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297. (UERJ/2019) 
 
 
O cartaz acima, divulgado no aeroporto, nas ruas e nos 
ônibus de Yerevan, capital da Armênia, faz alusão ao 
líder otomano Talaat Pasha e a Adolf Hitler. A imagem é 
uma das muitas espalhadas pela cidade para lembrar o 
centenário do massacre de até 1,5 milhão de armênios 
nas mãos dos turcos-otomanos, cujo império estava se 
desintegrando em meio à Primeira Guerra Mundial 
(1914-1918). Muitos eram civis deportados a regiões de-
sérticas, onde morreram de fome e sede. Outros milha-
res foram massacrados. No centro da cidade, muitos 
pontos de ônibus exibem fotos de sobreviventes. 
Adaptado de bbc.com, 24/04/2015. 
 
Através da lembrança do massacre dos armênios, em 
1915, é possível comparar experiências históricas com 
o objetivo de fomentar, na atualidade, práticas sociais 
de reconhecimento de: 
a) atos de genocídio e reparação das famílias vitimadas 
b) ações de expansionismo e continuidade das disputas ter-
ritoriais 
c) projetos do totalitarismo e permanência de regimes auto-
cráticos 
d) estratégias de conquista e convocação de tribunais inter-
nacionais 
 
298. (PUCCamp SP/2019) Os decênios de 30 e 40 foram 
momentos de renovação dos assuntos e busca da na-
turalidade (...) A maioria dos escritores estavam de fato 
construindo uma nova maneira de escrever, tornada 
possível pela liberdade que os modernistas do decênio 
de 1920 haviam conquistado e praticado. A posição po-
liticamente radical de vários desses autores, como Gra-
ciliano Ramos, fazia-os procurar soluções antiacadêmi-
cas e acolher os modos populares; mas ao mesmo 
tempo os tornava mais conscientes da sua contribuição 
ideológica e menos conscientes daquilo que na ver-
dade traziam como revolução formal. As obras de al-
guns inovadores, como Clarice Lispector e Guimarães 
Rosa, produziram um toque novo, que só mais tarde se-
ria captado pelo público e a maioria da crítica. 
(Adaptado de: CANDIDO, Antonio. A 
educação pela noite e outros ensaios. São 
Paulo: Ática, 1987, p. 205-206, passim) 
 
A década de 1930 foi marcada por eventos de grande 
impacto mundial, conhecidos pela historiografia como 
ascensão do 
a) comunismo e Crise do Petróleo. 
b) neoliberalismo e Grande Guerra. 
c) stalinismo e Descolonização. 
d) socialismo e Primeira Intifada. 
e) nazifascismo e Grande Depressão. 
299. (UFGD MS/2019) O século XX foi marcado por mu-
danças estruturais em vários segmentos da sociedade 
europeia. No que se refere ao cenário político, tem-se 
nos regimes de governos totalitários a marca caracte-
rística de propostas de governo assentadas a partir de 
uma pauta nacionalista. Considerando os principais re-
gimes totalitários, assinale a alternativa correta. 
a) O Nazifascimo ocorreu na Alemanha e na Itália, entre os 
anos de 1920 a 1945; o Franquismo, na Espanha, entre os 
anos de 1939 a 1976; o Salazarismo, em Portugal, entre os 
anos de 1926 a 1974; e o Stalinismo, na União Soviética, 
entre os anos de 1924 a 1953. 
b) A primeira e a segunda guerras mundiais foram decor-
rências da união de todos os países que tiveram regimes 
totalitários implantados. 
c) Não houve regimes totalitários na Europa que tivessem 
suscitado impactos significativos na vida da população. 
d) O czarismo foi um regime totalitário que marcou o século 
XX, com profundas transformações estruturais na União 
Soviética. 
e) Durante o período de 1914 a 1945, os regimes nazista e 
fascista adotaram uma economia liberal de mercado, ge-
rando grande desenvolvimento industrial e, consequente-
mente, o pagamento das dívidas herdadas da Primeira 
Guerra Mundial. 
 
300. (UNESP/2019) – Então, todos os alemães dessa 
época são culpados? 
– Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece 
até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os 
alemães contrários ao nazismo foram perseguidos, pre-
sos em campos de concentração, forçados ao exílio. A 
Alemanha estava, como muitos outros países da Eu-
ropa, impregnada de antissemitismo, ainda que os an-
tissemitas ativos, assassinos, fossem apenas uma mi-
noria. Estima-se hoje que cerca de 100 000 alemães par-
ticiparam de forma ativa do genocídio. Mas o que dizer 
dos outros, os que viram seus vizinhos judeus serem 
presos ou os que os levaram para os trens de deporta-
ção? 
(Annette Wieviorka. Auschwitz explicado à minha filha, 2000. Adap-
tado.) 
 
Ao tratar da atitude dos alemães frente à perseguição 
nazista aos judeus, o texto defende a ideia de que 
a) os alemães comportaram-se de forma diversa perante o 
genocídio, mas muitos mostraram-se tolerantes diante do 
que acontecia no país. 
b) esse tema continua presente no debate político alemão, 
pois inexistem fontes documentais que comprovem a ocor-
rência do genocídio. 
c) esse tema foi bastante discutido no período do pós-
guerra, mas é inadequado abordá-lo hoje, pois acentua as 
divergências políticas no país. 
d) os alemães foram coletivamente responsáveis pelo ge-
nocídio judaico, pois a maioria da população teve participa-
ção direta na ação. 
e) os alemães defendem hoje a participação de seus ances-
trais no genocídio, pois consideram que tal atitude foi uma 
estratégia de sobrevivência.