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Semiologia Alterada – Tórax e Pulmão 
Fernanda Valentini Boscardin 
EXAME FÍSICO 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Percussão 
4. Ausculta 
5. Descrição 
 
 
 
Sistema Respiratório 
• Trato Respiratório Superior 
o Fossas nasais 
o Nasofaringe 
o Bucofaringe 
o Laringe 
• Trato Respiratório Inferior 
o Traqueia 
o Árvore brônquica 
o Alvéolos 
 
 
➢ Pulmões são divididos em lobos e segmentos 
broncopulmonares 
 
 
 
 
Para guiar o exame, investigar: 
→ Localização 
→ Características 
→ Irradiação 
→ Intensidade 
→ Surgimento 
→ Tempo de evolução 
→ Desencadeantes 
→ Fatores de alívio 
→ Sinais e sintomas 
associados 
Principais sintomas: 
✓ Tosse 
✓ Dor 
✓ Dispneia 
✓ Expectoração 
✓ Hemoptise 
✓ Sibilância 
✓ Rouquidão 
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➢ Pleura é uma estrutura única e 
contínua formada por folhetos 
parietal e visceral 
 
3 
 
 
 
 
 
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1. INSPEÇÃO 
Estática 
• Formato do tórax (Presença de abaulamentos e/ou depressões) 
o Chato: diâmetro anteroposterior reduzido, escápulas sobressalentes, 
mais comum em longilíneos 
o Tonel/Barril: diâmetro anteroposterior aumentado, quase igual ao 
diâmetro transversal 
o Infundibuliforme/Pectus Excavatum/de Sapateiro: depressão no terço 
inferior do esterno, muito ou pouco acentuada. 
o Cariniforme/Pectus Carinatum/Peito de Pombo: elevação ao nível do 
esterno 
o Sino/Piriforme: região inferior dilatada, visceromegalias 
o Cifótico: encurvamento posterior da coluna torácica 
o Escoliótico: assimertria pelo desvio lateral do segmento torácico da 
coluna vertebral 
o Cifoescoliótico: desvio posterior e latero-lateral do segmento torácico da 
coluna vertebral 
o Instável Traumático: fratura de costelas, observa-se movimentos 
respiratórios paradoxais: na inspiração o tórax diminui,na expiração ele 
aumenta de volume 
o Abaulamentos + Depressões: indicativos de lesões nesse local 
▪ Derrame pleural = abaulamento do hemitórax corresp. 
▪ Aneurisma da aorta = abaulamento anterossuperior 
▪ Hipertrofia do VD = abaulamento do precórdio 
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Pectus Excavatum 
 
A. Normal 
B. Tonel (enfisema) 
C. Infundibiliforme 
D. Cariniforme 
E. Escoliose 
F. Cifose 
G. Gibosidade 
 
• Lesões e alterações da pele 
• Cicatrizes 
• Circulação colateral 
• Mamas e pelos 
• Turgência jugular 
• Cianose 
• Hipocratismo/baqueteamento digital 
 
 
 
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Dinâmica 
• Tipo Respiratório 
o Torácico: movimentação do gradil costal superior, mais frequente em 
mulheres 
o Tóraco-abdominal: movimenta tórax e abdome, com utilização do 
diafragma, mais frequente em homens 
o Abdominal: movimentação majoritariamente do abdome 
(predominante em decúbito dorsal) 
 
• Ritmo Respiratório 
o Avaliar por 2 minutos: sequência, forma, amplitude 
 
o Dispneica: sucessão de movimentos respiratórios amplos e quase 
sempre desconfortáveis ao paciente (dispneia = falta de ar) 
 
o Platipneia: dificuldade de respiração na posição ereta, alivia em decúbito 
dorsal 
 
o Ortopneia: dificuldade de respiração em decúbito dorsal (investigar o 
sono – número de travesseiros que utiliza pra dormir – dispneia 
paroxística noturna) 
 
o Trepopneia: respiração é facilitada em decúbito lateral 
 
 
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o Respiração de Cheyne-Stokes: incursões respiratórias progressivamente 
mais profundas até uma amplitude máxima, diminuindo 
progressivamente sua amplitude até uma apneia. 
 
 
o Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas inspirações interrompidas por 
curtos períodos de apneia 
 
o Respiração de Biot/Atáxica: respiração de amplitude variável intercalada, 
de forma não periódica, por períodos de apneia 
 
 
 
 
 
o Respiração Suspirosa: surge inspiração demorada seguida de expiração 
demorada, interrompendo o ritmo respiratório normal 
 
 
 
 
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• Frequência Respiratória 
o Eupneia 
o Taquipneia 
o Bradipneia 
o Apneia 
 
• Amplitude dos Movimentos 
o Profunda 
o Superficial 
 
• Expansabilidade e Simetria 
• Uso de Musculatura Acessória 
o Pescoço e ombros 
o Tiragem intercostal (ligeiras depressões que aparecem na região axilar e 
infra-axilar durante a inspiração – devido a existência de pressão 
subatmosférica na região) 
2. PALPAÇÃO 
Estrutura da Parede Torácica 
• Pele 
• Tecido celular subcutâneo 
• Músculos 
• Cartilagens 
• Ossos 
• Atrofias e contraturas musculares da parede 
• Edema 
• Gânglios 
• Pulsações torácicas 
IDADE FREQUÊNCIA 
Recém nascidos 40 a 45 rpm 
Lactentes 25 a 35 rpm 
Pré-escolares 20 a 35 rpm 
Escolares 18 a 35 rpm 
Adultos 16 a 20 rpm 
A utilização desses músculos durante a 
respiração é um dos sinais mais precoces de 
obstrução das vias respiratórias. Para isso, 
deve-se observar os músculos trapézios e 
esternocleidomastoideos no pescoço. Ao se 
contraírem, elevam a clavícula e a parede 
torácica anterior, o que é evidenciado por 
retração das fossas supraclaviculares e 
músculos intercostais. 
 
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Expansibilidade/Simetria 
• Ápice: Posicionar-se atrás do paciente, pousando 
ambas as mãos sobre o ápice pulmonar, de modo que 
os polegares se toquem, formando um ângulo reto com 
as vértebras. 
 
• Base: posiciona-se as mãos na altura 
das apófises espinhossas da 9ª e 10ª 
costelas, englobando o máximo 
possível da base, com os polegares 
próximos. Avaliar laterais. 
 
Elasticidade 
• Manobra de Laségue: uma mão na parede posterior do tóraz e a outra na 
parede anterior, pede-se ao paciente que respire profundamente 
Frêmito Toracovocal 
• Corresponde às vibrações das cordas vocais (som) transmitidas à parede 
torácica pela árvore traqueobrônquica. A transmissão do som é melhor nos 
meios sólidos e é dependente da permebealidade das vias aéreas. 
• Repousar a mão sobre as regiões do tórax em que não haja contato direto com 
o esqueleto ósseo e REPETIR 33. 
• Percorrer faces anterior, posterior e laterais 
• Diminuição: derrame pleural (acumulação excessiva de fluído entre a cavidade 
pleural), pneumotórax (ar entre a cavidade pleural). Geram atelectasia (pulmão 
colapsado/ expansão é limitada). 
• Aumento: consolidação pulmonar (substituição do ar alveolar por líquido – 
transudato, exsudato, tec. conjuntivo) 
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3. PERCUSSÃO 
Roteiro – paciente sentado – entre os espaços intercostais 
• Anterior (cima-baixo) 
• Lateral 
• Posterior (cima-baixo) 
 
Som claro pulmonar ou claro atimpânico 
• Submacicez cardíaca 
• Submacicez hepática: 4º EILHCD é submaciço, a partir do 5º ou 6º EILHCD vira 
maciço 
• Submacicez esplênica: 9º ou 10º EIE (face lateral) 
• Timpânico: espaço semilunar de Traube 
Alterações 
• Hipersonoridade: percussão mais clara e mais intensa. Hiperinsuflação 
pulmonar, Enfisema, Ressonância Skódica 
• Submacicez ou macicez: diminuição ou desaparecimento da sonoridade 
pulmonar. Atelectasia, Consolidação Pulmonar, Derrame Pleural, 
Espessamento Pleural → pneumonias, tuberculose, infarto pulmonar, tumores 
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• Timpânico: aumento do ar aprisionado no espaço pleural (Pneumotórax) ou na 
grande cavidade intrapulmonar (Caverna Tuberculosa). 
- Hiperareação 
- Expansibilidade diminuída 
- FTV diminuído 
- Macicez ou submacicez 
- Murmúrio vesicular 
diminuído 
 
ENFISEMA PULMONAR 
 
DERRAME PLEURAL 
 
 
PNEUMOTÓRAX 
 
 
DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA 
- Taquipneia, batimento da asa do nariz 
- Uso de musculatura acessória + 
tiragem intercostal + retração da fúrcula 
(supra-esternal) 
- Cianose central 
 
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- Retração dos espaços 
intercostais, tiragem 
- FTV diminuído ou abolido 
- Macicez ou submacicez 
- Murmúrio vesicular diminuído, 
respiração broncovesicular 
- Neoplasia brônquica, corpo 
estranho intrabrônquico 
 
ATELECTASIA 
 
- Expansabilidade diminuída 
- FTV aumentados 
- Macicez ou submacicez 
- Estertores finos, broncofonia, 
pectorilóquia 
- Causas: pneumonia, infarto 
pulmonar, tuberculose 
 
CONSOLIDAÇÃO PULMONAR 
4. AUSCULTA 
Qualidade do som 
Intensidadesonora 
Simetria 
 
• Respiração forçada – “puxe o ar bem forte pelo nariz e solte pela boca” – cuidar 
para paciente não sentir tontura. 
 
• O múrmurio vesicular é produxido pela turbulência do ar circulanye ao chocar-
se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de 
tamanhos diferentes. A alteração mais frequente do MV é a diminuição da 
intensidade, que pode ocorrer em presença da ventilação pulmonar diminuída 
e de barreiras à transmissão do som 
 
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• Prolongamento da fase expiratória. 
 
 
 
 
 
 
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Presença de ruídos adventícios (sons anormais) 
• Contínuos: originam-se nas vibrações das paredes brônquicas/ bronquiolares e 
do conteúdo gasoso quando há estreitamento desses ductos, seja por 
broncoespasmo, estenose, edema de parede ou secreção aderida nela. 
o Roncos 
▪ Graves, baixa frequência 
▪ Inspiração, mas predomina na expiração 
▪ Muda com tosse, mobiliza a secreção 
 
o Sibilos 
▪ Agudos, alta frequência 
▪ Inspiração, mas predomina na expiração 
▪ Chiado/assovio/miado 
▪ Asma brônquica, DPOC, broncoespasmo 
 
• Descontínuos: 
o Estertores Finos: originam-se na abertura, súbica e sucessiva, das vias 
respiratórias, anteriormente fechadas em razão da pressão exercida pela 
presença de líquido, exsudato no parênquima ou por alteração no tecido 
de suporte da parede brônquica ou da complacência pulmonar 
diminuída, que facilita o fechamento das pequenas vias aéreas. 
▪ Final da inspiração 
▪ Não se alteram com a tosse 
▪ Modificam-se ou são abolidos dependendo da posição do 
paciente 
▪ Predominante nas bases pulmonares 
▪ Fibrose intersticial, edema, consolidação pulmonar 
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o Estertores Grossos: originam-se na abertura e fechamento das vias 
respiratórias que contém secreção viscosa e espessa, bem como pelo 
afrouxamento da estrutura de suporte da parede brônquica. 
▪ Início da inspiração e na expiração toda 
▪ Alteram-se com a tosse 
▪ Não se modificam com a posição do paciente 
▪ Todas as áreas do tórax 
▪ Bronquites, bronquiectasias 
 
• Estridor: ruído semelhante ao sibilo, predominantemente na inspiração, 
produzido pela obstrução da laringe ou da traqueia (vias aéreas altas); edema 
de glote. 
 
• Atrito pleural: fricção entre os dois folhetos pleurais, durante todo o 
movimento respiratório. Pode se intensificar com o aumento da pressão do 
estetoscópio sobre a parede torácica. Comparado ao tanger de couro atritado. 
Pleurite (dor associada) 
 
5. DESCRIÇÃO NORMAL DOS ACHADOS 
Tórax atípico, eupneico, sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura 
acessória). 
Expansibilidade preservada bilateralmente. Frêmitos toracovocais uniformemente 
palpáveis bilateralmente. 
Som claro pulmonar/atimpânico à percussão. 
Murmúrios vesiculares uniformemente distribuídos e audíveis, sem ruídos 
adventícios. F.R. = ______ (entre 16 e 20 rpm). 
 
TOSSE 
Classificação 
• Involuntária x Voluntária 
• Tempo 
o Aguda = até 3 semanas 
o Subaguda = entre 3 e 8 semanas 
o Crônica = mais de 8 semanas 
• Secreção (seca x produtiva) 
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Causas 
• Rinossinusite 
• DRGE – refluxo gastroesofágico 
• Asma (24-29%) 
• Pneumonia 
o Não existem receptores de tosse nos alvéolos/parênquima 
• DPOC 
• Bronquioectasias 
• Medicamentos 
• Fibrose pulmonar idiopática 
o Faveolamento 
o Bronquiectasia de tração 
o Predominância periférica e subpleural das alterações em zonas 
inferiores e posteriores 
• Tuberculose 
o Tratamento: DOTS, RHZE 
 
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DISPNEIA 
 “Respiração desconfortável ou desagradável”, opressão torácica, mal-estar. 
 Sensação de morte iminente. 
 
 
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Conceito: doença pulmonar de longo prazo e progressiva que envolve inflamação e 
espessamento das vias aéreas, ao longo do tempo as vias aéreas se tornam cada vez 
mais obstruídas. Inspiração e expiração se tornam mais restritas, menos oxigênio entra 
na corrente sanguínea → menos CO2 é exalado, ficando no corpo como uma toxina. 
• Bronquite crônica: causa inflamação das vias aéreas, tosse persistente e muco. 
• Enfisema: causado por dano ao tecido pulmonar, resultando em dispneia. 
Sintomas: dispneia, tosse sibilante crônica (excesso de muco). 
Fatores de Risco: tabagismo (80% a 90% dos casos) tanto ativo quanto passivo; 
frequentes infecções respiratórias na infância, exposição à poluição do ar e exposição 
ocupacional a poeira e produtos químicos. 
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Epidemiologia: 65 milhões de pessoas, mundialmente. DPOC é a terceira principal 
causa de morte, tanto globalmente, quanto nos EUA. 35 anos de idade ou mais 
Diagnóstico e Tratamento: Diagnóstico realizado por espirometria. Não há cura, mas 
existem tratamentos para evitar a progressão e aliviar os sintomas, como 
medicamentos (broncodilatadores), terapia de oxigênio e ventilação não-invasiva. 
OBS: principal medida é parar de fumar! 
 
DERRAME PLEURAL 
Conceito: acumulação excessiva de fluido entre as pleuras visceral e parietal, uma 
quantidade excessiva desse fluido pode descompensar a ventilação por limitar a 
expansão dos pulmões (atelectasia). 
• Fluido transudato ou aquoso, quando não há lesão no espaço pleural, nem sinal 
de células inflamatórias, é mais líquido e transparente. 
• Fluido exsudato ou rico em proteínas, causado pelo aumento da 
permeabilidade dos vasos e com presença de células em decomposição. É mais 
viscoso e opaco. 
• Sangue (hemotórax): geralmente causado por lesão na região do tórax. 
• Linfa (quilotórax): geralmete está relacionada com uma lesão ou obstrução de 
um vaso linfático do pulmão. 
• Pus (empiema): normalmente devido a uma infecção. 
• Urina (urinotórax): pouco frequente, pode acontecer se o paciente estiver com 
drenos para urina nos rins e houver obstrução desses dispositivos. 
Sintomas: dispneia, cansaço, dor ao respirar (principalmente em inspirações 
profundas – dor pleurítica). Febre pode estar presente. 
Causas: falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos 
sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. 
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Câncer, pneumonia, pancreatite, tuberculose, artrite reumatoide, sangramentos, 
lupus, embolia pulmonar. 
Diagnóstico: exame físico, radiografia de tóraz, resultados 
dos exames de sangue do líquido pleural, se necessário é 
realizada biópsia através da toracocentese. 
Tratamento: maioria é pequeno e se resolve em pouco 
tempo com a absorção do líquido pelo organismo, mas 
ainda é necessário tratar a causa. Quando o derrame causa 
sintomas, o tratamento é feito por toracocentese. 
 
EMBOLIA PULMONAR ou TEP – Tromboembolismo Pulmonar 
Conceito: Quadro grave que ocorre quando um trombo (coágulo) lovalizado em uma 
das veias das pernas ou pelve se solta e se aloja em uma das artérias do pulmão, 
obstruindo o fluxo sanguíneo. Dependendo do tamanho do trombo, a embolina 
pulmona pode provocar um quadro de morte súbita. 
• Trombo: espécie de coágulo de sangue que está aderido à parede de um vaso 
sanguíneo, obstruindo ou diminuindo a passagem de sangue. Costumam surgir 
onde já há depósito de colesterol. Trombose. 
• Êmbolo: trombo que se solta da 
parede do vaso e viaja pela corrente 
sanguínea, até chegar em um vaso de 
calibre menor do que ele, obstruindo 
a circulação de sangue. Embolia xxx 
(local do vaso obstruído – cerebral, 
pulmonar...) 
• Isquemia: falta de suprimento de 
sangue para algum tecido orgânico. Pode ser causada por trombo ou êmbolo. 
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• Infarto: morte das células por isquemia prolongada (do miocárdio, cerebral – 
AVC, pulmonar..) 
Sintomas: a TVP se manifesta como um quadro súbito de dor, inchaço e vermelhidão 
de uma das panturrilhas ou das coxas. 
Causas: principal causa são os êmbolos que se originam de tromboses nas veias dos 
membros inferiores (TVP – trombose venosa profunda). 
Fatores de Risco: obesidade, tabagismo, varizes, idade avançada, câncer, insuficiência 
cardíaca, síndromenefrótica, gravidez, pílula anticoncepcional, reposição hormonal, 
trombofilias, imobilização prolongada (pessoas acamadas ou longas viagens de avião), 
cirurgias (principalmente de quadril ou MI), uso de tamoxifeno ou raloxifeno. 
Diagnóstico: feito atrazes de exames como angiotomografia computadorizada, 
cintilografia pulmonar ou angiografia pulmonar. 
Tratamento: manter o paciente estável, controlando a pressão arterial e fornecendo 
oxigênio nos casos de hipoxemia. Anticoagulantes e trombolíticos. Remoção cirúrgica. 
 
INSUFICIÊNCIA VENTILATÓRIA 
Conceito: IRpA – Insuficiência Respiratória Aguda, é a incapacidade de manter um 
estado eficiente de trocas gasosas entre o organismo e a atmosfera. 
Causas: pode resultar de disfunções pulmonares, da parede torácica, dos músculos 
respiratórios, problemas cardíacos ou disfunções mitocondriais. 
Ofertar O2: óculos/cateter nasal, máscara de Venturi, máscara de Hudson, VNI 
(ventilação não-invasiva), VM (ventilação mecânica).