Prezada doutora, saudaçoes.
segue :
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
Na quarta hipótese causadora da suspensão, devemos nos atentar a todas as três explicações seguintes.
1º - Deverá ser condenado por uma segunda prática de motivos que levam à suspensão;
2º- Não é necessário cometer a mesma falta causadora de suspensão;
3º - Entende-se que a prática do ato suspensivo não precisa ocorrer contra o mesmo filho.
Segundo Maria Helena Diniz, "A destituição do poder familiar é uma sanção mais grave do que a suspensão, operando-se por sentença judicial (Lei n. 8.069/90, art. 148, parágrafo único, b), se o juiz (RF, 155:224) se convencer de que houve uma das causas que a justificam, abrangendo, por ser medida imperativa, toda a prole e não somente um filho ou alguns filhos."
Conforme entendimento, pode haver ainda uma Ação de Levantamento de Destituição do Poder familiar, É UMA EXCEÇÃO. Ação esta na qual quem perdeu o poder familiar, após provar que a falta grave que motivou a sua perda como detentor do poder familiar não mais irá acontecer.
Exemplo a ser dado é o caso de um pai alcoólatra que perde o poder familiar (poder extinto, e não suspenso), por bater no filho. Com essa perda, o pai vem a sofrer demasiadamente, passando a se tratar em clínica especializada e para definitivamente de consumir bebida alcoólica. Com isso, é justo o pai requerer a volta do poder perdido.
Vale ressaltar, toda perda é definitiva, esta é uma exceção.
Extinção do poder familiar
A extinção do poder familiar põe fim a este. A principal característica da extinção é esta ocorrer de forma natural, ou seja, sem a intervenção do poder judiciário. Por ser modo extintivo, não é admitido retomar referido poder.
As causas motivadoras da extinção do poder familiar, conforme disposto no artigo 1.635 do Código Civil Brasileiro de 2002, são:
I - Morte dos pais;
II - Morte do filho;
III - Emancipação;
IV - Maioridade;
V - Adoção;
VI - Decisão judicial extraída da sentença da ação de destituição do poder familiar.
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