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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>59</p><p>1436</p><p>a) legítima, apenas se comprovado desvio</p><p>de finalidade na prática do ato, sendo</p><p>descabido o controle judicial do motivo</p><p>invocado pela autoridade prolatora.</p><p>b) legítima, com base na teoria dos motivos</p><p>determinantes, não extrapolando o âmbito</p><p>do controle judicial.</p><p>c) ilegítima, pois a questão diz respeito a</p><p>critérios de conveniência e oportunidade,</p><p>que refogem ao controle judicial.</p><p>d) ilegítima, eis que o controle judicial</p><p>somente é exercido em relação a atos</p><p>vinculados.</p><p>e) legítima, desde que comprovado,</p><p>adicionalmente ao vício de motivo, falha</p><p>em aspectos relativos à discricionariedade</p><p>técnica.</p><p>7. 2018/CESPE/PGE-</p><p>PE/Procurador do Estado</p><p>À luz da doutrina e da jurisprudência,</p><p>assinale a opção correta acerca de atos</p><p>administrativos.</p><p>a) Admite-se a convalidação de ato</p><p>administrativo por meio de decisão</p><p>judicial, desde que não haja dano ao</p><p>interesse público nem prejuízo a terceiros.</p><p>b) A nomeação dos ministros de tribunais</p><p>superiores no Brasil é um ato</p><p>administrativo complexo.</p><p>c) Por ser a competência administrativa</p><p>improrrogável, atos praticados por agente</p><p>incompetente não se sujeitam a</p><p>convalidação.</p><p>d) Por serem os ocupantes de cargo em</p><p>comissão demissíveis ad nutum, é sempre</p><p>inviável a anulação do ato de exoneração</p><p>de ocupante de cargo em comissão com</p><p>fundamento na teoria dos motivos</p><p>determinantes.</p><p>e) Independentemente de novo</p><p>posicionamento judicial, havendo</p><p>modificação da situação de fato ou de</p><p>direito, a administração poderá suprimir</p><p>vantagem funcional incorporada em</p><p>decorrência de decisão judicial transitada</p><p>em julgado.</p><p>8. 2018/CONSULPLAN/CÂMARA</p><p>DE BELO HORIZONTE-MG/Procurador</p><p>Determinado Secretário Municipal de</p><p>Saúde, ao tomar posse na secretaria</p><p>municipal, por estrita motivação pessoal,</p><p>decide favorecer servidor partidário,</p><p>lotando-o em unidade de saúde central no</p><p>município. Para tanto, o citado Secretário</p><p>removeu João, adversário político, para</p><p>atuar na unidade de zona rural, ocupando</p><p>a antiga vaga de seu partidário. Indignado</p><p>com a situação, João procurou a</p><p>Administração Municipal informando do</p><p>caráter pessoal da modificação. Diante da</p><p>comprovação de que o ato foi motivado</p><p>por razões pessoais, deverá a</p><p>Administração, quanto à remoção de João,</p><p>a) anular o ato, com efeito ex nunc, vez que</p><p>conveniente à Administração.</p><p>b) declarar nulo o ato, retroagindo os</p><p>efeitos à época do ato, vez que ilegal.</p><p>c) revogar o ato com eficácia ex nunc, vez</p><p>que eivados de vício de legalidade.</p><p>d) revogar o ato com eficácia extunc,</p><p>retroagindo os efeitos à época da origem</p><p>do ato.</p>