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Alienação Parental A alienação parental é um fenômeno no qual um dos pais ou responsáveis induz ou manipula a criança ou adolescente a rejeitar o outro genitor, prejudicando a relação afetiva e a convivência familiar. Esse comportamento pode envolver mentiras, manipulações emocionais ou comportamentais, onde o genitor alienador distorce a percepção da criança em relação ao outro pai, causando danos psicológicos e emocionais. A Lei da Alienação Parental (Lei nº 12.318/2010) foi criada para coibir a prática de alienação parental, reconhecendo seus impactos negativos no desenvolvimento da criança e estabelecendo mecanismos legais para proteger a convivência familiar e o direito da criança de ter uma relação saudável com ambos os pais. A alienação parental pode ocorrer em diversos contextos, sendo mais comum em casos de separação, divórcio ou disputa pela guarda dos filhos, quando um dos pais utiliza a criança como “instrumento” para atingir o outro. Características da Alienação Parental A alienação parental pode se manifestar de diversas maneiras, como: 1. Falsas acusações: O genitor alienador pode fazer falsas acusações de abuso ou negligência contra o outro genitor, o que gera uma falsa percepção de perigo ou rejeição. 2. Interferência na convivência: Pode haver a tentativa de dificultar ou impedir o contato da criança com o outro genitor, por meio de mudanças de horários, falta de comunicação ou até mesmo impedimento físico. 3. Manipulação emocional: O genitor alienador pode usar de chantagem emocional, fazendo a criança sentir-se culpada por querer estar com o outro genitor, ou apresentando o outro genitor de forma negativa. Essas atitudes, quando repetidas ao longo do tempo, podem causar danos irreparáveis à criança, afetando seu equilíbrio emocional, autoestima e a capacidade de estabelecer vínculos saudáveis no futuro. Consequências da Alienação Parental As consequências da alienação parental podem ser graves e permanentes. A criança pode desenvolver sentimentos de raiva, insegurança, medo ou até mesmo ódio em relação ao genitor alienado. Isso compromete o desenvolvimento emocional da criança, a formação da identidade e a capacidade de lidar com relacionamentos interpessoais. Além disso, o genitor alienado pode sofrer danos psicológicos, devido à perda do vínculo afetivo com o filho, e pode, em casos mais extremos, ter o direito de convivência e guarda alterado judicialmente. Combate à Alienação Parental A legislação brasileira visa proteger a criança da alienação parental. A Lei nº 12.318/2010 determina que, em casos de alienação, o juiz pode adotar medidas como a mudança de guarda, a suspensão das visitas ou, em casos mais graves, a perda do poder familiar do genitor alienador. Além disso, a lei prevê a realização de avaliação psicossocial para diagnosticar a alienação parental e estabelecer estratégias para a reconciliação e proteção da criança, buscando sempre o melhor interesse do menor. Perguntas e Respostas 1. O que é alienação parental? A alienação parental ocorre quando um dos pais manipula a criança para que ela rejeite o outro genitor, prejudicando o relacionamento familiar e o bem-estar emocional da criança. 2. Quais são as formas mais comuns de alienação parental? As formas mais comuns de alienação parental incluem falsas acusações, interferência na convivência da criança com o outro genitor e manipulação emocional, como fazer a criança se sentir culpada por gostar do outro pai. 3. Quais são as consequências da alienação parental para a criança? A alienação parental pode causar sérios danos emocionais à criança, afetando sua autoestima, causando sentimentos de raiva, insegurança e dificultando o estabelecimento de vínculos saudáveis no futuro. 4. Como a Lei Brasileira combate a alienação parental? A Lei nº 12.318/2010 prevê medidas legais para combater a alienação parental, como a avaliação psicossocial da situação, a mudança de guarda, a suspensão de visitas ou até mesmo a perda do poder familiar do genitor alienador. 5. O que pode acontecer com o genitor que pratica alienação parental? O genitor que pratica alienação parental pode ter sua guarda alterada, ser responsabilizado judicialmente e, em casos graves, perder o poder familiar, além de ter que pagar pelos danos psicológicos causados à criança.