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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>401</p><p>1436</p><p>Incorreta a alternativa “b” porque não há vedação de transferência de recursos do ente instituidor</p><p>à Autarquia. Inclusive, o art. 165 da CRFB, que trata dos orçamentos, prevê expressamente que a</p><p>LOA deve contemplar o orçamento fiscal da Administração Direta e Indireta (§5º). Ou seja, em que</p><p>pese a Autarquia, pessoa jurídica de direito público, possuir a capacidade de autogestão, não há</p><p>impedimento que o ente instituidor faça aporte financeiro para o atingimento das finalidades para</p><p>as quais foi criada a Autarquia. Inclusive, é muito comum a transferência de recursos para</p><p>Universidades e Hospitais públicos criados como Autarquias.</p><p>Incorreta a alternativa “c” porque a delegação ocorre na descentralização por colaboração à pessoa</p><p>jurídica de direito privado não integrante da Administração Indireta. É formalizada por contrato ou</p><p>ato unilateral. Já a criação de subsidiária e a atribuição a essa fixada deve ser objeto de lei, conforme</p><p>inciso XX do art. 37 da CRFB. Neste caso, tem-se a descentralização por serviço (também</p><p>denominada outorga) que ocorre não por delegação e sim por força de lei. Logo, a situação</p><p>hipotética trata de outorga ou descentralização por serviço e não de delegação ou descentralização</p><p>por colaboração, em função da necessária criação por lei de subsidiária.</p><p>Incorreta a alternativa “d” porque o posicionamento do STF no julgamento do RE 349686 foi</p><p>exatamente o contrário. Veja um excerto da Ementa:</p><p>“Constitucional. Administrativo. Distribuição de combustíveis. Recepção. Portaria ministerial.</p><p>Validade. 1. O exercício de qualquer atividade econômica pressupõe o atendimento aos requisitos</p><p>legais e às limitações impostas pela Administração no regular exercício de seu poder de polícia,</p><p>principalmente quando se trata de distribuição de combustíveis, setor essencial para a economia</p><p>moderna. 2. O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de</p><p>regulamentação do mercado e de defesa do consumidor. 3. A Portaria 62/95 do Ministério de Minas</p><p>e Energia, que limitou a atividade do transportador-revendedor-retalhista, foi legitimamente</p><p>editada no exercício de atribuição conferida pelo DL 395/38 e não ofendeu o disposto no art. 170,</p><p>parágrafo único, da Constituição. (RE 349686, Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, julgado em</p><p>14/06/2005)”.</p><p>Correta a alternativa “e”. O Poder de Polícia apresenta 4 fases: 1) consentimento de polícia</p><p>administrativa; 2) fiscalização de polícia administrativa; 3) legislação de polícia administrativa; 4)</p><p>sanção de polícia administrativa. Segundo o STJ (REsp 817.534), o Poder de Polícia, em suas fases</p><p>“ordem de polícia” e “sanção de polícia”, não pode ser delegado à pessoa jurídica de direito privado,</p><p>como as Sociedades de Economia Mista, porque relacionadas ao Poder de Império Estatal.</p><p>Resposta: alternativa “e”.</p><p>7. 2017/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/Procurador</p><p>Consoante site da Prefeitura de São José dos Campos: “O Instituto de Previdência do Servidor</p><p>Municipal de São José dos Campos – IPSM é uma entidade autárquica, sem fins lucrativos. É o</p><p>órgão gestor do Regime Próprio de Previdência do Município. Seu compromisso é atender às</p><p>necessidades do servidor municipal de São José dos Campos, concedendo benefícios,</p><p>prestando serviços aos seus segurados e dependentes.”</p>