Logo Passei Direto
Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

Reproduções Assistidas e Implicações Jurídicas
As reproduções assistidas são tecnologias que auxiliam na concepção, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Elas são utilizadas por casais que enfrentam dificuldades para engravidar ou por mulheres que optam por ser mães solteiras. No Brasil, essas técnicas são regulamentadas pela legislação e pela jurisprudência, sendo reconhecidas como formas legítimas de formação de família.
A implicação jurídica das reproduções assistidas envolve diversas questões, como o reconhecimento da filiação, os direitos da criança e as responsabilidades dos pais. No caso da inseminação artificial ou fertilização in vitro, o vínculo biológico da criança é garantido, mas, em alguns casos, pode surgir a dúvida quanto à paternidade, especialmente quando o material genético de um doador anônimo é utilizado.
Outro aspecto importante é o direito à identidade genética da criança, que deve ser resguardado. Além disso, é fundamental que os contratos de reprodução assistida estabeleçam claramente os direitos e deveres dos envolvidos, incluindo o consentimento do doador de esperma ou óvulos, a questão da guarda, e a eventual obrigação de alimentos.
Com o avanço das técnicas de reprodução assistida, surgem novas questões jurídicas, especialmente relacionadas ao reconhecimento da maternidade e paternidade em casos envolvendo gestação de substituição ou inseminação com material genético de terceiros.
10 Perguntas e Respostas sobre Reprodução Assistida
1. O que são técnicas de reprodução assistida?
· São tecnologias que auxiliam na concepção, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, usadas por casais ou mulheres que enfrentam dificuldades para engravidar.
2. Quais são as implicações jurídicas da reprodução assistida?
· As implicações jurídicas envolvem questões sobre a filiação, a identidade genética da criança, os direitos dos pais e os contratos de reprodução assistida.
3. Quem é considerado pai ou mãe em casos de reprodução assistida?
· O pai e a mãe são aqueles que optam pelo processo de reprodução assistida, sendo reconhecidos como pais legais, mesmo que não haja vínculo biológico direto.
4. A criança tem direito à identidade genética?
· Sim, a criança tem direito a conhecer sua origem genética, sendo este um direito fundamental, inclusive em casos de doação de gametas.
5. O que é a gestação de substituição e quais suas implicações jurídicas?
· A gestação de substituição ocorre quando uma mulher, chamada de barriga de aluguel, carrega o filho de outro casal. As implicações jurídicas envolvem questões sobre a maternidade e a guarda da criança.
6. Quem paga pela reprodução assistida?
· Os custos da reprodução assistida geralmente são arcados pelos pais que optam pelo procedimento, podendo ser feita de forma privada, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece essas técnicas apenas em casos específicos.
7. Qual a legalidade da inseminação artificial com material genético de um doador anônimo?
· A inseminação artificial com material de um doador anônimo é permitida, mas a criança tem direito a conhecer a identidade do doador, conforme as normas de proteção da identidade genética.
8. É possível contestar a paternidade ou maternidade em reprodução assistida?
· Sim, em alguns casos, como no uso de doação de gametas, pode haver disputas sobre a paternidade ou maternidade, e essas questões devem ser resolvidas judicialmente.
9. Existe algum tipo de contrato obrigatório para a reprodução assistida?
· Sim, é necessário que os envolvidos, especialmente em casos envolvendo doadores, assinem um contrato onde estão claros os direitos e deveres das partes, incluindo questões sobre a filiação e a guarda.
10. O que a legislação brasileira diz sobre a reprodução assistida?
· A legislação brasileira permite a reprodução assistida, mas estabelece normas sobre a identidade genética da criança, os direitos dos pais e as condições para a realização desses procedimentos, sendo regida principalmente pela Resolução da ANVISA e pelo Código Civil.