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Aspectos Psicológicos e Sociais da Guarda Compartilhada
A guarda compartilhada é um modelo de custódia em que ambos os pais têm a responsabilidade de cuidar e tomar decisões sobre a vida dos filhos, mesmo após a separação ou divórcio. Esse modelo foi adotado pela legislação brasileira em 2008, com a Lei nº 11.698/2008, e tem sido amplamente discutido pelos profissionais da área de psicologia e assistência social devido aos seus impactos no bem-estar das crianças e dos pais.
Do ponto de vista psicológico, a guarda compartilhada pode ser benéfica para a criança, pois proporciona um ambiente mais equilibrado, em que ela mantém um vínculo significativo com ambos os pais. Esse modelo promove o sentimento de segurança e continuidade, reduzindo os efeitos negativos de uma separação. Quando bem executada, a guarda compartilhada favorece o desenvolvimento emocional, já que a criança não sente a ausência de um dos pais e pode contar com o apoio de ambos.
No âmbito social, a guarda compartilhada também contribui para a equidade de gênero, ao permitir que ambos os pais compartilhem responsabilidades, quebrando estereótipos de que o cuidado e a educação dos filhos devem ser exclusivamente da mãe. Isso pode, ainda, incentivar a criação de uma rede de apoio familiar mais sólida, onde ambos os pais participam ativamente da vida social e escolar da criança.
No entanto, a guarda compartilhada exige um alto grau de comunicação e cooperação entre os pais. Caso haja conflitos entre eles, a guarda compartilhada pode gerar tensões, afetando o equilíbrio emocional da criança. Por isso, a mediação e o acompanhamento psicológico são importantes para garantir o sucesso desse modelo.
Perguntas e Respostas
1. O que é a guarda compartilhada?
A guarda compartilhada é um modelo em que ambos os pais têm responsabilidades iguais sobre a criação e as decisões importantes na vida dos filhos, mesmo após a separação.
2. Quais os benefícios psicológicos da guarda compartilhada para a criança?
A guarda compartilhada proporciona um ambiente equilibrado, no qual a criança mantém o vínculo com ambos os pais, promovendo segurança emocional e estabilidade.
3. Como a guarda compartilhada contribui para a equidade de gênero?
Ela permite que ambos os pais compartilhem as responsabilidades da criação dos filhos, desafiando a ideia de que apenas a mãe deve cuidar das crianças.
4. Quais são os desafios da guarda compartilhada?
A guarda compartilhada exige uma boa comunicação e cooperação entre os pais. Em casos de conflitos, ela pode prejudicar o bem-estar emocional da criança, se não houver um acordo saudável.
5. Como o acompanhamento psicológico pode ajudar na guarda compartilhada?
O acompanhamento psicológico pode ajudar a mediar conflitos entre os pais, garantir que os direitos e necessidades da criança sejam atendidos e apoiar o desenvolvimento emocional saudável da criança.