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Intensivão - História Enem (130)

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288. (UFGD MS/2017) O Estado de Bem-Estar Social, as-
sim como foi definido, se desenvolveu após a Segunda 
Guerra Mundial, tendo como importante referência o 
Keynesianismo, entendido como uma teoria econômica 
proposta pelo economista inglês John Maynard Keynes 
em seu livro “Teoria geral do emprego, do juro e da mo-
eda” com o intuito de reverter os efeitos nefastos da 
crise econômica de 1929. Ao refletir sobre o funciona-
mento do Estado de Bem-Estar Social, argumenta-se 
que: 
a) O Estado de Bem-Estar Social fundamenta-se em um 
pensamento econômico que defende a não intervenção po-
lítica nos assuntos econômicos 
b) O Estado de Bem-Estar Social é o resultado de uma es-
tratégia neoliberal para enfrentar o desemprego crescente, 
por meio de políticas anticíclicas. 
c) Atribui-se ao Estado o dever de garantir direitos sociais e 
econômicos ao fim de reequilibrar as distorções do livre 
mercado. 
d) O Estado de Bem-Estar Social se desenvolveu sobre 
uma concepção totalitária da política, defendendo o ultrana-
cionalismo, o etnocentrismo e o militarismo. 
e) O funcionamento do Estado de Bem-Estar Social incen-
tivou, ao redor do mundo, a concentração de renda nas 
mãos de uma minoria privilegiada. 
 
289. (PUC SP/2020) Na iminência da Primeira Guerra, 
entre 16 e 18 de maio de 1914, ocorreu o Terceiro Con-
gresso da ANI (Associação Nacionalista Italiana). (...) 
Protagonista inegável do Congresso é Alfredo Rocco. 
(...) 
Se no Congresso de Roma definiu-se a relação entre 
democracia e nacionalismo, no de Milão afirma-se a di-
ferença entre nacionalismo e liberalismo (...) A questão 
fundamental, agora, é a relação entre Estado e indiví-
duo. (...) O Estado não pode ser dividido em partidos e 
sindicatos; deve ser orgânico e, no interior da constru-
ção orgânica da sociedade, o indivíduo deve deixar de 
estar na base da construção social, como na tradição 
liberal. As únicas coletividades orgânicas para Rocco 
são a família e a nação. 
(Limoncic, Flávio – A experiência nacional: identidades e conceitos 
de nação na África, Ásia, Europa e nas Américas – 1ª ed. – Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. - Páginas 252 e 253) 
 
A partir da leitura atenta do texto, podemos inferir que, 
na Itália: 
a) O nacionalismo foi sendo construído como ideia, a partir 
do século XX e teve, como base de sua lógica política, a 
liberdade individual e a livre concorrência, ideais absorvidos 
nas primeiras décadas daquele século. 
b) O Estado Orgânico, assim como o nacionalismo, foram 
ideais mais tarde absorvidos pelo fascismo italiano, tidos 
como importantes na eliminação da luta de classes, no uni-
partidarismo e no controle dos sindicatos. 
c) Nacionalismo e liberalismo eram componentes importan-
tes para a construção do regime democrático italiano, que 
se consolidou no início do século XX e serviu como base 
para outros sistemas políticos europeus. 
d) O Estado orgânico, defendido por Alfredo Rocco, deveria 
levar em consideração o pluripartidarismo na construção de 
valores nacionais, já que a diversidade era vista como base 
fundamental de uma nação forte. 
 
 
290. (UNIRG TO/2020) Leia o texto a seguir. 
 
Os judeus comunistas e social-democratas estariam 
tentando promover na Alemanha a destruição do Reich. 
Como toda grande mudança brusca, a nova república 
traz o atordoamento; como toda crise, a nova república 
traz a ansiedade e a raiva; impregnada de medo, a nova 
república traz consigo a paranoia. A teoria da conspira-
ção judaica cumpre assim um papel duplo, o explica-
tivo, por um lado, e o mobilizador, por outro. Ela explica 
o porquê da crise e mobiliza a população contra o ini-
migo comum, ela transfere as energias represadas pelo 
medo e as deposita na raiva. 
LIEBEL, Vinícius. Uma facada pelas costas: paranoia e Teoria da 
Conspiração entre 
conservadores no refluxo das Greves de 1917 na Alemanha. Revista 
Brasileira de História, 
vol. 37, n. 76, p. 45-71. (Adaptado). 
 
No contexto das primeiras décadas do século XX, o 
comportamento descrito da população da Alemanha 
proporcionou a 
a) diáspora que acelerou o processo de isolamento da reli-
gião semita. 
b) perseguição que ocasionou o extermínio de populações 
de origem judaica. 
c) dispersão que proporcionou o processo de miscigenação 
da cultura hebraica. 
d) expulsão que provocou o enfraquecimento econômico da 
comunidade israelita. 
 
291. (FPS PE/2020) Os regimes totalitários deram um 
golpe nas utopias democráticas e se firmaram em mui-
tos países da Europa. Analisando seu fortalecimento, 
podemos afirmar que: 
a) contaram com ajuda fundamental dos princípios iluminis-
tas defendidos no século XVIII. 
b) tiveram o apoio da Igreja Católica em países como a Es-
panha e a Itália, garantindo seus poderes religiosos. 
c) negaram valores democráticos, assumindo as doutrinas 
comunistas e incentivando o preconceito racial. 
d) organizaram os sindicatos e os partidos políticos sem 
persegui-los e evitando a violência contra parlamentares. 
e) destruíram os princípios democráticos na Europa, apesar 
de suas derrotas e da sua condenação aos excessos do 
militarismo. 
 
292. (IFPR/2020) Durante a década de 1920, o nazifas-
cismo surgiu em oposição às democracias liberais e ao 
comunismo soviético. Em poucos anos, esse tipo de 
governo se espalhou pelo mundo. Apesar de os gover-
nos nazifascistas serem diferentes em alguns aspec-
tos, estes tinham algumas características em comum. 
A partir dos seus conhecimentos, assinale a alternativa 
que corresponde a uma das características do nazifas-
cismo. 
a) Liberdades individuais garantidas. 
b) Fortalecimento das lutas sociais. 
c) Militarismo. 
d) Pacifismo.