e a mudança do “princípio do livre convencimento motivado” (CPC73, art. 131) para o “princípio do convencimento motivado” (NCPC, art. 368) [1] e quais as consequências dessa alteração (se é que há alguma).
att
J.Junio
Teoria Dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica significa que o juiz vai analisar determinado caso, e ver quem (autor ou réu) deve realizar a prova. Isso dependerá de condições técnicas, financeiras, e está previsto no § 1º e 2º do art. 373, neste caso importa quem mais possibilidade de provar/produzir a prova. A teoria estática do ônus da prova ainda é prevista no caput do art. 373 (autor prova fato constitutivo do seu direito e réu prova inexistência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor), já a teoria dinâmica está no §1º do art. 373, "poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso". Todavia, vale lembrar que o juiz deve decidir adotar a teoria dinâmica no saneamento, o NCPC veda a decisão supresa (art. 10).
Ônus dinâmico da prova corresponde à inversão do ônus da prova. Via de regra, a parte que alega ser possuidora do direito, deve comprovar sua existência. Ocorre que, em algumas relações jurídicas, principalmente nas relações de consumo, a parte Autora é bem mais vulnerável e a parte Ré a detentora dos documentos que comprovam a verossimilhança das alegações autorais. Nesses casos, o juiz, ao receber a petição inicial, deverá inverter o ônus de provar para o réu.
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Direito Processual Civil I
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