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Professor Wagner Damazio 1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo www.estrategiaconcursos.com.br 514 1436 Comentários Resposta: alternativa “B”. Incorreta a alternativa “a” porque, de acordo com a súmula 561 do STJ, os Conselhos Regionais de Farmácia possuem atribuição para fiscalizar e autuar as farmácias e drogarias quanto ao cumprimento da exigência de manter profissional legalmente habilitado (farmacêutico) durante todo o período de funcionamento dos respectivos estabelecimentos. Ou seja, não há competência dos CRF para licenciar o funcionamento das farmácias. Correta a alternativa “b” porque, de acordo com a súmula 434 do STJ, o pagamento da multa por infração de trânsito não inibe a discussão judicial do débito. Incorreta a alternativa “c” porque não só resta configurada improbidade administrativa com o enriquecimento ilícito ou dano ao erário, mas também por concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário e por ato que atente contra os princípios da Administração Pública. Incorreta a alternativa “d” porque, para a jurisprudência do STJ, a reparação por dano moral coletivo sempre pode ser viabilizada em caso de ocorrência de ato de improbidade administrativa. Ou, em outras palavras, não há que se falar em impossibilidade de pleitear o dano moral coletivo em sede de ação civil pública por ato ímprobo (STJ: REsp 1666454/RJ). Incorreta a alternativa “e” porque, de acordo com o julgamento do RE 898.450 no STF com repercussão geral (tema 838), os requisitos do edital para o ingresso em cargo, emprego ou função pública devem ter por fundamento lei em sentido formal e material. Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais. Ou seja, eventual possibilidade de proibição decorrerá da lei ou de violação constitucional e não do poder disciplinar. 8. 2018/CESGRANRIO/PETROBRÁS/Advogado (ADAPTADA) O poder de polícia é o modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objeto evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que a lei procura prevenir. CAETANO, M. Princípios Fundamentais do Direito Administrativo. Imprenta: Coimbra, Almedina, 2010. p.339. Conforme entende o autor do trecho acima, a) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente das qualificações profissionais.