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76 288. (UFGD MS/2017) O Estado de Bem-Estar Social, as- sim como foi definido, se desenvolveu após a Segunda Guerra Mundial, tendo como importante referência o Keynesianismo, entendido como uma teoria econômica proposta pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro “Teoria geral do emprego, do juro e da mo- eda” com o intuito de reverter os efeitos nefastos da crise econômica de 1929. Ao refletir sobre o funciona- mento do Estado de Bem-Estar Social, argumenta-se que: a) O Estado de Bem-Estar Social fundamenta-se em um pensamento econômico que defende a não intervenção po- lítica nos assuntos econômicos b) O Estado de Bem-Estar Social é o resultado de uma es- tratégia neoliberal para enfrentar o desemprego crescente, por meio de políticas anticíclicas. c) Atribui-se ao Estado o dever de garantir direitos sociais e econômicos ao fim de reequilibrar as distorções do livre mercado. d) O Estado de Bem-Estar Social se desenvolveu sobre uma concepção totalitária da política, defendendo o ultrana- cionalismo, o etnocentrismo e o militarismo. e) O funcionamento do Estado de Bem-Estar Social incen- tivou, ao redor do mundo, a concentração de renda nas mãos de uma minoria privilegiada. 289. (PUC SP/2020) Na iminência da Primeira Guerra, entre 16 e 18 de maio de 1914, ocorreu o Terceiro Con- gresso da ANI (Associação Nacionalista Italiana). (...) Protagonista inegável do Congresso é Alfredo Rocco. (...) Se no Congresso de Roma definiu-se a relação entre democracia e nacionalismo, no de Milão afirma-se a di- ferença entre nacionalismo e liberalismo (...) A questão fundamental, agora, é a relação entre Estado e indiví- duo. (...) O Estado não pode ser dividido em partidos e sindicatos; deve ser orgânico e, no interior da constru- ção orgânica da sociedade, o indivíduo deve deixar de estar na base da construção social, como na tradição liberal. As únicas coletividades orgânicas para Rocco são a família e a nação. (Limoncic, Flávio – A experiência nacional: identidades e conceitos de nação na África, Ásia, Europa e nas Américas – 1ª ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. - Páginas 252 e 253) A partir da leitura atenta do texto, podemos inferir que, na Itália: a) O nacionalismo foi sendo construído como ideia, a partir do século XX e teve, como base de sua lógica política, a liberdade individual e a livre concorrência, ideais absorvidos nas primeiras décadas daquele século. b) O Estado Orgânico, assim como o nacionalismo, foram ideais mais tarde absorvidos pelo fascismo italiano, tidos como importantes na eliminação da luta de classes, no uni- partidarismo e no controle dos sindicatos. c) Nacionalismo e liberalismo eram componentes importan- tes para a construção do regime democrático italiano, que se consolidou no início do século XX e serviu como base para outros sistemas políticos europeus. d) O Estado orgânico, defendido por Alfredo Rocco, deveria levar em consideração o pluripartidarismo na construção de valores nacionais, já que a diversidade era vista como base fundamental de uma nação forte. 290. (UNIRG TO/2020) Leia o texto a seguir. Os judeus comunistas e social-democratas estariam tentando promover na Alemanha a destruição do Reich. Como toda grande mudança brusca, a nova república traz o atordoamento; como toda crise, a nova república traz a ansiedade e a raiva; impregnada de medo, a nova república traz consigo a paranoia. A teoria da conspira- ção judaica cumpre assim um papel duplo, o explica- tivo, por um lado, e o mobilizador, por outro. Ela explica o porquê da crise e mobiliza a população contra o ini- migo comum, ela transfere as energias represadas pelo medo e as deposita na raiva. LIEBEL, Vinícius. Uma facada pelas costas: paranoia e Teoria da Conspiração entre conservadores no refluxo das Greves de 1917 na Alemanha. Revista Brasileira de História, vol. 37, n. 76, p. 45-71. (Adaptado). No contexto das primeiras décadas do século XX, o comportamento descrito da população da Alemanha proporcionou a a) diáspora que acelerou o processo de isolamento da reli- gião semita. b) perseguição que ocasionou o extermínio de populações de origem judaica. c) dispersão que proporcionou o processo de miscigenação da cultura hebraica. d) expulsão que provocou o enfraquecimento econômico da comunidade israelita. 291. (FPS PE/2020) Os regimes totalitários deram um golpe nas utopias democráticas e se firmaram em mui- tos países da Europa. Analisando seu fortalecimento, podemos afirmar que: a) contaram com ajuda fundamental dos princípios iluminis- tas defendidos no século XVIII. b) tiveram o apoio da Igreja Católica em países como a Es- panha e a Itália, garantindo seus poderes religiosos. c) negaram valores democráticos, assumindo as doutrinas comunistas e incentivando o preconceito racial. d) organizaram os sindicatos e os partidos políticos sem persegui-los e evitando a violência contra parlamentares. e) destruíram os princípios democráticos na Europa, apesar de suas derrotas e da sua condenação aos excessos do militarismo. 292. (IFPR/2020) Durante a década de 1920, o nazifas- cismo surgiu em oposição às democracias liberais e ao comunismo soviético. Em poucos anos, esse tipo de governo se espalhou pelo mundo. Apesar de os gover- nos nazifascistas serem diferentes em alguns aspec- tos, estes tinham algumas características em comum. A partir dos seus conhecimentos, assinale a alternativa que corresponde a uma das características do nazifas- cismo. a) Liberdades individuais garantidas. b) Fortalecimento das lutas sociais. c) Militarismo. d) Pacifismo.