo diferente para atirar o dardo ou uma parte</p><p>dos integrantes do grupo realiza os bloqueios etc.</p><p>Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento sobre a luta. Com a turma sentada em roda, retome o significado da luta e sua</p><p>importância enquanto patrimônio cultural daquele povo e para a preservação de sua</p><p>identidade. Explique que existem diversas etnias indígenas, cada uma delas têm</p><p>manifestações próprias e lutas com características específicas, geralmente utilizadas em</p><p>cerimônias que fazem parte da cultura de cada etnia.</p><p>Pergunte quais são as similaridades e as diferenças entre a luta pesquisada na aula</p><p>anterior e a praticada nesta aula. Para isso, retome o mapa mental com os alunos e medeie</p><p>o exercício de comparação coletivamente. Reforce a distinção entre lutas e brigas e</p><p>finalmente elogie condutas de respeito aos colegas oponentes e às normas de segurança.</p><p>Para os próximos encontros, sugerimos que retome o que foi estudado nas aulas</p><p>anteriores e proponha novas aprendizagens práticas, utilizando o resultado da pesquisa feita</p><p>pelos alunos na primeira aula. Se for possível e viável, convide praticantes ou especialistas</p><p>em lutas para uma aula ou oficina sobre lutas de matriz indígena.</p><p>Avaliação</p><p>Registre, em seu suporte de preferência, indicadores que incluem sua observação</p><p>sobre condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e ao final da</p><p>aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão</p><p>dos alunos sobre o tema desenvolvido.</p><p>Para casa</p><p>Imprima previamente ou reproduza a tarefa de casa a seguir para que os alunos a</p><p>copiem; não se esqueça de estipular a data de entrega.</p><p>1. Converse com os familiares para descobrir se conhecem a luta de matriz africana</p><p>pesquisada por você. Caso não conheçam, mostre o mapa mental produzido em aula e</p><p>conte sobre essa luta.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>2. Escreva um texto descrevendo a luta "jawari", praticada em aula, conte sua história e suas</p><p>características.</p><p>Resposta pessoal.</p><p>3. Desenhe um autorretrato participando da luta "jawari".</p><p>Produção pessoal.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja</p><p>atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>124</p><p>Aula 3: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz africana</p><p>Inicie a aula perguntando se na comunidade onde vivem conhecem grupos de origem</p><p>africana. Explique aos alunos que a África é um grande continente com 54 países, cada país</p><p>tem cultura e história próprias, além de grupos étnicos diferentes. Se possível, mostre aos</p><p>alunos o continente africano no mapa-múndi e aponte para países como Angola, Senegal,</p><p>Benin, Nigéria e Moçambique, mostrando que os países são parte do continente. Pergunte</p><p>se algum aluno pratica alguma modalidade de luta de matriz africana. Se a resposta for</p><p>positiva, peça que relate(m) rapidamente os motivos que o(s) levou(aram) a praticar essa</p><p>luta, bem como suas características.</p><p>No link a seguir, você encontrará uma imagem de um mestre ensinando "bassula" a</p><p>um menino: https://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/luanda-bassula-luta-</p><p>de-luanda.html. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Reserve antecipadamente a sala de informática e incentive-os a pesquisar, em sites</p><p>de busca indicados por você, lutas de origem africana. Divida-os em pequenos grupos, de</p><p>acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis. Para realizar uma pesquisa</p><p>mais efetiva, oriente-os a utilizar as palavras-chave: lutas, matriz africana, nigerianos,</p><p>senegaleses, beninenses e combinações, por exemplo: lutas + matriz africana + nigerianos,</p><p>dessa maneira, a busca booliana vai apresentar resultados mais específicos.</p><p>Anote na lousa ou em uma cartolina as possíveis lutas encontradas. Entre elas, podem</p><p>aparecer: "kandeka", "bassula", "kambangula" ou "ombangula", "umudinhu" ou "omundinhu",</p><p>"ladja", entre outras. O próximo passo é conhecer um pouco mais sobre as características, a</p><p>origem, a história, os povos e a finalidade dessas lutas. Peça que escolham uma delas e</p><p>realizem nova pesquisa. Organize-os em grupos e separe a pesquisa, por exemplo: o grupo 1</p><p>pesquisa a história da luta; o grupo 2 pesquisa o povo que a pratica; o grupo 3 fica</p><p>responsável por listar suas características etc.</p><p>No link a seguir, você encontrará algumas imagens da "bassula". Disponível em:</p><p>http://grupocentraldobrasil.blogspot.com/2011/07/jogo-da-bassula-origem-desta-luta.html.</p><p>Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado</p><p>um interessante levantamento de dados conceituais sobre a luta. Selecione e utilize vídeos</p><p>disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os alunos possam analisar mais</p><p>informações sobre a luta escolhida.</p><p>Comente que, no Brasil, por exemplo, temos a capoeira, uma forma de defesa pessoal</p><p>contra a perseguição nos tempos da escravidão. Outra luta que tem essa característica de</p><p>defesa pessoal é a "bassula", luta praticada em Luanda, cidade portuária e capital de Angola.</p><p>De acordo com Alleoni (2010, p. 28), a "bassula é uma luta praticada na areia pelos antigos</p><p>pescadores de Luanda, com golpes desequilibrantes".</p><p>Peça que os alunos acessem o link a seguir para conhecerem a canção "Jogo da</p><p>bassula (Cascão)", que tematiza a "bassula". Peça que analisem a letra da canção,</p><p>https://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/luanda-bassula-luta-de-luanda.html</p><p>https://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/luanda-bassula-luta-de-luanda.html</p><p>http://grupocentraldobrasil.blogspot.com/2011/07/jogo-da-bassula-origem-desta-luta.html</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>125</p><p>procurando identificar as características da luta, e sugira que registrem expressões e</p><p>palavras desconhecidas de modo a pesquisá-las posteriormente. Disponível em:</p><p>https://abadadc.org/paginas/musicas/abada_4.htm#cd%20abada%204%20-%2011.</p><p>Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>De volta à sala de aula, sistematize os aprendizados sobre a "bassula" coletivamente,</p><p>peça aos alunos que o ajudem a compor uma lista de características da luta, conforme a</p><p>conversa que tiveram sobre a canção. Verifique se as informações estão corretas e oriente-</p><p>-os a copiar para utilizar na próxima aula, que será prática.</p><p>Aula 4: Experimentar a "bassula"</p><p>Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações sobre a luta "bassula", suas características e origem. Converse com os alunos</p><p>sobre as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e as</p><p>escreva em um cartaz para afixar no espaço da prática. Em seguida, proponha que explorem</p><p>a atividade prática. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos,</p><p>palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou agressividade, esteja pronto para mediar e</p><p>intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 10 minutos.</p><p>Atividade 1: Lutando "bassula"</p><p>Prepare antecipadamente os materiais no espaço, de modo que fique mais seguro e</p><p>macio para as possíveis quedas durante a aula. Para a experimentação desta atividade de</p><p>luta, sugere-se que o espaço seja amplo e os alunos divididos em duplas sobre os colchões.</p><p>As duplas deverão ter aproximadamente o mesmo peso e altura.</p><p>Explique que deverão desequilibrar o aluno adversário e tentar derrubá-lo. A luta se dá</p><p>em curta distância e poderá ter agarrões e puxões. Para isso, deixe que planejem e utilizem</p><p>estratégias básicas das lutas, onde realizar os pontos de apoios para desequilibrar etc.</p><p>Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento sobre a luta. Retome com os alunos a compreensão do significado da luta</p><p>como elemento importante de defesa pessoal e patrimônio cultural de Luanda. Retome</p><p>também a informação de que a "bassula" foi criada por pescadores como forma de defesa</p><p>pessoal contra agressores, ladrões e saqueadores, mas que hoje é uma prática cultural e um</p><p>esporte.</p><p>Reforce a ideia de defesa pessoal na distinção entre lutas e brigas e, finalmente, elogie</p><p>condutas de respeito ao colega oponente e às normas de segurança.</p><p>Para os próximos encontros, sugerimos que retome o que foi estudado nas aulas</p><p>anteriores e proponha novas aprendizagens, utilizando o resultado da pesquisa feita pelos</p><p>alunos anteriormente. Se for possível e viável, convide praticantes ou especialistas em lutas</p><p>para proferir uma aula ou oficina sobre lutas de matriz africana.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>126</p><p>Avaliação</p><p>Observe e registre condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início,</p><p>durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança</p><p>e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido.</p><p>Para casa</p><p>Imprima ou reproduza a pergunta a seguir para que os alunos a copiem. Indique</p><p>também a data de entrega da tarefa. Você poderá usá-la para completar o seu acervo de</p><p>avaliação dos alunos.</p><p>1. O que você aprendeu sobre as lutas de matriz africana?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>Aula 5: Conhecer práticas corporais e as lutas do contexto comunitário e</p><p>regional</p><p>Inicie a aula perguntando aos alunos se eles conhecem a luta "marajoara" e explicando</p><p>que ela faz parte da cultura de um grupo em contexto comunitário e regional. Vale ressaltar</p><p>que a diversidade cultural leva em conta as características locais de cada região e, portanto,</p><p>o fator geográfico, pois o que pode ser característico no contexto comunitário e regional para</p><p>um grupo pode não necessariamente ser para o outro. Dessa forma, atente</p><p>para o fato de</p><p>que a sugestão da "marajoara" pode ser mais familiar para alunos que residem nas</p><p>proximidades da Ilha de Marajó, no interior do Estado do Pará, e já ter sido estudada</p><p>anteriormente; a sugestão apresentada nesta aula poderá ser entendida como uma</p><p>possibilidade de ampliação de conhecimento para aqueles que não fazem parte de tal</p><p>contexto. Se constatar que a luta já foi estudada pelos alunos, considere a possibilidade de</p><p>utilizar o vasto conteúdo bibliográfico levantado nas aulas anteriores e escolher outra luta de</p><p>contexto comunitário e regional para poder contemplar e aprofundar as habilidades</p><p>apresentadas pela BNCC.</p><p>Mostre no mapa o lugar de origem da luta "marajoara" e pergunte o que conhecem da</p><p>região.</p><p>Reserve antecipadamente a sala de informática, separe os alunos em grupos e</p><p>incentive-os a pesquisar mais informações sobre a Ilha de Marajó, sua população e suas</p><p>tradições. Em seguida, oriente-os a pesquisar a luta "marajoara". Para isso, diga que cada</p><p>grupo deve ser responsável por uma parte da pesquisa, por exemplo: o grupo 1 estudará as</p><p>características; o grupo 2, a história; o grupo 3, como a luta se manifesta nos dias de hoje</p><p>etc.</p><p>Depois, compartilhe o vídeo do link a seguir sobre a luta "marajoara", que menciona a</p><p>sua história, as suas características e a inspiração do movimento dos búfalos na luta.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WkYy2XQalvY&t=85s. Acesso em: 14</p><p>mar. 2023.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>127</p><p>Peça que analisem o local onde se dá o combate; as vestimentas dos lutadores; os</p><p>golpes, os movimentos e as estratégias utilizadas para atacar e se defender; além de</p><p>conversarem sobre por que os búfalos inspiraram a luta entre seres humanos.</p><p>De volta à sala de aula, sistematize os aprendizados sobre a luta "marajoara"</p><p>coletivamente, peça aos alunos que o ajudem a compor uma lista de características da luta,</p><p>conforme a pesquisa feita e a análise do vídeo. Verifique se as informações estão corretas e</p><p>oriente-os a copiar para utilizar na próxima aula, que será prática.</p><p>Aula 6: Experimentar a luta "marajoara"</p><p>Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as</p><p>informações sobre a luta "marajoara", suas características e origem. Converse com os alunos</p><p>sobre as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e as</p><p>escreva em um cartaz para afixar no espaço da prática. Em seguida, proponha que explorem</p><p>a atividade prática. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos,</p><p>palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou agressividade, esteja pronto para mediar e</p><p>intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 15 minutos.</p><p>Atividade 1: Luta "marajoara" – parte 1</p><p>Prepare antecipadamente o espaço com colchões de modo que o piso fique macio.</p><p>Separe, enrole individualmente outros colchões e amarre-os com a corda para simular um</p><p>corpo.</p><p>Na impossibilidade de usar colchões, substitua-os por sacos de estopa preenchidos</p><p>com retalhos de roupa. O peso deve ser aproximado ao dos alunos.</p><p>Organize os alunos em grupos e explique que deverão utilizar os sacos, de forma</p><p>organizada, de modo que todos possam experimentar as atividades. Estipule um tempo para</p><p>que possam se organizar.</p><p>Uma vez organizados, explique que um aluno deverá segurar o colchão, mantendo-o</p><p>na posição vertical, enquanto o colega, posicionado de frente para o colchão, deverá lançar-</p><p>-se contra ele, segurar com ambas as mãos, suspendê-lo do solo e derrubá-lo.</p><p>Atividade 2: Luta "marajoara" – parte 2</p><p>No mesmo espaço, agrupe os colchões, de modo que o piso fique macio. Organize os</p><p>alunos em duplas, preferencialmente formadas por alunos com peso e estatura</p><p>aproximados. Explique que deverão experimentar a situação de combate com o colega</p><p>derrubando-o ao solo e tentando encostar as costas no solo. Lembre-os das estratégias</p><p>envolvidas, que são proibidos chutes, socos ou rasteiras, reitere que precisam fazer uso</p><p>calculado dos membros superiores. Questione-os sobre a importância da movimentação das</p><p>pernas para tentar encontrar um ponto de vulnerabilidade no oponente.</p><p>Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o</p><p>conhecimento sobre a luta. Descubra as sensações e as percepções deles acerca da</p><p>experimentação, pergunte sobre as estratégias que utilizaram para derrubar e encostar as</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>128</p><p>costas do oponente no solo. Retome o significado da luta como patrimônio cultural do povo</p><p>da Ilha de Marajó. Explique que estudos e pesquisas são feitas com o intuito de coletar mais</p><p>informações sobre essa modalidade de luta, que se dá em interação com o ambiente e que</p><p>tem sido transmitida oralmente e por meio de sua prática pelos seus habitantes.</p><p>Avaliação</p><p>Observe e registre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início,</p><p>durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a</p><p>confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido.</p><p>Para casa</p><p>Imprima ou reproduza as questões seguintes e indique a data de entrega da tarefa.</p><p>Você poderá usar as respostas como parte do material a ser analisado para avaliar o</p><p>processo de aprendizagem dos alunos.</p><p>1. O que você aprendeu sobre a luta marajoara?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que o aluno cite características da luta e sua origem indígena.</p><p>2. Faça um autorretrato que represente a sua prática da luta em aula.</p><p>Produção pessoal.</p><p>Sugestões</p><p>• ASSIS, José Wildemar Paiva de; PINTO, Ricardo Figueiredo; SANTOS, Cesar Augusto</p><p>Sousa. A agarrada marajoara como manifestação de identidade cultural da Ilha do</p><p>Marajó, Pará. Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 16, n. 157, jun.,</p><p>2011. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd157/a-agarrada-marajoara-como-</p><p>manifestacao-de-identidade-cultural.htm. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Artigo escrito com o objetivo de investigar o cotidiano dos vaqueiros e compreender a</p><p>"agarrada marajoara" como uma manifestação cultural e esportiva da ilha de Marajó, no</p><p>Estado do Pará.</p><p>• BRASIL. Ministério da Cidadania. Secretaria Especial do Esporte. Jogos dos povos</p><p>indígenas, 13 nov. 2013. Disponível em:</p><p>http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-</p><p>social/jogos-indigenas/modalidades. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>No site do Ministério Especial do Esporte, são apresentadas as modalidades dos Jogos</p><p>dos Povos Indígenas.</p><p>https://www.efdeportes.com/efd157/a-agarrada-marajoara-como-manifestacao-de-identidade-cultural.htm</p><p>https://www.efdeportes.com/efd157/a-agarrada-marajoara-como-manifestacao-de-identidade-cultural.htm</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>129</p><p>• CARNEIRO, Felipe Ferreira Barros; PICOLI, Carlos; SANTOS, Wagner dos. Fundamentos</p><p>ontológicos e epistemológicos das lutas corporais. Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 3,</p><p>jul./set. 2015.</p><p>No artigo, é trabalhado o conceito de lutas corporais em uma perspectiva filosófica.</p><p>• GOMES, Nathalia Chaves et al.</p><p>O conteúdo das lutas nas séries iniciais do ensino</p><p>fundamental: possibilidades para a prática pedagógica da Educação Física escolar.</p><p>Motrivivência, Ano XXV, n. 41, p. 305-320, dez. 2013. Disponível em:</p><p>https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-</p><p>8042.2013v25n41p305. Acesso em: 7 fev. 2022.</p><p>Os autores realizaram uma revisão da literatura com o objetivo de analisar as lutas,</p><p>apresentar uma forma de classificação e uma proposta de organização curricular das</p><p>práticas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>• HARNISCH, Gabriela Simone et al. As lutas na Educação Física Escolar: um ensaio sobre</p><p>os desafios para sua inserção. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal</p><p>Cândido Rondon, v. 16, n. 1, p. 179-184, jan./jun. 2018. Disponível em: http://e-</p><p>revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247. Acesso em: 3 jan.</p><p>2022.</p><p>Ensaio em que os autores discutem os desafios da inserção das lutas na Educação</p><p>Física escolar e propõem um diálogo sobre as possibilidades pedagógicas.</p><p>• NUNES, Mônica. Índios Kalapalo: cultura, costumes e o lindo ritual Jawari, em expedição</p><p>fotográfica com Renato Soares. Conexão Planeta, fev. 2018. Disponível em:</p><p>https://conexaoplaneta.com.br/blog/indios-kalapalo-cultura-costumes-e-o-lindo-ritual-</p><p>jawari-em-expedicao-fotografica-com-renato-soares. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Na matéria, são disponibilizadas algumas das fotografias do ritual "jawari", dos indígenas</p><p>Kalapalo, que acontece no Alto Xingu, e fazem parte da expedição fotográfica realizada</p><p>pelo documentarista Renato Soares.</p><p>• ROSSI, Marina. Os rituais dos guerreiros Xavantes. El País, nov. 2014. Disponível em:</p><p>https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/28/politica/1417197438_573823.html. Acesso</p><p>em: 3 jan. 2022.</p><p>Reportagem da jornalista Marina Rossi que descreve os rituais dos guerreiros Xavantes.</p><p>• SANTOS, Marcio Antonio Raiol dos; BRANDÃO, Pedro Paulo Souza. Ensino das lutas:</p><p>formação do professor e aplicação pedagógica. Monografia (Especialização em</p><p>Pedagogia da Cultura Corporal) – Universidade do Estado do Pará, Belém, 2015.</p><p>Os autores discutem os reflexos da formação de professores de Educação Física na</p><p>atuação profissional de docentes que trabalham o conhecimento das lutas na Rede</p><p>Municipal de Educação de Belém.</p><p>http://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247</p><p>http://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247</p><p>https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/28/politica/1417197438_573823.html</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>130</p><p>• SEABRA, Jéssica Portal; CAMPOS, Ítalo Sérgio Lopes; ANTUNES, Marcelo Moreira. Luta</p><p>marajoara: uma perspectiva a partir da percepção do atleta. Revista Valores, Volta</p><p>Redonda, n. 5, e-5024, 2020. Disponível em:</p><p>https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/454. Acesso em: 3 jan. 2022.</p><p>Os autores do artigo procuraram investigar quais os principais elementos que permeiam</p><p>a modalidade da luta "marajoara", prática corporal tradicional da Ilha de Marajó, a partir</p><p>da perspectiva dos atletas.</p><p>https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/454</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>131</p><p>Relatórios e indicadores do</p><p>acompanhamento da aprendizagem</p><p>O processo avaliativo exige do professor um olhar reflexivo permanente sobre o</p><p>desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e, consequentemente, sobre a sua própria</p><p>prática pedagógica. Dessa forma, instrumentos de avaliação, como provas, testes,</p><p>questionários, trabalhos, participação em atividades, entre outros, devem ser encarados</p><p>como ferramentas de coleta de indicadores que descrevem o desempenho dos alunos e</p><p>possibilitam uma análise coletiva e individual dos avanços e dos pontos de melhoria da</p><p>aprendizagem.</p><p>Esses indicadores de aprendizagem, isoladamente, não trazem nenhuma análise</p><p>pertinente, uma vez que os resultados são fruto da análise do professor com base em</p><p>objetivos, competências e habilidades desenvolvidos em determinado contexto educacional.</p><p>Assim, com o apoio da avaliação dos indicadores de aprendizagem, é necessário que sejam</p><p>produzidos relatórios descritivos das análises, considerações e observações a respeito do</p><p>processo de aprendizado e desenvolvimento dos alunos e de sua prática pedagógica em sala</p><p>de aula.</p><p>Produção de relatórios</p><p>Os relatórios escolares são registros que devem ser realizados periodicamente</p><p>(bimestralmente, trimestralmente ou semestralmente) a respeito do desenvolvimento de</p><p>diferentes aprendizagens dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Dentro do processo de aprendizagem escolar, os relatórios, entre outras finalidades,</p><p>deverão:</p><p>• Possibilitar ao educador compreender de forma significativa o processo de</p><p>aprendizagem dos alunos, respeitando suas individualidades, particularidades e</p><p>diferenças.</p><p>• Produzir informações e dados significativos sobre o processo de aprendizagem de</p><p>modo a planejar intervenções pedagógicas com base em objetivos, conteúdos,</p><p>competências e habilidades a serem desenvolvidos.</p><p>• Fornecer subsídios teóricos para as reuniões de conselho de classe para que</p><p>professores, coordenadores pedagógicos e diretores da escola possam analisar o</p><p>desempenho individual e coletivo dos alunos e, consequentemente, discutir formas,</p><p>ações, intervenções, estratégias e métodos de melhoria do processo de</p><p>ensino-aprendizagem com base no projeto político-pedagógico da escola.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>132</p><p>• Realizar uma comunicação orientada, assertiva e planejada com pais ou</p><p>responsáveis de modo a engajá-los no processo de aprendizagem, contribuindo</p><p>desse modo para o desenvolvimento dos alunos e a efetividade do ensino.</p><p>• Proporcionar ao aluno o direito de acompanhar o próprio processo de aprendizagem,</p><p>de modo a oportunizar a superação de suas dificuldades.</p><p>Apesar de não existir um modelo fixo de relatório a ser seguido, alguns pontos</p><p>importantes podem ser considerados na elaboração desse material:</p><p>• O texto do relatório deverá ser escrito de forma clara, concisa e objetiva, de modo que</p><p>o leitor o compreenda.</p><p>• Devem ser registrados os conteúdos trabalhados e como foram avaliados, assim</p><p>como todas as considerações julgadas pertinentes ao processo de</p><p>ensino-aprendizagem.</p><p>• É importante, também, descrever quais foram os encaminhamentos adotados em</p><p>caso de dificuldade dos alunos.</p><p>• Se possível, os relatórios devem ainda captar as diferentes dimensões envolvidas nas</p><p>experiências dos alunos no grupo, ou seja, devem trazer aspectos relacionados a</p><p>sentimentos, afetos, emoções, movimentos e cognição.</p><p>Os relatórios podem conter apresentações visuais e gráficas dos dados coletados, de</p><p>modo a facilitar a compreensão das informações que estão sendo transmitidas. Pode-se</p><p>elaborar um gráfico de barras comparando a distribuição percentual dos resultados</p><p>quantitativos da aprendizagem dos alunos a respeito de competências gerais, de</p><p>competências específicas e de habilidades em um período, como no exemplo a seguir.</p><p>Fonte: Dados fictícios.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL</p><p>que no estudar o movimento humano está incutida a ideia do fazer como</p><p>premissa para se apropriar do conhecimento. Para Manoel,</p><p>o conhecer tem como outra faceta o fazer, aqui não se trata num</p><p>fazer mecânico sem significado, repetitivo sem compreensão, o</p><p>aprender a fazer implica no indivíduo ser ciente de seus recursos e</p><p>competências para transformar o mundo ao seu redor, para saber</p><p>usar os seus conhecimentos na lida de um mundo em constante</p><p>transformação. (MANOEL, 2017, p. 26)</p><p>Assim, é preciso entender que o fazer é, portanto, um conhecimento importante, que</p><p>deverá ser contextualizado, explicado, analisado, compreendido, experimentado, aprendido,</p><p>criado e recriado por parte dos alunos na lógica do ensino por competências.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>10</p><p>Práticas de ensino em Educação Física: "O que ensinar?"</p><p>Quando se trata do componente curricular Educação Física, a prática de ensino deve</p><p>ter clara a sua a relação com o movimento corporal com ênfase nas práticas corporais. De</p><p>acordo com a BNCC,</p><p>Cada prática corporal propicia ao sujeito o acesso a uma dimensão</p><p>de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outro</p><p>modo. A vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de</p><p>conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja</p><p>significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a</p><p>multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais</p><p>conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de</p><p>movimento. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis</p><p>de leitura e produção. (BRASIL, 2018, p. 214)</p><p>Para possibilitar a ampliação e o aprofundamento das aprendizagens do componente</p><p>curricular Educação Física durante os primeiros anos do Ensino Fundamental, considerando</p><p>ainda uma abordagem mais dinâmica e a educação para a cidadania, propusemos neste</p><p>material, como abordagem pedagógica para os Recursos Educacionais Digitais, questões</p><p>sociais relacionadas ao movimentar-se com temáticas apresentadas pelos Temas</p><p>Contemporâneos Transversais.</p><p>Inicialmente, os Temas Transversais foram recomendados nos Parâmetros</p><p>Curriculares Nacionais (PCN), em 1996. A BNCC trouxe esses temas atualizados e ampliados</p><p>como obrigatórios e essenciais para a Educação Básica.</p><p>Consideramos, assim, que temas transversais</p><p>são aqueles assuntos que não pertencem a uma área do</p><p>conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas, pois</p><p>delas fazem parte e a trazem para a realidade do estudante. Na</p><p>escola, são os temas que atendem às demandas da sociedade</p><p>contemporânea, ou seja, aqueles que são intensamente vividos pelas</p><p>comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores</p><p>no dia a dia, que influenciam e são influenciados pelo processo</p><p>educacional. (BRASIL, 2019b, p. 7)</p><p>Essa compreensão parte do pressuposto de que os conhecimentos são</p><p>interdependentes, elementos de um todo complexo, superando paradigmas de um passado</p><p>recente em que havia a intenção de trabalhar conceitos de forma fragmentada, como se</p><p>fossem passíveis de serem resolvidos isoladamente.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>11</p><p>Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões</p><p>do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação</p><p>e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as</p><p>formas de fragmentação do processo pedagógico em que os</p><p>conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.</p><p>(BRASIL, 2019b, p. 4)</p><p>Ao compreender e trabalhar os conhecimentos de forma interdependente, o</p><p>componente curricular Educação Física se torna uma ferramenta para a construção da</p><p>cidadania sobre o seu movimentar-se, de forma a atuar no âmbito pessoal e coletivo, agindo,</p><p>interagindo e transformando o ambiente social onde vivem.</p><p>Dessa forma, este material, além de trabalhar de forma integrada às demais áreas de</p><p>conhecimento, também tem como intenção auxiliar e ampliar os conhecimentos dos</p><p>componentes essenciais para a alfabetização, trazendo propostas que abrangem a literacia</p><p>e a numeracia.</p><p>Práticas de ensino em Educação Física: "Como ensinar?"</p><p>O "como ensinar?" está relacionado às estratégias de ensino, isto é, a um conjunto de</p><p>ferramentas que devem ser meticulosamente calculadas pelo professor para colocar os</p><p>alunos em situações desafiadoras e motivadoras, de modo a permitir que atinjam</p><p>determinado objetivo. As estratégias de ensino devem sempre levar em conta o</p><p>desenvolvimento dos alunos com base na compreensão do modo como operam do ponto</p><p>de vista mental, físico, motor e social, assim poderão ser utilizadas atividades e situações-</p><p>-problema a serem resolvidas e solucionadas pelos alunos. Portanto, é importante que o</p><p>professor explore diferentes formas de linguagens além da corporal (entendidas como</p><p>manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos</p><p>sociais no decorrer da história), com diversos tipos e gêneros textuais; é preciso, também,</p><p>incentivar e valorizar as produções de escrita e de leitura, bem como a produção de imagens,</p><p>a oralidade etc.</p><p>Com a expertise da "prática", entendemos que o docente de Educação Física pode</p><p>utilizar seus conhecimentos para trabalhar com diferentes materiais ou em espaços</p><p>diversos, em grandes ou pequenas áreas, ou mesmo adaptando jogos, esportes ou</p><p>brincadeiras à realidade em que se vive e aos materiais disponíveis, sempre levando em</p><p>conta a vivência dos alunos e abrangendo a diversidade cultural brasileira.</p><p>Práticas de ensino em Educação Física: "Será que ensinei?"</p><p>Presente em toda relação de ensino-aprendizagem, a avaliação deverá fazer parte de</p><p>todos os momentos da aula. A avaliação também deve ser meticulosamente calculada para</p><p>auxiliar o trabalho do professor, servindo como um instrumento de verificação da</p><p>aprendizagem dos alunos e norteador de estratégias para ajudá-los na compreensão dos</p><p>conceitos em que mostrarem dificuldades. Portanto, a avaliação deve ser vista como um</p><p>meio e não como um fim, pois envolve não somente o desempenho dos alunos, mas também</p><p>do professor, da gestão, da escola etc.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>12</p><p>É necessário que o professor lance mão de perspicácia e saiba "ler nas entrelinhas" o</p><p>que acontece em aula para que possa avaliar os alunos; assim, é importante prestar atenção</p><p>nas expressões faciais, condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início,</p><p>durante e no final da aula.</p><p>A utilização de diferentes instrumentos deve incluir o registro de suas observações</p><p>sobre a motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido,</p><p>assim como suas observações com relação aos progressos e às dificuldades apresentadas</p><p>pelos alunos durante a aula. Apresentamos, a seguir, alguns instrumentos que podem ser</p><p>utilizados durante o desenvolvimento das aprendizagens:</p><p>• Roda de conversa.</p><p>• Registros.</p><p>• Situações-problema em diferentes contextos.</p><p>• Observação em situações dentro e fora da escola.</p><p>• Redação de material escrito, como relatórios de pesquisa.</p><p>• Exposição</p><p>DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>133</p><p>Gráficos e tabelas podem ser elaborados por meio de um editor de planilhas</p><p>eletrônicas, como o LibreOffice, que é um software livre e gratuito, disponível em:</p><p>https://pt-br.libreoffice.org/ (acesso em: 10 dez. 2021).</p><p>Indicadores do acompanhamento da aprendizagem</p><p>A seguir, apresentamos sugestões de fichas que podem ser utilizadas em diferentes</p><p>momentos do ano letivo para a avaliação dos alunos. Os dados gerados por essas fichas</p><p>podem ser utilizados para a criação de relatórios e apresentações para a gestão escolar,</p><p>professores e responsáveis pelos alunos.</p><p>Ron Lach/Pexels</p><p>A partir da observação dos alunos, é possível traçar estratégias para intervir em casos de defasagem de aprendizagem. O</p><p>registro em forma de relatório é uma ferramenta muito eficiente para isso.</p><p>https://pt-br.libreoffice.org/</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as cr iações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>134</p><p>Ficha de avaliação diagnóstica</p><p>Dimensões do conhecimento da Educação Física</p><p>Experimentação Uso e</p><p>apropriação</p><p>Fruição Reflexão sobre</p><p>a ação</p><p>Construção</p><p>de valores</p><p>Análise Compreensão Protagonismo</p><p>comunitário</p><p>Aluno Envolve-se na</p><p>realização das</p><p>práticas.</p><p>Realiza de</p><p>forma</p><p>autônoma</p><p>determinada</p><p>prática</p><p>corporal.</p><p>Aprecia</p><p>esteticamente</p><p>as</p><p>experiências</p><p>sensíveis</p><p>geradas pelas</p><p>vivências</p><p>corporais.</p><p>Apresenta</p><p>conhecimentos</p><p>originados na</p><p>observação e</p><p>na análise das</p><p>próprias</p><p>vivências</p><p>corporais e</p><p>daquelas</p><p>realizadas por</p><p>outros.</p><p>Apresenta</p><p>uma postura</p><p>de combate a</p><p>estereótipos e</p><p>preconceitos</p><p>expressos nas</p><p>práticas</p><p>corporais.</p><p>Conhece os</p><p>conceitos</p><p>necessários</p><p>para entender</p><p>as</p><p>características</p><p>e o</p><p>funcionamento</p><p>das práticas</p><p>corporais.</p><p>Conhece o</p><p>processo de</p><p>inserção das</p><p>práticas</p><p>corporais no</p><p>contexto</p><p>sociocultural.</p><p>Participa de</p><p>forma confiante</p><p>e autoral em</p><p>decisões e ações</p><p>para</p><p>democratizar o</p><p>acesso das</p><p>pessoas às</p><p>práticas</p><p>corporais.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>135</p><p>Ficha de acompanhamento das aprendizagens</p><p>Professor(a):</p><p>Turma:</p><p>Aluno:</p><p>Sugestão de critérios de avaliação</p><p>C = consolidado (aluno faz sozinho);</p><p>PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador);</p><p>NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue</p><p>realizar a atividade proposta).</p><p>Legenda</p><p>AD = avaliação diagnóstica;</p><p>AP = avaliação de processo;</p><p>AR = avaliação de resultados.</p><p>Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Educação Física)</p><p>Objetos de conhecimento C PC NC Observações</p><p>Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e</p><p>regional</p><p>Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana</p><p>Esportes de marca</p><p>Esportes de precisão</p><p>Ginástica geral</p><p>Danças do contexto comunitário e regional</p><p>Esportes de campo e taco</p><p>Esportes de rede/parede</p><p>Esportes de invasão</p><p>Lutas do contexto comunitário e regional</p><p>Lutas de matriz indígena e africana</p><p>Habilidades C PC NC Observações</p><p>(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da</p><p>cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo</p><p>e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.</p><p>(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral</p><p>e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e</p><p>regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e</p><p>brincadeiras para suas culturas de origem.</p><p>(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de</p><p>brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com</p><p>base no reconhecimento das características dessas práticas.</p><p>(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a</p><p>prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais</p><p>práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos,</p><p>audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.</p><p>(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo</p><p>protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando</p><p>os elementos comuns a esses esportes.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>136</p><p>(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras</p><p>dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e</p><p>as dos demais participantes.</p><p>(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da</p><p>ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem</p><p>materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos,</p><p>adotando procedimentos de segurança.</p><p>(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes</p><p>elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.</p><p>(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e</p><p>os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de</p><p>desempenho corporal.</p><p>(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral,</p><p>escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica</p><p>e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em</p><p>distintas práticas corporais.</p><p>(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário</p><p>e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las,</p><p>respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.</p><p>(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos)</p><p>das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando</p><p>as manifestações de diferentes culturas.</p><p>(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e</p><p>do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los,</p><p>valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.</p><p>(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação</p><p>segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de</p><p>matriz indígena e africana.</p><p>(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral,</p><p>escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de</p><p>matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância</p><p>desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.</p><p>(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e</p><p>fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo</p><p>aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais</p><p>tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.</p><p>(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e</p><p>taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e</p><p>criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução,</p><p>prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.</p><p>(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as</p><p>características que os constituem na contemporaneidade e suas</p><p>manifestações (profissional e comunitária/lazer).</p><p>(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de</p><p>diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações,</p><p>acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes</p><p>temas do cotidiano.</p><p>(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na</p><p>execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>137</p><p>geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando</p><p>procedimentos de segurança.</p><p>(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do</p><p>mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os</p><p>diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de</p><p>origem.</p><p>(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e</p><p>diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do</p><p>mundo e danças de matriz indígena e africana.</p><p>(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos</p><p>constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de</p><p>matriz indígena e africana.</p><p>(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou</p><p>presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir</p><p>alternativas para superá-las.</p><p>(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no</p><p>contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.</p><p>(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto</p><p>comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas,</p><p>respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.</p><p>(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário</p><p>e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças</p><p>entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.</p><p>Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações</p><p>1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e</p><p>cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como</p><p>formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e</p><p>identidades sociais e culturais.</p><p>2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais</p><p>e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar</p><p>aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e</p><p>colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e</p><p>inclusiva.</p><p>3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,</p><p>e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar</p><p>informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e</p><p>produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à</p><p>cooperação.</p><p>4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que</p><p>respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência</p><p>socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global,</p><p>atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.</p><p>5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as</p><p>diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais,</p><p>inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem</p><p>como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da</p><p>produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes,</p><p>identidades e culturas.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>138</p><p>6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação</p><p>de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais</p><p>(incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes</p><p>linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e</p><p>desenvolver projetos autorais e coletivos.</p><p>Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações</p><p>1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos</p><p>com a organização da vida coletiva e individual.</p><p>2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as</p><p>possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver</p><p>no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.</p><p>3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas</p><p>corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das</p><p>atividades laborais.</p><p>4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e</p><p>estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na</p><p>mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.</p><p>5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus</p><p>efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às</p><p>práticas corporais e aos seus participantes.</p><p>6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às</p><p>diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.</p><p>7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da</p><p>identidade cultural dos povos e grupos.</p><p>8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o</p><p>envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a</p><p>promoção da saúde.</p><p>9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,</p><p>propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto</p><p>comunitário.</p><p>10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,</p><p>danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura,</p><p>valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.</p><p>Competências gerais da Educação Básica AD AP AR Observações</p><p>1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o</p><p>mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,</p><p>continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade</p><p>justa, democrática e inclusiva.</p><p>2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das</p><p>ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação</p><p>e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular</p><p>e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos</p><p>conhecimentos das diferentes áreas.</p><p>3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das</p><p>locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da</p><p>produção artístico-cultural.</p><p>4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,</p><p>e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l</p><p>icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>139</p><p>linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar</p><p>informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e</p><p>produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.</p><p>5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e</p><p>comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas</p><p>práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e</p><p>disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e</p><p>exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.</p><p>6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de</p><p>conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações</p><p>próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da</p><p>cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência</p><p>crítica e responsabilidade.</p><p>7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para</p><p>formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que</p><p>respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental</p><p>e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com</p><p>posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do</p><p>planeta.</p><p>8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,</p><p>compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções</p><p>e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.</p><p>9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,</p><p>fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos</p><p>humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de</p><p>grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem</p><p>preconceitos de qualquer natureza.</p><p>10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,</p><p>flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em</p><p>princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização AD AP AR Observações</p><p>Conhecimento alfabético.</p><p>Consciência fonológica e fonêmica.</p><p>Compreensão de textos.</p><p>Desenvolvimento de vocabulário.</p><p>Produção de escrita.</p><p>Fluência em leitura oral.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>140</p><p>Ficha de verificação de resultados</p><p>Professor(a):</p><p>Turma:</p><p>Sugestão de critérios de avaliação</p><p>C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação</p><p>(aluno não consegue realizar a atividade proposta).</p><p>Ficha de verificação de resultados</p><p>Principais objetivos de aprendizagem do 1º e 2º ano</p><p>Aluno Conhecer e criar</p><p>alternativas com</p><p>as</p><p>possibilidades</p><p>de utilização de</p><p>materiais</p><p>recicláveis na</p><p>construção de</p><p>instrumentos</p><p>utilizados para</p><p>brincar.</p><p>Entender as</p><p>normas e regras</p><p>e identificar os</p><p>elementos</p><p>comuns na</p><p>prática dos</p><p>esportes de</p><p>marca e de</p><p>precisão.</p><p>Experimentar</p><p>e fruir</p><p>esportes de</p><p>marca e de</p><p>precisão.</p><p>Identificar e</p><p>planejar os</p><p>elementos</p><p>básicos da</p><p>ginástica e da</p><p>ginástica</p><p>geral.</p><p>Experimentar e</p><p>fruir a</p><p>ginástica geral.</p><p>Identificar os</p><p>elementos</p><p>constitutivos das</p><p>danças e recriá-</p><p>-las nos</p><p>contextos</p><p>comunitário e</p><p>regional.</p><p>Experimentar</p><p>danças no</p><p>contexto</p><p>comunitário</p><p>e regional.</p><p>Recriar as</p><p>danças no</p><p>contexto</p><p>comunitário</p><p>e regional.</p><p>Respeitar as</p><p>diferenças</p><p>individuais e</p><p>de</p><p>desempenho</p><p>corporal.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>141</p><p>Professor(a):</p><p>Turma:</p><p>Sugestão de critérios de avaliação</p><p>C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação</p><p>(aluno não consegue realizar a atividade proposta).</p><p>Ficha de verificação de resultados</p><p>Principais objetivos de aprendizagem do 3º, 4º e 5º ano</p><p>Aluno Experimentar</p><p>e fruir</p><p>brincadeiras e</p><p>jogos</p><p>populares do</p><p>Brasil e do</p><p>mundo.</p><p>Identificar</p><p>espaços</p><p>físicos</p><p>seguros</p><p>fora do</p><p>âmbito</p><p>escolar</p><p>para</p><p>brincar e</p><p>jogar.</p><p>Trabalhar</p><p>conceitos</p><p>de</p><p>lateralidade:</p><p>direita e</p><p>esquerda,</p><p>perto e</p><p>longe.</p><p>Prezar pelo</p><p>trabalho</p><p>coletivo e pelo</p><p>protagonismo.</p><p>Reconhecer as</p><p>potencialidades</p><p>e os limites do</p><p>corpo</p><p>(agilidade,</p><p>resistência</p><p>aeróbica e</p><p>equilíbrio</p><p>dinâmico).</p><p>Planejar e</p><p>utilizar</p><p>estratégias</p><p>para resolver</p><p>desafios na</p><p>execução de</p><p>elementos</p><p>básicos de</p><p>apresentações</p><p>coletivas de</p><p>ginástica geral.</p><p>Propor</p><p>coreografias</p><p>com temas do</p><p>cotidiano,</p><p>experimentando</p><p>e fruindo</p><p>elementos da</p><p>ginástica geral.</p><p>Conhecer e</p><p>fruir</p><p>diversas</p><p>lutas</p><p>presentes</p><p>no contexto</p><p>comunitário</p><p>e regional e</p><p>lutas de</p><p>matriz</p><p>indígena e</p><p>africana.</p><p>Respeitar o</p><p>colega</p><p>como</p><p>oponente e</p><p>as normas</p><p>de</p><p>segurança.</p><p>Reconhecer</p><p>as</p><p>diferenças</p><p>entre lutas</p><p>e brigas.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>142</p><p>Catálogo dos audiovisuais</p><p>Apresentamos, a seguir, as orientações e as sugestões de atividades para o trabalho</p><p>com os audiovisuais disponíveis neste volume. Apesar das propostas didáticas e das</p><p>atividades sintetizadas aqui, ressaltamos que as sugestões e os recursos podem ser</p><p>adaptados de acordo com as diversas realidades escolares e estratégias de ensino,</p><p>caracterizando-se como ferramenta para organizar e sistematizar o conhecimento em</p><p>conjunto com outros materiais.</p><p>Recomendamos que o professor assista aos audiovisuais e os ouça previamente,</p><p>para que possa identificar os potenciais desses recursos e o melhor momento de utilizá-los,</p><p>alinhados com as práticas de ensino-aprendizagem adotadas.</p><p>Por diversas vezes, sugerimos atividades práticas que requerem maior atenção do</p><p>professor em relação aos alunos, auxiliando-os a estabelecer e cumprir regras e evitar</p><p>conflitos. Ao mesmo tempo, é importante elogiar práticas que valorizam o espírito esportivo</p><p>e o respeito entre os alunos durante as aulas.</p><p>O uso de recursos audiovisuais em turmas grandes pode ser mais proveitoso</p><p>organizando-as em pequenos grupos que contemplem alunos com diferentes características</p><p>individuais. É fundamental apoiar e incentivar a participação e o envolvimento efetivo de</p><p>todos nas discussões.</p><p>Entendemos que a Educação Física deve possibilitar aos alunos a aquisição de</p><p>conhecimentos específicos sobre o movimento humano com ênfase nas práticas corporais</p><p>produzidas culturalmente. Assim, nossa proposta de abordagem para este componente</p><p>curricular se volta para "assegurar aos alunos a (re)construção de um conjunto de</p><p>conhecimentos que permitam ampliar sua consciência</p><p>a respeito de seus movimentos e dos</p><p>recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e</p><p>utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas, favorecendo</p><p>sua participação de forma confiante e autoral na sociedade" (BRASIL, 2018, p. 213).</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>143</p><p>Audiovisuais da coletânea</p><p>Relação de audiovisuais da coletânea</p><p>Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados</p><p>Normas e regras nos</p><p>jogos e brincadeiras</p><p>Vídeo sobre a</p><p>importância das normas</p><p>e regras para a</p><p>participação de um</p><p>convívio harmonioso no</p><p>brincar e jogar.</p><p>Conhecer o conceito de</p><p>brincadeiras e jogos.</p><p>Entender o conceito de normas</p><p>e regras.</p><p>Compreender o conceito de</p><p>normas e regras para as</p><p>brincadeiras e os jogos</p><p>populares em diferentes</p><p>momentos e espaços.</p><p>Entender o conceito de normas</p><p>e regras para as demais</p><p>atividades cotidianas.</p><p>Sensibilizar-se quanto à</p><p>importância das normas e</p><p>regras para as práticas</p><p>corporais e demais atividades</p><p>humanas.</p><p>Conceito de brincadeiras e jogos.</p><p>Conceito de normas e regras.</p><p>Normas e regras para as brincadeiras</p><p>e os jogos populares em diferentes</p><p>momentos e espaços.</p><p>Normas e regras para as demais</p><p>atividades cotidianas.</p><p>Esportes de marca e</p><p>precisão e o respeito</p><p>aos adversários</p><p>Vídeo sobre esportes de</p><p>marca e precisão que</p><p>promove o respeito com</p><p>relação às diferenças</p><p>individuais de seus</p><p>participantes.</p><p>Entender o conceito de esportes</p><p>de marca.</p><p>Respeitar e valorizar as</p><p>potencialidades dos indivíduos</p><p>e de grupos.</p><p>Combater posicionamentos</p><p>discriminatórios em relação às</p><p>práticas corporais e aos seus</p><p>participantes.</p><p>Esportes de marca.</p><p>Esportes de precisão.</p><p>Potencialidades dos indivíduos e de</p><p>grupos.</p><p>A ginástica e a</p><p>participação segura</p><p>nas práticas corporais</p><p>Vídeo sobre a ginástica</p><p>geral e a importância do</p><p>respeito aos limites</p><p>corporais.</p><p>Reconhecer as capacidades</p><p>físicas da ginástica e da</p><p>ginástica geral.</p><p>Reconhecer os elementos</p><p>básicos da ginástica e da</p><p>ginástica geral.</p><p>Ser consciente com relação ao</p><p>respeito dos limites do corpo na</p><p>ginástica e na ginástica geral.</p><p>Capacidades físicas da ginástica e da</p><p>ginástica geral.</p><p>Elementos básicos da ginástica e da</p><p>ginástica geral.</p><p>Limites do corpo na ginástica e na</p><p>ginástica geral.</p><p>As lutas em diferentes</p><p>contextos e suas</p><p>características</p><p>Vídeo sobre a</p><p>importância das lutas</p><p>como manifestações</p><p>culturais de diferentes</p><p>povos e comunidades.</p><p>Identificar as características das</p><p>lutas do contexto comunitário e</p><p>regional e lutas de matriz</p><p>indígena e africana.</p><p>Reconhecer as diferenças entre</p><p>lutas e brigas.</p><p>Conceito de cultura.</p><p>Práticas corporais.</p><p>Lutas.</p><p>Lutas de matriz indígena.</p><p>Lutas de matriz africana.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>144</p><p>Esporte de precisão: o</p><p>que é isso?</p><p>Vídeo sobre as</p><p>características dos</p><p>esportes de precisão.</p><p>Conhecer o princípio dos</p><p>esportes de precisão.</p><p>Identificar os elementos em</p><p>comum dos esportes de</p><p>precisão.</p><p>Esportes de precisão.</p><p>Acertar um alvo.</p><p>Habilidades motoras.</p><p>Capacidades físicas.</p><p>Conhecendo a</p><p>ginástica</p><p>Vídeo sobre o conceito</p><p>de ginástica que</p><p>apresenta alguns de</p><p>seus elementos.</p><p>Entender o conceito de</p><p>ginástica.</p><p>Reconhecer os exercícios</p><p>relacionados à ginástica.</p><p>Identificar as capacidades</p><p>físicas para a prática da</p><p>ginástica.</p><p>Ginástica geral.</p><p>Exercícios no solo.</p><p>Saltos, giros, rotações, equilíbrio e</p><p>acrobacias.</p><p>Força e flexibilidade.</p><p>Vamos dançar? Áudio que apresenta a</p><p>dança como uma forma</p><p>de prática corporal.</p><p>Reconhecer a dança como uma</p><p>prática corporal.</p><p>Reconhecer a dança como</p><p>parte da cultura de um povo.</p><p>Práticas corporais.</p><p>Dança.</p><p>Dança como elemento cultural dos</p><p>povos.</p><p>A dança: movimentos,</p><p>gestos, ritmos e</p><p>espaço</p><p>Vídeo sobre os</p><p>elementos constitutivos</p><p>da dança.</p><p>Identificar os elementos em</p><p>comum da dança.</p><p>Conhecer os gestos ao dançar.</p><p>Conhecer o ritmo ao dançar.</p><p>Conhecer o espaço.</p><p>Elementos em comum da dança.</p><p>Gestos.</p><p>Ritmos.</p><p>Espaço.</p><p>Aprendendo sobre</p><p>esportes de marca</p><p>Vídeo sobre o conceito</p><p>de esporte de marca e</p><p>seus elementos.</p><p>Entender o conceito de esporte.</p><p>Reconhecer elementos dos</p><p>esportes de marca.</p><p>Identificar a capacidade física e</p><p>a importância da velocidade nas</p><p>modalidades.</p><p>Esporte.</p><p>Elementos dos esportes de marca.</p><p>Capacidade física.</p><p>Velocidade nas modalidades.</p><p>As rodas cantadas Vídeo que apresenta a</p><p>roda cantada e enfatiza</p><p>suas características.</p><p>Reconhecer as formas de</p><p>dançar.</p><p>Reconhecer os elementos</p><p>constitutivos da dança.</p><p>Formas de dançar.</p><p>Elementos constitutivos da dança.</p><p>Brincadeiras de</p><p>origem indígena</p><p>Áudio que apresenta a</p><p>peteca como brincadeira</p><p>de origem indígena.</p><p>Identificar o brincar.</p><p>Reconhecer a brincadeira de</p><p>matriz indígena.</p><p>Conhecer as estruturas</p><p>corporais para brincar com a</p><p>peteca.</p><p>Conhecer as capacidades</p><p>físicas para brincar de "Peteca".</p><p>Brincar.</p><p>Brincadeira de matriz indígena.</p><p>Peteca.</p><p>Habilidades motoras.</p><p>Capacidades físicas.</p><p>As danças de matriz</p><p>indígena</p><p>Vídeo que apresenta a</p><p>dança como</p><p>manifestação da cultura</p><p>dos diferentes povos</p><p>indígenas.</p><p>Entender os motivos que levam</p><p>os povos indígenas a dançar.</p><p>Conhecer o Toré.</p><p>Conhecer o Quarup.</p><p>Valorizar as práticas corporais</p><p>dos povos indígenas.</p><p>Toré.</p><p>Quarup.</p><p>Danças de matriz indígena.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>145</p><p>Lutar contra o outro,</p><p>lutar com o outro</p><p>Áudio sobre o sentido e</p><p>o significado da luta e</p><p>suas características.</p><p>Conhecer o conceito de luta</p><p>corporal.</p><p>Conhecer as características das</p><p>lutas corporais.</p><p>Distinguir lutas de brigas.</p><p>Luta corporal.</p><p>Características das lutas corporais.</p><p>Brincadeiras e jogos</p><p>de matriz africana</p><p>Áudio sobre a riqueza da</p><p>cultura africana, com</p><p>exemplos de jogos e</p><p>brincadeiras</p><p>características desses</p><p>povos.</p><p>Reconhecer brincadeiras que</p><p>têm sua origem na cultura</p><p>africana.</p><p>Valorizar brincadeiras e os</p><p>jogos da cultura africana.</p><p>Brincadeiras de matriz africana.</p><p>"Cinco Marias".</p><p>"Matacuzana".</p><p>"Terra-mar".</p><p>"Jogo da serpente".</p><p>Diversidade cultural.</p><p>Danças típicas das</p><p>regiões do Brasil</p><p>Áudio que apresenta as</p><p>danças como</p><p>manifestação da cultura</p><p>típica de cada região do</p><p>Brasil.</p><p>Conhecer as danças típicas de</p><p>cada região do Brasil.</p><p>Valorizar as danças de cada</p><p>região do Brasil.</p><p>Danças típicas do Brasil.</p><p>Regiões do Brasil.</p><p>Chula.</p><p>Jongo ou caxambu.</p><p>Ciranda.</p><p>Marabaixo.</p><p>Catira.</p><p>Os esportes</p><p>adaptados e a</p><p>inclusão</p><p>O vídeo apresenta</p><p>características dos</p><p>esportes adaptados para</p><p>os atletas com</p><p>deficiência e dos jogos</p><p>paralímpicos.</p><p>Conhecer o conceito de esporte</p><p>adaptado.</p><p>Reconhecer as características</p><p>do esporte.</p><p>Reconhecer as características</p><p>do esporte adaptado.</p><p>Conhecer as características dos</p><p>jogos paralímpicos.</p><p>Respeitar as pessoas com</p><p>deficiência.</p><p>Esporte adaptado.</p><p>Jogos paralímpicos.</p><p>Respeito.</p><p>Inclusão.</p><p>Brincadeiras</p><p>populares no Brasil</p><p>Áudio sobre jogos e</p><p>brincadeiras</p><p>que fazem</p><p>parte da cultura do povo</p><p>brasileiro.</p><p>Conhecer as características e a</p><p>importância de brincadeiras e</p><p>dos jogos do Brasil.</p><p>Valorizar brincadeiras e os</p><p>jogos da cultura brasileira.</p><p>Brincadeiras e jogos populares no</p><p>Brasil.</p><p>"Pique-bandeira".</p><p>"Queimada".</p><p>"Sete pecados".</p><p>"Barra-manteiga".</p><p>"Esconde-esconde".</p><p>Jogo e esporte: quais</p><p>as diferenças?</p><p>Vídeo que traz as</p><p>distinções entre o jogo e</p><p>o esporte.</p><p>Distinguir o jogo e o esporte.</p><p>Identificar as características do</p><p>jogo e do esporte.</p><p>O jogo.</p><p>O esporte.</p><p>As lutas de matriz</p><p>indígena</p><p>Áudio que apresenta</p><p>algumas lutas de matriz</p><p>indígena.</p><p>Reconhecer o conceito de lutas.</p><p>Conhecer as lutas Huka-huka e</p><p>Derruba o toco.</p><p>Lutas.</p><p>Huka-huka.</p><p>Derruba o toco.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>146</p><p>O circo chegou!</p><p>Vídeo sobre a história do</p><p>circo e suas</p><p>modalidades.</p><p>Conhecer a história do circo.</p><p>Conhecer as modalidades</p><p>circenses.</p><p>Reconhecer as modalidades de</p><p>ginástica representadas no</p><p>circo.</p><p>História do circo.</p><p>Modalidades circenses.</p><p>Ginástica.</p><p>Danças de matrizes</p><p>africanas</p><p>Áudio que apresenta</p><p>algumas das danças que</p><p>fazem parte da</p><p>manifestação cultural</p><p>africana.</p><p>Conhecer as danças de matriz</p><p>africana, como a congada, o</p><p>jongo, o maracatu e o samba de</p><p>roda.</p><p>Valorizar as danças de matriz</p><p>africana.</p><p>Danças de matriz africana.</p><p>Congada.</p><p>Jongo.</p><p>Maracatu.</p><p>Samba de roda.</p><p>Todo mundo faz</p><p>ginástica</p><p>Vídeo que apresenta a</p><p>ginástica como uma</p><p>prática corporal</p><p>democrática e presente</p><p>em inúmeras atividades</p><p>do dia a dia.</p><p>Reconhecer as possibilidades e</p><p>os benefícios da ginástica.</p><p>Respeitar as próprias limitações</p><p>e as dos colegas.</p><p>Reconhecer o conceito de</p><p>habilidade física.</p><p>Conhecer a diferença entre</p><p>capacidade física e habilidade</p><p>Ginástica geral.</p><p>Corpo e mente nas práticas</p><p>corporais.</p><p>Pluralidade cultural e</p><p>as práticas corporais</p><p>nas aulas de</p><p>Educação Física</p><p>Vídeo que apresenta a</p><p>relação entre a</p><p>diversidade cultural e as</p><p>práticas corporais.</p><p>Entender a relação entre</p><p>diversidade cultural e práticas</p><p>corporais.</p><p>Conhecer diferentes tipos de</p><p>esportes.</p><p>Reconhecer a importância das</p><p>danças e das lutas para as</p><p>diversas culturas.</p><p>Compreender a relação entre o</p><p>corpo e a mente nas práticas</p><p>corporais.</p><p>Práticas corporais como elementos</p><p>culturais dos povos.</p><p>Esportes.</p><p>Danças e lutas.</p><p>Jogos e brincadeiras.</p><p>Corpo e mente nas práticas</p><p>corporais.</p><p>A prática de atividades</p><p>físicas lúdicas,</p><p>competitivas e</p><p>cooperativas</p><p>Vídeo sobre a</p><p>importância da prática</p><p>de atividades para a</p><p>saúde física e mental</p><p>dos indivíduos.</p><p>Entender como as aulas de</p><p>Educação Física contribuem</p><p>para a saúde.</p><p>Conhecer o conceito de saúde.</p><p>Entender a diferença entre a</p><p>prática de atividades lúdicas,</p><p>competitivas e cooperativas.</p><p>Conhecer o conceito de fair play</p><p>ou espírito esportivo.</p><p>Valorizar o papel de inclusão</p><p>desempenhado pelos jogos</p><p>cooperativos.</p><p>Educação Física.</p><p>Saúde.</p><p>Atividades físicas lúdicas: jogos e</p><p>brincadeiras.</p><p>Atividades físicas competitivas e o</p><p>espírito esportivo.</p><p>Atividades físicas cooperativas e a</p><p>inclusão.</p><p>A importância dos</p><p>aspectos atitudinais</p><p>nas práticas corporais</p><p>e na vida</p><p>Vídeo que apresenta o</p><p>conceito de atitude e os</p><p>aspectos atitudinais que</p><p>devem ser adotados nas</p><p>Conhecer o conceito de atitude.</p><p>Reconhecer a importância do</p><p>respeito às regras tanto nas</p><p>atividades físicas como na vida</p><p>em sociedade.</p><p>Atitude.</p><p>Respeito às regras.</p><p>Convivência harmoniosa.</p><p>Respeito próprio.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>147</p><p>práticas corporais e na</p><p>vida.</p><p>Entender o conceito de respeito.</p><p>Reconhecer a importância do</p><p>respeito próprio.</p><p>Conhecer o conceito de</p><p>habilidades socioemocionais.</p><p>Conhecer o conceito de espírito</p><p>esportivo.</p><p>Habilidades socioemocionais.</p><p>Espírito esportivo.</p><p>Orientações para o uso dos audiovisuais</p><p>Normas e regras em jogos e brincadeiras</p><p>O vídeo apresenta o conceito de normas e regras e demonstra como elas são</p><p>importantes na formação dos alunos, tanto para a vida escolar como para a vida em</p><p>sociedade. Ao tratar das normas e regras que existem nas brincadeiras e nos jogos, o</p><p>conteúdo se aproxima da realidade da turma. Exiba o audiovisual pausadamente, para avaliar</p><p>se os alunos compreenderam o que foi exposto. Em seguida, realize a sugestão de atividade</p><p>indicada.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam</p><p>às questões.</p><p>1. O que são normas e regras para vocês?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos mencionem que normas e regras são acordos combinados entre</p><p>as pessoas de um grupo, de uma comunidade, de uma sociedade etc.</p><p>2. Para que servem as normas e as regras?</p><p>As normas e as regras servem para manter a organização e a ordem e evitar brigas e desentendimentos. Elas</p><p>valem tanto para as brincadeiras e os jogos como para a vida em sociedade.</p><p>3. Citem algumas normas e regras que vocês conhecem.</p><p>Resposta pessoal. Os alunos podem citar normas e regras que existem na escola, na família, no bairro em que</p><p>vivem etc.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>148</p><p>Esportes de marca e precisão e o respeito aos</p><p>adversários</p><p>O vídeo diferencia brincadeira de esporte, apresenta o conceito de esporte de marca</p><p>e de precisão, seus objetivos e suas principais características. Aborde também a importância</p><p>do respeito às regras e aos limites corporais – individual e dos colegas – durante a prática</p><p>esportiva. Antes de exibir o audiovisual, converse com a turma sobre os esportes em geral.</p><p>Pergunte: quais esportes vocês conhecem? Alguém participa de competições esportivas? Se</p><p>sim, qual? Anote as respostas na lousa, em forma de tópicos. Caso algum aluno participe de</p><p>competições esportivas, convide-o a compartilhar sua experiência com os colegas. Após</p><p>essa discussão inicial, exiba o audiovisual para a turma.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas</p><p>coloridas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>• Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de</p><p>aula, distribua as folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas coloridas e propor que façam</p><p>um desenho da modalidade esportiva de que mais gostam. O desenho pode representá-</p><p>-los realizando o esporte que escolheram ou um atleta da modalidade que admiram.</p><p>Estimule a criatividade dos alunos durante o processo. Ao final, convide-os a apresentar</p><p>seus desenhos para a turma, descrevendo seu conteúdo.</p><p>A ginástica e a participação segura nas práticas</p><p>corporais</p><p>O vídeo apresenta a ginástica como uma das práticas corporais realizadas nas aulas</p><p>de Educação Física, com destaque para a ginástica geral e suas modalidades. Aborda, ainda,</p><p>a importância de conhecermos as capacidades físicas nas práticas corporais para promover</p><p>o autoconhecimento e o autocuidado.</p><p>Exiba o audiovisual para a turma, pausando-o sempre que achar necessário, para</p><p>verificar se os alunos compreenderam o que foi exposto. Em seguida, realize a sugestão de</p><p>atividade.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam</p><p>às questões.</p><p>1. O que é ginástica?</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>149</p><p>Ginástica é um tipo de exercício físico.</p><p>2. Onde as pessoas costumam praticar ginástica?</p><p>Na academia, nas praças, no clube, nos parques, em casa etc.</p><p>3. Algum familiar de vocês pratica ginástica? Quem?</p><p>Respostas pessoais.</p><p>4. Quais tipos de ginástica vocês conhecem?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>As lutas em diferentes contextos e suas</p><p>características</p><p>O vídeo apresenta o conceito de cultura e demonstra como as práticas corporais,</p><p>incluindo as lutas, fazem parte da história e das características de diferentes povos, com</p><p>destaque para a capoeira e as lutas de matriz indígena.</p><p>Se julgar mais adequado, faça uma breve introdução ao tema antes da exibição do</p><p>vídeo, promovendo uma roda de conversa em sala de aula sobre os variados tipos de lutas.</p><p>Esse é um momento oportuno para demonstrar como elas se integram na prática esportiva</p><p>e desfazer possíveis analogias equivocadas que os alunos tenham entre luta e briga.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: um computador ou</p><p>notebook com acesso à internet, para reproduzir músicas das rodas de capoeira. Verifique o</p><p>conteúdo das letras, que devem ser simples e adequadas à faixa etária dos alunos.</p><p>Indicamos o canal Sounds of Brazil , "Capoeira infantil, Grupo Muzenza de Capoeira – Tá na</p><p>hora de brincar" (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YTwyQTwU7LM.</p><p>Acesso em: 31 jan. 2022). Como alternativa aos instrumentos musicais usados na prática,</p><p>forneça garrafas PET pequenas tampadas, com algumas pedrinhas ou miçangas em seu</p><p>interior, para servirem de chocalho. Latinhas de leite em pó vazias podem servir de tambor e</p><p>alguns lápis serão utilizados como baquetas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, organize uma roda de capoeira adaptada no pátio ou</p><p>na quadra da escola. Os alunos deverão se sentar um ao lado do outro, formando um círculo.</p><p>Reproduza as músicas selecionadas e incentive a turma a participar da atividade,</p><p>acompanhando o som com os instrumentos musicais improvisados, batendo palmas e</p><p>cantando. Dois alunos devem ir para o centro da roda e realizar alguns movimentos simples,</p><p>como se apoiar com os dois pés e uma mão no chão, levantando a outra para exercitar o</p><p>equilíbrio. Demonstre e acompanhe de perto todos os movimentos para evitar que eles se</p><p>machuquem. Após a exibição, a dupla sai do centro da roda e volta a se sentar. Os alunos se</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>150</p><p>revezarão, sempre em duplas, para ocupar o centro da roda, enquanto o restante da turma</p><p>continua sentada acompanhando a música com palmas e com os instrumentos de</p><p>percussão.</p><p>Esporte de precisão: o que é isso?</p><p>O vídeo apresenta aos alunos as características dos esportes de precisão. Antes de</p><p>sua exibição, pergunte à turma: quais práticas fazem parte dos esportes de precisão? Alguém</p><p>sabe o que significa o termo precisão? Reserve um tempo da aula para que eles exponham</p><p>oralmente suas opiniões e anotar na lousa a lista de esportes citados. Se julgar adequado,</p><p>apresente aos alunos o significado de "precisão" – que, nesse contexto específico, pode ser</p><p>definido como algo certeiro, exato. Em seguida, retome as respostas dadas inicialmente e</p><p>verifique se eles querem excluir ou inserir novos esportes à lista.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: garrafas PET vazias,</p><p>tiras largas de papel colorido, fita adesiva e bolas pequenas. Considere o uso de uma bola e</p><p>de 6 a 10 garrafas para cada grupo.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática coletiva no pátio ou na</p><p>quadra da escola. Os alunos poderão ser divididos em grupos para disputar uma partida de</p><p>boliche adaptada.</p><p>Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:</p><p>• Reserve um espaço do pátio ou quadra da escola para colar com fita adesiva, no</p><p>chão, as tiras largas de papel colorido. As tiras devem ficar paralelas, com um espaço</p><p>de cerca de um metro entre elas, e servirão para demarcar a "pista" de boliche.</p><p>• Organize as garrafas PET na parte final da "pista", de maneira semelhante aos pinos</p><p>de boliche. Para que as garrafas tenham níveis de dificuldade diferentes, podem-se</p><p>colocar dentro delas certa quantidade de areia ou pequenas pedrinhas. Algumas</p><p>garrafas ficarão mais pesadas e outras, mais leves, o que permite a variação na força</p><p>necessária para derrubá-las.</p><p>• Explique para a turma como funcionará o jogo e combinar algumas regras,</p><p>escrevendo-as em um cartaz que deverá ser afixado em um lugar bem visível. É</p><p>importante definir se a competição será entre os grupos ou se vai ocorrer de maneira</p><p>individual, e de que modo a pontuação será organizada e registrada.</p><p>• Inicie a partida de acordo com as regras combinadas, estimulando o espírito esportivo</p><p>entre os alunos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>151</p><p>Conhecendo a ginástica</p><p>O vídeo apresenta o conceito de ginástica e seus principais movimentos, em</p><p>diferentes modalidades. Antes de exibir o audiovisual, promover uma roda de conversa com</p><p>os alunos em sala de aula. Pergunte: quando pensamos em ginástica, qual é a primeira</p><p>imagem que vem à sua cabeça? É provável que grande parte dos alunos mencione a</p><p>ginástica artística, modalidade muito difundida pelos Jogos Olímpicos.</p><p>Em seguida, exiba o audiovisual para a turma e verifique se compreenderam os</p><p>diversos movimentos que fazem parte da ginástica.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, no pátio ou na quadra da escola, pratique com os</p><p>alunos alguns dos principais elementos relacionados à ginástica, como o salto, o equilíbrio e</p><p>a flexibilidade. É importante ressaltar que essa não é uma competição! Para isso, sugerimos</p><p>o roteiro a seguir:</p><p>• Organize a turma em semicírculo, posicionando-se ao centro e de frente para eles,</p><p>para que todos possam observar os movimentos realizados. Os alunos deverão</p><p>repetir cada movimento, em uma versão adaptada da brincadeira "O mestre mandou".</p><p>É importante garantir que haja espaço suficiente entre eles e que o local seja plano,</p><p>sem buracos ou desníveis, para evitar acidentes.</p><p>• Inicie a atividade com movimentos de saltos simples: para a frente, para trás, para o</p><p>lado, imitando alguns animais etc. Os alunos podem inclusive sugerir alguns tipos de</p><p>saltos, desde que sejam adequados à faixa etária e não tragam riscos.</p><p>• Em seguida, realize movimentos que exigem equilíbrio, como ficar em um pé só, ficar</p><p>na ponta dos pés, peça a eles que caminhem como se estivessem andando em cima</p><p>de uma trave: com um pé na frente e o outro atrás, imaginando que exista uma linha</p><p>no chão sobre a qual eles devem se mover, sem pisar fora dela etc.</p><p>• Para finalizar, proponha movimentos que requeiram flexibilidade, como tocar o pé</p><p>sem dobrar os joelhos, incline-se para o lado direito com o braço esquerdo flexionado</p><p>em forma de arco acima da cabeça, colocar os braços para trás entrelaçando os</p><p>dedos da mão e levantá-los etc.</p><p>•</p><p>É importante acompanhar a execução dos movimentos pelos alunos e reforçar a</p><p>importância de respeitar os limites do próprio corpo e do corpo dos colegas, para</p><p>evitar qualquer tipo de lesão.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>152</p><p>Vamos dançar?</p><p>O áudio utiliza um conto para abordar o tema da dança. Antes de sua reprodução,</p><p>motive os alunos com perguntas como: quais danças eles conhecem, quais são as danças</p><p>de que mais gostam, se costumam dançar em casa ou em outros lugares, entre outras.</p><p>Reserve um tempo da aula para que todos possam responder às questões oralmente.</p><p>Peça aos alunos que escutem atentamente o áudio, especialmente a história da</p><p>centopeia. Comente que eles deverão tentar compreender qual é a moral da história, ou seja,</p><p>que ensinamento ela quer nos transmitir. Por fim, realize a atividade sugerida.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às</p><p>questões.</p><p>1. Qual é a conclusão que podemos tirar da história da centopeia?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança, muitas vezes, é uma expressão do nosso</p><p>corpo e que podemos realizar diversos movimentos e gestos baseados em um ritmo, sem nos preocuparmos</p><p>em como devemos fazê-los. Não existe uma regra para praticar a dança livre.</p><p>2. Quais tipos de movimentos são comuns nas músicas que vocês gostam de dançar?</p><p>Resposta pessoal. Elas vão variar de acordo com os estilos musicais escolhidos pelos alunos, mas servem</p><p>para demonstrar a diversidade de movimentos que compõem o ato de dançar.</p><p>3. Assim como no caso da centopeia, o movimento de alguns animais parece fazer parte de</p><p>uma dança. Vocês saberiam dar alguns exemplos?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem exemplos relacionados ao voo dos pássaros, aos pulos dos</p><p>cães e dos gatos, aos rodopios realizados na água pelos peixes, entre tantos outros.</p><p>A dança: movimentos, gestos, ritmos e espaço</p><p>O vídeo apresenta os diferentes tipos de dança e alguns de seus elementos. Antes de</p><p>exibi-lo, proponha um desafio para a turma. Pergunte quais tipos de dança eles acham que</p><p>vão aparecer no vídeo. Anote as respostas na lousa, que deverão ser conferidas ao final da</p><p>exibição do audiovisual. Caso os alunos não reconheçam alguma das danças mostradas,</p><p>voltar ao trecho do vídeo correspondente e apresentá-la a eles. Se julgar adequado, a turma</p><p>pode ser dividida em grupos para realizar uma pesquisa sobre a origem da dança escolhida,</p><p>seus movimentos, se ela é praticada de forma individual, em duplas ou coletivamente e quais</p><p>são os espaços mais adequados ou tradicionais para sua realização.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie um computador ou notebook com acesso à</p><p>internet para reproduzir vídeos com músicas de diversos ritmos.cccccccccccccccccccccccc</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>153</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática com os alunos no pátio</p><p>ou na quadra da escola. Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:</p><p>• Selecione vídeos de músicas de estilos variados e reproduza para a turma.</p><p>• Oriente os alunos a ocuparem o pátio ou a quadra, mantendo certo distanciamento</p><p>entre eles, e reproduza as músicas.</p><p>• Peça a eles que dancem as músicas livremente, da maneira que preferirem: de forma</p><p>individual, em duplas ou em grupos.</p><p>• Caso alguns alunos se sintam envergonhados, lembre-os de que não há uma regra</p><p>para dançar. Incentive-os a se movimentar de acordo com as sensações que as</p><p>músicas despertam em suas mentes e corpos.</p><p>• Crie um ambiente acolhedor e procure envolvê-los e motivá-los a participar da</p><p>atividade. Reforce a importância do respeito para que todos participem dessa prática.</p><p>Aprendendo sobre esportes de marca</p><p>O vídeo apresenta aos alunos algumas das características dos esportes de marca.</p><p>Antes de sua exibição, procure saber o que eles já sabem sobre o tema. Pergunte à turma o</p><p>que acham que são os esportes de marca e quais são suas principais modalidades. Reserve</p><p>um tempo da aula para que eles possam responder oralmente às questões. Caso</p><p>apresentem dificuldade em identificar esse tipo de esporte, proponha que pensem sobre o</p><p>significado da palavra marca, perguntando: o que significa atingir uma marca para um atleta?</p><p>Com essa dica, talvez fique mais fácil que eles relacionem "marca" a um resultado a ser</p><p>alcançado, que é expresso numericamente e ligado ao tempo (duração) e/ou distância</p><p>(extensão) percorrida.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: cronômetro, giz ou fita</p><p>adesiva e um objeto que possa ser utilizado para simular um bastão. Pode ser um estojo, um</p><p>rolo de papelão ou uma garrafa PET pequena.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática com os alunos, de</p><p>revezamento com bastão. Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:</p><p>• Selecione um espaço adequado, como o pátio ou a quadra da escola, para que os</p><p>alunos tenham espaço suficiente para praticar a atividade sem riscos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>154</p><p>• Organize a turma em equipes e explique que vão participar de uma das atividades</p><p>apresentadas no vídeo, o revezamento com bastão. Para simular o bastão, pode-se</p><p>utilizar qualquer objeto, desde que ele não seja pesado e não ofereça risco aos alunos.</p><p>Não utilize objetos cortantes ou de vidro, que podem causar ferimentos.</p><p>• Sinalize o início e o fim do percurso, que deve ser preferencialmente uma linha reta.</p><p>O aluno do grupo que vai começar a atividade deve ficar posicionado no início.</p><p>• Demarque alguns pontos no trajeto, para que os alunos da equipe que vão iniciar a</p><p>atividade ocupem aqueles espaços, onde haverá a troca do bastão. Dê preferência a</p><p>um percurso de pista única, para que não haja o perigo de os alunos se chocarem</p><p>durante a prova. Os grupos vão percorrê-lo um por vez.</p><p>• Explique as regras da atividade: um aluno do grupo partirá correndo do ponto inicial</p><p>segurando um bastão. O objetivo é chegar o mais rápido possível ao ponto onde se</p><p>encontra o próximo aluno de sua equipe e entregar o bastão a ele. Aquele que</p><p>entregou o bastão fica parado na posição ocupada pelo aluno que o pegou e assim</p><p>sucessivamente até que o último aluno chegue à marca final do percurso.</p><p>• Pode-se utilizar um cronômetro para marcar o tempo de cada equipe. Ganha aquela</p><p>que fizer o trajeto mais rápido, sem deixar o bastão cair.</p><p>• Ao final, incentive uma comemoração coletiva. Ressalte para a turma que, mais do</p><p>que o resultado, devemos enaltecer o respeito às potencialidades individuais.</p><p>As rodas cantadas</p><p>O vídeo apresenta aos alunos as principais características das rodas cantadas, como</p><p>forma de promover e resgatar essa tradição das brincadeiras infantis.</p><p>As rodas cantadas fazem parte da cultura de diversas regiões do Brasil.</p><p>Provavelmente, os alunos conhecem algum exemplo dessa brincadeira. Antes de apresentar</p><p>o audiovisual, pergunte se já participaram de alguma brincadeira de roda e se lembram das</p><p>músicas que acompanham essas práticas. Reserve um tempo da aula para que a turma</p><p>possa responder às questões oralmente e citar alguns</p><p>exemplos. Incentive-os a cantar as</p><p>músicas que recordarem, acompanhando-os.</p><p>Após a exibição do audiovisual, sugerimos a realização de uma atividade prática. Se</p><p>julgar mais adequado, organize a turma em grupos menores, para que todos possam</p><p>participar. Para essa atividade, providencie um computador ou notebook com acesso à</p><p>internet e reproduza algumas canções de roda para os alunos.</p><p>https://www.youtube.com/c/galinhapintadinha/playlists</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>155</p><p>Sugestões de atividade</p><p>1. No pátio ou na quadra da escola, reproduza para os alunos algumas canções de roda,</p><p>como "Ciranda, cirandinha", "Capelinha de melão", "Borboletinha", entre outras.</p><p>2. Organize a turma em grupos e posicioná-los em círculos. Os integrantes de cada grupo</p><p>devem dar as mãos para quem está à sua esquerda e à sua direita. Quando a música</p><p>iniciar, todos devem girar no mesmo ritmo, em sentido horário. Combine,</p><p>antecipadamente, com os alunos que ninguém poderá puxar o outro para o lado contrário</p><p>ou dançar em um ritmo mais rápido, evitando acidentes.</p><p>3. Se julgar adequado, reserve uma parte da aula para praticar com a turma a atividade "Corre</p><p>cutia", apresentada no audiovisual. Os alunos podem permanecer organizados nos</p><p>mesmos grupos usados para as cantigas de roda, mas devem se sentar para realizar a</p><p>brincadeira. Explique novamente as regras, repetindo o trecho do audiovisual em que elas</p><p>são exibidas ou retome-as oralmente. Ressalte a importância do respeito entre os</p><p>participantes, para garantir que todos brinquem de maneira segura.</p><p>Brincadeiras de origem indígena</p><p>O áudio apresenta exemplos de brincadeiras de origem indígena, como forma de</p><p>evidenciar a importância dessas práticas para a cultura dos povos. Além disso, as</p><p>brincadeiras também auxiliam no desenvolvimento de diversas habilidades, como a</p><p>criatividade e a coordenação motora.</p><p>Antes de reproduzir o áudio, questione os alunos se conhecem alguma brincadeira de</p><p>origem indígena. Talvez não saibam, mas muitas brincadeiras tradicionais entre as crianças</p><p>têm matriz indígena ou sofreram algumas adaptações, como a "Peteca", o "Cabo de guerra",</p><p>o "Tobdaé" (similar à "Queimada"), o "Heiné kuputisü" ("Corrida em um pé só") e "O gavião e</p><p>passarinhos" (parecido com o "pega-pega"). Ao citar esses exemplos, os alunos vão perceber</p><p>que as brincadeiras de origem indígena estão mais próximas deles do que imaginavam.</p><p>Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: folhas de papel-jornal e</p><p>sacolas plásticas.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>156</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, sugerimos a confecção de uma peteca pelos alunos. Eles</p><p>deverão amassar algumas folhas de papel-jornal e colocá-las dentro das sacolas plásticas,</p><p>dando um nó na sacola para que essa parte fique bem firme. Caso alguns alunos</p><p>demonstrem dificuldade, ajude-os a fazer o nó bem apertado, para que ele não solte durante</p><p>a brincadeira. Depois de prontas, os alunos poderão brincar com a peteca individualmente,</p><p>em duplas, trios ou grupos no pátio ou na quadra da escola. Antes de iniciar a brincadeira,</p><p>combine as regras com a turma. Promova uma votação para que definam se vale bater e</p><p>rebater a peteca apenas com a mão ou com diferentes partes do corpo também. Caso</p><p>queiram brincar em grupo, ressalte a importância de deixar um espaço entre um e outro</p><p>participante, para evitar choques acidentais entre eles.</p><p>As danças de matriz indígena</p><p>O vídeo apresenta danças tradicionais de alguns povos indígenas do Brasil. Ele</p><p>ressalta como essas danças fazem parte do cotidiano, das festas, das celebrações e dos</p><p>rituais. É possível que os alunos já tenham visto na TV ou na internet exemplos dessa</p><p>expressão cultural. No início da aula, pergunte à turma se conhecem ou não alguma dança</p><p>indígena. Aproveite o momento para desconstruir possíveis estereótipos que os alunos</p><p>tenham sobre elas. Explique que as danças dos povos indígenas são muito ricas e</p><p>diversificadas, e seus movimentos estão relacionados à ocasião em que elas ocorrem e ao</p><p>que se pretende celebrar.</p><p>Ao exibir o audiovisual, peça que prestem atenção nas fotografias mostradas. Elas</p><p>revelam parte dos elementos que se associam às danças indígenas, como as vestimentas,</p><p>os objetos utilizados e a própria movimentação de seus participantes. Retome as imagens</p><p>após a apresentação, pausando o vídeo quando aparecem. Assim, os alunos poderão</p><p>explorá-las detalhadamente.</p><p>Se houver a possibilidade, leve imagens ou algum dos instrumentos indígenas citados,</p><p>como o maracá, a zabumba, a gaita e o apito, e deixe que os alunos manipulem esses</p><p>instrumentos, reconhecendo os diferentes sons que produzem.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam</p><p>às questões.</p><p>1. Qual é a importância das danças para os povos indígenas?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança desempenha um papel importante dentro</p><p>das tradições dos povos indígenas. Elas preservam parte das suas memórias e são utilizadas em diversas</p><p>ocasiões, como em celebrações de nascimento, casamento, funerais e em festas e rituais sagrados.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>157</p><p>2. De acordo com as imagens, o que podemos dizer sobre as danças dos povos indígenas?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem que existem diversas formas de expressão corporal</p><p>nas danças indígenas, ou seja, muitas maneiras de dançar. Elas variam de acordo com o grupo, com a</p><p>ocasião etc. As vestimentas, os objetos e os instrumentos relacionados a elas também se diferenciam.</p><p>3. Quais outros elementos estão associados às danças indígenas apresentadas?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos observem a presença de diversas vestimentas, pinturas corporais,</p><p>adornos, instrumentos musicais etc.</p><p>Lutar contra o outro, lutar com o outro</p><p>O áudio apresenta brevemente os diferentes tipos de luta, golpes e condutas que os</p><p>caracterizam. Antes de reproduzir o áudio, pergunte se eles já viram algum tipo de luta pela</p><p>TV ou pela internet, se conhecem o nome da modalidade a que assistiram e se conhecem</p><p>suas principais características. Reserve um tempo da aula para que a turma possa responder</p><p>às perguntas oralmente. Em seguida, reproduza o áudio e peça que prestem atenção às</p><p>informações apresentadas.</p><p>Oriente sobre a importância de condutas respeitosas nas práticas relacionadas às</p><p>lutas e, também, na vida em sociedade. Reforce entre eles a ideia de que os conflitos devem</p><p>sempre ser resolvidos com base no diálogo e na conversa, e nunca com o uso da força física.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às</p><p>questões.</p><p>1. Vocês gostam de algum tipo de luta? Praticam algum? Qual?</p><p>Resposta pessoal.</p><p>2. Todas as lutas possuem um código de conduta. O que é um código de conduta?</p><p>Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o código de conduta é um comportamento,</p><p>baseado em regras de respeito ao oponente, que serve para garantir a segurança dos lutadores.</p><p>3. Quais outros códigos de conduta vocês conhecem?</p><p>Os alunos devem mencionar as maneiras de agir na escola, em família, na comunidade onde vivem etc.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>158</p><p>Brincadeiras e jogos de matriz africana</p><p>O áudio apresenta brincadeiras e jogos que tiveram origem no continente africano.</p><p>Algumas dessas brincadeiras são conhecidas no Brasil por outros nomes, ou sofreram</p><p>adaptações. Antes de reproduzir o áudio, recomenda-se levar para a sala de aula um mapa</p><p>político do continente africano, o que pode ser feito com a ajuda do professor de Geografia.</p><p>Em seguida, organize uma roda de conversa com os alunos. Pergunte se eles conhecem</p><p>brincadeiras ou jogos de origem africana. Alguns alunos podem mencionar a capoeira, muito</p><p>difundida e praticada no país. Caso isso ocorra, explique que a capoeira é uma expressão</p><p>cultural afro-brasileira, que tem elementos de esporte, luta, dança e música. Sua origem está</p><p>ligada aos africanos escravizados que foram trazidos à força para trabalhar no Brasil.</p><p>Se os alunos tiverem dificuldade de responder à pergunta inicial, questione: quem já</p><p>brincou de "Morto-vivo"? Vocês sabiam que existe uma brincadeira muito parecida lá em</p><p>Moçambique? Utilize o mapa do continente africano para mostrar à turma a localização de</p><p>Moçambique. Aproveite o momento para ressaltar que a África é um continente formado por</p><p>vários países. É importante lembrar da diversidade dos povos africanos, de seus costumes e</p><p>de suas culturas para desconstruir possíveis estereótipos.</p><p>Ao reproduzir o áudio, sugere-se mostrar para a turma a localização no mapa de cada</p><p>país mencionado. Incentive-os a perceber as semelhanças e as diferenças que existem entre</p><p>as brincadeiras e os jogos do Brasil e as brincadeiras e os jogos de matriz africana. Monte</p><p>um quadro na lousa, com a participação dos alunos, para organizar informações com o nome</p><p>da brincadeira, onde ela é praticada e quais são suas principais regras. Peça à turma que</p><p>faça as comparações oralmente, complementando o quadro. Ao final, todos devem copiá-lo</p><p>no caderno.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, sugere-se realizar uma atividade prática com os alunos.</p><p>No pátio ou na quadra da escola, eles vão brincar de "Terra-mar". Retome com eles as regras</p><p>da brincadeira apresentadas no áudio; se julgar adequado, reproduza novamente o trecho</p><p>correspondente. Divida a turma em grupos menores, para que todos possam brincar e</p><p>manter um distanciamento seguro, evitando choques acidentais.</p><p>Trace no chão, com um giz de cor marcante, uma linha para dividir o espaço entre a</p><p>terra e o mar. Coletivamente, os alunos devem ajudar a decidir qual lado representará a terra</p><p>e qual lado será o mar. Para iniciar a brincadeira, responsabilize-se por dar os comandos à</p><p>turma, que deve escolher entre um dos lados para se posicionar. Caso outros alunos queiram</p><p>dar os comandos, reveze a posição entre eles, conforme o andamento da aula.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>159</p><p>Danças típicas das regiões do Brasil</p><p>O áudio apresenta algumas das diferentes danças típicas que existem no Brasil, de</p><p>modo a evidenciar suas características. Ele pode ser reproduzido integralmente e depois</p><p>retomado ou dividido por região do país, de acordo com o que julgar mais adequado.</p><p>Antes de apresentar o áudio, recomenda-se levar para a sala de aula um mapa que</p><p>mostre a divisão do Brasil em regiões, o que pode ser feito com a ajuda do professor de</p><p>Geografia. Peça aos alunos que identifiquem cada uma das cinco regiões brasileiras,</p><p>facilitando a compreensão do conteúdo.</p><p>Peça aos alunos que ouçam atentamente as informações apresentadas, para que</p><p>identifiquem os costumes e as danças correspondentes a cada região do Brasil. Eles devem</p><p>anotar as palavras ou termos que desconheçam para, posteriormente, procurar seu</p><p>significado no dicionário.</p><p>Para a atividade sugerida, verifique a possibilidade de utilização de notebook ou</p><p>computador com acesso à internet e um projetor. Providencie ainda cartolinas, tesoura com</p><p>pontas arredondadas, cola, lápis e canetinhas coloridas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, converse com os alunos sobre as danças típicas que</p><p>eles conheciam e quais não conheciam. De acordo com a região em que a escola está</p><p>situada, a turma poderá ter mais facilidade em identificar certas danças.</p><p>Como tarefa para casa, peça aos alunos que realizem uma pesquisa para conhecer</p><p>mais detalhes sobre as danças regionais brasileiras. Organize a turma em grupos, para que</p><p>procurem em livros e na internet imagens e informações sobre cada uma delas. Se julgar</p><p>mais adequado, cada grupo pode ficar responsável por uma região. Ressalte que as</p><p>pesquisas na internet devem sempre ser supervisionadas por um adulto, para evitar o acesso</p><p>a sites não confiáveis. Os grupos podem montar a apresentação utilizando cartazes com</p><p>textos e fotografias ou programas de computador específicos para essa finalidade.</p><p>Na aula seguinte, destine um tempo para que possam realizar a apresentação para o</p><p>resto da turma. Depois de cada apresentação, reserve um momento para os colegas</p><p>levantarem dúvidas e observações.</p><p>Os esportes adaptados e a inclusão</p><p>O vídeo apresenta os esportes adaptados e a sua importância para a inclusão de</p><p>pessoas com deficiências. Antes de exibir o audiovisual, encaminhe uma roda de conversa</p><p>com os alunos. Pergunte se eles sabem o que são os jogos paralímpicos ou paraolimpíadas</p><p>e se já assistiram às competições pela TV ou internet. Conduza e aprofunde a discussão de</p><p>acordo com as respostas da turma. Caso seja necessário, explique que a paraolimpíada é</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>160</p><p>um evento que reúne atletas com diversas deficiências. Questione se eles sabem quais são</p><p>as modalidades esportivas que participam desses jogos. Reserve um tempo da aula para</p><p>que todos possam responder oralmente.</p><p>Ao exibir o vídeo, peça aos alunos que observem atentamente as imagens e</p><p>identifiquem as modalidades mostradas. Se julgar mais adequado, pause o vídeo conforme</p><p>as fotografias são apresentadas; ou retome as imagens após o fim do vídeo, para que a</p><p>turma possa analisá-las detalhadamente e fazer uma lista no caderno com as modalidades</p><p>que aparecem.</p><p>Verifique a possibilidade de sua escola realizar uma visita monitorada a uma</p><p>Associação Desportiva para Deficientes Físicos ou mesmo contar com a vinda de um atleta</p><p>paralímpico para conversar com a turma sobre o tema.</p><p>Para a sugestão de atividade, os alunos precisarão ter acesso a computadores ou</p><p>notebooks conectados à internet. Caso a sala de informática da escola não possa ser</p><p>utilizada, indique que toda a tarefa seja realizada em casa.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, converse com os alunos em sala de aula sobre as</p><p>modalidades de esportes paraolímpicos e questione quais eles conheciam e quais não</p><p>conheciam. Caso seja possível, leve-os à sala de informática e proponha que acessem o site</p><p>do Comitê Paralímpico Brasileiro (disponível em: https://www.cpb.org.br/.</p><p>Acesso em: 24 jan.</p><p>2022). Os alunos devem explorar a aba "Modalidades", para saber um pouco mais sobre as</p><p>24 modalidades ali cadastradas, incluindo os esportes de inverno, que são pouco divulgados</p><p>no Brasil. Comente que, além das Paraolimpíadas, existe ainda o Circuito Escolar</p><p>Paralímpico, Paralimpíadas Escolares e Paralimpíadas Universitárias. Como tarefa para casa,</p><p>proponha que escrevam um pequeno texto sobre os esportes adaptados e a inclusão das</p><p>pessoas com deficiência. Verifique se eles relacionam a prática de esportes com o espírito</p><p>de solidariedade e respeito às diferenças na produção textual.</p><p>Brincadeiras populares no Brasil</p><p>O áudio apresenta brincadeiras populares no Brasil e sua importância para preservar</p><p>e valorizar nossa cultura. Há uma diversidade de brincadeiras em cada região, estado, cidade</p><p>e comunidade do país. Antes de reproduzir o áudio, organize uma roda de conversa com a</p><p>turma e retome os conceitos de jogos e brincadeiras. Em seguida, pergunte: quais</p><p>brincadeiras populares vocês conhecem? Quais são as regras delas? De que brincadeiras</p><p>vocês mais gostam? Reserve um tempo da aula para que eles respondam oralmente às</p><p>questões e anotar as respostas na lousa. De acordo com os lugares de vivência dos alunos,</p><p>algumas brincadeiras podem ter nomes e modos diferentes de brincar.</p><p>Reproduza o áudio e peça à turma que ouça atentamente as informações. Se julgar</p><p>mais adequado, faça a reprodução de forma pausada. Deixe os alunos à vontade para intervir</p><p>https://www.cpb.org.br/</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>161</p><p>ao fim de cada trecho. Eles podem indicar o nome pelo qual a brincadeira é conhecida em</p><p>sua região, caso seja diferente do que foi apresentado. Lembre-os de sempre levantar a mão</p><p>quando quiserem falar, para que todos possam expor suas ideias e ouvir os colegas sem</p><p>tumultuar a aula.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, organize com os alunos uma votação para que decidam</p><p>qual das brincadeiras apresentadas no áudio vão praticar. Pergunte: quem quer brincar de</p><p>"Pique-bandeira"? Os alunos que optarem por essa brincadeira devem levantar o braço e</p><p>alguém será responsável por contar e registrar os votos na lousa. A dinâmica segue até a</p><p>última brincadeira, quando os votos serão contabilizados. Aquela que tiver mais votos será</p><p>realizada em uma aula prática, no pátio ou na quadra de esportes. Se julgar adequado,</p><p>reserve parte da aula para a brincadeira mais votada e, na sequência, realize a brincadeira</p><p>que ficou em segundo lugar. Antes de iniciar a prática, relembre com a turma as regras e</p><p>ressalte a importância de respeitá-las para brincar com segurança.</p><p>Jogo e esporte: quais as diferenças?</p><p>O vídeo apresenta os conceitos de jogo e esporte ressaltando as diferenças entre eles</p><p>e o uso correto de cada termo. Antes de exibir o audiovisual, inicie uma discussão com a</p><p>turma. Questione: o que vocês entendem por jogo? E o que é esporte? Divida a lousa em duas</p><p>partes: uma para jogo e outra para esporte, e anote as respostas no local correspondente.</p><p>Essa atividade de levantamento prévio de conhecimentos poderá ajudar os alunos a</p><p>compreenderem as características comuns e as diferenças entre os termos, ao longo do</p><p>andamento da aula.</p><p>Exiba o vídeo completo e solicite à turma que preste atenção em todo seu conteúdo.</p><p>Em seguida, apresente-o pausadamente. Peça aos alunos que analisem as imagens</p><p>mostradas, identificando o contexto e/ou local em que elas foram tiradas, as modalidades</p><p>representadas e as características de seus praticantes. As respostas devem ser anotadas no</p><p>caderno e servirão como fonte de consulta para a atividade sugerida.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual, retome o quadro elaborado na lousa e proponha que</p><p>os alunos corrijam ou completem as respostas dadas por eles no início da aula. Em sala de</p><p>aula, organize a turma em pequenos grupos para que montem, no caderno, um novo quadro</p><p>com as definições de jogo e esporte explicadas no vídeo. Se julgar necessário, reproduza na</p><p>lousa o exemplo a seguir:</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>162</p><p>Jogo Esporte</p><p>• Objetivo da competição Obter os melhores resultados,</p><p>mas sem o "peso" exigido no</p><p>esporte.</p><p>Voltado para o desempenho e a</p><p>obtenção de melhores resultados.</p><p>• Regras Não são rígidas e podem ser</p><p>definidas e adaptadas pelos</p><p>participantes.</p><p>São rígidas, não podem ser</p><p>mudadas e são definidas pelas</p><p>associações, federações e</p><p>confederações esportivas.</p><p>• Participantes Pode ser praticado por qualquer</p><p>pessoa.</p><p>É praticado por atletas.</p><p>• Modalidades Diversas. Diversas.</p><p>Para finalizar, proponha como tarefa de casa a pesquisa de imagens em revistas,</p><p>jornais ou na internet para exemplificar as diferenças entre jogo e esporte. As imagens devem</p><p>ser impressas ou recortadas e trazidas para a sala de aula. Ressalte que a pesquisa na</p><p>internet deve ser monitorada por um adulto, para evitar o acesso a sites não confiáveis. Na</p><p>próxima aula, estimule alguns alunos a apresentarem as imagens selecionadas para a turma.</p><p>Os outros alunos deverão dizer se a fotografia representa um jogo ou um esporte e o aluno</p><p>que trouxe as imagens vai confirmar ou corrigir a resposta dada pelos colegas, justificando-</p><p>-a.</p><p>As lutas de matriz indígena</p><p>O áudio apresenta alguns aspectos da vida indígena, incluindo duas lutas tradicionais</p><p>praticadas por povos do Alto Xingu e pelos Pataxós. Antes de reproduzir o áudio, questione</p><p>o que os alunos sabem sobre os modos de vida dos povos indígenas. Indague se eles</p><p>conhecem o nome de algum povo indígena, como se organizam, quais são suas principais</p><p>atividades cotidianas e manifestações culturais. Essa atividade de sensibilização pode ser</p><p>feita de forma oral e as respostas, registradas na lousa.</p><p>Recomenda-se levar à sala de aula um mapa com a distribuição dos povos indígenas</p><p>no Brasil, o que pode ser feito com a ajuda do professor de História ou de Geografia.</p><p>Apresente o mapa para a turma e verifique quais são os povos indígenas que habitam o</p><p>estado em que os alunos vivem. Se julgar mais adequado, distribua cópias em formato A4 e</p><p>divida a turma em pequenos grupos, para que possam observar melhor a presença indígena</p><p>em seu local de vivência. Ressalte que os povos indígenas são formados por diferentes</p><p>grupos com línguas, costumes, organização e culturas diversos. Uma dessas expressões</p><p>culturais é a luta, que também pode ser considerada uma manifestação esportiva. Pergunte</p><p>se eles conhecem ou se já viram alguma luta de origem indígena na TV ou na internet.</p><p>Em seguida, reproduza o áudio para os alunos e peça que prestem atenção às</p><p>informações apresentadas. Pause o áudio em caso de eventuais dúvidas ou proponha que a</p><p>turma as anote no caderno, para serem sanadas ao final da apresentação. O recurso também</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>163</p><p>pode ser reproduzido pausadamente, garantindo melhor compreensão dos trechos e</p><p>permitindo que os alunos anotem as informações mais importantes.</p><p>Para realizar a sugestão de atividade, os alunos precisarão de computadores</p><p>de cartazes.</p><p>• Apresentações de atividades práticas.</p><p>• Produção de murais.</p><p>• Elaboração de portfólios dos alunos.</p><p>• Gravações de vídeos.</p><p>• Painéis coletivos.</p><p>Registrar nas aulas de Educação Física</p><p>O registro é uma forma de reunir informações que podem revelar o desenvolvimento</p><p>das habilidades trabalhadas pelo docente. Dessa forma, esse método se torna uma</p><p>ferramenta importante para planejar e traçar estratégias sobre o que se quer ensinar.</p><p>Os alunos também podem utilizar o registro como método para auxiliá-los na</p><p>aprendizagem. Além de ser um facilitador, o registro auxilia no desenvolvimento de</p><p>habilidades imprescindíveis na literacia, sendo uma forma efetiva de desenvolver a produção</p><p>de escrita, a fluência em leitura oral e a compreensão de textos. Assim, o componente</p><p>Educação Física deve valorizar e incentivar o registro das aulas além da, também importante,</p><p>linguagem corporal.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>13</p><p>Práticas de ensino em Educação Física: a inclusão</p><p>O que tem sido feito de modo a garantir a todos o direito a uma educação de</p><p>qualidade? O "direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida" e a "garantia de padrão</p><p>de qualidade" foram previstos na lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional, Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e promove</p><p>reformas importantes na Educação Escolar.</p><p>Entre as preocupações do PNE, estão priorizar e garantir por meio de metas a inclusão</p><p>no sistema escolar.</p><p>Meta 4. Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17</p><p>(dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do</p><p>desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à</p><p>educação básica e ao atendimento educacional especializado,</p><p>preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de</p><p>sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais,</p><p>classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.</p><p>(BRASIL, 2014)</p><p>Para isso, o plano prevê estratégias importantes para a consecução da Meta 4. Entre</p><p>elas, destacamos:</p><p>4.3) implantar, ao longo deste PNE, salas de recursos multifuncionais</p><p>e fomentar a formação continuada de professores e professoras para</p><p>o atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do</p><p>campo, indígenas e de comunidades quilombolas;</p><p>4.4) garantir atendimento educacional especializado em salas de</p><p>recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados,</p><p>públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar,</p><p>a todos(as) alunos(as) com deficiência, transtornos globais do</p><p>desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados</p><p>na rede pública de educação básica, conforme necessidade</p><p>identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;</p><p>4.6) manter e ampliar programas suplementares que promovam a</p><p>acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a</p><p>permanência dos(as) alunos(as) com deficiência por meio da</p><p>adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da</p><p>disponibilização de material didático próprio e de recursos de</p><p>tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em</p><p>todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação</p><p>dos(as) alunos(as) com altas habilidades ou superdotação;</p><p>4.12) promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas</p><p>públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria</p><p>com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento</p><p>voltados à continuidade do atendimento escolar, na educação de</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>14</p><p>jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais</p><p>do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de</p><p>escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao</p><p>longo da vida;</p><p>4.17) promover parcerias com instituições comunitárias,</p><p>confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com</p><p>o poder público, visando a ampliar as condições de apoio ao</p><p>atendimento escolar integral das pessoas com deficiência,</p><p>transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou</p><p>superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino. (BRASIL,</p><p>2014)</p><p>Essas são estratégias que devem ser pensadas de modo a garantir a oferta de</p><p>educação inclusiva, mudanças significativas em toda a estrutura educacional, considerando</p><p>uma rede de proteção para o atendimento educacional especializado com as parcerias, a</p><p>formação continuada de professores, a adaptação e criação dos espaços escolares de modo</p><p>a atender a todos os alunos com respeito. E como pensar na inclusão nas aulas de Educação</p><p>Física?</p><p>A Educação Física voltada aos alunos com deficiência prevê dois contornos: a</p><p>Educação Física Adaptada, que propõe atividades a serem desenvolvidas por pessoas com</p><p>deficiência, como o vôlei sentado ou o basquete em cadeira de rodas; e a Educação Física</p><p>Inclusiva, que propõe a participação de todos os alunos nas mesmas atividades. Nesse</p><p>formato, o docente deve elaborar e organizar atividades que possibilitem a participação de</p><p>todos, de acordo com as características da turma.</p><p>Pensar a inclusão de todos os alunos nas aulas de Educação Física faz o professor</p><p>(re)ver e (re)pensar suas estratégias de ensino. Dessa forma, as atividades procedimentais,</p><p>aquelas nas quais os alunos são expostos a situações desafiadoras que precisam ser</p><p>resolvidas, devem ser analisadas pelo professor considerando o desenvolvimento da criança</p><p>conforme o tipo e o grau da deficiência. A toda intenção de inclusão de um aluno com</p><p>deficiência é importante estar atento para garantir que os demais alunos sejam considerados</p><p>nesse processo. No ensino por competência, uma possibilidade interessante que se abre é a</p><p>de apresentar aos demais alunos da sala a situação a ser superada contando com</p><p>proposições, ideias que possam ser implantadas e implementadas como estratégias que</p><p>poderão ser utilizadas e adaptadas nas situações de cada aula.</p><p>Nas aulas de Educação Física, poderão ser exploradas: (1) a adaptação dos</p><p>implementos, isto é, adaptar os materiais utilizados, por exemplo: com dimensões maiores e</p><p>coloridos para facilitar a visualização; (2) a utilização de diferentes texturas para facilitar a</p><p>aderência, por exemplo: uma bola macia; ou ainda (3) com dispositivos incorporados nos</p><p>implementos, como os guizos, para funcionar como estímulo auditivo e facilitar a localização</p><p>para o deslocamento; por falar em locomoção, (4) a utilização de colchões ou colchonetes,</p><p>poderá ainda ser pensada nos locais com diferentes dimensões e regras adaptadas às</p><p>atividades.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>15</p><p>Práticas de ensino em Educação Física e a organização didática das aulas</p><p>As aulas de Educação Física descritas no material estão em consonância com os</p><p>pressupostos apresentados pela BNCC, sendo assim apresentadas sugestões para o</p><p>desenvolvimento de um currículo considerando as Competências Gerais, as Competências</p><p>Específicas para a Área de Linguagem, as Competências Específicas de Educação Física e,</p><p>por</p><p>ou</p><p>notebooks com acesso à internet, cartolinas, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis</p><p>e canetinhas coloridas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, proponha aos alunos que realizem uma pesquisa sobre</p><p>lutas ou jogos realizados pelos povos indígenas. A atividade pode ser feita na sala de</p><p>informática da escola, de acordo com a disponibilidade, ou como tarefa para casa. Ressalte</p><p>que as pesquisas na internet devem sempre ser supervisionadas por um adulto, para evitar</p><p>o acesso a sites não confiáveis.</p><p>Divida a turma em grupos e comente que existem edições dos Jogos dos Povos</p><p>Indígenas, e que a primeira foi realizada em 1996 e a última ocorreu em 2013. Já os Jogos</p><p>Mundiais dos Povos Indígenas tiveram sua primeira edição em 2015, em Palmas, no</p><p>Tocantins. Outra edição deveria acontecer em 2020-2021, mas foi cancelada por causa da</p><p>pandemia de covid-19. Nos jogos, os participantes disputam diversas modalidades. Algumas</p><p>informações podem ser encontradas no site do Ministério da Cidadania – Secretaria Especial</p><p>do Esporte (disponível em: http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/</p><p>esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/jogos-indigenas/releasegeral. Acesso em: 26 jan.</p><p>2022), e no site do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp</p><p>(disponível em: http://www.labjor.unicamp.br/arqindio/_private/index.htm. Acesso em: 26</p><p>jan. 2022).</p><p>Cada grupo deverá escolher uma ou mais modalidades e montar uma apresentação</p><p>com cartazes ou com o auxílio de programas de computador específicos. As apresentações</p><p>devem ser compartilhadas com a turma e podem ser reunidas para compor uma exposição</p><p>sobre as lutas e os jogos indígenas. Caso seja feita em meio digital, o conteúdo pode</p><p>resultar em um livro virtual sobre o tema.</p><p>O circo chegou!</p><p>O vídeo apresenta a história do circo e as diversas práticas realizadas nesse ambiente</p><p>lúdico. Antes de exibir o vídeo, organize uma roda de discussão com a turma. Pergunte:</p><p>quem já foi ao circo? O que se lembram de ter visto? Reserve uma parte da aula para que os</p><p>alunos possam contar e compartilhar suas experiências. Incentive-os a narrar como era</p><p>o local, quais artistas participavam, como estavam vestidos, o que faziam etc. Ao longo do</p><p>vídeo, os alunos conhecerão a história do circo, desde a Antiguidade até os dias atuais.</p><p>Provavelmente, os alunos conhecem atrações como as acrobacias, as mágicas e os</p><p>palhaços. Mas, há pouco tempo, os circos também contavam com shows com animais,</p><p>como leões, ursos, elefantes, macacos e cães. Seguindo a tendência mundial, a</p><p>participação dos animais foi proibida em muitos estados brasileiros, embora em alguns ela</p><p>ainda seja permitida.</p><p>http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/jogos-indigenas/releasegeral</p><p>http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/jogos-indigenas/releasegeral</p><p>http://www.labjor.unicamp.br/arqindio/_private/index.htm</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>164</p><p>Após essa atividade de sensibilização, exiba para a turma o vídeo e peça que prestem</p><p>atenção nas imagens e informações apresentadas. Se julgar adequado, reproduza o vídeo</p><p>pausadamente, para que os alunos possam comentar e tirar dúvidas sobre cada trecho. Ou</p><p>peça que anotem comentários e dúvidas no caderno, compartilhando-os ao término do</p><p>audiovisual.</p><p>Caso algum circo esteja se apresentando em sua cidade, verifique a possibilidade de</p><p>levar a turma para assistir ao espetáculo. Não se esqueça de pedir a autorização por escrito</p><p>aos pais ou responsáveis. Podem-se convidar alguns artistas do circo para irem até a escola</p><p>e conversarem com os alunos sobre o tema.</p><p>Para a realização da atividade proposta, os alunos precisarão de um gravador ou</p><p>celular que tenha o recurso de gravação de áudio ou folhas avulsas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a exibição do audiovisual proponha aos alunos que realizem, como tarefa de</p><p>casa, uma entrevista sobre o circo e suas atrações. Eles podem entrevistar seus pais ou</p><p>responsáveis, avós, irmãos mais velhos e até vizinhos, desde que acompanhados por um</p><p>adulto. Sugerimos que seja elaborada, em sala de aula, uma ficha com perguntas para</p><p>orientar a entrevista. Auxilie os alunos a construírem coletivamente a ficha, reproduzindo o</p><p>exemplo na lousa e inserindo mais questões, de acordo com o interesse da turma. Caso não</p><p>seja possível gravar a entrevista, as respostas podem ser escritas em folhas avulsas.</p><p>• Nome do entrevistado:</p><p>• Idade:</p><p>• Grau de parentesco ou proximidade:</p><p>• Já foi alguma vez ao circo?</p><p>• Quando e com quem?</p><p>• Como era o espetáculo? Descreva os detalhes que lembrar, como artistas, números</p><p>apresentados etc.</p><p>• Do que mais gostou no show?</p><p>• Tem algum registro desse dia?</p><p>Na aula seguinte, os alunos devem trazer as entrevistas que fizeram. Elas podem ser</p><p>reproduzidas ou lidas para a turma. Lembre-se de alternar a escolha dos alunos na</p><p>apresentação das atividades, para estimular a participação de todos. Como instrumento de</p><p>avaliação, incentive os alunos a refletirem sobre as práticas circenses e analisarem as</p><p>mudanças e permanências que podem ser identificadas por meio das entrevistas.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>165</p><p>Danças de matrizes africanas</p><p>O áudio apresenta algumas danças de matrizes africanas praticadas no Brasil. Antes</p><p>da reprodução do áudio, reserve um momento da aula para discutir com a turma a</p><p>importância da contribuição africana para o país. Ela está presente no vocabulário, no</p><p>conhecimento, na culinária, nos costumes, nas brincadeiras, nas músicas e nas danças, entre</p><p>tantos outros aspectos. Peça aos alunos que citem exemplos dessa contribuição nos mais</p><p>diversos elementos do cotidiano. Organize um quadro na lousa, com as respostas listadas</p><p>em tópicos e, se necessário, complemente-o com mais informações. Em seguida, reproduza</p><p>o áudio para a turma pausadamente e verifique se eles compreenderam as informações</p><p>apresentadas.</p><p>Sugestão de atividade</p><p>Após a reprodução do áudio, com os alunos organizados individualmente em sala de</p><p>aula, retome a discussão sobre a contribuição africana no Brasil. Proponha a eles que</p><p>respondam oralmente às seguintes questões: vocês conheciam as danças apresentadas?</p><p>Se sim, quais? Quais elementos culturais podem ser notados na descrição das danças?</p><p>Como elas ajudam a preservar a cultura de um povo? Anote na lousa as respostas e incentive</p><p>a participação coletiva da turma.</p><p>Pode ser que alguns alunos conheçam danças de matriz africana do estado onde</p><p>vivem e outros podem desconhecer todas elas. Com base na discussão e nas respostas</p><p>anotadas na lousa, proponha que eles elaborem um texto sobre a importância das danças</p><p>de matriz africana no Brasil. Reserve um tempo da aula e auxilie-os durante todo o processo,</p><p>que pode ser desenvolvido em conjunto com o professor de Língua Portuguesa. Caso os</p><p>alunos não consigam terminar a atividade em sala, ela pode ser finalizada como tarefa de</p><p>casa. Os textos podem ser ilustrados com desenhos ou fotografias selecionadas na internet,</p><p>sempre com o acompanhamento de um adulto. Na próxima aula, solicite que eles leiam e</p><p>compartilhem suas produções com a turma.</p><p>O texto pode servir como instrumento avaliativo, para analisar a produção de texto e</p><p>a compreensão dos alunos sobre as contribuições de matriz africana</p><p>fim, as habilidades. Assim, a organização didática das aulas no material procura ir ao</p><p>encontro das oito dimensões do conhecimento da Educação Física, contemplando as</p><p>dimensões do "saber sobre", "saber fazer" e "saber ser e conviver".</p><p>Desse modo, as aulas foram organizadas didaticamente conforme descrito a seguir:</p><p>apresentação da sequência didática, em que há uma síntese do tema proposto; nas aulas,</p><p>há sempre uma abordagem inicial com os alunos para realizar uma sondagem para</p><p>identificar conhecimentos prévios, saberes consolidados, vontades e opiniões dos alunos,</p><p>além de situá-los no contexto das aulas. A sensibilização dos alunos para o tema da aula</p><p>ainda pode ser feita por meio de sugestões de vídeos, músicas, reportagens, trechos de livros,</p><p>revistas, mídias eletrônicas, imagens ou uma pesquisa prévia solicitada pelo professor,</p><p>indicando que os saberes adquiridos podem ser utilizados em situações cotidianas;</p><p>atividades, com a descrição de situações diversificadas relacionadas ao tema; um momento</p><p>final da aula para organizar e sistematizar o conhecimento, que se dá geralmente pelo</p><p>diálogo entre professor e aluno, e entre aluno e aluno. Há também indicação de atividades e</p><p>ações que podem ser feitas pelos alunos como tarefa de casa.</p><p>O registro é outro item que consideramos indispensável para contribuir com a</p><p>sistematização da aprendizagem e a ampliação do conhecimento por parte dos alunos, tem</p><p>seu valor formativo, quando os alunos "re"codificam as experiências e a "re"constroem com</p><p>base em suas impressões, escrevendo fatos/conceitos, seus procedimentos e atitudes</p><p>durante as aulas e diante do conhecimento. No momento de registro, sugerido nas</p><p>sequências didáticas desta obra, os alunos poderão expressar-se por meio de desenhos e</p><p>palavras, além de serem estimulados a realizar pesquisas consolidadas em seminários e</p><p>outras ferramentas.</p><p>A avaliação, elemento presente em todas as situações de aprendizagem, é uma etapa</p><p>imprescindível para investigar habilidades, conhecimentos e atitudes adquiridos pelos</p><p>alunos. Assim, são sugeridas a utilização de diferentes instrumentos para acompanhar o</p><p>processo de aprendizagem e para indicar intervenções necessárias.</p><p>Pensando ainda em apoiar a sua prática pedagógica, na seção Sugestões há</p><p>indicação de sites, vídeos, livros, séries, revistas ou filmes que possam auxiliar no</p><p>desenvolvimento da prática pedagógica em sala de aula.</p><p>Este material procura, com essa proposta de organização didática, viabilizar que suas</p><p>intenções pedagógicas estejam em consonância com a BNCC e a PNA, mas, para além disso,</p><p>poder contribuir com práticas já consolidadas, assim como propor novas e diferentes</p><p>possibilidades, lembrando, no entanto, que o professor tem total autonomia para alterá-las,</p><p>substituí-las e modificá-las conforme a realidade local e as características de seus alunos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 International). Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as cr iações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>16</p><p>Sequências didáticas</p><p>Sequência didática 1: Brincadeiras e jogos com</p><p>materiais alternativos</p><p>Nesta sequência didática, serão abordados o brincar e as possibilidades de construir</p><p>instrumentos de brincadeiras e jogos utilizando materiais reciclados. Nesse sentido, será</p><p>trabalhada a interdisciplinaridade, com o propósito de desenvolver a criatividade e a</p><p>consciência ambiental. Para isso, os alunos terão acesso às possibilidades de transformação</p><p>de recicláveis em materiais alternativos, com funções sociais diferentes; além disso, poderão</p><p>explorar a relação entre os materiais e as diferentes formas de movimentação e práticas</p><p>corporais e de desenvolver a responsabilidade ecológica.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Conhecer as possibilidades de utilização de materiais recicláveis na construção de</p><p>instrumentos utilizados para brincar.</p><p>• Criar alternativas para brincadeiras e jogos populares em diferentes momentos e</p><p>espaços utilizando materiais alternativos.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Compreender e idealizar o uso de materiais recicláveis na construção de brinquedos.</p><p>Aula 2: Construir brinquedo com materiais recicláveis.</p><p>Aula 3: Produzir uma peteca.</p><p>Aula 4: Brincar de peteca.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica</p><p>e fonêmica.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 2, 6 e 7.</p><p>Habilidades: EF12EF01, EF12EF02, EF12EF03 e EF12EF04.</p><p>Materiais necessários: Garrafas PET pequenas e grandes, jornais, fita adesiva, tesoura com pontas</p><p>arredondadas e sacos plásticos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>17</p><p>Aula 1: Compreender e idealizar o uso de materiais recicláveis na construção de</p><p>brinquedos</p><p>Inicie a aula conversando com os alunos sobre os brinquedos e os materiais que</p><p>costumam utilizar para brincar e jogar. Escreva na lousa as respostas e, nesse momento,</p><p>aproveite para desenvolver o conhecimento alfabético e a competência fonética e fonêmica</p><p>dos alunos. Para isso, inicialmente soletre o nome de cada brinquedo, apontando para cada</p><p>uma das letras e, em seguida, peça a um ou mais alunos que soletre(m) individualmente,</p><p>uma palavra e, por último, peça que soletrem, coletivamente, todas as palavras.</p><p>Em seguida, questione-os: quais estratégias utilizam quando não possuem esses</p><p>brinquedos e materiais para brincar? Registre as ideias dos alunos e utilize-as para despertar</p><p>o interesse deles na prática corporal a ser desenvolvida na próxima aula. Fale sobre a</p><p>possibilidade de utilização de materiais que seriam reciclados, mas que podem ser</p><p>transformados e usados como materiais alternativos, por exemplo, na construção de</p><p>brinquedos para jogar e brincar.</p><p>Pergunte se, em casa, costumam descartar materiais como jornais, garrafas de</p><p>plástico, papéis variados, entre outros. Peça que usem a criatividade e deem ideias sobre as</p><p>possibilidades de construir brinquedos e objetos para brincar e jogar com esses materiais</p><p>descartados. Ouça atentamente as declarações dos alunos e registre-as na lousa. Caso</p><p>alguma das ideias possa ser realizada, adéque a aula seguinte para incluí-la. Se possível, peça</p><p>que copiem o registro nos cadernos e retome as informações na próxima aula. Entre as ideias</p><p>indicadas pelos alunos, veja quais são viáveis e planeje quais brinquedos podem ser</p><p>produzidos para auxiliá-los durante a atividade. Peça que os alunos tragam materiais</p><p>recicláveis na aula seguinte para construírem alguns brinquedos. Leve também alguns</p><p>objetos recicláveis para o caso de algum aluno não conseguir encontrá-los.</p><p>Para a casa</p><p>Oriente a turma a conversar com a família sobre a reutilização de materiais que seriam</p><p>descartados e a pedir ajuda para coletar jornais e garrafas para a próxima aula.</p><p>Aula 2: Construir brinquedo com materiais recicláveis</p><p>Inicie a aula perguntando aos alunos como foi a conversa com os familiares sobre os</p><p>materiais que podem ser reciclados e se descobriram algum outro uso para materiais que</p><p>iriam para o lixo.</p><p>Releia com os alunos as ideias criadas por eles na aula anterior de objetos feitos com</p><p>materiais recicláveis. Caso tenha alguma ideia que poderá ser realizada, inclua-a na atividade</p><p>da aula.</p><p>Se possível, esta atividade deve ser realizada na quadra ou em um espaço amplo.</p><p>Apresente os projetos dos brinquedos que foram sugeridos na aula anterior e, em seguida,</p><p>organize os alunos em grupos e</p><p>incentive-os a criar brinquedos e objetos com os materiais</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>18</p><p>que trouxeram. Dê-lhes um tempo para que possam realizar a atividade e, depois, realize o</p><p>momento da experimentação. Dos materiais apresentados, poderão surgir:</p><p>• bolas feitas de jornal amassado embalado com fita adesiva;</p><p>• pinos feitos de garrafas PET que poderão servir de alvo no "Boliche";</p><p>• capas de super-herói feitas de jornal;</p><p>• foguetes propulsores feitos de garrafas PET;</p><p>• pipas feitas de jornal.</p><p>Dois de Nós</p><p>Bentinho</p><p>Sugira que testem os brinquedos criados, mas, antes, certifique-se de que são</p><p>seguros. Este é um momento importante para que possam experimentar. Incentive os alunos</p><p>a explorarem diferentes possibilidades de movimentação, com as mãos, os pés, o corpo, com</p><p>e sem locomoção; individualmente, em duplas, em trios e em grupo.</p><p>A seguir, faça a troca de brinquedos entre os grupos, mas, antes, peça que cada grupo</p><p>explique o uso do brinquedo criado aos outros grupos. Calcule um tempo interessante de</p><p>experimentação, cerca de 20 minutos, e faça a troca novamente.</p><p>Finalmente, reserve aproximadamente 5 minutos para organização e sistematização</p><p>das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões</p><p>que tiveram durante o processo de experimentação. Explique a importância da utilização de</p><p>materiais alternativos como implementos para brincar e jogar. Ressalte a importância de</p><p>atitudes sustentáveis para valorizar a preservação do meio ambiente. Comente que muitos</p><p>materiais podem ser alternativas interessantes em brincadeiras e jogos.</p><p>Oriente-os a pensar sobre outros espaços e momentos, dentro e fora da escola, nos</p><p>quais poderiam usar os materiais criados. Disponibilize os brinquedos aos alunos e combine,</p><p>previamente, com a equipe gestora e de apoio, a possibilidade de aproveitar os objetos,</p><p>também, no recreio.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>19</p><p>Para a casa</p><p>Reproduza na lousa a tarefa a seguir para os alunos.</p><p>• DESENHE O BRINQUEDO FEITO COM MATERIAL RECICLADO DE QUE VOCÊ MAIS</p><p>GOSTOU.</p><p>Aula 3: Produzir uma peteca</p><p>Na sala de aula, converse com os alunos, por cerca de 5 minutos, sobre o que foi</p><p>realizado na aula anterior. Descubra quais foram as possibilidades de experimentação dos</p><p>brinquedos, dentro e fora da escola, e com quem interagiram. Pergunte sobre as impressões</p><p>dos familiares com relação ao destino que deram aos materiais recolhidos em casa. Registre</p><p>na lousa as respostas. Questione-os se foi possível utilizar algum material que seria reciclado,</p><p>de maneira alternativa, na construção de brinquedos para jogar e brincar.</p><p>Organize, previamente, materiais para que os alunos possam construir uma peteca</p><p>em sala de aula. Serão necessários jornais e sacos plásticos para todos os alunos.</p><p>Oriente-os a pensar sobre as possibilidades de construir outros brinquedos e/ou</p><p>objetos diferentes dos que foram feitos na primeira aula. Registre na lousa as declarações</p><p>dos alunos. Convide-os a participar de uma nova experiência de construção de brinquedos</p><p>com esses materiais.</p><p>Na quadra ou em um espaço amplo, organize a turma em grupos, de acordo com o</p><p>número de materiais disponíveis. Distribua os jornais e os sacos plásticos e peça que</p><p>analisem a constituição, as características e a resistência desse material. Explique que eles</p><p>vão construir uma peteca. Reserve um momento para que possam pensar e criar,</p><p>preparando-os para a aula seguinte, de experimentação. Alerte-os informando-lhes de que os</p><p>sacos plásticos não podem ser colocados na cabeça, pois há risco de sufocamento. Reserve</p><p>aproximadamente 10 minutos para esta etapa.</p><p>Para aprender a fazer petecas, pode-se assistir, previamente, ao vídeo Aprenda a fazer</p><p>uma peteca com sacola plástica e jornal, disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw (acesso em: 13 dez. 2021). Os alunos</p><p>devem participar do processo de montagem da peteca, porém durante o uso da tesoura com</p><p>pontas arredondadas, é preciso que haja supervisão. Sugerimos que leve os sacos plásticos</p><p>já cortados ou cortá-los com a turma.</p><p>Com os plásticos cortados, reserve aproximadamente 10 minutos para as etapas a</p><p>seguir.</p><p>• Distribua tiras de folhas de jornal para cada aluno. Peça que usem as mãos para</p><p>amassar o jornal até que fique no formato de uma bola. Observe-os e estimule-os a</p><p>empregar bastante força nas mãos.</p><p>• Distribua uma folha de jornal inteira e peça que embalem a bola de jornal, deixando</p><p>as extremidades da folha livres, como se estivessem embalando um "ovo de Páscoa".</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>20</p><p>• Distribua uma folha de plástico quadrada para cada aluno e peça que embalem</p><p>novamente o "ovo de Páscoa".</p><p>• Por último, utilize a fita adesiva para fixar os materiais.</p><p>Aula 4: Brincar de peteca</p><p>Retome com os alunos a construção da peteca da aula anterior e informe-lhes que</p><p>chegou o momento da experimentação. Reúna rapidamente os alunos e questione-os sobre</p><p>as possibilidades de utilização da peteca para brincar, perguntando-lhes, por exemplo,</p><p>qual(is) parte(s) do corpo pode(m) ser utilizada(s), quais movimentos podem ser realizados</p><p>e como se pode empregar força. A seguir, sugira que testem a peteca, explorando as</p><p>seguintes situações:</p><p>• bater e rebater com as mãos (direita e esquerda);</p><p>• chutar (com os pés direito e esquerdo);</p><p>• cabecear;</p><p>• fazer as combinações: bater e rebater com as mãos + chutar + cabecear.</p><p>• fazê-lo com e sem deslocamento;</p><p>• fazê-lo com mais e menos força;</p><p>• individualmente, em duplas e em trios.</p><p>Apoie atitude criativas, incentivando os alunos a explorarem diferentes situações com</p><p>a peteca.</p><p>Reserve aproximadamente 5 minutos para organização e sistematização das</p><p>aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que verifiquem o estado geral</p><p>da peteca. Incentive-os a relatar as impressões sobre cada momento da aula: criação,</p><p>construção e experimentação da peteca. Peça que identifiquem e ressaltem as partes do</p><p>corpo usadas, as habilidades motoras e os conceitos sobre o emprego da força muscular</p><p>(mais e menos).</p><p>Reforce, novamente, a importância da utilização de materiais alternativos para brincar</p><p>e jogar. Ressalte a importância de atitudes sustentáveis para valorizar a preservação do meio</p><p>ambiente. Esclareça que muitos materiais que são descartados podem ser usados em</p><p>brincadeiras e jogos que conhecemos.</p><p>Conscientize-os sobre outros espaços e momentos, dentro e fora da escola, nos quais</p><p>poderiam utilizar as petecas. Disponibilize os materiais aos alunos e combine, novamente,</p><p>com a equipe gestora e de apoio, as possibilidades de uso além das aulas. Lembre-os do uso</p><p>apropriado dos materiais para evitar acidentes.</p><p>Para avaliar o desenvolvimento dos alunos, continue o registro dos indicadores que</p><p>incluem suas observações com relação aos progressos e às dificuldades apresentadas</p><p>durante a aula, as motivações, a confiança, a compreensão sobre os movimentos,</p><p>RECURSO</p><p>EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>21</p><p>especialmente a própria competência física. Sugerimos que utilize também imagens</p><p>captadas durante cada etapa da construção e experimentação da peteca. Com as anotações</p><p>das 4 aulas desta sequência didática, você poderá organizar um relatório do</p><p>desenvolvimento individual dos alunos e da turma toda, de forma que será possível preparar-</p><p>-se para adaptações e estratégias a serem aplicadas durante o ano.</p><p>Por fim, em sala de aula, peça aos alunos que escrevam uma palavra que expresse o</p><p>que aprenderam nessas aulas. Caso tenham dificuldade com a síntese, você pode dar um</p><p>exemplo. Escreva na lousa as palavras sugeridas pelos alunos e faça um registro fotográfico.</p><p>Sugestões</p><p>• AMARANTE, Rodrigo; FERREIRA, Jucélia; PEREIRA, Juliana de Oliveira. Brincarte:</p><p>construindo brinquedos reciclados para a educação infantil. Revista do Seminário de</p><p>Educação de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, v. 5, n. 1, p. 59-59, 2017.</p><p>Artigo no qual os autores discutem a importância dos materiais alternativos para</p><p>incentivar a criatividade das crianças no brincar.</p><p>• ARAUJO, Mariana dos Santos Tavares; JORGE, Daniela Morais; PEREIRA, Tatiana</p><p>Domingues. Jogos e brinquedos com sucata: reciclagem. Revista Científica Intraciência,</p><p>Guarujá, 10. ed., dez. 2015. Disponível em:</p><p>http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170531134537.pdf. Acesso em: 13 dez.</p><p>2021.</p><p>Nesse artigo, é discutida a utilização de sucata para a criação de materiais que serão</p><p>utilizados como brinquedos ou em jogos.</p><p>• BERTOLLETI, Vanessa Alves. A arte de construir brinquedos com materiais reutilizáveis.</p><p>In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, IX. Resumos [...]. Curitiba: PUCPR, 2009. p.</p><p>3957-3967. Disponível em:</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4184244/mod_resource/content/1/texto%20co</p><p>nstruindo%20brinquedos%20com%20sucata.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021.</p><p>Artigo sobre a criação de brinquedos com materiais recicláveis como uma maneira de</p><p>desenvolver a consciência ecológica e criar um ambiente lúdico. O texto relata a</p><p>experiência de fazer uma oficina como intervenção pedagógica com crianças vítimas de</p><p>negligência familiar, da instituição Lar Betânia.</p><p>• MACHADO, Marina Marcondes. O brinquedo-sucata e a criança: a importância do</p><p>brincar, atividades e materiais. São Paulo: Edições Loyola, 1994.</p><p>O livro estabelece relações entre a arte-educação e o brincar com base na experiência de</p><p>montar, desmontar, fazer, permanecer e transformar ideias e coisas.</p><p>• MARTINS, Nayara Moreno et al. Projeto Catatuê: confecção de brinquedos com uso de</p><p>material reciclável: ensino-aprendizagem e atividades lúdicas. RealizAção, v. 1, n. 2, p.</p><p>50-59, 2014.</p><p>http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170531134537.pdf</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4184244/mod_resource/content/1/texto%20construindo%20brinquedos%20com%20sucata.pdf</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4184244/mod_resource/content/1/texto%20construindo%20brinquedos%20com%20sucata.pdf</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>22</p><p>O texto propõe a reutilização de materiais descartáveis como alternativa concreta e</p><p>prática no desenvolvimento do processo de conscientização ambiental em crianças</p><p>entre 10 e 12 anos.</p><p>• NUNES, José Antonio. A produção de brinquedos com material reciclável, um material</p><p>didático para o professor arte-educador. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura</p><p>em Artes Visuais) − Instituto de Artes, Universidade de Brasília, Brasília, DF, nov. 2011.</p><p>Disponível em: https://fdocumentos.tips/document/universidade-aberta-do-brasil-</p><p>universidade-de-braslia-instituto-de-2017-11-13.html. Acesso em: 13 dez.2021.</p><p>Trabalho de conclusão de curso que demonstra as contribuições da produção de</p><p>brinquedos com material reciclável no desenvolvimento de ensino-aprendizagem.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>23</p><p>Sequência didática 2: Esportes de marca e precisão</p><p>Nesta sequência didática, serão abordados o esporte como manifestação cultural, a</p><p>identificação de regras e o desenvolvimento da prática de esportes de marca e precisão. Para</p><p>isso, o trabalho se dará de maneira interdisciplinar, contexto em que algumas aulas teóricas</p><p>estimulam a consciência fonológica e fonêmica e as aulas práticas permitem romper</p><p>preconceitos de gênero relacionados à participação efetiva e justa de meninas e mulheres,</p><p>garantindo o seu direito ao esporte. Para ampliar, desenvolver a percepção dos alunos de</p><p>que práticas como andar e correr são importantes também para atividades comuns ao dia a</p><p>dia.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>• Experimentar e fruir a prática de esportes de marca e precisão.</p><p>• Discutir e entender as normas e regras dos esportes de marca e precisão.</p><p>• Prezar pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo na prática de esportes de marca e</p><p>precisão.</p><p>• Identificar os elementos comuns na prática de esportes de marca e precisão.</p><p>Plano de aulas</p><p>Aula 1: Identificar elementos comuns à prática de corrida.</p><p>Aula 2: Atividade prática: andar e correr.</p><p>Aula 3: Discutir e entender as normas e regras do shuffleboard nos esportes de precisão.</p><p>Aula 4: Atividade prática: shuffleboard.</p><p>Aula 5: Conhecer e praticar a bocha.</p><p>Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica</p><p>e fonêmica.</p><p>Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9.</p><p>Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.</p><p>Competências específicas de Educação Física: 2, 5, 6, 7 e 8.</p><p>Habilidades: EF12EF05 e EF12EF06.</p><p>Materiais necessários: Giz, 12 rodos ou vassouras, anilhas de musculação de 500 gramas, bolas</p><p>pequenas e cones.</p><p>Aula 1: Identificar elementos comuns à prática de corrida</p><p>Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o</p><p>tema da aula. Pergunte se já assistiram a alguma competição esportiva e peça que indiquem</p><p>quais atletas conhecem. Registre as respostas na lousa. Questione-os sobre quais são as</p><p>modalidades esportivas que têm a corrida como processo. Novamente, registre as ideias dos</p><p>alunos com a intenção de despertar o interesse da turma pela prática corporal que será</p><p>desenvolvida. Comente sobre as modalidades de atletismo, em especial as provas de corrida.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>24</p><p>Pergunte se gostam de correr. Diga-lhes que, na próxima aula, vão experimentar exercícios</p><p>de corrida.</p><p>Se possível, utilize a quadra ou um espaço amplo para esta aula. Posicione os alunos</p><p>lado a lado e atrás de linhas previamente marcadas no solo. Enumere-os em 1 e 2,</p><p>alternadamente.</p><p>Diga que eles poderão escolher juntos o nome de cada grupo. Aproveite este</p><p>momento para estimular o desenvolvimento do conhecimento alfabético dos alunos.</p><p>Promova uma chuva de ideias, deixando que falem os nomes que quiserem. Em seguida,</p><p>faça uma votação para decidir qual nome ficará. Atue como escriba, colocando os nomes</p><p>em uma cartolina escritos em letra bastão. Pergunte aos alunos qual é a letra inicial do nome</p><p>que escolheram, depois, escreva o nome todo e aponte para cada uma das letras, soletrando-</p><p>-as para a turma. Em seguida, peça que os alunos as soletrem coletivamente sem a sua</p><p>ajuda. Verifique se restaram dúvidas com relação às letras.</p><p>Depois de trabalhar a literacia com a atividade de conhecimento alfabético, peça que</p><p>criem uma lista com regras que deverão ser seguidas para evitar acidentes. Continue</p><p>atuando como escriba. Pergunte aos alunos sobre alguns tipos de acidente que podem</p><p>acontecer em atividades que envolvem corrida; por exemplo, quedas ocasionadas por</p><p>empurrões ou choques. Peça que elaborem, oralmente, algumas regras para a atividade de</p><p>corrida, que serão registradas em uma folha de cartolina fixada na parede próxima ao espaço</p><p>onde acontecerão as atividades da próxima aula. Leia as regras em voz alta para que todos</p><p>possam acompanhar. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das</p><p>atividades.</p><p>Explore a criação de regras nos seguintes tipos de prova:</p><p>• marcha: prova na qual o atleta realiza uma caminhada com características próprias</p><p>e específicas da modalidade. Nesse caso, sugerimos que os alunos explorem o</p><p>caminhar.</p><p>• corrida: as provas de corridas podem ser de metros rasos, com obstáculos, com</p><p>barreiras, de revezamento e a maratona. Nesse caso, sugerimos que os alunos</p><p>explorem as de metros rasos com adaptações de revezamento.</p><p>Aula 2: Atividade prática: andar e correr</p><p>Na quadra, retome com a turma as regras criadas para as atividades de corrida. Diga</p><p>que andar com velocidade e correr são atividades importantes no esporte e no dia a dia.</p><p>Promova uma conversa coletiva sobre isso, pedindo exemplos de momentos em que saber</p><p>andar com velocidade e correr seja importante. Em seguida, lembre-os dos nomes dos</p><p>grupos e peça que, ao seu sinal, se locomovam até o limite do outro lado da quadra ou do</p><p>espaço marcado no solo.</p><p>Em todas as atividades práticas descritas a seguir, é importante que os alunos sejam</p><p>lembrados de que não se trata de competição, de que não haverá ganhadores ou perdedores</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>25</p><p>e de que o objetivo será sempre andar ou correr com velocidade. Retome essa informação</p><p>sempre que houver necessidade. É também necessário utilizar estratégias de demonstração</p><p>de igualdade entre os gêneros, atuando com a escuta atenta, para garantir a participação das</p><p>meninas nas atividades e relembrando a turma de que tanto meninos quanto meninas</p><p>necessitam desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano, e que ser menino</p><p>ou menina não interfere no desenvolvimento dessas estruturas.</p><p>As atividades estão separadas em GRUPO 1 e GRUPO 2, mas lembre-se de utilizar os</p><p>nomes escolhidos pelos alunos.</p><p>Atividade prática 1: prova de marcha</p><p>Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer em caminhada o espaço</p><p>somente de ida e aguardar o próximo grupo chegar ao final atrás da linha na outra</p><p>extremidade. Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer em caminhada o</p><p>espaço somente de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a</p><p>volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade</p><p>várias vezes.</p><p>Atividade prática 2: prova de corrida rasa</p><p>Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo o espaço</p><p>somente de ida e aguardar que o próximo grupo chegue ao final atrás da linha na outra</p><p>extremidade. Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer correndo o espaço</p><p>somente de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com</p><p>a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.</p><p>Atividade prática 3: prova de corrida com obstáculo</p><p>Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo e ultrapassando</p><p>o obstáculo (garrafa, sinalizador, cone) que estará posicionado no centro do espaço somente</p><p>de ida e aguardar que o próximo grupo chegue ao final atrás da linha na outra extremidade.</p><p>Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer correndo e ultrapassando o</p><p>obstáculo (garrafa, sinalizador, cone) que estará posicionado no centro do espaço somente</p><p>de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com a largada</p><p>do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.</p><p>Atividade prática 4: prova de corrida com revezamento</p><p>Os dois grupos, 1 e 2, estarão posicionados em lados opostos no espaço. Avise que,</p><p>ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo até a outra extremidade. Ao</p><p>chegar lá, deve parar e aguardar para tocar a mão do GRUPO 2. Instantaneamente, deve</p><p>largar e percorrer correndo até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie</p><p>a volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade</p><p>várias vezes.</p><p>Agora, reserve cerca de 35 minutos para que a turma possa testar outras</p><p>possibilidades de combinações com base nos dois movimentos abordados nesta aula: correr</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons – Atr ibuição não comercial</p><p>(CC BY NC – 4.0 Internat ional) . Permit ida a cr iação de obra derivada com fins não comerciais ,</p><p>desde que seja atr ibuído crédito autoral e as criações sejam l icenciadas sob os mesmos parâmetros.</p><p>26</p><p>e andar. Diga que devem explorar diferentes possibilidades de movimentação de locomoção;</p><p>individualmente, em duplas, em trios e em grupo.</p><p>Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização</p><p>das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões</p><p>e percepções sobre os movimentos de correr e andar. Comente sobre a importância que</p><p>esses movimentos têm no esporte e no dia a dia. Peça que citem exemplos cotidianos da</p><p>necessidade de andar ou correr com velocidade.</p><p>Para que seja possível avaliar os alunos no decorrer das aulas, anote, detalhadamente,</p><p>no suporte que preferir, indicadores que incluem sua observação das expressões faciais,</p><p>condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante a aula e ao final dela.</p><p>Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança e compreensão</p><p>dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como também daqueles alunos que tiveram</p><p>maior ou menor dificuldade no cumprimento das regras e na realização dos movimentos de</p><p>andar, correr e saltar.</p><p>Realize, se possível, o registro fotográfico das experimentações dos alunos nas</p><p>atividades propostas para que você tenha um documento importante para avaliar o</p><p>progresso deles.</p><p>Para a casa</p><p>Reproduza na lousa a atividade a seguir para os alunos.</p><p>• ESCOLHA UMA DAS REGRAS QUE FOI ESCRITA PELA TURMA PARA A ATIVIDADE DE</p><p>CORRER E FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRÁ-LA.</p><p>Aula 3: Discutir e entender as normas e regras do shuffleboard nos esportes de</p><p>precisão</p><p>Inicie a aula perguntando aos alunos se já assistiram a alguma competição esportiva</p><p>que envolva a precisão, na qual o objetivo tenha sido acertar um alvo, e se lembram os nomes</p><p>dessas modalidades. Depois de conversarem, apresente aos alunos o shuffleboard, jogo de</p><p>origem inglesa que foi muito praticado, como passatempo, por pessoas que viajavam em</p><p>navios. Caso julgue interessante, apresente as imagens a seguir aos alunos.</p><p>RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL</p><p>Material disponibi l izado em l icença aberta do t ipo Creat ive Commons</p>