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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO RIO CLARO FITOTERAPIA - MELALEUCA Professora Olivia Pizetta Zordão Amanda Fernanda de Carvalho 8049342 Gabriela Andrade Alves 8052242 Kendra Carolina Sulato 8030652 Rio Claro 2020 1. INTRODUÇÃO Há mais de 4000 anos os chineses, indianos, mesopotâmios e outros, já faziam uso das plantas para combater algumas doenças. Desde então, as plantas medicinais vêm sendo reconhecidas como uma valiosa fonte de agentes medicinais, especialmente os óleos essenciais (CARSON; HAMMER; RILEY, 2006). Desde a Idade Média, os óleos essenciais são usados como agentes bactericidas, fungicida entre outras aplicações medicinais e cosméticas, e atualmente as indústrias farmacêuticas, sanitária, agrícolas e alimentares estão trazendo apostos mais naturais também (BAKKALI et al, 2008). A procura por substâncias antibacterianas derivadas de plantas apresentou um grande impulso nos últimos anos devido ao aumento da resistência de humanos e animais com antibióticos, por exemplo. Portanto, os produtos naturais compreendem fontes valiosas para o desenvolvimento de novos compostos, onde os extratos e óleos essenciais de plantas medicinais se mostraram eficientes em estudos que analisavam o controle de uma variedade de microrganismos, entre eles os fungos filamentosos, leveduras e bactérias. (CLARDY; WALSH, 2004). Os óleos essenciais são compostos naturais voláteis, lipofílicos e odoríferos, presentes nas plantas medicinais aromáticas que possuem propriedades biológicas e funcionais, além de serem responsáveis pelos odores que as plantas emanam (SIMÕES; SPITZER, 2004). Segundo Bakkali et al. (2008), os óleos essenciais são uma fonte com funções biológicas importante na natureza, uma vez que agem contra microrganismos e alguns atuam como inibindo os raios solares. Atualmente, os óleos essenciais são de grande interesse em estudos com essa finalidade, visto que, antimicrobianos naturais são uma abordagem interessante para limitar o desenvolvimento de microrganismos, pois alguns são fontes potenciais de contaminação e podem levar doenças mais graves (MILLEZI et al., 2012). Os métodos de obtenção de óleos essenciais mudam de acordo com a matriz da qual será extraído o óleo. Os métodos mais comuns são a destilação por arraste de vapor, extração com solventes orgânicos, CO2 supercrítico, enfloração e prensagem (SIMÕES; SPTIZER, 2004). A Melaleuca alternifolia é uma planta pertencente à família Myrtaceae, sendo mais conhecida por seu outro nome “tea tree”, que traduzido seria árvore do chá. Foi denominada dessa forma porque suas folhas eram muito usadas para fazer chás (SAILER et al., 1998). É mais facilmente encontrada na Austrália. Podendo chegar até sete metros de altura, a árvore de melaleuca possui folhas compridas e pontiagudas, com casca fina e que exalam um aroma forte quando são partidas. Seu crescimento acontece de forma rápida, e pode ser cortada após quinze meses do cultivo e recortadas a cada ano (SIMÕES, et. al., 2002). Este óleo é portador de diversas propriedades benéficas principalmente pelo seu grande poder bactericida, fungicida, cicatrizante, antisséptico, anti-inflamatório e parasiticida (MALUF, 2009). Este estudo tem como objetivo avaliar, por meio de uma revisão bibliográfica, os efeitos, benefícios e aplicações do óleo essencial de Melaleuca para confirmarmos que este fitoterápico pode ser usado como alternativa coadjuvante em cosméticos e produtos antissépticos nas etapas de procedimentos estéticos. 2. METODOLOGIA O estudo realizou uma revisão bibliográfica por meios de pesquisas sobre fitoterapia e melaleuca entre os anos de 1990 e 2020. Esta pesquisa ocorreu entre os meses de agosto a outubro de 2020 e foi baseada em artigos encontrados em plataformas como Scientific Eletronic Library Online (ScieLO), Google Acadêmico, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e livros encontrados na Minha Biblioteca. 3. REVISÃO DE LITERATURA A palavra fitoterapia tem como origem duas palavras gregas, “phyton”, que é planta, e “therapia”, tratamento. É uma forma terapêutica com o uso de plantas medicinais em suas diferentes formas, sem a utilização de outras substâncias, ainda que de origem vegetal (BRASIL, 2006). O uso de plantas medicinais como uma alternativa natural é de extrema relevância, uma vez que, por serem naturais, existe um menor risco de provocar efeitos colaterais, além de ser uma terapia mais acessível a toda a população. Há mais de 4000 anos os chineses, indianos, mesopotâmios e outros, já faziam uso das plantas para combater algumas doenças. Desde então, as plantas medicinais vêm sendo reconhecidas como uma valiosa fonte de agentes medicinais, especialmente os óleos essenciais (CARSON; HAMMER; RILEY, 2006). As plantas medicinais já eram utilizadas há mais de mil anos de diferentes formas (infuso, decocto, tintura, alcoolatura, pó, dentre outros), dependendo da estrutura da planta desejada. Várias partes de uma planta podem ser usadas, tanto as folhas e o caule como as flores, raízes e frutos, desde que possuam efeitos farmacológicos, medicinais, alimentícios ou cosméticos (FONTENELE et al., 2013). Na década de 1770, a expedição do capitão James Cook ancorou na baía de Botany, na Austrália, e ele observou os nativos utilizando as folhas para fins medicinais (OLIVEIRA et al.,2011). Essas folhas eram trituradas em água durante um certo período e depois usadas para tratar resfriados, dores de garganta, picadas de insetos, feridas e infecções fúngicas da pele (SALLER et al., 1998). Em algumas civilizações as plantas são pesquisadas com a finalidade alimentícia, medicamentosa ou cosmética. O conhecimento da fitoterapia vem persistindo por muitas décadas sendo um aliado no tratamento de diversas doenças, sendo parte dos extratos e compostos fitoterápicos que contribuem na ação benéfica das plantas contra as enfermidades (TESKE, 2001). A indicação do uso de fitoterápicos não tem como alvo substituir medicamentos registrados e comercializados, ao contrário, vem para aumentar as opções terapêuticas dos profissionais da saúde, oferecendo medicamentos equivalentes, também registrados, porém mais baratos, com espectro de ação mais adequado e podendo ser a única escolha para o tratamento ou para complementar as medicações já prescritas. Além disso, o aumento do uso das plantas como medicamentos valoriza as tradições e crenças populares e ainda fornece matérias-primas para as indústrias farmacêuticas de cada região ou país (VOLPATO, 2005). Segundo D’ippolito et. al (2005) as plantas medicinais respondem entre 20 a 24% do total das prescrições médicas em países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento, a participação de plantas medicinais alcança 80%. Os antibióticos estão entre os medicamentos mais prescritos, sendo responsáveis por 20% a 50% dos gastos com medicamentos. Avalia-se que o uso inapropriado dos antibióticos gire em torno de 50% dos casos e vários estudos apontam os antibióticos como um dos grupos medicamentosos que mais causam efeitos adversos (LOURO et al., 2007). As substâncias isoladas de plantas que possuem atividade antimicrobiana são diferentes daqueles obtidos a partir de bactérias, leveduras e fungos. Ao contrário dos antibióticos e quimioterápicos, não há muitos registros na literatura que trata dos possíveis mecanismos de ação dos ativos originários de plantas. Esses ativos podem atuar ativando enzimas no metabolismo intermediário, alterando a ação de inibidores que influenciam os nutrientes do meio, inferindo nos processos enzimáticos em nível nuclear ou ribossomal, provocando alterações nas membranas ou ainda interferindo no metabolismo secundário (VOLPATO, 2005). Os antissépticos são utilizados na prática da saúde para evitar a propagações de infecções. A assepsia é compreendida como um modo de eliminação ou inibição do desenvolvimento de microrganismos na pele por meio de agentes antissépticos (CENTERS FOR DISEASE CONTROL et al., 2002). Descreve os agentes antimicrobianos como sendo aqueles que diminuem ou inibem o desenvolvimento de micro-organismos, em baixas concentrações. Estes se classificam como bactericidas, matando estes micro-organismos. Já os bacteriostáticos, são responsáveis pela inibição do crescimento das bactérias. No segundo grupo estão inclusos os quimioterápicos (substâncias produzidas quimicamente) e os antibióticos que são sintetizados naturalmente por alguns micro-organismo, prejudicando assim outros micro-organismos (VOLPATO, 2005). Cada agente antimicrobiano se mostra de uma maneira, no geral podem ser como uma lesão na parede celular, na alteração da permeabilidade celular, na alteração das moléculas de proteína e ácidos nucléicos e na inibição da síntese de ácidos nucléicos. Alguns óleos essenciais são antimicrobianos, incluindo algumas espécies que são resistentes a antibióticos. A composição química desses óleos acaba variando de acordo com o clima, com a estação do ano, com as condições geográficas, períodos de colheita e a técnica de destilação utilizada. Os óleos podem apresentar ação contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, e ainda contra leveduras e fungos filamentosos (BERTINI et al., 2005). Estes óleos são compostos naturais complexos, podendo ser voláteis, lipofílicos ou odoríferos. Estão presentes nas plantas aromáticas, possuindo propriedades biológicas e funcionais distintas, além de serem responsáveis pelos diversificados odores que as plantas emanam (SIMÕES; SPITZER, 2004). Segundo Bakkali et al. (2008), os óleos essenciais possuem importantes funções biológicas na natureza, agindo contra microrganismos, insetos, atraindo polinizadores e inibindo a absorção de raios solares na pele. A composição dos óleos essenciais se resulta da síntese de reações bioquímicas, variando entre as famílias, gêneros e espécies de uma planta, além de fatores que influenciam em sua composição como a forma de obtenção, condições climáticas e origem geográfica (BAKKALI et al., 2008; SIENKIEWICZ et al., 2011). O óleo essencial das folhas da alternifolia, também chamada de melaleuca possui uma longa história como anti-séptico de uso tópico. O gênero Melaleuca alternifolia, é pertencente a subfamília Leptospermoideae que engloba aproximadamente 100 espécies nativas da Austrália e Ilhas do Oceano Índico. Já foi considerada uma praga na Austrália, sendo arrancada pelas raízes pelos fazendeiros nativos. O óleo de melaleuca é extraído de suas folhas, que possui ótimas propriedades antimicrobianas. Durante a 2ª Guerra Mundial essa planta foi muito importante por ser utilizada como parte dos primeiros socorros que eram dados aos soldados australianos e ingleses (TESKE; TRENTINI, 2001). . Estudos relacionados a fatores históricos relatam que as tribos aborígines da Oceania usavam o óleo extraído das folhas e o misturavam com lama, formando uma pasta que era utilizada como cicatrizante em cortes e anti-inflamatório nas infecções cutâneas (AZEVEDO, 2002). A melaleuca ganhou uma reputação como um anti-séptico seguro, eficaz e natural. Isso gerou o ressurgimento de sua popularidade e hoje é usada como antimicrobiano principal ou como conservante natural em produtos farmacêuticos e cosméticos de uso externo (COX, et al., 2000). Seu óleo é em grande parte bactericida, mas, pode ser bacteriostático quando usado em baixas concentrações. Seu mecanismo de ação envolve a perda da integridade da membrana e sua função, levando a perda de material intracelular, tornando o micro-organismo a ser incapaz de manter a homeostase, e inibindo sua respiração (CARSON, et al., 2006). A melaleuca é eficaz contra bactérias isoladas a partir da superfície da pele, como os estafilococos: Staphylococcus aureus, S. capitis, S. epidermidis, S. haemolyticus, S. hominis, S. saprophyticus, S. xylosus; e micrococos: Micrococcus luteus, M. varianus. As bactérias Gram-negativas isoladas da pele, tais como: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanii são sensíveis a este óleo quando ele é usado em concentrações mais elevadas (CARSON, HAMMER; RILEY, 2006; SIENKIEWICZ et al., 2011). O óleo de melaleuca é obtido a partir da destilação ou da hidrodestilação por arraste a vapor das folhas da árvore, sendo o método mais eficiente e o de menor custo para a extração. A água obtida contém uma importante concentração de óleos essenciais com ação germicida, antibacteriana e anti-inflamatória (WILLIANS; SIMÕES et al., 2002). Pode ser usado em cápsulas, emulsões, cremes e loções, sendo mais comum a utilização em xampus para o tratamento de caspa. A aplicação tópica concentrada deste óleo essencial, pode causar efeitos adversos incluindo eritema, dermatite alérgica de contacto, dermatite sistémica de contato e hipersensibilidade, pela presença de hidrocarbonetos terpénicos. O óleo pode ser encontrado na forma hidrossolúvel e lipossolúvel. Ser hidrossolúvel é uma característica de produtos que podem ser dissolvidos em água. Assim, o óleo essencial de melaleuca pode ser desenvolvido para formulações límpidas por se tratar de uma microemulsão aquosa sob a forma de gel antiacne, sabonete líquido antibacteriano ou gotas. Já a versão lipossolúvel, por ser altamente solúvel em fórmulas gordurosas, além da indicação para o tratamento da acne, pode ser utilizada como antisséptico e antifúngico na forma de sabonete e loção. A Melaleuca alternifolia e seu óleo essencial possuem ação antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e alguns vírus de forma comprovada, além de poder ser um forte repelente contra mosquitos, pulgas e piolhos (SIMÕES et al., 2002). Em um estudo realizado por Hammer, Carson e Riley (2004), mostrou que o óleo de tea tree e seus componentes aumentaram a permeabilidade das células de levedura e a fluidez da membrana plasmática. Estudos realizados no Royal Prince Hospital, localizado no estado australiano de Nova Gales do Sul, no ano de 1990, através de testes laboratoriais mostraram que o óleo de melaleuca é um eficaz germicida e antibacteriano, sendo um ótimo anti-inflamatório natural para as lesões cutâneas. Pode ser incorporado a cremes, loções, sabonetes e xampus antissépticos, produtos para a higienização da pele, demaquilantes, desodorantes, entre outros (GARCIA et al., 2009). Acrescenta-se também, que este composto é utilizado para o tratamento de uma variedade de situações comprometedoras da pele, incluindo a acne, tínea corporal, picadas de insetos e queimaduras (HAMMER; CARSON; RILEY, 2004). Vale destacar que a concentração inibitória mínima (CIM, ou seja, a menor concentração do agente antimicrobiano capaz de inibir o desenvolvimento do microrganismo testado) encontra-se entre 0,5 a 1% (SIMÕES et al., 2002). Porém, Garcia et al. (2009) ressalta que a concentração pode variar entre 0,5 a 5% em cosméticos, de 5 a 10% em formulações farmacêuticas e 100% em infecções mais resistentes. Na estética nos deparamos com o microrganismo Propionibacterium acnes, que é uma bactéria Gram-positiva não esporulada, que habita nas regiões das glândulas sebáceas humanas, sendo a principal causa da acne. Esta bactéria pode se tornar resistente a antibióticos utilizados em formulações tópicas e orais (ASHKENAZI, 2003). Além de não causar manchas, o óleo essencial de melaleuca é visto como um óleo de grandes propriedades de penetração nos tecidos, podendo ter menor efeito dependendo de alguns fatores, como o tempo de armazenamento, presença de luz, calor, exposição ao ar e a umidade. Sendo assim é preciso que este seja armazenado de preferência no escuro, com a temperatura baixa, sem umidade e com pouca quantidade de ar. (OLIVEIRA et al., 2011) A complexidade química do óleo, associada à capacidade de se misturar na secreção sebácea e penetrar profundamente na pele, propiciou um crescimento do seu uso quando usado como antisséptico tópico na forma de sabonete, sabonete líquido e loção, em substituição aos antibióticos tópicos, pois os estudos demonstraram que quando utilizada em concentração entre 2,5 a 10% é extremamente segura e eficaz (WILLIANS apud SIMÕES et al, 2002, p.8). Um estudo realizado em 124 pacientes, durante três meses, apresentando acne suave e moderada, comparou o uso tópico de um concentrado contendo Peróxido de Benzoíla na proporção de 5% e um gel com óleo de melaleuca também a 5%, casualmente espalhado na superfície afetada pela acne diariamente, demonstrou que ambos propiciaram melhoras significativas no número de lesões inflamadas e não inflamadas. Entretanto, o Peróxido de Benzoíla foi um pouco mais consistente nas lesões não inflamadas, ao passo que, os efeitos colaterais foram menos frequentes nos tratamentos com a melaleuca (AZEVEDO, 2002). Desta forma, o tratamento com óleo de melaleuca a 5% se mostrou bastante eficaz contra as manifestações da acne e com raríssimos casos de reação alérgica (ENSHAIEH, 2007). Segundo Maluf (2011), o emprego do óleo essencial de melaleuca em formulações cosméticas a uma concentração de 5% em forma de gel foi eficaz na redução das lesões da acne. Além da atividade antibacteriana, Hammer, Carson e Riley (2004), fizeram um estudo para verificar a ação antifúngica do óleo de tea tree e notaram que seus componentes aumentaram a permeabilidade das células de levedura e a fluidez da membrana plasmática, além de inibir a acidificação do meio extracelular. E que os componentes deste óleo possuem diversos mecanismos de ação antifúngica. Estudos realizados por Baccoli e coloboradores (2015) apontam que a melaleuca dentre suas propriedades químicas foi muito eficaz no combate a micro-organismos, dentre eles a Propionibacterium acnes. E, além de cessar a irritabilidade da pele e ter uma atividade comedolítica e anti-inflamatória adequada, é uma alternativa tópica muito usada, pois apresenta menos efeitos colaterais. Uma das particularidades dos serviços de estética e beleza que vem chamando a atenção cada vez mais dos pesquisadores, se deve ao contato e a manipulação de microrganismos que podem se comportar como agentes potencialmente infecciosos. Pois, o ambiente e as atividades realizadas são propícios para a transmissão destes patógenos, somados a precariedade de infraestrutura e despreparo técnico de alguns profissionais (GARBACCIO; DE OLIVEIRA, 2012). No âmbito da cabine de estética, esta transmissão, também, pode acontecer através de ressudados originários da extração de acnes ou como por mucosas oculares, nasais, bucais, anexos cutâneos e mãos do profissional com o cliente (SCHMIDLIM, 2006). Sugestões de fórmulas e dosagem: - Candidíase: o óleo deverá ser diluído em água (cerca de uma colher de café para 2,5 ml de água), sendo então utilizado para lavagens e irrigações das zonas afetadas. - Pé-de-atleta e Micoses das unhas: pelo fato de serem lesões externas, o óleo de melaleuca pode ser utilizado no estado puro. Cremes para micoses: 10%. - Géis para acne: 2 a 5%. - Xampus e Condicionadores para caspa e seborréia do couro cabeludo: 0,5 a 3%. 1. Óleo de melaleuca.................................................................................................5% Xampu q.s.p.....................................................................................................100ml Indicado para caspa e seborréia do couro cabeludo. 4. CONCLUSÃO 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARSON, C.F.; HAMMER, K.A.; RILEY, T.V. Melaleuca alternifolia (tea tree) oil: a review of antimicrobial and other medicinal properties. Clinical Microbiology Reviews, v.19, n.1, p.50-62, 2006. FRANCO, W. M. 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Fitoterapia nos Cuidados Capilares: Segurança e Eficácia. 2015. 36 f. Curso de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2015. PRIEST, D.C.; PRIEST, M.D. Antimicrobiano e antiinflamatório naturais para acne. Revista de Cosméticos & Tecnologia, 2002, 14: 55-56. RONCHI, B; ROSSETTI, B; FALDONI, F. O potencial do óleo essencial de melaleuca em tratamentos estéticos faciais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 3, Ed. 1, Vol. 1, pp. 56-73, janeiro de 2018. SAILER, R; BERGER, T; REICHLING, J; HARKENTHAL, M. Pharmaceutical and medicinal aspects of Australian tea tree oil. Phytomedicine, v. 5, n. 6, p. 489-495, 1998. SANTOS, R.L.; GUIMARAES, G.P.; NOBRE, M.S.C.; PORTELA, A.S. Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde. 2009. 6 f. Curso de Farmácia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011 SILVA, P. A. A.; MEJIA, D. P. M. Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Melaleuca alternifolia (tea tree) para uso como coadjuvante em antissépticos. 2011. 13 f. Curso de Estética e Cosmetologia, Faculdade Ávila, Goiânia, 2012. SIMÕES, R.P. Efeito do óleo de Melaleuca alternifolia sobre a infecção estafilocócica. Revista Lecta. Bragança Paulista, n. 2, v. 20, p. 143-152, jul./dez. 2002. Método de obtenção Contaminantes Forma farmaceutica Usos populares Principais efeitos relatados em artigos científicos - conflitar os artigos Vias de administração Dose diária Posologia (dose e intervalo) Contra indicações Grupos de risco Efeitos adversos Interações medicamentosas Embalagem/rotulagem Patentes