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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>400</p><p>1436</p><p>do pagamento de custas. O entendimento do STJ é no sentido de que, por expressa disposição legal,</p><p>a referida isenção não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional (REsp 1338247).</p><p>Resposta: certo.</p><p>6. 2017/CESPE/TRF-5ª. REGIÃO/Juiz Federal</p><p>Acerca da administração indireta, das formas de intervenção do Estado e do direito</p><p>administrativo econômico, assinale a opção correta.</p><p>a) Segundo o STF, o tratamento constitucional favorecido para empresas de pequeno porte</p><p>resguarda o acesso aos programas de benefícios fiscais mesmo a empresas de pequeno porte</p><p>que tenham débitos fiscais.</p><p>b) Situação hipotética: A autarquia X, vinculada ao Ministério Y, foi instituída para fiscalizar as</p><p>atividades desenvolvidas pelo setor Z. Assertiva: Nessa situação, a transferência de recursos do</p><p>ente instituidor é vedada à autarquia X, visto que esta possui personalidade jurídica de direito</p><p>público e autonomia administrativa e financeira.</p><p>c) Situação hipotética: Em razão de grave crise hídrica que assola o estado X, o governo local</p><p>instituiu empresa subsidiária da empresa de abastecimento primária para atuar nos problemas</p><p>emergenciais de abastecimento de água. Assertiva: Nessa situação, houve descentralização do</p><p>serviço por delegação, sendo legal a instituição de subsidiária da empresa de abastecimento.</p><p>d) Situação hipotética: Com base em competência constitucional, o Ministério X proibiu, por</p><p>meio de portaria, a venda de combustíveis para transportadoras e revendedoras do tipo Y, com</p><p>o objetivo de combater o transporte clandestino de combustíveis e regulamentar o mercado</p><p>em defesa do consumidor. Assertiva: Conforme entendimento do STF, a referida portaria é</p><p>inconstitucional, por ofensa ao princípio da livre iniciativa.</p><p>e) Conforme o STJ, embora seja permitido o exercício do poder de polícia fiscalizatório por</p><p>sociedade de economia mista, é vedada a possibilidade de aplicação de sanções pecuniárias</p><p>derivadas da coercitividade presente no referido poder.</p><p>Comentários</p><p>Incorreta a assertiva “a” porque, de acordo com o STF, no julgamento do RE 627543 com repercussão</p><p>geral, decidiu-se que a previsão do inciso V, do art. 17, da Lei Complementar nº 123, de 2006 (coloca</p><p>como requisito para o recolhimento de impostos e contribuições pelo Simples Nacional que as</p><p>microempresas e empresas de pequeno porte não possuam débitos com o INSS ou com a Fazenda</p><p>Federal, Estadual ou Municipal), não ofende a constituição porque não se caracteriza, a priori, como</p><p>fator de desequilíbrio concorrencial, pois se constitui em exigência imposta a todas as pequenas e</p><p>as microempresas(MPE), bem como a todos os microempreendedores individuais (MEI),devendo ser</p><p>contextualizada, por representar também forma indireta de se reprovar a infração das leis fiscais e</p><p>de se garantir a neutralidade, com enfoque na livre concorrência.</p>