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União Estável: Conceito, Requisitos e Efeitos
A união estável é uma forma de constituição de família que, ao lado do casamento, é reconhecida pelo ordenamento jurídico brasileiro. Regulada pelo Código Civil de 2002, a união estável é caracterizada por uma convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas, com o intuito de estabelecer uma relação familiar. Ela pode ser reconhecida tanto por sua formalização expressa como pela convivência informal, desde que presentes os requisitos legais que a configuram como entidade familiar.
Conceito de União Estável
A união estável é definida como a convivência de duas pessoas, sem a formalidade do casamento, mas com os mesmos efeitos legais em relação a direitos e deveres dos cônjuges, desde que preenchidos os requisitos previstos em lei. Ela é caracterizada pela intenção de constituir uma família, sendo reconhecida como tal pela sociedade e pelo Estado. Ao contrário do casamento, não exige um contrato formal ou celebração específica, embora possa ser registrado por escritura pública para garantir mais segurança jurídica aos envolvidos.
Requisitos da União Estável
Para que a união estável seja reconhecida legalmente, é necessário que estejam presentes os seguintes requisitos:
1. Convivência pública: A relação deve ser percebida pela sociedade como um vínculo familiar.
2. Continuidade: O casal deve manter uma convivência duradoura, ou seja, não pode ser algo temporário ou passageiro.
3. Intenção de constituir família: Ambos os parceiros devem ter a intenção de formar uma família, o que não significa apenas uma convivência romântica, mas um compromisso mútuo de estabelecer uma relação familiar.
Além desses requisitos, a união estável pode ser comprovada por diversos meios, como depoimentos de testemunhas, documentos que provem a convivência ou registros de contas conjuntas, entre outros.
Efeitos Jurídicos da União Estável
Os efeitos da união estável são amplamente equiparados aos do casamento, no que se refere aos direitos patrimoniais, sucessórios e pessoais. Alguns dos principais efeitos são:
1. Direitos patrimoniais: Em uma união estável, os parceiros têm direito à divisão dos bens adquiridos durante a convivência, desde que não tenha sido estabelecido regime de separação total de bens.
2. Sucessão: Em caso de falecimento de um dos companheiros, o outro terá direito à herança, caso não existam disposições testamentárias contrárias.
3. Pensão alimentícia: Assim como no casamento, em uma união estável é possível pleitear pensão alimentícia em caso de separação, desde que se prove a necessidade e a capacidade de quem deve pagar.
4. Direitos trabalhistas e previdenciários: A união estável também garante o reconhecimento de direitos relacionados à pensão por morte, auxílio-doença, entre outros benefícios previdenciários.
Perguntas e Respostas
1. O que caracteriza a união estável?
· A união estável é caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas, com o objetivo de constituir uma família, sem a necessidade de casamento formal.
2. Quais são os requisitos para que uma união seja considerada estável?
· Os requisitos são: convivência pública, continuidade e a intenção de constituir uma família.
3. A união estável tem os mesmos efeitos jurídicos que o casamento?
· Sim, a união estável tem efeitos jurídicos semelhantes ao casamento, especialmente em relação aos direitos patrimoniais, sucessórios e de pensão alimentícia.
4. Como pode ser comprovada a união estável?
· A união estável pode ser comprovada por diversos meios, como documentos que provem a convivência, declarações de testemunhas e registros de contas ou bens em comum.
5. O que acontece com os bens adquiridos durante a união estável?
· Os bens adquiridos durante a união estável, salvo disposição em contrário, são divididos igualmente entre os parceiros, tal como no regime de comunhão parcial de bens no casamento.