Logo Passei Direto
Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

Prof. Dr. Luiz Elídio Gregório 
Biossíntese de Príncipios Ativos Vegetais 
INTRODUÇÃO 
•  Metabolismo 
 Conjunto de reações químicas que continuamente ocorrem 
em cada célula. 
 
 
Enzimas (biotransformação) 
 
INTRODUÇÃO 
KH
F
IG
E
D
CA B
Enzimas específicas 
Enzimas 
 inespecíficas 
INTRODUÇÃO 
METABOLISMO 
PRIMÁRIO 
METABOLISMO 
SECUNDÁRIO BIOSSÍNTESE 
macromoléculas 
(carboidratos, lipídeos, 
proteínas,nucleotídeos) 
grande produção 
distribuição universal 
FUNÇÕES ESSENCIAIS 
Fornecer energia (ATP) e 
 poder redutor (NADPH); 
Biossíntese de substâncias. 
distribuição restrita 
(especificidade) 
FUNÇÕES ADAPTATIVAS 
atividades biológicas 
produção em pequena escala 
micromoléculas 
(diversidade e complexidade estrutural) 
INTRODUÇÃO 
•  Funções no organismo produtor 
Elevada capacidade biossintética 
≠ 
INTRODUÇÃO 
PAPEL DOS METABÓLITOS 
SECUNDÁRIOS NOS VEGETAIS 
“A riqueza de metabólitos secundários em plantas é, 
pelo menos parcialmente, explicável no simples fato 
de que os vegetais estão enraizados no solo e não 
podem se deslocar; eles não podem responder ao meio 
ambiente pelas vias possíveis aos animais.” 
 
Jeffrey Barry Harborne (1928 – 2002) 
INTRODUÇÃO 
•  Importância Farmacêutica 
 
Isolamento em 1817 por Serturner 
ópio 
(Papaver somniferum) 
US$ 340/g
morfina
(sedativo)
HO
NMe
O
HO
INTRODUÇÃO 
•  Importância Farmacêutica 
 
Uso como antimalárico: Desde 1638 
Isolamento:1820 por Pelletier e Caventou 
Síntese: 1944 por Woodward 
N
N
HO
MeO
quinina
INTRODUÇÃO 
•  Importância Farmacêutica 
 Desenvolvimento de um antimalárico com 
base na estrutura da quinina 
N
MeO
HO N
N
N
NH
Cl
quinina
(Cinchona officinalis) cloroquina
(sintético)
INTRODUÇÃO 
•  Importância Farmacêutica 
 Gingko biloba (Gingkoaceae) 
(Tanakan, Tebonin) 
Amentoflavona 
(antioxidante) 
O
O
OH
HO
OH
O
O
OH
OH
HO
INTRODUÇÃO 
Razões para estudar a biogênese dos 
metabólitos secundários 
Importância dos metabólitos secundários, 
 particularmente na área farmacêutica 
Possibilidade de intervenção no organismo produtor 
direcionando a sua produção 
 
-  A variedade de estruturas químicas (esqueletos diferenciados). 
-  Riqueza de informações sobre o comportamento químico das 
moléculas e sua utilização como modelo para síntese orgânica. 
-  Informações valiosas sobre o comportamento biológico – químico 
(Estudo de Ecologia Química). 
-  Estudos da constituição química possibilita o entendimento das 
relações evolutivas e sistemática (quimiossistemática). 
- Contribuição multidisciplinar 
Razões para estudar a biogênese dos 
metabólitos secundários 
INTRODUÇÃO 
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS 
biossíntese 1 ou mais órgãos 
transporte Metabólitos podem ser 
translocados 
armazenamento 
utilização degradação 
Hidrofílicos: vacúolos 
Lipofílicos: glândulas e 
associados a componentes 
celulares lipofílicos como ceras 
e membranas 
Metabolismo Secundário Vegetal 
•  principal produto: metabólitos secundários 
•  3 precursores principais: acetato, mevalonato e chiquimato 
OH
OH OH
CO2H
OH
OH
HO2CCH3CO-SCoA 
acetil CoA ác. mevalônico ác. chiquímico 
INTRODUÇÃO 
Metabolismo Secundário Vegetal 
•  as três vias dão origem a metabólitos secundários: 
–  acetato: antraquinonas, polifenóis, prostaglandinas, etc. 
–  mevalonato: terpenos, esteroides, saponinas, glicosídeos 
cardiotônicos, carotenos, etc. 
–  chiquimato: fenilpropanoides, lignoides, cumarinas e 
alcaloides aromáticos, taninos hidrolisáveis, etc. 
•  processo comum em plantas 
•  produtos específicos peculiares de cada grupo 
Metabólitos Secundários 
O
O
O
O
OMe
OMe
N
OO
H
H
H
H
NH
H
H
CO2H
C5H11
OHO
OH
PGD2 
rotenona estricnina 
O
O
O
O
HH
O
O sesamina 
O
H
HH
OO
O
artemisinina 
Biossíntese de Metabólitos Secundários: 
Hipóteses 
•  lixo metabólico 
•  atração e repelência: estratégia para sobrevivência 
•  ação específica em enzimas de predadores 
•  teoria REDOX 
•  alelopatias 
•  funções ainda desconhecidas podem surgir 
Biossíntese de Metabólitos Secundários: Fatos 
•  produção de dezenas de milhares de substâncias 
•  substâncias estruturalmente complexas 
•  necessidade de enzimas e complexos enzimáticos 
•  muitos têm função ecológica (atração e repelência) 
•  muitos têm ação específica em enzimas (curare, atropina) 
Metabolismo secundário: visão geral 
GLICOSE 
Ácido chiquímico Acetil-CoA 
triptofano fenilalanina/ 
tirosina 
ácido 
gálico 
alcaloides 
indólicos e 
quinolínicos taninos hidrolisáveis 
protoalcaloides 
alcaloides 
isoquinolínicos 
e 
benzilisoquinolínicos 
ácido 
cinâmico 
fenilpropanoides 
lignanas e 
ligninas 
cumarinas 
flavonoides 
taninos 
condensados 
antraquinonas 
Ciclo do 
ácido 
cítrico 
ornitina 
lisina 
alcaloides 
pirrolidínicos, 
tropânicos, 
pirrolizidínicos, 
piperidínicos e 
quinolizidínicos 
Via do 
mevalonato 
isoprenoides 
terpenoides 
esteroides 
saponinas 
condensação 
ácidos graxos 
acetogeninas 
Via mista 
Enz O
O
O
O
H
PO
OH
OH
O
H
+
OH O
OH
OH
OH
PO O
OH O
O
OH
OH
O
H
H
+
OH
CO2-OH
OH
OOH
OH
O
CO2-
OH
OH
OH
CO2-
X
 Via do Chiquimato: Biossíntese 
PEP 
eritrose-4P 
chiquimato 
NADPH 
DAHP 
3-desidrochiquimato 3-desidroquimato 
DAHP: 3-desoxi-arabinoheptulsonato-7-fosfato 
DAHP sintase 
desidroquinase 
-H2O 
Do chiquimato à fenilalanina 
OH
OH
PO
CO2-
PO CO2- O
CO2-
OH
PO CO2-OP
CO2-
O
OH
PO CO2-
O
OH
EnzX CO2-
H
CO2-
CO2-
O
OH
CO2-
-2OC
O
CO2-
OH
-2OC
NH3+
CO2-
OH
H
OH
H
CO2-
NH3+
H
CO2-
NH3+
CO2-
O
R
H
+
EnzX-
B
fenilalanina tirosina 
corismato prefenato 
chiquimato 
NAD+ 
PEP 
rearranjo 
intramolecular 
prefenato fenilalanina 
1)  descarboxilação; 
2)  aromatização 
3)  aminação redutiva 
Via do Chiquimato: 
Do corismato ao triptofano 
CO2-
O
OH
CO2-
CO2-
NH2
CO2-
NH
OPPO
O
OP
O
O
N
H
O OH
OP
OH
N
H
OP
OH
OH
N
H
CO2-
NH3+
H -CO2 
-H2O 
triptofano 
corismato antranilato 
Via do Chiquimato: 
Triptofano: alcaloides Indólicos 
N
OO
H
H
H
H
NH
N
H
N
H
OH
H
H
MeO2C
ioimbina estricnina 
Via do Chiquimato: 
Biossíntese alcaloides: principais precursores 
CO2H NH2
H2N
CO2H
NH2H2N
CO2H
NH2
CO2H
NH2
HO
N
H
NH2
CO2H
N
CO2H
NH2
CO2H
L-ornitina L-lisina
L-fenilalanina L-tirosina
L-triptofano ácido nicotínicoácido antranílico
- pirrolidínicos
- pirrolizidínicos
- tropânicos
- piperidínicos
- quinolizidínicos
- indolizidínicos
- geralmente dá origem 
a anéis aromáticos em 
alcalóides complexos
- isoquinolínicos
- benzilisoquinolínicos
- indólicos
- quinolínicos
- β-carbolínicos
- terpeno-indólicos
- quinazolidínicos
- quinolínicos
- piridínicos
HN
N
NH2
CO2H
L-histidina
- imidazólicos
•  De modo geral, são formados a 
partir de aminoácidos 
•  A origem biossintética 
freqüentemente resulta da 
combinação de derivados de rotas 
metabólicas distintas 
Biossíntese dos alcaloides a partir de aminoácidos aromáticos: 
fenilalanina / tirosina 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
FenilpropanoidesO
HO
SCoA
Hydroxycinnamoyl-CoA
O
HO
N
R
H
O
HO
O R
OHO
HO
O
CO2-
HO
OH
OH
OH
OH
OH
CO2-
HO
OH
CO2-
HO
O
HO
OH
OH
HO
OH
OH
O
O
OH
OH
HO
HO
HO
O O
O
HO
OH
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Lignanas e 
Ligninas 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
C6C3: Acoplamento Oxidativo de Fenóis 
(fenilpropanos) 
OH
OH
OMe
O 
OH
OMe
O
OH
OMe
O
OH
OMe
O
OH
OMe
.
.
.
1
2
3
4
5
6
7 8
9
Acoplamento Oxidativo: Lignanas 
(polímeros de fenilpropanos) 
O
O
O
O
HH
O
O
sesamina 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Cinnamomum zeylanicum (Lauraceae) 
CHO
cinamaldeído
Pimpinella anisum (Umbelliferae) 
OMe
anetol
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Syzigium aromaticum (Myrtaceae) 
OH
MeO
eugenol
Sassafras albidum (Lauraceae) 
O
O
safrol
Via do ácido 
chiquímico: 
biossíntese de 
derivados cumáricos 
1)  Oxidação (ác. o-cumárico) 
2)  Condensação da hidroxila fenólica com glicose 
3)  Isomerização cis e ciclização 
prenilação 
prenilação 
prenilação 
Via do chiquimato: Biossíntese taninos hidrolisáveis 
O
OH
HO
PO
eritrose-4-fosfato
H
CO2H
O
P
H
fosfoenolpiruvato (PEP)
Reação do tipo
aldol
OH
OH
HO
PO
H
O
CO2H
DAHP
(desoxiarabino-heptulosonil-fosfato)
OH
OH
HO
O
CO2H
H
-HOP
CO2H
OH
OH
HO
CO2H
OH
OH
O
HO2C
OH
OH
O
OH
CO2H
OH
OH
HO
-H2ONADPH
-2H
ácido gálico
ácido chiquímico ácido 3-desidrochiquímico ácido 3-desidroquínico
Re
aç
ão
 d
o 
tip
o
al
do
l
NAD
GLICÓLISE
CICLO DAS PENTOSES
+ glicose
taninos hidrolisáveis
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Taninos Hidrolisáveis 
O
O
O
O
O
OH
OH
OH
O
OH
HO OH
O
HO
OH
HO
O
O
OH
OHHO
O
OH
OH
OH
O
galitanino
(β-1,2,3,4,6-pentagaloil-D-glicose)
Biossíntese Mista: Flavonoides 
•  acetil-CoA + ácido cinâmico (C6C3) 
OH
OH
OH
CO2H
CO2H OH
OOH
OH
ác. chiquímico ác. cinâmico
3x acetil-CoA
chalcona
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Biossíntese dos flavonoides 
anel B e a ponte de 3 C 
anel A 
A 
B 
A C 
B 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Flavonoides: Tipos Estruturais 
•  Substituintes mais comuns: ─OH, ─OAc, ─OMe em 
C3’, C4’ e C5’; ─OMe ou ─OAc em C5 e C7 
O
OOH
OH O
OOH
OH O
OOH
OH
OH
OH
OOH
OH
O
OOH
OH
O
OOH
OH
OH
flavona flavonol flavanona 
diidroflavonol isoflavona chalcona 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Via mista: Biossíntese taninos condensados 
OOH
HO O
OH
OOH
HO O
OH
OH
OHOH
HO O
OH
OH
OH
HO O
OH
OH
O2
2-oxoglutarato
NADPH
NADPH
narigenina
(flavanona)
diidrocaempferol
(diidroflavonol)
leucopelargolidina
(flavan-3,4-diol; leucoantocianina)
afzalequina
(catequina)
TANINOS CONDENSADOS
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Via mista: Biossíntese taninos condensados 
Via mista: 
Biossíntese de 
antraquinonas 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
•  Via do acetato 
Biossíntese dos ácidos graxos Via do acetato: condensação 
Carboxilação mediada por biotina 
Biotina (cofator enzimático) 
(C16) 
SCoA
O
SCoA
O
+ 
Ácido β-policeto 
R COOH
O O O
OHOH
OH
O
R
O
O
COOHR
anel benzênico anel pirônico 
Via do acetato (condensação): Biossíntese de acetogeninas 
Via do Mevalonato 
•  derivados do isopreno (2-metilbutadieno) 
•  caminho, rota ou via do mevalonato (C6) 
•  união de unidades C5 derivadas do mevalonato: 
 - pirofosfato de isopentenila (IPP) + pirofosfato de dimetilalila 
(DMAP) 
-O OH
O
OH
OPP OPP
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
C10 
C15 
C20 
C25 
C30 
C40 
OPP
HR Hs
PPO
Biossíntese de Monoterpenos 
DMAP 
geranil-PP 
(C10) 
IPP 
OPP
monoterpenos 
(C10) 
-OPP 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Biossíntese de Sesquiterpenos 
OPP
geranil-PP 
(C10) 
OPP
sesquiterpenos 
(C15) 
+ IPP 
-OPP 
farnesil-PP 
(C15) 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Biossíntese de Diterpenos 
OPP
OPP
farnesil-PP 
(C15) 
+ IPP 
-OPP 
diterpenos 
(C20) 
geranil,geranil-PP 
(C20) 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Biossíntese de Triterpenos e Esteroides 
OPP
+ FPP 
-OPP 
triterpenos (C30) 
esteroides 
(C27, C28, C29) 
farnesil-PP 
(C15) 
esqualeno 
(C30) 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Ácido mevalônico 
Pirofosfato de isopentenila 
Visão geral da biossíntese de terpenoides e esteroides 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
Biossíntese de Saponinas 
prior to the proposed branchpoint of the two pathways. Increased
phytosterol levels in oat (Avena strigosa) sad1 (saponin-deficient)
mutants (Qin et al., 2010) and increase of saponin aglycones and
concomitant decrease of phytosterols in cell suspension cultures
of bramble (Rubus fruticosus) and liquorice (Glycyrrhiza glabra)
treated with cycloartenol synthase specific inhibitors (Ayabe et al.,
1990; Taton et al., 1986, 1992) also support that saponins are
derived from phytosterol biosynthesis.
The part of the triterpenoid saponin pathways shared with syn-
thesis of plant sterols is outlined in Fig. 6. All terpenoids derive
from condensation of five-carbon building blocks designated IPP
(3-isopentenyl pyrophosphate, C5) and DMAPP (dimethylallyl
pyrophosphate, C5). In plants IPP and DMAPP either derive from
condensation of acetyl-CoA in the cytosolic mevalonate pathway
or from pyruvate and phosphoglyceraldehyde in the plastidial
MEP (also: DXP) pathway. Terpenoid biosynthesis in plants is
extensively compartmentalized and triterpenes such as steroids
and saponins are mainly synthesized in the cytosol utilizing IPP
from the mevalonate pathway (Chappell, 2002; Kirby and Keasling,
2009; Rohmer, 1999; Trojanowska et al., 2000). In accordance with
this conception, both phytosterol and ursolic/oleanolic acid bio-
synthesis have been found strongly reduced in Uncaria tomentosa
(cat’s claw) cell suspension cultures in response to treatment with
an inhibitor of HMG-CoA reductase, a central enzyme of the mev-
alonate pathway (Flores-Sánchez et al., 2002). IPP and DMAPP un-
dergo condensation to GPP (geranyl pyrophosphate, C10), and
addition of a second IPP unit leads to FPP (farnesyl pyrophosphate,
C15), the common precursor of the vast array of sesquiterpenes
produced by plants. Linkage of two FPP units leads to formation
of squalene (C30), which subsequently is epoxygenated to 2,3-
oxidosqualene (C30). 2,3-Oxidosqualene is considered the last
common precursor of triterpenoid saponins, of phytosterols and
steroidal saponins (e.g. Kalinowska et al., 2005; Phillips et al.,
2006; Vincken et al., 2007). The steps at which steroidal saponin
and phytosterol biosynthesis diverge have not been elucidated,
although cholesterol has been suggested as a precursor of steroidal
saponins (Kalinowska et al., 2005; Vincken et al., 2007).
4.2. Cyclization of 2,3-oxidosqualene – emergence of sapogenin
heterogeneity
The first committed step in the biosynthesis of triterpenoid sap-
onins and phytosterols is the cyclization of 2,3-oxidosqualene.
During this process internal bonds are introduced into the
oxidosqualene backbone, resulting in formation of predominantly
polycyclic molecules containing varying numbers of 5- and 6-
membered rings. The high number of possibilities for establishingdifferent internal linkages during cyclization gives rise to a vast ar-
ray of diverse structures and more than 100 different triterpene
skeletons (Xu et al., 2004) have been found in nature. However,
from this diversity only a limited number of possible cyclization
products appear to be utilized in saponin biosynthesis (Vincken
et al., 2007; Fig. 7).
Enzymes catalyzing these cyclizations are designated oxido-
squalene cyclases (OSCs, EC 5.4.99.x). Current knowledge of the
catalytic mechanisms behind OSC activity has recently been re-
viewed by Abe (2007). Accordingly, oxidosqualene cyclase cataly-
sis largely proceeds according to the biogenetic isoprene rule as
originally formulated by Ruzicka (1953). Thus, OSCs fulfill three
major prerequisites for catalyzing the cyclization process: (1) a cat-
alytic acid that initiates the cyclization process by protonating 2,3-
oxidosqualene, (2) a specialized catalytic cavity that by primarily
spatial constraints of the active site guides the cyclizing oxidosqua-
lene backbone through defined intermediate stages that eventually
lead to formation of specific cyclization end products, and (3)
shielding of reactive intermediates during the cyclization in order
S
CoA
O
S
CoA
O
S
CoA
O
O PP O PP
O PP
O PP
O
O PP
+
O PP
+
O PP
+
mevalonate
pathway
phytosterols,
steroidal saponins,
steroidal glycoalkaloids
triterpenoid
saponins
IPP DMPP
GPP
FPP
squalene
squalene
2,3-oxidosqualene
IPP
IPP
FPP
acetyl-CoA
Fig. 6. Early steps in biosynthesis of phytosterols and triterpenoid saponins leading to the common precursor 2,3-oxidosqualene. IPP – Isopentenyl pyrophosphate, DMPP –
dimethylallyl pyrophosphate, GPP – geranyl pyrophosphate, FPP – farnesyl pyrophosphate.
J.M. Augustin et al. / Phytochemistry 72 (2011) 435–457 441
Biossíntese de 
Saponinas 
O HO
HO HO
HO
HO
HO
HO
HO
HO
2
3
4
5
10
1
6
7
8
9 14
13
12
11
15
16
17
18 22
21
20
19
24
HO
23
29 30
25 26
27
28
A B
C D
E
2,3-oxidosqualene protosteryl cation
dammarenyl cation tirucallanyl cation
baccharenyl cation
lupanyl cation
germanicyl cation oleanyl cation
taraxasterenyl cation ursanyl cation
phytosterols,
steroidal saponins,
steroidal glycoalkaloids
tirucallanes
dammaranes
lupanes
oleananes
ursanes
taraxasteranes
chair-
boat-
chair
chair-
chair-
chair
Fig. 7. Oxidosqualene cyclase (OSC) catalyzed cyclization cascades of 2,3-oxidosqualene into different triterpenoid sapogenin skeletons.
442 J.M. Augustin et al. / Phytochemistry 72 (2011) 435–457
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
•  Heterosídeos 
 
 Substâncias resultantes da ligação covalente de uma ou mais 
unidades de açúcar e outra estrutura diferente chamada de 
aglicona. 
 
UTP + açúcar-1-fosfato ⇒ UDP-açúcar + Pi 
UDP-açúcar + aglicona ⇒ Heterosídeo + UDP 
 
N-heterosídeo 
O-heterosídeo 
C-heterosídeo 
Fatores de Influência na produção de metabólitos secundários 
METABOLISMO VEGETAL SECUNDÁRIO 
DOS SANTOS, R.I. METABOLISMO BÁSICO E ORIGEM DOS METABÓLITOS 
SECUNDÁRIOS. In: SIMÕES, C. M. O. [et al]. Farmacognosia: da planta ao 
medicamento. 5ª ed. Porto Alegre/Florianópolis: Ed. UFRGS/Ed. UFSC, 2004, pp. 
404-434. 
 
 
Verificação da pureza da amostra. BIBLIOGRAFIA 
Obrigado!!!