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4º Simulado UERJ – Estratégia Vestibulares – 29/08/2020 24 HISTÓRIA Questão 47 Questão 48 (Estratégia vestibulares 2020 - Inédita – Prof. Marco Túlio) Todos os grandes fatos da nossa política e da nossa literatura derivam da rua do Ouvidor – ela é o estuário que recebe todas as correntes, o centro para onde convergem todas as forças ativas da nação e donde escoa a seiva intelectual [...]. A meu ver a nossa forma de governo é a rua do Ouvidor, a nossa religião é a rua do Ouvidor – as nossas constituições, os figurinos e os atos de fé saem desse beco. Isto é a pia lustral que consagra os fatos e os homens. (COELHO NETO. A Capital Federal. Porto: Livraria Chardron, 1915. p. 85) A exaltação da Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, pelo autor do texto, é decorrente das transformações ocorridas no espaço público do Brasil na passagem do século XIX para o século XX, para as quais contribuíram: (A) supressão de órgãos administrativos provinciais – marginalização das camadas populares. (B) fim da escravidão – inserção dos libertos nos setores comerciais da cidade. (C) aperfeiçoamento dos meios de transporte e comunicação – circulação de novas ideias. (D) consolidação de São Paulo como eixo econômico – realização de reformas urbanas. (Estratégia vestibulares 2020 - Inédita – Prof. Marco Túlio) O grande conflito que teve como cenário o sertão baiano em 1896, conhecido como Campanha de Canudos, é um exemplo do acúmulo das tensões sociais e políticas geradas nas contradições econômicas entre a sociedade urbana do litoral e a sertaneja naquele momento. As incertezas do momento nacional fizeram com que fossem atribuídos aos sertanejos, liderados por Antônio Conselheiro, intuitos subversivos vinculados às manobras políticas de grupos monarquistas, alijados do poder pela ditadura do marechal Floriano Peixoto. JANOTTI, Maria de Lourdes Monaco. Sociedade e política na Primeira República. São Paulo: Atual, 1999. p. 6. Adaptado. Segundo o texto, a Guerra de Canudos, ocorrida ao final do século XIX, foi estimulada, dentre outros fatores, (A) pela comprovação de ligações entre conselheiristas e monarquistas da capital. (B) pelo agravamento do quadro social e econômico no sertão nordestino. (C) pela articulação dos conselheiristas contra a ditadura florianista. (D) pela competição econômica verificada entre produtores do litoral e do sertão.
