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Caderno de Questões – FGV
Mais de 2000 questões gabaritadas!
a) os conciliadores e mediadores não podem ser considerados auxiliares da justiça, já que 
tais funções não têm previsão constitucional;
b) o Ministério Público pode atuar em processos cíveis como fiscal da lei ou parte, mas não 
na defesa da ordem jurídica por falta de previsão legal;
c) a Advocacia Pública patrocina os interesses de entes federativos em juízo e não tem 
prerrogativa de intimação pessoal, em razão do princípio da isonomia;
d) a Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações 
processuais;
e) o juiz pode nomear intérprete ou tradutor toda vez que tiver algum tipo de dificuldade 
para compreender questões técnicas trazidas por testemunha.
1856. 1856. (FGV/2023/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA/TJ-BA/JUIZ LEIGO) Fulgêncio e Margarida 
ajuizaram demanda no Juizado Especial Cível. Pleiteavam obter a transferência da linha 
telefônica do primeiro autor e a condenação por danos morais, para cada qual no valor de 
25 salários mínimos. A sentença acolheu integralmente os pedidos.
Ocorre que, na execução do julgado, os valores alçaram 100 salários mínimos, observados os 
juros, a correção monetária e as astreintes, àquela altura no valor de 41 salários mínimos, 
depois de dois anos de descumprimento da obrigação de fazer imposta em favor de Fulgêncio.
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) como o valor da causa, desde o início, alçava 50 salários mínimos, o Juizado Especial 
Cível não era competente para seu processamento e julgamento, sobretudo porque, em 
hipóteses como a dos autos, de litisconsórcio facultativo, a alçada deve ser aferida pelo 
total e não individualmente;
b) a princípio, o Juizado Especial Cível era competente para processar e julgar a causa, ainda 
que se trate de litisconsórcio facultativo, porque, também nesse caso, a alçada deve ser 
computada individualmente; no entanto, para a execução dos valores devidos, como foi 
ultrapassado o teto de 40 salários mínimos, a incompetência absoluta deve ser reconhecida;
c) a princípio, o Juizado Especial Cível era competente para processar e julgar a causa, ainda 
que se trate de litisconsórcio facultativo, porque, também nesse caso, a alçada deve ser 
computada individualmente; no entanto, para a execução dos valores devidos, os autores 
terão que renunciar ao que sobejar a 40 salários mínimos, contados individualmente;
d) a princípio, o Juizado Especial Cível era competente para processar e julgar a causa, ainda 
que se trate de litisconsórcio facultativo, porque, também nesse caso, a alçada deve ser 
computada individualmente; em relação ao cumprimento de sentença, os juros e a correção 
monetária não influem na aferição da competência, mas, para a execução da multa, os 
autores terão que renunciar ao que sobejar a 40 salários mínimos;